O Fisco federal tem evoluído muito nos aspectos de recepção e cruzamento das informações relativas às obrigações acessórias prestadas pelos contribuintes. Tudo isto por meio da tecnologia, fazendo com que as informações cheguem on-line nos repositórios tributários.
Para saber mais acesse:
http://www.iobstore.com.br/iob-guia-pratico-da-ecf-1189.aspx/p?p=LIV21344
3. SUMÁRIO
I - APRESENTAÇÃO............................................................................................................................................................................ 13
II - DESTAQUES EM 2015.................................................................................................................................................................. 15
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................................................................ 15
1.1 Lei nº 12.973/2014............................................................................................................................................................... 15
1.2 Instrução Normativa RFB nº 1.515/2014..................................................................................................................16
2. NOVAS REGRAS CONTÁBEIS.............................................................................................................................................16
3. ESCRITURAÇÃO COMERCIAL............................................................................................................................................17
3.1 Omissão de receitas.........................................................................................................................................................17
3.2 Falsificação......................................................................................................................................................................... 18
4. ESCRITURAÇÃO DIGITAL..................................................................................................................................................... 18
4.1 Escrituração Contábil Digital (ECD)......................................................................................................................... 18
4.2 ECF.........................................................................................................................................................................................23
4.3 EFD-Contribuições.........................................................................................................................................................25
5. IMPOSTO DE RENDA NA FONTE.....................................................................................................................................29
5.1 Remuneração de prestação de serviços profissionais prestados por pessoa jurídica....................30
5.2 Serviços de limpeza, conservação e locação prestados por pessoa jurídica......................................30
5.3 Cooperativas de trabalho............................................................................................................................................30
5.4 Participações nos lucros..............................................................................................................................................30
5.5 Rendimentos pagos acumuladamente.................................................................................................................30
5.6 Juros sobre o capital próprio..................................................................................................................................... 31
5.7 Remuneração indireta................................................................................................................................................... 31
6. TRIBUTAÇÃO DAS EMPRESAS...........................................................................................................................................32
6.1 Lucro presumido...............................................................................................................................................................32
6.2 Lucro arbitrado.................................................................................................................................................................35
6.3 Lucro real.............................................................................................................................................................................38
III - FORMAS DE TRIBUTAÇÃO......................................................................................................................................... 49
1. CONTRIBUINTES......................................................................................................................................................................49
2. OPÇÃO..........................................................................................................................................................................................49
2.1 Opção indevida..................................................................................................................................................................49
3. LIMITES.........................................................................................................................................................................................49
4. APURAÇÃO.................................................................................................................................................................................50
5. BASE DE CÁLCULO.................................................................................................................................................................50
6. ALÍQUOTAS E ADICIONAL..................................................................................................................................................50
7. PRAZO DE PAGAMENTO.......................................................................................................................................................51
8. LUCROS E DIVIDENDOS DISTRIBUÍDOS.....................................................................................................................51
8.1 Lucro presumido................................................................................................................................................................51
8.2 Lucro real.............................................................................................................................................................................52
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4. 6 Guia Prático da ECF (Escrituração Contábil Fiscal)
IV - APURAÇÃO DO IMPOSTO..........................................................................................................................................53
1. MENSAL........................................................................................................................................................................................53
2. POR ESTIMATIVA......................................................................................................................................................................53
2.1 PJ Obrigadas.......................................................................................................................................................................53
2.2 Formas e efeitos da opção..........................................................................................................................................54
2.3 Base de cálculo.................................................................................................................................................................54
2.4 Percentuais aplicáveis sobre a receita bruta mensal......................................................................................55
2.5 Receita bruta.....................................................................................................................................................................55
3. CÁLCULO DO IMPOSTO......................................................................................................................................................58
4. DEDUÇÃO DE INCENTIVOS FISCAIS.............................................................................................................................58
5. COMPENSAÇÃO DE IMPOSTO RETIDO NA FONTE...............................................................................................60
6. IMPOSTO DE RENDA DEVIDO..........................................................................................................................................61
7. PRAZO DE PAGAMENTO......................................................................................................................................................61
8. PREENCHIMENTO DO DARF.............................................................................................................................................61
9. APLICAÇÃO NO FINOR, FINAM OU FUNRES............................................................................................................61
9.1 Redução ou suspensão dos pagamentos mensais com base em balanço ou balancete............62
V - LUCRO REAL.................................................................................................................................................................... 63
1. CUSTOS, DESPESAS E ENCARGOS.................................................................................................................................63
1.1 Dedutibilidade....................................................................................................................................................................63
1.2 Mercadorias, produtos e serviços............................................................................................................................63
1.3 Bens de consumo eventual.........................................................................................................................................64
1.4 Beneficiários não identificados..................................................................................................................................64
1.5 Remuneração de sócios, diretores ou administradores e titulares de empresas individuais
e conselheiros fiscais e consultivos...............................................................................................................................65
1.6 Salários..................................................................................................................................................................................65
1.7 Gratificações...................................................................................................................................................................... 66
1.8 Desfalques.......................................................................................................................................................................... 66
1.9 Despesas sem comprovação.................................................................................................................................... 66
