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Micropigmentação: 
Colorimetria 
Aplicada a Pigmentos 
Para que a técnica de micropigmentação seja bem aplicada é de extrema 
importância o conhecimento da cor e sua utilização a cada tipo de pele, o 
que iremos 
estudar a seguir é a teoria da cor e suas aplicações nos variados tons de 
peles. 
A cor é um dos elementos mais importantes da imagem. Na 
micropigmentação 
trabalhamos principalmente com a imagem facial, portanto é essencial 
saber como a cor 
funciona e como usá-la para conseguir seus diversos efeitos. É preciso 
lembrar que a 
pele já é pigmentada pela melanina, então é necessário saber como as 
cores do pigmento 
reagem com a cor da pele, e como isto será transmitido. 
Primeiramente iremos a um estudo básico da cor e como ela é percebida, 
sua 
teoria e reação dos pigmentos. 
1
Luz e cor 
A luz branca é composta por ondas que vibram em diversas freqüências. 
Cada 
freqüência corresponde a uma das cores do arco-íris, que é obtido 
através de um cálculo 
de divisão entre a velocidade da luz pelo comprimento dela. O olho 
humano consegue 
apenas visualizar um pequeno aspectro de cor que vai do violeta, 
passando pelo verde 
até o vermelho. 
A ausência de luz é o preto, portanto não vemos cor e sim a sensação de 
cor 
registrada pelo nosso cérebro. 
Percepção de cor 
Quando uma luz incide sobre um objeto, o ilumina resultando em sua 
visualização, somente as ondas que correspondem a cor do objeto são 
refletidas. As 
outras são absorvidas numa reação química. Segundo a teoria 
tricromática o olho 
humano capta as ondas de luz vermelha, laranja, amarela, verde, azul e 
violeta em três 
categorias de fibrilas nervosas na retina do olho. A 1ª fibrila capta a luz 
vermelha, a 2ª 
fibrila capta a luz verde e a 3ª fibrila capta a luz violeta. A luz refletida 
estimula as 
fibrilas de maneira que temos a sensação de cor do objeto. 
2
Cor energia e cor pigmento 
É de importância saber diferenciar cor de pigmento. Cor energia são as 
cores 
obtidas pelo padrão RGB (red-green-blue - vermelho-verde –azul), pois 
não há 
pigmento nem matéria, já pigmento é o material químico que tinge uma 
superfície. 
Mistura de pigmentos 
Segundo a teoria das cores, quando misturamos as cores primárias, 
novas cores 
são obtidas. Porém convém lembrar que o resultado da mistura, irá 
depender da 
qualidade do pigmento, do material químico utilizado (pureza da cor) e do 
processo de 
aplicação. Quando um desses fatores interfere na mistura, o resultado da 
cor é 
comprometido. 
3
Classificação dos pigmentos 
Os pigmentos são classificados em: 
1- Acromáticos: branco, preto e cinza - não contém cor. 
2- Cromáticos: contém cor e são classificados em três categorias: 
a) Primários: são os pigmentos puros, todas as outras cores são obtidas 
através de sua mistura. As cores primárias são azul – amarelo – 
vermelho, para se obter a cor preta, é necessário que se misturem as três 
cores, assim originando um preto cromático. 
b) Secundários: é a mistura de dois pigmentos primários puros ( 
saturados) 
Amarelo + vermelho = laranja. 
Vermelho + azul = roxo. 
Azul + amarelo = verde. 
Cor complementar 
Na cor o todo é compreendido pelas cores primárias. O complemento é 
aquele 
que falta para completar o todo. Como duas cores primárias formam uma 
secundária, 
então a cor complemento é a cor primária ausente na mistura. 
c) Terciárias: são obtidas pela mistura de pigmentos das cores 
complementares ou dois pigmentos secundários. 
4
Marrons 
Para a micropigmentação as marrons são as mais utilizadas, uma vez que 
todo 
tom de pele é marrom. Há uma variedade de marrons que vai dos tons 
quentes ou frios e 
claros e escuros. 
O bege é uma variação de marrom que é obtido pela mistura de amarelo, 
roxo e 
branco, considerado um pigmento frio. 
Contrastes de tons – intensidade 
Tons claros contrastam com tons escuros e vice-versa. São eles: 
••   Tons claros: amarelo, laranja e verde-amarelado. 
••   Tons escuros: vermelho, roxo, azul e verde. 
Contrastes de temperatura 
As cores nos passam sensações de frio e quente, por isso a 
classificamos assim: 
••   Cores quentes: amarelo, vermelho e laranja. 
••   Cores frias: azul, verde e roxo. 
Concluímos que uma imagem será quente ou fria de acordo com a cor 
primária ou 
secundária predominante. 
Tipos cromáticos 
Para a micropigmentação a temperatura das cores é fundamental, pois o 
tom de 
pele também é classificado de acordo com a temperatura das cores de 
sua tez, dos 
cabelos e dos olhos. 
A pele tem uma tonalidade de base, que é azulada (fria) ou dourada 
(quente), e 
uma intensidade que vai do claro ao escuro. 
As cores frias são azuladas que harmonizam com o vermelho. 
As cores quentes são douradas que harmonizam com o laranja. 
A partir dos tipos cromáticos, a classificação das cores da pele, cabelos e 
olhos 
foram divididos por “estações”: primavera, verão, outono e inverno. Esta 
classificação é 
aplicada para peles claras, as peles negras, por serem de maior 
diversidade de tons 
5
recebem outra classificação: nilo, blues e saara para as frias e calipso, 
jazz e spike para 
as quentes. 
Convém lembrar que para o Brasil, estas classificações podem sofrer 
variações, 
devido a mistura racial existente no país. 
Classificação dos tipos cromáticos e as cores de pigmentos 
utilizadas: 
1- Peles claras: 
••   Primavera: esta categoria pertence as cores quentes, e a tonalidade 
básica é um 
dourado-amarelado. Esta é uma característica de ingleses, franceses, 
italianos e 
portugueses. O pigmento castanho claro é ideal para sobrancelhas, 
castanho 
escuro para os olhos (devido a alta concentração de azul no pigmento 
preto, ele 
não é indicado para peles muito claras) e vermelho-alaranjado para os 
lábios. 
••   Outono: este tipo de pele também é quente, com predominância do 
vermelho. O 
irlandês ruivo tem esta característica. O pigmento avelã com castanho 
claro para 
sobrancelhas, castanho escuro para os olhos e vermelho-alaranjado para 
os 
lábios. 
••   Verão: as cores deste tipo são frias, caracterizadas pelo rosa, são 
pessoas muito 
loiras dos países nórdicos e Europa. O pigmento castanho claro é 
indicado para 
sobrancelhas, castanho escuro para os olhos e vermelho e natural para 
os lábios. 
••   Inverno: as cores deste tipo são frias das categorias doa azuladas, são 
os 
orientais e árabes. O pigmento castanho médio para sobrancelhas, preto 
para os 
olhos e cerâmica para os lábios. 
6
2- Peles negras: 
As peles negras são de uma variedade muito grande. Vão desde as mais 
claras, 
que são acinzentadas, passando por claras amareladas, mais escuras 
avermelhadas, até o muito escuro, que é azulado. Portanto, também são 
classificados em tipos frios e quentes. 
••   Nilo: Este tipo de pele é clara amarelada e fria. O pigmento castanho 
médio para 
sobrancelhas, preto para os olhos e cerâmica para os lábios. 
••   Blues: Este tipo de pele é acinzentado, o mais escuro das peles negras, 
também 
classificada como fria. O pigmento castanho avermelhado + castanho 
escuro 
para sobrancelhas, azul reflexo para os olhos (pelo seu brilho) e magenta 
ou 
violeta para os lábios. 
••   Saara: tipo de pele clara e amarelada, e quente . O pigmento castanho 
médio 
para sobrancelhas, preto para os olhos e vermelho-rubi ou cerâmica para 
os 
lábios. 
••   Calipso: é uma pele de tom médio, com características quentes e frias, 
por isso 
combina com quase todas as cores. Devido a presença do amarelado o 
ideal é o 
pigmento castanho médio para sobrancelhas, preto para os olhos e tons 
marrons 
a vermelhos para os lábios. 
••   Jazz: Este é um tipo de pele escura do tipo fria, porém não tanto quanto 
a do 
tipo blues. O pigmento castanho avermelhado para sobrancelhas, preto 
para os 
olhos e bordô para os lábios. 
••   Spike: trata-se de uma pele de tom médio, mas quente e avermelhada. 
No Brasil 
chamamos de jambo. O pigmento castanho médio + castanho 
avermelhado para 
sobrancelhas, preto para os olhos e bordô para os lábios. 
Para se descobrir o tom de pele, além da prática de trabalho de aplicação 
de 
pigmentos, uma regra nos auxilia: 
 Peles frias combinam com o branco, enquanto peles quentes 
combinam 
com o bege. 
7
Abaixo segue uma tabela de cores de pigmentos utilizados para 
micropigmentação, e sua combinação com as peles quentes e frias. 
Cores para pele quente: 
••   castanho-escuro 
••   castanho-médio 
••   castanho-claro 
••   vermelho 
••   vermelho-rubi 
••   natural 
••   bege 
••   amarelo 
••   verde oliva 
••   azul púrpura 
Cores para pele fria: 
••   castanho avermelhado 
••   avelã 
••   bordô 
••   cerâmica 
••   natural 
••   branco 
••   verde 
••   azul 
••   azul reflexo 
Cores utilizadas para pele negra: 
••   sobrancelhas e pele: castanho avermelhado + castanho escuro se 
necessário 
escurecer 
••   olhos: azul reflexo, pois contém mais brilho e ressalta sobre o azul da 
melanina. 
••   lábios: tons arroxeados – magenta, violeta e bordô. 
É bom lembrar que esta tabela são as cores indicadas para as peles frias 
e 
quentes, e nem sempre classificamos o tom corretamente, devido a 
mistura racial 
presente em nosso país, algumas vezes nossos olhos não conseguem 
enxergar a 
melanina predominante. 
Conhecer a classificação dos tipos cromáticos nos auxilia muito na 
escolha do 
pigmento a ser aplicado, assim como lembrar que a melanina que da cor a 
pele, 
olhos e cabelos também tem predominância das cores primárias e 
secundárias, 
ficando mais fácil de ser reconhecer seu tipo cromático. 
Em um próximo encontro iremos explicar o que resulta quando 
colocamos 
pigmentos inadequados na pele e como podemos corrigir. 8
DESIGN DDDEEESSSIIIGGGNNN DDDDEEEE SSSSOOOOBBBBRRRRAAAANNNNCCCCEEEELLLLHHHHAAAASSSS 
A sobrancelha é uma pequena porção de pêlos que protege os olhos de alguns 
mamíferos, localizando-se logo acima da celha, de onde vem seu nome (sobre a celha). 
A sobrancelha é um dos itens mais importantes da beleza, pois é considerada a moldura 
do rosto. 
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, uma vez retirados, os pêlos voltam a 
crescer. 
A modelagem da sobrancelha não é um trabalho simples que deve ser feito de maneira 
adequada e segura. 
Uma sobrancelha bem feita deve ser retirada de 15 em 15 dias, não é necessário mais 
que isso. 
O design de sobrancelhas deve traçar um modelo adequado para cada tipo de rosto, 
embora siga as medidas e o modelo ideal exato para cada rosto, o profissional deve 
sempre respeitar a vontade da cliente. 
Muitas pessoas consideram as sobrancelhas apenas um detalhe mas, no conjunto fazem 
uma boa diferença. Elas equilibram as linhas do rosto e qualquer mudança nesta região 
altera a expressão. Se não forem bem cuidadas e o excesso de pêlos não for retirado, o 
rosto fica com o aspecto pesado. Uma pessoa pode ter um ar agressivo, triste, arrogante, 
entediado ou envelhecido por um desenho de sobrancelha impróprio ao seu rosto. 
Para tirar a sobrancelha não existe segredo e sim técnica. Precisa ter noção de 
proporção do rosto, habilidade com a pinça e saber o que o rosto esta precisando: 
Grossas, curvadas, fininhas. O que importa é que as sobrancelhas são a moldura dos 
olhos e devem, por este motivo, realçar e enobrecer o olhar e nunca o contrário. 
É incrível como uma sobrancelha bem delineada faz a diferença. Além de dar um 
aspecto mais clean à aparência, sobrancelhas com tracejado bem feito são fundamentais 
para o bom resultado de uma maquilagem. E se você não foi abençoada como a atriz 
charmosa, Malu Mader, referência nacional quando o assunto é sobrancelha, a solução é 
recorrer a um profissional, pois somente um profissional pode garantir que seu olhar 
fique tão bonito quanto o da atriz em referência. 
A moda agora é sobrancelha mais grossa e dando movimento. Além de dar um aspecto 
mais bonito à aparência, sobrancelhas com tracejado bem feito e natural são 
fundamentais para valorizar os traços da pessoa e do olhar. As sobrancelhas durante as 
décadas já foram finas, grossas, mais ou menos arqueadas, são vários os modelos e 
possibilidades de desenhos de sobrancelha. Mas isso não quer dizer que você poderá 
escolher livremente um desenho ou mais ainda ficar mudando de uma para outro: 
Dependerá do que a natureza te ofereceu de antemão, ou seja seu modelo de rosto.
Apesar de parecer uma tarefa fácil, um erro na hora de tirar os pêlos dessa região pode 
causar um estrago. O resultado será uma aparência péssima. Além disso, os pêlos 
demoram muito para crescer. Pode levar até um ano para as sobrancelhas voltarem ao 
normal. 
Seguem abaixo algumas técnicas para definir as sobrancelhas: 
Para definir o desenho da sobrancelha, a profissional utiliza os parâmetros do 
visagismo (da palavra visage, rosto em francês), arte de embelezar ou transformar o 
rosto, estudando o formato dele. De acordo com esse ponto de vista, não existe um 
padrão de beleza, e sim padrões de estética e harmonia. 
A figura ao lado mostra os pontos chaves de uma 
sobrancelha: 
Os pontos “A e C” são chamados de limites externos; 
O ponto “B” é chamado ponto alto. 
Como achar estes pontos: 
Com um lápis você traça a linha vertical saindo do canto do nariz, seguindo reto para 
cima, para o canto interno do rosto, você acaba de achar o ponto A. 
Os pêlos que estiverem antes do ponto A devem ser retirados. 
Ponto A
IMPORTANTE – Você tem que encostar o lápis reto, empurrando a sua narina, para 
que fique reto. 
Com o lápis faça a mesma coisa, mas agora saindo do canto da narina, passando pelo 
canto externo do olho até a sobrancelha (ponto C) que será o final da sobrancelha. 
Os pelos que estiverem depois deste ponto C devem ser retirados. 
Ponto C 
O ponto alto B, o mais importante, vai do canto da narina e passa pelo meio da pupila, 
onde chega ao foco mais alto dela. Este ponto dará a expressão maior dos olhos, e deve 
estar acompanhando o resto da sobrancelha, porém evidenciado. 
Ponto B 
Caso retire pêlos que estiverem dentro dos pontos “A e C” a sobrancelha ficará curta 
deixando uma expressão estranha como se fosse de uma boneca de plástico... Ruim, não 
é? 
Se depois do ponto C existir pêlos os olhos parecerão mais caídos, entretanto rostos 
redondos terão mais harmonia. Tudo depende do tipo de rosto. 
De frente ao espelho note que os pelos estão alinhados por fileiras, penteie sua 
sobrancelha toda para cima e veja de perto que quando você depila deve tirar uma 
careira de cada vez, se retirar pêlos de fileiras diferentes, ou seja, se não seguir uma 
linearidade, a sobrancelha formará buracos. 
Um erro comum é no ponto alto. As pessoas retiram mais pêlos nessa área que nas 
demais tentando levantá-las, mas isso só vai dar um efeito de sobrancelha torta. Deve-se 
retirar a fileira que acompanha esse pêlo.
Comece sempre pelo canto interno, onde há maior concentração de pêlos. O formato 
vai aparecendo sozinho. 
Interessante reparar bem nesses pontos para maquilagem também. Abaixo da 
sobrancelha sempre terá uma cor clara para que ela “levante”, iluminando o olhar, caso 
prefira o efeito contrario use tons escuros. 
O USO DO PAQUIMETRO 
Passo 1: 
Limpe a pele com adstringente para retirar a oleosidade da pele. Então, utilize o 
paquímetro e um lápis de maquilagem para fazer as marcações. Passe o lápis no 
paquímetro, para que as marcações possam ser feitas somente com o encostar do 
equipamento na pele. Ache o terceiro olho (parte central do rosto). Desse ponto, meça 
1,5 cm para cada lado, dessa forma é possível marcar o ponto inicial das sobrancelhas.
Passo 2: 
Posicione o paquímetro no início da sobrancelha e meça 5 cm. Repita o mesmo 
procedimento do outro lado. Se o rosto for quadrado (veremos formatos de rostos mais 
adiante), aumente essas medidas em 0,5 cm. 
Passo 3: 
No ponto central, coloque o paquímetro e marque onde começa a curvatura. 
Para marcar a espessura das sobrancelhas, atente-se para o fato: se os olhos estiverem 
abertos a medida será de 2 cm; Fechados de 2,5 cm. 
Passo 4: 
Utilize o pente para colocar os fios para fora das marcações. Utilize a pinça para retirar 
o excesso de fios.
Passo 5: 
Passe um lápis branco para definir melhor a forma e apare os pêlos mais longos com a 
tesoura. 
Passo 6: 
Utilize um lápis universal – que vale para todos os tons de pele – para definir o formato 
das sobrancelhas, penteando os fios no sentido do pêlo. Para iluminar o olhar, passe 
lápis branco embaixo e esfume, fazer desaparecer ou esvair. 
OUTRAS TÉCNICAS 
CERA 
Também é muito comum a retirada, da sobrancelha, com cera. Mas, apenas, um erro 
pode comprometer todo o trabalho. Designer de sobrancelhas e maquiladores, afirmam 
que atendem sempre à vontade das clientes. A escolha é bastante pessoal porque 
algumas mulheres têm muita sensibilidade. A cera dói menos e retira tudo de uma vez, 
por outro lado, um errinho é fatal. Prefira usar a cera apenas para os pêlos mais finos e 
distantes da linha da sobrancelha. De qualquer maneira, é impossível dispensar a pinça 
para retoques. 
Alguns profissionais afirmam que a depilação com cera pode causar flacidez na 
pálpebra. 
O Fio egípcio - a técnica iraquiana é milenar e promete maravilhas, especialmente no 
que diz respeito ao rosto. A depiladora trança os fios nos pêlos que, com movimentos 
rápidos, são arrancados pela raiz. A técnica não quebra os pêlos e que por isso eles não 
engrossam. 
Desvantagem: se você parar de fazer é como se nunca tivesse retirado um fio sequer 
A dor, segundo os profissionais depende da sensibilidade de cada cliente. 
Não há muitos profissionais que utilizam essa técnica para sobrancelhas por isso não é 
uma técnica com custo acessível.
Depilação a laser - O método não é dos mais baratos, mas está entre os mais eficazes. 
De acordo com os dermatologistas, por definição os pêlos não voltam mais com o 
método. No entanto, o resultado 
dependerá do aparelho. A depilação a laser é ideal para um trabalho mais periférico 
porque a ponteira do laser não é pequena suficiente para garantir total precisão. É um 
procedimento delicado porque é fácil pegar áreas que não deveriam ser depiladas. Os 
dermatologistas revelam que o procedimento dói um pouco e dá a sensação de 
queimadura. É ideal para pêlos escuros e pele clara, visto que o laser vai buscar as raízes 
justamente pela cor. É preciso usar óculos de proteção durante o procedimento e tomar 
cuidado com o sol, mesmo antes do tratamento. Em geral, são necessárias entre quatro e 
seis sessões. 
Implante de fios - Ideal para sobrancelhas com pêlos escassos. Sob anestesia, retira-se 
uma faixa mínima de couro cabeludo próxima das orelhas (os cabelos desta região são 
mais finos) e implantam-se os fios um a um. Os fios implantados caem e nascem após 
dois ou três meses. Custo médio: R$ 1 500 (para as duas sobrancelhas). Os resultados 
são definitivos. Inconveniente: como crescem continuamente, os fios precisam ser 
aparados. 
TIPOS DE SOBRANCELHAS 
Sobrancelhas fazem a expressão do rosto! Elas mostram as emoções que sentimos, dão 
a moldura dos seus olhos e a harmonia dos seus traços faciais. 
Se a sobrancelha é caída ou falhada, da para deixá-la bonita do mesmo jeito. Este 
formato, abaixo, deixa a expressão do rosto nervosa. O olhar fica tenso. 
Este formato, abaixo, aumenta os olhos e ilumina o olhar. Serve para qualquer tipo de 
rosto porque valoriza os traços.
A ponta desta sobrancelha é muito caída, o que faz o olhar parecer sempre triste. O rosto 
fica envelhecido. 
Outro trunfo, este tipo de sobrancelha cai bem para todos os rostos. O olhar fica mais 
selvagem e tem inspiração nos anos 80. 
Esta sobrancelha é muito curta e o formato não favorece o rosto porque aumenta os 
olhos.
Esta sobrancelha, ilustrada abaixo, é, também, muito curta e o formato não favorece o 
rosto porque aumenta muito os 
olhos. 
Este formato, abaixo, é um dos mais usados porque valoriza os traços e pode ser usado 
em quase todos os rostos. 
ERROS QUE SALTAM AOS OLHOS 
Para consertar uma sobrancelha que foi depilada sem critério, é preciso trabalhar nela de 
quinze em quinze dias até acertá-la. Isso pode levar seis meses. Seguem os erros mais 
comuns: 
ARQUEAR DEMAIS - Nem todos rostos ficam bem com o ar misterioso e fatal desse 
desenho de sobrancelha. Se você já nasceu com ela, ótimo. Caso contrário, não force a 
barra. O resultado certamente ficará artificial;
AFINAR MUITO - Atitudes típicas de modelo, que vive com as sobrancelhas 
maquiladas. Se as suas são grossas, remova os pêlos fora da linha e explore esse visual 
poderoso. 
SIMETRIA - (sobrancelhas iguaiszinhas) - Um lado do seu rosto normalmente não é 
igual ao outro, portanto as sobrancelhas não precisam ser também. 
ENCURTAR - Tirar alguns fios a mais no início ou no fim da sobrancelha pode ser 
fatal. Retire apenas o que está sobrando 
AFINAR DE REPENTE - Para um resultado natural, essa redução na espessura tem 
que ser gradual, sem ficar evidente. 
CORRIGINDO AS SOBRANCELHAS 
A forma das sobrancelhas pode depender da forma dos olhos. Caso haja algum dos 
seguintes problemas, use estes truques para equilibrar: 
PÁLPEBRAS PESADAS 
Arranje as sobrancelhas o mais leve e arqueadas possível, seguindo a forma natural; 
OLHOS PEQUENOS 
Opte por espessura média – nunca grossas e levemente arqueadas, mantenha a parte de 
baixo das sobrancelhas sempre limpas, para levantar o olhar; 
OLHOS GRANDES 
Levemente arqueada mais “à direita” e mais grossa; 
OLHOS CAÍDOS 
O arco deve ser mais acentuado, a linha mais curta; 
OLHOS SEPARADOS 
Deixe o canto interno mais grosso do que o externo. Retire os pêlos da linha exterior das 
sobrancelhas e aumente o interior com o lápis, evite arquear a sobrancelha (deve ficar 
quase reta) e limpe apenas o necessário nos cantos; 
OLHOS FUNDOS E JUNTOS 
Prefira traços mais finos e deixe um espaço maior entre as sobrancelhas. Retire os pêlos 
do canto interior das sobrancelhas e, com lápis, alongue as em direção as têmporas, 
limpe bem os cantos internos para dar a sensação de que os olhos estão mais separados.
TIPOS DE ROSTOS 
Formato do Rosto - O primeiro passo é observar as linhas que compõem o formato do 
rosto, destacando alguns tipos: quadrando, oval, retangular, redondo, losangulo, 
hexágono, triângulo e triangulo invertido. Cada formato possui características próprias. 
O hexagonal, por exemplo, é o tipo de Gisele Bündchen e o mais comum entre as 
modelos. O redondo tem um ar angelical e infantil, o retangular transmite seriedade e o 
oval é delicado e feminino. Os formatos que mais se beneficiam de uma 
variedade de cortes e estilos são os que têm a proporção regular, com os ovais e 
hexagonais com linhas retas. 
Para analisar seu rosto, divida-o em três partes iguais: 
1) Da testa ao meio dos olhos; 
2) Do meio dos olhos ao final do nariz; 
3) Do final do nariz ao queixo. 
A proporção ideal diz que duas dessas partes devem corresponder à medida que vai do 
meio do nariz à maçã do rosto. Se for menor do que isso, o rosto é fino. 
Tipo Oval 
São divididos simetricamente em 3 partes: 
1 - linha dos cabelos - sobrancelhas; 
2 - sobrancelhas - ponta do nariz ; 
3 - ponta do nariz - queixo; 
São caracterizados por serem mais largos nas maçãs-do-rosto e se estreita ligeiramente 
em direção ao queixo. A testa é um pouquinho mais larga do que o queixo. Os ossos da 
face são dominantes e o rosto diminui abaixo das maças do rosto, em direção a um 
queixo oval. 
Esse é o rosto mais comum que existe e se você reparar bem, a maioria das pessoas tem 
esse formato, Considerado geralmente como o formato ideal e é também favorecido por 
virtualmente qualquer tipo de estilo. 
Tipo Redondo
Um rosto sem ângulos definidos com tendência a ser mais largo na linha das maçãs-do-rosto 
e com cantos mais suavizados ao longo do maxilar e fronte. 
