Dieta de Iguanodectes rachovii em igarapés do Pará
1. CARACTERIZAÇÃO DA DIETA DE Iguanodectes rachovii
EM IGARAPÉS, COM DIFERENTES ESTÁGIOS DE
CONSERVAÇÃO NA REGIÃO DO NORDESTE PARAENSE.
COUTINHO, J. C. S.1
; SANTOS, J. A.1
; MOREIRA, N. G. G.1
& FERREIRA, A.2
1
Acadêmicos da Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais (FCBA). Universidade Federal da
Grande Dourados (UFGD), 79804-070 Dourados, MS, Brasil. e-mail: <jean-coutinho11@hotmail.com>;
2
Prof. Dr., FCBA-UFGD <e-mail: andersonferreira@ufgd.edu.br >
Resumo
O presente projeto tem como objetivo analisar as características do Caracídeo
Iguanodectes rachovii em igarapés impactados e conservados na região amazônica,
além de verificar mudanças espaciais na dieta (ambientes conservados e impactados),
descrever as variações descrever as variações na dieta nas diferentes classes de tamanho
e determinar a origem dos alimentos. O estudo será realizado no nordeste do Estado do
Pará (Amazônia Oriental) e serão amostrados 22 igarapés. Os peixes serão coletados
com redes de arrasto e peneiras e os espécimes serão fixados imediatamente no formol
4% e posteriormente conservados em álcool 70%. A biometria será feita em laboratório,
onde será determinado o tamanho e o peso dos indivíduos de I. rachovii. Os espécimes
serão dissecados para a retirada dos estômagos para a análise estomacal. Os itens
alimentares serão analisados de acordo com os métodos de frequência de ocorrência e
volumétrico (dados quantitativos) e para a caracterização da dieta será calculado o
Índice Alimentar (IAi%). Os dados sobre a dieta de I. rachovii serão tabulados,
explorados e analisados em tabelas e gráficos, e serão utilizadas análises estatísticas
apropriadas para se obter os resultados.
Palavras-chave: alimentação, Characidae, ambientes lônticos,
2. Introdução
A região Amazônica é formada por uma grande diversidade de corpos d´água
que juntos formam a maior bacia de drenagem do mundo (Santos e Ferreira, 1999). As
riquezas da biodiversidade da Amazônia são inúmeras e uma delas é a ictiofauna de
água doce, a mais variada do mundo com mais de 2.000 espécies de peixes já
identificadas. No entanto, a maioria dos estudos ictiológicos desenvolvidos da
Amazônia enfocou apenas grandes rios e estudaram principalmente espécies de peixes
comerciais (Ferreira et al., 1998; Sabino e Zuanon, 1998).
Até o presente momento, poucos foram os estudos realizados sobre a ictiofauna
de igarapés (Sabino e Zuanon, 1998; Mendonça et al., 2005; Pazin et al., 2006; Espírito-
Santo et al., 2009), e poucos também foram os estudos realizados sobre a dieta dos
peixes desse ecossistema (Silva, 1993; Anjos, 2005) revelando a falta de conhecimento
sobre a estrutura trófica em igarapés. A maioria dos trabalhos sobre a ictiofauna
amazônica foi realizada na região da Amazônia Central, havendo uma lacuna de
informações na região da Amazônia Oriental.
Characiformes, ordem que representa a maior parte dos peixes de água doce
neotropicais, apresentam enorme variedade de formas e comportamentos adaptativos
que resultam em especializações tróficas e/ou de ocupação espacial (Vazzoler e
Menezes, 1992). A família Characidae apresenta uma ampla distribuição geográfica,
desde o sul da América do Norte, América Central e do Sul, sendo na bacia Amazônica
onde se encontra a maioria das espécies deste grupo (Britski, 1972; Weitzman e Fink,
1983). Atualmente, as seguintes subfamílias são incluídas em Characidae: Agoniatinae,
Clupeacharacinae, Iguanodectinae, Bryconinae, Serrasalminae, Aphyocharacinae,
Characinae, Stethaprioninae, Tetragonopterinae, Triportheinae, Rhoadsiinae,
Cheirodontinae, Glandulocaudinae e Stevardiinae (Reis et al., 2003; Weitzman, et
al.,2005; Buckup, 2007), e 88 gêneros são considerados incertae sedis (Lima et al.,
2003).
