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Processos Erosivos
Erosão  é a destruição do  solo  e seu transporte em geral feito pela água  da chuva, pelo vento ou, ainda, pela ação do  gelo   Em solos cobertos por floresta a erosão é muito pequena e quase inexistente, mas é um processo natural sempre presente e importante para a formação dos relevos.
A erosão pluvial é provocada pela retirada de material da parte superficial do solo pelas águas da chuva.  A primeira ação da chuva se dá através do impacto das gotas d'água sobre o solo.  Os sedimentos são transportados por saltacão, rolamento e suspensão. Desencadeiam  os processos  de ravinamento e voçorocamento
Ravinas Voçorocas
Ocorre quando o vento transporta partículas diminutas que se chocam contra rochas e se dividem em mais partículas que se chocam contra outras rochas. Podem ser vistas nos desertos na forma de dunas e de montanhas retangulares ou também em zonas relativamente secas.
As geleiras (glaciares) deslocam-se lentamente, no sentido descendente, provocando erosão e sedimentação glacial. Ao longo dos anos, o gelo pode desaparecer das geleiras, deixando um vale em forma de U ou de fiorde. No verão a água acumula-se nas cavidades dessas rochas. No inverno, essa água congela e sofre dilatação, pressionando as paredes dos poros. Terminado o inverno, o gelo funde, e congela novamente no inverno seguinte.
 
Uma bacia hidrográfica ou bacia de drenagem de um curso de água é o conjunto de terras que fazem a drenagem da água das precipitação para esse curso de água e seus afluentes.  É uma área geográfica que atualmente tem sido tomada como célula básica do planejamento ambiental
Caracteriza-se por ramificações irregulares de cursos de água em todas as direções, com os afluentes formando ângulos variados com o curso principal; sugere a presença de rochas sedimentares em sentido horizontal e com geral ausência de fraturas ou rochas sedimentares dobradas sem zonas ou linhas de menor resistência à erosão ou ainda rochas ígneas, maciços, rochas metamórficas ou depósitos inconsolidados. Dendrítico
Caracteriza-se pela presença de tributários principais em estruturas alongadas e retas e aproximadamente paralelos entre si e ao curso principal, sendo que os tributários secundários entram nos tributários principais com ângulo reto. Sugere materiais de resistências diferentes aflorando paralelamente entre si ou estruturas paralelas. Treliça
Caracteriza-se pela presença de ângulos retos tanto no curso principal como nos tributários. A principal diferença para o padrão treliça é o não perfeito paralelismo entre os cursos de água, sendo estes, ainda, menos alongados. Esse padrão é diretamente condicionado pelas diáclases e falhas que se cruzam em ângulos retos. Retangular
Caracteriza-se pelo fato dos cursos de água irradiarem-se a partir de uma área central e nem todos divergem necessariamente entre si, podendo até haver união de dos ou mais rios quando, em função de irregularidades do declive inicial, eles correm obliquamente, um em direção ao outro. sugere regiões com domos estruturais ou vulcões. Radial
Caracteriza-se por uma série de cursos de água que correm mais ou menos paralelos entre si em uma extensão relativamente grande. Sugerem áreas onde durante o estágio inicial de erosão de um domo, por exemplo, formaram-se cursos de Anular água conseqüentes com padrão radial que posteriormente, em função de processos erosivos, descobrem em vários níveis do declive estratos de menor resistência, ao longo dos quais se desenvolvem tributários subsequentes de forma circular; estes, crescendo em comprimento, atingem cursos de água conseqüentes que correm radialmente em relação à crista da estrutura e capturam a porção superior dos referidos cursos conseqüentes; o resultado será uma série de cursos subsequentes com traçado anular.
