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Biogeografia do
Arquipélago de Santa
 Catarina (A.S.C)


                   Por:
              Fabricio Basilio
      Geógrafo/Especialista em Ecologia/
                Analista GIS


AVISTAR, SÃO PAULO 2011
INTRODUÇÃO
Fauna silvestre
      =
Sistemas ecológicos




                                       Sterna Hirundinacea
Distribuição espacial e
temporal
          =
Condições ecológicas;


Pesquisa (conhecimento)

           =
Propostas de proteção e
gerenciamento de áreas
naturais


 Fotos: Arquivo pessoal
Visualizar e compreender relações
               =
          Cartografia


Abordagem macroecológica
           =
 (de 1:250.000 a 1:25.00)


Abordagem microecológica
           =
  (de 1:10.000 a 1:100)


Importância dos descritores
ecológicos
             =
Tratamento estatístico dos dados
Fotos: Arquivo pessoal




                          O porquê?

            Ardea cocoi




Charadrius semipalmatus
                                 Mimus saturninus
Os ambientes marinho e
costeiro
          =
Processo de degradação


Bioma Mata Atlântica
          =
Perda de 90% de sua
forma original


Ocupação desordenada,
uso do solo irregular
          =
Principais atividades
impactantes desses
ambientes

                         Fotos: Arquivo pessoal
Biodiversidade da Mata Atlântica
                =
      mais ricas do mundo

Segundo Goerck,1997, apud
Develey, 2004, para o bioma são
registradas aproximadamente
700 espécies de aves;

O estado de S.C
        =
596 espécies (Rosário, 1996)
             (Rosá

O Arquipélago de Santa Catarina
              =
268 espécies (Naka e Rodrigues,
2000)



O A. S. C. é listado como área
prioritária para a conservação
das aves na Mata Atlântica
(MMA, 2002).


                                   Fonte: MMA, 2002
Foto: Arquivo pessoal


                                        Objetivos
                        Geral – Contribuir com o conhecimento da
                        avifauna no nordeste do A.S.C (riqueza,
                        abundância relativa, freqüência de
                        ocorrência,percentagem de ocorrência e índice
                        de similaridade), relacionado com seu habitat
                        (clima, fito fisionomia), utlizando técnicas de
                        geoprocessamento;
Chlorostilbon lucidus




                                                   Milvago chimachima
Localização da área de estudo
Setor Nordeste do A.S.C
entre os paralelos 27°
26’0 e 27° 29’0 S e os
meridianos 48° 24’0 e 48°
22’0 W;

Localizam-se dois arcos
praiais: o da Praia do
Santinho com 2 km de
extensão e o dos Ingleses
com aprox. 6 Km, além de
diversas Ilhotas que as
circundam;

O distrito conta com
aprox. 50 mil habitantes
na baixa temporada,
triplicando no verão.
Foto: Alex Roma
Características Naturais

  Clima do tipo Cfa de Koeppen, mesotérmico úmido,
  verões quentes e chuvas distribuídas o ano todo (Caruso,
  1990);

  Maiores índices pluviométricos no verão, em Janeiro e
  fevereiro, e menores de junho a agosto, com média anual
  de 1700mm (Cruz, 1998)

  Constituída por dois domínios morfo-estruturais bem
  distintos (Caruso Jr., 1993):

  Embasamento Cristalino (Granitóide Paulo Lopes e
  Granito Ilha – Complexo Canguçu e Suite intrusiva
  Pedras Grandes -Proterozóico Superior -2500 m.a );

   Morro dos Santinho 195m, Morro das Aranhas – 255m

  Acumulações recentes (depósitos sedimentares arenosos
  eólico e praiais – Fanerozóico – Pleistoceno – 1.8 m.a ) –
  0 a 60m

  Dunas fixas, semi-fixas e móveis
                                                     Foto: Alexandre Roma
Características Naturais

Floresta Ombrófila densa
   (APP – Dec.112/85)
  No Estado de S.C possui uma distribuição
                                 distribuiç
  que se estende: ao norte até o Rio Saí-
                             até       Saí
  guaçu, a leste até o Oceano Atlântico, a
  guaç           até
  Oeste até a zona das Florestas Orientais e
         até
  ao sul até o Rio Mampituba, com uma
         até       Mampituba,
  distância de 460km (Reitz, 1961);
                       (Reitz,