A subfamília Iguanodectinae é constituída pelos gêneros Iguanodectes (oito
espécies) e Piabucus (duas espécies) (Buckup et al., 2007). As espécies de Iguanodectes
(Cope, 1872) são: I. adujai (Géry, 1970), I. geisleri (Géry, 1970), I. gracilis (Géry,
1993), I. polylepis (Géry, 1993), I. purusii (Steindachner, 1908), I rachovii (Regan,
1912), I. spirulus (Günther, 1864) e I. variatus (Géry, 1993) e ocorrem apenas nas
3. bacias Amazônica e Orinoco (Buckup et al., 2007). Assim, este trabalho possui a
finalidade de estudar a biologia alimentar de I. rachovii e suas variações ontogenéticas
em uma região de elevada alterações antrópicas no nordeste do Estado do Pará.
Revisão de Literatura
A Bacia Amazônica é a maior rede hidrográfica do planeta com
aproximadamente 7 × 106 km2
, inserida dentro da região tropical o que representa
maior porção de florestas tropicais da Terra (Santos e Ferreira, 1999). A rede
hidrográfica formada nesta região compõe-se de grandes rios que recebem diversos
riachos, conhecidos popularmente de igarapés (Santos e Ferreira, 1999). Segundo esses
autores, igarapés são corpos d´água de pequeno porte, caracterizados pelo leito bem
delimitado, correnteza relativamente acentuada, água com temperatura pouco variável
ao longo do ano (≈26°C) e as cabeceiras encobertas por dossel da floresta e o leito com
muita matéria orgânica. Estes possuem fauna diversa cuja base trófica é de material
orgânico proveniente das florestas adjacentes (Santos e Ferreira, 1999).
Sabe-se que o processo de ocupação humana na região amazônica e a
consequente remoção da cobertura florestal tem resultado na degradação dos rios locais
em função do aumento no aporte de nutrientes proveniente dos ambientes terrestres,
remoção do material presente nos substratos dos leitos, modificação das margens e
drenagem resultantes das atividades desenvolvidas na região como agricultura, pecuária,
atividades mineradoras e a liberação de efluentes in natura (Mello et al., 2005).
A porção nordeste do Pará é um exemplo desta situação: sofreu ao longo de seu
processo de ocupação a substituição das áreas de Floresta Ombrófila por áreas de
cultivo agrícola e pastagens, que resultou em uma paisagem alterada composta por
fragmentos florestais e uma vegetação secundária em variados estágios de
desenvolvimento. Trabalhos como os de Watrin et al. (2009) constataram que a remoção
da floresta ripária para a introdução de atividades agropecuárias acarretou em uma
redução da qualidade da água. Tais alterações afetam diretamente a composição da biota
aquática induzindo a mudanças na sua composição e causando perda da diversidade
neste sistema (Nessimian et al., 2008).
Os de peixes de riachos da região Neotropical apresentam uma fauna de pequeno
porte e grande parte dessa fauna é dependente da vegetação ripária para alimentação,
4. reprodução e reprodução (Agostinho e Julio Jr, 1999). A alimentação natural dos peixes
representa uma integração entre preferências alimentares, disponibilidade e
acessibilidade do alimento, e pode variar de acordo com a localidade, época do ano, o
crescimento ou idade do peixe, além da abundância dos itens alimentares, a atividade do
peixe, a presença de outras espécies e mudanças no habitat (Lowe-McConnell, 1999).
A composição da ictiofauna nos corpos d´água da região Neotropical possui o
predomínio da ordem Characifomes, seguido por Siluriformes, Gymnotiformes e
Perciformes (Lowe-McConnell, 1999). O mesmo padrão foi encontrado para igarapés
na Amazônia Central (Lowe-McConnell, 1999) e igarapés na Amazônia Oriental
(Brejão, 2011).
No trabalho de Brejão (2011) foi estudada a composição da ictiofauna em
igarapés localizados no nordeste paraense. Este autor encontrou 68 espécies de peixes
nos igarapés, sendo a família Characidae responsável 75% dos indivíduos amostrados.
De acordo com o autor, as espécies mais abundantes encontradas foram
Hyphessobrycon heterorhabdus, Iguanodectes rachovii, Moenkausia collettii,
Hyphessobrycon sp e Bryconops sp.