O rosto redondo caracteriza-se por uma testa ampla, no sentido horizontal e curto na 
vertical. 
Passa a impressão de que está acima do peso, mesmo não estando, o que faz o pescoço 
parecer curto. A ilusão ocorre porque a face é larga. 
O objetivo para um rosto arredondado é adicionar altura, fazendo com que o mesmo 
pareça mais comprido, evitando volume. 
Tipo Triangulo 
O rosto de formato triangular tem uma testa mais estreita que se torna gradualmente 
mais cheia nas áreas do queixo e da face. 
Queixo fino, testa larga e o rosto um pouco saliente nas laterais. 
Triângulo Invertido / Coração 
Este formato está caracterizado por uma fronte larga e uma linha do 
maxilar e queixo estreito. 
Aumentar o volume no queixo, trará equilíbrio ao rosto. 
Tipo Losango 
O rosto losango tem queixo e testa estreitos com maças do rosto largas. Esse tipo de 
rosto pede laterais baixas e volume na altura do queixo. 
Tipo Pêra 
O rosto pêra caracteriza-se por uma testa pequena e estreita e uma linha de maxilares 
largos e arredondados. O volume deve se concentrar da altura dos olhos até a testa. 
Tipo Quadrado 
O rosto quadrado caracteriza-se pela testa e maxilar larga. 
O que mais caracteriza um rosto quadrado é a largura do osso maxilar 
angulares, que regula com a testa e a linha do queixo.As mandíbulas são 
mais largas, em outros casos chegam a ter a mesma dimensão das maçãs 
da face. 
Deve ser evitada linha reta principalmente na direção das sobrancelhas.
Tipo Retângulo 
O rosto retangular caracteriza-se por uma estrutura óssea alongada e estreita. 
Geralmente as pessoas com este tipo de rosto tem pescoço longo e fino. 
Tipo Longo 
Ao contrário do tipo oval, é mais estreito nas maçãs, com um maior 
comprimento entre a testa e o queixo. 
O formato e o tamanho ideais para o seu tipo de rosto. 
Sobrancelhas bem desenhadas realçam o olhar e deixam o rosto mais bonito. Além de 
mantê-las limpas, sem fios sobrando e sem falhas, é imprescindível determinar o 
formato ideal para seu tipo de rosto. Você vai precisar traçar linhas imaginárias e de 
uma pinça de ponta quadrada, que segura melhor os fios, para arrancar os excedentes. 
Determine o tamanho 
Trace uma linha imaginária da lateral do nariz até o canto interno do olho, e outra do 
mesmo ponto inicial até a ponta externa do olho. A sobrancelha não deve ultrapassar os 
limites estabelecidos por essas linhas imaginárias. 
ACERTE O FORMATO: 
Rosto redondo: direcione a ponta externa da sobrancelha para a extremidade superior 
da orelha. 
Rosto quadrado: direcione a ponta externa da sobrancelha para a metade da orelha. 
Rosto oval: direcione para baixo a extremidade externa da sobrancelha. A curvatura é 
mais acentuada do que nos outros tipos de rosto. 
Preencha as falhas: 
Com uma escova de cerdas macias, penteie a sobrancelha no sentido contrário à raiz e, 
em seguida no sentido natural, levantando os fios. Faça riscos delicados nas falhas com 
um lápis do tom dos fios e outro de cor um pouco mais escura.
A henna sobrancelhas é a mais recente novidade para quem quer aumentar o volume das 
sobrancelhas. Este método é natural, cobre fios brancos, e encobre falhas nos pêlos, 
além de dar um efeito encantador no rosto. O procedimento demora de 40 minutos à 
uma hora, e antes de passar a tintura, é preciso acertar a sobrancelha com pinça para o 
efeito ser perfeito. 
DICAS PARA O CORPO EM GERAL 
● Todos os dias após o banho deslize um cubo de gelo pelo rosto, principalmente na 
área ao redor dos olhos. Além de descansar a pele a deixará mais firme. 
● Faça uma massagem nos pés, antes de dormir, com creme à base de silicone. Isso 
deixa a pele macia, hidratada e estimula a circulação depois de horas de salto alto. 
● Quando perceber que esta com olheiras e a aparência cansada, aplique uma compressa 
de água boricada gelada sobre os olhos e deite por alguns minutos.
● Antes de malhar passe um creme que, com o aquecimento do corpo, queima a gordura 
localizada e melhora a celulite. 
● Estimule o intestino e ainda cuide da pele tomando três vezes por semana a mistura de 
uma colher (sopa) de gérmen de trigo com um copo de suco de mamão e laranja. 
● Em nome da boa forma, aprenda a fazer trocas inteligentes no cardápio: substituir o 
queijo amarelo pelo branco; o salame por peito de peru; e a manteiga por margarina à 
base de iogurte. 
● Quando sair à noite direto do trabalho, passe o dia com o cabelo preso num rabo-de-cavalo 
e só solte na hora da balada. Assim os fios não ficam engordurados e revoltos. 
● No frio, quando os lábios estão muito rachados, use uma espécie de gloss de lanolina 
pura, encontrado em lojas de artigos para bebês. Passe durante a noite pois, no dia 
seguinte, a boca está nova. 
● No calor, troque o creme hidratante por um cosmético em gel, que refresca o corpo e 
não deixa a pele pegajosa. 
● Nunca vá para a cama sem retirar o make com gel demaquilante. Depois lave o rosto 
com bastante água fria e passe um creme nutritivo. 
● Para pele seca, uma vez por semana espalhe uma camada fina de mel no rosto, deixe 
por vinte minutos e retire. Além de hidratar e dar um toque macio, é cicatrizante. 
● Fazer um refeição levinha à noite. Quer dizer, consumir pouco carboidrato e dar 
preferência às proteínas e aos legumes. Assim, você ficará satisfeita e não sentirá o 
estômago pesado nem vontade de assaltar a geladeira de madrugada. 
Receita de mascaras caseiras (aquelas da vovó) 
Pele mista e com acne: misture meio pepino fatiado com meia colher de maisena no 
liquidificador. Equilibra e revitaliza a pele. 
Anti-idade: meio mamão papaia amassado, misturado com uma colher de sobremesa de 
mel. Auxilia também no tratamento de peles com manchas. Hidrata, rejuvenesce e ajuda 
a atenuar linhas de expressão. 
Pré-festa: duas claras de ovo bem batidas. Melhora o aspecto na hora. Ótima para 
situações inesperadas ou up antes de uma festa.
Peles bronzeadas: meio copo de água de coco, uma colher de sobremesa de maisena e 
uma colher de sobremesa de mel. Deixa a pele mais luminosa, suave e hidratada. Ajuda 
a manter o bronzeado. Serve também como relaxante. 
Esfoliantes: duas colheres de aveia com meia colher de mel. Ajuda a remover as células 
mortas. Clareia a pele e colabora na penetração de outros componentes. 
Tira-olheiras: compressa de chá de camomila seguida da máscara de papaia e mel 
(antiidade) colocada ao redor dos olhos. 
Fecha-poros: cinco morangos amassados com duas colheres de mel e uma fatia de 
mamão papaia. 
Pele Seca: esmague uma banana e misture com uma colher de mel. Ótima para peles 
secas no inverno.
COMPLEXO DO AREOLO MAMILAR 
A técnica de micropigmentação que é definida como a implantação de 
pigmentos (corantes) na camada subepidérmica da pele com o auxílio de um 
dermógrafo e agulhas apropriadas. Trata-se de uma técnica de permanência 
temporária 
da pigmentação, variando de 10 a 18 meses, necessitando de retoques a cada 
período 
destes, assim garantindo a proximidade e adequação da cor depositada com a 
cor da 
pele. 
As possibilidades de utilização da técnica são variadas, desde realçar os traços 
naturais de olhos e sobrancelhas, como reconstruir sobrancelhas e lábios 
naturalmente 
inexistentes ou perdidos por acidentes que lavaram a conseqüentes cicatrizes. 
O que 
iremos abordar nesta edição é a micropigmentação do complexo 
aréolo/mamilar pós 
mastoplastia e pós mastectomia. 
A sociedade atual está centrada em um padrão de beleza voltado para um 
corpo 
estruturalmente bem formado, levando o indivíduo a procurar recursos para 
uma melhor 
adaptação ao meio. Houve então uma disparada aos atendimentos 
especializados em 
estética como: dermatologistas, esteticistas e principalmente cirurgiões 
plásticos. 
Os seios: 
Os seios pela sua especial anatomia, são alvo privilegiado de envelhecimento 
prematuro, com perda de turgor e tons. 
Na mulher jovem as mamas são duras e elásticas, mas paulatinamente perdem 
seu viço pela gravidez seguido de períodos de amamentação, emagrecimento 
bruscos, 
envelhecimento, fatores estes que modificam sua firmeza levando ao 
aparecimento da 
chamada ptose. 
A mama normal é um cone glandular, coberto por pele e tecido glandular 
subcutâneo, onde os vasos e nervos correm da base para o ápice, não muito 
superficiais, 
formando uma verdadeira malha. 
A mamoplastia pode intervir em diversas alterações estéticas como no volume,
forma, relação entre pele e glândula, diâmetro e projeção do complexo 
aréolo/mamila, 
ou em qualquer combinação. 
Atualmente, as diversas técnicas redutoras visam obter cicatrizes menores na 
ressecção de excessos cutâneos, glandulares e adiposos, sendo que a escolha 
do tipo de 
abordagem cirúrgica dependerá do tipo de alteração apresentada.Contudo, a 
mamoplastia traz consigo a temível cicatriz, é aqui que a micropigmentação 
estética 
oferece um papel preponderante, da dando cor e efeito óptico porém não 
projeção. 
Além da cirurgia plástica puramente estética, outra forma de aplicação da 
micropigmentação é nas cirurgias de mastectomia. Devido ao câncer de mama 
ser o de 
maior incidência entre as mulheres no Brasil, em que boa parte dos casos seu 
tratamento 
é cirúrgico, levando a mastectomia parcial ou total, dependendo da extensão 
da 
neoplasia. 
Seja qual for sua extensão, quando a mastectomia é necessária traz consigo a 
reconstrução mamária que devolve volume e forma para as mamas, e para a 
obtenção 
da cor, utiliza-se técnica de enxertia, que trata-se de uma técnica muito 
dolorida e de 
resultado pouco satisfatório, em sua substituição hoje muitos cirurgiões optam 
pela 
micropigmentação, que mostrou-se mais eficaz nos resultados com muito 
menos trauma 
ao paciente, além de uma uniformidade na cor. 
A- mama após mastectomia; 
B- mama após reconstrução mamária, seguida de enxertia, perceba a diferença 
de pigmentação entre uma aréola e outra
Técnicas de execução: 
O primeiro passo é buscar a simetrização entre as duas aréolas, o que na 
grande 
maioria das vezes encontram-se já prontas para micropigmentação, 
principalmente nos 
casos de mastectomia onde é previsto o uso da técnica. 
A medição se realizará em posição semi-sentada, se verificará com uma régua 
passando pelos pontos A e A`, observando rigorosamente a boa 
horizontalidade, para 
evitar um resultado inestético das aréolas. 
Antes de efetuar o traço nas aréolas inspecionar detalhadamente as 
imperfeições 
assim como as cicatrizes periareolares, enxertos cirúrgicos e outros. Os dois 
círculos 
devem ser simétricos e situados no cone mamário. 
Se foi produzido uma ptose secundária, ou se a cirurgia não devolveu sua 
forma 
cônica, será necessário efetuar a medição antes descrita para que as aréolas 
fiquem bem 
posicionadas. Será conveniente assinalar que o diâmetro da aréola não 
ultrapasse 5 a 5,5 
cm.
O traçado areolar se efetuará com um lápis de dureza médio e de cor marrom. 
A 
perfeição do desenho se verifica observando através de um espelho vertical, 
levando em 
consideração que nem sempre o traço é uniforme. 
Preparação do pigmento: 
A mistura do pigmento estará condicionado pela cor da pele, incrementando a 
este tom mais escuro do que se observa na aréola normal, dado que o 
resultado final é 
sempre mais claro. A mistura se verifica topicamente ao lado da aréola, ao se 
chegar na 
cor correta preparar quantidade suficiente, a fim de se ter a mesma mistura até 
o final do 
atendimento. 
Para se obter o efeito mais claro ao redor da aréola e o mais escuro do centro 
(bico), devemos usar técnica adequada assim criando uma ilusão de projeção. 
Desenvolvimento prático: 
Antes de se iniciar a aplicação da técnica de micropigmentação, devemos 
aplicar 
uma porção generosa de anestésico tópico do tipo lidocaína, e deixar agir por 
cerca de 
40 minutos coberto por um filme osmótico para assegurar sua penetração e 
uma sedação 
mais eficaz. Nos casos de mastectomia esta etapa deve ser pulada, uma vez 
que o 
paciente mastectomizado não possui sensibilidade local. 
Para se conseguir o efeito degradeé da pigmentação (halo mais claro e centro 
mais escuro) será utilizada agulha linear de 5 pontas e aparelho posicionado a 
45º em 
relação da pele, o que levará a pintura da aréola, partindo com uma pressão 
moderada 
para o halo mais claro e aumentando a pressão conforme ir de encontro ao 
centro. Para 
se obter um efeito de projeção para o bico utilizaremos agulhas triponta 
circular, e 
aparelho posicionado a 90º o que escurecerá a cor do pigmento sem que este 
necessite 
de um novo preparo. O aparelho deve permanecer em velocidade de média a 
alta e 
movimentos curtos e lentos, seguindo o trajeto das aréolas.
Ao término da técnica a higienização local e aplicação local de uma pomada 
cicatrizante é indicada após os 08 dias posteriores a aplicação, assim como 
evitar 
banhos de mar e piscina, sol, vapor e não coçar ou remover as crostas que 
surgirão 
durante a cicatrização, 
Também pode ser usado um curativo do tipo micropore sobre a 
pomada, para evitar que a mesma seja removida. 
A verificação do trabalho realizado será a partir dos quinze dias posteriores a 
pigmentação aplicada, observando-se a densidade da cor. A cliente deverá 
fazer uma 
revisão. Um mês após, para um possível retoque ou a confirmação de um 
excelente 
trabalho.
As possibilidades de utilização da micropigmentação no campo da 
dermatologia ou cirúrgica cosmética são praticamente ilimitadas, 
dependendo em 
muitos casos da criatividade do cirurgião e do pigmentador, assim como 
da 
disponibilidade do equipamento para poder realizar uma determinada 
técnica.
A VISAGISMO 
Visagismo: a arte ressaltar a beleza própria de cada indivíduo 
O termo visagismo surgiu no final dos anos 30 e eacute; uma palavra derivada de visage que em 
francecirc;s 
significa rosto. O nbsp;conceito oferece meios para trabalhar uma imagem pessoal personalizada, 
valorizando as 
proacute;prias caracteriacute;sticas, seguindo o princiacute;pio que cada indiviacute;duo tem sua 
proacute;pria 
beleza. 
O visagismo se aplica natilde;o soacute; agrave; beleza e esteacute;tica, mas tambeacute;m a 
inuacute;meras aacute;reas como moda, artes cecirc;nicas e visuais, esporte, 
educaccedil;atilde;o e ateacute; 
mesmo a medicina. Na moda, por exemplo, a imagem do indiviacute;duo eacute; completada pela 
roupa e os 
acessoacute;rios, que devem estar em harmonia com o cabelo e a maquiagem. 
Desde o surgimento do conceito de visagismo, muitos profissionais se encarregaram de fortalececirc;- 
lo. Johanness 
Itten, artista e professor da escola de Bauhaus, descobriu que havia uma relaccedil;atilde;o entre as 
cores que seus 
alunos usavam e a cor da pele. Ele percebeu que a cor que cada aluno mais utilizava era aquela que se 
assemelhava 
agrave; sua cor de pele. A partir daiacute; Robert Dorr criou o Color Key System, que revolucionou a 
induacute;stria de cosmeacute;ticos, por classificar os tons de pele em quentes ou frios. Mais 
recentemente, Claude 
Juillard tem se dedicado a difundir o conceito pelo mundo. 
Aqui no Brasil, o principal representante do visagismo eacute; o artista plaacute;stico Philip 
Hallawell, autor do 
livro Visagismo: harmonia e esteacute;tica (lanccedil;ado em 2003 pela Editora Senac-SP). Nos 
uacute;ltimos anos, 
Philip tem trabalhado intensamente para difundir o conceito em todo o Brasil, em workshops, congressos 
e palestras. No 
iniacute;cio de setembro de 2006, o artista ministrou uma palestra sobre o tema para mais de 500 
pessoas durante a 
ediccedil;atilde;o 2006 do Beauty Fair Summer Collection. 
Nesta entrevista exclusiva, Philip Hallawell diz porque o conceito do visagismo eacute; tatilde;o 
importante, 
natilde;o soacute; para os profissionais da beleza, mas tambeacute;m para a 
populaccedil;atilde;o em geral. 
Confira. 
Beauty Fair - Como surgiu o conceito do Visagismo? 
Philip Hallawell - O visagismo surgiu em 1937. Eacute; uma das consequuml;ecirc;ncias das 
grandes 
transformaccedil;otilde;esnbsp;pelas quais as 
sociedades passaramnbsp;desde a Revoluccedil;atilde;o Industrial, que proporcionou acesso 
agrave; 
educaccedil;atilde;o enbsp;agrave; informaccedil;atilde;o, inclusatilde;o social, poder 
econocirc;mico, 
mobilidade e comunicaccedil;atilde;o a milhotilde;es de pessoas. Com tudo isso foi criado o desejo 
de se expressar 
como um indiviacute;duo e ter um estilo personalizado. Por isso, a grande tendecirc;ncia atual 
eacute; a 
customizaccedil;atilde;o e a despadronizaccedil;atilde;o. 
Beauty Fair - Em que o conceito se baseia? 
Philip Hallawell - Onbsp;visagismo eacute; baseado no princiacute;pio que cada pessoa eacute;
uacute;nica e tem sua proacute;pria beleza e oferece os meios para criar uma imagem pessoal 
personalizada. E para 
criarnbsp;beleza na imagem pessoal, eacute; preciso expressar qualidades do caraacute;ter da 
pessoanbsp;com 
harmonia e esteacute;tica. Portanto, a beleza vem de dentro da pessoa e cada pessoa tem sua 
proacute;pria beleza 
uacute;nica, e isso define como a imagem deve ser criada.nbsp; 
nbsp;nbsp;nbsp; 
Beauty Fair -nbsp;Quem foi o pioneiro? 
Philip Hallawell - Fernand Aubry, um cabeleireiro e maquilador francecirc;s, que percebeu a 
necessidade de 
personalizar a imagem e harmonizar todos os seus aspectos de acordo com uma uacute;nica 
intenccedil;atilde;o. Ele 
alinhou a arte da criaccedil;atilde;o da imagem pessoal a todas as outras artes visuais aplicadas, que 
trabalhavam de 
acordo com o conceito a funccedil;atilde;o define a forma,nbsp;criado pelo arquiteto Louis 
Sullivan e 
estabelecido pela famosa escola de arte Bauhaus. Certa vez ele disse que natilde;o haacute; mulher 
sem beleza; 
soacute; haacute; belezas que natilde;o foram reveladas. 
Beauty Fair - Quem foram os primeiros a aplicar este conceito? 
Philip Hallawell - O primeiro a aplicar o conceito mais amplamente foi Vidal Sassoon, que, nos anos 60 e 
70 
revolucionou o meio, mostrando que era possiacute;vel personalizar a imagem. O francecirc;s Claude 
Juillard foi 
responsaacute;vel por divulgar o conceito mais amplamente em cursos e palestras. 
Aqui no Brasil, no entanto, o meu livro foi o primeiro a explicar o conceito, os fundamentos da linguagem 
visual e 
fornecernbsp;os meios para que qualquer profissional possa, com estudo e praacute;tica, aplicar o 
visagismo. 
Tambeacute;m foi o primeiro a explicar como a imagem afeta as pessoas emocionalmente, mostrando 
que toda a 
imagem, inclusive o rosto,nbsp;conteacute;m siacute;mbolos arquetiacute;picos na sua estrutura. 
Beauty Fair - Qual a importacirc;ncia no Visagismo hoje para o profissional da beleza? 
Philip Hallawell - O rosto eacute; a identidade de uma pessoa. Toda mudanccedil;a, no rosto ou no 
cabelo, 
altera seu senso de identidade. Por isso, eacute; muito importante que o profissional de beleza tenha 
consciecirc;ncia 
do que as linhas, as formas, as cores e outros elementos da imagem expressam e como afetam emocional 
e psiquicamente 
as pessoas e saiba qual a imagem mais adequada para cada momento da vida de seu cliente. Com o 
visagismo ele tem 
consciecirc;ncia que seu trabalho natilde;o se resume somente agrave; esteacute;tica e a criar uma 
imagem bonita, 
porque saberaacute; que uma imagem bonita, que natilde;o seja adequada, pode fazer muito mal. 
O visagismo permite que o profissional de beleza customize seus serviccedil;os, transformando-os em 
experiecirc;ncias uacute;nicas para seus clientes, porque consegue adequar a imagem delas de acordo 
com suas 
caracteriacute;sticas fiacute;sicas, seu temperamento, sua profissatilde;o, seu estilo de vida, suas 
necessidadesnbsp;e seu momento. O visagista usa o conhecimento da linguagem visual para analisar as 
caracteriacute;sticas fiacute;sicas de uma pessoa, sua personalidade, seu 
comportamentonbsp;enbsp;sua imagem 
atual. Sabe comonbsp;expressar uma intenccedil;atilde;o visualmente, sem depender unicamente da 
sua 
intuiccedil;atilde;o, e consegue explicar como seu trabalho afetaraacute; a pessoa e seus 
relacionamentos. 
Com tudo isso, ele tem condiccedil;otilde;es de atender agrave;s necessidades de seus clientes e 
satisfazecirc;-los, criando uma beleza que revela as qualidades de cada pessoa. Os clientes tornam-se 
muito mais
fieacute;is e percebem que estatilde;o investindo nas suas imagens e natilde;o simplesmente 
gastando dinheiro em 
algo supeacute;rfluo. 
Beauty Fair - Ao usar o conceito do Visagismo, qual deve ser o principal objetivo deste profissional? 
Philip Hallawell - Ajudar seu cliente a definir o que ele deseja expressar atraveacute;s de sua 
proacute;pria 
imagem. 
Beauty Fair -nbsp;Qual a importacirc;ncia para a populaccedil;atilde;o? 
Philip Hallawell - O visagismo conscientiza as pessoas da importacirc;ncia da imagem pessoal, que 
eacute; 
tatilde;o importante que soacute; deve ser tratada por um profissional bem treinado. Os resultados 
vatilde;o muito 
aleacute;m da esteacute;tica, principalmente criando harmonia entre a imagem externa, o 
comportamento e a 
identidade. Isso traz benefiacute;cios agrave; sauacute;de, tanto fiacute;sica quanto 
psiacute;quica, aos 
relacionamentos enbsp;ao trabalho. 
Beauty Fair -nbsp;Quantos profissionais satilde;o certificados em Visagismo hoje? 
Philip Hallawell - Cerca de 200 profissionais jaacute; fizeram o meu curso, que satilde;o os que posso 
dizer que 
estatilde;o certificados. Mas haacute; tambeacute;m milhares que compraram o livro e que 
frequuml;entaram os 
workshops, palestras e congressos onde apresento o conceito. Tambeacute;m haacute; profissionais de 
outras 
aacute;reas que estatilde;o usando o conceito; psicoacute;logos, meacute;dicos, profissionais de 
moda entre outros. 
No ano que vem vou palestrar no Congresso Mundial de Medicina Esteacute;tica. 
Beauty Fair - Em que o profissional deve se atentar para obter o conhecimento do conceito do 
Visagismo?nbsp; 
Philip Hallawell - Ele precisa dominar os fundamentos da linguagem visual e os princiacute;pios de 
harmonia e 
esteacute;tica, consciente de que satilde;o princiacute;pios e natilde;o regras. Isso requer estudo e 
praacute;tica. 
Tambeacute;m precisa aprender alguns princiacute;pios de psicologia e saber identificar a 
personalidade de uma 
pessoa pelas suas caracteriacute;sticas fiacute;sicas e analisar o comportamento pela leitura dos gestos 
e porte 
fiacute;sico. 
O mais importante eacute; que precisa aprender a conversar com o cliente e fazer a consulta, o que 
requer que 
mude radicalmente sua atitude. A maioria dos profissionais pensa somente na parte esteacute;tica - o 
que ficaraacute; 
esteticamente bem no cliente. No visagismo, isso vem por uacute;ltimo. Primeiro se pensa no que a 
pessoa deseja ou 
precisa expressar e, para poder fazer isso, eacute; preciso pensar em quem a pessoa eacute;, o que faz 
e como 
eacute; seu estilo de vida. O visagismo eacute; uma arte e, como qualquer arte, exige disciplina, 
concentraccedil;atilde;o, praacute;tica e paciecirc;ncia para que se obtenha domiacute;nio. 
Beauty Fair ndash;nbsp;No Brasil existem muitos salotilde;es que atuam fundamentados neste 
conceito? Quais 
satilde;o os principais? 