1.10 Despesas de viagens................................................................................................................................................... 66
1.11 Propaganda........................................................................................................................................................................67
1.12 Despesas com brindes.................................................................................................................................................67
1.13 Tributos e contribuições..............................................................................................................................................68
1.14 Indedutibilidade do IRPJ e da CSLL.......................................................................................................................68
1.15 Multas..................................................................................................................................................................................68
1.16 Comissões e corretagens.......................................................................................................................................... 69
1.17 Doações...............................................................................................................................................................................70
1.18 Depreciação, amortização e exaustão...................................................................................................................71
1.19 Conservação de bens e instalações.......................................................................................................................71
1.20 Quadro de adições e exclusões...............................................................................................................................71
2. ARRENDAMENTO MERCANTIL.........................................................................................................................................73
2.1 Tipos de leasing.................................................................................................................................................................73
2.2 Aspectos fiscais................................................................................................................................................................73
2.3 Aspectos contábeis........................................................................................................................................................ 74
2.4 Leasing financeiro............................................................................................................................................................ 74
2.5 Leasing operacional........................................................................................................................................................76
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5. Guia Prático da ECF (Escrituração Contábil Fiscal) 7
2.6 Exemplo prático................................................................................................................................................................77
3. CONTABILIZAÇÃO...................................................................................................................................................................78
3. PROVISÕES DEDUTÍVEIS.....................................................................................................................................................80
3.1 Provisão para créditos de liquidação duvidosa.................................................................................................. 81
3.2 Provisão para férias de empregados......................................................................................................................83
3.3 Provisão para 13º salário de empregados............................................................................................................86
3.4 Provisão para perdas nos estoques........................................................................................................................87
4. DEPRECIAÇÕES.......................................................................................................................................................................89
4.1 Taxas de depreciação......................................................................................................................................................89
4.2 Prazo de vida útil..............................................................................................................................................................89
4.3 Bens depreciáveis...........................................................................................................................................................90
4.4 Bens não depreciáveis...................................................................................................................................................90
4.5 Métodos de depreciação.............................................................................................................................................91
4.6 Periodicidade na contabilização..............................................................................................................................92
4.7 Bens que não necessitam ser ativados.................................................................................................................92
4.8 Depreciação acelerada incentivada.......................................................................................................................94
4.9 Não cumulatividade de benefícios.........................................................................................................................99
4.10 Aproveitamento via Lalur.........................................................................................................................................100
4.11 Exclusão do lucro líquido na Parte “A” do Lalur..............................................................................................100
4.12 Controle na Parte “B” do Lalur...............................................................................................................................100
5. ESTOQUES................................................................................................................................................................................. 101
5.1 Livro Registro de Inventário....................................................................................................................................... 101
5.2 Custo de aquisição....................................................................................................................................................... 101
5.3 Custo de produção.......................................................................................................................................................102
5.4 Atividade rural..................................................................................................................................................................102
5.5 Estoque de imóveis......................................................................................................................................................104
6. IPI, ICMS E ISS.........................................................................................................................................................................108
6.1 IPI...........................................................................................................................................................................................109
6.2 ICMS.....................................................................................................................................................................................112
6.3 ISS..........................................................................................................................................................................................115
7. RECEITAS, GANHOS E PERDAS....................................................................................................................................... 116
7.1 Receita bruta......................................................................................................................................................................117
7.2 Receita líquida..................................................................................................................................................................117
7.3 Impostos sobre vendas............................................................................................................................................... 119
7.4 Vendas canceladas........................................................................................................................................................120
7.5 Descontos incondicionais concedidos...............................................................................................................120
7.6 Ganhos................................................................................................................................................................................120
7.7 Perdas..................................................................................................................................................................................120
8. RENDIMENTOS DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS..................................................................................................120
8.1 Aplicações de renda fixa..............................................................................................................................................120
8.2 Aplicações de renda variável....................................................................................................................................124
9. INCENTIVOS FISCAIS.......................................................................................................................................................... 131
9.1 Dedução do imposto.................................................................................................................................................... 131
9.2 Incentivos admitidos................................................................................................................................................... 131
9.3 Perdas dos incentivos.................................................................................................................................................132
9.4 Limites individuais.........................................................................................................................................................132
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6. 8 Guia Prático da ECF (Escrituração Contábil Fiscal)
9.5 Limites conjuntos..........................................................................................................................................................133
9.6 PAT........................................................................................................................................................................................134