Caracteriza-se por uma série de cursos de água que correm mais ou menos paralelos entre si em uma extensão relativamente grande. Sugere a existência de declives unidirecionais extensos e suficientemente pronunciados ou cristas lineares homoclinais alongadas, constituídas por estratos resistentes uniformemente inclinados. Paralelo
Representa uma modificação do padrão dendrítico. Os maiores cursos são de origem conseqüente e são controlados pelo declive topográfico regional. Pinado
Representa mais uma modificação do padrão dendrítico, com presença de meandros, pântanos, canais entrelaçados, característico de áreas de planícies aluviais e deltas. Anastomóticos
Representa uma modificação do padrão retangular e sugere a presença de sistemas de falhas e diáclases com ângulos não retos. Angular
Sugere áreas com rochas homogêneas cortadas por sistemas de fraturas intercruzadas com malhas relativamente grandes. O padrão dendrítico é implantado nos corpos de rochas isolados pelas fraturas enquanto o padrão retangular instala-se nos planos de menor resistência. Retangular-Dendrítico
Representa uma variação do padrão radial e é característico de áreas com declives internos de crateras e caldeiras e onde cristas topográficas bordejam, circularmente, depressões, como no caso de domos brechados e bacias estruturais. Centrípeto
Padrões de canais
Meandros são típicos em planícies aluviais (topografia madura), mas podem ocorrer de forma mais restrita, tambem, em outras condições como sobre terrenos sedimentares horizontalizados. O canal do rio muda constantemente de  posição ao longo da planície aluvionar, através de um processo continuado de erosão e deposição em suas margens, daí o meandro receber o nome de meandro divagante. . corresponde aos canais fluviais que apresentam curvas acentuadas  em sua planície aluvial, as quais muda de forma e posição com as variações de maior ou menor energia e carga fluviais durante as várias estações do ano.  Meandrantes
Meandrantes
Anastomosados Situados em relevos com a presença  de vários morros, colinas ou pequenas elevações, os cursos d’água se dividem e se entrelaçam, constituindo um rio sem canal principal
retilíneo Apresentam essa configuração por que geralmente correm em relevos com declividade acentuada; as águas escoam com grande velocidade e os desvios tendem a ser pequenos.
Uma mesma bacia hidrográfica , assim como um rio podem apresentar diferentes padrões e drenagem e diferentes canais fluviais

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Geomorfologia fluvial

  • 2. Erosão é a destruição do solo e seu transporte em geral feito pela água da chuva, pelo vento ou, ainda, pela ação do gelo Em solos cobertos por floresta a erosão é muito pequena e quase inexistente, mas é um processo natural sempre presente e importante para a formação dos relevos.
  • 3. A erosão pluvial é provocada pela retirada de material da parte superficial do solo pelas águas da chuva. A primeira ação da chuva se dá através do impacto das gotas d'água sobre o solo. Os sedimentos são transportados por saltacão, rolamento e suspensão. Desencadeiam os processos de ravinamento e voçorocamento
  • 5. Ocorre quando o vento transporta partículas diminutas que se chocam contra rochas e se dividem em mais partículas que se chocam contra outras rochas. Podem ser vistas nos desertos na forma de dunas e de montanhas retangulares ou também em zonas relativamente secas.
  • 6. As geleiras (glaciares) deslocam-se lentamente, no sentido descendente, provocando erosão e sedimentação glacial. Ao longo dos anos, o gelo pode desaparecer das geleiras, deixando um vale em forma de U ou de fiorde. No verão a água acumula-se nas cavidades dessas rochas. No inverno, essa água congela e sofre dilatação, pressionando as paredes dos poros. Terminado o inverno, o gelo funde, e congela novamente no inverno seguinte.
  • 7.  
