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Curso de Raciocínio Lógico
                                                                                                Teoria e Questões
                                                                                   Prof. Júlison Oliveira – Aula 00




                 Fala pe ssoal! T udo tr anquilo?


                 É um ime nso prazer e star para ministrar e ste cur so pra
                 vo cê s.


                 Ante s de mais nada, de ixe m que e u me apre se nte !


                 Me u no me é Júliso n O live ira, te nho 28 ano s, so u fo rmado
                 em     administração ,          te nho     pó s      gr aduação        em        ge stão
                 pública .      Também         cur se i     Física      por     do is       ano s      na
                 Univer sidade        Feder al     do     Mar anhão ,       mas       por        mo tivos
                 pro fissio nais     e    pe ssoais ,     re so lvi   não     concluir       o    cur so .
                 Atualme nte so u se r vidor público fe der al, o cupando o cargo
                 de Té cnico Judiciár io da Justiça Ele ito ral.


                 Entre i par a o apaixonante mundo do s co ncursos ao s 20
                 anos, e m 2005 , quando re so lvi estudar p ara o car go de
                 Té cnico J udic iár io do TR E -MA. Durante e ssa pre par ação ,
                 sur giu també m o co ncurso do TRT -MA, e re so lvi “fazer por
                 fazer” o co ncurso para o car go de Auxiliar J udiciár io , que
                 na é po ca até tinha um salár io inter essante co mpar ado aos
                 cargos de de zenas de o utros co ncursos. For am 3 1.052
                 inscr ito s e , para minha sur presa, acabe i ficando e m 1º
                 lugar no cer tame (fo i uma mo tivação tre me nda!) . Lo go
                 de po is , co nse gui se r apr o vado par a o car go que pre tendia,
                 o bte ndo a 18º co lo cação e ntre 36 .03 0 inscr itos par a o
                 cargo de Té cnico Judiciár io do TR E -MA. O btive támbem a
                 7ª co lo cação para o car go de Ana lista do MPU, em 2010 –
                 Áre a de O r çame nto . De sde e ntão ve nho pre stando diver sos
                 co ncursos       (pr incipalme nte         na     áre a    fiscal)     e    o bte ndo
                 algumas       o utr as    apro vaçõe s       també m.        Em    suma:          tenho
                 co ncurso na ve ia!




     Profº Júlison Oliveira                                                           Página 1 de 51
As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse
pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
Curso de Raciocínio Lógico
                                                                                                  Teoria e Questões
                                                                                     Prof. Júlison Oliveira – Aula 00




                 O cur so se rá um c ur so regular d e t eor ia e exer cíc io s e
                 abor dar á todos o s assuntos                    da   mat ér ia    de     Ra cioc ínio
                 L óg ico , co m foco nas últ im as que stõ es e e ditais das
                 pr incipais bancas de co ncur so s do país , pr incipalmente
                 ESAF, C ESPE, FCC e FG V.


                 Q ue ro faze r uma o bser vação so bre a ESAF , que chama 04
                 (quatro ) matér ias de r aciocínio ló gico : Ra c ioc ínio ló gico ,
                 M at em át ica , Ma t emát ica Financ eir a e Est at íst ic a . Com
                 cer tez a esse é o mo tivo da matér ia ser o t err or de muitos
                 co ncurse iro s, que acabam “mistur ando” o níve l da nossa
                 matér ia co m as de mais.


                 Amigo , não tenha dúvida que o                             R acio cínio Lógico é a
                 matér ia mais fácil de estudar de ntre as quatro e po ssui um
                 ót imo custo xbene fício . Se vo cê e stá se pre parando para
                 o s co nc ursos da Re ce ita Fe der al, MT E (Auditor Fiscal do
                 Tr abalho ), C VM , CG U           e   o utro s or ganiz ado s pe la               ESAF,
                 e ncare a matér ia “ rac io c ínio ló gico ” da ESAF de mo do
                 re alista , co m o s pé s no chão .


                 São     quat ro        matér ias       to talme nte           distintas      que       são
                 co br adas como se fosse m o m esm o a ssunto , uma co isa
                 se m ló gica . Me u co nse lho é que co mece por Rac io c ínio
                 L óg ico ,    de po is     vá   pra    as    o utr as       maté r ia   (ex.   D ire ito
                 C o nstitucio nal) ,        de po is   e stude         Mat emát ic a         (alge bra,
                 arr anjo s,      per mutaçõ es,             co mbinações,           tr igono me tr ia,
                 matr ize s...), de po is vá pra o utr a matér ia no vame nte (e x.
                 Dire ito     Administr ativo ) ,       depo is        vá    para   a    M atem át ica
                 F inanc eira , de po is vá pra o utra (e x. Por tuguês) e , por
                 último ,     e stude       Estat í st ica    -    co lo quei       na       ordem      de
                 a cor do      com      a     fa c ilidade,       im por tâ nc ia        e    c ust o    x
                 b enefíc io . As outr as bancas co stuma m “respe itar ” mais o
                 co nte údo de Racio cínio Ló gico .




     Profº Júlison Oliveira                                                              Página 2 de 51
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Curso de Raciocínio Lógico
                                                                                                  Teoria e Questões
                                                                                     Prof. Júlison Oliveira – Aula 00

                 O     PDF      co ncur so s         lançar á        em      bre ve      cur sos      de
                 M at em át ica , Ma t emát ica Financ eir a e Est at íst ic a . Não
                 dá pr a apre nder de ver dade a matér ia Ra c ioc ínio Ló gico
                 e m 2 aulas, co mo muito s cur so s por aí faze m. Nã o dá pra
                 e xplicar um co ne ctivo ló gico e m uma fo lha (já vi cursos
                 e xplicar o s 5 co ne ctivo s ló gicos e m 4 fo lhas!) e de po is
                 quere r que o aluno saia faz endo cálculo s de que stõe s de
                 ló gica da ar gume nt ação , po r exemplo . Faç a um c urso de
                 c ad a vez ! Essa é a dica que do u par a que vo cê não e ntre
                 no time do s que “ o de iam o r acio cínio ló gico ”.


                 Por útimo , quero co mpar tilhar duas fr ase s que acr e dito
                 muito : “Difíc il é t udo aquilo que a inda n ão estudamos
                 d e v erdade” e “ Não exist e m at ér ia difíc il, exist e é
                 p ro fessor       complic ado ” .          Isso     se      aplica      a   qualquer
                 matér ia . C aso não te nho gostado d a maté r ia A o u B,
                 simplesme nte pro cure um outro pro fe ssor /livro /video aula
                 que e xplique “a co isa” de o utr a mane r ia, po is não te nho
                 dúvida que você se mpre e ncontr ar á um que irá facilitar
                 me lhor o s se us estudos . Eu se mpre e nco ntr o !


                 N osso     curso       ter á   um   difer enc ial          impor tantíssimo         em
                 re lação a qualquer outro do mer cado . A no ssa matér ia é
                 tr adicio nalme nte uma matér ia de quadro , viz ualiz ação e
                 e xplicação       e,     por    e sse     mo tivo ,      muitos        aluno s      têm
                 dificuldade       de     apre nder        racio cínio       ló gico    com     cur sos
                 e scr ito s.   Pe nsando       nisso ,    de cidimo s       gr avar     video aulas
                 para e xplicar par te s cruciais da matér i a. O s video s se rão
                 po stados      no      Y o utube    e     os    links      ser ão     co locados     no
                 de cor rer da s aula s, e xatame nte na par te re lacio nada                           a
                 e xplicação .       Segue      um       e xe mplo     de     víde o     que    já    fo i
                 co lo cado nessa A ula 00:


                           Veja aqui um vídeo explicativo da DISJUNÇÃO
                           http://www.youtube.com/watch?v=-46rwAc52d4


                 C aso    pre fir a, vo cê      també m         poder á baixar as aulas               do
                 Yo utube (e xistem dive rsos pr ogr amas que fazem isso ) e


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                                                                                              Teoria e Questões
                                                                                 Prof. Júlison Oliveira – Aula 00

                 gr avar em cd , dvd o u até me smo e m dispo sitivos mó veis
                 (ce lular , mp4 , table t ) para que vo cê po ssa assistir e m
                 qualque r lugar . As re so luçõe s de algumas questõe s mais
                 impor tante s (que stõe s chave s) também ser ão fe ita s e m
                 video , co m o obje tivo              de facilitar a       me mor iz ação e a
                 me lhor for ma de r e so lver que stõe s mais co mple xas, po is a
                 re so lução e scr ita e m te xto po der á dificultar um po uco o
                 e nte ndime nto ger al da so lução .


                 N ão te nha dúvida que e sse ser á o m ais co mpleto curso
                 de Ra c ioc ínio Ló gico (pr o pr iame nte dito ) que e xiste no
                 mer cado . Use e a buse do fór um de dúvidas. Me u e -mail
                 para    quem      quiser     tir ar    alguma      dúvida,      mandar       algum
                 re cado , cr ítica ou suge stão é o pro f.juliso n@gma il.co m .




     Profº Júlison Oliveira                                                         Página 4 de 51
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                                  Proposição lógica, conectivos lógicos,
                                  proposições compostas, negações de
                 Aula 00                                                             05/12/2012
                                  proposições, tabela-verdade e lógica
                                          proposicional. (parte 1).

                                  Proposição lógica, conectivos lógicos,
                                  proposições compostas, negações de
                 Aula 01                                                             17/12/2012
                                  proposições, tabela-verdade e lógica
                                          proposicional. (parte 2).

                                 Tautologia, contradição e contingência;
                 Aula 02      Equivalências lógicas. Contrária, Recíproca            29/12/2012
                                              e Contrapositiva.

                                       Estruturas lógicas e lógica da
                 Aula 03                                                             11/01/2013
                                                argumentação

                                  Verdades e Mentiras e Problemas de
                 Aula 04                                                             23/01/2013
                                                 Associação.

                 Aula 05       Diagramas Lógicos e Teoria dos Conjuntos              05/02/2013

                               Revisão geral e simulado com 25 questões
                 Aula 06                                                             15/02/2013
                                                    inéditas.

                                 Encerramento do fórum de dúvidas                    04/03/2013




     Profº Júlison Oliveira                                                         Página 5 de 51
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Curso de Raciocínio Lógico
                                                                                              Teoria e Questões
                                                                                 Prof. Júlison Oliveira – Aula 00




              1. Co nc eit o de Pro po siçã o Lógic a e pr inc ípio s do
              r ac ioc ínio lógico ..................................................... 7
              1.1 Pr inc ípio s do Ra cio c ínio L ógico ........................... 9
              2. Pro po siçõ es c ompo sta s ...................................... 17
              3. Co nectivo “ e” – Conjunç ão ................................. 19
              3.2 Esquem a de r evisão do “ E” : .............................. 30
              4. Co nectivo “ou” – Disjunção I nc lusiva. ................. 31
              4.1 N egaç ão de uma Disjunç ão ............................... 33
              4.2 Esquem a de r evisão do “ou” : ............................ 36
              5. Co nectivo “ se... então ...” – Co ndiciona l ............... 37
              Vid eo s da a ula ...................................................... 45
              Resumo da a ula : ................................................... 46
              Quest õ es t rat ada s em a ula ..................................... 47
              GA BA RI TO DAS QUESTÕES ...................................... 51




     Profº Júlison Oliveira                                                         Página 6 de 51
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                                                                                 Prof. Júlison Oliveira – Aula 00




                        O    conce ito     de    pro po siç ão       ló gica     (o u    sent ença
                        ló gica ) é be m simple s e a pós ler e r e ler o s co nceito s
                        de dive rsos auto res , co nsegui fo rmular um co nce ito
                        que julgo ser o mais com pleto e , ao me smo tempo , o
                        mais sim ples possíve l, ve jamos:


                        É toda oração declarativa com um sujeito definido que
                            pode ser classificada como verdadeira ou falsa.


                 Exe mplos de propo siçõe s ló gicas :


                                      A na é a lt a
                                      M ar ia c orr e u a m ara to na de São Pa ulo
                                      2 x 3 = 11 (do is vez es t r ês é igual a 11)
                                      Pedro via jou


                 Vo cê o bser vo u que to do s o s exemplo s possue m:



                                     SUJEITO
                                    DEFINIDO
                                                             +            PREDICADO
                                                                         DECLARATIVO


                 Esse s     do is    e leme nto s   são      e sse nciais    numa       pro p osição
                 ló gica e só co m e le s é que vo cê te rá co ndição de valorar
                 uma      sentença       co mo      se ndo     VERDADEI RA           ou     FAL SA.
                 O bser ve que e xiste m sentenças que o pr edicado se re sume
                 ape nas em um ver bo , co mo no quar to e xe mplo: “ Pedro
                 via jo u”     -     Viajo u    é   um    ve r bo   (intr ansitivo )      que    não
                 pre cisa de co mple me nto , po is tem se ntido co mple to .


                 Um ver bo intr ansitivo por si só é um pre dicado de se ntido
                 de clarativo co mple to que se enqua dr a per fe itame nte na



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                 e str utur a de uma pro po sição lógica . Não faça confusão e
                 fique espe r to com esse s caso s espe ciais.


                 O bser vando         melhor     os    exe mplo s      mo str ado s ,     po de mos
                 o bser var também que todo s e les po ssuem verbo (pra ser
                 o ração te m que ter ver bo , não é mesmo? ), até me smo a
                 e xpre ssão matemática po ssui um ver bo impl ícito . Muita
                 ate nção       a    e sse   de talhe ,    po is   o   ver bo      não     pr ec isa
                 a pa r ec er expr essa m ent e para que po ssamos car acter izar
                 uma      pr o po sição      co mo    se ndo   uma     sent e nça       ló gica .   A
                 par tir de agor a, po r mo tivo s didáticos, vo u usar so me nte
                 as le tras V e F par a r epre sentar verdadeiro e falso,
                 co mbinado ? Ve jam mais exemplos de pr o po sições ló gicas :


                         a)     25 > 30
                                 25 é m aio r que 30? Só se fo r lá na lua!
                         Po de mo s valo rar e ssa sentença co mo V o u F? Sim!                     É
                         um a pro po sição lógica de va lor F .


                         b)     9 + 3 ≤ 17
                                 12 é m enor ou igual a 17 . Sim, é me no r ! É
                         um a pro po sição lógica de va lor V.



                 Ao     final   do    curso ,   de po is   que     vo cê   re so lver     inúmer as
                 que stõe s, e ssas car acter ísticas ficar ão be m e vide nte s. O
                 mais impor tante ago ra é saber mo s quais e xpre ssõe s NÃO
                 sã o     co nsiderada s          propo sições          ló gica s ,      po is   são
                 que stõe s recorre nte s em pro vas de co ncur so s, so bre tudo
                 C ESPE e FCC . Mas antes, vo u apre se ntar -lhe s o s pr incípios
                 do pe nsame nto ló gico :




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                       PRINCÍPIO DA IDENTIDADE


                          Se uma proposição lógica é verdadeira, então ela é
                    absolutamente verdadeira. Se uma proposição é falsa, então ela
                                    será absolutamente falsa.