9.7 Fundos dos direitos da criança e do adolescente.........................................................................................136
9.8 Vale-cultura.......................................................................................................................................................................138
9.9 Projetos culturais...........................................................................................................................................................139
9.10 Programa Empresa Cidadã......................................................................................................................................141
9.11 Incentivo ao desporto................................................................................................................................................142
9.12 Pronon e Pronas/PCD................................................................................................................................................143
9.13 Incentivos redutores baseados no lucro da exploração............................................................................144
9.14 Finor, Finam e Funres.................................................................................................................................................148
10. PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA....................................................................................................................149
10.1 Provisão obrigatória....................................................................................................................................................149
10.2 Lucro real.........................................................................................................................................................................149
10.3 Adições ao resultado líquido..................................................................................................................................150
10.4 Exclusões ao resultado líquido..............................................................................................................................150
10.5 Subtotal positivo ou negativo................................................................................................................................150
10.6 Compensação de prejuízos fiscais.......................................................................................................................151
10.7 Prejuízos fiscais não operacionais........................................................................................................................151
11. LALUR..........................................................................................................................................................................................151
11.1 Lucro real...........................................................................................................................................................................152
11.2 Época da escrituração................................................................................................................................................152
11.3 Transcrições no livro Diário.....................................................................................................................................153
11.4 Balanços de suspensão ou redução....................................................................................................................153
11.5 Modelo...............................................................................................................................................................................153
11.6 Escrituração da Parte “A”...........................................................................................................................................154
11.7 Demonstração do lucro real....................................................................................................................................154
11.8 Escrituração da Parte “B”..........................................................................................................................................155
11.9 e-Lalur................................................................................................................................................................................155
11.10 Falta de escrituração do Lalur..............................................................................................................................155
11.11 Escrituração do e-Lalur na ECF............................................................................................................................157
12. REGISTROS CONTÁBEIS..................................................................................................................................................158
12.1 Escrituração contábil..................................................................................................................................................158
12.2 ECD..................................................................................................................................................................................... 161
12.3 Demonstrações contábeis......................................................................................................................................162
12.4 SCP.....................................................................................................................................................................................162
12.5 Consórcio de sociedades........................................................................................................................................163
12.6 Resultados mensais ou anuais.............................................................................................................................164
13 EXEMPLO PRÁTICO.............................................................................................................................................................165
13.1 Estrutura da ECF 2016................................................................................................................................................165
13.2 REGISTROS OBRIGATÓRIOS.................................................................................................................................165
13.3 PREENCHIMENTO DA ECF.....................................................................................................................................166
13. BALANÇO PATRIMONIAL: (CONTÁBIL).....................................................................................................................175
14. AJUSTES POR SUBCONTAS:........................................................................................................................................... 177
14.1. Lançamentos contábeis efetuados pelo critério contábil e fiscal, referente à aquisição
de bem do ativo imobilizado financiado, no ano-calendário de 2015:......................................................... 177
15. BALANÇO PATRIMONIAL: (CONTÁBIL X FISCAL)................................................................................................ 178
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7. Guia Prático da ECF (Escrituração Contábil Fiscal) 9
16. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO EM 31.12.2015 : (CONTÁBIL/FISCAL)..............180
17. DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS EM 31.12.2015 : (CONTÁ-
BIL/FISCAL.....................................................................................................................................................................................182
18. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 31.12.2015 : (CONTÁBIL/
FISCAL)............................................................................................................................................................................................183
19. PREENCHIMENTO DA ECF.............................................................................................................................................184
VI - LUCRO PRESUMIDO.................................................................................................................................................. 283
1. PESSOAS JURÍDICAS AUTORIZADAS A OPTAR..................................................................................................... 283
2. FORMAS E EFEITOS DA OPÇÃO.................................................................................................................................... 283
3. BASE DE CÁLCULO.............................................................................................................................................................. 284
4. PERCENTUAIS APLICÁVEIS SOBRE A RECEITA BRUTA..................................................................................... 284
5. RECEITA BRUTA..................................................................................................................................................................... 285
6. CÁLCULO DO IMPOSTO................................................................................................................................................... 285
7. INCENTIVOS FISCAIS.......................................................................................................................................................... 285
8. COMPENSAÇÃO DE IRRF.................................................................................................................................................286
9. EXEMPLO PRÁTICO.............................................................................................................................................................286
9.1 PREENCHIMENTO DA ECF............................................................................................................................................. 288
VII - LUCRO ARBITRADO..................................................................................................................................................295
1. ARBITRAMENTO.....................................................................................................................................................................295
2. AUTOARBITRAMENTO........................................................................................................................................................295
3. PERÍODO DE ABRANGÊNCIA.........................................................................................................................................295
4. ARBITRAMENTO DO LUCRO QUANDO CONHECIDA A RECEITA BRUTA...............................................296
5. ARBITRAMENTO DO LUCRO QUANDO NÃO CONHECIDA A RECEITA BRUTA.....................................297
6. RECEITA BRUTA E EXCLUSÕES......................................................................................................................................297
7. ACRÉSCIMOS DOS GANHOS DE CAPITAL E OUTRAS RECEITAS.................................................................297
8. PESSOA JURÍDICA TRIBUTADA NO PERÍODO ANTERIOR PELO LUCRO REAL................................... 298
9. OBSERVÂNCIA DO REGIME DE COMPETÊNCIA.................................................................................................. 298
