A origem da cidade de Jaguarão remonta a 1801 com o acampamento de uma guarda militar na localidade do Cerrito. O nome Jaguarão foi dado pelos indígenas e está relacionado ao jaguar, onça que vivia na região. Quando os portugueses chegaram, já existiam pequenos povoados falando espanhol. A ponte internacional sobre o rio Jaguarão liga o Brasil ao Uruguai desde 1930.
4. • Origem da cidade de Jaguarão
Em 1801, uma guarda de 260 homens das forças do
coronel Manuel Marques de Sousa.
Acampados na localidade do Cerrito para forma
¨a guarda da Lagoa e do Cerrito¨ que mais tarde deu
origem a cidade de Jaguarão.
5. O nome Jaguarão foi dado pelos índios que habitavam
as margens do rio e conviviam com o jaguar
(espécie de onça que vivia nesta região.
Quando os portugueses chegaram à margem do rio
Jaguarão, alguns pequenos
povoados habitavam falando o espanhol,
e algumas ruas já existiam como a rua da
residência (em frente ao mercado municipal).
6.
7. LENDAS DO RIO JAGUARÃO
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•
O nome do rio Jaguarão e da cidade tem origem numa lenda
indígena guarani.
Contavam os velhos pajés, quase em sussurros...
Naqueles tempos os guaranís eram donos desta terra. Não havia o
homem branco com seu jeito dificil de lidar com a Mãe Terra...
Yaguaru ou Yaguaron era um bicho horripilante, meio jaguar
meio peixe. Do tamanho de um cavalo pequeno. Pelo espesso como
o da capivara. Boca crivada de dentes, como os da traira;
pontudos e afiados como os espinhos da coronilha. Tinha os olhos
flamejantes que brilhavam na escuridão. Seu urro parecia sair
das profundezas do inferno... Adorava ver correr sangue. Para
tocaiar suas presas, homens, mulheres e até curumins, usava de
um estratagema: com suas garras grandes como espadas, fazia
enormes buracos, entre as barrancas; junto as margens do rio.
Quando a vítima, incauta, passava por tal armadilha, seu peso
fazia a mesma desabar. Comia, de algum deles, somente os
pulmões. O bicho era o terror dos índios.
Valéria e Alexandro
9. •
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Sátiro Alcides Marques [02-12-1930] a [02-11-1932]
João Alêncio de Azevedo [11-11-1932] a [02-05-1935]
Luiz Francisco Ricci [31-12-1935] a [03-05-1936]
Hermes Pintos Afonso [01-01-1936] a [09-09-1940]
Carlos Alberto Ribas [09-09-1940] a [15-13-1943]
Ernesto Marques da Rocha Filho [16-12-1943] a [10-12-1947]
Graciliano Gerônimo de Souza [10-12-1947] a [31-12-1951]
Oscar Furtado de Azambujá [31-12-1951] a [31-12-1955]
José Nogueira Machado [31-12-1955] a [31-12-1959]
Odilo Marques Gonçalves [31-12-1959] a [31-12-1963]
Rubens Gonçalves Marques [01-01-1964] a [31-10-1969
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Darnô Fonseca [31-10-1969] a [31-01-1975]
Claudionor Bastos Dode [31-12-1975] a [30-10-1979
Aldo Francisco Rosa [31-10-1979] a [01-01-1986]
Fernando Corrêa Ribas [01-01-1986] a [19-06-1988]
Fernando Gonçalves Barreiros [20-06-1988] a [31-12-1989]
João Alberto Dutra da Silveira [01-01-1989] a [31-12-1992]
Fernando Gonçalves Barreiros [01-01-1993] a [31-12-1996]
Vitor Hugo Marques Rosa [01-01-1997] a [27-08-2003]
Henrique Edmar knorr Filho [28-08-2003] a [31-12-2004]
Henrique Edmar Knorr Filho [01-01-2005] a [31-12-2008]
José Claudio Ferreira Martins [01-01-2009] a [31-12-2013]
Em exercício.