                 No     racio cínio    ló gico    não    há    e spaço     par a    relatividade .
                 Se mpre       e staremo s       lidando       co m      dados      co ncre to s     e
                 abso lutos,       indepe nde nte        da    ló gica     humana.          N ão   se
                 e squeça       de    que      r acio cínio     ló gico     é    um     r amo      da
                 mate mática: 1 + 1 se mpre ser á 2 , se mpre ! É difer ente do
                 Dire ito , que existe m diver sas co rre nte s, in te rpre taçõe s ,
                 jur ispr udê ncias e teor ias sobre um mesmo te ma .


                 Se e m uma questão falar que é ver dade que to do ho me m é
                 pássaro , não discuta! T o do animal que for ho mem se mpre
                 ser á um pássaro. De ixa pra filo so far e m casa, de po is da
                 pro va, combinado?


                       PRINCÍPIO DO TERCEIRO EXCLUÍDO

                      Toda proposição lógica poderá ter apenas dois valores lógicos:
                                         VERDADEIRO e FALSO



                 Mais     uma     r egra:    N ão    trabalhare mo s        co m    o    “mais     ou
                 me no s”,     co m o     “po de     ser ” ou com o             “talvez”.    Já viu
                 alguém passar “mais o u menos” e m um concur so público ?
                 Já viu uma mulher “mais ou me no s” grávida? Po is é . Aqui
                 é assim, o u é ou não é . O u algo é ver dade iro o u algo é
                 falso e po nto final .




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                     PRINCÍPIO DA NÃO CONTRADIÇÃO


                     Toda proposição lógica poderá ter apenas um dos dois valores
                                 lógicos: ou VERDADEIRO ou FALSO



                 Ser ia iló gico estudar mos algo que se diz ló gico e que
                 tive sse a po ssibilidade ser verdadeiro e fa lso ao me smo
                 te mpo , não é mesmo? Se fo s se assim... vo cê e star ia le ndo
                 um cur so de filo so fia , não te nha dúvida disso . Aqui é
                 que ne m que stão o bje tiva de concurso : o u você ace r ta ou
                 vo cê e rr a, não e xiste uma ter ce ir a o pção . A pr opósito ...
                 vo cê sabe a difere nça e ntr e :


                                             “ o u ver dade ir o ou Falso ”
                                                            E
                                               “ ve r dade iro o u falso”


                 Se vo cê sabe a re spo sta , be leza! Se não sabe , aguar de o
                 tó pico o nde e studare mo s o s cone ctivos que for mam as
                 pro posiçõe s co mpo stas do s tipo s “Disjunção EXclusiva” e
                 “ Disjunção IN clusiva”. N ão fo i à to a que utilize i do is “ou”
                 no “ o u V o u F” que de fine o pr incí pio da não co ntradição .


                 Agor a    ve re mos     o    que    não     pode     ser    co nsiderado       uma
                 p ro po siçã o     lógic a ,     po is    não    ate nde     ao    conce ito      de
                 pro posição e /o u ao s pr incípio s do r aciocínio lógico :


                         FRASES IMPERATIVAS
                         FRASES
                        INTERROGATIVAS
                         FRASES EXCLAMATIVAS
                         FRASES ABERTAS
                         FRASES OPTATIVAS
                         FRASES
                        CONTRADITÓRIAS


                 Exe mplos:



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                                 Eu ma ndei voc ê est udar .
                             É    uma     frase         imper ativa.     Só     po de mos    valo rar
                        de claraçõe s.


                                 Que dia lindo !
                            É     uma     fr ase    e xclamativa.         Só    pode mo s    valo rar
                        de claraçõe s.


                                 Que ho ra s são?
                         É uma interr ogação /per gunta . Só po de mos valo rar
                        de claraçõe s.


                                 Ele é o r ei.
                         Ele que m? Suje ito inde finido, por tanto se nte nça
                        aber ta. O co nceito de pro po sição fala que o suje ito
                        de ve ser de finido . Não são pr opo siçõe s também as
                        e xpre ssõe s numér icas que utiliz am incó gnit a s , co mo
                        por e xe mplo : X + 7 = 12 , não po de mos valo rar sem
                        sabe r o valor de x .


                                 Que Deus ilum ine vo c ê.
                         É o ptativa, po is e xpre ssa um de se jo . N ão podemos
                        valor ar dese jos.


                                 Eu só falo m entira .
                         Essa é uma fr ase co ntr adi tó r ia (é difere nte de
                        c ontra dição , que é uma pr o po sição ló gica que tem
                        se mpre        o    valo r        falso ),       també m     chamada         de
                        paradoxo , não po de mos valor ar co mo ve r dade ira, po is
                        se       ve rdade ir a      fosse ,      a   pró pr ia     pe sso a    e star ia
                        co ntr ar iando ,        po is    e la   e stá    falando     que     só   fala
                        me ntir a . Se fo sse falso , e ntão e la e star ia falando
                        ver dade , se ndo que e la pró pr ia fala que me nte ... Isso
                        até e mbar alha a cabeça, não re flita muito !!!  Saiba
                        que e sse tipo de e nunciado não é uma pro posição
                        lo gica e pro nto .




     Profº Júlison Oliveira                                                          Página 11 de 51
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Curso de Raciocínio Lógico
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                                                                                                Prof. Júlison Oliveira – Aula 00

                 Vo u re pe tir o co nce ito de propo siç ão , e é de pro pó sito
                 me smo , po is a re pe tição ger a o apre ndiz ado :


                        É toda oração declarativa com um sujeito definido que
                            pode ser classificada como verdadeira ou falsa.



                 Já te mos ar mas suficie nte s pr a de to nar mo s/aniquilar mos
                 algumas que stões que tr atam desses co nce ito s básico s de
                 pro posição , quer apostar?



                 Vamos ver como esse assunto é cobrado em provas!

                 Q.01 - (BB 1 /2007 /Cespe ) N a ló gica se nte ncial, de no mina -
                 se     pr o posição          uma         frase        que    po de      ser    julgada       co mo
                 ver dade ir a (V) ou falsa (F), mas não co mo ambas. Assim,
                 fr ase s co mo “C omo e stá o te mpo ho je? ” e “Esta fr ase é
                 falsa” não são pr oposiçõ es por que a pr ime ir a é p er gunta e
                 a se gunda não po de ser ne m V ne m F. As pro posiçõe s são
                 re presentadas               simbo licame nte               po r   le tr as    maiúsculas       do
                 alfabe to —           A,      B,     C,       e tc.    Uma         pro posição        da    for ma
                 “A     ou   B”    é      F      se   A    e     B     forem        F,   caso co ntr ár io é V;
                 e uma pro po sição da for ma “Se A e ntão B ” é F se A for V e
                 B for F, caso co ntr ár io é V.


                 C o nside rando            as      info rmaçõe s            co ntidas     no       te xto   acima,
                 julgue o ite m subse que nte .


                 01 .    Na       lista       de      fr ase s         aprese ntadas            a     seguir ,   há
                 e xatame nte trê s pro posiçõe s.
                              “A fr ase de ntro de s tas aspas é uma me ntir a.”
                              A e xpre ssão X + Y é po sitiva.
                              O valor de √4 + 3 = 7 .
                              Pe lé marco u dez go ls par a a se le ção brasile ira.
                              O que é isto?




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                 Re so lução :        O bser ve      que    o    e nunciado        de ssa     que stão     é
                 pr aticame nte            uma       aula.        Nada          difere nte         do   que
                 co me ntamos. A par te que fala do s co ne ctivos “e”, “o u” e
                 “ se e ntão ” ve remo s mais a fre nte . Fo i co lo cado só pr a dar
                 me do me smo r ss. O que a que stão quer ia me smo er a
                 te star se sabemo s ide ntificar                      o que é e o que não é
                 pro posição ló gica.
                 A 1ª é uma frase co ntraditór ia, um par ado xo .


                 A 2ª é uma se nte nça aber ta, po is não sabe mo s os valo res
                 de x e y.


                 A 3ª é uma pr opo sição ló gica, po is 5 não é igual a 7. É
                 uma pr oposição ló gica de valor F.


                 A 4ª també m é uma pro po sição ló gica, po is po de re mos
                 valor ar já que te mo s to dos o s e lementos possíve is que
                 per mite m a sua valor ação , po demo s até não saber se é V
                 ou    F,       mas      sabe mo s    que       e la    po de    se r   valorada.       Não
                 e squeça: SUJEITO DEFINIDO + PR EDIC ADO DECLAR AT IVO .


                 A    5ª    é    uma      frase    inter ro gativa,          po r tanto ,   não     é   uma
                 pro posição ló gica.
                         G abar ito : FAL SO , po is te mo s ape nas 2 pr o posições
                 ló gicas.


                 Q.02       -    (IC MS -SP/2006 /FCC )                Das   cinco      fr ase s    abai xo,
                 quatro         de las    têm     uma mesma              car acter ística     ló gica em
                 co mum, e nquanto uma de las não te m e ssa car acter ística.
                 I. Q ue be lo dia!
                 II. Um exce le nte livro de r aciocínio ló gico .
                 III. O jo go ter mino u e mpatado?
                 IV. Existe vida em o utro s plane tas do univer so .
                 V. Escre va uma poe sia.


                 A frase que não po ssui e ssa caracter ística co mum é a
                 a) I.
                 b) II.


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                 c) III.
                 d) IV.
                 e ) V.


                 Re so lução : Essa que stão co me te um pe queno de slize em
                 se u e nunciado ao falar que 4 das frase s po ssuem o me smo
                 valor      ló gico .     Na       ver dade ,      as    4   que stõe s     po ssue m       a
                 caracter ística de nã o sere m propo siçõe s ló gicas (se nem
                 ló gicas são , co mo po de m po ssuir car acter ísticas ló gicas? ) .
                 Vamos Analisar cada uma de las :
                 A (I) é uma fr ase e xclamativa, vo cê já sabe ...


                 A (II) é apenas uma fr ase se m pre dicado, po r tanto sem
                 ver bo .       N ão    e xiste      de clar ação .      Um     e xce lente       livr o   de
                 r acio cínio ló gico o que? N ão po de ser uma pr oposição
                 L ógica.


                 A (III) é uma fr ase interro gativa, você já sabe .. .


                 A (IV) é uma pro po sição , po is é uma declar ação. O bserve
                 que o ve r bo fo i co lo cado antes do suje ito . Cuidado co m
                 e sse ar tifício . Or de m dire ta: “Vida e m o utr os plane tas do
                 univer so e xiste ”


                 A (V) é uma or de m, uma frase imper ativa. Se é imper ativa
                 e ntão não é declar ativa e se não é declar ativa, não po de
                 ser uma pro posição ló gica .
                 G abar ito : L etr a D.



                 Q.03       -     (PM -B A/200 9 /FCC )             De fine -se     se nte nça        como
                 qualque r or ação que te m suje ito (o                       te r mo   a re spe ito       do
                 qual     se     de clara      alguma       co isa)      e   pre dicado      (o    que     se
                 de clara        so bre        o     suje ito ).        N a re lação que se gue há
                 e xpre ssõe s e se nte nças:
                 1 . To mar a que cho va!
                 2 . Q ue hor as são?
                 3 . Trê s veze s do is são cinco .


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                 4 . Q uare nta e dois dete ntos.
                 5 . Po liciais são co nfiáve is.
                 6 . Exer cícios físico s são saudáve is.
                 De acor do com a de finição dada, é corre to afir mar que ,
                 do s ite ns da re lação acima, são sentenças APENAS o s de
                 número s
                 (A) 1 , 3 e 5.
                 (B ) 2 , 3 e 5 .
                 (C ) 3 , 5 e 6 .
                 (D) 4 e 6 .
                 (E) 5 e 6.


                 Re so lução : Mais uma que stão clássica.
                 A (1 ) é exclamativa.
                 A (2 ) é interro gativa.
                 A (3 ) é uma propo sição lógica F.
                 A (4 ) não te m pre dicado de clar ativo .
                 A (5 ) se e nquadr a no co nce ito de pro po sição : SUJEITO
                 DEFINIDO + PR EDIC ADO DECL ARAT I VO .
                 A   6   també m é        uma     pro po sição :     SUJEITO        DEFIN IDO +
                 PR EDIC ADO DECL AR AT IVO .
                 G abar ito : L etr a C.


                 Q.04 -       (T C E -PB/200 6 /FC C )      Sabe -se     que     se ntenças      são
                 o raçõe s co m suje ito (o te rmo a re spe ito do qual se declara
                 algo ) e pre dicado (o que se de clar a so bre o suje ito ). Na
                 re lação se guinte há e xpre ssõe s e se nte nças:
                 1 . Trê s mais no ve é igual a doze .
                 2 . Pe lé é br asile ir o .
                 3 . O jo gador de fute bo l.
                 4 . A idade de Mar ia.
                 5 . A me tade de um númer o .
                 6 . O tr iplo de 15 é maio r do que 10 .
                 É corre to afir mar que , na re lação dada, são se nte nças
                 ape nas o s itens de número s.


                 a) 1 ,2 e 6 .
                 b) 2 ,3 e 4 .


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                 c) 3 ,4 e 5.
                 d) 1 ,2 ,5 e 6 .
                 e ) 2 ,3 ,4 e 5 .


                 Re so lução : Mais uma questãoz inha estilo FC C (Fundação
                 C o piar e Co lar rss).
                 A (1 ) é uma propo sição , po is temo s um suje ito (trê s mais
                 no ve ) e um predicado de clar ativo (é igual a doz e ), de
                 valor ver dade iro , inclusive .
                 A (2 ) també m é pro posição ló gica .
                 A (3 ) não é – falta um pre dicado de clarativo .
                 A (4 ) també m não é – A idade de Mar ia o que? .
                 A (5 ) també m não é – a me tade de um numer o o que? .
                 A (6 ) é sim uma pro po sição e ver dade ir a, po is te mo s um
                 suje ito     de finido       (o    tr ipl o   de   15 )    e     um      pre dicado
                 de clarativo (é maior que 10 ).
                 G abar ito : L etr a A .



                        Pe ssoal, não vamo s explor ar muito e ssas que stõe s
                 que tra tam de sse s co nce ito s inicia is, po is não acho muito
                 pro dutivo , po is é a par te mais simples do cur so , acre dito
                 que ningué m te nha ficado co m dúvidas, mas caso pe rsista
                 alguma,        basta    me      p ro cur ar   no   fór um      de    dúvida s     do
                 cur so . Na úl tima aula do cur so (simulado ), co lo care mo s
                 pr a você s mais que stõe s sobre esse s co nce ito s iniciais .