Philip Hallawell - Apesar do conceito ter sido criado haacute; mais de 70 anos, o profissional dependia 
da sua 
intuiccedil;atilde;o, sensibilidade e inteligecirc;ncia visual para exercecirc;-lo. Os cursos 
existentes aqui e na 
Europa somente ensinavam as teacute;cnicas de analisar o formato do rosto e cor da pele. Nos cursos 
mais 
avanccedil;ados do Claude Juillard ensina-se a analisar o comportamento, mas nenhum ensina a 
linguagem visual, nem
a analisar a personalidade. Soacute; agora o profissional tem acesso aos conhecimentos 
necessaacute;rios, 
aleacute;m das teacute;cnicas de anaacute;lise. Esses cursos estatilde;o sendo administrados 
haacute; somente 
dois anos. Mesmo assim, alguns salotilde;es estatilde;o trabalhando com este conceito: Cabelaria, de 
Andreacute; 
Mateus; Hugo Beauty, de Hugo Moser; Bessa; HairStyles, Dress Up Beauty, Frank Provost, e Gecirc; 
Beleza. 
Haacute; ainda vaacute;rios outros se preparando para adotar essa nova estrateacute;gia que 
eacute; um grande 
diferencial para o cliente e que daacute; um enorme retorno para o salatilde;o. 
Beauty Fair -nbsp;Existem quatro tipos de personalidade definidos por Hipoacute;crates. Eacute; 
possiacute;vel que uma uacute;nica pessoa apresente caracteriacute;sticas pertinentes a mais de uma 
personalidade? 
Philip Hallawell - Cada pessoa eacute; uma mistura uacute;nica dos quatro tipos.nbsp;Na maioria 
das pessoas 
predomina um ou dois tipos, mas haacute; outras pessoas que tecirc;m um equiliacute;brio de 
caracteriacute;sticas 
de trecirc;s. 
Beauty Fair - Neste caso, o que o profissional deve fazer? 
Philip Hallawell - O importante para o profissional eacute; identificar aonde cada tipo se manifesta e 
quanto. Ele 
precisa identificar como cada tipo se manifesta na emoccedil;atilde;o, na vontade, no pensamento e na 
intuiccedil;atilde;o e se a pessoa deseja evidenciarnbsp;ou diminuir essas caracteriacute;sticas. 
Uma pessoa 
predominantemente sanguuml;iacute;nea, por exemplo, extrovertida, comunicativa e alegre, pode 
sentir necessidade 
de revelar um lado mais seacute;rio, enquanto uma pessoa mais melancoacute;lica, introvertida e 
reflexiva, pode 
precisar se soltar mais. 
Beauty Fair - Pelos seus estudos, qual o tipo de personalidade mais comum entre os brasileiros? A que 
vocecirc; 
atribui este fato?nbsp; 
Philip Hallawell - Pelo fato de haver uma grande miscigenaccedil;atilde;o no Brasil, natilde;o 
haacute; um tipo 
predominante. No entanto, ainda haacute; muitos falsos fleumaacute;ticos, especialmente fora das 
grandes cidades e 
no Nordeste do Paiacute;s. 
Temperamentos 
O Visagismo segue quatro tipos de personalidade definidos por Hipoacute;crates, o pai da Medicina: 
bull; Beleza Sanguuml;iacute;nea ndash; eacute; caracterizada pela extroversatilde;o e 
energia. Pessoas 
com esse temperamento gostam de se destacar em relaccedil;atilde;o aos outros, gesticulam muito, 
satilde;o 
inquietos e falam e riem alto. Satilde;o curiosos e natilde;o gostam de rotina, por isso preferem 
trabalhar fora de 
escritoacute;rios. O formato do rosto eacute; hexagonal com lateral reta, com olhos amendoados, boca 
larga e nariz 
pronunciado, o cabelo eacute; louro dourado. A cor desse temperamento eacute; o amarelo. 
bull; Beleza Coleacute;rica ndash; expressa muita atitude, forccedil;a e decisatilde;o. Os 
indiviacute;duos 
coleacute;ricos satilde;o objetivos e obstinados e tecirc;m tendecirc;ncia a serem teimosos. 
Tecirc;m o rosto 
retangular, com olhos expressivos, laacute;bios grossos e queixo pronunciado, o cabelo eacute; ruivo. 
A cor que os 
representa eacute; o vermelho. 
bull; Beleza Melancoacute;lica ndash; eacute; elegante, charmosa, sofisticada e artiacute;stica. 
Os 
melancoacute;licos satilde;o sensiacute;veis, quietos e introvertidos, satilde;o profundos 
pensadores e tecirc;m
um gosto refinado. O rosto tem um formato oval, com feiccedil;otilde;es delicadas e regulares, o 
cabelo varia entre o 
louro cinza e o castanho claro. O elemento principal eacute; a aacute;gua, por isso a cor eacute; 
azul. 
bull; Beleza Fleumaacute;tica ndash; de temperamento sereno, espiritualizado, os 
fleumaacute;ticos satilde;o 
constantes, fieacute;is, pacificadores e diplomaacute;ticos, aleacute;m de amorosos e 
flexiacute;veis. O formato do 
rosto pode ser quadrado ou redondo, com olhos cerrados, feiccedil;otilde;es irregulares, queixo 
pequeno e cabelo 
escuro. A beleza fleumaacute;tica eacute; ligada ao eacute;ter, portanto sua cor eacute; o roxo. 
Visagismo 
O visagismo é um termo que deriva do francês visage, que 
traduzido significa “para o rosto”. Essa técnica consiste em aplicar fundamentos da 
beleza para criar uma imagem pessoal adequada à personalidade do indivíduo, 
analisando os componentes do seu rosto. 
A técnica do visagismo oferece uma direção aos profissionais da área da beleza 
(cabeleireiros, maquiadores, esteticistas), indicando todas as possibilidades de correções 
adaptáveis ao cliente, ou seja, pela geometria é possível obter a melhor solução em 
cores, colorações e até mesmo na maquiagem. A filosofia do visagismo baseia-se em 
acentuar o que é belo e disfarçar o que não é. 
Alguns focos do visagismo que devem adaptar-se a uma avaliação do cliente: 
• Tipo físico 
• Tipo cromático 
• Formato do rosto 
• Estrutura do fio de cabelo (e suas possibilidades) 
• Testar cortes e cores em modelos 
• Experiência comprovada dos assessores (auxiliares) 
A importância do visagismo na escolha do penteado 
O visagismo pode contribuir para um penteado ideal, de acordo com o tipo de rosto, 
dando equilíbrio e harmonia às formas de cada perfil. Na análise do perfil é levado em 
conta o estilo e personalidade do cliente. 
Dicas sobre visagismo
Avaliação do formato do rosto visualizando o excesso. Para uma melhor análise divida 
o rosto em três camadas: 
• Nascente do cabelo até a sobrancelha. 
• Da linha da sobrancelha até a ponta do nariz. 
• Da ponta do nariz até a ponta do queixo. 
Um rosto simetricamente perfeito possui em cada camada aproximadamente 7,5cm. 
Fora desse padrão, sugere-se um penteado personalizado para cada tipo de rosto 
Os benefícios do visagismo 
Na área da beleza, o visagismo, ou seja, ter um estilo 
próprio que 
ressalte a beleza individual sem se apegar a modismos é 
muito 
importante. 
Cada pessoa tem de analisar suas características físicas – 
positivas e 
negativas – e sua personalidade antes de fazer um corte de 
cabelo 
ou escolher uma tintura, por exemplo, pois deve saber que o 
formato 
do rosto, os formatos e proporções das feições, a cor da 
pele e outras 
características físicas revelam seu temperamento e precisam 
estar em 
harmonia com o visual escolhido. 
O visagismo surpreende e encanta. A percepção de que sua 
imagem 
revela tanto de si mesmo faz com que valorize a criação 
consciente 
de um tipo de maquiagem, de cabelo, de roupa. 
Recentes pesquisas neurobiológicas comprovam que toda imagem 
cria um impacto emocional antes que seu significado seja 
compreendido racionalmente. É por isso que se diz que a 
primeira
impressão é que vale. 
Saber o que as linhas, as cores, os formatos e outros 
elementos visuais 
expressam e como usá-los para criar uma imagem é o ideal, 
pois essa 
imagem afetará as pessoas, com quem se relaciona, 
emocionalmente, criando sensações positivas ou negativas. 
Além 
disso, também afeta a própria pessoa, seu comportamento e 
sua 
auto-estima. Por isso, deve-se perceber que, para cada 
ocasião é 
preciso ter uma imagem adequada e como é importante que seja 
tratada corretamente. Também devemos ter consciência que a 
imagem deve refletir as mudanças que ocorrem ao longo de 
nossas 
vidas. 
Independente da época do ano cada pessoa deve utilizar a 
maquiagem, o corte e tonalidade de cabelo que melhor se 
adapte ao 
seu estilo de vida, de humor, de trabalho e a cada ocasião. 
Muito 
cuidado com modismos e exageros. 
Enfim, não se preocupe se está ou não na moda, se é ou não o 
último 
lançamento, hoje isso não importa mais. Devemos sim é 
procurar 
produtos que além de embelezar também tratem e protejam a 
nossa 
pele, olhos e boca. 
Seja autêntico!
VITILIGO 
RESUMO 
O vitiligo é uma dermatose caracterizada por máculas acrômicas que resultam em 
hipopigmentação da cor natural da pele podendo surgir em qualquer parte do corpo, sendo sua 
etiopatogenia desconhecida. Sabe-se que uma vez instalada, pode provocar alterações 
emocionais, comprometimento da autoestima e das relações sociais do indivíduo com vitiligo. 
Trata-se de um estudo exploratório descritivo qualitativo, desenvolvido com o objetivo de 
conhecer 
como o vitiligo influencia na auto-estima das pessoas por ele acometido. Foi realizado no 
município 
de Ipatinga/MG, em janeiro de 2009, utilizando-se como instrumento para coleta de dados uma 
entrevista aplicada a 12 pessoas acometidas por vitiligo. Os resultados evidenciaram algum 
grau 
de comprometimento emocional nos participantes, como tristeza, preocupação, 
constrangimento 
na sociedade, falta ou dificuldade de recursos financeiros para tratamentos adequados, mas, 
também o enfrentamento e superação foram perceptíveis, que vão desde a aproximação com 
outros portadores de vitiligo, assim como a busca por apoio e conforto religioso. Ressalta-se a 
importância de desenvolvimento de políticas públicas voltadas para este segmento da 
população 
assim como a necessidade de assistência multiprofissional, onde o enfermeiro tem papel 
fundamental no acompanhamento aos portadores de vitiligo desenvolvendo ações que 
privilegiem 
também o suporte emocional. 
INTRODUÇÃO 
O vitiligo foi descrito há mais de 3500 anos, primeiramente, no Egito (no 
Papiro de Ebers), na Índia (no livro sagrado Atharva Veda) e na Bíblia, no antigo 
Testamento, era chamada de “Zara’at”. Quanto à etiologia, o vitiligo ainda é uma 
doença de causa desconhecida. Não se pode afirmar que tenha origem na 
predisposição genética, uma vez que esta só é observada em apenas 30% dos 
casos (SANT’ANNA et al, 2003). Existem, porém, algumas hipóteses etiológicas 
que veem o vitiligo como uma resposta autoimune ou associado a fatores 
neurogênicos. É uma dermatose que se caracteriza por manchas acrômicas, 
geralmente bilaterais e simétricas, que acomete o maior órgão do corpo humano – 
a pele (SILVA; MULLER, 2007). 
Como patologia autoimune, o próprio corpo gera uma reação que faz com 
que haja destruição das células melanócitos, causando assim, extinção da 
pigmetação natural da pele. Os melanócitos podem ser destruídos pela ação dos 
radicais livres ou de componentes tóxicos do ambiente externo. A existência de 
uma reserva de melanócitos nos folículos pilosos, constituindo a área não afetada 
pelo vitiligo, é um fator que deve ser considerado no processo de repigmentação 
natural da pele (FONSECA; PRISTA, 2000; ELDER; LEVER, 2001; STEINER et 
al, 2004). 
1
O vitiligo acomete cerca de 0,5 a 4% da população mundial, sendo que 50% 
dos casos se iniciam antes dos 20 anos e 25% antes dos 10 anos. Seu 
aparecimento pode ser precoce, com alguns relatos de casos com início nos 
primeiros seis meses de idade (SILVA et al, 2006). 
Muitas teorias tentam explicar a doença e, por isso, várias são as propostas 
de tratamento que vão do uso de esteróides, fotoquimioterapia, terapia tópica, 
micropigmentação até terapia cirúrgica. A terapia integral deve envolver o 
tratamento clínico e psicoterápico que contribuirão eficazmente no processo de 
repigmentação da pele. Sendo que a psicoterapia consiste num tratamento de 
distúrbio psicológico ou emocional mediante o estabelecimento de uma relação 
entre profissional treinado e um ou mais pacientes, ajudando-os a tomarem 
condutas frente às situações de estresse, para melhoria da qualidade de vida e 
até da própria pele (KANTORSKI et al, 2005; SILVA; MULLER, 2007). 
Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009 
A pele é formada por três camadas, epiderme que é a camada mais 
superficial, composta de queratinócitos e melanócitos, a derme é a camada 
intermediária, composta de fibras colágenas e elásticas que dão sustentação à 
pele e, ainda vasos sanguíneos, nervos, e a hipoderme que é a camada profunda, 
composta de gordura, que auxilia na regulação da temperatura corporal. Dentre as 
funções da pele tem-se sensibilidade cutânea, defesa imunológica através de 
células imunes, proteção para as estruturas internas do corpo, proteção contra os 
raios ultravioleta, síntese de vitamina D, defesa contra corpos estranhos e, 
produção de queratina (KEDE; SABATOVICH, 2004). 
A pele transmite informações sensoriais através de nervos nela situados, 
sendo que a inter-relação pele-psiquismo é estreita, desde a sua origem 
embrionária, pois tanto a epiderme quanto o sistema nervoso têm sua origem no 
folheto embrionário, ectoderma. As ligações existentes entre o sistema nervoso e 
a pele fazem com que esta seja muito sensível às emoções, independente da 
consciência; as alterações dermatológicas, muitas vezes, causam impactos 
psicossociais nas pessoas que apresentam vitiligo, levando ao comprometimento 
psicossociocultural (HOFFMANN et al, 2005). 
O vitiligo é uma dermatose que não leva à incapacidade funcional, mas 
causa grande impacto psicossociocultural. Pode ser desfigurante, influindo 
negativamente na autoestima da pessoa, sobretudo nos casos extensos e em 
pessoas de pele negra. Existem queixas de discriminação social, sendo que 
muitas vezes as pessoas que apresentam vitiligo chegam a ser estigmatizadas, 
retardando ainda mais o tratamento (SILVA et al, 2006). 
A sociedade atual está sempre buscando novidades e inovações de rótulos 
de vaidade quanto aos caracteres corporais fazendo com que grande parte das 
pessoas esforce-se em alcançar um padrão de beleza único e aceitável por 
muitos. O estresse emocional gerado por esta pressão social costuma 
acompanhar os problemas dermatológicos e, influenciar as alterações da pele. 
Com isso, o problema de pele, acaba gerando na pessoa frustração, 
descontentamento, rejeição quanto à aparência física e, até mesmo naquelas que 
se encontram em fase de recuperação, pois o fato ainda é insuficiente para 
amenizar a insatisfação quanto ao ideal estético exigido pela sociedade (KEDE; 
SABATOVICH, 2004; FONSECA; PRISTA, 2000). 
2
De acordo com Muller; Ramos (2004), o vitiligo causa grande impacto na vida 
da pessoa acometida, levando o sujeito a afastar-se da sociedade. Sendo que, 
muitas pessoas com vitiligo, apresentam reação negativa de constrangimento 
mediante a dermatose. Por isso, muitos usam produtos para tampar as manchas, 
evitam atividades, se envergonham e se isolam. 
Este estudo se justifica devido à importância que a enfermagem tem na 
assistência às pessoas que apresentam vitiligo, atuando com alternativas e 
estímulos de forma a ajudar e encorajar a pessoa a uma visão positiva e 
esperançosa deste evento produtor de estresse e, ainda promovendo ações 
Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009 
360 
preventivas para diminuir os agravos psicológicos, emocionais e sociais. 
É dentro da temática descrita, que este trabalho teve como objeto de estudo 
a percepção das pessoas que apresentam vitiligo quanto à dermatose e sua 
influência na auto-estima das mesmas 
O caminho a ser percorrido a partir do objeto de estudo se aportará ao 
seguinte objetivo: conhecer como o vitiligo influencia na auto-estima das pessoas 
por ele acometido. 
METODOLOGIA 
Trata-se de um estudo exploratório descritivo com abordagem qualitativa. 
Estudos qualitativos, segundo Minayo (1999), oferecem entre outras 
possibilidades, a decodificação do significado das informações, sem quantificação 
das mesmas, respeitando a experiência natural do pesquisado com o tema em 
estudo. Pesquisa exploratória descritivo estuda com detalhe um ambiente, um 
sujeito ou mesmo uma determinada situação, levando em consideração, a opinião 
dos sujeitos contextualizados nessa realidade (GODOI, 1995 apud DUBY, s.d.). 
Para elaboração deste estudo foi realizada entrevista com 12 pessoas 
moradoras do município de Ipatinga – MG, no período de 13 a 31 de janeiro de 
2009. A amostragem da pesquisa é do tipo bola de neve ou amostragem de rede, 
que consiste em uma técnica de amostragem não probabilística em que um grupo 
inicial de entrevistados é selecionado aleatoriamente. Selecionam-se 
entrevistados subseqüentes com base em informações fornecidas pelos 
entrevistados iniciais. Assim, foram entrevistadas primeiramente pessoas já 
conhecidas das autoras que apresentavam vitiligo, e em seguida outras pessoas 
indicadas pelos primeiros entrevistados. Os critérios de inclusão na pesquisa 
foram pessoas que apresentavam vitiligo, com idade igual ou superior a 18 anos 
que aceitaram participar. 
3
O estudo utilizou os seguintes instrumentos para coleta de dados: formulário 
para caracterização da amostra, abrangendo as categorias sexo, idade, raça, 
escolaridade, emprego, renda, situação conjugal, filhos, religião, participação em 
grupo de apoio, tratamento. E uma entrevista semi-estruturada, que abordou as 
perguntas: o vitiligo trouxe ou trás para você alguma alteração no seu cotidiano? 
Qual é o seu sentimento sobre o vitiligo? Já fez ou está fazendo tratamento? Cada 
pessoa foi abordada uma única vez, com tempo estimado de 1 hora para duração 
do encontro. Como forma de resguardar o conforto, segurança e liberdade dos 
participantes, as entrevistas foram realizadas no próprio domicílio, com horário 
disponível ou compatível ao tempo do entrevistado. 
Na análise dos dados da pesquisa foram feitas leituras repetidas das 
respostas obtidas, identificação das argumentações presentes no conteúdo das 
respostas, que resultou em duas grandes categorias de análise: vitiligo alterando o 
cotidiano e recursos de apoio e tratamento que foram discutidas de acordo com a 
literatura pertinente. Partes dos discursos foram selecionados e transcritos no 
texto como forma de elucidação das respostas abertas. Visando preservar a 
identidade dos participantes, optou-se por nomeá-los com codinomes de pedras 
Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009 
361 
preciosas. 
Previamente à coleta de dados, os participantes deste estudo assinaram o 
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido que continha informações sobre os 
objetivos da pesquisa, a garantia do anonimato e o uso dos dados obtidos 
somente para fins da pesquisa. Esta pesquisa contemplou a Resolução n. 196 de 
10 de outubro de 1996 do Conselho Nacional de Saúde, que regulamenta 
pesquisa com seres humanos. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
A TAB. 1 apresenta os dados de caracterização da amostra. Dos 12 
participantes, 10 (83,4%) eram do gênero feminino. As mulheres são geralmente 
mais acometidas do que os homens, porém estudos mais recentes sugerem que o 
vitiligo pode acometer tanto homens quanto mulheres na mesma proporção 
(STEINER et al, 2004). 
A faixa etária que predominou na pesquisa foi de 41 a 60 anos, sendo que 
oito (66,6%) participantes relataram que apresentam o vitiligo desde a infância, 
com a idade de início da doença variando de cinco a onze anos de idade. O 
resultado condiz com estudos de Silva et al (2006) no qual afirmam que o 
aparecimento do vitiligo pode ser precoce, ou seja, trabalhos demonstram que 
25% dos casos de vitiligo se iniciam na infância, antes dos 10 anos, e 50% dos 
casos se iniciam antes dos 20 anos de vida. 
Dos entrevistados, cinco (41,7%) consideraram-se de etnia parda seguido de 
quatro (33,3%) mulatos. O vitiligo afeta todas as etnias, mas acredita-se que nas 
pessoas de pele escura, como a despigmentação causa maior destaque na pele, 
isto gera maior impacto neste grupo (SILVA et al, 2006). A maior ocorrência do 
vitiligo em pessoas pardas e mulatas, desta pesquisa, provavelmente reflete as 
características da cor da pele do maior conjunto racial da população brasileira. 
Em relação à escolaridade, seis (50%) pessoas tinham feito até o ensino 
fundamental incompleto, uma (8,4%) era analfabeta e uma (8,4%) pós-graduada. 
4
Participantes da pesquisa relataram que a dermatose as impediam de irem com 
freqüência à escola, porque tinham vergonha de estar em público e, ainda sofriam 
discriminação por parte de alguns colegas, fato este que pode ter contribuído para 
o baixo nível de escolaridade apresentado por metade da amostra. 
Dos participantes, sete (58,4%) são casados e 10 (83,4%) têm filhos. A partir 
destes dados é possível afirmar que a presença do vitiligo não foi fator de 
impedimento para o estabelecimento de relacionamento estável e exercício da 
maternidade ou paternidade. 
Quanto ao emprego, sete (58,3%) já exerceram atividades no mercado 
formal de trabalho e, se encontravam aposentados no momento, inferindo-se 
assim, que essas pessoas não se ausentaram de atividades profissionais na fase 
adulta devido à dermatose vitiligo. Em relação à renda 11 (91,6%) participantes 
possuíam renda entre um a três salários mínimos. Foi demonstrado que cinco 
(41,7%) nunca fizeram tratamento e quatro (33,3%) não faziam o tratamento no 
momento da entrevista, mas que já o fizeram; os dois grupos justificaram a 
Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009 
362 
ausência ou interrupção da terapêutica por questões financeiras. A questão da 
renda familiar pode ter influenciado na auto-estima destas pessoas, pois a renda 
não oferecia condições financeiras para manter um tratamento adequado, devido 
ao alto custo dos medicamentos e do tratamento no geral. 
Os 12 participantes da entrevista relataram nunca ter participado de grupos 
de apoio, porém quando questionados sobre a prática religiosa seis (50%) 
disseram que são evangélicos e seis (50%) relataram que são católicos, 
demonstrando assim que a participação freqüente na igreja, mesmo não tendo 
sido por eles considerada como um grupo de apoio ofereceu conforto e suporte 
emocional. 
TABELA 1 Caracterização da amostra 
Variáveis Freqüência Percentual (%) 
Gênero 
Masculino 2 16,6 
Feminino 10 83,4 
Faixa etária 
21 – 40 1 8,4 
41 - 60 8 66,6 
61 – 80 3 25 
Etnia 
Branco 3 25 
Pardo 5 41,7 
Mulato 4 33,3 
5
Escolaridade 
Analfabeto 1 8,4 
Ensino Fundamental Incompleto 6 50 
Ensino Fundamental Completo 1 8,4 
Ensino Médio Incompleto 1 8,4 
Ensino Médio Completo 2 16,6 
Pós-Graduação 1 8,4 
Emprego 
Sim 4 33,3 
Não 1 8,4 
Aposentada (o) 7 58,3 
Renda 
1 – 3 Salários Mínimo 11 91,6 
7 – 9 Salários Mínimo 1 8,4 
Situação Conjugal 
Solteiro (a) 3 25 
Casado (a) / União estável 7 58,4 
Viúvo (a) 2 16,6 
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Filhos 
Sim 10 83,4 
Não 2 16,6 
Religião 
Evangélica 6 50 
Católica 6 50 
Participação em Grupo de Apoio 
Não 12 100 
Tratamento 
Sim 3 25 
Não 5 41,7 
Já fez 4 33,3 
Com base nos relatos e informações dos participantes, foi possível 
identificar aspectos importantes dos informantes que originaram dois temas 
principais para discussão. 
6
Vitiligo alterando o cotidiano 
A convivência com doenças crônicas como o vitiligo modifica o cotidiano das 
pessoas fazendo surgir sentimentos como vergonha e culpa que podem trazer 
conseqüências sobre a percepção da qualidade de vida por parte dos acometidos 
e de suas famílias. 
Os entrevistados relataram que sentiam constrangimento de interagir na 
sociedade, sentiam-se rejeitados pelas pessoas, enquanto outros disseram que 
com o passar do tempo, aprenderam a superar a dificuldade que sentiam para 
realizar as atividades do cotidiano devido à doença. 
[...] por não ter que sair no sol, se saio no sol fico descascando, com 
bolhas e, sei que não tem cura ainda [...]. (Quartzo) 
[...] continua trazendo alteração no cotidiano, sinto muita vergonha de ter 
essas manchas, eu me sinto uma pessoa rejeitada, fico perto das pessoas 
e, sinto vergonha delas pensarem que é contagioso. (Rubi) 
No começo fiquei constrangido, com medo de ir em cachoeiras, piscinas, 
as pessoas, ficavam me olhando retraídas, fazendo brincadeiras, piadas, 
as pessoas brincam maldosamente, pensam que é micose e, falam que é 
contagioso. (Berilo) 
Uma doença de pele causa impacto na pessoa acometida alterando não só 
sua estrutura física como a emocional e social. Dias et al (2007), relacionam casos 
de dermatoses que levam a privação do sono, mudanças nas rotinas familiares, 
prejuízo de socialização e perdas de forma geral. Quanto às alterações da 
convivência familiar é preciso verificar como o ambiente pode ter colaborado na 
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condição de adoecimento. Uma das entrevistadas exemplifica esta situação: 
[...] após cinco anos de tratamento ininterrupto, eu cheguei a ficar sem 
nenhuma mancha, aí teve um final de ano, que eu me lembro que passei 
por uns problemas familiares, que abalou o meu emocional, aí as 
manchas voltaram [...]. (Ametista) 
Estudos recentes apontam dados sobre estresse psicológico e outros fatores 
estressantes da vida como desencadeadores ou agravadores do vitiligo (PICARDI 
et al, 2003 apud MULLER, RAMOS, 2004; TABORDA, WEBER, FREITAS, 2005). 