11. • O local onde funciona, atualmente, a
Secretaria de Cultura e Turismo de
Jaguarão é considerado uma das relíquias
arquitetônicas do estado gaúcho. O prédio
compõe o conjunto de edificações históricas
que configuram o entorno da Praça Dr.
Alcides Marques, apontada na povoação já
em seu primeiro mapa, em princípios do
século XIX.
12. • A antiga construção que se situava no local remonta, porém,
ao ano de 1815, conforme descreve Eduardo Álvares de Souza
na publicação n’A FOLHA. “Casco de pequena quinta
urbana, o edifício original era um prédio baixo, com telhas de
beiral, pertencente a Inácio Antonio Vieira, natural de
Maldonado, da República Oriental do Uruguay, mas batizado
na cidade”.
• Segundo o autor, a residência abrigou sucessivas gerações dos
descendentes de Viera ao longo das décadas do período
oitocentista e princípios de 1900. Alguns registros apontam
que possuía acomodações apropriadas para família, com
dezessete compartimentos, forrados e assoalhados, e um
extenso pátio arborizado que se extendia até a Rua do
Imperador, atual Marechal Deodoro.
13. • Em 1903, a casa passou à propriedade do Cônego
Rafael Goris, primeiro reitor do Colégio Espírito
Santo. O espaço era, já, utilizado sob locação desde
1901, quando o educandário iniciou suas atividades
no campo docente. Em 1914, o Colégio dos padres
premostratenses foi transferido para São Paulo, de
modo que, mediante escritura lavrada em 1915, o
prédio passou à irmãs da Ordem Franciscana.
• Passados poucos anos, tornou-se domínio do
Governo do Estado. Após 1920, seus usos foram de
sede do Colégio Elementar à Exatoria Estadual,
servindo, em seguida, para o Poder Judiciário da
Comarca, que nele se manteve até 1994.
14. • Em 1995, no casarão passa a funcionar a Casa de
Cultura de Jaguarão. Seu propósito, impulsionar
o cenário artístico-cultural no município, de
maneira a envolver e promover o acesso a mais
amplos segmentos da população.
• Quem participa, hoje em dia, das atividades
promovidas pela Secretaria de Cultura e Turismo
como exposições de arte, lançamentos de livros e,
mais recentemente, sessões de cinema ou, quando
de passagem pela cidade, resolve visitar o prédio,
se depara com um rico exercício para o olhar.
Descobre os detalhes da técnica conhecida como
escaiola nas paredes, a artesania em mármore de
João Braga, a carpintaria de Gustavo Guimarães.
15. São marcas impressas na cultura material que ,
revelam ainda que temos muitas histórias para
conhecer.
16. • Antiga Enfermaria Militar : Erguido por ordem do então
Ministro da Guerra, Visconde de Pelotas, o prédio foi
iniciado em 1880 e concluído em 1883. O objetivo era
atender os oficiais e praças do exército e atender também
as cidades próximas de Bagé. Situa-se no ponto mais
elevado da cidade, em um terreno rochoso conhecido como
Cerro da Pólvora ou Cerro da Enfermaria. A partir de
1940 funcionou também como escola e alojamento,
inclusive como prisão militar e política. Em 1915 o prédio
foi ampliado, com a construção de uma capela e um
necrotério. Desativado e abandonado no inicio da década
de 70, o prédio foi rapidamente depredado, gerando um
processo de deterioração que se acentuou de forma
progressiva. Atualmente, encontra-se em reformam. Com
a conclusão do restauro, será instalado no local o Centro
de Interpretação do Pampa, complexo cultural ligado à
Universidade.