  • 8. Uma bacia hidrográfica ou bacia de drenagem de um curso de água é o conjunto de terras que fazem a drenagem da água das precipitação para esse curso de água e seus afluentes. É uma área geográfica que atualmente tem sido tomada como célula básica do planejamento ambiental
  • 9. Caracteriza-se por ramificações irregulares de cursos de água em todas as direções, com os afluentes formando ângulos variados com o curso principal; sugere a presença de rochas sedimentares em sentido horizontal e com geral ausência de fraturas ou rochas sedimentares dobradas sem zonas ou linhas de menor resistência à erosão ou ainda rochas ígneas, maciços, rochas metamórficas ou depósitos inconsolidados. Dendrítico
  • 10. Caracteriza-se pela presença de tributários principais em estruturas alongadas e retas e aproximadamente paralelos entre si e ao curso principal, sendo que os tributários secundários entram nos tributários principais com ângulo reto. Sugere materiais de resistências diferentes aflorando paralelamente entre si ou estruturas paralelas. Treliça
  • 11. Caracteriza-se pela presença de ângulos retos tanto no curso principal como nos tributários. A principal diferença para o padrão treliça é o não perfeito paralelismo entre os cursos de água, sendo estes, ainda, menos alongados. Esse padrão é diretamente condicionado pelas diáclases e falhas que se cruzam em ângulos retos. Retangular
  • 12. Caracteriza-se pelo fato dos cursos de água irradiarem-se a partir de uma área central e nem todos divergem necessariamente entre si, podendo até haver união de dos ou mais rios quando, em função de irregularidades do declive inicial, eles correm obliquamente, um em direção ao outro. sugere regiões com domos estruturais ou vulcões. Radial
  • 13. Caracteriza-se por uma série de cursos de água que correm mais ou menos paralelos entre si em uma extensão relativamente grande. Sugerem áreas onde durante o estágio inicial de erosão de um domo, por exemplo, formaram-se cursos de Anular água conseqüentes com padrão radial que posteriormente, em função de processos erosivos, descobrem em vários níveis do declive estratos de menor resistência, ao longo dos quais se desenvolvem tributários subsequentes de forma circular; estes, crescendo em comprimento, atingem cursos de água conseqüentes que correm radialmente em relação à crista da estrutura e capturam a porção superior dos referidos cursos conseqüentes; o resultado será uma série de cursos subsequentes com traçado anular.
  • 14. Caracteriza-se por uma série de cursos de água que correm mais ou menos paralelos entre si em uma extensão relativamente grande. Sugere a existência de declives unidirecionais extensos e suficientemente pronunciados ou cristas lineares homoclinais alongadas, constituídas por estratos resistentes uniformemente inclinados. Paralelo
  • 15. Representa uma modificação do padrão dendrítico. Os maiores cursos são de origem conseqüente e são controlados pelo declive topográfico regional. Pinado
  • 16. Representa mais uma modificação do padrão dendrítico, com presença de meandros, pântanos, canais entrelaçados, característico de áreas de planícies aluviais e deltas. Anastomóticos
  • 17. Representa uma modificação do padrão retangular e sugere a presença de sistemas de falhas e diáclases com ângulos não retos. Angular
  • 18. Sugere áreas com rochas homogêneas cortadas por sistemas de fraturas intercruzadas com malhas relativamente grandes. O padrão dendrítico é implantado nos corpos de rochas isolados pelas fraturas enquanto o padrão retangular instala-se nos planos de menor resistência. Retangular-Dendrítico
  • 19. Representa uma variação do padrão radial e é característico de áreas com declives internos de crateras e caldeiras e onde cristas topográficas bordejam, circularmente, depressões, como no caso de domos brechados e bacias estruturais. Centrípeto
  • 21. Meandros são típicos em planícies aluviais (topografia madura), mas podem ocorrer de forma mais restrita, tambem, em outras condições como sobre terrenos sedimentares horizontalizados. O canal do rio muda constantemente de  posição ao longo da planície aluvionar, através de um processo continuado de erosão e deposição em suas margens, daí o meandro receber o nome de meandro divagante. . corresponde aos canais fluviais que apresentam curvas acentuadas em sua planície aluvial, as quais muda de forma e posição com as variações de maior ou menor energia e carga fluviais durante as várias estações do ano. Meandrantes
  • 23. Anastomosados Situados em relevos com a presença de vários morros, colinas ou pequenas elevações, os cursos d’água se dividem e se entrelaçam, constituindo um rio sem canal principal
  • 24. retilíneo Apresentam essa configuração por que geralmente correm em relevos com declividade acentuada; as águas escoam com grande velocidade e os desvios tendem a ser pequenos.
  • 25. Uma mesma bacia hidrográfica , assim como um rio podem apresentar diferentes padrões e drenagem e diferentes canais fluviais