  É latifoliada, ombrofila e caracteriza-se
    latifoliada,             caracteriza-
  pela elevada heterogeneidade de árvores
  (Caruso, 1990);

  Segundo Klein, 1978 existe 3 zonações
                                zonaç
  distintas, devido a umidade dos solos:
  Baixa encosta, média encosta e alta
  encosta;

  Aparecimento de muitas epífitas
                             epí
  (bromeliáces, aráceas, piperáceas, além
   bromeliáces, ará        piperá      alé
  de pteridófitas,lianas, parasitas,xaxins e
     pteridó fitas,lianas,
  palmeiras;

  A elevada pluviosidade da região
  proporciona uma alta umidade relativa do
  ar



                                               Foto: Arquivo pessoal
Vegetação de Duna Fixa –
Restinga (APP – Dec. 112/85)

Segundo Rizzini, 1921 esse tipo de
vegetação depende intimamente da
natureza do substrato e da fisiografia
(edáfica);

Da praia, areia é transportada pelo vento
para o interior, de modo dinâmico, logo
após ter sido expelida pelo mar;

O emprego da palavra restinga gera
polêmica;

Segundo Klein, 1984 a vegetação de
restinga abrange 3 tipos predominantes:
a das praias, dos manguezais e de
dunas;

Essa vegetação varia desde porte
herbáceo até arbustivo/arbóreo,
apresenta grande uniformidade
fitofisionômica

                       Fotos: Arquivo pessoal
Metodologia
Utilizaram-se os
seguintes
procedimentos:

Análise fitofisionomica de
Dansereau, 1957;

Classificação fitogeográfica
de Klein, 1978, 1984;

Métodos de recenseamento
de aves de Keindeigh,
1944 (dados qualitativos
quantitativos);

Expedições aos locais de
estudo;



                               Fotos: Arquivo pessoal
Recenseamento   Dados Qualitativos (Riqueza
   de aves      Total- Composição)

                Realizado de 2004 a 2007;

                Mostra o número de espécies
                de aves circunstanciadas para
                a pesquisa, dando uma
                primeira dimensão do
                tamanho ou quantidade das
                espécies existentes no
                ambiente;

                A variedade de espécies
                encontradas em uma
                determinada área estará
                sempre relacionada
                diretamente ao ecossistema
                (Marterer, 1996).



                                    Foto: Arquivo pessoal
Dados Quantitativos (Abundância
relativa, Freqüência de ocorrência,
Percentagem de ocorrência, índice de
similaridade – Estrutura)

Obtidos através de observações
sistemáticas na estação de verão de
2006/2007(Dezembro a Março);

Foram realizadas 10 campanhas de
campo com periodicidade de 3 vezes
por mês,

Contagem sistemática das aves através
do censo visual e auditivo em ponto
fixo, com auxílio de binóculo, guias de
campo e fotografia;

Durante a contagem das espécies, foi
instalado um termo-higrômetro no
ponto de observação (Temp.
atmosférica, umidade relativa do ar);

Para a direção e intensidade dos
ventos utilizou-se a tabela de Beaufort




                                          Foto: Arquivo pessoal
Resultados e Discussões
As aves

Foram identificadas 110 espécies, 11
gêneros, 32 famílias e 14 sub-
famílias;




                                                                   Amazilia versicolor
Destas, 67 (61%) são passeriformes e
43 (39%) são não passeriformes;

Das 32 famílias registradas, 16 (50%)
são passeriformes e 16 (50%) não
passeriformes;

 As famílias Trochilidae (Vigors, 1825) e
 Cuculidae (Leach, 1820) –
(ñ passeriforme) foram as mais
 representativas (5 espécies);

A família Tyrannidae (passeriforme)




                                                    Myiozetetes similis
obteve o maior número de espécies
(16)


                           Fotos: Arquivo pessoal
Além das 110
espécies
identificadas
na área de
estudo


     +


20 foram
identificadas                    Ardea alba
no entorno,
classificadas                                                 Syrigma sibilatrix
em 4 gêneros e
9 famílias;                    Foto: Arquivo pessoal
           Larus dominicanus