Estes autores avaliando a prevalência de sofrimento psíquico em pacientes com 
dermatoses psicocutâneas, as que constavam em seus estudos foram acne 
vulgar, vitiligo, psoríase, urticária, dermatite atópica e alopécia areata, apontaram 
que as doenças crônicas, de longa duração e inestéticas, como o vitiligo, podem 
estar associadas a maior grau de sofrimento psíquico com prejuízo emocional 
destes pacientes. 
Cada pessoa acometida pelo vitiligo tem uma percepção da doença que é 
única. Diferentes reações emocionais foram manifestadas de acordo com a forma 
de enfrentamento, positivo ou negativo, ao vitiligo. Sentimentos como tristeza, 
melancolia, preocupação, mas também superação foram perceptíveis nas falas. 
[...] tem pessoa que repara a pigmentação da pele da gente, aí a 
pessoa acha estranho, a auto-estima abaixa muito [...]. (Berilo) 
Acho triste, [...]. (Diamante) 
De espalhar para todo corpo, me preocupo com isso. (Esmeralda) 
[...] aprendi a conviver, aprendi a superar a situação com o tempo. 
(Pérola) 
7
As pessoas que apresentam vitiligo têm suas próprias crenças sobre a 
identidade, causa, duração e até mesmo cura de sua doença, que refletem em 
respostas emocionais diversas como sentimentos autodepreciativos, vergonha, 
medo e estigma social, estresse psicossocial e baixa autoestima que podem 
causar ou agravar distúrbios emocionais (LEVENTHAL, s.d, apud HOFFMANN et 
al, 2005). 
Nesse sentido, deve-se levar em consideração a singularidade de cada 
pessoa, pois a forma de interpretar a sua doença e de lidar com a mesma 
depende também de aspectos muito individuais, o que é reforçado pelo estudo de 
Silva et al. (2006), que avaliaram stress e estratégias de coping em pacientes com 
psoríase, buscando identificar as diferentes formas do paciente perceber e lidar 
com as situações de vida. 
Recursos de apoio e tratamento 
São várias as opções para o tratamento do vitiligo. Nesta pesquisa a terapia 
Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009 
365 
combinada, oral e tópica, foi relatada como sendo a mais utilizada pelos 
participantes. Foi marcante nos relatos a necessidade de interromper o tratamento 
por dificuldades financeiras dos entrevistados. Verifica-se que os medicamentos 
para controle do vitiligo possuem custos altos e são ainda de difícil acesso aos 
usuários, fato que dificulta ou limita o tratamento das pessoas que apresentam 
vitiligo. Os fatores mencionados acima podem ser claramente percebidos nos 
relatos de alguns participantes: 
Comecei a fazer o tratamento e parei, é por causa financeira e, tempo 
para relaxar, fiz o tratamento na época com medicamentos oral e 
pomada. (Safira) 
Eu pagava os medicamentos, agora ta sendo financiado pela prefeitura 
de Ipatinga, meu tratamento é oral e pomada. (Turquesa) 
Há muito tempo se achava o Vitcromin só em BH, então você imagina, é 
muito difícil, a gente tinha que ir em BH, encomendar o remédio, comprar 
o remédio, então havia muita dificuldade. (Turmalina) 
A literatura da área expõe que a terapia oral oferece melhores resultados e 
com menos efeitos colaterais. Já a terapia tópica também é eficaz no tratamento 
do vitiligo, apresentando como principal complicação o aparecimento de reações 
bolhosas fototóxicas (STEINER et al, 2004). 
O tratamento de doenças crônicas sobrecarrega o Sistema Público de 
Saúde, pois tanto as consultas recorrentes quanto os medicamentos para controle 
apresentam custos elevados o que contribui para o agravamento do sofrimento 
psíquico, social, econômico e cultural da pessoa acometida, gerando um 
desequilíbrio do estado de saúde (SILVA; MULLER, 2007). 
Devido ao alto custo do tratamento, tanto dos medicamentos e das consultas 
recorrentes, percebe-se que é de grande importância que o governo desperte para 
incluir o tratamento do vitiligo nas políticas públicas de saúde, ou seja, o Sistema 
Único de Saúde (SUS). 
8
As formas de enfrentamento das doenças de pele podem ser classificadas 
em formas ativas ou de aproximação que estão relacionadas aos esforços 
cognitivos ou condutas para manejar diretamente o fator estressante, e a outra 
forma seria evitar o problema, ou seja, estabelecer ações para não confrontar com 
o problema, através de condutas de fuga (SILVA; MULLER, 2007). 
O vitiligo causa respostas de estresse à pessoa acometida, assim, o ideal é 
que esta procure recursos para enfrentar as situações que lhe exige adaptação, 
no qual ajudariam a ter êxito com a saúde. 
Foi marcante nos relatos dos entrevistados a aproximação com outros 
portadores de vitiligo e procura por apoio e conforto religioso, na figura de Deus e 
nos membros da Igreja a qual freqüentavam para lidarem com a dermatose. Nos 
relatos fica claro a ajuda da Igreja, seja através de recursos financeiros ou pelo 
apoio espiritual, exemplificados abaixo: 
Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009 
366 
[...] tinha irmãos da Igreja que me ajudava a comprar uns creme pra 
mim, aí eles ajudavam [...]. (Rubi) 
[...] se não fosse Jesus, para mim dar forças, para mim sustentar esses 
anos todinho, porque na palavra de Deus a gente acha conforto, para 
não olhares as complicações da vida, porque todo mundo tem aflições e 
complicações. (Turmalina) 
[...] todas as vezes que a gente vai à igreja, a gente nem lembra de ter 
esse problema, se sente à vontade. (Ágata) 
Em momentos de fragilidade, o apoio de outras pessoas fortalece a 
autoconfiança, o que possibilita um melhor enfrentamento das situações de 
sofrimento. 
Existe uma comunidade virtual, cujo endereço eletrônico é o 
www.vitiligo.com.br, que tem como objetivos a ampliação da rede de 
relacionamentos entre pessoas que convivem com este problema dermatológico, 
dando-lhes a oportunidade de elevarem a auto-estima, a partir do 
compartilhamento de experiências; colaborar para ampliar divulgação de 
informações corretas sobre a doença, inibindo os inexplicáveis preconceitos e 
rejeições sociais a esta dermatose; proporcionar à comunidade esclarecimentos 
que possibilitem a convivência amistosa, harmoniosa e saudável entre as pessoas 
que apresentam vitiligo e a sociedade em seus mais variados segmentos enfrentar 
de maneira adequada. 
9
CONCLUSÃO 
As pessoas acometidas pelo vitiligo em geral sofrem impactos psicossociais 
que desequilibram o organismo, trazendo alterações físicas, emocionais e sociais. 
A pesquisa confirmou esta afirmativa, pois os participantes relataram ter tido 
mudanças em várias áreas de suas vidas relacionadas ao surgimento da 
dermatose. 
Notou-se que todos os participantes tiveram algum grau de 
comprometimento na auto-estima, pois a doença trouxe constrangimento, tristeza 
e preocupação com a avaliação de outras pessoas quanto à modificação da 
estética da pele. Além disso, a falta de recursos financeiros para realização de 
tratamento adequado foi outro fator presente nos depoimentos que também 
contribuiu negativamente para o emocional dessas pessoas. 
Por fim, os resultados desta pesquisa reforçam a necessidade de uma 
assistência psicoterapêutica e equilíbrio emocional, além da terapia 
medicamentosa, para que tenha eficiência o tratamento. O acompanhamento 
multiprofissional tem como objetivo a busca por um estado de saúde integral 
dentro das possibilidades individuais e coletivas. 
O enfermeiro, membro da equipe multiprofissional para melhor assistir ao 
indivíduo portador desta dermatose, deve buscar embasamento científico que 
norteie o conhecimento do vitiligo, estabelecendo orientações corretas e tem como 
maior desafio tentar enxergar este indivíduo para além da sua pele, assim como 
auxiliá-lo para que ele próprio consiga fazer o mesmo. 
Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009 
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SELVA, V. A. L. A expressão de conflitos psíquicos em afecções dermatológicas: 
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Revista Psicologia: Teoria e prática, São Paulo, v. 5, n. 1, p. 81-96, ago. 2003, 8. 
Disponível em: http://pepsic.bvs-psi.org.br/pdf/ptp/v5n1/v5n1a07.pdf. Acesso 
em: 02 fev. 2009. 
SILVA, J. D. T.; MULLER, M. C.; BONAMIGO, R. R. Estratégias de coping e níveis 
de estresse em pacientes portadores de psoríase. Revista Anais Brasileiros de 
Dermatologias, Rio de Janeiro, v. 81, n. 2, mar./abr., 2006. Não paginado. 
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttextpid=S0365- 
05962006000200005. Acesso em: 26 set. 2008. 
SILVA, C. M. R.; GONTIJO, B.; PEREIRA, L. B.; RIBEIRO, G. B. Vitiligo na 
infância: características clínicas e epidemiológicas. Revista Anais Brasileiros de 
Dermatologia, Universidade Federal de Minas Gerais, v. 82, n. 1, out. 2006. Não 
paginado. Disponível em:  http://www.scielo.br/pdf/abd/v82n1/v82n01a06.pdf. 
Acesso em: 10 fev. 2008. 
SILVA, J. D. T.; MULLER, M. C. Uma integração teórica entre psicossomática, 
stress e doenças crônicas de pele. Revista Estudos de Psicologia, Campinas, v. 
24, n. 2, abr./jun 2007. Não paginado. Disponível em: 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103166X2007000200011script=sci_artte 
xttlng=en%5D. Acesso em: 26 set. 2008. 
STEINER, D.; BEDIN, V.; MORAES, M. B.; VILLAS, R. T.; STEINER, T. Vitiligo. 
Revista Anais Brasileiros de Dermatologia, Rio de Janeiro, v. 79, n. 3, maio/jun., 
2004. Não paginado. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo. php?pid=S0365- 
05962004000300010script=sci_arttext. Acesso em: 27 set. 2008. 
TABORDA, M. L. V. V., WEBER, M. B.; FREITAS, E. S. (2005). Avaliação da 
prevalência de sofrimento psíquico em pacientes com dermatoses do espectro 
psicocutâneo. Revista Anais Brasileiros de Dermatologia, Rio Grande do Sul, v. 
80, n. 4, p. 351-4, 2005. Disponível em:  
http://www.scielo.br/pdf/abd/v80n4/v80n4a04.pdf. Acesso em: 20 fev. 2009.
O PAQUÍMETRO 
Paquímetro 
O paquímetro é um instrumento usado para medir as dimensões lineares 
internas, externas e de profundidade de uma peça. Consiste em uma régua 
graduada, com encosto fixo, sobre a qual desliza um cursor. 
1. orelha fixa 8. encosto fixo 
2. orelha móvel 9. encosto móvel 
3. nônio ou vernier (polegada) 10. bico móvel 
4. parafuso de trava 11. nônio ou vernier (milímetro) 
5. cursor 12. impulsor 
6. escala fixa de polegadas 13. escala fixa de milímetros 
7. bico fixo 14. haste de profundidade 
O cursor ajusta-se à régua e permite sua livre movimentação, com um mínimo 
de folga. Ele é dotado de uma escala auxiliar, chamada nônio ou vernier. Essa 
escala permite a leitura de frações da menor divisão da escala fixa. 
O paquímetro é usado quando a quantidade de peças que se quer medir é
pequena. 
Os instrumentos mais utilizados apresentam uma resolução de: 
0,05 mm, 0,02 mm, 1/128 ou 0,001 
As superfícies do paquímetro são planas e polidas, e o instrumento geralmente 
é feito de aço inoxidável. Suas graduações são calibradas a 20ºC. 
Há vários tipos de paquímetros para possibilitar medidas em peças de 
características diferentes. Alguns exemplos são: 
Tipo de paquímetro Utilização 
Paquímetro universal É utilizado em medições internas, 
externas, de profundidade e de 
ressaltos. 
Trata-se do tipo mais usado. 
Paquímetro universal com relógio O relógio acoplado ao cursor facilita 
a leitura, agilizando a medição. 
Paquímetro com bico móvel 
(basculante) 
Empregado para medir peças 
cônicas ou peças com rebaixos de 
diâmetros diferentes. 
Paquímetro de profundidade Serve para medir a profundidade de 
furos não vazados, rasgos, rebaixos 
etc. 
Esse tipo de paquímetro pode 
apresentar haste simples ou haste 
com 
gancho. 
Paquímetro duplo Serve para medir dentes de 
engrenagens. 
Paquímetro digital Utilizado para leitura rápida, livre de 
erro de paralaxe, e ideal para 
controle 
estatístico. 
NÔNIO: 
O nônio é a parte do paquímetro cuja finalidade é proporcionar uma medida 
com uma resolução menor (mais precisa) do que a feita somente com a escala 
fixa.
A escala do cursor é chamada de nônio ou vernier, em homenagem ao 
português Pedro Nunes e ao francês Pierre Vernier, considerados seus 
inventores. 
O nônio possui uma escala com n divisões para X mm da escala fixa. 
No caso da figura ao lado, o nônio está dividido em 10 partes iguais para 9 mm. 
Cada divisão do nônio possui 9/10 mm, portanto o 1º traço do nônio está a 1/10 
mm do próximo traço na escala fixa (comprimento esse que é a resolução do 
paquímetro), o 2º traço do nônio está a 2/10 mm do seu próximo traço na 
escala fixa e assim sucessivamente. 
CÁLCULO DE RESOLUÇÃO: 
A resolução de um paquímetro é a distância compreendida entre a 1ª 
subdivisão do nônio e a subdivisão subseqüente na escala fixa. 
Se o nônio mede X mm, e é dividido em n partes iguais, o comprimento 
compreendido entre duas subdivisões consecutivas do nônio é X/n. Este valor 
tem o seguinte formato em notação decimal: I,D. I representa a parte inteira 
do número decimal e D representa a parte fracionária. Por exemplo: 
X=39 mm e n = 20, X/n = 1,95. I=1. 
Resolução = (I+1)-X/n 
Exemplos: 
· Nônio de 9 mm com 10 divisões 
X/n = 0,9 
Resolução = 1 – 0,9 = 0,1 mm 
· Nônio de 39 mm com 20 divisões 
X/n = 1,95 
Resolução = 2 - 1,95 = 0,05 mm 
· Nônio de 49 mm com 50 divisões
X/n = 0,98 
Resolução = 1 - 0,98 = 0,02 mm 
LEITURA DA MEDIDA: 
1. Posicione o bico móvel de forma tal que a peça a ser medida se adapte 
com folga entre os bicos fixo e móvel (medida externa) ou entre as 
orelhas (medida interna) ou entre a haste de profundidade e a escala 
fixa (medida de profundidade) 
2. Mova as partes móveis com o polegar atuando no impulsor até que a 
parte móvel (bico, orelha ou haste) encoste suavemente na peça. 
3. Leia na escala fixa o número de milímetros inteiros (à esquerda do zero 
do nônio). 
4. Leia a parte fracionária da medida observando qual traço do nônio 
coincide com algum traço da escala fixa e calcule o valor da fração 
multiplicando o número desse traço pela resolução. 
TECNICAS PARA NEUTRALIZAR 
Aquela técnica de neutralizar esquentando as cores( como no caso do preto e outros 
tons escuros ) misturado aos tons mandarim ,avelã ou vermelho funciona no caso da 
pessoa querer um tom bem escuro mesmo e se neutraliza as que foram feitas e se 
tornaram azuladas?No caso seria usado uma gota de um desses tons para 5 do preto ou 
outras tonalidades escuras.
REMOÇÃO / DESPIGMANTAÇÃO 
DERMODESPIGMENTAÇ 
ÃO 
É A REMOÇÃO DAS 
CELULAS 
PIGMENTADAS, 
ATRAVÉS DE PROCESSO 
QUÍMICO. 
Atualmente nos deparamos 
com um número cada vez 
maior de clientes 
insatisfeitos, apresentando 
trabalhos grotescos de 
maquiagem definitiva, sem 
qualidade e harmonia, o que 
gera preconceito contra um 
trabalho que só deveria 
facilitar a vida das pessoas. 
No intuito de amenizar os 
maus resultados, e em 
alguns casos, saná-los 
completamente, temos a 
dermodespigmentação, uma 
técnica capaz de remover os 
pigmentos implantados na 
pele através da maquiagem 
definitiva. 
Por ser um procedimento 
traumático, antes de ser 
indicado, é feita uma 
avaliação detalhada, para 
que a técnica somente seja 
realizada em casos 
inevitáveis, pois a esta 
técnica pode ser aliada a 
correção de cor, onde se faz 
a micropigmentação do novo 
formato, mais adequado, e a 
remoção é feita somente nos 
locais que ficarem fora deste 
novo formato.
Esta técnica pode ser usada 
para remoção de pigmentos 
de sobrancelhas, pálpebras, 
lábios e outras pigmentações 
semelhantes 
1
A Dermodespigmentação é 
aparentemente um procedimento 
simples, onde nós utilizamos 
soluções químicas chamadas, 
ácidos glicólicos. 
No caso de 
dermodespigmentação, esses 
ácidos são inseridos na pele de 
forma subcutânea. 
Utilizando o mesmo aparelho que 
utilizamos na Micropigmentação, 
neste caso, o dermógrafo. 
2 
SISTEMA TEGUMENTAR 
3
TEMOS DOIS TIPOS DE ÁCIDOS GLICÓLICOS NO 
MERCADO 
OS ÁCIDOS SUPERCUTANEOS 
EM FORMA DE CREMES, LOÇÕES, POMADAS... 
ESSES ÁCIDOS SÃO UTILIZADOS, PARA TRATAMENTOS 
ESTÉTICOS E NÃO TEM PODER DE REMOVER UMA 
PIGMENTAÇÃO SUBCUTÂNEA 
4 
E OS ÁCIDOS GLICÓLICOS 
DERMATOLÓGICOS 
OS ÁCIDOS GLICÓLICOS DERMATOLÓGICOS, 
SÃO ELABORADOS ATRAVÉS DE MANIPULAÇÃO 
QUÍMICA, ESTES ÁCIDOS GERALENTE NÃO SÃO 
VENDIDOS NO MERCADO, É NECESSÁRIO QUE 
UM MÉDICO DERMATOLOGISTA, EMITA UMA 
RECEITA, PARA QUE O PROFISSIONAL 
MICROPIGMENTADOR, POSSA ADIQUIRIR EM 
UMA FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO. 
TAMBÉM NÃO EXISTE UMA FÓRMULA 
PADRONIZADA, EXISTEM VARIOS TIPOS DE 
MANIPULAÇÃO DESSES ÁCIDOS, MAS, O 
RESULTADO FINAL É O MESMO EM TODOS OS 
CASOS. 
EXISTEM CASOS DE SEREM MANIPULADOS EM 
ETAPAS 
EXEMPLO: APENAS 1 FRASCO DE ÁCIDO 
GLICÓLICO 
OU 2, ATÉ MESMO 3, ISTO VAI DEPENDER DA 
FORMA QUE O DERMATOLOGISTA PEDIRÁ ESTA 
MANIPULAÇÃO. 
POR ISSO É IMPORTANTE QUE O PROFISISONAL 
MICROPIGMENTADOR, CONVERSE E EXPONHA 
AS SUAS NECESSIDADES PARA O MEDICO, A 
FINALIDADE QUE ESTE ÁCIDO SERÁ USADO, 
PARA QUE ELE POSSA ELABORAR A 
MANIPULAÇÃO DA FORMA MAIS ADEQUADA. 
5
A FUNÇÃO DO ÁCIDO GLICÓLICO 
O ÁCIDO IRÁ ELIMINAR (MATAR) AS CÉLULAS 
PIGMENTADAS. 
6 
CELULAS MORTAS 
CELUAS NOVAS OU RENOVAÇÃO CELULAR 
7
AS CELULAS PIGMENTADAS JÁ MORTAS, 
SERÃO ELIMINADAS DO ORGANISMO, 
ACONTECERÁ O PROCESSO DE RENOVAÇÃO 
CELULAR, ONDE NASCERÃO NOVAS CÉLULAS. 
MAS, ESTE PROCESSO, NÃO ACONTECE 
COM UM PASSE DE MÁGICA, TODOS SABEM QUE 
NOSSAS CÉLULAS, SÃO FISICAMENTE 
MICROSCÓPICAS. 
ENTÃO É PRATICAMENTE IMPOSSIVEL, 
QUE TODAS AS CELULAS SEJAM ALCANÇADAS, EM 
UM ÚNICO PROCEDIMENTO. 
A DERMODESPIGMENTAÇÃO É UM 
TRATAMENTO, GERALENTE SÃO NECESSÁRIOS 2 OU 
3 PROCEDIMENTOS, PARA QUE SE TENHA UM BOM 
RESULTADO. 
LEMBRANDO QUE A 
DERMODESPIGMENTAÇÃO, É UM PROCEDIMENTO 
A PARTE DA MICROPIGMENTAÇÃO. 
E COMO É FEITO ESTE 
PROCEDIMENTO? 
ESSE É UM PONTO MUITO COMPLEXO, O 
IDEAL É QUE VOCÊ PEÇA AO DERMATOLOGISTA 
QUE IRÁ TE PASSAR A FÓRMULA , TE ORIENTE NA 
FORMA DE UTILIZAÇÃO DO ÁCIDO. POIS, COMO JÁ 
FALAMOS ANTERIORMENTE, EXISTEM 
7 
DIFERECIADAS FORMAS DE MANIPULAÇÃO DESSES 
ÁCIDOS, BEM ASSIM COMO A FORMA DE SER UTILIZADA 
ENTÃO O QUE EU DEVO PERGUNTAR AO MÉDICO, 
QUAIS AS INFORMAÇÕES QUE EU PRECISO TER? 
1- A FORMA CORRETA DE UTILIZAÇÃO 
2- OS CUIDADOS E CICATRIZAÇÃO 
3- O TEMPO DE ESPAÇO, PARA UM NOVO 
PROCEDIMENTO 
4- OS RISCOS 
5- AS CONTRA INDICAÇÕES 
E TODAS AS INFORMAÇÕES POSSIVEIS, PARA QUE VOCÊ 
POSSA FAZER O PROCEDIMENTO DE FORMA SEGURA. 
TENHO UMA DUVIDA ? ESSE TIPO DE PROCEDIMENTO SÓ 
PODE SER FEITO POR MÉDICOS DERMATOLOGISTAS? 
NÃO! HOJE OS PROFISSIONAIS DA AREA DE ESTÉTICA E 
MICROPIGMENTAÇÃO, PODEM FAZER ESTE TIPO DE 
PROCEDIMENTO, DESDE QUE, ELES COMPROVEM QU ESÃO 
PROFISSINAIS CAPACITADOS PARA ISSO. 
(VOCÊ DEVE LEVAR O CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO SEU 
CURSO) 
O MEDICO DERMATOLOGISTA, TEM OBRIGAÇÃO DE ME 
FORNECER A RECEITA? 
NÃO! MAS, A GRENDE MAIORIA, FORNECE SEM PROBLEMAS, 
DESDE HAJA BOM SENSO, ELE TE CONSIDERE APTO, NESSE 
CASO É BOM VOCÊ ESTAR PREAPADO, POIS ELE PODE TE 
SUBMETER A UMA ENTREVISTA PARA TESTAR SEUS 
CONHECIMENTOS 
8
DICAS MUITO IMPORTANTES 
· O PROCEDIMENTO DE 
DERMODESPIGMENTAÇÃO PODE DEIXAR 
SEQUELAS, COMO CICATRIZES. 
· DEVE- SE TER MUITO CUIDADO NA HORA DE 
MANIPULAR O ÁCIDO, AO CAIR NOS OLHOS, 
ELE PODE CAUSAR CEGUEIRA, DEVE-SE TER 
CUIDADO NA SUA INALAÇÃO E INGESTÃO. 
· NÃO É RECOMENDADO O PROCEDIMENTO 
PARA REMOVER CONTORNO DOS OLHOS E 
PREENCHIMENTO LABIAL. 
· OS MAIS INDICADOS, SÃO, CONTORNO E 
PREENCHIMENTO DE SOBRANCELHAS E 
CONTORNO LABIAL. 
· SÓ FALA O RPOCEDIMENTO EM 
MICROPIGMENTAÇÃO PARAMÉDICA, COM 
INDICAÇÃO MÉDICA (O CLIENTE DEVE TER 
UMA DECLARAÇÃO MÉDICA, AUTORIZANDO 
O PROCEDIMENTO) 
· SÓ USE O PROCEDIMENTO DE 
DERMODESPIGMENTAÇÃO, CASO SEJA 
EXTREMAMENTE NECESSÁRIO, EM CASO DE 
CORREÇÕES E NEUTRALIZAÇÃO DE CORES. 
· NÃO PODERÁ SER FEITO O PROCEDIMENTO 
DE MICROPIGMENTAÇÃO, ENQUANTO O 
CLIENTE, ESTIVER EM TRATAMENTO DE 
REMOÇÃO, PARA SE INCIAR O 
PROCEDIKENTO DE MICROPIGMENTAÇÃO, A 
ETAPADA DE REMOÇÃO DEVE TER SIDO 
TERMINADA E O LOCAL TOTALENTE 
CICATRIZADO. 