Côrrea et al. (2012) estudaram a ictiofauna de igarapés de pequenas bacias de
drenagem em área agrícola do nordeste paraense, Amazônia Oriental. Segundo estes
autores a ordem Characiformes foi a responsável pela maior parte dos exemplares
capturados e levando em consideração todas as amostras realizadas, a espécie
Iguanodectes rachovii ocorreu em 50% das amostras, seguido da espécie
Hyphessobrycon sp com 45,8%, Pyrrhulina laeta, em 40,3%, Hyphessobrycon
heterorhabdus e Bryconops melanurus, com 33,3% das ocorrências.
O único registro na literatura sobre a ecologia da espécie I. rachovii é encontrada
no trabalho de Brejão (2011), no qual o autor realizou métodos de observação através de
mergulho nos igarapés e determinou que a espécie possui o hábito diurno, nectônica e
pratica a coleta de itens alimentares arrastados pela corrente à meia água e na superfície,
além de preferir a região central do canal (adultos). Trabalhos sobre a dieta da espécie
ainda são escassos e necessários.
Outras espécies de Iguanodectes possuem algumas informações sobre sua dieta
(Silva, 1993; Anjos, 2005). Silva (1993) estudou a alimentação e distribuição de
algumas espécies de peixes de um igarapé na Amazônia Central. Dentre as espécies
estudadas pela autora estava I. geislari e sua dieta apresentou um grande espectro de
5. itens alimentares, tanto autóctones quanto alóctones, mas o itens com maior ocorrência
foi algas filamentosas.
Anjos (2005) analisou a composição, distribuição e características tróficas das
comunidades de peixes de igarapés de terra firme na Amazônia Central. A autora
utilizou um banco de dados no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e
realizou uma classificação trófica dos peixes. Para I. variatus, Anjos (2005) classificou
a espécie como insetívora alóctone, pelo consumo de 77% de insetos alóctones e 23%
de insetos autóctones.
Justificativa
A região Nordeste do Estado do Pará é uma das áreas de ocupação mais antiga
da Amazônia. Como consequência, a vegetação original foi praticamente toda
removida, restando poucos e degradados fragmentos de diversas feições de Floresta
Ombrófila, e extensas áreas de vegetação secundária em estágios variados de
regeneração. Nesta região observam-se o predomínio de propriedades agrícolas de
pequeno porte, que empregam tecnologias rudimentares de cultivo, muitas vezes com
impactos negativos sobre os remanescentes florestais nativos e, consequentemente, os
recursos hídricos (Ferreira, A., comunicação pessoal).
A manutenção da biodiversidade aquática depende, em parte, das funções
ecológicas desempenhadas pelas florestas. Estas promovem a proteção estrutural do
hábitat, regulam a estabilidade do sistema (fluxo de água, abrigos e sombra) e o
fornecimento de uma variedade de alimentos de origem vegetal e de animais terrestres
que caem na água (Barrela e Petrere Jr, 2001). As alterações antropogênicas sobre os
ecossistemas aquáticos podem influenciar a sobrevivência de muitas espécies de peixes
através da diminuição dos recursos diretamente disponíveis ou, indiretamente, afetando
outros elos da cadeia trófica (Esteves e Aranha, 1999).
Levando-se em consideração a abundância de riachos inexplorados na Região
Amazônica e que esta região no Nordeste do Pará encontra-se altamente alterada, é de
suma importância a compreensão da ecologia da ictiofauna de seus riachos.
Os resultados que serão gerados neste estudo, levarão à compreensão sobre a
ecologia alimentar de peixes de igarapés amazônicos. A degradação dessas áreas pode
comprometer a cadeia alimentar dos organismos aquáticos, ocasionando até mesmo a
extinção de espécies e a perda de patrimônios genéticos ainda desconhecidos.
6. Objetivo Geral
Determinar a dieta de Iguanodectes rachovii em igarapés conservados e
impactados da Amazônia Oriental.
Objetivos Específicos
Verificar mudanças espaciais na dieta (conservados x impactados), descrever as
variações ontogenéticas na dieta (classes de tamanho) e determinar a origem dos
alimentos (alóctones e autóctones).