10. CÁLCULO DO IMPOSTO................................................................................................................................................. 298
11. PRAZO DE RECOLHIMENTO.........................................................................................................................................299
12. DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS OU DIVIDENDOS....................................................................................................299
13. PRAZO DE PAGAMENTO.................................................................................................................................................299
14. EXEMPLO PRÁTICO...........................................................................................................................................................300
14.1 PREENCHIMENTO DA ECF............................................................................................................................................301
VIII - IMUNES E ISENTAS.................................................................................................................................................. 307
1. ENTIDADES IMUNES............................................................................................................................................................ 307
2. ENTIDADES ISENTAS........................................................................................................................................................... 307
3. DESENQUADRAMENTO DA IMUNIDADE OU DA ISENÇÃO...........................................................................308
4. ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL (ECD)............................................................................................................308
5. ECF...............................................................................................................................................................................................308
5.1 Obrigatoriedade de entrega.....................................................................................................................................308
5.2 Registros obrigatórios................................................................................................................................................309
5.3 Blocos e registros exclusivos das imunes ou isentas..................................................................................310
5.4 Exemplo prático..............................................................................................................................................................316
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8. 10 Guia Prático da ECF (Escrituração Contábil Fiscal)
IX - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO (CSLL)..................................................................... 325
1. CONTRIBUINTES................................................................................................................................................................... 325
2. ALÍQUOTAS.............................................................................................................................................................................. 325
3. PERÍODOS DE APURAÇÃO.............................................................................................................................................. 326
4. APURAÇÃO TRIMESTRAL................................................................................................................................................. 326
4.1 Lucro real........................................................................................................................................................................... 326
4.2 Lucro presumido ou arbitrado e demais entidades dispensadas de escrituração contábil..... 329
5. APURAÇÃO ANUAL.............................................................................................................................................................330
5.1 Estimativa mensal.........................................................................................................................................................330
5.2 Suspensão ou redução da estimativa mensal................................................................................................ 332
6. PRAZOS DE PAGAMENTO................................................................................................................................................333
6.1 Contribuição mensal...................................................................................................................................................333
6.2 Saldo apurado em 31 de dezembro (ajuste anual)........................................................................................333
7. LOCAL DE PAGAMENTO....................................................................................................................................................333
8. DOCUMENTO A UTILIZAR...............................................................................................................................................334
9. EXEMPLO PRÁTICO.............................................................................................................................................................334
X -IMPOSTO A PAGAR........................................................................................................................................................337
1. CÁLCULO...................................................................................................................................................................................337
2. IMPOSTO DE RENDA A PAGAR.......................................................................................................................................337
3. IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE................................................................................................................338
4. CONTABILIZAÇÃO................................................................................................................................................................339
4.1 Estimativa mensal.........................................................................................................................................................339
4.2 Retenção na fonte.........................................................................................................................................................341
4.3 Provisão para Imposto de Renda.......................................................................................................................... 342
4.4 Atualização do saldo negativo de IRPJ...............................................................................................................343
4.5 Lançamento contábil..................................................................................................................................................343
5. PAGAMENTO INDEVIDO OU A MAIOR......................................................................................................................343
5.1 Lançamentos contábeis.............................................................................................................................................345
XI - PENALIDADES............................................................................................................................................................. 347
1. MULTAS FISCAIS.....................................................................................................................................................................347
2. MULTAS NÃO DEDUTÍVEIS................................................................................................................................................347
3. MULTAS DEDUTÍVEIS...........................................................................................................................................................347
4. QUANDO AS MULTAS DEDUTÍVEIS PODEM SER DEDUZIDAS..................................................................... 348
5. MULTAS RELATIVAS AO FGTS.........................................................................................................................................349
6. MULTAS POR TRANSGRESSÕES DE NORMAS DA LEGISLAÇÃO NÃO TRIBUTÁRIA..........................349
7. MULTAS CONTRATUAIS.....................................................................................................................................................350
8. JUROS DE MORA..................................................................................................................................................................350
9. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA............................................................................................................................................350
10. RESUMO...................................................................................................................................................................................351
XII - AUDITORIA DA ECF...................................................................................................................................................353
1. AUDITORIA DOS REGISTROS E CAMPOS.................................................................................................................353
1.1 Lucro Real..........................................................................................................................................................................353
1.2 Lucro Presumido...........................................................................................................................................................354
1.3 Imunes e Isentas...........................................................................................................................................................355
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9. Guia Prático da ECF (Escrituração Contábil Fiscal) 11
2. CRUZAMENTO COM AS DEMAIS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS....................................................................355
2.1 ECD......................................................................................................................................................................................355
2.2 DCTF...................................................................................................................................................................................356
2.3 Dirf.......................................................................................................................................................................................356
2.4 Siscoserv...........................................................................................................................................................................356
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10. APRESENTAÇÃO
A Escrituração Contábil Fiscal (ECF) contém informações operacionais, administrativas,
fiscais, contábeis, econômicas e financeiras sobre as operações diárias das empresas.