9 
REMOÇÃO INSTANTANEA 
TRATA-SE DE OUTRO TIPO DE 
DESPIGMENTAÇÃO 
AONDE UTLIZAMOS AGUA OXIGENADA 
LIQUIDA, 40 VOLUMES 
ESTE PROCEDIMENTO, SÓ É RECOMENDADO, 
NA HORA QUE O PROFISSIONAL ESTIVER 
PIGMENTANDO, E APENAS FUNCIONA, PARA 
REMOVER INSTANTANEAMENTE E EM 
PEQUENA PROPORÇÃO. 
EXEMPLO: O PROFISSSIONAL COMETE UM 
PEQUENO ERRO, NA HORA EM QUE ESTIVER 
FAZENDO UM CONTORNO, NESSE MOMENTO, 
ELE IRÁ PARAR O PROCEDIMENTO E UTILIZAR A 
AGUA OXIGENADA PARA REMOVER. 
EM CASO DE PRENCHIMENTOS, OU GRANDE 
PARTE PIGMENTADA, O PROCEDIMENTO NÃO 
ADIANTARÁ, SOMENTE EM TRAÇOS DE 
APROXIMADAMENTE ½ MILÍMETRO, NO 
MAXIMO. 
MAIS DUVIDAS 
ENTRE EM CONTATO! 
10
OS CUIDADOS 
E 
PERGUNTAS FREQUENTES 
Cuidados Pós-Pigmentação 
1) Não molhar por 48 horas no caso de sobrancelhas. 
2) Não tomar sol direto durante 30 dias 
3) Não usar sauna, não frequentar piscina e mar, nos primeiros 7 dias. 
4) Nunca utilizar cremes contendo ácidos sobre o local. 
5) Ter cuidados com calor de forno, secador de cabelos, vapor de panela... 
6) Passar vaselina pomada para manter hidratada. 
7) Passar Maravilha Curativa ao limpar. 
8) Não usar maquiagem até completa cicatrização. 
9) Não arrancar a casca que se forma, deixá-la cair naturalmente. 
10) Não ingerir frutos do mar. 
11) Não beijar ou tocar os lábios no travesseiro, em caso de lábios. 
12) Só lavar a área com soro fisiológico ou água boricada nas primeiras 24 horas. 
13) Fazer retoque entre 25 a 40 dias. Após 40 dias perderá o direito ao retoque. 
14) Se perdeu o direito a retoque, até 90 dias da data da pigmentação, o mesmo poderá 
ser feito sendo cobrado 1/3 do valor do serviço.
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Cor e pigmentos na micropigmentação

  • 1. Micropigmentação: Colorimetria Aplicada a Pigmentos Para que a técnica de micropigmentação seja bem aplicada é de extrema importância o conhecimento da cor e sua utilização a cada tipo de pele, o que iremos estudar a seguir é a teoria da cor e suas aplicações nos variados tons de peles. A cor é um dos elementos mais importantes da imagem. Na micropigmentação trabalhamos principalmente com a imagem facial, portanto é essencial saber como a cor funciona e como usá-la para conseguir seus diversos efeitos. É preciso lembrar que a pele já é pigmentada pela melanina, então é necessário saber como as cores do pigmento reagem com a cor da pele, e como isto será transmitido. Primeiramente iremos a um estudo básico da cor e como ela é percebida, sua teoria e reação dos pigmentos. 1
  • 2. Luz e cor A luz branca é composta por ondas que vibram em diversas freqüências. Cada freqüência corresponde a uma das cores do arco-íris, que é obtido através de um cálculo de divisão entre a velocidade da luz pelo comprimento dela. O olho humano consegue apenas visualizar um pequeno aspectro de cor que vai do violeta, passando pelo verde até o vermelho. A ausência de luz é o preto, portanto não vemos cor e sim a sensação de cor registrada pelo nosso cérebro. Percepção de cor Quando uma luz incide sobre um objeto, o ilumina resultando em sua visualização, somente as ondas que correspondem a cor do objeto são refletidas. As outras são absorvidas numa reação química. Segundo a teoria tricromática o olho humano capta as ondas de luz vermelha, laranja, amarela, verde, azul e violeta em três categorias de fibrilas nervosas na retina do olho. A 1ª fibrila capta a luz vermelha, a 2ª fibrila capta a luz verde e a 3ª fibrila capta a luz violeta. A luz refletida estimula as fibrilas de maneira que temos a sensação de cor do objeto. 2
  • 3. Cor energia e cor pigmento É de importância saber diferenciar cor de pigmento. Cor energia são as cores obtidas pelo padrão RGB (red-green-blue - vermelho-verde –azul), pois não há pigmento nem matéria, já pigmento é o material químico que tinge uma superfície. Mistura de pigmentos Segundo a teoria das cores, quando misturamos as cores primárias, novas cores são obtidas. Porém convém lembrar que o resultado da mistura, irá depender da qualidade do pigmento, do material químico utilizado (pureza da cor) e do processo de aplicação. Quando um desses fatores interfere na mistura, o resultado da cor é comprometido. 3
  • 4. Classificação dos pigmentos Os pigmentos são classificados em: 1- Acromáticos: branco, preto e cinza - não contém cor. 2- Cromáticos: contém cor e são classificados em três categorias: a) Primários: são os pigmentos puros, todas as outras cores são obtidas através de sua mistura. As cores primárias são azul – amarelo – vermelho, para se obter a cor preta, é necessário que se misturem as três cores, assim originando um preto cromático. b) Secundários: é a mistura de dois pigmentos primários puros ( saturados) Amarelo + vermelho = laranja. Vermelho + azul = roxo. Azul + amarelo = verde. Cor complementar Na cor o todo é compreendido pelas cores primárias. O complemento é aquele que falta para completar o todo. Como duas cores primárias formam uma secundária, então a cor complemento é a cor primária ausente na mistura. c) Terciárias: são obtidas pela mistura de pigmentos das cores complementares ou dois pigmentos secundários. 4
  • 5. Marrons Para a micropigmentação as marrons são as mais utilizadas, uma vez que todo tom de pele é marrom. Há uma variedade de marrons que vai dos tons quentes ou frios e claros e escuros. O bege é uma variação de marrom que é obtido pela mistura de amarelo, roxo e branco, considerado um pigmento frio. Contrastes de tons – intensidade Tons claros contrastam com tons escuros e vice-versa. São eles: •• Tons claros: amarelo, laranja e verde-amarelado. •• Tons escuros: vermelho, roxo, azul e verde. Contrastes de temperatura As cores nos passam sensações de frio e quente, por isso a classificamos assim: •• Cores quentes: amarelo, vermelho e laranja. •• Cores frias: azul, verde e roxo. Concluímos que uma imagem será quente ou fria de acordo com a cor primária ou secundária predominante. Tipos cromáticos Para a micropigmentação a temperatura das cores é fundamental, pois o tom de pele também é classificado de acordo com a temperatura das cores de sua tez, dos cabelos e dos olhos. A pele tem uma tonalidade de base, que é azulada (fria) ou dourada (quente), e uma intensidade que vai do claro ao escuro. As cores frias são azuladas que harmonizam com o vermelho. As cores quentes são douradas que harmonizam com o laranja. A partir dos tipos cromáticos, a classificação das cores da pele, cabelos e olhos foram divididos por “estações”: primavera, verão, outono e inverno. Esta classificação é aplicada para peles claras, as peles negras, por serem de maior diversidade de tons 5
  • 6. recebem outra classificação: nilo, blues e saara para as frias e calipso, jazz e spike para as quentes. Convém lembrar que para o Brasil, estas classificações podem sofrer variações, devido a mistura racial existente no país. Classificação dos tipos cromáticos e as cores de pigmentos utilizadas: 1- Peles claras: •• Primavera: esta categoria pertence as cores quentes, e a tonalidade básica é um dourado-amarelado. Esta é uma característica de ingleses, franceses, italianos e portugueses. O pigmento castanho claro é ideal para sobrancelhas, castanho escuro para os olhos (devido a alta concentração de azul no pigmento preto, ele não é indicado para peles muito claras) e vermelho-alaranjado para os lábios. •• Outono: este tipo de pele também é quente, com predominância do vermelho. O irlandês ruivo tem esta característica. O pigmento avelã com castanho claro para sobrancelhas, castanho escuro para os olhos e vermelho-alaranjado para os lábios. •• Verão: as cores deste tipo são frias, caracterizadas pelo rosa, são pessoas muito loiras dos países nórdicos e Europa. O pigmento castanho claro é indicado para sobrancelhas, castanho escuro para os olhos e vermelho e natural para os lábios. •• Inverno: as cores deste tipo são frias das categorias doa azuladas, são os orientais e árabes. O pigmento castanho médio para sobrancelhas, preto para os olhos e cerâmica para os lábios. 6
  • 7. 2- Peles negras: As peles negras são de uma variedade muito grande. Vão desde as mais claras, que são acinzentadas, passando por claras amareladas, mais escuras avermelhadas, até o muito escuro, que é azulado. Portanto, também são classificados em tipos frios e quentes. •• Nilo: Este tipo de pele é clara amarelada e fria. O pigmento castanho médio para sobrancelhas, preto para os olhos e cerâmica para os lábios. •• Blues: Este tipo de pele é acinzentado, o mais escuro das peles negras, também classificada como fria. O pigmento castanho avermelhado + castanho escuro para sobrancelhas, azul reflexo para os olhos (pelo seu brilho) e magenta ou violeta para os lábios. •• Saara: tipo de pele clara e amarelada, e quente . O pigmento castanho médio para sobrancelhas, preto para os olhos e vermelho-rubi ou cerâmica para os lábios. •• Calipso: é uma pele de tom médio, com características quentes e frias, por isso combina com quase todas as cores. Devido a presença do amarelado o ideal é o pigmento castanho médio para sobrancelhas, preto para os olhos e tons marrons a vermelhos para os lábios. •• Jazz: Este é um tipo de pele escura do tipo fria, porém não tanto quanto a do tipo blues. O pigmento castanho avermelhado para sobrancelhas, preto para os olhos e bordô para os lábios. •• Spike: trata-se de uma pele de tom médio, mas quente e avermelhada. No Brasil chamamos de jambo. O pigmento castanho médio + castanho avermelhado para sobrancelhas, preto para os olhos e bordô para os lábios. Para se descobrir o tom de pele, além da prática de trabalho de aplicação de pigmentos, uma regra nos auxilia: Peles frias combinam com o branco, enquanto peles quentes combinam com o bege. 7
  • 8. Abaixo segue uma tabela de cores de pigmentos utilizados para micropigmentação, e sua combinação com as peles quentes e frias. Cores para pele quente: •• castanho-escuro •• castanho-médio •• castanho-claro •• vermelho •• vermelho-rubi •• natural •• bege •• amarelo •• verde oliva •• azul púrpura Cores para pele fria: •• castanho avermelhado •• avelã •• bordô •• cerâmica •• natural •• branco •• verde •• azul •• azul reflexo Cores utilizadas para pele negra: •• sobrancelhas e pele: castanho avermelhado + castanho escuro se necessário escurecer •• olhos: azul reflexo, pois contém mais brilho e ressalta sobre o azul da melanina. •• lábios: tons arroxeados – magenta, violeta e bordô. É bom lembrar que esta tabela são as cores indicadas para as peles frias e quentes, e nem sempre classificamos o tom corretamente, devido a mistura racial presente em nosso país, algumas vezes nossos olhos não conseguem enxergar a melanina predominante. Conhecer a classificação dos tipos cromáticos nos auxilia muito na escolha do pigmento a ser aplicado, assim como lembrar que a melanina que da cor a pele, olhos e cabelos também tem predominância das cores primárias e secundárias, ficando mais fácil de ser reconhecer seu tipo cromático. Em um próximo encontro iremos explicar o que resulta quando colocamos pigmentos inadequados na pele e como podemos corrigir. 8
  • 9. DESIGN DDDEEESSSIIIGGGNNN DDDDEEEE SSSSOOOOBBBBRRRRAAAANNNNCCCCEEEELLLLHHHHAAAASSSS A sobrancelha é uma pequena porção de pêlos que protege os olhos de alguns mamíferos, localizando-se logo acima da celha, de onde vem seu nome (sobre a celha). A sobrancelha é um dos itens mais importantes da beleza, pois é considerada a moldura do rosto. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, uma vez retirados, os pêlos voltam a crescer. A modelagem da sobrancelha não é um trabalho simples que deve ser feito de maneira adequada e segura. Uma sobrancelha bem feita deve ser retirada de 15 em 15 dias, não é necessário mais que isso. O design de sobrancelhas deve traçar um modelo adequado para cada tipo de rosto, embora siga as medidas e o modelo ideal exato para cada rosto, o profissional deve sempre respeitar a vontade da cliente. Muitas pessoas consideram as sobrancelhas apenas um detalhe mas, no conjunto fazem uma boa diferença. Elas equilibram as linhas do rosto e qualquer mudança nesta região altera a expressão. Se não forem bem cuidadas e o excesso de pêlos não for retirado, o rosto fica com o aspecto pesado. Uma pessoa pode ter um ar agressivo, triste, arrogante, entediado ou envelhecido por um desenho de sobrancelha impróprio ao seu rosto. Para tirar a sobrancelha não existe segredo e sim técnica. Precisa ter noção de proporção do rosto, habilidade com a pinça e saber o que o rosto esta precisando: Grossas, curvadas, fininhas. O que importa é que as sobrancelhas são a moldura dos olhos e devem, por este motivo, realçar e enobrecer o olhar e nunca o contrário. É incrível como uma sobrancelha bem delineada faz a diferença. Além de dar um aspecto mais clean à aparência, sobrancelhas com tracejado bem feito são fundamentais para o bom resultado de uma maquilagem. E se você não foi abençoada como a atriz charmosa, Malu Mader, referência nacional quando o assunto é sobrancelha, a solução é recorrer a um profissional, pois somente um profissional pode garantir que seu olhar fique tão bonito quanto o da atriz em referência. A moda agora é sobrancelha mais grossa e dando movimento. Além de dar um aspecto mais bonito à aparência, sobrancelhas com tracejado bem feito e natural são fundamentais para valorizar os traços da pessoa e do olhar. As sobrancelhas durante as décadas já foram finas, grossas, mais ou menos arqueadas, são vários os modelos e possibilidades de desenhos de sobrancelha. Mas isso não quer dizer que você poderá escolher livremente um desenho ou mais ainda ficar mudando de uma para outro: Dependerá do que a natureza te ofereceu de antemão, ou seja seu modelo de rosto.
  • 10. Apesar de parecer uma tarefa fácil, um erro na hora de tirar os pêlos dessa região pode causar um estrago. O resultado será uma aparência péssima. Além disso, os pêlos demoram muito para crescer. Pode levar até um ano para as sobrancelhas voltarem ao normal. Seguem abaixo algumas técnicas para definir as sobrancelhas: Para definir o desenho da sobrancelha, a profissional utiliza os parâmetros do visagismo (da palavra visage, rosto em francês), arte de embelezar ou transformar o rosto, estudando o formato dele. De acordo com esse ponto de vista, não existe um padrão de beleza, e sim padrões de estética e harmonia. A figura ao lado mostra os pontos chaves de uma sobrancelha: Os pontos “A e C” são chamados de limites externos; O ponto “B” é chamado ponto alto. Como achar estes pontos: Com um lápis você traça a linha vertical saindo do canto do nariz, seguindo reto para cima, para o canto interno do rosto, você acaba de achar o ponto A. Os pêlos que estiverem antes do ponto A devem ser retirados. Ponto A
  • 11. IMPORTANTE – Você tem que encostar o lápis reto, empurrando a sua narina, para que fique reto. Com o lápis faça a mesma coisa, mas agora saindo do canto da narina, passando pelo canto externo do olho até a sobrancelha (ponto C) que será o final da sobrancelha. Os pelos que estiverem depois deste ponto C devem ser retirados. Ponto C O ponto alto B, o mais importante, vai do canto da narina e passa pelo meio da pupila, onde chega ao foco mais alto dela. Este ponto dará a expressão maior dos olhos, e deve estar acompanhando o resto da sobrancelha, porém evidenciado. Ponto B Caso retire pêlos que estiverem dentro dos pontos “A e C” a sobrancelha ficará curta deixando uma expressão estranha como se fosse de uma boneca de plástico... Ruim, não é? Se depois do ponto C existir pêlos os olhos parecerão mais caídos, entretanto rostos redondos terão mais harmonia. Tudo depende do tipo de rosto. De frente ao espelho note que os pelos estão alinhados por fileiras, penteie sua sobrancelha toda para cima e veja de perto que quando você depila deve tirar uma careira de cada vez, se retirar pêlos de fileiras diferentes, ou seja, se não seguir uma linearidade, a sobrancelha formará buracos. Um erro comum é no ponto alto. As pessoas retiram mais pêlos nessa área que nas demais tentando levantá-las, mas isso só vai dar um efeito de sobrancelha torta. Deve-se retirar a fileira que acompanha esse pêlo.
  • 12. Comece sempre pelo canto interno, onde há maior concentração de pêlos. O formato vai aparecendo sozinho. Interessante reparar bem nesses pontos para maquilagem também. Abaixo da sobrancelha sempre terá uma cor clara para que ela “levante”, iluminando o olhar, caso prefira o efeito contrario use tons escuros. O USO DO PAQUIMETRO Passo 1: Limpe a pele com adstringente para retirar a oleosidade da pele. Então, utilize o paquímetro e um lápis de maquilagem para fazer as marcações. Passe o lápis no paquímetro, para que as marcações possam ser feitas somente com o encostar do equipamento na pele. Ache o terceiro olho (parte central do rosto). Desse ponto, meça 1,5 cm para cada lado, dessa forma é possível marcar o ponto inicial das sobrancelhas.
  • 13. Passo 2: Posicione o paquímetro no início da sobrancelha e meça 5 cm. Repita o mesmo procedimento do outro lado. Se o rosto for quadrado (veremos formatos de rostos mais adiante), aumente essas medidas em 0,5 cm. Passo 3: No ponto central, coloque o paquímetro e marque onde começa a curvatura. Para marcar a espessura das sobrancelhas, atente-se para o fato: se os olhos estiverem abertos a medida será de 2 cm; Fechados de 2,5 cm. Passo 4: Utilize o pente para colocar os fios para fora das marcações. Utilize a pinça para retirar o excesso de fios.
  • 14. Passo 5: Passe um lápis branco para definir melhor a forma e apare os pêlos mais longos com a tesoura. Passo 6: Utilize um lápis universal – que vale para todos os tons de pele – para definir o formato das sobrancelhas, penteando os fios no sentido do pêlo. Para iluminar o olhar, passe lápis branco embaixo e esfume, fazer desaparecer ou esvair. OUTRAS TÉCNICAS CERA Também é muito comum a retirada, da sobrancelha, com cera. Mas, apenas, um erro pode comprometer todo o trabalho. Designer de sobrancelhas e maquiladores, afirmam que atendem sempre à vontade das clientes. A escolha é bastante pessoal porque algumas mulheres têm muita sensibilidade. A cera dói menos e retira tudo de uma vez, por outro lado, um errinho é fatal. Prefira usar a cera apenas para os pêlos mais finos e distantes da linha da sobrancelha. De qualquer maneira, é impossível dispensar a pinça para retoques. Alguns profissionais afirmam que a depilação com cera pode causar flacidez na pálpebra. O Fio egípcio - a técnica iraquiana é milenar e promete maravilhas, especialmente no que diz respeito ao rosto. A depiladora trança os fios nos pêlos que, com movimentos rápidos, são arrancados pela raiz. A técnica não quebra os pêlos e que por isso eles não engrossam. Desvantagem: se você parar de fazer é como se nunca tivesse retirado um fio sequer A dor, segundo os profissionais depende da sensibilidade de cada cliente. Não há muitos profissionais que utilizam essa técnica para sobrancelhas por isso não é uma técnica com custo acessível.
  • 15. Depilação a laser - O método não é dos mais baratos, mas está entre os mais eficazes. De acordo com os dermatologistas, por definição os pêlos não voltam mais com o método. No entanto, o resultado dependerá do aparelho. A depilação a laser é ideal para um trabalho mais periférico porque a ponteira do laser não é pequena suficiente para garantir total precisão. É um procedimento delicado porque é fácil pegar áreas que não deveriam ser depiladas. Os dermatologistas revelam que o procedimento dói um pouco e dá a sensação de queimadura. É ideal para pêlos escuros e pele clara, visto que o laser vai buscar as raízes justamente pela cor. É preciso usar óculos de proteção durante o procedimento e tomar cuidado com o sol, mesmo antes do tratamento. Em geral, são necessárias entre quatro e seis sessões. Implante de fios - Ideal para sobrancelhas com pêlos escassos. Sob anestesia, retira-se uma faixa mínima de couro cabeludo próxima das orelhas (os cabelos desta região são mais finos) e implantam-se os fios um a um. Os fios implantados caem e nascem após dois ou três meses. Custo médio: R$ 1 500 (para as duas sobrancelhas). Os resultados são definitivos. Inconveniente: como crescem continuamente, os fios precisam ser aparados. TIPOS DE SOBRANCELHAS Sobrancelhas fazem a expressão do rosto! Elas mostram as emoções que sentimos, dão a moldura dos seus olhos e a harmonia dos seus traços faciais. Se a sobrancelha é caída ou falhada, da para deixá-la bonita do mesmo jeito. Este formato, abaixo, deixa a expressão do rosto nervosa. O olhar fica tenso. Este formato, abaixo, aumenta os olhos e ilumina o olhar. Serve para qualquer tipo de rosto porque valoriza os traços.
  • 16. A ponta desta sobrancelha é muito caída, o que faz o olhar parecer sempre triste. O rosto fica envelhecido. Outro trunfo, este tipo de sobrancelha cai bem para todos os rostos. O olhar fica mais selvagem e tem inspiração nos anos 80. Esta sobrancelha é muito curta e o formato não favorece o rosto porque aumenta os olhos.
  • 17. Esta sobrancelha, ilustrada abaixo, é, também, muito curta e o formato não favorece o rosto porque aumenta muito os olhos. Este formato, abaixo, é um dos mais usados porque valoriza os traços e pode ser usado em quase todos os rostos. ERROS QUE SALTAM AOS OLHOS Para consertar uma sobrancelha que foi depilada sem critério, é preciso trabalhar nela de quinze em quinze dias até acertá-la. Isso pode levar seis meses. Seguem os erros mais comuns: ARQUEAR DEMAIS - Nem todos rostos ficam bem com o ar misterioso e fatal desse desenho de sobrancelha. Se você já nasceu com ela, ótimo. Caso contrário, não force a barra. O resultado certamente ficará artificial;
  • 18. AFINAR MUITO - Atitudes típicas de modelo, que vive com as sobrancelhas maquiladas. Se as suas são grossas, remova os pêlos fora da linha e explore esse visual poderoso. SIMETRIA - (sobrancelhas iguaiszinhas) - Um lado do seu rosto normalmente não é igual ao outro, portanto as sobrancelhas não precisam ser também. ENCURTAR - Tirar alguns fios a mais no início ou no fim da sobrancelha pode ser fatal. Retire apenas o que está sobrando AFINAR DE REPENTE - Para um resultado natural, essa redução na espessura tem que ser gradual, sem ficar evidente. CORRIGINDO AS SOBRANCELHAS A forma das sobrancelhas pode depender da forma dos olhos. Caso haja algum dos seguintes problemas, use estes truques para equilibrar: PÁLPEBRAS PESADAS Arranje as sobrancelhas o mais leve e arqueadas possível, seguindo a forma natural; OLHOS PEQUENOS Opte por espessura média – nunca grossas e levemente arqueadas, mantenha a parte de baixo das sobrancelhas sempre limpas, para levantar o olhar; OLHOS GRANDES Levemente arqueada mais “à direita” e mais grossa; OLHOS CAÍDOS O arco deve ser mais acentuado, a linha mais curta; OLHOS SEPARADOS Deixe o canto interno mais grosso do que o externo. Retire os pêlos da linha exterior das sobrancelhas e aumente o interior com o lápis, evite arquear a sobrancelha (deve ficar quase reta) e limpe apenas o necessário nos cantos; OLHOS FUNDOS E JUNTOS Prefira traços mais finos e deixe um espaço maior entre as sobrancelhas. Retire os pêlos do canto interior das sobrancelhas e, com lápis, alongue as em direção as têmporas, limpe bem os cantos internos para dar a sensação de que os olhos estão mais separados.