                                                       Himantopus melanurus
Charadrius semipalmatus   Pluvialis squatarola




Fotos: Arquivo pessoal




       Calidris alba
                                 Pluvialis dominica
Pyrocephalus rubinus
                         Spheniscus magellanicus




                         Sterna hirundinacea
                                                                                             Os migrantes
                                                                            Tringa melanoleuca




                                                   Tyrannus savana
Fotos: Arquivo pessoal
O total registrado (110),
corresponde a 20,3% das espécies
registradas para o Estado de S.C
(596), Rosário, 1996;


Corresponde a 41% das espécies
catalogadas para a Ilha de S.C
(268), Naka e Rodrigues, 2000;


Dessas (110) 98,3% são espécies
residentes;


Do total (110) 27 (23,6%) são
espécie exclusivas da floresta, 36
(32,7%) são espécies que vivem na
restinga e 47 (42,7%) são comuns
aos dois ambientes;




                                                        Sicalis flaveola
Além do dois ecossistemas (floresta
e restinga) utilizados pela avifauna,
observou-se no entorno da área de
estudo mais 4 ambientes,
importantes para alta diversidade
encontrada. São eles: pelágico,
banhado, praial, e urbano.
                                        Fotos: Arquivo pessoal
Aspectos climáticos
Umidade relativa


Na Floresta

 Alta e constante
 com média de
 81,8%;

 Observou-se grande
 quantidade de
 indivíduos de aves
 (238), sendo sua
 média de 23,8        Ramphastos vitellinus


 indivíduos/dia
                                              Foto: Arquivo pessoal
Diversidade dia X Umidade dia (Floresta)




                                          92




                                                                        37
                      9




                                      84




                                                              23
                                          91




                                                                        39
Dia d a cam p n h a




                      7


                                   77




                                                      16
                                          92




                                                                   24
                      5           74 76




                                                      21
                                                           29 17
                      3
                                     83
                                  74 75




                                                     14
                      1


                                   Umidade %          18
                                               numero de indivíduos
Aspectos climáticos
Umidade relativa

Na Restinga

  Umidade relativa baixa
  com média de 74%;

  No total foram observados
  281 indivíduos na restinga
  com média de 28,1
  indivíduos/dia



                               Sporophila caerulescens




                                                         Tangara sayaca




                                                          Foto: Arquivo pessoal
Diversidade dia X Umidade dia (Restinga)




                                     92




                                                                 55
                    9



                                 77




                                                       32
                                     91




                                                            34
D ia de cam panha




                    7
                             70




                                               20
                                 84




                                                       22
                    5
                            60




                                           26
                             70 68




                                               15 25
                    3
                           56




                                          22



                    1
                             68




                                                 30



                                      umidade %        Numero de individuos
Estrutura avifaunística                              Número acumulado de espécies (Floresta)
Abundância relativa
                                            35

                                            30
  Na Floresta
                                            25

                                            20
  A espécie Coragyps atratus obteve o
                                            15
  maior índice (25,3%), Cyanocorax
                                            10
  caeruleus (12,6%) e Basileuterus
  culicivorus (12,2%)....;                  5

                                            0
                                                 1     2    3    4    5     6      7     8     9    10
  Com menos de 2% (espécies raras)
  obteve-se 16, equivalendo a 51,6% do
  total de espécies registradas (31);

  A abundância relativa encontrada no
  Morro do Santinho corresponde aquela
  esperada para as comunidades florestais
  tropicas e subtropicais, onde a maioria
  das espécies é rara (Karr,
  1971;Lovejoy, 1974,apud Marterer,




                                                                                                        Coragyps atratus
  1996);

  A curva do número acumulado de
  espécies registradas na floresta não se
  estabilizou.                                                                  Foto: Arquivo pessoal
Na restinga                          Número acumulado de espécies (Restinga)

                            40

A espécie Vanellus          35

chilensis obteve o maior    30

índice (20,5%), Pitangus    25
                            20
sulphuratus (15,6%),        15
Leptotila verreauxi         10
(15,2%);                    5
                            0
                                 1     2    3    4    5     6    7    8     9      10

Com menos de 2% de
abundância, obteve-se 17
espécies, equivalendo a
45,9% do total de
espécies registradas para
esse ecossistema (37);

A curva do número




                                                                                   Vanellus chilensis
acumulado de espécies
registradas não se
estabilizou.
                                                           Foto: Arquivo pessoal
Freqüência de ocorrência