Além de gerar a base de cálculo e o valor do IRPJ e da CSLL devidos, a ECF pode fornecer
ao Fisco dados para os cruzamentos de informações prestadas em outras obrigações acessó-
rias, como da ECD, EFD Fiscal, EFD-contribuições, DCTF e Dirf, dentre outras.
A ECF é composta de blocos, registros e campos. Compõe o dobro de informações que
constavam da DIPJ. Trata-se, portanto, de uma ferramenta complexa que exige do usuário co-
nhecimentos tecnológicos e fiscais.
A ECF substitui a DIPJ. Sua importância deve-se à relevância das informações prestadas,
que não é só a fiscal, mas também de ordem econômica, contábil e administrativa.
A retificação ou a entrega em atraso da ECF pode gerar penalidades e futura fiscalização
aos contribuintes. São multas fixadas nas informações prestadas, limitadas aos valores de R$
500,00 até R$ 5.000.000,00, de acordo com a forma de tributação da pessoa jurídica.
O Guia Prático da ECF 2016 é um facilitador. Nesta nova edição trouxemos uma novidade
aos leitores e usuários. Trata-se de um capítulo exclusivo sobre a auditoria dos campos e re-
gistros da ECF que possibilita o cruzamento das informações prestadas, não só na ECF, como
também nas demais obrigações acessórias.
Outra novidade é a inserção do exemplo de preenchimento da ECF, através de um caso
prático exclusivo, após a explanação de cada uma das formas de tributação. Há também um
capítulo especial para as entidades do terceiro setor.
Os casos práticos conterão operações de compra e venda de mercadorias e da pres-
-tação de serviços, dedutibilidade de custos e despesas, cálculo de incentivo fiscal setorial,
ajuste das subcontas, compensação de prejuízos fiscais, base de cálculo negativa da CSLL e a
dedução de impostos e contribuições retidos na fonte pelo regime de estimativa mensal.
Será possível alinhar esta operação a cada um dos campos e registros da ECF, numa se-
quência lógica e prática que irá auxiliar você a compreender o passo a passo desta obrigação
fiscal.
Dentre os assuntos tratados, destacamos:
• Controle por Subcontas
• Dedutibilidade de Custos e Despesas
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11. 14 Guia Prático da ECF (Escrituração Contábil Fiscal)
• Incentivos Fiscais
• Adições e Exclusões do Lucro Real
• Remuneração de Administradores, Pró-Labore e Lucros e Dividendos
• Valor Justo, Ajuste a Valor Presente, Mais ou Menos-valia, dentre outros.
Ao final, propomos a revisão das informações prestadas na Escrituração Contábil Fiscal
(ECF).
EQUIPE TÉCNICA
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12. II - DESTAQUES EM 2015
1. INTRODUÇÃO
A legislação tributária aplicável às pessoas jurídicas sofreu alterações substanciais para vigência a
partir do ano-calendário de 2014 e ajustes iniciais de adoção por subcontas a partir de 1º.01.2015.
A seguir, apresentamos os principais destaques desse ano.
Lei nº 12.973/2014 e Instrução Normativa RFB nº 1.515/2014
1.1 Lei nº 12.973/2014
É o resultado, com emendas, da conversão da Medida Provisória nº 627/2013 em Lei.
A Medida Provisória trata da alteração da legislação tributária federal relativa ao IRPJ, à CSLL, às
contribuições para o PIS/Pasep e à Cofins e revoga o Regime Tributário de Transição (RTT).