Hipótese 1: Não há diferença na dieta da espécie I. rachovii entre igarapés conservados
e alterados da região nordeste do Pará (Amazônia Oriental)
Hipótese 2: Não há diferenças ontogenéticas na dieta da espécie I. rachovii em igarapés
da região nordeste do Pará (Amazônia Oriental)
Material e Métodos
Área de Estudo
Os estudos serão realizados na região nordeste do Estado do Pará, em uma das
áreas de ocupação mais antigas da Amazônia, com predomínio de propriedades
agrícolas de pequeno porte, com bases produtivas de caráter familiar. Como
consequência dessa antiga ocupação, a vegetação original será praticamente toda
removida, restando poucos fragmentos de floresta degradada e secundária (Watrin et al.,
2009).
Os igarapés serão escolhidos de acordo com os graus de conservação do uso e
cobertura do solo próximo aos corpos d’água. Para isso serão utilizados imagens de
satélite e visitas a campo para escolha dos locais a serem amostrados. Serão
selecionados 22 igarapés (11 igarapés conservados e 11 igarapés alterados). Cada local
amostrado será anotado as coordenadas geográficas e plotados em um mapa para a
caracterização da área de estudo.
7. Coleta dos Dados
Cada trecho dos 22 igarapés será amostrado uma única vez entre julho e outubro
de 2015, por ser a época do ano com menor precipitação o que favorece o acesso aos
locais de coleta. Em cada um dos 22 igarapés amostrados será demarcado um trecho de
200 m. Ao longo desse trecho demarcado será realizada a avaliação das características
físicas dos igarapés (largura, profundidade e tipo de substrato) e a amostragem dos
peixes. Em cada trecho de igarapé de 200m, irão ser fechados trechos de
aproximadamente 25m com redes (5mm entre nós) para as coletas dos peixes. Nesses
trechos de 25m será utilizados redes arrasto (5mm), peneiras e puçás durante 20
minutos. Portanto, totalizando oito trechos por igarapé e tempo de coleta de 160
minutos. Os espécimes capturados serão fixados imediatamente no formol 4% e
posteriormente conservados em álcool 70%.
Análise da Dieta
Em laboratório, será realizada a biometria dos indivíduos de I. rachovii, onde irá
ser determinadas medidas dos comprimentos total e padrão (mm) e o peso total (g). Os
indivíduos serão dissecados para a retirada do estômago.
As análises dos conteúdos estomacais serão realizadas sob microscópio
estereoscópico (lupa) e os itens alimentares serão identificados até menor nível
taxonômico possível com o auxílio de bibliografia especializada. Os itens serão
analisados de acordo com os métodos de frequência de ocorrência e volumétrico (dados
quantitativos) (Hyslop, 1980). O volume dos itens será obtido através da compressão do
material com lâmina de vidro sobre placa milimetrada, até uma altura conhecida (1
mm), sendo o resultado convertido em mililitros (1 mm3
= 0,001 ml) (Hellawell e Abel,
1971). Posteriormente, os itens alimentares serão agrupados em grandes grupos: insetos
terrestres, insetos aquáticos, invertebrados terrestres, invertebrados aquáticos, vegetais,
algas e detrito/sedimento. Os itens também serão agrupados em categorias alimentares
amplas de acordo com sua origem: alóctone, autóctone e indeterminada (itens
indeterminados quanto sua origem). A fim de se avaliar possíveis variações
ontogenéticas da dieta da espécie, serão determinadas quatro classes de tamanho através
do comprimento padrão. Para caracterizar a dieta terá que ser calculado o Índice
Alimentar (IAi%) (Kawakami e Vazzoler, 1980).
8. Análises dos Dados
Os dados sobre a dieta de I. rachovii serão tabulados, explorados e analisados
em tabelas e gráficos. Para determinar se há diferença entre as classes de tamanho serão
utilizada análises multivariadas. Esta análise será realizada com os valores dos volumes
dos recursos alimentares consumidos pela espécie nos igarapés amostrados, através de
pacotes estatísticos apropriados.
Resultados Esperados
Espera-se com este trabalho alcançar os objetivos propostos, gerando
conhecimentos de suma importância sobre ecologia alimentar desta espécie de peixes de
igarapés e como as alterações antrópicas estão influenciando esses ecossistemas.