  Na Floresta



  A espécie Coragyps atratus foi a única que obteve 100% de
  frequência;



  Cyanocorax caeruleus obteve 80% de frequência;



  Com status pouco freqüente obteve-se 17 espécies,
  representando 54,8% do total para a floresta (31)




                                                      Foto: Arquivo pessoal
Na restinga

As espécies Vanellus chilensis e
Leptotila verreauxi obtiveram 100%
de freqüência;




Com caráter muito pouco freqüente
observaram-se 24 espécies, as quais
representam 64,9% do total para a
restinga (37);
                              Foto: Arquivo pessoal
Índice de similaridade

 A variação fica compreendida entre zero,
 para povoamentos idênticos, e um, para
 povoamentos totalmente diferentes;

 Na área de estudo obteve-se um índice de
 similaridade de 0,41 ou 41%, com 14
 espécies comuns aos dois ambientes;

 Segundo Miranda, 2005 essas diferenças
 podem estar relacionadas com as
 características estruturais de cada ambiente
 (freqüência e abundância), devido à
 dominância relativa de cada uma delas.
                                            Phaethornis
                                            eurynome
Conclusões
O mapeamento resultante
permitiu estabelecer um plano
estratificado dos diferentes
hábitats existentes para avifauna
na área de estudo;

 Identificação de 6 ambientes no
entorno que são utilizados pelas
aves;

Há diferenças nítidas com relação
aos aspectos climáticos no dois
ambientes, especialmente
associados à maior umidade
relativa do ar na floresta e maior
incidência dos ventos na restinga;

Observou-se uma tendência
paralela entre a diversidade e a
distribuição das aves com os
aspectos climáticos e florísticos;                           Columbina picui




                                     Foto: Arquivo pessoal
A grande variedade estrutural da média
encosta, possibilitou a visualização de um
significativo n° de espécies (74);




                                                                                            Cyanocorax caeruleus
Durante o estudo observou-se forte efeito
de borda;


Isso é bastante prejudicial para muitos
organismos florestais e para avifauna;


È relevante a constatação da presença de
20,3% do total de espécies do Estado e
41% do total do A.S.C, considerando-se a




                                             Fotos: Arquivo pessoal
fragmentação dos ambientes e o efeitos
de borda;



Mais evidente se torna à necessidade de
preservação, quando levamos em conta
que das 110 espécies observadas 14 são
endêmicas do bioma.



                                                                      Geosita cunicularia
Para se manter a integridade da
biodiversidade regional é
necessário a conservação de
grandes áreas de florestas, ao
invés de fragmentos pequenos;

Embora exista uma gama de
artifício de preservação no
A.S.C, está claro sua
insuficiência para garantir a
biodiversidade local.             Theristicus caudatus
 Elaenia parvirostris




                                  Caracara plancus
                                                     Fotos: Arquivo pessoal
Obrigado
  por sua
Atenção!!

      Contatos

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Ética na captura de registros de aves
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Aves migratorias- Rio Grande do Sul - Avistar2011
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Relatório2011
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Biogeografia das aves do nordeste do Arquipélago de Santa Catarina