A Lei nº 12.973/2014 foi disciplinada pelas Instruções Normativas RFB nºs 1.493, 1.515 e 1.520/2014,
que trazem os procedimentos contábeis e fiscais para a aplicação desta Norma.
A finalidade dessa Lei é eliminar o RTT, trazer novas regras de apuração do IRPJ e da CSLL em
virtude das novas regras contábeis de harmonização às internacionais mediante alterações produzidas
na Lei nº 6.404/1976 e nos pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC),
bem como alinhar a base de cálculo das contribuições para o PIS/Pasep e da Cofins.
Além disso, a referida norma também trouxe modificações na tributação de investimentos realiza-
dos em controladas ou coligadas no exterior, chamada de Tributação em Bases Universais (TBU).
Essas alterações produzem efeitos desde 2015, mas, por opção, a pessoa jurídica poderia aplicá-
-las já no ano-calendário de 2014.
As principais alterações foram:
• a escrituração do Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur) será feita por meio digital e entregue
ao Sped;
• mudança no conceito de “receita bruta” que afetará a tributação do IRPJ, CSLL, PIS/Pasep e
Cofins;
• fim do RTT;
• novas regras para tributação de lucros auferidos no exterior;
• novas regras para incorporação, fusão ou cisão;
• novas regras para cálculo do método de equivalência patrimonial em investimentos em contro-
ladas e coligadas;
• mudança no cálculo dos juros sobre o capital próprio (JCP), por causa da nova estrutura do
balanço patrimonial (BP);
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13. 16 Guia Prático da ECF (Escrituração Contábil Fiscal)
• regras para o ajuste aos pronunciamentos técnicos do CPC, em razão das novas regras contá-
beis, em virtude da convergência com as regras internacionais; e
• para as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real, a Escrituração Contábil Fiscal (ECF) é o
Livro Eletrônico de Apuração do Lucro Real (e-Lalur).
Atenção!
(1) As alterações nos critérios de registros contábeis que sejam feitas pela lei comercial após a data de publicação
desta Lei não produzirão efeitos tributários, exceto se for publicada norma que a regule.
(2) A aplicação das disposições referentes à opção pelos efeitos em 2014, previstas na Lei nº 12.973/2014, estão disci-
plinadas nas Instruções Normativas RFB nºs 1.469/2014 e 1.515/2014.
1.2 Instrução Normativa RFB nº 1.515/2014
Esta Instrução Normativa regula os arts. 1º, 2º e 3º a 75 da Lei nº 12.973/2014, que altera a legislação
tributária federal relativa ao IRPJ, à CSLL, ao PIS/Pasep e à Cofins, e que revoga o RTT, instituído pela Lei
nº 11.941/2009.
Os principais assuntos tratados nesta Instrução Normativa são:
• as datas da adoção inicial dos arts. 1º, 2º, 4º a 71 e incisos I a VI, VIII e X do caput do art. 117 da
Lei nº 12.973/2014, que serão:
- 1º.01.2014, para as pessoas jurídicas optantes pelo art. 75 da Lei nº 12.973/2014; e
- 1º.01.2015, para todas as pessoas jurídicas não optantes;
• a neutralidade tributária para operações ocorridas anteriormente à data da adoção inicial;
• o demonstrativo das diferenças na adoção inicial;
• a escrituração contábil para fins tributários e do Controle Fiscal de Transição (FCont);
• o controle por subcontas na adoção inicial;
• o controle por subcontas após a adoção inicial;
• a venda a prazo ou em prestações de unidades imobiliárias;
• o arrendamento mercantil;
• os contratos de concessão de serviços públicos;
• o ajuste a valor presente;
• o ajuste a valor justo;
• a avaliação a valor justo na subscrição de ações;
• as multas por descumprimento de obrigações acessórias;
• as subcontas contábeis e fiscais e sua correlação.
2. NOVAS REGRAS CONTÁBEIS
Aplicáveis desde o ano-calendário de 2008, as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) são
o padrão de contabilidade brasileira e correspondem às novas regras contábeis aplicáveis no Brasil.
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14. Guia Prático da ECF (Escrituração Contábil Fiscal) 17
As normas contábeis internacionais são editadas a partir dos Pronunciamentos Contábeis ema-
nados pelo CPC e publicadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e pela Comissão de Valo-
res Mobiliários (CVM), além de outros órgãos reguladores, para serem aplicadas pelas entidades abertas
ou fechadas, com ou sem fins lucrativos.
Houve, então, a partir desta data, uma mudança no critério de reconhecimento contábil de ele-
mentos do ativo, passivo, despesas e receitas e ganhos e perdas.