18. • A sua construção teve início em 1864 e foi
concluída em julho de 1867. O Mercado Público
Municipal, em estilo colonial português, tem
formato de “U”, e trás um pátio interno, como as
antigas casas portuguesas. Foi tombado pelo
IPHAE em 1990, e está localizado em um local
privilegiado, pois de seu prédio avista-se o rio
Jaguarão e a Ponte Internacional Mauá. É ladeado
por uma praça, denominada “Praça do
Desembarque”, na qual se destacam as belíssimas
figueiras, cantadas no Hino da Cidade – o Canto
Jaguarense.
20. • Foi construída entre 1927 e 1930 depois de um
tratado firmado em 1918 entre os dois países para
pagamento de dívida de guerra.
21. A inauguração foi dia 31 de dezembro de 1930 ,a obra foi
paga pelo Uruguai, na construção da ponte trabalharam
6.215 operários de diversas nacionalidades.
22. A ponte mede 2.113 metros de comprimento, sendo 340
metros sobre o rio Jaguarão, tendo 12 metros de largura. Na
sua parte central existe uma via férrea com duas bitolas
ladeada por duas faixas para veículos de 3 metros cada uma.
As faixas possuem ao longo do comprimento calçada para
pedestres.
23.
24. • Sua construção foi iniciada em 1887, como uma
grande casa de espetáculos, inaugurada dez
anos depois. As obras foram comandadas pelo
construtor Martinho de Oliveira Braga e o
trabalho artesanal em madeira pelo artífice
Gustavo Guimarães. Ao longo de sua o história,
o teatro foi palco de apresentações de grandes
companhias nacionais e internacionais, e teve
vários
usos,
adaptando-se
também
a
espetáculos circenses, com a remoção do
tablado, que transformava a plateia em um
grande picadeiro. O Teatro possui uma
excelente acústica e em seus bastidores pode
se movimentar mais de 8 cenários. É um
grande marco do engajamento da cidade com a
movimentação cultural e artística do país e do
Uruguai.
25.
26. • O ramal de Jaguarão foi aberto em 1932 para unir a
estação de Basílio, na linha de Cacequi ao Rio Grande,
ao Uruguai, depois de cruzar a ponte internacional
sobre o rio Jaguarão, através da ferrovia podia-se
seguir para Montevideo de trem.
O trem uruguaio de conexão até Montevideo esperava
no meio da ponte, na chamada parada Ponte Mauá.
27. • A linha foi totalmente desativada por volta de 1979. Os
trilhos foram arrancados, exceto no trecho entre Jaguarão
e o rio Uruguai. Quando veio a supressão oficial do ramal
em 1994, a linha já era uma saudade havia muitos anos.
28. Templo católico que começou a ser erigido em
1847, em estilo barroco, sendo concluído em 1875,
com altares de madeiras esculpidos à mão. Possui
belíssimos vitrais e uma Pia Batismal em
Mármore de Carrara, os altares são esculpidos a
mão. Algumas imagens sacras foram construídas
em tamanho natural, com algumas vindas de
Portugal. Teve como 1º sacerdote o Pe. Joaquim
Lopes Rodrigues.
29.
30. • Templo católico,
mandado construir pela
Sra. Minervina Carolina
Corrêa no ano de 1909,
que foi concluído em
1912, em estilo neogótico.
O construtor responsável
foi o Sr. Joaquim Lino de
Souza e o 1º Pároco Ver.
Octávio Gurgel.
31. No seu interior observa-se o parlatório e os altares
esculpidos em mármore de Carrara branca.
32. • O altar mor, também
confeccionado em
mármore, ostenta uma
belíssima imagem da
Virgem Maria em
tamanho natural. As
medidas da Virgem
Maria são exatamente
iguais a de Dona
Minervina Carolina
Corrêa, que mandou
construir o prédio a
partir de uma
promessa.
33. • Em 29 de julho de 1953, durante uma missa festiva, sua
idealizadora fez a generosa doação do patrimônio ao
Bispado. E de 29 de novembro a 08 de dezembro de 1953
aconteceu a 1ª Festa da Padroeira.
Construção da Igreja.
