2. Crimpagem
• Ao crimpar, você deve retirar apenas a capa
externa do cabo e não descascar
individualmente os fios, pois isso, ao invés de
ajudar, serviria apenas para causar mau
contato, deixando frouxo o encaixe com os
pinos do conector.
3. Crimpagem
• A função do alicate é fornecer pressão
suficiente para que os pinos do conector RJ-
45, que internamente possuem a forma de
lâminas, esmaguem os fios do cabo,
alcançando o fio de cobre e criando o contato:
5. Crimpagem
• Como os fios dos cabos de rede são bastante
duros, é preciso uma boa dose de força para
que o conector fique firme, daí a necessidade
de usar um alicate resistente. Não tenha medo
de quebrar ou danificar o alicate ao crimpar,
use toda a sua força:
6. Crimpagem
• É preciso um pouco de atenção ao cortar e
encaixar os fios dentro do conector, pois eles
precisam ficar perfeitamente retos. Isso
demanda um pouco de prática. No começo,
você vai sempre errar algumas vezes antes de
conseguir.
7. Crimpagem
• Veja que o que protege os cabos contra as
interferências externas são justamente as
tranças.
• A parte destrançada que entra no conector é o
ponto fraco do cabo, onde ele é mais vulnerável a
todo tipo de interferência.
• Por isso, é recomendável deixar o menor espaço
possível sem as tranças.
• Para crimpar cabos dentro do padrão, você
precisa deixar menos de meia polegada de cabo
(1.27 cm) destrançado.
8. Crimpagem
• Você só vai conseguir isso cortando o excesso
de cabo solto antes de encaixar o conector,
como na foto:
9. Crimpagem
• Outra observação é que, além de ser preso pelos
conectores metálicos, o cabo é preso dentro do
conector através de uma trava plástica, que é também
presa ao crimpar o cabo.
• A trava prende o cabo através da cobertura plástica,
por isso é importante cortar todo o excesso de cabo
destrançado, fazendo com que parte da cobertura
plástica fique dentro do conector e seja presa pela
trava.
• Sem isso, os contatos podem facilmente ser rompidos
com qualquer esbarrão, tornando a rede como um
todo menos confiável.
10. Crimpagem
• Além do cabo e do conector RJ-45, existem dois
acessórios, que você pode ou não usar em seus
cabos, conforme a disponibilidade.
• O primeiro são as capas plásticas (boots), que são
usadas nas pontas dos cabos para melhorar o
aspecto visual.
• Por estarem disponíveis em várias cores, elas
podem ser também usadas para identificar os
cabos, mas com exceção disso elas são
puramente decorativas, não possuem nenhuma
outra função.
12. Crimpagem
• Boots:
– O segundo são os inserts, que são um tipo de
suporte plástico que vai dentro do conector.
– Depois de destrançar, organizar e cortar o excesso
de cabo, você passa os 8 fios dentro do insert e
eles os mantêm na posição, facilitando o encaixe
no conector.
– Os conectores RJ-45 projetados para uso em
conjunto com o insert possuem um espaço
interno maior para acomodá-lo.
13. Crimpagem
• Boots:
– Devido a isso, os inserts são fornecidos em
conjunto com alguns modelos de conectores e
raramente são vendidos separadamente:
14. Crimpagem
• O primeiro teste para ver se os cabos foram crimpados
corretamente é conectar um dos micros (ligado) ao switch e
ver se os LEDs da placas de rede e do hub acendem.
• Isso mostra que os sinais elétricos enviados estão chegando
até o switch e que ele foi capaz de abrir um canal de
comunicação com a placa.
15. Crimpagem
• Se os LEDs nem acenderem, então não existe
o que fazer.
• Corte os conectores e tente de novo.
• Infelizmente, os conectores são descartáveis.
• Depois de crimpar errado uma vez, você
precisa usar outro novo, aproveitando apenas
o cabo.
• Mais um motivo para prestar atenção
16. Crimpagem
• Existem também aparelhos testadores de
cabos, que oferecem um diagnóstico muito
mais sofisticado, dizendo, por exemplo, se os
cabos são adequados para transmissões a 100
ou a 1000 megabits e avisando caso algum
dos 8 fios do cabo esteja rompido.
• Os mais sofisticados avisam inclusive em que
ponto o cabo está rompido, permitindo que
você aproveite a parte boa.
18. Testador de Cabo
• Esses aparelhos serão bastante úteis se você for
crimpar muitos cabos, mas são dispensáveis para
trabalhos esporádicos, pois é muito raro que os
cabos venham com fios rompidos de fábrica.
• Os cabos de rede apresentam também uma boa
resistência mecânica e flexibilidade, para que
possam passar por dentro de tubulações.
• Quase sempre os problemas de transmissão
surgem por causa de conectores mal crimpados.
19. Testador de Cabo
• Uma curiosidade com relação aos testadores é que algumas
placas-mãe da Asus, com rede Yukon Marvel (e,
eventualmente, outros modelos lançados futuramente),
incluem um software testador de cabos, que pode ser
acessado pelo setup, ou através de uma interface dentro do
Windows.
• Ele funciona de uma forma bastante engenhosa. Quando o
cabo está partido em algum ponto, o sinal elétrico percorre
o cabo até o ponto onde ele está rompido e, por não ter
para onde ir, retorna na forma de interferência.
• O software cronometra o tempo que o sinal demora para ir
e voltar, apontando com uma certa precisão depois de
quantos metros o cabo está rompido.
20. Testador de Cabo
• Outra dica é que no padrão 100BASE-TX são usados
apenas os pares laranja e verde para transmitir dados.
Você pode tirar proveito disso para fazer um cabo mini-
crossover para levar na sua caixa de ferramentas,
usando apenas os pares laranja e verde do cabo.
• De um lado a pinagem seria:
– branco com laranja, laranja, branco com verde, nada,
nada, verde, nada, nada;
• Do outro seria:
– branco com verde, verde, branco com laranja, nada, nada,
laranja, nada, nada:
21. Cabo Crossover
Este é um cabo fora do padrão, que não deve ser usado em
instalações, mas, em compensação, ocupa um volume muito
menor e pode ser útil em emergências.
22. Cabo de loopback
• Outro componente que pode ser útil em algumas situações é o conector
de loopback, que é usado por programas de diagnóstico para testar a
placa de rede.
• Ele é feito usando um único par de fios, ligado nos contatos 1, 2, 3 e 6 do
conector, de forma que os dois pinos usados para enviar dados sejam
ligados diretamente nos dois pinos de recepção, fazendo com que a placa
receba seus próprios dados de volta:
23. Cabo de loopback
• Conector de loopback
• A pinagem do conector de loopback é:
– 1- Branco com laranja
– 2- Laranja
– 3- Branco com laranja (retornando)
– 4- nada
– 5- nada
– 6- Laranja (retornando)
– 7- nada
– 8- nada
24. Cabo de loopback
• Ao plugar o conector na placa de rede, você
notará que o link da rede é ativado. Ao usar o
comando "mii-tool" no Linux, por exemplo,
você teria um "eth0: no link" com o cabo de
rede desconectado e passaria a ter um "eth0:
negotiated 100baseTx-FD, link ok" depois de
encaixar o conector de loopback.