  • 19. TIPOS DE ROSTOS Formato do Rosto - O primeiro passo é observar as linhas que compõem o formato do rosto, destacando alguns tipos: quadrando, oval, retangular, redondo, losangulo, hexágono, triângulo e triangulo invertido. Cada formato possui características próprias. O hexagonal, por exemplo, é o tipo de Gisele Bündchen e o mais comum entre as modelos. O redondo tem um ar angelical e infantil, o retangular transmite seriedade e o oval é delicado e feminino. Os formatos que mais se beneficiam de uma variedade de cortes e estilos são os que têm a proporção regular, com os ovais e hexagonais com linhas retas. Para analisar seu rosto, divida-o em três partes iguais: 1) Da testa ao meio dos olhos; 2) Do meio dos olhos ao final do nariz; 3) Do final do nariz ao queixo. A proporção ideal diz que duas dessas partes devem corresponder à medida que vai do meio do nariz à maçã do rosto. Se for menor do que isso, o rosto é fino. Tipo Oval São divididos simetricamente em 3 partes: 1 - linha dos cabelos - sobrancelhas; 2 - sobrancelhas - ponta do nariz ; 3 - ponta do nariz - queixo; São caracterizados por serem mais largos nas maçãs-do-rosto e se estreita ligeiramente em direção ao queixo. A testa é um pouquinho mais larga do que o queixo. Os ossos da face são dominantes e o rosto diminui abaixo das maças do rosto, em direção a um queixo oval. Esse é o rosto mais comum que existe e se você reparar bem, a maioria das pessoas tem esse formato, Considerado geralmente como o formato ideal e é também favorecido por virtualmente qualquer tipo de estilo. Tipo Redondo
  • 20. Um rosto sem ângulos definidos com tendência a ser mais largo na linha das maçãs-do-rosto e com cantos mais suavizados ao longo do maxilar e fronte. O rosto redondo caracteriza-se por uma testa ampla, no sentido horizontal e curto na vertical. Passa a impressão de que está acima do peso, mesmo não estando, o que faz o pescoço parecer curto. A ilusão ocorre porque a face é larga. O objetivo para um rosto arredondado é adicionar altura, fazendo com que o mesmo pareça mais comprido, evitando volume. Tipo Triangulo O rosto de formato triangular tem uma testa mais estreita que se torna gradualmente mais cheia nas áreas do queixo e da face. Queixo fino, testa larga e o rosto um pouco saliente nas laterais. Triângulo Invertido / Coração Este formato está caracterizado por uma fronte larga e uma linha do maxilar e queixo estreito. Aumentar o volume no queixo, trará equilíbrio ao rosto. Tipo Losango O rosto losango tem queixo e testa estreitos com maças do rosto largas. Esse tipo de rosto pede laterais baixas e volume na altura do queixo. Tipo Pêra O rosto pêra caracteriza-se por uma testa pequena e estreita e uma linha de maxilares largos e arredondados. O volume deve se concentrar da altura dos olhos até a testa. Tipo Quadrado O rosto quadrado caracteriza-se pela testa e maxilar larga. O que mais caracteriza um rosto quadrado é a largura do osso maxilar angulares, que regula com a testa e a linha do queixo.As mandíbulas são mais largas, em outros casos chegam a ter a mesma dimensão das maçãs da face. Deve ser evitada linha reta principalmente na direção das sobrancelhas.
  • 21. Tipo Retângulo O rosto retangular caracteriza-se por uma estrutura óssea alongada e estreita. Geralmente as pessoas com este tipo de rosto tem pescoço longo e fino. Tipo Longo Ao contrário do tipo oval, é mais estreito nas maçãs, com um maior comprimento entre a testa e o queixo. O formato e o tamanho ideais para o seu tipo de rosto. Sobrancelhas bem desenhadas realçam o olhar e deixam o rosto mais bonito. Além de mantê-las limpas, sem fios sobrando e sem falhas, é imprescindível determinar o formato ideal para seu tipo de rosto. Você vai precisar traçar linhas imaginárias e de uma pinça de ponta quadrada, que segura melhor os fios, para arrancar os excedentes. Determine o tamanho Trace uma linha imaginária da lateral do nariz até o canto interno do olho, e outra do mesmo ponto inicial até a ponta externa do olho. A sobrancelha não deve ultrapassar os limites estabelecidos por essas linhas imaginárias. ACERTE O FORMATO: Rosto redondo: direcione a ponta externa da sobrancelha para a extremidade superior da orelha. Rosto quadrado: direcione a ponta externa da sobrancelha para a metade da orelha. Rosto oval: direcione para baixo a extremidade externa da sobrancelha. A curvatura é mais acentuada do que nos outros tipos de rosto. Preencha as falhas: Com uma escova de cerdas macias, penteie a sobrancelha no sentido contrário à raiz e, em seguida no sentido natural, levantando os fios. Faça riscos delicados nas falhas com um lápis do tom dos fios e outro de cor um pouco mais escura.
  • 22. A henna sobrancelhas é a mais recente novidade para quem quer aumentar o volume das sobrancelhas. Este método é natural, cobre fios brancos, e encobre falhas nos pêlos, além de dar um efeito encantador no rosto. O procedimento demora de 40 minutos à uma hora, e antes de passar a tintura, é preciso acertar a sobrancelha com pinça para o efeito ser perfeito. DICAS PARA O CORPO EM GERAL ● Todos os dias após o banho deslize um cubo de gelo pelo rosto, principalmente na área ao redor dos olhos. Além de descansar a pele a deixará mais firme. ● Faça uma massagem nos pés, antes de dormir, com creme à base de silicone. Isso deixa a pele macia, hidratada e estimula a circulação depois de horas de salto alto. ● Quando perceber que esta com olheiras e a aparência cansada, aplique uma compressa de água boricada gelada sobre os olhos e deite por alguns minutos.
  • 23. ● Antes de malhar passe um creme que, com o aquecimento do corpo, queima a gordura localizada e melhora a celulite. ● Estimule o intestino e ainda cuide da pele tomando três vezes por semana a mistura de uma colher (sopa) de gérmen de trigo com um copo de suco de mamão e laranja. ● Em nome da boa forma, aprenda a fazer trocas inteligentes no cardápio: substituir o queijo amarelo pelo branco; o salame por peito de peru; e a manteiga por margarina à base de iogurte. ● Quando sair à noite direto do trabalho, passe o dia com o cabelo preso num rabo-de-cavalo e só solte na hora da balada. Assim os fios não ficam engordurados e revoltos. ● No frio, quando os lábios estão muito rachados, use uma espécie de gloss de lanolina pura, encontrado em lojas de artigos para bebês. Passe durante a noite pois, no dia seguinte, a boca está nova. ● No calor, troque o creme hidratante por um cosmético em gel, que refresca o corpo e não deixa a pele pegajosa. ● Nunca vá para a cama sem retirar o make com gel demaquilante. Depois lave o rosto com bastante água fria e passe um creme nutritivo. ● Para pele seca, uma vez por semana espalhe uma camada fina de mel no rosto, deixe por vinte minutos e retire. Além de hidratar e dar um toque macio, é cicatrizante. ● Fazer um refeição levinha à noite. Quer dizer, consumir pouco carboidrato e dar preferência às proteínas e aos legumes. Assim, você ficará satisfeita e não sentirá o estômago pesado nem vontade de assaltar a geladeira de madrugada. Receita de mascaras caseiras (aquelas da vovó) Pele mista e com acne: misture meio pepino fatiado com meia colher de maisena no liquidificador. Equilibra e revitaliza a pele. Anti-idade: meio mamão papaia amassado, misturado com uma colher de sobremesa de mel. Auxilia também no tratamento de peles com manchas. Hidrata, rejuvenesce e ajuda a atenuar linhas de expressão. Pré-festa: duas claras de ovo bem batidas. Melhora o aspecto na hora. Ótima para situações inesperadas ou up antes de uma festa.
  • 24. Peles bronzeadas: meio copo de água de coco, uma colher de sobremesa de maisena e uma colher de sobremesa de mel. Deixa a pele mais luminosa, suave e hidratada. Ajuda a manter o bronzeado. Serve também como relaxante. Esfoliantes: duas colheres de aveia com meia colher de mel. Ajuda a remover as células mortas. Clareia a pele e colabora na penetração de outros componentes. Tira-olheiras: compressa de chá de camomila seguida da máscara de papaia e mel (antiidade) colocada ao redor dos olhos. Fecha-poros: cinco morangos amassados com duas colheres de mel e uma fatia de mamão papaia. Pele Seca: esmague uma banana e misture com uma colher de mel. Ótima para peles secas no inverno.
  • 25. COMPLEXO DO AREOLO MAMILAR A técnica de micropigmentação que é definida como a implantação de pigmentos (corantes) na camada subepidérmica da pele com o auxílio de um dermógrafo e agulhas apropriadas. Trata-se de uma técnica de permanência temporária da pigmentação, variando de 10 a 18 meses, necessitando de retoques a cada período destes, assim garantindo a proximidade e adequação da cor depositada com a cor da pele. As possibilidades de utilização da técnica são variadas, desde realçar os traços naturais de olhos e sobrancelhas, como reconstruir sobrancelhas e lábios naturalmente inexistentes ou perdidos por acidentes que lavaram a conseqüentes cicatrizes. O que iremos abordar nesta edição é a micropigmentação do complexo aréolo/mamilar pós mastoplastia e pós mastectomia. A sociedade atual está centrada em um padrão de beleza voltado para um corpo estruturalmente bem formado, levando o indivíduo a procurar recursos para uma melhor adaptação ao meio. Houve então uma disparada aos atendimentos especializados em estética como: dermatologistas, esteticistas e principalmente cirurgiões plásticos. Os seios: Os seios pela sua especial anatomia, são alvo privilegiado de envelhecimento prematuro, com perda de turgor e tons. Na mulher jovem as mamas são duras e elásticas, mas paulatinamente perdem seu viço pela gravidez seguido de períodos de amamentação, emagrecimento bruscos, envelhecimento, fatores estes que modificam sua firmeza levando ao aparecimento da chamada ptose. A mama normal é um cone glandular, coberto por pele e tecido glandular subcutâneo, onde os vasos e nervos correm da base para o ápice, não muito superficiais, formando uma verdadeira malha. A mamoplastia pode intervir em diversas alterações estéticas como no volume,
  • 26. forma, relação entre pele e glândula, diâmetro e projeção do complexo aréolo/mamila, ou em qualquer combinação. Atualmente, as diversas técnicas redutoras visam obter cicatrizes menores na ressecção de excessos cutâneos, glandulares e adiposos, sendo que a escolha do tipo de abordagem cirúrgica dependerá do tipo de alteração apresentada.Contudo, a mamoplastia traz consigo a temível cicatriz, é aqui que a micropigmentação estética oferece um papel preponderante, da dando cor e efeito óptico porém não projeção. Além da cirurgia plástica puramente estética, outra forma de aplicação da micropigmentação é nas cirurgias de mastectomia. Devido ao câncer de mama ser o de maior incidência entre as mulheres no Brasil, em que boa parte dos casos seu tratamento é cirúrgico, levando a mastectomia parcial ou total, dependendo da extensão da neoplasia. Seja qual for sua extensão, quando a mastectomia é necessária traz consigo a reconstrução mamária que devolve volume e forma para as mamas, e para a obtenção da cor, utiliza-se técnica de enxertia, que trata-se de uma técnica muito dolorida e de resultado pouco satisfatório, em sua substituição hoje muitos cirurgiões optam pela micropigmentação, que mostrou-se mais eficaz nos resultados com muito menos trauma ao paciente, além de uma uniformidade na cor. A- mama após mastectomia; B- mama após reconstrução mamária, seguida de enxertia, perceba a diferença de pigmentação entre uma aréola e outra
  • 27. Técnicas de execução: O primeiro passo é buscar a simetrização entre as duas aréolas, o que na grande maioria das vezes encontram-se já prontas para micropigmentação, principalmente nos casos de mastectomia onde é previsto o uso da técnica. A medição se realizará em posição semi-sentada, se verificará com uma régua passando pelos pontos A e A`, observando rigorosamente a boa horizontalidade, para evitar um resultado inestético das aréolas. Antes de efetuar o traço nas aréolas inspecionar detalhadamente as imperfeições assim como as cicatrizes periareolares, enxertos cirúrgicos e outros. Os dois círculos devem ser simétricos e situados no cone mamário. Se foi produzido uma ptose secundária, ou se a cirurgia não devolveu sua forma cônica, será necessário efetuar a medição antes descrita para que as aréolas fiquem bem posicionadas. Será conveniente assinalar que o diâmetro da aréola não ultrapasse 5 a 5,5 cm.
  • 28. O traçado areolar se efetuará com um lápis de dureza médio e de cor marrom. A perfeição do desenho se verifica observando através de um espelho vertical, levando em consideração que nem sempre o traço é uniforme. Preparação do pigmento: A mistura do pigmento estará condicionado pela cor da pele, incrementando a este tom mais escuro do que se observa na aréola normal, dado que o resultado final é sempre mais claro. A mistura se verifica topicamente ao lado da aréola, ao se chegar na cor correta preparar quantidade suficiente, a fim de se ter a mesma mistura até o final do atendimento. Para se obter o efeito mais claro ao redor da aréola e o mais escuro do centro (bico), devemos usar técnica adequada assim criando uma ilusão de projeção. Desenvolvimento prático: Antes de se iniciar a aplicação da técnica de micropigmentação, devemos aplicar uma porção generosa de anestésico tópico do tipo lidocaína, e deixar agir por cerca de 40 minutos coberto por um filme osmótico para assegurar sua penetração e uma sedação mais eficaz. Nos casos de mastectomia esta etapa deve ser pulada, uma vez que o paciente mastectomizado não possui sensibilidade local. Para se conseguir o efeito degradeé da pigmentação (halo mais claro e centro mais escuro) será utilizada agulha linear de 5 pontas e aparelho posicionado a 45º em relação da pele, o que levará a pintura da aréola, partindo com uma pressão moderada para o halo mais claro e aumentando a pressão conforme ir de encontro ao centro. Para se obter um efeito de projeção para o bico utilizaremos agulhas triponta circular, e aparelho posicionado a 90º o que escurecerá a cor do pigmento sem que este necessite de um novo preparo. O aparelho deve permanecer em velocidade de média a alta e movimentos curtos e lentos, seguindo o trajeto das aréolas.
  • 29. Ao término da técnica a higienização local e aplicação local de uma pomada cicatrizante é indicada após os 08 dias posteriores a aplicação, assim como evitar banhos de mar e piscina, sol, vapor e não coçar ou remover as crostas que surgirão durante a cicatrização, Também pode ser usado um curativo do tipo micropore sobre a pomada, para evitar que a mesma seja removida. A verificação do trabalho realizado será a partir dos quinze dias posteriores a pigmentação aplicada, observando-se a densidade da cor. A cliente deverá fazer uma revisão. Um mês após, para um possível retoque ou a confirmação de um excelente trabalho.
  • 30. As possibilidades de utilização da micropigmentação no campo da dermatologia ou cirúrgica cosmética são praticamente ilimitadas, dependendo em muitos casos da criatividade do cirurgião e do pigmentador, assim como da disponibilidade do equipamento para poder realizar uma determinada técnica.
  • 31. A VISAGISMO Visagismo: a arte ressaltar a beleza própria de cada indivíduo O termo visagismo surgiu no final dos anos 30 e eacute; uma palavra derivada de visage que em francecirc;s significa rosto. O nbsp;conceito oferece meios para trabalhar uma imagem pessoal personalizada, valorizando as proacute;prias caracteriacute;sticas, seguindo o princiacute;pio que cada indiviacute;duo tem sua proacute;pria beleza. O visagismo se aplica natilde;o soacute; agrave; beleza e esteacute;tica, mas tambeacute;m a inuacute;meras aacute;reas como moda, artes cecirc;nicas e visuais, esporte, educaccedil;atilde;o e ateacute; mesmo a medicina. Na moda, por exemplo, a imagem do indiviacute;duo eacute; completada pela roupa e os acessoacute;rios, que devem estar em harmonia com o cabelo e a maquiagem. Desde o surgimento do conceito de visagismo, muitos profissionais se encarregaram de fortalececirc;- lo. Johanness Itten, artista e professor da escola de Bauhaus, descobriu que havia uma relaccedil;atilde;o entre as cores que seus alunos usavam e a cor da pele. Ele percebeu que a cor que cada aluno mais utilizava era aquela que se assemelhava agrave; sua cor de pele. A partir daiacute; Robert Dorr criou o Color Key System, que revolucionou a induacute;stria de cosmeacute;ticos, por classificar os tons de pele em quentes ou frios. Mais recentemente, Claude Juillard tem se dedicado a difundir o conceito pelo mundo. Aqui no Brasil, o principal representante do visagismo eacute; o artista plaacute;stico Philip Hallawell, autor do livro Visagismo: harmonia e esteacute;tica (lanccedil;ado em 2003 pela Editora Senac-SP). Nos uacute;ltimos anos, Philip tem trabalhado intensamente para difundir o conceito em todo o Brasil, em workshops, congressos e palestras. No iniacute;cio de setembro de 2006, o artista ministrou uma palestra sobre o tema para mais de 500 pessoas durante a ediccedil;atilde;o 2006 do Beauty Fair Summer Collection. Nesta entrevista exclusiva, Philip Hallawell diz porque o conceito do visagismo eacute; tatilde;o importante, natilde;o soacute; para os profissionais da beleza, mas tambeacute;m para a populaccedil;atilde;o em geral. Confira. Beauty Fair - Como surgiu o conceito do Visagismo? Philip Hallawell - O visagismo surgiu em 1937. Eacute; uma das consequuml;ecirc;ncias das grandes transformaccedil;otilde;esnbsp;pelas quais as sociedades passaramnbsp;desde a Revoluccedil;atilde;o Industrial, que proporcionou acesso agrave; educaccedil;atilde;o enbsp;agrave; informaccedil;atilde;o, inclusatilde;o social, poder econocirc;mico, mobilidade e comunicaccedil;atilde;o a milhotilde;es de pessoas. Com tudo isso foi criado o desejo de se expressar como um indiviacute;duo e ter um estilo personalizado. Por isso, a grande tendecirc;ncia atual eacute; a customizaccedil;atilde;o e a despadronizaccedil;atilde;o. Beauty Fair - Em que o conceito se baseia? Philip Hallawell - Onbsp;visagismo eacute; baseado no princiacute;pio que cada pessoa eacute;
  • 32. uacute;nica e tem sua proacute;pria beleza e oferece os meios para criar uma imagem pessoal personalizada. E para criarnbsp;beleza na imagem pessoal, eacute; preciso expressar qualidades do caraacute;ter da pessoanbsp;com harmonia e esteacute;tica. Portanto, a beleza vem de dentro da pessoa e cada pessoa tem sua proacute;pria beleza uacute;nica, e isso define como a imagem deve ser criada.nbsp; nbsp;nbsp;nbsp; Beauty Fair -nbsp;Quem foi o pioneiro? Philip Hallawell - Fernand Aubry, um cabeleireiro e maquilador francecirc;s, que percebeu a necessidade de personalizar a imagem e harmonizar todos os seus aspectos de acordo com uma uacute;nica intenccedil;atilde;o. Ele alinhou a arte da criaccedil;atilde;o da imagem pessoal a todas as outras artes visuais aplicadas, que trabalhavam de acordo com o conceito a funccedil;atilde;o define a forma,nbsp;criado pelo arquiteto Louis Sullivan e estabelecido pela famosa escola de arte Bauhaus. Certa vez ele disse que natilde;o haacute; mulher sem beleza; soacute; haacute; belezas que natilde;o foram reveladas. Beauty Fair - Quem foram os primeiros a aplicar este conceito? Philip Hallawell - O primeiro a aplicar o conceito mais amplamente foi Vidal Sassoon, que, nos anos 60 e 70 revolucionou o meio, mostrando que era possiacute;vel personalizar a imagem. O francecirc;s Claude Juillard foi responsaacute;vel por divulgar o conceito mais amplamente em cursos e palestras. Aqui no Brasil, no entanto, o meu livro foi o primeiro a explicar o conceito, os fundamentos da linguagem visual e fornecernbsp;os meios para que qualquer profissional possa, com estudo e praacute;tica, aplicar o visagismo. Tambeacute;m foi o primeiro a explicar como a imagem afeta as pessoas emocionalmente, mostrando que toda a imagem, inclusive o rosto,nbsp;conteacute;m siacute;mbolos arquetiacute;picos na sua estrutura. Beauty Fair - Qual a importacirc;ncia no Visagismo hoje para o profissional da beleza? Philip Hallawell - O rosto eacute; a identidade de uma pessoa. Toda mudanccedil;a, no rosto ou no cabelo, altera seu senso de identidade. Por isso, eacute; muito importante que o profissional de beleza tenha consciecirc;ncia do que as linhas, as formas, as cores e outros elementos da imagem expressam e como afetam emocional e psiquicamente as pessoas e saiba qual a imagem mais adequada para cada momento da vida de seu cliente. Com o visagismo ele tem consciecirc;ncia que seu trabalho natilde;o se resume somente agrave; esteacute;tica e a criar uma imagem bonita, porque saberaacute; que uma imagem bonita, que natilde;o seja adequada, pode fazer muito mal. O visagismo permite que o profissional de beleza customize seus serviccedil;os, transformando-os em experiecirc;ncias uacute;nicas para seus clientes, porque consegue adequar a imagem delas de acordo com suas caracteriacute;sticas fiacute;sicas, seu temperamento, sua profissatilde;o, seu estilo de vida, suas necessidadesnbsp;e seu momento. O visagista usa o conhecimento da linguagem visual para analisar as caracteriacute;sticas fiacute;sicas de uma pessoa, sua personalidade, seu comportamentonbsp;enbsp;sua imagem atual. Sabe comonbsp;expressar uma intenccedil;atilde;o visualmente, sem depender unicamente da sua intuiccedil;atilde;o, e consegue explicar como seu trabalho afetaraacute; a pessoa e seus relacionamentos. Com tudo isso, ele tem condiccedil;otilde;es de atender agrave;s necessidades de seus clientes e satisfazecirc;-los, criando uma beleza que revela as qualidades de cada pessoa. Os clientes tornam-se muito mais
  • 33. fieacute;is e percebem que estatilde;o investindo nas suas imagens e natilde;o simplesmente gastando dinheiro em algo supeacute;rfluo. Beauty Fair - Ao usar o conceito do Visagismo, qual deve ser o principal objetivo deste profissional? Philip Hallawell - Ajudar seu cliente a definir o que ele deseja expressar atraveacute;s de sua proacute;pria imagem. Beauty Fair -nbsp;Qual a importacirc;ncia para a populaccedil;atilde;o? Philip Hallawell - O visagismo conscientiza as pessoas da importacirc;ncia da imagem pessoal, que eacute; tatilde;o importante que soacute; deve ser tratada por um profissional bem treinado. Os resultados vatilde;o muito aleacute;m da esteacute;tica, principalmente criando harmonia entre a imagem externa, o comportamento e a identidade. Isso traz benefiacute;cios agrave; sauacute;de, tanto fiacute;sica quanto psiacute;quica, aos relacionamentos enbsp;ao trabalho. Beauty Fair -nbsp;Quantos profissionais satilde;o certificados em Visagismo hoje? Philip Hallawell - Cerca de 200 profissionais jaacute; fizeram o meu curso, que satilde;o os que posso dizer que estatilde;o certificados. Mas haacute; tambeacute;m milhares que compraram o livro e que frequuml;entaram os workshops, palestras e congressos onde apresento o conceito. Tambeacute;m haacute; profissionais de outras aacute;reas que estatilde;o usando o conceito; psicoacute;logos, meacute;dicos, profissionais de moda entre outros. No ano que vem vou palestrar no Congresso Mundial de Medicina Esteacute;tica. Beauty Fair - Em que o profissional deve se atentar para obter o conhecimento do conceito do Visagismo?nbsp; Philip Hallawell - Ele precisa dominar os fundamentos da linguagem visual e os princiacute;pios de harmonia e esteacute;tica, consciente de que satilde;o princiacute;pios e natilde;o regras. Isso requer estudo e praacute;tica. Tambeacute;m precisa aprender alguns princiacute;pios de psicologia e saber identificar a personalidade de uma pessoa pelas suas caracteriacute;sticas fiacute;sicas e analisar o comportamento pela leitura dos gestos e porte fiacute;sico. O mais importante eacute; que precisa aprender a conversar com o cliente e fazer a consulta, o que requer que mude radicalmente sua atitude. A maioria dos profissionais pensa somente na parte esteacute;tica - o que ficaraacute; esteticamente bem no cliente. No visagismo, isso vem por uacute;ltimo. Primeiro se pensa no que a pessoa deseja ou precisa expressar e, para poder fazer isso, eacute; preciso pensar em quem a pessoa eacute;, o que faz e como eacute; seu estilo de vida. O visagismo eacute; uma arte e, como qualquer arte, exige disciplina, concentraccedil;atilde;o, praacute;tica e paciecirc;ncia para que se obtenha domiacute;nio. Beauty Fair ndash;nbsp;No Brasil existem muitos salotilde;es que atuam fundamentados neste conceito? Quais satilde;o os principais? Philip Hallawell - Apesar do conceito ter sido criado haacute; mais de 70 anos, o profissional dependia da sua intuiccedil;atilde;o, sensibilidade e inteligecirc;ncia visual para exercecirc;-lo. Os cursos existentes aqui e na Europa somente ensinavam as teacute;cnicas de analisar o formato do rosto e cor da pele. Nos cursos mais avanccedil;ados do Claude Juillard ensina-se a analisar o comportamento, mas nenhum ensina a linguagem visual, nem
  • 34. a analisar a personalidade. Soacute; agora o profissional tem acesso aos conhecimentos necessaacute;rios, aleacute;m das teacute;cnicas de anaacute;lise. Esses cursos estatilde;o sendo administrados haacute; somente dois anos. Mesmo assim, alguns salotilde;es estatilde;o trabalhando com este conceito: Cabelaria, de Andreacute; Mateus; Hugo Beauty, de Hugo Moser; Bessa; HairStyles, Dress Up Beauty, Frank Provost, e Gecirc; Beleza. Haacute; ainda vaacute;rios outros se preparando para adotar essa nova estrateacute;gia que eacute; um grande diferencial para o cliente e que daacute; um enorme retorno para o salatilde;o. Beauty Fair -nbsp;Existem quatro tipos de personalidade definidos por Hipoacute;crates. Eacute; possiacute;vel que uma uacute;nica pessoa apresente caracteriacute;sticas pertinentes a mais de uma personalidade? Philip Hallawell - Cada pessoa eacute; uma mistura uacute;nica dos quatro tipos.nbsp;Na maioria das pessoas predomina um ou dois tipos, mas haacute; outras pessoas que tecirc;m um equiliacute;brio de caracteriacute;sticas de trecirc;s. Beauty Fair - Neste caso, o que o profissional deve fazer? Philip Hallawell - O importante para o profissional eacute; identificar aonde cada tipo se manifesta e quanto. Ele precisa identificar como cada tipo se manifesta na emoccedil;atilde;o, na vontade, no pensamento e na intuiccedil;atilde;o e se a pessoa deseja evidenciarnbsp;ou diminuir essas caracteriacute;sticas. Uma pessoa predominantemente sanguuml;iacute;nea, por exemplo, extrovertida, comunicativa e alegre, pode sentir necessidade de revelar um lado mais seacute;rio, enquanto uma pessoa mais melancoacute;lica, introvertida e reflexiva, pode precisar se soltar mais. Beauty Fair - Pelos seus estudos, qual o tipo de personalidade mais comum entre os brasileiros? A que vocecirc; atribui este fato?nbsp; Philip Hallawell - Pelo fato de haver uma grande miscigenaccedil;atilde;o no Brasil, natilde;o haacute; um tipo predominante. No entanto, ainda haacute; muitos falsos fleumaacute;ticos, especialmente fora das grandes cidades e no Nordeste do Paiacute;s. Temperamentos O Visagismo segue quatro tipos de personalidade definidos por Hipoacute;crates, o pai da Medicina: bull; Beleza Sanguuml;iacute;nea ndash; eacute; caracterizada pela extroversatilde;o e energia. Pessoas com esse temperamento gostam de se destacar em relaccedil;atilde;o aos outros, gesticulam muito, satilde;o inquietos e falam e riem alto. Satilde;o curiosos e natilde;o gostam de rotina, por isso preferem trabalhar fora de escritoacute;rios. O formato do rosto eacute; hexagonal com lateral reta, com olhos amendoados, boca larga e nariz pronunciado, o cabelo eacute; louro dourado. A cor desse temperamento eacute; o amarelo. bull; Beleza Coleacute;rica ndash; expressa muita atitude, forccedil;a e decisatilde;o. Os indiviacute;duos coleacute;ricos satilde;o objetivos e obstinados e tecirc;m tendecirc;ncia a serem teimosos. Tecirc;m o rosto retangular, com olhos expressivos, laacute;bios grossos e queixo pronunciado, o cabelo eacute; ruivo. A cor que os representa eacute; o vermelho. bull; Beleza Melancoacute;lica ndash; eacute; elegante, charmosa, sofisticada e artiacute;stica. Os melancoacute;licos satilde;o sensiacute;veis, quietos e introvertidos, satilde;o profundos pensadores e tecirc;m
  • 35. um gosto refinado. O rosto tem um formato oval, com feiccedil;otilde;es delicadas e regulares, o cabelo varia entre o louro cinza e o castanho claro. O elemento principal eacute; a aacute;gua, por isso a cor eacute; azul. bull; Beleza Fleumaacute;tica ndash; de temperamento sereno, espiritualizado, os fleumaacute;ticos satilde;o constantes, fieacute;is, pacificadores e diplomaacute;ticos, aleacute;m de amorosos e flexiacute;veis. O formato do rosto pode ser quadrado ou redondo, com olhos cerrados, feiccedil;otilde;es irregulares, queixo pequeno e cabelo escuro. A beleza fleumaacute;tica eacute; ligada ao eacute;ter, portanto sua cor eacute; o roxo. Visagismo O visagismo é um termo que deriva do francês visage, que traduzido significa “para o rosto”. Essa técnica consiste em aplicar fundamentos da beleza para criar uma imagem pessoal adequada à personalidade do indivíduo, analisando os componentes do seu rosto. A técnica do visagismo oferece uma direção aos profissionais da área da beleza (cabeleireiros, maquiadores, esteticistas), indicando todas as possibilidades de correções adaptáveis ao cliente, ou seja, pela geometria é possível obter a melhor solução em cores, colorações e até mesmo na maquiagem. A filosofia do visagismo baseia-se em acentuar o que é belo e disfarçar o que não é. Alguns focos do visagismo que devem adaptar-se a uma avaliação do cliente: • Tipo físico • Tipo cromático • Formato do rosto • Estrutura do fio de cabelo (e suas possibilidades) • Testar cortes e cores em modelos • Experiência comprovada dos assessores (auxiliares) A importância do visagismo na escolha do penteado O visagismo pode contribuir para um penteado ideal, de acordo com o tipo de rosto, dando equilíbrio e harmonia às formas de cada perfil. Na análise do perfil é levado em conta o estilo e personalidade do cliente. Dicas sobre visagismo
  • 36. Avaliação do formato do rosto visualizando o excesso. Para uma melhor análise divida o rosto em três camadas: • Nascente do cabelo até a sobrancelha. • Da linha da sobrancelha até a ponta do nariz. • Da ponta do nariz até a ponta do queixo. Um rosto simetricamente perfeito possui em cada camada aproximadamente 7,5cm. Fora desse padrão, sugere-se um penteado personalizado para cada tipo de rosto Os benefícios do visagismo Na área da beleza, o visagismo, ou seja, ter um estilo próprio que ressalte a beleza individual sem se apegar a modismos é muito importante. Cada pessoa tem de analisar suas características físicas – positivas e negativas – e sua personalidade antes de fazer um corte de cabelo ou escolher uma tintura, por exemplo, pois deve saber que o formato do rosto, os formatos e proporções das feições, a cor da pele e outras características físicas revelam seu temperamento e precisam estar em harmonia com o visual escolhido. O visagismo surpreende e encanta. A percepção de que sua imagem revela tanto de si mesmo faz com que valorize a criação consciente de um tipo de maquiagem, de cabelo, de roupa. Recentes pesquisas neurobiológicas comprovam que toda imagem cria um impacto emocional antes que seu significado seja compreendido racionalmente. É por isso que se diz que a primeira
  • 37. impressão é que vale. Saber o que as linhas, as cores, os formatos e outros elementos visuais expressam e como usá-los para criar uma imagem é o ideal, pois essa imagem afetará as pessoas, com quem se relaciona, emocionalmente, criando sensações positivas ou negativas. Além disso, também afeta a própria pessoa, seu comportamento e sua auto-estima. Por isso, deve-se perceber que, para cada ocasião é preciso ter uma imagem adequada e como é importante que seja tratada corretamente. Também devemos ter consciência que a imagem deve refletir as mudanças que ocorrem ao longo de nossas vidas. Independente da época do ano cada pessoa deve utilizar a maquiagem, o corte e tonalidade de cabelo que melhor se adapte ao seu estilo de vida, de humor, de trabalho e a cada ocasião. Muito cuidado com modismos e exageros. Enfim, não se preocupe se está ou não na moda, se é ou não o último lançamento, hoje isso não importa mais. Devemos sim é procurar produtos que além de embelezar também tratem e protejam a nossa pele, olhos e boca. Seja autêntico!