                        Vamos        ago ra      de finitivame nte     e ntr ar      na   a lma    do
                 r acio cínio        ló gico :     O      e studo     das         PROPOSI ÇÕES
                 COM POSTA S ,            DOS       CON ECTIVOS            LÓGI C OS         e    DA
                 TA BELA - VERDADE .




     Profº Júlison Oliveira                                                        Página 16 de 51
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Curso de Raciocínio Lógico
                                                                                              Teoria e Questões
                                                                                 Prof. Júlison Oliveira – Aula 00




                 As pro po siçõe s ló gicas po de m ser sim ples o u com po st a s.
                 As simple s são as que for am mo str adas até agor a (Ana é
                 alta). As co mpostas são as fo rmadas pe l a uniã o de uma
                 o u m a is pro po siçõe s simple s. O pro ce sso de formação é o
                 se guinte :



                     PROPOSIÇÃO                                PROPOSIÇÃO
                       SIMPLES             CONECTIVO             SIMPLES              PROPOSIÇÃO
                                             LÓGICO                                    COMPOSTA
                          A                                          B



                 E quais são o s co ne ctivo s ló gicos? São 5 , ve ja :


                                            PROPOSI ÇÃO
                   CON ECTI VO                                       SÍM BOLO           ESTRUTURA
                                             QUE FORM A
                              E              C ON JUN Ç ÃO                 ^                 A ^ B
                                             DISJUN Ç ÃO
                          OU                                               V                  A v B
                                              INC L USIVA
                  SE... ENTÃO..             C ON DIC ION AL                                 A  B
                                             DISJUN Ç ÃO
                    OU... OU...                                            V                  A v B
                                              EXC LUSIVA
                 SE E SOMENTE
                                           B IC ON DICION AL                               A  B
                                                                                                
                          SE


                 Ve ja um e xe mplo co m cada co ne ctivo :


                                       Ana é alta E B ianca é baixa.
                                       Ana é alta OU B ianca é baixa.
                                       SE Ana é alta ENTÃO B ianca é baixa.
                                       OU Ana é alta OU B ianca é baixa.
                                       Ana é alta SE E SOMENTE SE B ianca é baixa


                 Essa     é       a   essênc ia   da    fo rmação        de    uma     pr oposição
                 co mpo sta: dua s o u ma is pro po s çõ es sim ples unidas
                 por um CON ECTI VO L ÓGI CO. Os co ne ct ivo s ló gico s ser ão

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                                                                                  Prof. Júlison Oliveira – Aula 00

                 o s re spo nsáve is         por     to do    o   r acio cí nio    e nvo lvido     no
                 cálculo      de    se nte nça s     lógicas.      C álculo ?     Isso     me smo ,
                 cálculo ! Mais fique tranquilo . Le mbr a dessas re gras da
                 mate mática: + co m + dá + ; - com – dá -; + co m – dá -. É
                 m a is o u m enos a m esma c oisa.


                 N essa aula demo nst r ativa, vere mos os co ne ctivo s                         “ E” ,
                 “ OU” e o “ SE EN TÃ O” . N ão te nho dúvida que esse s 3 são
                 os   mais     impor tantes e         mais explor ado s e m            pr ovas de
                 co ncursos ,      se ja    qual      banca       for .   Vamos        e ntão     ver
                 de talhadame nte ( m a s é deta lhadam ent e m esmo !) cada
                 um co m to das as car acter ísticas mais re levante s.




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                                                                                 Prof. Júlison Oliveira – Aula 00




                 O    co ne ctivo     “E”     é   o     responsá ve l      por     formação        da
                 pro posição         compo sta        chamada        de    co njunc io na l        ou
                 simplesme nte conjunção . A r egr a m atr iz da conunção é
                 a se guinte :



                     Uma conjunção só será verdadeira SE TODAS as proposições
                                  integrantes forem verdadeiras


                 Essa é a principa l r egra que vai no s ajudar a mo ntar os
                 valore s do “E” na tabe la -ver dade. Mas para re so luçõe s de
                 que stõe s     de    pro vas,     EU     QUERO        QUE       VOCÊ     FI XE     A
                 SEGUIN TE REGRA QUE RETIRAM OS DA PRIN CIPAL :


                     Basta que 1 proposição integrante seja falsa, para que toda
                      a conjunção seja falsa, independente do valor das demais


                 Vo u e xplicar o que é impo r tante desde já!!! Supo nha que
                 te mo s 3 pr o po siçõe s simple s: A, B e C . Imagine que você
                 só sabe o valo r de A= falso. Eu mo stro a vo cê a se guinte
                 c onjunç ão :


                                                   “ A e B e C”


                 Vo cê co nsegue me dizer o r esultado dessa co njunção se m
                 que vo cê saiba os valo res ló gicos de B e C ? Sim !!! É fa lso
                 p or que eu já sei que t em uma pr opo sição que é fa lsa
                 e, p or isso , nem pr ec iso saber o va lo r da s dem ais .
                 Muito be m!!! Esse é o pe nsame nto que temos que te r
                 de sde o início de sse cur so . Par a uma co njunção , só basta
                 uma (só uma me smo ! po de ser uma e m mil!) pr oposição
                 FAL SA par a que e la se ja FAL SA, inde pe nde do valor das
                 de mais .




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                                                                                     Prof. Júlison Oliveira – Aula 00

                 Em re so luçõe s de que stõe s “me no s fáce is” (pr a não dizer
                 mais      difíce is),    esse     é    o    pensa m ento        que       faz       t oda
                 d ifer ença . Às veze s no s de par amo s co m a re solução de
                 uma co ndicio nal (e xe mplo : A  B e C ) , e só te mos o v alor
                 de C e não te mo s de B . Sendo C = FAL SO não pre cis amo s
                 sabe r o valor de B par a que po ssamo s saber o re sultado
                 do       que    ve m     de po is     do      co ne ctivo      “ ”      (B     e       C ),
                 co mpree nde??


                 Ve ja que a re gra pr incipal só foca o caso que e la pre cisa
                 de to dos os inte gr ante s ver dade ir os par a que e la se ja
                 ver dade ir a, m as par a efe ito de re so lução de que stõe s, a
                 se gunda       re gr a   que    co lo que i    pra   vo cê s    é     muito         m a is
                 im port a nt e . Você s verão isso nas re so luçõe s de que stõe s.


                 Vamos mo ntar então a tabe la ver dade de uma Co njunção.
                 Passo s par a mo ntar uma tabe la:


                                1.      Faç a    uma        ta bela   com       5      linha s       e     7
                                c oluna s ;


                                2.      Na       pr im eir a       co luna            co lo que            P
                                (r epr esenta um propo sição P qua lquer ) e em
                                seguida co lo que dois V e do is F; e


                                3.      Na      segunda            c oluna ,          co lo que           Q
                                (r epr esenta          um    pro po siç ão      Q     qua lquer )          e
                                c oloque V e F a lt er nadam ent e (c om eç a ndo
                                sem pr e c om V  VFVF) .


                      P          Q        P ^ Q        P v Q       P Q         P vQ       P  Q
                                                                                              
                      V          V
                      V          F
                      F          V
                      F          F




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                                                                                    Prof. Júlison Oliveira – Aula 00

                     Amigo, essa tabelinha tem
                     que         sair        preenchida
                     automaticamente            da    sua
                     cabeça       após       estudarmos
                     todos os con ectivos. Ela é a
                     “alma”,       o    “espirito”       de
                     todos os outros assuntos de
                     Raciocínio Lógico. Ela é de
                     fácil      assimilação.         Basta
                     entender      a lógica de cada
                     conectivo.


                 Mas      por     que      pr ec isa mo s      dessa         tabela?       Po rque   ela
                 po ssui         t o das       as        co mbinaçõ es             po ssíve is        e,
                 co nse quenteme nte ,          to dos    os     re sultados        possíve is       que
                 po de mo s o bter co m a co mbinação de duas pro po siçõe s
                 simples :


                             1)VERDA DEI RO x VERDA DEI RO
                             2)VERDA DEI RO x FAL SO
                             3)FAL SO x VERDADEIRO
                             4)FAL SO x FA LSO


                 Ve ja co mo e stá igualz inho lá nas duas pr ime ir as co lunas.
                 Agor a      vamo s         pree ncher        co m     os      valo r es     do      uma
                 C ON JUN Ç ÃO . Pe sso al, o “ E” só ser á ve rdade ir o se as duas
                 (to das)        fore m      ver dade i r as,        ma is     fácil       impo ssível,
                 co ncor da? O re stante ser á falso po r que e la só pre cisa de
                 uma inte gr ante falsa par a que e la se ja F. O “E” é um
                 co ne ctivo muito “ E”xigent e!!! Nã o admite um valor fa lso
                 se quer , go sto u do “mace te”? 


                      P      Q         P ^ Q
                      V      V          V
                      V      F          F
                      F      V          F
                      F      F          F



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                                                                                 Prof. Júlison Oliveira – Aula 00

                    Ob ser ve que:
                            Pr a ser VERDADEIRA : Pr ecisa que toda s se jam
                           ver dade ir as.
                            Pr a ser FAL SA : Pre cisa a pena s que uma se ja
                           falsa.


                           Veja aqui um vídeo explicativo da conjunção
                        http://www.youtube.com/watch?v=LZuXqjiDI0I




     Profº Júlison Oliveira                                                       Página 22 de 51
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                 A nega ção é o pro ce sso pe lo qual po demos tr ocar o valor
                 ló gico de uma pr oposição . O que é verda deiro vir a falso
                 e o que é falso vir a ver da deiro . Exe mplo :


                   “ Ana é alta”                ---- N EGA ÇÃ O : “A na nã o é a lta ”
                   “ Ana não é a lta”                  ---- NEGA ÇÃ O : “A na é a lt a”


                 Ob ser que       que     a   negaçã o        de    uma      pro po siç ão       que
                 p o ssui o “ nã o” faz esse “ nã o ” sum ir !


                 “ Ana é baixa” no lugar de “Ana não é alta”                              t am bém
                 esta ria     corr eto ,      se   a   questã o       tr ata r   desse       m odo ,
                 apesar de algo te cnicame nte inco rr eto . Re presentamos a
                 ne gação de uma pro posição P por ~ P o u ¬ P. Dessa for ma,
                 se e u falo que B = “B ianca é baixa”, a ~ B ficar ia: “B ianca
                 não é baixa”, que po d er ia ser e scr ita também “B ianca é
                 alta” , vai de pe nder da fo r ma que a que stão abo r dar .


                 N o co ncurso de A udit or da Receita Feder al de 2012 , a
                 ESAF uso u o seguinte e nunciado em um que stão da pr ova
                 de r aciocínio ló gico :


                 “Se e Anamara é médica, então Angélica é médica. Se
                 Anamara é arquiteta, então Angélica ou Andrea são médicas.
                 Se Andrea é arquiteta, então Angélica é arquiteta. Se Andrea é
                 médica, então Anamara é médica“.

                 Observação pessoal: Antes de conhecer as regras de todos conectivos, eu
                 tentava responder esses tipos de questões tentando raciocinar logicamente.
                 Ficava quase doido e não conseguia. Hoje vejo que é muito complicado
                 tentar responder sem saber os valores lógicos dos conectivos, por isso, o
                 estudo da tabela verdade é muito importante. A resolução dessa questão é
                 feita quase sem raciocínio propriamente lógico, pois basta reescrevermos
                 como símbolos e testar os valores dos conectivos. É uma matemática
                 mesmo, por incrível que possa parecer.




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                                                                                 Prof. Júlison Oliveira – Aula 00

                 N a r eso lução desse tipo de questão , devemos fixar uma
                 qualidade (o u atr ibuto ou pr ofissão – o que a que stão
                 tr atar ) pra uma pe ssoa e a sso c ia r a uma le tr a. E xe mplo :
                 Eu chamo de (A ) Anamar a é mé dica
                 Eu chamo de (B) Angé lica é mé dica
                 EU ch amo de (C) André a é mé dica


                 A na ma ra é a rquit eta e u chamo de D? N ão ! Chame de
                 ne gação       de   A   (~ A),     ok?     Estamo s       falando    da    me sma
                 pe ssoa. A ne gação não va i apa r ec er sempr e c om um
                 “ não”     na fre nte      o u co m um a adje tivo o po sto . V amos
                 de sde já no s aco stumando co m isso . Esse é o “ espír ito da
                 co isa” . Co n tinuando ...


                 Anamar a é ar quite ta: ~A
                 Angé lica é ar quite ta: ~ B
                 André a é ar quiteta: ~ C



                  Ree scre ve ndo o e nunciado co m o s símbo los:


                                                         A  B
                                                   ~A  B ou C
                                                     ~ C  ~B
                                                         C  A


                 Ve ja    que     só     te mo s    3     pro po siçõe s    simple s       (e   suas
                 ne gações) ne sse e nunciado que, a pr incípio, pa r ec er ia
                 c om plicado , mas não é !!! E o lha que e ssa que stão causou
                 muita po lê mica, muita ge nte não co nse gui u re spo nder ,
                 pe dir am      anulação ,         mas     vamo s      re spo nde -la       quando
                 tr atar mo s do assunto “Ló gica da ar gume ntação” . O que
                 quero mo str ar aqui são as diver sa s fac eta s da ne gação
                 de uma pro posição simple s.


                 Agor a vamos para a negaç ão de um co njunção . A re gra é
                 be m simple s:


                   Trocamos o valor das proposições simples integrantes e
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                            depois trocamos o conectivo “E” por “OU” 24 de 51
                                                                 Página
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                 Exemplo: “Ana é alta E Bianca é baixa”


                  Negação: “Ana não é alta OU Bianca não é baixa”


                 Representando por símbolos: A e B                  Negação: ~A ou ~B


                 Negar não é simplesmente colocar um não. É trocar o valor lógico. Se
                 uma proposição já tiver um “não”, como ficaria então?
                 Resposta: O não some!!! A negação de uma negação é uma
                 afirmação. Se eu digo: “não é verdade que eu não sou alto” é a
                 mesma coisa que eu dizer: “sou alto” não é não? Rss.


                 “Ana não é professora”  Professor! Eu não posso negar essa
                 proposição, pois ela já é uma negação. Raciocínio errado!!! Ela é
                 uma proposição que possui um valor de VERDADEIRO ou FALSO.
                 Negar é simplesmente trocar o valor lógico. Repito: O que é
                 verdadeiro vira falso e o que é falso vira verdadeiro.


                              Se a proposição for Verdade, então a falsa seria: “Ana é professora”
                              Se a proposição for Falsa, então a verdadeira seria: “Ana é
                               professora”


                 Em síntese: A negação de uma proposição não está relacionada
                 diretamente com o valor de falso ou com a palavra “não”. NEGAR
                 UMA PROPOSIÇÃO É APENAS TROCAR O SEU VALOR LÓGICO.
                 NÃO CONFUNDA MAIS ISSO, OK?
                 Mais um exemplo:


                                   “Brasil é o país do futebol E Dilma não é a presidenta”


                                                          Negação:


                                  “Brasil não é o país do futebol OU Dilma é a presidenta”




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                 Representando por símbolos: A e B                  Negação: ~A ou ~B


                 Repetindo...