  • 1. Biogeografia do Arquipélago de Santa Catarina (A.S.C) Por: Fabricio Basilio Geógrafo/Especialista em Ecologia/ Analista GIS AVISTAR, SÃO PAULO 2011
  • 2. INTRODUÇÃO Fauna silvestre = Sistemas ecológicos Sterna Hirundinacea Distribuição espacial e temporal = Condições ecológicas; Pesquisa (conhecimento) = Propostas de proteção e gerenciamento de áreas naturais Fotos: Arquivo pessoal
  • 3. Visualizar e compreender relações = Cartografia Abordagem macroecológica = (de 1:250.000 a 1:25.00) Abordagem microecológica = (de 1:10.000 a 1:100) Importância dos descritores ecológicos = Tratamento estatístico dos dados
  • 4.
  • 5. Fotos: Arquivo pessoal O porquê? Ardea cocoi Charadrius semipalmatus Mimus saturninus
  • 6. Os ambientes marinho e costeiro = Processo de degradação Bioma Mata Atlântica = Perda de 90% de sua forma original Ocupação desordenada, uso do solo irregular = Principais atividades impactantes desses ambientes Fotos: Arquivo pessoal
  • 7. Biodiversidade da Mata Atlântica = mais ricas do mundo Segundo Goerck,1997, apud Develey, 2004, para o bioma são registradas aproximadamente 700 espécies de aves; O estado de S.C = 596 espécies (Rosário, 1996) (Rosá O Arquipélago de Santa Catarina = 268 espécies (Naka e Rodrigues, 2000) O A. S. C. é listado como área prioritária para a conservação das aves na Mata Atlântica (MMA, 2002). Fonte: MMA, 2002
  • 8. Foto: Arquivo pessoal Objetivos Geral – Contribuir com o conhecimento da avifauna no nordeste do A.S.C (riqueza, abundância relativa, freqüência de ocorrência,percentagem de ocorrência e índice de similaridade), relacionado com seu habitat (clima, fito fisionomia), utlizando técnicas de geoprocessamento; Chlorostilbon lucidus Milvago chimachima
  • 9. Localização da área de estudo Setor Nordeste do A.S.C entre os paralelos 27° 26’0 e 27° 29’0 S e os meridianos 48° 24’0 e 48° 22’0 W; Localizam-se dois arcos praiais: o da Praia do Santinho com 2 km de extensão e o dos Ingleses com aprox. 6 Km, além de diversas Ilhotas que as circundam; O distrito conta com aprox. 50 mil habitantes na baixa temporada, triplicando no verão.
  • 11. Características Naturais Clima do tipo Cfa de Koeppen, mesotérmico úmido, verões quentes e chuvas distribuídas o ano todo (Caruso, 1990); Maiores índices pluviométricos no verão, em Janeiro e fevereiro, e menores de junho a agosto, com média anual de 1700mm (Cruz, 1998) Constituída por dois domínios morfo-estruturais bem distintos (Caruso Jr., 1993): Embasamento Cristalino (Granitóide Paulo Lopes e Granito Ilha – Complexo Canguçu e Suite intrusiva Pedras Grandes -Proterozóico Superior -2500 m.a ); Morro dos Santinho 195m, Morro das Aranhas – 255m Acumulações recentes (depósitos sedimentares arenosos eólico e praiais – Fanerozóico – Pleistoceno – 1.8 m.a ) – 0 a 60m Dunas fixas, semi-fixas e móveis Foto: Alexandre Roma
  • 12. Características Naturais Floresta Ombrófila densa (APP – Dec.112/85) No Estado de S.C possui uma distribuição distribuiç que se estende: ao norte até o Rio Saí- até Saí guaçu, a leste até o Oceano Atlântico, a guaç até Oeste até a zona das Florestas Orientais e até ao sul até o Rio Mampituba, com uma até Mampituba, distância de 460km (Reitz, 1961); (Reitz, É latifoliada, ombrofila e caracteriza-se latifoliada, caracteriza- pela elevada heterogeneidade de árvores (Caruso, 1990); Segundo Klein, 1978 existe 3 zonações zonaç distintas, devido a umidade dos solos: Baixa encosta, média encosta e alta encosta; Aparecimento de muitas epífitas epí (bromeliáces, aráceas, piperáceas, além bromeliáces, ará piperá alé de pteridófitas,lianas, parasitas,xaxins e pteridó fitas,lianas, palmeiras; A elevada pluviosidade da região proporciona uma alta umidade relativa do ar Foto: Arquivo pessoal
  • 13. Vegetação de Duna Fixa – Restinga (APP – Dec. 112/85) Segundo Rizzini, 1921 esse tipo de vegetação depende intimamente da natureza do substrato e da fisiografia (edáfica); Da praia, areia é transportada pelo vento para o interior, de modo dinâmico, logo após ter sido expelida pelo mar; O emprego da palavra restinga gera polêmica; Segundo Klein, 1984 a vegetação de restinga abrange 3 tipos predominantes: a das praias, dos manguezais e de dunas; Essa vegetação varia desde porte herbáceo até arbustivo/arbóreo, apresenta grande uniformidade fitofisionômica Fotos: Arquivo pessoal