34. • Fundada em 15 de maio
•
de 1862, com o nome de
Santa Casa de
Misericórdia. Foi
administrada, em um
primeiro momento, pelas
Irmãs de Caridade e, em
seguida passou a ser
dirigida por pessoas da
comunidade.
Localização: Praça
Hermes Pinto Afonso
35. • localizada na parte central de Jaguarão.
Local do antigo depósito de material bélico do Exército.
Teve os nomes de Independência e Praça 13 de Maio,
antes da atual denominação. Situa-se em frente à Igreja
Matriz do Divino Espírito Santo, e por isso, é
denominada popularmente de Praça da Matriz, mas
oficialmente chama-se Praça Dr. Alcides Marques, em
memória do eminente médico e político Jaguarense.
Hoje
37. • Localizada próximo ao Cine Regente.
Antigo campo de IPA – Instituto Porto Alegre –
foi projetada no governo do Dr. Rubens Gonçalves
Marques, para ser uma “praça de inverno”, onde
a população pudesse passear e tomar sol nos dias
frios dessa estação. O espaço que abriga a praça é
bastante vasto e aberto, cujas árvores e plantas
ornamentais são baixas, permitindo uma maior
incidência dos raios solares.
38. 1946 - Campo do IPA - hoje
Praça comendador Azevedo .
39. •Localizada próximo ao rio
Jaguarão. Lado do Mercado
Público.
•
Praça Bento Gonçalves, localizada em
frente ao Presídio;
• Praça Viscondessa de Magé, localizada
no largo da antiga Estação Férrea;
•Praça Dr. Hermes
Pintos Affonso,
localizada em
frente ao Hospital
Carlos Barbosa
• Praça Dario Almeida Neves, localizada
ao lado da Ponte Internacional Mauá.
.
40. “Arte não é o que você vê, mas o que
você faz os outros verem.”
Edgar Degas
41. I
Jaguarão és tão bela
Jaguarão és minha cidade
É por isso que vou te amar
Para toda a eternidade.
II
Jaguar é uma lenda
Jaguarão é uma cidade
Jaguarense sou eu
Cheia de felicidade.
III
Temos os pontos turísticos
Nós, alguns vamos destacar
Embelezam a cidade
Devemos admirar.
IV
A ponte está lá
Nossa linda ponte Mauá
Atravessa todo o rio
Unindo Uruguai ao Brasil
V
Enfermaria salvou vidas
Depredada virou ruínas
Hoje está sendo reconstruída
Será o Museu do Pampa
Para nossa alegria.
VI
Mercado Público
Está em local de destaque
Tem vista pra Ponte e pro rio
Ao lado da praça do desembarque.
42. VII
Em qualquer lugar
Você pode rezar,
Mas na Matriz do Divino
A paz você vai encontrar.
VIII
Da cor do céu e do mar
Igreja azul de Jaguarão.
Tão alta e tão formosa
Matriz Imaculada
Conceição.
IX
No coração da cidade
Temos um belo casarão
Com projetos, exposições
A casa de Cultura de
Jaguarão
X
Na Avenida principal
Prédio lindo com restaurações
Nosso Teatro Esperança
Palco de grandes apresentações
XI
Hoje está desativada
A estação Férrea de Jaguarão..
Não há mais trilhos, nem trem
Está só na lembrança da população
XII
Lindas praças de Jaguarão
Lugar de festas, lazer e
comemorações
Lugar da criança, do jovem e do
adulto
Local de encontro de gerações.
43. XIII
Jaguarão é assim
Cheio de belezas mil
Uma cidade formosa
No sul do nosso Brasil.
Autores do poema e do Trabalho de pesquisa:
João Vitor, Lívia, Valéria, Cássia, Luana, Bruna, Keila, Pablo,
Leonardo, Robert, Natacha, Alexandro, Marina, Pablo.
Prof. Jauna.
Pelo excelente trabalho desenvolvido sobre a cidade de Jaguarão.
nas aulas de Educação Artística..