                     Trocamos o valor das proposições simples integrantes e
                           depois trocamos o conectivo “E” por “OU”




                 O conectivo “E” pode aparecer como “MAS” e também como “NEM”,
                 pois num período os dois possuem a mesma função, que é a adição
                 de uma proposição a outra. A ESAF já usou a expressão “MAS” em
                 uma questão em 2009, vejam:


                    “Maria comprou uma blusa nova, MAS não foi ao cinema com José”
                 É o mesmo que...
                      “Maria comprou uma blusa nova E não foi ao cinema com José”


                        A CESPE já usou o “NEM” em uma questão de 2012,
                 vejam:


                      “Não conheço esse empresário nem ouvi falar de sua empresa”
                 É o mesmo que...
                      “Não conheço esse empresário E não ouvi falar de sua empresa”


                 Observe      que   o   “NEM”      tem    uma     dupla     função:      NEGAR        E
                 SUBSTITUIR O “E”




                 Uma última informação: O conectivo “E” permite a permuta entre
                 seus elementos normalmente. “A e B” pode ser escrito como “B e A”
                 sem problemas. Dos 5 conectivos lógicos, o ÚNICO que não permite
                 a permuta entre seus elementos é o conectivo condicional.


                   “Ana é alta E Bianca é baixa”       equivale a     “Bianca é baixa E Ana é alta”


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                 As duas conjunções acima são equivalentes, pois a permuta entre
                 seus elementos não altera os valores da tabela-verdade.


                 Pra finalizar, vamos negar a seguinte proposição representada pelos
                 símbolos:


                                              (~A e B) e (C e ~D)


                 Observe que é uma conjunção de duas conjunções. A regra é a
                 mesma, nega as partes e troca os “e” por “ou”.
                        1.     Negando a primeira: A ou ~B.
                        2.     Negando a segunda: ~C ou D.
                        3.     Juntando e trocando o “e” central por “ou”.


                                       Respo sta : (A ou ~B) ou (~C ou D)


                 Se fosse:
                 “Ana não é alta e Bianca é baixa, e Carlos é médico e Davi não é
                 advogado”


                 Respo sta :
                 Ana é alta ou Bianca não é baixa, ou Carlos não é médico ou Davi é
                 advogado.


                 Tanto “ou” né? Eu também acho. Mas como diz Arnaldo Cézar
                 Coelho: a regra é clara, Galvão!



                 Vamos ver como esse assunto é cobrado em provas!

                 Q.05 - (C ESPE - 201 2 - C âmara do s De putado s - Analista -
                 Té cnico e m Mater ial e Patr imônio)
                 A ne gação da pr oposição “N ão co nhe ço e sse empre sário
                 ne m o uvi falar de sua e mpre sa” po de ser expre ssa por
                 “ Co nhe ço e sse empre sár io e o uvi falar de sua e mpre sa”.
                 ( ) Certo    ( ) Errado




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                 Re so lução : Essa fo i a que stão que cite i, que utilizo u o
                 “ nem” . Vamo s ree scre vê -la do mo do tr adicio nal :


                      “Não conheço esse empresário E não ouvi falar de sua empresa”


                 N ega ção da 1ª part e: “Co nhe ço seu e mpr esár io ”
                 N ega ção da 2ª part e: “O uvi falar da sua e mpresa”
                 J unta ndo e tro ca ndo o “ e” por “ ou” :
                            “Conheço esse empresário ou ouvi falar de sua empresa”


                        A   resposta     oferecida    pelo    enunciado      continua     usando     o
                        conectivo “e”, portanto está errada a afirmação.
                 G abar ito : ERRADA .


                 Q.06 – (MPOG /EPPGG / ESAF/200 9 )
                  A ne gação de “Mar ia co mpro u uma blusa nova e fo i ao
                 cine ma co m Jo sé” é :
                 a) Mar ia não co mpr ou uma blusa no va o u não fo i ao
                 cine ma co m Jo sé.
                 b) Mar ia não compro u uma blusa no va e fo i ao cinema
                 soz inha.
                 c) Mar ia não compro u uma blusa no va e não fo i ao cine ma
                 co m Jo sé .
                 d) Mar ia não compro u uma blusa nova e não fo i ao cine ma.
                 e ) Mar ia co mprou uma blusa nova, mas não fo i ao cine ma
                 co m Jo sé .


                 Re so lução : Q ue stão fácil né? Se mpre a ne gação do “e”
                 ser á o “o u” o u um e quivale nte a “o u”. Vere mos mais a
                 fre nte o s e quivale nte s do “o u”.


                        Já po der íamo s eliminar as le tr as (B ), (C ) e (D) que
                 co ntinuam usando o “e ”. So bro u a (A) e a (E). A le tr a (E)
                 é usa o “mas” que te m a me sma função do co nectivo “e”.
                 Po de mo s e liminar també m e la . Só so br o u a le tra (A), que
                 é a resposta . Mas vamo s re so lver o e nunciado :




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                 1.     N egando a pr ime ir a par te : Mar ia não co mpro u uma
                 blusa no va.


                 2.     N egando a se gunda par te : (Mar ia) não fo i ao cine ma
                 co m Jo sé .


                 3.     Juntando e tr ocando o “e ” central por “o u”:



                 “ Mar ia não co mpr ou blusa no va ou não fo i ao cine ma co m
                 Jo sé ”


                 G abar ito : L etr a A .


                 Por hora ficaremos somente com essa. É muito difícil encontrar
                 questões que tratam de um conectivo só. A maioria mistura os
                 conectivos “e”, “ou” e “se... então”.




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                 O   co ne ctivo      “OU”      é    o       re spo ns áve l    por       for mação    da
                 pro posição         compo sta            Disjunç ão           I nc lusi va            ou
                 simplesme nte Disjunção . Exe mplo s :


                                     Ana é alta OU B ianca é baixa
                                     Maranhão           é     um    estado      do       nor de ste   OU
                               Te resina é uma capital.


                 Essa é a r egra m atr iz de uma Disjunç ão I nc lusiva :



                         Uma Disjunção só será falsa SE TODAS as proposições
                                      integrantes forem falsas.



                 Ve ja   que     aqui o       r acio cínio       é   me io     que    o    inver so    da
                 co nju nção . Da me sma fo r ma quer o que vo cê obser ve que
                 po de mo s e xtr a ir uma der ivada dessa re gr a, ve ja:



                       Basta que 1 proposição integrante seja verdadeira, para
                       que toda a disjunção seja verdadeira, independente do
                                          valor das demais



                 Dir íamos      que     o   “o u’     é       bem     me no s    e xigente       que     o
                 co ne ctivo “ e” , que só se rá verdade iro se to dos o s se us
                 inte gr ante s     fo re m     ver dade i ro s.        Aqui,        basta     ter     um
                 inte gr ante ver dade ir o que a disjunção ser á ver dade ir a .


                 Supo nha que temo s 3 pro posiçõe s simple s: A, B e C .
                 Imagine que você só sabe o valo r de B = verdadeiro . Eu
                 mo stro a você a se guinte disjunçã o:


                                                    “ A ou B o u C”



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                 Vo cê co nse gue me dize r o re sultado de ssa disjunção sem
                 que você saiba o s valore s ló gico s de A e C? Sim !!! O
                 va lor é ver da deiro po rque eu já sei que tem uma
                 p ro po siçã o que é ver da deira e, por isso , nem pr eciso
                 sa b er    do    va lor    do s    dem ais.       Exce le nte     no vame nte !!!
                 O bser ve que a qui a co isa é o inver so de uma co njunção .
                 N a co njunção        só   bastava       um va lor fa lso           par a que a
                 co njunção fosse consider ada falsa. N a disjunção , basta
                 que te nhamo s um va lor ver dadeiro par a que to da ela
                 po ssa se r co nsider ada ver dade ir a, inde pe nde nte do valo res
                 ló gico das de mais . Eis que e stão apar ece ndo as difere nças
                 do “ e” e “o u”. Vamo s m o ntar e ntão a tabe la do “ou”:


                      P      Q      P ^ Q         P v Q

                      V      V         V            V
                      V      F         F            V
                      F      V         F            V
                      F      F         F             F

                    Ob ser ve que:
                            Pr a ser VERDADEIRA : Pre cisa que apena s uma
                           se ja ver dade ir a.
                            Pr a ser FAL SA : Pre cisa que t oda s se jam falsas.


                           Veja aqui um vídeo explicativo da DISJUNÇÃO
                           http://www.youtube.com/watch?v=-46rwAc52d4




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                 C o mo já sabe mo s o que é uma ne gação e como e la é
                 re presentada, vamo s e ntão dir e to a r egra:


                       Trocamos o valor das proposições simples integrantes e
                             depois trocamos o conectivo “E” por “OU”

                 O bser ve que o “e” ne ga o “o u” e o “o u” ne ga o “e”.
                 Exe mplos de ne gações:


                                         “Ana é alta OU Bianca é baixa”
                  Negação:
                                    “Ana não é alta E Bianca não é baixa”


                 Representando por símbolos: “A ou B”               Negação: “~A e ~B”


                 Negação de “A ou ~B”:              ~A e B
                 Negação de “~A ou B”:              A e ~B
                 Negação de “~A ou ~B”: A e B


                 Q ual a ne gação de :
                      “Maria não comprou uma blusa nova ou foi ao cinema com José”


                         “não” some!                Respo st a :                  “não” aparece!

                       “Maria comprou uma blusa nova e não foi ao cinema com José”


                 Muito simples não é mesmo? Coitado do José.



                 Vamos ver como esse assunto é cobrado em provas!

                 Q.07 – (MPO G /EPPGG /ESAF/200 9 )
                 Entre      as   o pçõe s     abaixo ,      a   única      co m     valo r    lógico
                 ver dade iro é :
                 a) Se Ro ma é a capital da Itália, Lo ndre s é a capital da
                 Fr ança.


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                 b) Se Lo ndr es é a capital da Inglate rra, Par is não é a
                 capital da Fr ança.
                 c) Ro ma é a capital da Itália e L o ndre s é a capital da
                 Fr ança o u Par is é a capital da França.
                 d) R oma é a capital da Itália e L o ndre s é a capital da
                 Fr ança o u Par is é a capital da Inglaterr a.
                 e ) Ro ma é a capital da Itália e Lo ndre s não é a capital da
                 Inglate rra.


                 Re so lução : Essa que stão aqui fico u co mplicada pr a quem
                 falto u    nas    aulas      de     ge ografia...     r ss.   Vamos       analisar
                 ape nas as le tr as C , D e E . As le tras A e B tr atam do
                 co ne ctivo “Se ... e ntão ...” que ainda não vimo s, mas e las
                 não são a resposta me smo .
                 L et ra (C) Ro ma é capital da Itália? Sim, portanto                               V.
                 L ondres é capital da França? N ão , por tanto F. Par is é
                 capital da Fr ança? Sim, por tanto V. Ficar íamo s assim :
                                                     V e F ou V
                 Esse é um de talhe que deixa m uit a gent e na dúvida .
                 Q ue m e u r eso lvo pr ime iro ? O “e ” o u o “o u”? A dica que
                 do u é que responda que m apare cer pr ime iro .
                 (V e F) o u V  (V e F) vai re sultar e m F (po is uma
                 co njunção só ser á V se to dos o s se us e le me nto s for em
                 ver dade iro s), daí ficar íamo s co m:
                 F o u V  Q ual se rá o r esultado de uma disjunção que
                 po ssui ao me no s um valor ver dade ir o? Verdadeiro .


                 Vamos      testar       pr ior iz ando   o   cone ct ivo      “o u”   pra    ver    o
                 re sultado?


                 V e (F o u V )  F o u V = V, então so br ar ia V e V, uma
                 co njunção       co m     to do s   os   ite ns   ver dade ir os,      re sultado:
                 Ver da deiro ta mbém .


                 L et ra (D) Ro ma é capital da Itália? V. Lo ndre s é a capital
                 da França? F. Par is é a capital da Inglater ra? F.


                                       V e F ou F                  V e F= F


     Profº Júlison Oliveira                                                       Página 34 de 51
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Curso de Raciocínio Lógico
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                                Sobraria: F o u F                Resultado: Fa lso

                 L et ra (E) Ro ma é capital da Itália? V. Lo ndre s não é a
                 capital da Inglater ra? F.
                                    V e F                 Resultado: Fa lso
                 G abar ito : L etr a C.



                        Pra finalizar o estudo da disjunção, é importante sabermos que
                 podemos, assim como na conjunção, fazer a permuta entre seus
                 membros. “A ou B” é o mesmo que “B ou A”. Acho muito importante
                 mencionar isso, pois a negação de uma proposição pode vim numa
                 prova com os termos invertido (e estão vindo bastante!). Não fique
                 preso à regra “nega as duas e troca o conectivo E por OU”. Uma
                 questão pode perguntar a negação de:


                                 “Rio de Janeiro é lindo e Porto Alegre é frio”


                                            Uma possível resposta:
                 “Porto Alegre é quente ou Rio de Janeiro não é lindo”                   Negação
                                        com permutação dos elementos.


                        Mas por que uma possível resposta? Porque existem mais
                 possibilidades! Que tal essa:


                          “Se Porto Alegre é frio então o Rio de Janeiro é lindo”
                                                      ou essa...
                     “Se o Rio de Janeiro não é lindo então Porto Alegre não é frio”
                        Mas vamos parar por aqui. Vamos ficar por enquanto só com o
                 caso      de      permutação.        Quando        chegarmos        ao      assunto
                 EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS, assunto que julgo importantíssimo e
                 que será visto na próxima aula e que as bancas gostam muito,
                 veremos com mais calma as outras equivalências do conectivo “ou”
                 (são só outras duas mesmo). Uma coisa de cada vez, para não
                 embaralhar a cabeça de vocês. Até rimou! 




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                 Agora vamos ver logo o conectivo “Se... então...”, até eu estou
                 ansioso pra rever esse rapaz, o maior queridinho de todos os tempos,
                 o preferido de todas as bancas!!!