  • 38. VITILIGO RESUMO O vitiligo é uma dermatose caracterizada por máculas acrômicas que resultam em hipopigmentação da cor natural da pele podendo surgir em qualquer parte do corpo, sendo sua etiopatogenia desconhecida. Sabe-se que uma vez instalada, pode provocar alterações emocionais, comprometimento da autoestima e das relações sociais do indivíduo com vitiligo. Trata-se de um estudo exploratório descritivo qualitativo, desenvolvido com o objetivo de conhecer como o vitiligo influencia na auto-estima das pessoas por ele acometido. Foi realizado no município de Ipatinga/MG, em janeiro de 2009, utilizando-se como instrumento para coleta de dados uma entrevista aplicada a 12 pessoas acometidas por vitiligo. Os resultados evidenciaram algum grau de comprometimento emocional nos participantes, como tristeza, preocupação, constrangimento na sociedade, falta ou dificuldade de recursos financeiros para tratamentos adequados, mas, também o enfrentamento e superação foram perceptíveis, que vão desde a aproximação com outros portadores de vitiligo, assim como a busca por apoio e conforto religioso. Ressalta-se a importância de desenvolvimento de políticas públicas voltadas para este segmento da população assim como a necessidade de assistência multiprofissional, onde o enfermeiro tem papel fundamental no acompanhamento aos portadores de vitiligo desenvolvendo ações que privilegiem também o suporte emocional. INTRODUÇÃO O vitiligo foi descrito há mais de 3500 anos, primeiramente, no Egito (no Papiro de Ebers), na Índia (no livro sagrado Atharva Veda) e na Bíblia, no antigo Testamento, era chamada de “Zara’at”. Quanto à etiologia, o vitiligo ainda é uma doença de causa desconhecida. Não se pode afirmar que tenha origem na predisposição genética, uma vez que esta só é observada em apenas 30% dos casos (SANT’ANNA et al, 2003). Existem, porém, algumas hipóteses etiológicas que veem o vitiligo como uma resposta autoimune ou associado a fatores neurogênicos. É uma dermatose que se caracteriza por manchas acrômicas, geralmente bilaterais e simétricas, que acomete o maior órgão do corpo humano – a pele (SILVA; MULLER, 2007). Como patologia autoimune, o próprio corpo gera uma reação que faz com que haja destruição das células melanócitos, causando assim, extinção da pigmetação natural da pele. Os melanócitos podem ser destruídos pela ação dos radicais livres ou de componentes tóxicos do ambiente externo. A existência de uma reserva de melanócitos nos folículos pilosos, constituindo a área não afetada pelo vitiligo, é um fator que deve ser considerado no processo de repigmentação natural da pele (FONSECA; PRISTA, 2000; ELDER; LEVER, 2001; STEINER et al, 2004). 1
  • 39. O vitiligo acomete cerca de 0,5 a 4% da população mundial, sendo que 50% dos casos se iniciam antes dos 20 anos e 25% antes dos 10 anos. Seu aparecimento pode ser precoce, com alguns relatos de casos com início nos primeiros seis meses de idade (SILVA et al, 2006). Muitas teorias tentam explicar a doença e, por isso, várias são as propostas de tratamento que vão do uso de esteróides, fotoquimioterapia, terapia tópica, micropigmentação até terapia cirúrgica. A terapia integral deve envolver o tratamento clínico e psicoterápico que contribuirão eficazmente no processo de repigmentação da pele. Sendo que a psicoterapia consiste num tratamento de distúrbio psicológico ou emocional mediante o estabelecimento de uma relação entre profissional treinado e um ou mais pacientes, ajudando-os a tomarem condutas frente às situações de estresse, para melhoria da qualidade de vida e até da própria pele (KANTORSKI et al, 2005; SILVA; MULLER, 2007). Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009 A pele é formada por três camadas, epiderme que é a camada mais superficial, composta de queratinócitos e melanócitos, a derme é a camada intermediária, composta de fibras colágenas e elásticas que dão sustentação à pele e, ainda vasos sanguíneos, nervos, e a hipoderme que é a camada profunda, composta de gordura, que auxilia na regulação da temperatura corporal. Dentre as funções da pele tem-se sensibilidade cutânea, defesa imunológica através de células imunes, proteção para as estruturas internas do corpo, proteção contra os raios ultravioleta, síntese de vitamina D, defesa contra corpos estranhos e, produção de queratina (KEDE; SABATOVICH, 2004). A pele transmite informações sensoriais através de nervos nela situados, sendo que a inter-relação pele-psiquismo é estreita, desde a sua origem embrionária, pois tanto a epiderme quanto o sistema nervoso têm sua origem no folheto embrionário, ectoderma. As ligações existentes entre o sistema nervoso e a pele fazem com que esta seja muito sensível às emoções, independente da consciência; as alterações dermatológicas, muitas vezes, causam impactos psicossociais nas pessoas que apresentam vitiligo, levando ao comprometimento psicossociocultural (HOFFMANN et al, 2005). O vitiligo é uma dermatose que não leva à incapacidade funcional, mas causa grande impacto psicossociocultural. Pode ser desfigurante, influindo negativamente na autoestima da pessoa, sobretudo nos casos extensos e em pessoas de pele negra. Existem queixas de discriminação social, sendo que muitas vezes as pessoas que apresentam vitiligo chegam a ser estigmatizadas, retardando ainda mais o tratamento (SILVA et al, 2006). A sociedade atual está sempre buscando novidades e inovações de rótulos de vaidade quanto aos caracteres corporais fazendo com que grande parte das pessoas esforce-se em alcançar um padrão de beleza único e aceitável por muitos. O estresse emocional gerado por esta pressão social costuma acompanhar os problemas dermatológicos e, influenciar as alterações da pele. Com isso, o problema de pele, acaba gerando na pessoa frustração, descontentamento, rejeição quanto à aparência física e, até mesmo naquelas que se encontram em fase de recuperação, pois o fato ainda é insuficiente para amenizar a insatisfação quanto ao ideal estético exigido pela sociedade (KEDE; SABATOVICH, 2004; FONSECA; PRISTA, 2000). 2
  • 40. De acordo com Muller; Ramos (2004), o vitiligo causa grande impacto na vida da pessoa acometida, levando o sujeito a afastar-se da sociedade. Sendo que, muitas pessoas com vitiligo, apresentam reação negativa de constrangimento mediante a dermatose. Por isso, muitos usam produtos para tampar as manchas, evitam atividades, se envergonham e se isolam. Este estudo se justifica devido à importância que a enfermagem tem na assistência às pessoas que apresentam vitiligo, atuando com alternativas e estímulos de forma a ajudar e encorajar a pessoa a uma visão positiva e esperançosa deste evento produtor de estresse e, ainda promovendo ações Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009 360 preventivas para diminuir os agravos psicológicos, emocionais e sociais. É dentro da temática descrita, que este trabalho teve como objeto de estudo a percepção das pessoas que apresentam vitiligo quanto à dermatose e sua influência na auto-estima das mesmas O caminho a ser percorrido a partir do objeto de estudo se aportará ao seguinte objetivo: conhecer como o vitiligo influencia na auto-estima das pessoas por ele acometido. METODOLOGIA Trata-se de um estudo exploratório descritivo com abordagem qualitativa. Estudos qualitativos, segundo Minayo (1999), oferecem entre outras possibilidades, a decodificação do significado das informações, sem quantificação das mesmas, respeitando a experiência natural do pesquisado com o tema em estudo. Pesquisa exploratória descritivo estuda com detalhe um ambiente, um sujeito ou mesmo uma determinada situação, levando em consideração, a opinião dos sujeitos contextualizados nessa realidade (GODOI, 1995 apud DUBY, s.d.). Para elaboração deste estudo foi realizada entrevista com 12 pessoas moradoras do município de Ipatinga – MG, no período de 13 a 31 de janeiro de 2009. A amostragem da pesquisa é do tipo bola de neve ou amostragem de rede, que consiste em uma técnica de amostragem não probabilística em que um grupo inicial de entrevistados é selecionado aleatoriamente. Selecionam-se entrevistados subseqüentes com base em informações fornecidas pelos entrevistados iniciais. Assim, foram entrevistadas primeiramente pessoas já conhecidas das autoras que apresentavam vitiligo, e em seguida outras pessoas indicadas pelos primeiros entrevistados. Os critérios de inclusão na pesquisa foram pessoas que apresentavam vitiligo, com idade igual ou superior a 18 anos que aceitaram participar. 3
  • 41. O estudo utilizou os seguintes instrumentos para coleta de dados: formulário para caracterização da amostra, abrangendo as categorias sexo, idade, raça, escolaridade, emprego, renda, situação conjugal, filhos, religião, participação em grupo de apoio, tratamento. E uma entrevista semi-estruturada, que abordou as perguntas: o vitiligo trouxe ou trás para você alguma alteração no seu cotidiano? Qual é o seu sentimento sobre o vitiligo? Já fez ou está fazendo tratamento? Cada pessoa foi abordada uma única vez, com tempo estimado de 1 hora para duração do encontro. Como forma de resguardar o conforto, segurança e liberdade dos participantes, as entrevistas foram realizadas no próprio domicílio, com horário disponível ou compatível ao tempo do entrevistado. Na análise dos dados da pesquisa foram feitas leituras repetidas das respostas obtidas, identificação das argumentações presentes no conteúdo das respostas, que resultou em duas grandes categorias de análise: vitiligo alterando o cotidiano e recursos de apoio e tratamento que foram discutidas de acordo com a literatura pertinente. Partes dos discursos foram selecionados e transcritos no texto como forma de elucidação das respostas abertas. Visando preservar a identidade dos participantes, optou-se por nomeá-los com codinomes de pedras Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009 361 preciosas. Previamente à coleta de dados, os participantes deste estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido que continha informações sobre os objetivos da pesquisa, a garantia do anonimato e o uso dos dados obtidos somente para fins da pesquisa. Esta pesquisa contemplou a Resolução n. 196 de 10 de outubro de 1996 do Conselho Nacional de Saúde, que regulamenta pesquisa com seres humanos. RESULTADOS E DISCUSSÃO A TAB. 1 apresenta os dados de caracterização da amostra. Dos 12 participantes, 10 (83,4%) eram do gênero feminino. As mulheres são geralmente mais acometidas do que os homens, porém estudos mais recentes sugerem que o vitiligo pode acometer tanto homens quanto mulheres na mesma proporção (STEINER et al, 2004). A faixa etária que predominou na pesquisa foi de 41 a 60 anos, sendo que oito (66,6%) participantes relataram que apresentam o vitiligo desde a infância, com a idade de início da doença variando de cinco a onze anos de idade. O resultado condiz com estudos de Silva et al (2006) no qual afirmam que o aparecimento do vitiligo pode ser precoce, ou seja, trabalhos demonstram que 25% dos casos de vitiligo se iniciam na infância, antes dos 10 anos, e 50% dos casos se iniciam antes dos 20 anos de vida. Dos entrevistados, cinco (41,7%) consideraram-se de etnia parda seguido de quatro (33,3%) mulatos. O vitiligo afeta todas as etnias, mas acredita-se que nas pessoas de pele escura, como a despigmentação causa maior destaque na pele, isto gera maior impacto neste grupo (SILVA et al, 2006). A maior ocorrência do vitiligo em pessoas pardas e mulatas, desta pesquisa, provavelmente reflete as características da cor da pele do maior conjunto racial da população brasileira. Em relação à escolaridade, seis (50%) pessoas tinham feito até o ensino fundamental incompleto, uma (8,4%) era analfabeta e uma (8,4%) pós-graduada. 4
  • 42. Participantes da pesquisa relataram que a dermatose as impediam de irem com freqüência à escola, porque tinham vergonha de estar em público e, ainda sofriam discriminação por parte de alguns colegas, fato este que pode ter contribuído para o baixo nível de escolaridade apresentado por metade da amostra. Dos participantes, sete (58,4%) são casados e 10 (83,4%) têm filhos. A partir destes dados é possível afirmar que a presença do vitiligo não foi fator de impedimento para o estabelecimento de relacionamento estável e exercício da maternidade ou paternidade. Quanto ao emprego, sete (58,3%) já exerceram atividades no mercado formal de trabalho e, se encontravam aposentados no momento, inferindo-se assim, que essas pessoas não se ausentaram de atividades profissionais na fase adulta devido à dermatose vitiligo. Em relação à renda 11 (91,6%) participantes possuíam renda entre um a três salários mínimos. Foi demonstrado que cinco (41,7%) nunca fizeram tratamento e quatro (33,3%) não faziam o tratamento no momento da entrevista, mas que já o fizeram; os dois grupos justificaram a Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009 362 ausência ou interrupção da terapêutica por questões financeiras. A questão da renda familiar pode ter influenciado na auto-estima destas pessoas, pois a renda não oferecia condições financeiras para manter um tratamento adequado, devido ao alto custo dos medicamentos e do tratamento no geral. Os 12 participantes da entrevista relataram nunca ter participado de grupos de apoio, porém quando questionados sobre a prática religiosa seis (50%) disseram que são evangélicos e seis (50%) relataram que são católicos, demonstrando assim que a participação freqüente na igreja, mesmo não tendo sido por eles considerada como um grupo de apoio ofereceu conforto e suporte emocional. TABELA 1 Caracterização da amostra Variáveis Freqüência Percentual (%) Gênero Masculino 2 16,6 Feminino 10 83,4 Faixa etária 21 – 40 1 8,4 41 - 60 8 66,6 61 – 80 3 25 Etnia Branco 3 25 Pardo 5 41,7 Mulato 4 33,3 5
  • 43. Escolaridade Analfabeto 1 8,4 Ensino Fundamental Incompleto 6 50 Ensino Fundamental Completo 1 8,4 Ensino Médio Incompleto 1 8,4 Ensino Médio Completo 2 16,6 Pós-Graduação 1 8,4 Emprego Sim 4 33,3 Não 1 8,4 Aposentada (o) 7 58,3 Renda 1 – 3 Salários Mínimo 11 91,6 7 – 9 Salários Mínimo 1 8,4 Situação Conjugal Solteiro (a) 3 25 Casado (a) / União estável 7 58,4 Viúvo (a) 2 16,6 Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009 Filhos Sim 10 83,4 Não 2 16,6 Religião Evangélica 6 50 Católica 6 50 Participação em Grupo de Apoio Não 12 100 Tratamento Sim 3 25 Não 5 41,7 Já fez 4 33,3 Com base nos relatos e informações dos participantes, foi possível identificar aspectos importantes dos informantes que originaram dois temas principais para discussão. 6
  • 44. Vitiligo alterando o cotidiano A convivência com doenças crônicas como o vitiligo modifica o cotidiano das pessoas fazendo surgir sentimentos como vergonha e culpa que podem trazer conseqüências sobre a percepção da qualidade de vida por parte dos acometidos e de suas famílias. Os entrevistados relataram que sentiam constrangimento de interagir na sociedade, sentiam-se rejeitados pelas pessoas, enquanto outros disseram que com o passar do tempo, aprenderam a superar a dificuldade que sentiam para realizar as atividades do cotidiano devido à doença. [...] por não ter que sair no sol, se saio no sol fico descascando, com bolhas e, sei que não tem cura ainda [...]. (Quartzo) [...] continua trazendo alteração no cotidiano, sinto muita vergonha de ter essas manchas, eu me sinto uma pessoa rejeitada, fico perto das pessoas e, sinto vergonha delas pensarem que é contagioso. (Rubi) No começo fiquei constrangido, com medo de ir em cachoeiras, piscinas, as pessoas, ficavam me olhando retraídas, fazendo brincadeiras, piadas, as pessoas brincam maldosamente, pensam que é micose e, falam que é contagioso. (Berilo) Uma doença de pele causa impacto na pessoa acometida alterando não só sua estrutura física como a emocional e social. Dias et al (2007), relacionam casos de dermatoses que levam a privação do sono, mudanças nas rotinas familiares, prejuízo de socialização e perdas de forma geral. Quanto às alterações da convivência familiar é preciso verificar como o ambiente pode ter colaborado na Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009 condição de adoecimento. Uma das entrevistadas exemplifica esta situação: [...] após cinco anos de tratamento ininterrupto, eu cheguei a ficar sem nenhuma mancha, aí teve um final de ano, que eu me lembro que passei por uns problemas familiares, que abalou o meu emocional, aí as manchas voltaram [...]. (Ametista) Estudos recentes apontam dados sobre estresse psicológico e outros fatores estressantes da vida como desencadeadores ou agravadores do vitiligo (PICARDI et al, 2003 apud MULLER, RAMOS, 2004; TABORDA, WEBER, FREITAS, 2005). Estes autores avaliando a prevalência de sofrimento psíquico em pacientes com dermatoses psicocutâneas, as que constavam em seus estudos foram acne vulgar, vitiligo, psoríase, urticária, dermatite atópica e alopécia areata, apontaram que as doenças crônicas, de longa duração e inestéticas, como o vitiligo, podem estar associadas a maior grau de sofrimento psíquico com prejuízo emocional destes pacientes. Cada pessoa acometida pelo vitiligo tem uma percepção da doença que é única. Diferentes reações emocionais foram manifestadas de acordo com a forma de enfrentamento, positivo ou negativo, ao vitiligo. Sentimentos como tristeza, melancolia, preocupação, mas também superação foram perceptíveis nas falas. [...] tem pessoa que repara a pigmentação da pele da gente, aí a pessoa acha estranho, a auto-estima abaixa muito [...]. (Berilo) Acho triste, [...]. (Diamante) De espalhar para todo corpo, me preocupo com isso. (Esmeralda) [...] aprendi a conviver, aprendi a superar a situação com o tempo. (Pérola) 7
  • 45. As pessoas que apresentam vitiligo têm suas próprias crenças sobre a identidade, causa, duração e até mesmo cura de sua doença, que refletem em respostas emocionais diversas como sentimentos autodepreciativos, vergonha, medo e estigma social, estresse psicossocial e baixa autoestima que podem causar ou agravar distúrbios emocionais (LEVENTHAL, s.d, apud HOFFMANN et al, 2005). Nesse sentido, deve-se levar em consideração a singularidade de cada pessoa, pois a forma de interpretar a sua doença e de lidar com a mesma depende também de aspectos muito individuais, o que é reforçado pelo estudo de Silva et al. (2006), que avaliaram stress e estratégias de coping em pacientes com psoríase, buscando identificar as diferentes formas do paciente perceber e lidar com as situações de vida. Recursos de apoio e tratamento São várias as opções para o tratamento do vitiligo. Nesta pesquisa a terapia Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009 365 combinada, oral e tópica, foi relatada como sendo a mais utilizada pelos participantes. Foi marcante nos relatos a necessidade de interromper o tratamento por dificuldades financeiras dos entrevistados. Verifica-se que os medicamentos para controle do vitiligo possuem custos altos e são ainda de difícil acesso aos usuários, fato que dificulta ou limita o tratamento das pessoas que apresentam vitiligo. Os fatores mencionados acima podem ser claramente percebidos nos relatos de alguns participantes: Comecei a fazer o tratamento e parei, é por causa financeira e, tempo para relaxar, fiz o tratamento na época com medicamentos oral e pomada. (Safira) Eu pagava os medicamentos, agora ta sendo financiado pela prefeitura de Ipatinga, meu tratamento é oral e pomada. (Turquesa) Há muito tempo se achava o Vitcromin só em BH, então você imagina, é muito difícil, a gente tinha que ir em BH, encomendar o remédio, comprar o remédio, então havia muita dificuldade. (Turmalina) A literatura da área expõe que a terapia oral oferece melhores resultados e com menos efeitos colaterais. Já a terapia tópica também é eficaz no tratamento do vitiligo, apresentando como principal complicação o aparecimento de reações bolhosas fototóxicas (STEINER et al, 2004). O tratamento de doenças crônicas sobrecarrega o Sistema Público de Saúde, pois tanto as consultas recorrentes quanto os medicamentos para controle apresentam custos elevados o que contribui para o agravamento do sofrimento psíquico, social, econômico e cultural da pessoa acometida, gerando um desequilíbrio do estado de saúde (SILVA; MULLER, 2007). Devido ao alto custo do tratamento, tanto dos medicamentos e das consultas recorrentes, percebe-se que é de grande importância que o governo desperte para incluir o tratamento do vitiligo nas políticas públicas de saúde, ou seja, o Sistema Único de Saúde (SUS). 8