Esse trabalho irá gerar um artigo científico de cunho internacional, além de
publicações regionais (congressos científicos). Estas informações, somadas a outros
projetos que serão desenvolvidos na região, poderão gerar bases para políticas públicas
voltadas para a conservação e programas de educação ambiental, além de fornecer bases
para estudos posteriores de avaliação de impactos ambientais sobre a ictiofauna.
Perspectivas de utilização
Este trabalho será de enorme validade para a comunidade científica,
principalmente se tratando do estudo de uma espécie na qual ainda não se possui
nenhuma informação sobre sua biologia e ecologia. Informações sobre a ecologia trófica
de peixes de igarapés, principalmente numa área da Amazônia que sofre e sofreu tantas
ações antrópicas, é fundamental para estudos da conservação e práticas para políticas
públicas.
Estratégia de divulgação
Este trabalho será divulgado em congressos científicos específicos, como o
Congresso Brasileiro de Zoologia, Congresso Brasileiro de Ecologia, Congresso
Brasileiro de Limnologia e Encontro Brasileiro de Ictiologia. O trabalho será publicado
na revista científica “Ecology of Freshwater Fish”, que possui Qualis A1 da Capes, na
área de avaliação de Ciências Naturais.
9. CRONOGRAMAS
Recursos Humanos
Equipe Executora do Projeto
Nome Lotação Titulação Tipo de
participação
Atividades
no projeto
Carga
horária/s
Jamile Alvares dos
Santos
UFGD Graduanda Pesquisadora Pesquisa 12h
Jean Carlos dos
Santos Coutinho
UFGD Graduando Coordenador Pesquisa 12h
Nubio Geraldo
Gonçalves Moreira
UFGD Graduando Pesquisador Pesquisa 12h
Anderson Ferreira UFGD Doutor Orientador Orientação 8h
Cronograma de Execução das atividades mostrado trimestralmente.
2015 2016
Jan/Fev/
Mar
Abr/Mai/
Jun
Jul/Ago/
Set
Out/Nov/
Dez
Jan/Fev/
Mar
Abr/Mai/
Jun
Jul/Ago/
Set
Out/Nov/
Dez
Revisão Bibliográfica X X X X X X X
Coleta das amostras de
peixes
X X
Biometria X X
Análises da dieta X X X
Análise dos dados X X X X
Confecção do relatório final X
10. Orçamento Financeiro
Item Quantidade Valor unitário Total
Material
Permanente Microscópio
estereoscópico
(Estereomicroscópio
Leica MZ 80 com
sistema de iluminação,
zoom 8.1)
1 19.500,00 19.500,00
Computador (PC Mix
L3100 com Intel" Core
i3 - 4GB 1TB LED
18,5)
1 1.500,00 1.500,00
Impressora
multifuncional
1 1.200,00 1.200,00
Material de
consumo
Tonner para impressora 4 296,00 1.184,00
Formaldeído 50 2,70 135,00
Álcool etílico 90% 250 3,70 925,00
Combustível (óleo
diesel)
450 2,10 945,00
Frascos de Plástico 1500 0,22 330,00
Frascos vidro 100 3,35 335,00
Peneiras metálicas 9 50,00 450,00
Redes de arrasto 4 100,00 400,00
Pinça de Dissecção
Anatômica
10 25,00 250,00
Diárias Diárias em hotel 75 320,00 24.000,00
Serviço de
terceiros
Aluguel de carro 25 100,00 2.500,00
Total 53.654,00
11. Cronograma de desembolso das atividades mostrado Trimestralmente.
2015 2016
Jan/Fev/
Mar
Abr/Mai/
Jun
Jul/Ago/
Set
Out/Nov/
Dez
Jan/Fev/
Mar
Abr/Mai/
Jun
Jul/Ago/
Set
Out/Nov/
Dez
Microscópio estereoscópico 19.500
Computador 1.500,00
Impressora multifuncional 1.200,00
Tonner para impressora 592,00 592,00
Formaldeído 67,50 67,50
Álcool etílico 90% 462,50 462,50
Combustível (óleo diesel) 472,50 472,50
Frascos 110,00 110,00 110,00
Frascos vidro 335,00
Peneiras metálicas 450,00
Redes de arrasto 400,00
Pinças 250,00
Diárias 12.000,00 12.000,00
Aluguel de carro 1.250,00 1.250,00
Total 4.209,50 33.935,00 14.167,50 177,50 1.164,50
12. Referências Bibliográficas
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