As pequenas e médias empresas têm um pronunciamento contábil específico. Elas devem seguir
na sua escrituração aos enunciados da Norma Brasileira de Contabilidade TG 1.000, aprovada pelas
Resoluções CFC nºs 1.255/2009, 1.285/2010 e 1.319/2010. As demais empresas devem aplicar as normas
específicas a cada caso.
Dentre as alterações trazidas pelas Normas Internacionais de Contabilidade, destacamos:
1. Ajuste a Valor Presente (AVP);
2. Custo Atribuído - Ativo Imobilizado;
3. Depreciação - Taxa Contábil e Valor Depreciável;
4. Gastos Pré-operacionais;
5. Despesas com Pesquisas;
6. Desenvolvimento de Projetos;
7. Leasing Financeiro e Operacional;
8. Teste de Recuperabilidade;
9. Doações e Subvenções Governamentais;
10. Ajuste a Valor Justo (AVJ); e
11. Ajuste de Avaliação Patrimonial (AAP).
A aplicação das novas normas contábeis tem influenciado o cálculo dos tributos federais, como o
IRPJ e as Contribuições Sociais do PIS/Pasep e Cofins e da CSLL.
Para neutralizar seus efeitos, o Fisco criou o RTT, opcional em 2008 e 2009, obrigatório a partir do
ano-calendário de 2010 e extinto em 2015. No presente texto, há um tópico exclusivo para explicar esse
item.
3. ESCRITURAÇÃO COMERCIAL
3.1 Omissão de receitas
Se for constatado pela autoridade tributária, antes do encerramento do período de apuração, que
houve omissão de registro contábil total ou parcial de receita, registro de custos ou despesas cuja rea-
lização não possa ser comprovada, ou prática de qualquer ato tendente a reduzir o imposto correspon-
dente, inclusive na hipótese anteriormente referida, o contribuinte ficará sujeito à multa em valor igual à
metade da receita omitida ou da dedução indevida, lançada e exigível, ainda que não tenha terminado
o período de apuração de incidência do imposto.
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15. 18 Guia Prático da ECF (Escrituração Contábil Fiscal)
3.2 Falsificação
A falsificação, material ou ideológica, da escrituração e dos seus comprovantes, ou de demonstra-
ção contábil, com o objetivo de eliminar ou reduzir o montante de imposto devido ou diferir seu paga-
mento submeterá o sujeito passivo à multa, independentemente da ação penal que couber.
4. ESCRITURAÇÃO DIGITAL
A escrituração contábil e fiscal da pessoa jurídica, efetuada anteriormente em papel ou meio ele-
trônico, passa a ser exigida em um novo modelo equivalente digital.
As características intrínsecas e extrínsecas, bem como os métodos de reconhecimento de recei-
tas e despesas, devem ser observados nessa escrituração.
Abordamos, a seguir, algumas dessas escriturações digitais exigidas pela Secretaria da Receita
Federal do Brasil.
4.1 Escrituração Contábil Digital (ECD)
A ECD é parte integrante do Sped. Tem por objetivo a substituição da escrituração comercial em
papel pela escrituração transmitida via arquivo, ou seja, corresponde à obrigação de transmitir ao Fisco,
em versão digital, os seguintes livros:
a) Diário e seus auxiliares, se houver;
b) Razão e seus auxiliares, se houver; e
c) Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos assentamentos ne-
les transcritos.
4.1.1 Livros abrangidos pelo Sped Contábil
Todos os livros da escrituração contábil podem ser incluídos no Sped Contábil, em suas diversas
formas.
São previstas as seguintes formas de escrituração:
G - Diário Geral;
R - Diário com Escrituração Resumida (vinculado a livro auxiliar);
A - Diário Auxiliar;
Z - Razão Auxiliar;
B - Balancetes Diários e Balanços.
4.1.2 Livro Razão Auxiliar das Subcontas (RAS)
Nos casos previstos na Instrução Normativa RFB nº 1.515/2014, haverá a necessidade de informa-
ção do livro Razão Auxiliar referente a subcontas.
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16. Guia Prático da ECF (Escrituração Contábil Fiscal) 19
O livro RAS foi implementado na ECD a partir de janeiro/2016 através do livro Z. Assim, as empre-
sas obrigadas ao livro Razão Auxiliar, conforme Instrução Normativa RFB nº 1.515/2014, transmitirão esse
livro na ECD de 2016 (ano-calendário 2015). As empresas que também estavam obrigadas ao Razão Au-
xiliar no ano-calendário 2014, também entregarão o livro Z na ECD de 2016.
As empresas obrigadas a transmitir o livro Z deverão utilizar os livros R (Diário com Escrituração
Resumida) ou B (Balancetes Diários e Balanços) como principais, tendo em vista que o livro G (Diário
Geral) não aceita livros auxiliares.