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                 O conectivo “Se... então...” é o responsável pela formação da
                 proposição composta chamada de condicional. São exemplos de
                 proposições condicionais:
                                 “Se você for à praia, então irei ao cinema”


                                       “ Se não tiro férias, então trabalho”


                               “Se Ana é alta, então Bianca é baixa”


                               “Se o chão está seco, então não choveu e não nevou”
                                        Representação: A  B (Se A então B)


                 A primeira coisa que quero que você saiba é que a primeira parte
                 (A) é chamada de CONDIÇÃO SUFICIENTE e a segunda parte (B)
                 é   chamada      de    CONDIÇÃO         NECESSÁRIA.          Guarde     bem     essa
                 informação, pois existem diversas questões de provas que perguntam
                 somente isso. Vamos ver um “macete”:


                         CONDIÇÃO SUFICIENTE  CONDIÇÃO NECESSÁRIA
                                       1ª parte                   2º parte
                          “Se o Santos jogar, então Neymar irá marcar!”

                                         SUFICIENTE  NECESSÁRIA
                                               Santos  Neymar

                 Gostaram do “macete”? Aí eu escuto um aluno dizer: E quando o
                 Neymar for jogar lá na Europa, o macete não vai mais funcionar e eu
                 vou ficar todo confuso lá na hora e vou errar esse assunto! Tá bom...
                 lá vai mais um: Quando uma casa não tem numero, o que a gente
                 coloca no lugar do número? S/N! Não gostou? O último, esse eu
                 aprendi com outro professor de raciocínio, muito bom professor por
                 sinal: esse negócio é muito “Sem Noção”. Pronto! Espero que nunca
                 mais erre uma questão que pergunte esse assunto!




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                                           A primeira parte (antes do ) é a condição
                                        suficiente para a segunda parte (depois do ) e a
                                           segunda parte é condição necessária para a
                                                              primeira parte.



                 Vamos ver como esse assunto é cobrado em provas!

                 Q.08 – (MPOG /EPPGG /20 09 /ESAF) C o nside re que : “se o dia
                 e stá bo nito , e ntão não cho ve ”. Desse mo do :
                 a) não cho ve r é co ndição nece ssár ia par a o dia e star
                 bo nito .
                 b)   não     cho ver      é     co ndição    suficie nte   par a    o    dia   estar
                 bo nito .
                 c) cho ver é co ndição ne ce ssár ia para o dia estar bo nito .
                 d) o dia estar bo nito é co ndição ne ce ssár ia e suficie nte
                 para cho ver .
                 e ) chover é condição ne ce ssária par a o dia não estar
                 bo nito .


                 Re so lução :
                 A    p rim eira        par te    de    uma    condicio nal     é    de    co ndição
                 sufic ient e : “O dia está bo nito ” .
                 A seg unda par te é a co ndição nec essár ia : “Não cho ve”


                 Re spo stas po ssíve is :
                 1º O dia estar             bonito é condição          suficiente         para não
                 chover.
                 2º Não chover             é condição         necessária      pra o dia estar
                 bonito.
                 3º Poderíamos também juntar as 2 respostas anteriores em
                 uma expressão só: O dia estar bonito é condição suficiente
                 para não chover e não chover é condição necessária pra o
                 dia estar bonito.
                 Letra       (A).   É     igual     à   segunda      resposta        proposta      na
                 resolução, portanto é o gabarito.




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                 Letra     (B).      Não    chover      é   condição        necessária         e    não
                 suficiente como colocado.


                 Letra (C). Não chover é que é a condição necessária. A letra
                 trocou       o    valor    lógico     da     segunda        parte,      que       deve
                 permanecer inalterada.


                 Letra     (D).      O   dia   estar    bonito      é     condição       suficiente
                 APENAS. Condição “suficiente e necessária” são as partes
                 integrantes de uma BICONDICIONAL que ainda veremos
                 mais a frente no nosso curso.


                 Letra (E). Dois erros: Trocou (negou) o valor lógico das
                 duas partes da condicional, não pode!
                 G abar ito : L etr a A .


                 Q.09 - (MEC /2008 /FGV) Co m relação à natur alidade dos
                 cidadão s        br asileir os,   assinale    a alter nativa         lo gicame nte
                 corr e ta:
                 a) Ser br asile iro é co ndição nece ssár ia e suficiente para
                 ser paulista.
                 b) Ser brasile iro é condição suficie nte , mas não ne ce ssár ia
                 para ser paranaense .
                 c) Ser car io ca é co ndição nece ssár ia e suficie nte par a ser
                 br asile iro .
                 d) Ser baiano é co ndição suficie nte , mas não ne ce ssár ia
                 para ser br asile ir o .
                 e)   Ser     mar anhe nse         é   co nd ição       ne ce ssár ia,    mas      não
                 suficie nte para ser br asile iro .


                 Re so lução :      Aqui precisamos ter um raciocínio lógico                         (e
                 geográfico rss) prévio, pois a questão não mostrou nenhum
                 enunciado. A questão fala simplesmente da relação entre
                 estados e a nacionalidade bra sileira.


                         Seria correto eu fala r que se sou brasileiro, então
                 posso afirmar categoricamente que s ou paulista? Claro que