  • 46. As formas de enfrentamento das doenças de pele podem ser classificadas em formas ativas ou de aproximação que estão relacionadas aos esforços cognitivos ou condutas para manejar diretamente o fator estressante, e a outra forma seria evitar o problema, ou seja, estabelecer ações para não confrontar com o problema, através de condutas de fuga (SILVA; MULLER, 2007). O vitiligo causa respostas de estresse à pessoa acometida, assim, o ideal é que esta procure recursos para enfrentar as situações que lhe exige adaptação, no qual ajudariam a ter êxito com a saúde. Foi marcante nos relatos dos entrevistados a aproximação com outros portadores de vitiligo e procura por apoio e conforto religioso, na figura de Deus e nos membros da Igreja a qual freqüentavam para lidarem com a dermatose. Nos relatos fica claro a ajuda da Igreja, seja através de recursos financeiros ou pelo apoio espiritual, exemplificados abaixo: Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009 366 [...] tinha irmãos da Igreja que me ajudava a comprar uns creme pra mim, aí eles ajudavam [...]. (Rubi) [...] se não fosse Jesus, para mim dar forças, para mim sustentar esses anos todinho, porque na palavra de Deus a gente acha conforto, para não olhares as complicações da vida, porque todo mundo tem aflições e complicações. (Turmalina) [...] todas as vezes que a gente vai à igreja, a gente nem lembra de ter esse problema, se sente à vontade. (Ágata) Em momentos de fragilidade, o apoio de outras pessoas fortalece a autoconfiança, o que possibilita um melhor enfrentamento das situações de sofrimento. Existe uma comunidade virtual, cujo endereço eletrônico é o www.vitiligo.com.br, que tem como objetivos a ampliação da rede de relacionamentos entre pessoas que convivem com este problema dermatológico, dando-lhes a oportunidade de elevarem a auto-estima, a partir do compartilhamento de experiências; colaborar para ampliar divulgação de informações corretas sobre a doença, inibindo os inexplicáveis preconceitos e rejeições sociais a esta dermatose; proporcionar à comunidade esclarecimentos que possibilitem a convivência amistosa, harmoniosa e saudável entre as pessoas que apresentam vitiligo e a sociedade em seus mais variados segmentos enfrentar de maneira adequada. 9
  • 47. CONCLUSÃO As pessoas acometidas pelo vitiligo em geral sofrem impactos psicossociais que desequilibram o organismo, trazendo alterações físicas, emocionais e sociais. A pesquisa confirmou esta afirmativa, pois os participantes relataram ter tido mudanças em várias áreas de suas vidas relacionadas ao surgimento da dermatose. Notou-se que todos os participantes tiveram algum grau de comprometimento na auto-estima, pois a doença trouxe constrangimento, tristeza e preocupação com a avaliação de outras pessoas quanto à modificação da estética da pele. Além disso, a falta de recursos financeiros para realização de tratamento adequado foi outro fator presente nos depoimentos que também contribuiu negativamente para o emocional dessas pessoas. Por fim, os resultados desta pesquisa reforçam a necessidade de uma assistência psicoterapêutica e equilíbrio emocional, além da terapia medicamentosa, para que tenha eficiência o tratamento. O acompanhamento multiprofissional tem como objetivo a busca por um estado de saúde integral dentro das possibilidades individuais e coletivas. O enfermeiro, membro da equipe multiprofissional para melhor assistir ao indivíduo portador desta dermatose, deve buscar embasamento científico que norteie o conhecimento do vitiligo, estabelecendo orientações corretas e tem como maior desafio tentar enxergar este indivíduo para além da sua pele, assim como auxiliá-lo para que ele próprio consiga fazer o mesmo. Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009 REFERÊNCIAS ELDER, D. E.; LEVER, W. F. Histopatologia da pele de Lever: manual e atlas. São Paulo: Manole, 2001. 435 p. FONSECA, A.; PRISTA, L. V. N. Manual de terapia dermatológica e cosmetologia. São Paulo: Roca, 2000. 436 p. GODOY, A. S. Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. Revista de Administração de Empresas, v. 35, n. 2, p. 57-63, mar./abr. 1995. HOFFMAN, F. S.; ZOGBI, H.; FLECK, P.; MULLER, M. C. A integração mente e corpo em psicodermatologia. Revista Psicologia: teoria e prática, São Paulo, v. 7, n. 1, jun. 2005. Não paginado. Disponível em: http://pepsic.bvs-psi.org.br/sciel. php?script=sci_arttextpid=S1516-36872005. Acesso em: 26 set. 2008. KANTORSKI, L. P.; PINHO, L. B.; SAEKI, T.; SOUZA, M. C. B. M. Relacionamento terapêutico e ensino de enfermagem psiquiátrica e saúde mental: tendências no Estado de São Paulo. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo v. 39, n. 3, set. 2005. Não paginado. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0080- 62342005000300010script=sci_arttext. Acesso em: 27 set. 2008. KEDE, M. V.; SABATOVICH, O. Dermatologia Estética. São Paulo: Atheneu, 2004. 795 p. MINAYO, M. C. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec/ ABRASCO, 1999. MULLER, M. C.; RAMOS, D. G. Psicodermatologia: uma interface entre psicologia e dermatologia. Rev. Psicologia: ciência e profissão, Brasília, v. 24, n. 3, set., 2004. Não paginado. Disponível em: http://pepsic.bvspsi. org.br/scielo.php?script=sci_arttextpid=S1414- 98932004000300010lng=ptnrm=is. Acesso em: 26 set. 2008. 10
  • 48. OLIVEIRA, A. G. B.; ALESSI, N. P. O trabalho de enfermagem em saúde mental: contradições e potencialidades atuais. Rev Latino-am Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 11, n. 3, p. 333-340, maio/jun. 2003. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v11n3/16543.pdf . Acesso em: 27 set. 2008. RESOLUÇÃO N. 196. Regulamenta pesquisa com seres humanos. 10 de outubro de 1996 do Conselho Nacional de Saúde. Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009 368 SANT’ ANNA, P. A.; GIOVATTI, R. M.; CASTANHO, A.G.; BAZHUNI, N. F. N.; SELVA, V. A. L. A expressão de conflitos psíquicos em afecções dermatológicas: um estudo de caso de uma paciente com vitiligo atendido com o jogo de areia. Revista Psicologia: Teoria e prática, São Paulo, v. 5, n. 1, p. 81-96, ago. 2003, 8. Disponível em: http://pepsic.bvs-psi.org.br/pdf/ptp/v5n1/v5n1a07.pdf. Acesso em: 02 fev. 2009. SILVA, J. D. T.; MULLER, M. C.; BONAMIGO, R. R. Estratégias de coping e níveis de estresse em pacientes portadores de psoríase. Revista Anais Brasileiros de Dermatologias, Rio de Janeiro, v. 81, n. 2, mar./abr., 2006. Não paginado. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttextpid=S0365- 05962006000200005. Acesso em: 26 set. 2008. SILVA, C. M. R.; GONTIJO, B.; PEREIRA, L. B.; RIBEIRO, G. B. Vitiligo na infância: características clínicas e epidemiológicas. Revista Anais Brasileiros de Dermatologia, Universidade Federal de Minas Gerais, v. 82, n. 1, out. 2006. Não paginado. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/abd/v82n1/v82n01a06.pdf. Acesso em: 10 fev. 2008. SILVA, J. D. T.; MULLER, M. C. Uma integração teórica entre psicossomática, stress e doenças crônicas de pele. Revista Estudos de Psicologia, Campinas, v. 24, n. 2, abr./jun 2007. Não paginado. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103166X2007000200011script=sci_artte xttlng=en%5D. Acesso em: 26 set. 2008. STEINER, D.; BEDIN, V.; MORAES, M. B.; VILLAS, R. T.; STEINER, T. Vitiligo. Revista Anais Brasileiros de Dermatologia, Rio de Janeiro, v. 79, n. 3, maio/jun., 2004. Não paginado. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo. php?pid=S0365- 05962004000300010script=sci_arttext. Acesso em: 27 set. 2008. TABORDA, M. L. V. V., WEBER, M. B.; FREITAS, E. S. (2005). Avaliação da prevalência de sofrimento psíquico em pacientes com dermatoses do espectro psicocutâneo. Revista Anais Brasileiros de Dermatologia, Rio Grande do Sul, v. 80, n. 4, p. 351-4, 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/abd/v80n4/v80n4a04.pdf. Acesso em: 20 fev. 2009.
  • 49. O PAQUÍMETRO Paquímetro O paquímetro é um instrumento usado para medir as dimensões lineares internas, externas e de profundidade de uma peça. Consiste em uma régua graduada, com encosto fixo, sobre a qual desliza um cursor. 1. orelha fixa 8. encosto fixo 2. orelha móvel 9. encosto móvel 3. nônio ou vernier (polegada) 10. bico móvel 4. parafuso de trava 11. nônio ou vernier (milímetro) 5. cursor 12. impulsor 6. escala fixa de polegadas 13. escala fixa de milímetros 7. bico fixo 14. haste de profundidade O cursor ajusta-se à régua e permite sua livre movimentação, com um mínimo de folga. Ele é dotado de uma escala auxiliar, chamada nônio ou vernier. Essa escala permite a leitura de frações da menor divisão da escala fixa. O paquímetro é usado quando a quantidade de peças que se quer medir é
  • 50. pequena. Os instrumentos mais utilizados apresentam uma resolução de: 0,05 mm, 0,02 mm, 1/128 ou 0,001 As superfícies do paquímetro são planas e polidas, e o instrumento geralmente é feito de aço inoxidável. Suas graduações são calibradas a 20ºC. Há vários tipos de paquímetros para possibilitar medidas em peças de características diferentes. Alguns exemplos são: Tipo de paquímetro Utilização Paquímetro universal É utilizado em medições internas, externas, de profundidade e de ressaltos. Trata-se do tipo mais usado. Paquímetro universal com relógio O relógio acoplado ao cursor facilita a leitura, agilizando a medição. Paquímetro com bico móvel (basculante) Empregado para medir peças cônicas ou peças com rebaixos de diâmetros diferentes. Paquímetro de profundidade Serve para medir a profundidade de furos não vazados, rasgos, rebaixos etc. Esse tipo de paquímetro pode apresentar haste simples ou haste com gancho. Paquímetro duplo Serve para medir dentes de engrenagens. Paquímetro digital Utilizado para leitura rápida, livre de erro de paralaxe, e ideal para controle estatístico. NÔNIO: O nônio é a parte do paquímetro cuja finalidade é proporcionar uma medida com uma resolução menor (mais precisa) do que a feita somente com a escala fixa.
  • 51. A escala do cursor é chamada de nônio ou vernier, em homenagem ao português Pedro Nunes e ao francês Pierre Vernier, considerados seus inventores. O nônio possui uma escala com n divisões para X mm da escala fixa. No caso da figura ao lado, o nônio está dividido em 10 partes iguais para 9 mm. Cada divisão do nônio possui 9/10 mm, portanto o 1º traço do nônio está a 1/10 mm do próximo traço na escala fixa (comprimento esse que é a resolução do paquímetro), o 2º traço do nônio está a 2/10 mm do seu próximo traço na escala fixa e assim sucessivamente. CÁLCULO DE RESOLUÇÃO: A resolução de um paquímetro é a distância compreendida entre a 1ª subdivisão do nônio e a subdivisão subseqüente na escala fixa. Se o nônio mede X mm, e é dividido em n partes iguais, o comprimento compreendido entre duas subdivisões consecutivas do nônio é X/n. Este valor tem o seguinte formato em notação decimal: I,D. I representa a parte inteira do número decimal e D representa a parte fracionária. Por exemplo: X=39 mm e n = 20, X/n = 1,95. I=1. Resolução = (I+1)-X/n Exemplos: · Nônio de 9 mm com 10 divisões X/n = 0,9 Resolução = 1 – 0,9 = 0,1 mm · Nônio de 39 mm com 20 divisões X/n = 1,95 Resolução = 2 - 1,95 = 0,05 mm · Nônio de 49 mm com 50 divisões
  • 52. X/n = 0,98 Resolução = 1 - 0,98 = 0,02 mm LEITURA DA MEDIDA: 1. Posicione o bico móvel de forma tal que a peça a ser medida se adapte com folga entre os bicos fixo e móvel (medida externa) ou entre as orelhas (medida interna) ou entre a haste de profundidade e a escala fixa (medida de profundidade) 2. Mova as partes móveis com o polegar atuando no impulsor até que a parte móvel (bico, orelha ou haste) encoste suavemente na peça. 3. Leia na escala fixa o número de milímetros inteiros (à esquerda do zero do nônio). 4. Leia a parte fracionária da medida observando qual traço do nônio coincide com algum traço da escala fixa e calcule o valor da fração multiplicando o número desse traço pela resolução. TECNICAS PARA NEUTRALIZAR Aquela técnica de neutralizar esquentando as cores( como no caso do preto e outros tons escuros ) misturado aos tons mandarim ,avelã ou vermelho funciona no caso da pessoa querer um tom bem escuro mesmo e se neutraliza as que foram feitas e se tornaram azuladas?No caso seria usado uma gota de um desses tons para 5 do preto ou outras tonalidades escuras.
  • 53. REMOÇÃO / DESPIGMANTAÇÃO DERMODESPIGMENTAÇ ÃO É A REMOÇÃO DAS CELULAS PIGMENTADAS, ATRAVÉS DE PROCESSO QUÍMICO. Atualmente nos deparamos com um número cada vez maior de clientes insatisfeitos, apresentando trabalhos grotescos de maquiagem definitiva, sem qualidade e harmonia, o que gera preconceito contra um trabalho que só deveria facilitar a vida das pessoas. No intuito de amenizar os maus resultados, e em alguns casos, saná-los completamente, temos a dermodespigmentação, uma técnica capaz de remover os pigmentos implantados na pele através da maquiagem definitiva. Por ser um procedimento traumático, antes de ser indicado, é feita uma avaliação detalhada, para que a técnica somente seja realizada em casos inevitáveis, pois a esta técnica pode ser aliada a correção de cor, onde se faz a micropigmentação do novo formato, mais adequado, e a remoção é feita somente nos locais que ficarem fora deste novo formato.
  • 54. Esta técnica pode ser usada para remoção de pigmentos de sobrancelhas, pálpebras, lábios e outras pigmentações semelhantes 1
  • 55. A Dermodespigmentação é aparentemente um procedimento simples, onde nós utilizamos soluções químicas chamadas, ácidos glicólicos. No caso de dermodespigmentação, esses ácidos são inseridos na pele de forma subcutânea. Utilizando o mesmo aparelho que utilizamos na Micropigmentação, neste caso, o dermógrafo. 2 SISTEMA TEGUMENTAR 3
  • 56. TEMOS DOIS TIPOS DE ÁCIDOS GLICÓLICOS NO MERCADO OS ÁCIDOS SUPERCUTANEOS EM FORMA DE CREMES, LOÇÕES, POMADAS... ESSES ÁCIDOS SÃO UTILIZADOS, PARA TRATAMENTOS ESTÉTICOS E NÃO TEM PODER DE REMOVER UMA PIGMENTAÇÃO SUBCUTÂNEA 4 E OS ÁCIDOS GLICÓLICOS DERMATOLÓGICOS OS ÁCIDOS GLICÓLICOS DERMATOLÓGICOS, SÃO ELABORADOS ATRAVÉS DE MANIPULAÇÃO QUÍMICA, ESTES ÁCIDOS GERALENTE NÃO SÃO VENDIDOS NO MERCADO, É NECESSÁRIO QUE UM MÉDICO DERMATOLOGISTA, EMITA UMA RECEITA, PARA QUE O PROFISSIONAL MICROPIGMENTADOR, POSSA ADIQUIRIR EM UMA FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO. TAMBÉM NÃO EXISTE UMA FÓRMULA PADRONIZADA, EXISTEM VARIOS TIPOS DE MANIPULAÇÃO DESSES ÁCIDOS, MAS, O RESULTADO FINAL É O MESMO EM TODOS OS CASOS. EXISTEM CASOS DE SEREM MANIPULADOS EM ETAPAS EXEMPLO: APENAS 1 FRASCO DE ÁCIDO GLICÓLICO OU 2, ATÉ MESMO 3, ISTO VAI DEPENDER DA FORMA QUE O DERMATOLOGISTA PEDIRÁ ESTA MANIPULAÇÃO. POR ISSO É IMPORTANTE QUE O PROFISISONAL MICROPIGMENTADOR, CONVERSE E EXPONHA AS SUAS NECESSIDADES PARA O MEDICO, A FINALIDADE QUE ESTE ÁCIDO SERÁ USADO, PARA QUE ELE POSSA ELABORAR A MANIPULAÇÃO DA FORMA MAIS ADEQUADA. 5
  • 57. A FUNÇÃO DO ÁCIDO GLICÓLICO O ÁCIDO IRÁ ELIMINAR (MATAR) AS CÉLULAS PIGMENTADAS. 6 CELULAS MORTAS CELUAS NOVAS OU RENOVAÇÃO CELULAR 7
  • 58. AS CELULAS PIGMENTADAS JÁ MORTAS, SERÃO ELIMINADAS DO ORGANISMO, ACONTECERÁ O PROCESSO DE RENOVAÇÃO CELULAR, ONDE NASCERÃO NOVAS CÉLULAS. MAS, ESTE PROCESSO, NÃO ACONTECE COM UM PASSE DE MÁGICA, TODOS SABEM QUE NOSSAS CÉLULAS, SÃO FISICAMENTE MICROSCÓPICAS. ENTÃO É PRATICAMENTE IMPOSSIVEL, QUE TODAS AS CELULAS SEJAM ALCANÇADAS, EM UM ÚNICO PROCEDIMENTO. A DERMODESPIGMENTAÇÃO É UM TRATAMENTO, GERALENTE SÃO NECESSÁRIOS 2 OU 3 PROCEDIMENTOS, PARA QUE SE TENHA UM BOM RESULTADO. LEMBRANDO QUE A DERMODESPIGMENTAÇÃO, É UM PROCEDIMENTO A PARTE DA MICROPIGMENTAÇÃO. E COMO É FEITO ESTE PROCEDIMENTO? ESSE É UM PONTO MUITO COMPLEXO, O IDEAL É QUE VOCÊ PEÇA AO DERMATOLOGISTA QUE IRÁ TE PASSAR A FÓRMULA , TE ORIENTE NA FORMA DE UTILIZAÇÃO DO ÁCIDO. POIS, COMO JÁ FALAMOS ANTERIORMENTE, EXISTEM 7 DIFERECIADAS FORMAS DE MANIPULAÇÃO DESSES ÁCIDOS, BEM ASSIM COMO A FORMA DE SER UTILIZADA ENTÃO O QUE EU DEVO PERGUNTAR AO MÉDICO, QUAIS AS INFORMAÇÕES QUE EU PRECISO TER? 1- A FORMA CORRETA DE UTILIZAÇÃO 2- OS CUIDADOS E CICATRIZAÇÃO 3- O TEMPO DE ESPAÇO, PARA UM NOVO PROCEDIMENTO 4- OS RISCOS 5- AS CONTRA INDICAÇÕES E TODAS AS INFORMAÇÕES POSSIVEIS, PARA QUE VOCÊ POSSA FAZER O PROCEDIMENTO DE FORMA SEGURA. TENHO UMA DUVIDA ? ESSE TIPO DE PROCEDIMENTO SÓ PODE SER FEITO POR MÉDICOS DERMATOLOGISTAS? NÃO! HOJE OS PROFISSIONAIS DA AREA DE ESTÉTICA E MICROPIGMENTAÇÃO, PODEM FAZER ESTE TIPO DE PROCEDIMENTO, DESDE QUE, ELES COMPROVEM QU ESÃO PROFISSINAIS CAPACITADOS PARA ISSO. (VOCÊ DEVE LEVAR O CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO SEU CURSO) O MEDICO DERMATOLOGISTA, TEM OBRIGAÇÃO DE ME FORNECER A RECEITA? NÃO! MAS, A GRENDE MAIORIA, FORNECE SEM PROBLEMAS, DESDE HAJA BOM SENSO, ELE TE CONSIDERE APTO, NESSE CASO É BOM VOCÊ ESTAR PREAPADO, POIS ELE PODE TE SUBMETER A UMA ENTREVISTA PARA TESTAR SEUS CONHECIMENTOS 8
  • 59. DICAS MUITO IMPORTANTES · O PROCEDIMENTO DE DERMODESPIGMENTAÇÃO PODE DEIXAR SEQUELAS, COMO CICATRIZES. · DEVE- SE TER MUITO CUIDADO NA HORA DE MANIPULAR O ÁCIDO, AO CAIR NOS OLHOS, ELE PODE CAUSAR CEGUEIRA, DEVE-SE TER CUIDADO NA SUA INALAÇÃO E INGESTÃO. · NÃO É RECOMENDADO O PROCEDIMENTO PARA REMOVER CONTORNO DOS OLHOS E PREENCHIMENTO LABIAL. · OS MAIS INDICADOS, SÃO, CONTORNO E PREENCHIMENTO DE SOBRANCELHAS E CONTORNO LABIAL. · SÓ FALA O RPOCEDIMENTO EM MICROPIGMENTAÇÃO PARAMÉDICA, COM INDICAÇÃO MÉDICA (O CLIENTE DEVE TER UMA DECLARAÇÃO MÉDICA, AUTORIZANDO O PROCEDIMENTO) · SÓ USE O PROCEDIMENTO DE DERMODESPIGMENTAÇÃO, CASO SEJA EXTREMAMENTE NECESSÁRIO, EM CASO DE CORREÇÕES E NEUTRALIZAÇÃO DE CORES. · NÃO PODERÁ SER FEITO O PROCEDIMENTO DE MICROPIGMENTAÇÃO, ENQUANTO O CLIENTE, ESTIVER EM TRATAMENTO DE REMOÇÃO, PARA SE INCIAR O PROCEDIKENTO DE MICROPIGMENTAÇÃO, A ETAPADA DE REMOÇÃO DEVE TER SIDO TERMINADA E O LOCAL TOTALENTE CICATRIZADO. 9 REMOÇÃO INSTANTANEA TRATA-SE DE OUTRO TIPO DE DESPIGMENTAÇÃO AONDE UTLIZAMOS AGUA OXIGENADA LIQUIDA, 40 VOLUMES ESTE PROCEDIMENTO, SÓ É RECOMENDADO, NA HORA QUE O PROFISSIONAL ESTIVER PIGMENTANDO, E APENAS FUNCIONA, PARA REMOVER INSTANTANEAMENTE E EM PEQUENA PROPORÇÃO. EXEMPLO: O PROFISSSIONAL COMETE UM PEQUENO ERRO, NA HORA EM QUE ESTIVER FAZENDO UM CONTORNO, NESSE MOMENTO, ELE IRÁ PARAR O PROCEDIMENTO E UTILIZAR A AGUA OXIGENADA PARA REMOVER. EM CASO DE PRENCHIMENTOS, OU GRANDE PARTE PIGMENTADA, O PROCEDIMENTO NÃO ADIANTARÁ, SOMENTE EM TRAÇOS DE APROXIMADAMENTE ½ MILÍMETRO, NO MAXIMO. MAIS DUVIDAS ENTRE EM CONTATO! 10
  • 60. OS CUIDADOS E PERGUNTAS FREQUENTES Cuidados Pós-Pigmentação 1) Não molhar por 48 horas no caso de sobrancelhas. 2) Não tomar sol direto durante 30 dias 3) Não usar sauna, não frequentar piscina e mar, nos primeiros 7 dias. 4) Nunca utilizar cremes contendo ácidos sobre o local. 5) Ter cuidados com calor de forno, secador de cabelos, vapor de panela... 6) Passar vaselina pomada para manter hidratada. 7) Passar Maravilha Curativa ao limpar. 8) Não usar maquiagem até completa cicatrização. 9) Não arrancar a casca que se forma, deixá-la cair naturalmente. 10) Não ingerir frutos do mar. 11) Não beijar ou tocar os lábios no travesseiro, em caso de lábios. 12) Só lavar a área com soro fisiológico ou água boricada nas primeiras 24 horas. 13) Fazer retoque entre 25 a 40 dias. Após 40 dias perderá o direito ao retoque. 14) Se perdeu o direito a retoque, até 90 dias da data da pigmentação, o mesmo poderá ser feito sendo cobrado 1/3 do valor do serviço.