  • 14. Metodologia Utilizaram-se os seguintes procedimentos: Análise fitofisionomica de Dansereau, 1957; Classificação fitogeográfica de Klein, 1978, 1984; Métodos de recenseamento de aves de Keindeigh, 1944 (dados qualitativos quantitativos); Expedições aos locais de estudo; Fotos: Arquivo pessoal
  • 15. Recenseamento Dados Qualitativos (Riqueza de aves Total- Composição) Realizado de 2004 a 2007; Mostra o número de espécies de aves circunstanciadas para a pesquisa, dando uma primeira dimensão do tamanho ou quantidade das espécies existentes no ambiente; A variedade de espécies encontradas em uma determinada área estará sempre relacionada diretamente ao ecossistema (Marterer, 1996). Foto: Arquivo pessoal
  • 16. Dados Quantitativos (Abundância relativa, Freqüência de ocorrência, Percentagem de ocorrência, índice de similaridade – Estrutura) Obtidos através de observações sistemáticas na estação de verão de 2006/2007(Dezembro a Março); Foram realizadas 10 campanhas de campo com periodicidade de 3 vezes por mês, Contagem sistemática das aves através do censo visual e auditivo em ponto fixo, com auxílio de binóculo, guias de campo e fotografia; Durante a contagem das espécies, foi instalado um termo-higrômetro no ponto de observação (Temp. atmosférica, umidade relativa do ar); Para a direção e intensidade dos ventos utilizou-se a tabela de Beaufort Foto: Arquivo pessoal
  • 17. Resultados e Discussões As aves Foram identificadas 110 espécies, 11 gêneros, 32 famílias e 14 sub- famílias; Amazilia versicolor Destas, 67 (61%) são passeriformes e 43 (39%) são não passeriformes; Das 32 famílias registradas, 16 (50%) são passeriformes e 16 (50%) não passeriformes; As famílias Trochilidae (Vigors, 1825) e Cuculidae (Leach, 1820) – (ñ passeriforme) foram as mais representativas (5 espécies); A família Tyrannidae (passeriforme) Myiozetetes similis obteve o maior número de espécies (16) Fotos: Arquivo pessoal
  • 18. Além das 110 espécies identificadas na área de estudo + 20 foram identificadas Ardea alba no entorno, classificadas Syrigma sibilatrix em 4 gêneros e 9 famílias; Foto: Arquivo pessoal Larus dominicanus Himantopus melanurus
  • 19. Charadrius semipalmatus Pluvialis squatarola Fotos: Arquivo pessoal Calidris alba Pluvialis dominica
  • 20. Pyrocephalus rubinus Spheniscus magellanicus Sterna hirundinacea Os migrantes Tringa melanoleuca Tyrannus savana Fotos: Arquivo pessoal
  • 21. O total registrado (110), corresponde a 20,3% das espécies registradas para o Estado de S.C (596), Rosário, 1996; Corresponde a 41% das espécies catalogadas para a Ilha de S.C (268), Naka e Rodrigues, 2000; Dessas (110) 98,3% são espécies residentes; Do total (110) 27 (23,6%) são espécie exclusivas da floresta, 36 (32,7%) são espécies que vivem na restinga e 47 (42,7%) são comuns aos dois ambientes; Sicalis flaveola Além do dois ecossistemas (floresta e restinga) utilizados pela avifauna, observou-se no entorno da área de estudo mais 4 ambientes, importantes para alta diversidade encontrada. São eles: pelágico, banhado, praial, e urbano. Fotos: Arquivo pessoal
  • 22.
  • 23. Aspectos climáticos Umidade relativa Na Floresta Alta e constante com média de 81,8%; Observou-se grande quantidade de indivíduos de aves (238), sendo sua média de 23,8 Ramphastos vitellinus indivíduos/dia Foto: Arquivo pessoal
  • 24. Diversidade dia X Umidade dia (Floresta) 92 37 9 84 23 91 39 Dia d a cam p n h a 7 77 16 92 24 5 74 76 21 29 17 3 83 74 75 14 1 Umidade % 18 numero de indivíduos
  • 25. Aspectos climáticos Umidade relativa Na Restinga Umidade relativa baixa com média de 74%; No total foram observados 281 indivíduos na restinga com média de 28,1 indivíduos/dia Sporophila caerulescens Tangara sayaca Foto: Arquivo pessoal