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Raciocínio Lógico Curso

  • 1. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 Fala pe ssoal! T udo tr anquilo? É um ime nso prazer e star para ministrar e ste cur so pra vo cê s. Ante s de mais nada, de ixe m que e u me apre se nte ! Me u no me é Júliso n O live ira, te nho 28 ano s, so u fo rmado em administração , te nho pó s gr aduação em ge stão pública . Também cur se i Física por do is ano s na Univer sidade Feder al do Mar anhão , mas por mo tivos pro fissio nais e pe ssoais , re so lvi não concluir o cur so . Atualme nte so u se r vidor público fe der al, o cupando o cargo de Té cnico Judiciár io da Justiça Ele ito ral. Entre i par a o apaixonante mundo do s co ncursos ao s 20 anos, e m 2005 , quando re so lvi estudar p ara o car go de Té cnico J udic iár io do TR E -MA. Durante e ssa pre par ação , sur giu també m o co ncurso do TRT -MA, e re so lvi “fazer por fazer” o co ncurso para o car go de Auxiliar J udiciár io , que na é po ca até tinha um salár io inter essante co mpar ado aos cargos de de zenas de o utros co ncursos. For am 3 1.052 inscr ito s e , para minha sur presa, acabe i ficando e m 1º lugar no cer tame (fo i uma mo tivação tre me nda!) . Lo go de po is , co nse gui se r apr o vado par a o car go que pre tendia, o bte ndo a 18º co lo cação e ntre 36 .03 0 inscr itos par a o cargo de Té cnico Judiciár io do TR E -MA. O btive támbem a 7ª co lo cação para o car go de Ana lista do MPU, em 2010 – Áre a de O r çame nto . De sde e ntão ve nho pre stando diver sos co ncursos (pr incipalme nte na áre a fiscal) e o bte ndo algumas o utr as apro vaçõe s també m. Em suma: tenho co ncurso na ve ia! Profº Júlison Oliveira Página 1 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 2. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 O cur so se rá um c ur so regular d e t eor ia e exer cíc io s e abor dar á todos o s assuntos da mat ér ia de Ra cioc ínio L óg ico , co m foco nas últ im as que stõ es e e ditais das pr incipais bancas de co ncur so s do país , pr incipalmente ESAF, C ESPE, FCC e FG V. Q ue ro faze r uma o bser vação so bre a ESAF , que chama 04 (quatro ) matér ias de r aciocínio ló gico : Ra c ioc ínio ló gico , M at em át ica , Ma t emát ica Financ eir a e Est at íst ic a . Com cer tez a esse é o mo tivo da matér ia ser o t err or de muitos co ncurse iro s, que acabam “mistur ando” o níve l da nossa matér ia co m as de mais. Amigo , não tenha dúvida que o R acio cínio Lógico é a matér ia mais fácil de estudar de ntre as quatro e po ssui um ót imo custo xbene fício . Se vo cê e stá se pre parando para o s co nc ursos da Re ce ita Fe der al, MT E (Auditor Fiscal do Tr abalho ), C VM , CG U e o utro s or ganiz ado s pe la ESAF, e ncare a matér ia “ rac io c ínio ló gico ” da ESAF de mo do re alista , co m o s pé s no chão . São quat ro matér ias to talme nte distintas que são co br adas como se fosse m o m esm o a ssunto , uma co isa se m ló gica . Me u co nse lho é que co mece por Rac io c ínio L óg ico , de po is vá pra as o utr as maté r ia (ex. D ire ito C o nstitucio nal) , de po is e stude Mat emát ic a (alge bra, arr anjo s, per mutaçõ es, co mbinações, tr igono me tr ia, matr ize s...), de po is vá pra o utr a matér ia no vame nte (e x. Dire ito Administr ativo ) , depo is vá para a M atem át ica F inanc eira , de po is vá pra o utra (e x. Por tuguês) e , por último , e stude Estat í st ica - co lo quei na ordem de a cor do com a fa c ilidade, im por tâ nc ia e c ust o x b enefíc io . As outr as bancas co stuma m “respe itar ” mais o co nte údo de Racio cínio Ló gico . Profº Júlison Oliveira Página 2 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 3. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 O PDF co ncur so s lançar á em bre ve cur sos de M at em át ica , Ma t emát ica Financ eir a e Est at íst ic a . Não dá pr a apre nder de ver dade a matér ia Ra c ioc ínio Ló gico e m 2 aulas, co mo muito s cur so s por aí faze m. Nã o dá pra e xplicar um co ne ctivo ló gico e m uma fo lha (já vi cursos e xplicar o s 5 co ne ctivo s ló gicos e m 4 fo lhas!) e de po is quere r que o aluno saia faz endo cálculo s de que stõe s de ló gica da ar gume nt ação , po r exemplo . Faç a um c urso de c ad a vez ! Essa é a dica que do u par a que vo cê não e ntre no time do s que “ o de iam o r acio cínio ló gico ”. Por útimo , quero co mpar tilhar duas fr ase s que acr e dito muito : “Difíc il é t udo aquilo que a inda n ão estudamos d e v erdade” e “ Não exist e m at ér ia difíc il, exist e é p ro fessor complic ado ” . Isso se aplica a qualquer matér ia . C aso não te nho gostado d a maté r ia A o u B, simplesme nte pro cure um outro pro fe ssor /livro /video aula que e xplique “a co isa” de o utr a mane r ia, po is não te nho dúvida que você se mpre e ncontr ar á um que irá facilitar me lhor o s se us estudos . Eu se mpre e nco ntr o ! N osso curso ter á um difer enc ial impor tantíssimo em re lação a qualquer outro do mer cado . A no ssa matér ia é tr adicio nalme nte uma matér ia de quadro , viz ualiz ação e e xplicação e, por e sse mo tivo , muitos aluno s têm dificuldade de apre nder racio cínio ló gico com cur sos e scr ito s. Pe nsando nisso , de cidimo s gr avar video aulas para e xplicar par te s cruciais da matér i a. O s video s se rão po stados no Y o utube e os links ser ão co locados no de cor rer da s aula s, e xatame nte na par te re lacio nada a e xplicação . Segue um e xe mplo de víde o que já fo i co lo cado nessa A ula 00: Veja aqui um vídeo explicativo da DISJUNÇÃO http://www.youtube.com/watch?v=-46rwAc52d4 C aso pre fir a, vo cê també m poder á baixar as aulas do Yo utube (e xistem dive rsos pr ogr amas que fazem isso ) e Profº Júlison Oliveira Página 3 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 4. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 gr avar em cd , dvd o u até me smo e m dispo sitivos mó veis (ce lular , mp4 , table t ) para que vo cê po ssa assistir e m qualque r lugar . As re so luçõe s de algumas questõe s mais impor tante s (que stõe s chave s) também ser ão fe ita s e m video , co m o obje tivo de facilitar a me mor iz ação e a me lhor for ma de r e so lver que stõe s mais co mple xas, po is a re so lução e scr ita e m te xto po der á dificultar um po uco o e nte ndime nto ger al da so lução . N ão te nha dúvida que e sse ser á o m ais co mpleto curso de Ra c ioc ínio Ló gico (pr o pr iame nte dito ) que e xiste no mer cado . Use e a buse do fór um de dúvidas. Me u e -mail para quem quiser tir ar alguma dúvida, mandar algum re cado , cr ítica ou suge stão é o pro f.juliso n@gma il.co m . Profº Júlison Oliveira Página 4 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 5. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 Proposição lógica, conectivos lógicos, proposições compostas, negações de Aula 00 05/12/2012 proposições, tabela-verdade e lógica proposicional. (parte 1). Proposição lógica, conectivos lógicos, proposições compostas, negações de Aula 01 17/12/2012 proposições, tabela-verdade e lógica proposicional. (parte 2). Tautologia, contradição e contingência; Aula 02 Equivalências lógicas. Contrária, Recíproca 29/12/2012 e Contrapositiva. Estruturas lógicas e lógica da Aula 03 11/01/2013 argumentação Verdades e Mentiras e Problemas de Aula 04 23/01/2013 Associação. Aula 05 Diagramas Lógicos e Teoria dos Conjuntos 05/02/2013 Revisão geral e simulado com 25 questões Aula 06 15/02/2013 inéditas. Encerramento do fórum de dúvidas 04/03/2013 Profº Júlison Oliveira Página 5 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 6. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 1. Co nc eit o de Pro po siçã o Lógic a e pr inc ípio s do r ac ioc ínio lógico ..................................................... 7 1.1 Pr inc ípio s do Ra cio c ínio L ógico ........................... 9 2. Pro po siçõ es c ompo sta s ...................................... 17 3. Co nectivo “ e” – Conjunç ão ................................. 19 3.2 Esquem a de r evisão do “ E” : .............................. 30 4. Co nectivo “ou” – Disjunção I nc lusiva. ................. 31 4.1 N egaç ão de uma Disjunç ão ............................... 33 4.2 Esquem a de r evisão do “ou” : ............................ 36 5. Co nectivo “ se... então ...” – Co ndiciona l ............... 37 Vid eo s da a ula ...................................................... 45 Resumo da a ula : ................................................... 46 Quest õ es t rat ada s em a ula ..................................... 47 GA BA RI TO DAS QUESTÕES ...................................... 51 Profº Júlison Oliveira Página 6 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 7. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 O conce ito de pro po siç ão ló gica (o u sent ença ló gica ) é be m simple s e a pós ler e r e ler o s co nceito s de dive rsos auto res , co nsegui fo rmular um co nce ito que julgo ser o mais com pleto e , ao me smo tempo , o mais sim ples possíve l, ve jamos: É toda oração declarativa com um sujeito definido que pode ser classificada como verdadeira ou falsa. Exe mplos de propo siçõe s ló gicas :  A na é a lt a  M ar ia c orr e u a m ara to na de São Pa ulo  2 x 3 = 11 (do is vez es t r ês é igual a 11)  Pedro via jou Vo cê o bser vo u que to do s o s exemplo s possue m: SUJEITO DEFINIDO + PREDICADO DECLARATIVO Esse s do is e leme nto s são e sse nciais numa pro p osição ló gica e só co m e le s é que vo cê te rá co ndição de valorar uma sentença co mo se ndo VERDADEI RA ou FAL SA. O bser ve que e xiste m sentenças que o pr edicado se re sume ape nas em um ver bo , co mo no quar to e xe mplo: “ Pedro via jo u” - Viajo u é um ve r bo (intr ansitivo ) que não pre cisa de co mple me nto , po is tem se ntido co mple to . Um ver bo intr ansitivo por si só é um pre dicado de se ntido de clarativo co mple to que se enqua dr a per fe itame nte na Profº Júlison Oliveira Página 7 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 8. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 e str utur a de uma pro po sição lógica . Não faça confusão e fique espe r to com esse s caso s espe ciais. O bser vando melhor os exe mplo s mo str ado s , po de mos o bser var também que todo s e les po ssuem verbo (pra ser o ração te m que ter ver bo , não é mesmo? ), até me smo a e xpre ssão matemática po ssui um ver bo impl ícito . Muita ate nção a e sse de talhe , po is o ver bo não pr ec isa a pa r ec er expr essa m ent e para que po ssamos car acter izar uma pr o po sição co mo se ndo uma sent e nça ló gica . A par tir de agor a, po r mo tivo s didáticos, vo u usar so me nte as le tras V e F par a r epre sentar verdadeiro e falso, co mbinado ? Ve jam mais exemplos de pr o po sições ló gicas : a) 25 > 30  25 é m aio r que 30? Só se fo r lá na lua! Po de mo s valo rar e ssa sentença co mo V o u F? Sim! É um a pro po sição lógica de va lor F . b) 9 + 3 ≤ 17  12 é m enor ou igual a 17 . Sim, é me no r ! É um a pro po sição lógica de va lor V. Ao final do curso , de po is que vo cê re so lver inúmer as que stõe s, e ssas car acter ísticas ficar ão be m e vide nte s. O mais impor tante ago ra é saber mo s quais e xpre ssõe s NÃO sã o co nsiderada s propo sições ló gica s , po is são que stõe s recorre nte s em pro vas de co ncur so s, so bre tudo C ESPE e FCC . Mas antes, vo u apre se ntar -lhe s o s pr incípios do pe nsame nto ló gico : Profº Júlison Oliveira Página 8 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 9. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00  PRINCÍPIO DA IDENTIDADE Se uma proposição lógica é verdadeira, então ela é absolutamente verdadeira. Se uma proposição é falsa, então ela será absolutamente falsa. No racio cínio ló gico não há e spaço par a relatividade . Se mpre e staremo s lidando co m dados co ncre to s e abso lutos, indepe nde nte da ló gica humana. N ão se e squeça de que r acio cínio ló gico é um r amo da mate mática: 1 + 1 se mpre ser á 2 , se mpre ! É difer ente do Dire ito , que existe m diver sas co rre nte s, in te rpre taçõe s , jur ispr udê ncias e teor ias sobre um mesmo te ma . Se e m uma questão falar que é ver dade que to do ho me m é pássaro , não discuta! T o do animal que for ho mem se mpre ser á um pássaro. De ixa pra filo so far e m casa, de po is da pro va, combinado?  PRINCÍPIO DO TERCEIRO EXCLUÍDO Toda proposição lógica poderá ter apenas dois valores lógicos: VERDADEIRO e FALSO Mais uma r egra: N ão trabalhare mo s co m o “mais ou me no s”, co m o “po de ser ” ou com o “talvez”. Já viu alguém passar “mais o u menos” e m um concur so público ? Já viu uma mulher “mais ou me no s” grávida? Po is é . Aqui é assim, o u é ou não é . O u algo é ver dade iro o u algo é falso e po nto final . Profº Júlison Oliveira Página 9 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 10. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00  PRINCÍPIO DA NÃO CONTRADIÇÃO Toda proposição lógica poderá ter apenas um dos dois valores lógicos: ou VERDADEIRO ou FALSO Ser ia iló gico estudar mos algo que se diz ló gico e que tive sse a po ssibilidade ser verdadeiro e fa lso ao me smo te mpo , não é mesmo? Se fo s se assim... vo cê e star ia le ndo um cur so de filo so fia , não te nha dúvida disso . Aqui é que ne m que stão o bje tiva de concurso : o u você ace r ta ou vo cê e rr a, não e xiste uma ter ce ir a o pção . A pr opósito ... vo cê sabe a difere nça e ntr e : “ o u ver dade ir o ou Falso ” E “ ve r dade iro o u falso” Se vo cê sabe a re spo sta , be leza! Se não sabe , aguar de o tó pico o nde e studare mo s o s cone ctivos que for mam as pro posiçõe s co mpo stas do s tipo s “Disjunção EXclusiva” e “ Disjunção IN clusiva”. N ão fo i à to a que utilize i do is “ou” no “ o u V o u F” que de fine o pr incí pio da não co ntradição . Agor a ve re mos o que não pode ser co nsiderado uma p ro po siçã o lógic a , po is não ate nde ao conce ito de pro posição e /o u ao s pr incípio s do r aciocínio lógico :  FRASES IMPERATIVAS  FRASES INTERROGATIVAS  FRASES EXCLAMATIVAS  FRASES ABERTAS  FRASES OPTATIVAS  FRASES CONTRADITÓRIAS Exe mplos: Profº Júlison Oliveira Página 10 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 11. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00  Eu ma ndei voc ê est udar .  É uma frase imper ativa. Só po de mos valo rar de claraçõe s.  Que dia lindo !  É uma fr ase e xclamativa. Só pode mo s valo rar de claraçõe s.  Que ho ra s são?  É uma interr ogação /per gunta . Só po de mos valo rar de claraçõe s.  Ele é o r ei.  Ele que m? Suje ito inde finido, por tanto se nte nça aber ta. O co nceito de pro po sição fala que o suje ito de ve ser de finido . Não são pr opo siçõe s também as e xpre ssõe s numér icas que utiliz am incó gnit a s , co mo por e xe mplo : X + 7 = 12 , não po de mos valo rar sem sabe r o valor de x .  Que Deus ilum ine vo c ê.  É o ptativa, po is e xpre ssa um de se jo . N ão podemos valor ar dese jos.  Eu só falo m entira .  Essa é uma fr ase co ntr adi tó r ia (é difere nte de c ontra dição , que é uma pr o po sição ló gica que tem se mpre o valo r falso ), també m chamada de paradoxo , não po de mos valor ar co mo ve r dade ira, po is se ve rdade ir a fosse , a pró pr ia pe sso a e star ia co ntr ar iando , po is e la e stá falando que só fala me ntir a . Se fo sse falso , e ntão e la e star ia falando ver dade , se ndo que e la pró pr ia fala que me nte ... Isso até e mbar alha a cabeça, não re flita muito !!!  Saiba que e sse tipo de e nunciado não é uma pro posição lo gica e pro nto . Profº Júlison Oliveira Página 11 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 12. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 Vo u re pe tir o co nce ito de propo siç ão , e é de pro pó sito me smo , po is a re pe tição ger a o apre ndiz ado : É toda oração declarativa com um sujeito definido que pode ser classificada como verdadeira ou falsa. Já te mos ar mas suficie nte s pr a de to nar mo s/aniquilar mos algumas que stões que tr atam desses co nce ito s básico s de pro posição , quer apostar? Vamos ver como esse assunto é cobrado em provas! Q.01 - (BB 1 /2007 /Cespe ) N a ló gica se nte ncial, de no mina - se pr o posição uma frase que po de ser julgada co mo ver dade ir a (V) ou falsa (F), mas não co mo ambas. Assim, fr ase s co mo “C omo e stá o te mpo ho je? ” e “Esta fr ase é falsa” não são pr oposiçõ es por que a pr ime ir a é p er gunta e a se gunda não po de ser ne m V ne m F. As pro posiçõe s são re presentadas simbo licame nte po r le tr as maiúsculas do alfabe to — A, B, C, e tc. Uma pro posição da for ma “A ou B” é F se A e B forem F, caso co ntr ár io é V; e uma pro po sição da for ma “Se A e ntão B ” é F se A for V e B for F, caso co ntr ár io é V. C o nside rando as info rmaçõe s co ntidas no te xto acima, julgue o ite m subse que nte . 01 . Na lista de fr ase s aprese ntadas a seguir , há e xatame nte trê s pro posiçõe s.  “A fr ase de ntro de s tas aspas é uma me ntir a.”  A e xpre ssão X + Y é po sitiva.  O valor de √4 + 3 = 7 .  Pe lé marco u dez go ls par a a se le ção brasile ira.  O que é isto? Profº Júlison Oliveira Página 12 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 13. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 Re so lução : O bser ve que o e nunciado de ssa que stão é pr aticame nte uma aula. Nada difere nte do que co me ntamos. A par te que fala do s co ne ctivos “e”, “o u” e “ se e ntão ” ve remo s mais a fre nte . Fo i co lo cado só pr a dar me do me smo r ss. O que a que stão quer ia me smo er a te star se sabemo s ide ntificar o que é e o que não é pro posição ló gica. A 1ª é uma frase co ntraditór ia, um par ado xo . A 2ª é uma se nte nça aber ta, po is não sabe mo s os valo res de x e y. A 3ª é uma pr opo sição ló gica, po is 5 não é igual a 7. É uma pr oposição ló gica de valor F. A 4ª també m é uma pro po sição ló gica, po is po de re mos valor ar já que te mo s to dos o s e lementos possíve is que per mite m a sua valor ação , po demo s até não saber se é V ou F, mas sabe mo s que e la po de se r valorada. Não e squeça: SUJEITO DEFINIDO + PR EDIC ADO DECLAR AT IVO . A 5ª é uma frase inter ro gativa, po r tanto , não é uma pro posição ló gica. G abar ito : FAL SO , po is te mo s ape nas 2 pr o posições ló gicas. Q.02 - (IC MS -SP/2006 /FCC ) Das cinco fr ase s abai xo, quatro de las têm uma mesma car acter ística ló gica em co mum, e nquanto uma de las não te m e ssa car acter ística. I. Q ue be lo dia! II. Um exce le nte livro de r aciocínio ló gico . III. O jo go ter mino u e mpatado? IV. Existe vida em o utro s plane tas do univer so . V. Escre va uma poe sia. A frase que não po ssui e ssa caracter ística co mum é a a) I. b) II. Profº Júlison Oliveira Página 13 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 14. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 c) III. d) IV. e ) V. Re so lução : Essa que stão co me te um pe queno de slize em se u e nunciado ao falar que 4 das frase s po ssuem o me smo valor ló gico . Na ver dade , as 4 que stõe s po ssue m a caracter ística de nã o sere m propo siçõe s ló gicas (se nem ló gicas são , co mo po de m po ssuir car acter ísticas ló gicas? ) . Vamos Analisar cada uma de las : A (I) é uma fr ase e xclamativa, vo cê já sabe ... A (II) é apenas uma fr ase se m pre dicado, po r tanto sem ver bo . N ão e xiste de clar ação . Um e xce lente livr o de r acio cínio ló gico o que? N ão po de ser uma pr oposição L ógica. A (III) é uma fr ase interro gativa, você já sabe .. . A (IV) é uma pro po sição , po is é uma declar ação. O bserve que o ve r bo fo i co lo cado antes do suje ito . Cuidado co m e sse ar tifício . Or de m dire ta: “Vida e m o utr os plane tas do univer so e xiste ” A (V) é uma or de m, uma frase imper ativa. Se é imper ativa e ntão não é declar ativa e se não é declar ativa, não po de ser uma pro posição ló gica . G abar ito : L etr a D. Q.03 - (PM -B A/200 9 /FCC ) De fine -se se nte nça como qualque r or ação que te m suje ito (o te r mo a re spe ito do qual se de clara alguma co isa) e pre dicado (o que se de clara so bre o suje ito ). N a re lação que se gue há e xpre ssõe s e se nte nças: 1 . To mar a que cho va! 2 . Q ue hor as são? 3 . Trê s veze s do is são cinco . Profº Júlison Oliveira Página 14 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 15. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 4 . Q uare nta e dois dete ntos. 5 . Po liciais são co nfiáve is. 6 . Exer cícios físico s são saudáve is. De acor do com a de finição dada, é corre to afir mar que , do s ite ns da re lação acima, são sentenças APENAS o s de número s (A) 1 , 3 e 5. (B ) 2 , 3 e 5 . (C ) 3 , 5 e 6 . (D) 4 e 6 . (E) 5 e 6. Re so lução : Mais uma que stão clássica. A (1 ) é exclamativa. A (2 ) é interro gativa. A (3 ) é uma propo sição lógica F. A (4 ) não te m pre dicado de clar ativo . A (5 ) se e nquadr a no co nce ito de pro po sição : SUJEITO DEFINIDO + PR EDIC ADO DECL ARAT I VO . A 6 també m é uma pro po sição : SUJEITO DEFIN IDO + PR EDIC ADO DECL AR AT IVO . G abar ito : L etr a C. Q.04 - (T C E -PB/200 6 /FC C ) Sabe -se que se ntenças são o raçõe s co m suje ito (o te rmo a re spe ito do qual se declara algo ) e pre dicado (o que se de clar a so bre o suje ito ). Na re lação se guinte há e xpre ssõe s e se nte nças: 1 . Trê s mais no ve é igual a doze . 2 . Pe lé é br asile ir o . 3 . O jo gador de fute bo l. 4 . A idade de Mar ia. 5 . A me tade de um númer o . 6 . O tr iplo de 15 é maio r do que 10 . É corre to afir mar que , na re lação dada, são se nte nças ape nas o s itens de número s. a) 1 ,2 e 6 . b) 2 ,3 e 4 . Profº Júlison Oliveira Página 15 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 16. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 c) 3 ,4 e 5. d) 1 ,2 ,5 e 6 . e ) 2 ,3 ,4 e 5 . Re so lução : Mais uma questãoz inha estilo FC C (Fundação C o piar e Co lar rss). A (1 ) é uma propo sição , po is temo s um suje ito (trê s mais no ve ) e um predicado de clar ativo (é igual a doz e ), de valor ver dade iro , inclusive . A (2 ) també m é pro posição ló gica . A (3 ) não é – falta um pre dicado de clarativo . A (4 ) també m não é – A idade de Mar ia o que? . A (5 ) també m não é – a me tade de um numer o o que? . A (6 ) é sim uma pro po sição e ver dade ir a, po is te mo s um suje ito de finido (o tr ipl o de 15 ) e um pre dicado de clarativo (é maior que 10 ). G abar ito : L etr a A . Pe ssoal, não vamo s explor ar muito e ssas que stõe s que tra tam de sse s co nce ito s inicia is, po is não acho muito pro dutivo , po is é a par te mais simples do cur so , acre dito que ningué m te nha ficado co m dúvidas, mas caso pe rsista alguma, basta me p ro cur ar no fór um de dúvida s do cur so . Na úl tima aula do cur so (simulado ), co lo care mo s pr a você s mais que stõe s sobre esse s co nce ito s iniciais . Vamos ago ra de finitivame nte e ntr ar na a lma do r acio cínio ló gico : O e studo das PROPOSI ÇÕES COM POSTA S , DOS CON ECTIVOS LÓGI C OS e DA TA BELA - VERDADE . Profº Júlison Oliveira Página 16 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 17. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 As pro po siçõe s ló gicas po de m ser sim ples o u com po st a s. As simple s são as que for am mo str adas até agor a (Ana é alta). As co mpostas são as fo rmadas pe l a uniã o de uma o u m a is pro po siçõe s simple s. O pro ce sso de formação é o se guinte : PROPOSIÇÃO PROPOSIÇÃO SIMPLES CONECTIVO SIMPLES PROPOSIÇÃO LÓGICO COMPOSTA A B E quais são o s co ne ctivo s ló gicos? São 5 , ve ja : PROPOSI ÇÃO CON ECTI VO SÍM BOLO ESTRUTURA QUE FORM A E C ON JUN Ç ÃO ^ A ^ B DISJUN Ç ÃO OU V A v B INC L USIVA SE... ENTÃO.. C ON DIC ION AL  A  B DISJUN Ç ÃO OU... OU... V A v B EXC LUSIVA SE E SOMENTE B IC ON DICION AL  A  B  SE Ve ja um e xe mplo co m cada co ne ctivo :  Ana é alta E B ianca é baixa.  Ana é alta OU B ianca é baixa.  SE Ana é alta ENTÃO B ianca é baixa.  OU Ana é alta OU B ianca é baixa.  Ana é alta SE E SOMENTE SE B ianca é baixa Essa é a essênc ia da fo rmação de uma pr oposição co mpo sta: dua s o u ma is pro po s çõ es sim ples unidas por um CON ECTI VO L ÓGI CO. Os co ne ct ivo s ló gico s ser ão Profº Júlison Oliveira Página 17 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 18. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 o s re spo nsáve is por to do o r acio cí nio e nvo lvido no cálculo de se nte nça s lógicas. C álculo ? Isso me smo , cálculo ! Mais fique tranquilo . Le mbr a dessas re gras da mate mática: + co m + dá + ; - com – dá -; + co m – dá -. É m a is o u m enos a m esma c oisa. N essa aula demo nst r ativa, vere mos os co ne ctivo s “ E” , “ OU” e o “ SE EN TÃ O” . N ão te nho dúvida que esse s 3 são os mais impor tantes e mais explor ado s e m pr ovas de co ncursos , se ja qual banca for . Vamos e ntão ver de talhadame nte ( m a s é deta lhadam ent e m esmo !) cada um co m to das as car acter ísticas mais re levante s. Profº Júlison Oliveira Página 18 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 19. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 O co ne ctivo “E” é o responsá ve l por formação da pro posição compo sta chamada de co njunc io na l ou simplesme nte conjunção . A r egr a m atr iz da conunção é a se guinte : Uma conjunção só será verdadeira SE TODAS as proposições integrantes forem verdadeiras Essa é a principa l r egra que vai no s ajudar a mo ntar os valore s do “E” na tabe la -ver dade. Mas para re so luçõe s de que stõe s de pro vas, EU QUERO QUE VOCÊ FI XE A SEGUIN TE REGRA QUE RETIRAM OS DA PRIN CIPAL : Basta que 1 proposição integrante seja falsa, para que toda a conjunção seja falsa, independente do valor das demais Vo u e xplicar o que é impo r tante desde já!!! Supo nha que te mo s 3 pr o po siçõe s simple s: A, B e C . Imagine que você só sabe o valo r de A= falso. Eu mo stro a vo cê a se guinte c onjunç ão : “ A e B e C” Vo cê co nsegue me dizer o r esultado dessa co njunção se m que vo cê saiba os valo res ló gicos de B e C ? Sim !!! É fa lso p or que eu já sei que t em uma pr opo sição que é fa lsa e, p or isso , nem pr ec iso saber o va lo r da s dem ais . Muito be m!!! Esse é o pe nsame nto que temos que te r de sde o início de sse cur so . Par a uma co njunção , só basta uma (só uma me smo ! po de ser uma e m mil!) pr oposição FAL SA par a que e la se ja FAL SA, inde pe nde do valor das de mais . Profº Júlison Oliveira Página 19 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 20. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 Em re so luçõe s de que stõe s “me no s fáce is” (pr a não dizer mais difíce is), esse é o pensa m ento que faz t oda d ifer ença . Às veze s no s de par amo s co m a re solução de uma co ndicio nal (e xe mplo : A  B e C ) , e só te mos o v alor de C e não te mo s de B . Sendo C = FAL SO não pre cis amo s sabe r o valor de B par a que po ssamo s saber o re sultado do que ve m de po is do co ne ctivo “ ” (B e C ), co mpree nde?? Ve ja que a re gra pr incipal só foca o caso que e la pre cisa de to dos os inte gr ante s ver dade ir os par a que e la se ja ver dade ir a, m as par a efe ito de re so lução de que stõe s, a se gunda re gr a que co lo que i pra vo cê s é muito m a is im port a nt e . Você s verão isso nas re so luçõe s de que stõe s. Vamos mo ntar então a tabe la ver dade de uma Co njunção. Passo s par a mo ntar uma tabe la: 1. Faç a uma ta bela com 5 linha s e 7 c oluna s ; 2. Na pr im eir a co luna co lo que P (r epr esenta um propo sição P qua lquer ) e em seguida co lo que dois V e do is F; e 3. Na segunda c oluna , co lo que Q (r epr esenta um pro po siç ão Q qua lquer ) e c oloque V e F a lt er nadam ent e (c om eç a ndo sem pr e c om V  VFVF) . P Q P ^ Q P v Q P Q P vQ P  Q  V V V F F V F F Profº Júlison Oliveira Página 20 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 21. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 Amigo, essa tabelinha tem que sair preenchida automaticamente da sua cabeça após estudarmos todos os con ectivos. Ela é a “alma”, o “espirito” de todos os outros assuntos de Raciocínio Lógico. Ela é de fácil assimilação. Basta entender a lógica de cada conectivo. Mas por que pr ec isa mo s dessa tabela? Po rque ela po ssui t o das as co mbinaçõ es po ssíve is e, co nse quenteme nte , to dos os re sultados possíve is que po de mo s o bter co m a co mbinação de duas pro po siçõe s simples : 1)VERDA DEI RO x VERDA DEI RO 2)VERDA DEI RO x FAL SO 3)FAL SO x VERDADEIRO 4)FAL SO x FA LSO Ve ja co mo e stá igualz inho lá nas duas pr ime ir as co lunas. Agor a vamo s pree ncher co m os valo r es do uma C ON JUN Ç ÃO . Pe sso al, o “ E” só ser á ve rdade ir o se as duas (to das) fore m ver dade i r as, ma is fácil impo ssível, co ncor da? O re stante ser á falso po r que e la só pre cisa de uma inte gr ante falsa par a que e la se ja F. O “E” é um co ne ctivo muito “ E”xigent e!!! Nã o admite um valor fa lso se quer , go sto u do “mace te”?  P Q P ^ Q V V V V F F F V F F F F Profº Júlison Oliveira Página 21 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 22. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 Ob ser ve que:  Pr a ser VERDADEIRA : Pr ecisa que toda s se jam ver dade ir as.  Pr a ser FAL SA : Pre cisa a pena s que uma se ja falsa. Veja aqui um vídeo explicativo da conjunção http://www.youtube.com/watch?v=LZuXqjiDI0I Profº Júlison Oliveira Página 22 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 23. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 A nega ção é o pro ce sso pe lo qual po demos tr ocar o valor ló gico de uma pr oposição . O que é verda deiro vir a falso e o que é falso vir a ver da deiro . Exe mplo : “ Ana é alta” ---- N EGA ÇÃ O : “A na nã o é a lta ” “ Ana não é a lta” ---- NEGA ÇÃ O : “A na é a lt a” Ob ser que que a negaçã o de uma pro po siç ão que p o ssui o “ nã o” faz esse “ nã o ” sum ir ! “ Ana é baixa” no lugar de “Ana não é alta” t am bém esta ria corr eto , se a questã o tr ata r desse m odo , apesar de algo te cnicame nte inco rr eto . Re presentamos a ne gação de uma pro posição P por ~ P o u ¬ P. Dessa for ma, se e u falo que B = “B ianca é baixa”, a ~ B ficar ia: “B ianca não é baixa”, que po d er ia ser e scr ita também “B ianca é alta” , vai de pe nder da fo r ma que a que stão abo r dar . N o co ncurso de A udit or da Receita Feder al de 2012 , a ESAF uso u o seguinte e nunciado em um que stão da pr ova de r aciocínio ló gico : “Se e Anamara é médica, então Angélica é médica. Se Anamara é arquiteta, então Angélica ou Andrea são médicas. Se Andrea é arquiteta, então Angélica é arquiteta. Se Andrea é médica, então Anamara é médica“. Observação pessoal: Antes de conhecer as regras de todos conectivos, eu tentava responder esses tipos de questões tentando raciocinar logicamente. Ficava quase doido e não conseguia. Hoje vejo que é muito complicado tentar responder sem saber os valores lógicos dos conectivos, por isso, o estudo da tabela verdade é muito importante. A resolução dessa questão é feita quase sem raciocínio propriamente lógico, pois basta reescrevermos como símbolos e testar os valores dos conectivos. É uma matemática mesmo, por incrível que possa parecer. Profº Júlison Oliveira Página 23 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 24. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 N a r eso lução desse tipo de questão , devemos fixar uma qualidade (o u atr ibuto ou pr ofissão – o que a que stão tr atar ) pra uma pe ssoa e a sso c ia r a uma le tr a. E xe mplo : Eu chamo de (A ) Anamar a é mé dica Eu chamo de (B) Angé lica é mé dica EU ch amo de (C) André a é mé dica A na ma ra é a rquit eta e u chamo de D? N ão ! Chame de ne gação de A (~ A), ok? Estamo s falando da me sma pe ssoa. A ne gação não va i apa r ec er sempr e c om um “ não” na fre nte o u co m um a adje tivo o po sto . V amos de sde já no s aco stumando co m isso . Esse é o “ espír ito da co isa” . Co n tinuando ... Anamar a é ar quite ta: ~A Angé lica é ar quite ta: ~ B André a é ar quiteta: ~ C  Ree scre ve ndo o e nunciado co m o s símbo los: A  B ~A  B ou C ~ C  ~B C  A Ve ja que só te mo s 3 pro po siçõe s simple s (e suas ne gações) ne sse e nunciado que, a pr incípio, pa r ec er ia c om plicado , mas não é !!! E o lha que e ssa que stão causou muita po lê mica, muita ge nte não co nse gui u re spo nder , pe dir am anulação , mas vamo s re spo nde -la quando tr atar mo s do assunto “Ló gica da ar gume ntação” . O que quero mo str ar aqui são as diver sa s fac eta s da ne gação de uma pro posição simple s. Agor a vamos para a negaç ão de um co njunção . A re gra é be m simple s: Trocamos o valor das proposições simples integrantes e Profº Júlison Oliveira depois trocamos o conectivo “E” por “OU” 24 de 51 Página As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 25. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 Exemplo: “Ana é alta E Bianca é baixa”  Negação: “Ana não é alta OU Bianca não é baixa” Representando por símbolos: A e B  Negação: ~A ou ~B Negar não é simplesmente colocar um não. É trocar o valor lógico. Se uma proposição já tiver um “não”, como ficaria então? Resposta: O não some!!! A negação de uma negação é uma afirmação. Se eu digo: “não é verdade que eu não sou alto” é a mesma coisa que eu dizer: “sou alto” não é não? Rss. “Ana não é professora”  Professor! Eu não posso negar essa proposição, pois ela já é uma negação. Raciocínio errado!!! Ela é uma proposição que possui um valor de VERDADEIRO ou FALSO. Negar é simplesmente trocar o valor lógico. Repito: O que é verdadeiro vira falso e o que é falso vira verdadeiro.  