  • 26. Diversidade dia X Umidade dia (Restinga) 92 55 9 77 32 91 34 D ia de cam panha 7 70 20 84 22 5 60 26 70 68 15 25 3 56 22 1 68 30 umidade % Numero de individuos
  • 27. Estrutura avifaunística Número acumulado de espécies (Floresta) Abundância relativa 35 30 Na Floresta 25 20 A espécie Coragyps atratus obteve o 15 maior índice (25,3%), Cyanocorax 10 caeruleus (12,6%) e Basileuterus culicivorus (12,2%)....; 5 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Com menos de 2% (espécies raras) obteve-se 16, equivalendo a 51,6% do total de espécies registradas (31); A abundância relativa encontrada no Morro do Santinho corresponde aquela esperada para as comunidades florestais tropicas e subtropicais, onde a maioria das espécies é rara (Karr, 1971;Lovejoy, 1974,apud Marterer, Coragyps atratus 1996); A curva do número acumulado de espécies registradas na floresta não se estabilizou. Foto: Arquivo pessoal
  • 28. Na restinga Número acumulado de espécies (Restinga) 40 A espécie Vanellus 35 chilensis obteve o maior 30 índice (20,5%), Pitangus 25 20 sulphuratus (15,6%), 15 Leptotila verreauxi 10 (15,2%); 5 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Com menos de 2% de abundância, obteve-se 17 espécies, equivalendo a 45,9% do total de espécies registradas para esse ecossistema (37); A curva do número Vanellus chilensis acumulado de espécies registradas não se estabilizou. Foto: Arquivo pessoal
  • 29. Freqüência de ocorrência Na Floresta A espécie Coragyps atratus foi a única que obteve 100% de frequência; Cyanocorax caeruleus obteve 80% de frequência; Com status pouco freqüente obteve-se 17 espécies, representando 54,8% do total para a floresta (31) Foto: Arquivo pessoal
  • 30. Na restinga As espécies Vanellus chilensis e Leptotila verreauxi obtiveram 100% de freqüência; Com caráter muito pouco freqüente observaram-se 24 espécies, as quais representam 64,9% do total para a restinga (37); Foto: Arquivo pessoal
  • 31. Índice de similaridade A variação fica compreendida entre zero, para povoamentos idênticos, e um, para povoamentos totalmente diferentes; Na área de estudo obteve-se um índice de similaridade de 0,41 ou 41%, com 14 espécies comuns aos dois ambientes; Segundo Miranda, 2005 essas diferenças podem estar relacionadas com as características estruturais de cada ambiente (freqüência e abundância), devido à dominância relativa de cada uma delas. Phaethornis eurynome
  • 32. Conclusões O mapeamento resultante permitiu estabelecer um plano estratificado dos diferentes hábitats existentes para avifauna na área de estudo; Identificação de 6 ambientes no entorno que são utilizados pelas aves; Há diferenças nítidas com relação aos aspectos climáticos no dois ambientes, especialmente associados à maior umidade relativa do ar na floresta e maior incidência dos ventos na restinga; Observou-se uma tendência paralela entre a diversidade e a distribuição das aves com os aspectos climáticos e florísticos; Columbina picui Foto: Arquivo pessoal
  • 33. A grande variedade estrutural da média encosta, possibilitou a visualização de um significativo n° de espécies (74); Cyanocorax caeruleus Durante o estudo observou-se forte efeito de borda; Isso é bastante prejudicial para muitos organismos florestais e para avifauna; È relevante a constatação da presença de 20,3% do total de espécies do Estado e 41% do total do A.S.C, considerando-se a Fotos: Arquivo pessoal fragmentação dos ambientes e o efeitos de borda; Mais evidente se torna à necessidade de preservação, quando levamos em conta que das 110 espécies observadas 14 são endêmicas do bioma. Geosita cunicularia
  • 34. Para se manter a integridade da biodiversidade regional é necessário a conservação de grandes áreas de florestas, ao invés de fragmentos pequenos; Embora exista uma gama de artifício de preservação no A.S.C, está claro sua insuficiência para garantir a biodiversidade local. Theristicus caudatus Elaenia parvirostris Caracara plancus Fotos: Arquivo pessoal
  • 35. Obrigado por sua Atenção!! Contatos E-mail: birdwatchingsc@gmail.com Fabricio - 48 84 25 72 86 Carlos Eduardo – 48 91 59 71 29 Mauricy – 48 99 63 33 60