Se a proposição for Verdade, então a falsa seria: “Ana é professora”  Se a proposição for Falsa, então a verdadeira seria: “Ana é professora” Em síntese: A negação de uma proposição não está relacionada diretamente com o valor de falso ou com a palavra “não”. NEGAR UMA PROPOSIÇÃO É APENAS TROCAR O SEU VALOR LÓGICO. NÃO CONFUNDA MAIS ISSO, OK? Mais um exemplo: “Brasil é o país do futebol E Dilma não é a presidenta” Negação: “Brasil não é o país do futebol OU Dilma é a presidenta” Profº Júlison Oliveira Página 25 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 26. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 Representando por símbolos: A e B  Negação: ~A ou ~B Repetindo... Trocamos o valor das proposições simples integrantes e depois trocamos o conectivo “E” por “OU” O conectivo “E” pode aparecer como “MAS” e também como “NEM”, pois num período os dois possuem a mesma função, que é a adição de uma proposição a outra. A ESAF já usou a expressão “MAS” em uma questão em 2009, vejam: “Maria comprou uma blusa nova, MAS não foi ao cinema com José” É o mesmo que... “Maria comprou uma blusa nova E não foi ao cinema com José” A CESPE já usou o “NEM” em uma questão de 2012, vejam: “Não conheço esse empresário nem ouvi falar de sua empresa” É o mesmo que... “Não conheço esse empresário E não ouvi falar de sua empresa” Observe que o “NEM” tem uma dupla função: NEGAR E SUBSTITUIR O “E” Uma última informação: O conectivo “E” permite a permuta entre seus elementos normalmente. “A e B” pode ser escrito como “B e A” sem problemas. Dos 5 conectivos lógicos, o ÚNICO que não permite a permuta entre seus elementos é o conectivo condicional. “Ana é alta E Bianca é baixa” equivale a “Bianca é baixa E Ana é alta” Profº Júlison Oliveira Página 26 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 27. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 As duas conjunções acima são equivalentes, pois a permuta entre seus elementos não altera os valores da tabela-verdade. Pra finalizar, vamos negar a seguinte proposição representada pelos símbolos: (~A e B) e (C e ~D) Observe que é uma conjunção de duas conjunções. A regra é a mesma, nega as partes e troca os “e” por “ou”. 1. Negando a primeira: A ou ~B. 2. Negando a segunda: ~C ou D. 3. Juntando e trocando o “e” central por “ou”. Respo sta : (A ou ~B) ou (~C ou D) Se fosse: “Ana não é alta e Bianca é baixa, e Carlos é médico e Davi não é advogado” Respo sta : Ana é alta ou Bianca não é baixa, ou Carlos não é médico ou Davi é advogado. Tanto “ou” né? Eu também acho. Mas como diz Arnaldo Cézar Coelho: a regra é clara, Galvão! Vamos ver como esse assunto é cobrado em provas! Q.05 - (C ESPE - 201 2 - C âmara do s De putado s - Analista - Té cnico e m Mater ial e Patr imônio) A ne gação da pr oposição “N ão co nhe ço e sse empre sário ne m o uvi falar de sua e mpre sa” po de ser expre ssa por “ Co nhe ço e sse empre sár io e o uvi falar de sua e mpre sa”. ( ) Certo ( ) Errado Profº Júlison Oliveira Página 27 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 28. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 Re so lução : Essa fo i a que stão que cite i, que utilizo u o “ nem” . Vamo s ree scre vê -la do mo do tr adicio nal : “Não conheço esse empresário E não ouvi falar de sua empresa” N ega ção da 1ª part e: “Co nhe ço seu e mpr esár io ” N ega ção da 2ª part e: “O uvi falar da sua e mpresa” J unta ndo e tro ca ndo o “ e” por “ ou” : “Conheço esse empresário ou ouvi falar de sua empresa” A resposta oferecida pelo enunciado continua usando o conectivo “e”, portanto está errada a afirmação. G abar ito : ERRADA . Q.06 – (MPOG /EPPGG / ESAF/200 9 ) A ne gação de “Mar ia co mpro u uma blusa nova e fo i ao cine ma co m Jo sé” é : a) Mar ia não co mpr ou uma blusa no va o u não fo i ao cine ma co m Jo sé. b) Mar ia não compro u uma blusa no va e fo i ao cinema soz inha. c) Mar ia não compro u uma blusa no va e não fo i ao cine ma co m Jo sé . d) Mar ia não compro u uma blusa nova e não fo i ao cine ma. e ) Mar ia co mprou uma blusa nova, mas não fo i ao cine ma co m Jo sé . Re so lução : Q ue stão fácil né? Se mpre a ne gação do “e” ser á o “o u” o u um e quivale nte a “o u”. Vere mos mais a fre nte o s e quivale nte s do “o u”. Já po der íamo s eliminar as le tr as (B ), (C ) e (D) que co ntinuam usando o “e ”. So bro u a (A) e a (E). A le tr a (E) é usa o “mas” que te m a me sma função do co nectivo “e”. Po de mo s e liminar també m e la . Só so br o u a le tra (A), que é a resposta . Mas vamo s re so lver o e nunciado : Profº Júlison Oliveira Página 28 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 29. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 1. N egando a pr ime ir a par te : Mar ia não co mpro u uma blusa no va. 2. N egando a se gunda par te : (Mar ia) não fo i ao cine ma co m Jo sé . 3. Juntando e tr ocando o “e ” central por “o u”: “ Mar ia não co mpr ou blusa no va ou não fo i ao cine ma co m Jo sé ” G abar ito : L etr a A . Por hora ficaremos somente com essa. É muito difícil encontrar questões que tratam de um conectivo só. A maioria mistura os conectivos “e”, “ou” e “se... então”. Profº Júlison Oliveira Página 29 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 30. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 Profº Júlison Oliveira Página 30 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 31. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 O co ne ctivo “OU” é o re spo ns áve l por for mação da pro posição compo sta Disjunç ão I nc lusi va ou simplesme nte Disjunção . Exe mplo s :  Ana é alta OU B ianca é baixa  Maranhão é um estado do nor de ste OU Te resina é uma capital. Essa é a r egra m atr iz de uma Disjunç ão I nc lusiva : Uma Disjunção só será falsa SE TODAS as proposições integrantes forem falsas. Ve ja que aqui o r acio cínio é me io que o inver so da co nju nção . Da me sma fo r ma quer o que vo cê obser ve que po de mo s e xtr a ir uma der ivada dessa re gr a, ve ja: Basta que 1 proposição integrante seja verdadeira, para que toda a disjunção seja verdadeira, independente do valor das demais Dir íamos que o “o u’ é bem me no s e xigente que o co ne ctivo “ e” , que só se rá verdade iro se to dos o s se us inte gr ante s fo re m ver dade i ro s. Aqui, basta ter um inte gr ante ver dade ir o que a disjunção ser á ver dade ir a . Supo nha que temo s 3 pro posiçõe s simple s: A, B e C . Imagine que você só sabe o valo r de B = verdadeiro . Eu mo stro a você a se guinte disjunçã o: “ A ou B o u C” Profº Júlison Oliveira Página 31 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 32. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 Vo cê co nse gue me dize r o re sultado de ssa disjunção sem que você saiba o s valore s ló gico s de A e C? Sim !!! O va lor é ver da deiro po rque eu já sei que tem uma p ro po siçã o que é ver da deira e, por isso , nem pr eciso sa b er do va lor do s dem ais. Exce le nte no vame nte !!! O bser ve que a qui a co isa é o inver so de uma co njunção . N a co njunção só bastava um va lor fa lso par a que a co njunção fosse consider ada falsa. N a disjunção , basta que te nhamo s um va lor ver dadeiro par a que to da ela po ssa se r co nsider ada ver dade ir a, inde pe nde nte do valo res ló gico das de mais . Eis que e stão apar ece ndo as difere nças do “ e” e “o u”. Vamo s m o ntar e ntão a tabe la do “ou”: P Q P ^ Q P v Q V V V V V F F V F V F V F F F F Ob ser ve que:  Pr a ser VERDADEIRA : Pre cisa que apena s uma se ja ver dade ir a.  Pr a ser FAL SA : Pre cisa que t oda s se jam falsas. Veja aqui um vídeo explicativo da DISJUNÇÃO http://www.youtube.com/watch?v=-46rwAc52d4 Profº Júlison Oliveira Página 32 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 33. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 C o mo já sabe mo s o que é uma ne gação e como e la é re presentada, vamo s e ntão dir e to a r egra: Trocamos o valor das proposições simples integrantes e depois trocamos o conectivo “E” por “OU” O bser ve que o “e” ne ga o “o u” e o “o u” ne ga o “e”. Exe mplos de ne gações: “Ana é alta OU Bianca é baixa”  Negação: “Ana não é alta E Bianca não é baixa” Representando por símbolos: “A ou B”  Negação: “~A e ~B” Negação de “A ou ~B”: ~A e B Negação de “~A ou B”: A e ~B Negação de “~A ou ~B”: A e B Q ual a ne gação de : “Maria não comprou uma blusa nova ou foi ao cinema com José” “não” some! Respo st a : “não” aparece! “Maria comprou uma blusa nova e não foi ao cinema com José” Muito simples não é mesmo? Coitado do José. Vamos ver como esse assunto é cobrado em provas! Q.07 – (MPO G /EPPGG /ESAF/200 9 ) Entre as o pçõe s abaixo , a única co m valo r lógico ver dade iro é : a) Se Ro ma é a capital da Itália, Lo ndre s é a capital da Fr ança. Profº Júlison Oliveira Página 33 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 34. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 b) Se Lo ndr es é a capital da Inglate rra, Par is não é a capital da Fr ança. c) Ro ma é a capital da Itália e L o ndre s é a capital da Fr ança o u Par is é a capital da França. d) R oma é a capital da Itália e L o ndre s é a capital da Fr ança o u Par is é a capital da Inglaterr a. e ) Ro ma é a capital da Itália e Lo ndre s não é a capital da Inglate rra. Re so lução : Essa que stão aqui fico u co mplicada pr a quem falto u nas aulas de ge ografia... r ss. Vamos analisar ape nas as le tr as C , D e E . As le tras A e B tr atam do co ne ctivo “Se ... e ntão ...” que ainda não vimo s, mas e las não são a resposta me smo . L et ra (C) Ro ma é capital da Itália? Sim, portanto V. L ondres é capital da França? N ão , por tanto F. Par is é capital da Fr ança? Sim, por tanto V. Ficar íamo s assim : V e F ou V Esse é um de talhe que deixa m uit a gent e na dúvida . Q ue m e u r eso lvo pr ime iro ? O “e ” o u o “o u”? A dica que do u é que responda que m apare cer pr ime iro . (V e F) o u V  (V e F) vai re sultar e m F (po is uma co njunção só ser á V se to dos o s se us e le me nto s for em ver dade iro s), daí ficar íamo s co m: F o u V  Q ual se rá o r esultado de uma disjunção que po ssui ao me no s um valor ver dade ir o? Verdadeiro . Vamos testar pr ior iz ando o cone ct ivo “o u” pra ver o re sultado? V e (F o u V )  F o u V = V, então so br ar ia V e V, uma co njunção co m to do s os ite ns ver dade ir os, re sultado: Ver da deiro ta mbém . L et ra (D) Ro ma é capital da Itália? V. Lo ndre s é a capital da França? F. Par is é a capital da Inglater ra? F. V e F ou F V e F= F Profº Júlison Oliveira Página 34 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 35. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 Sobraria: F o u F Resultado: Fa lso L et ra (E) Ro ma é capital da Itália? V. Lo ndre s não é a capital da Inglater ra? F. V e F Resultado: Fa lso G abar ito : L etr a C. Pra finalizar o estudo da disjunção, é importante sabermos que podemos, assim como na conjunção, fazer a permuta entre seus membros. “A ou B” é o mesmo que “B ou A”. Acho muito importante mencionar isso, pois a negação de uma proposição pode vim numa prova com os termos invertido (e estão vindo bastante!). Não fique preso à regra “nega as duas e troca o conectivo E por OU”. Uma questão pode perguntar a negação de: “Rio de Janeiro é lindo e Porto Alegre é frio” Uma possível resposta: “Porto Alegre é quente ou Rio de Janeiro não é lindo”  Negação com permutação dos elementos. Mas por que uma possível resposta? Porque existem mais possibilidades! Que tal essa: “Se Porto Alegre é frio então o Rio de Janeiro é lindo” ou essa... “Se o Rio de Janeiro não é lindo então Porto Alegre não é frio” Mas vamos parar por aqui. Vamos ficar por enquanto só com o caso de permutação. Quando chegarmos ao assunto EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS, assunto que julgo importantíssimo e que será visto na próxima aula e que as bancas gostam muito, veremos com mais calma as outras equivalências do conectivo “ou” (são só outras duas mesmo). Uma coisa de cada vez, para não embaralhar a cabeça de vocês. Até rimou!  Profº Júlison Oliveira Página 35 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 36. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 Agora vamos ver logo o conectivo “Se... então...”, até eu estou ansioso pra rever esse rapaz, o maior queridinho de todos os tempos, o preferido de todas as bancas!!! Profº Júlison Oliveira Página 36 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 37. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 O conectivo “Se... então...” é o responsável pela formação da proposição composta chamada de condicional. São exemplos de proposições condicionais: “Se você for à praia, então irei ao cinema” “ Se não tiro férias, então trabalho” “Se Ana é alta, então Bianca é baixa” “Se o chão está seco, então não choveu e não nevou” Representação: A  B (Se A então B) A primeira coisa que quero que você saiba é que a primeira parte (A) é chamada de CONDIÇÃO SUFICIENTE e a segunda parte (B) é chamada de CONDIÇÃO NECESSÁRIA. Guarde bem essa informação, pois existem diversas questões de provas que perguntam somente isso. Vamos ver um “macete”: CONDIÇÃO SUFICIENTE  CONDIÇÃO NECESSÁRIA 1ª parte  2º parte “Se o Santos jogar, então Neymar irá marcar!” SUFICIENTE  NECESSÁRIA Santos  Neymar Gostaram do “macete”? Aí eu escuto um aluno dizer: E quando o Neymar for jogar lá na Europa, o macete não vai mais funcionar e eu vou ficar todo confuso lá na hora e vou errar esse assunto! Tá bom... lá vai mais um: Quando uma casa não tem numero, o que a gente coloca no lugar do número? S/N! Não gostou? O último, esse eu aprendi com outro professor de raciocínio, muito bom professor por sinal: esse negócio é muito “Sem Noção”. Pronto! Espero que nunca mais erre uma questão que pergunte esse assunto! Profº Júlison Oliveira Página 37 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 38. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 A primeira parte (antes do ) é a condição suficiente para a segunda parte (depois do ) e a segunda parte é condição necessária para a primeira parte. Vamos ver como esse assunto é cobrado em provas! Q.08 – (MPOG /EPPGG /20 09 /ESAF) C o nside re que : “se o dia e stá bo nito , e ntão não cho ve ”. Desse mo do : a) não cho ve r é co ndição nece ssár ia par a o dia e star bo nito . b) não cho ver é co ndição suficie nte par a o dia estar bo nito . c) cho ver é co ndição ne ce ssár ia para o dia estar bo nito . d) o dia estar bo nito é co ndição ne ce ssár ia e suficie nte para cho ver . e ) chover é condição ne ce ssária par a o dia não estar bo nito . Re so lução : A p rim eira par te de uma condicio nal é de co ndição sufic ient e : “O dia está bo nito ” . A seg unda par te é a co ndição nec essár ia : “Não cho ve” Re spo stas po ssíve is : 1º O dia estar bonito é condição suficiente para não chover. 2º Não chover é condição necessária pra o dia estar bonito. 3º Poderíamos também juntar as 2 respostas anteriores em uma expressão só: O dia estar bonito é condição suficiente para não chover e não chover é condição necessária pra o dia estar bonito. Letra (A). É igual à segunda resposta proposta na resolução, portanto é o gabarito. Profº Júlison Oliveira Página 38 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
  • 39. Curso de Raciocínio Lógico Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00 Letra (B). Não chover é condição necessária e não suficiente como colocado. Letra (C). Não chover é que é a condição necessária. A letra trocou o valor lógico da segunda parte, que deve permanecer inalterada. Letra (D). O dia estar bonito é condição suficiente APENAS. Condição “suficiente e necessária” são as partes integrantes de uma BICONDICIONAL que ainda veremos mais a frente no nosso curso. Letra (E). Dois erros: Trocou (negou) o valor lógico das duas partes da condicional, não pode! G abar ito : L etr a A . Q.09 - (MEC /2008 /FGV) Co m relação à natur alidade dos cidadão s br asileir os, assinale a alter nativa lo gicame nte corr e ta: a) Ser br asile iro é co ndição nece ssár ia e suficiente para ser paulista. b) Ser brasile iro é condição suficie nte , mas não ne ce ssár ia para ser paranaense . c) Ser car io ca é co ndição nece ssár ia e suficie nte par a ser br asile iro . d) Ser baiano é co ndição suficie nte , mas não ne ce ssár ia para ser br asile ir o . e) Ser mar anhe nse é co nd ição ne ce ssár ia, mas não suficie nte para ser br asile iro . Re so lução : Aqui precisamos ter um raciocínio lógico (e geográfico rss) prévio, pois a questão não mostrou nenhum enunciado. A questão fala simplesmente da relação entre estados e a nacionalidade bra sileira. Seria correto eu fala r que se sou brasileiro, então posso afirmar categoricamente que s ou paulista? Claro que Profº Júlison Oliveira Página 39 de 51 As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail prof.julison@gmail.com. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.