Deverá ser adotado o modelo padronizado de razão auxiliar das subcontas, ou seja, as informa-
ções devem ser preenchidas nos Registros I030 e I500 a I555.
Atenção!
Conforme notícias divulgadas no site da Receita Federal do Brasil (RFB), publicadas no dia 15.04.2016, a RFB estabele-
ceu novas regras para a apresentação do livro RAS. Segundo o Fisco, as pessoas jurídicas devem manter o livro Z no
formato RAS definido no Manual de Orientação do Leiaute da ECD (item 1.25) e apresentá-lo assinado digitalmente,
caso sejam intimadas em uma eventual auditoria da RFB. Assim, as pessoas jurídicas não precisam enviar o livro Z
junto com o arquivo da ECD relativa ao ano-calendário de 2015.
4.1.3 Livro auxiliar da investida no exterior
De acordo com o § 7º do art. 78 da Lei nº 12.973/2014, a consolidação prevista no art. 77 da referida
Lei será admitida se a controladora no Brasil disponibilizar a contabilidade societária em meio digital
e a documentação de suporte da escrituração, na forma e no prazo a serem estabelecidos pela RFB,
mantidas as demais condições.
Conforme regulamentado no art. 13 da Instrução Normativa RFB nº 1.520/2014, caso as pessoas
jurídicas investidas estejam situadas em país com o qual o Brasil não mantenha tratado ou ato com
cláusula específica para troca de informações para fins tributários, conforme inciso I do § 1º do art. 11, a
consolidação será admitida se a controladora no Brasil disponibilizar a escrituração contábil em meio
digital e a documentação de suporte e desde que não incorram nas condições previstas nos incisos II
a V do art. 11.
A escrituração contábil de que trata este subitem deve:
a) estar em idioma português;
b) abranger todas as operações da controlada;
c) ser elaborada em arquivo digital padrão; e
d) ser transmitida ao Sped até o último dia útil do mês de maio do ano seguinte ao ano-calendá-
rio a que se refira a escrituração.
Para atender essas situações, referentes à empresa investida, deverão ser utilizados os livros auxi-
liares previstos na ECD (livros A ou Z).
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17. 20 Guia Prático da ECF (Escrituração Contábil Fiscal)
Atenção!
Conforme notícia divulgada no site da RFB no dia 15.04.2016, o livro Auxiliar da Investida no Exterior, regulamentado
pelo art. 13 da Instrução Normativa RFB nº 1.520/2014, terá sua entrega postergada, ou seja, não precisará ser entre-
gue na data-limite de entrega da ECD (último dia útil do mês de maio). O Fisco definirá nova data de entrega do livro
Auxiliar da Investida no Exterior.
4.1.4 Regras de convivência entre os livros abrangidos pelo Sped Contábil
A escrituração G (Diário Geral) não pode conviver com nenhuma outra escrituração principal no
mesmo período, ou seja, as escriturações principais (G, R ou B) não podem coexistir.
A escrituração G não possui livros auxiliares A ou Z e, consequentemente, não pode conviver com
esses tipos de escrituração.
A escrituração resumida R pode conviver com os livros auxiliares (A ou Z).
O livro Balancetes Diários e Balanços (B) pode conviver com os livros auxiliares (A ou Z).
Atenção!
Não podem existir, ao mesmo tempo, dois livros diários em relação ao mesmo período, sendo um digital e outro im-
presso.
4.1.5 Plano de contas referencial
O mapeamento para os planos de contas referenciais é facultativo. O PVA do Sped Contábil ado-
ta, a partir do ano-calendário 2014, os mesmos planos de contas referenciais constantes no Manual de
Orientação do Leiaute da ECF, nos Registros L100, L300, P100, P150, U100 e U150.
4.1.6 Moeda funcional
As pessoas jurídicas obrigadas a transmitir, via Sped, a escrituração em moeda funcional diferente
da moeda nacional e que, nos termos do art. 156 da Instrução Normativa RFB nº 1.515/2014, são obriga-
das a transmitir, para fins tributários, escrituração com base na moeda nacional, deverão preencher o
campo identificação de moeda funcional do Registro 0000 (0000.IDENT_MF) com “S” (sim) constante no
leiaute 4.
Quando o Registro 0000.IDENT_MF for igual a “S”, os campos já existentes nos Registros I155, I157,
I200, I250, I310 e I355 deverão ser preenchidos com os valores baseados em moeda nacional, atendendo
ao disposto nos arts. 155 e 156 da Instrução Normativa RFB nº 1.515/2014.
Além disso, a pessoa jurídica deverá criar campos adicionais auxiliares no arquivo da ECD, por
meio do preenchimento do Registro I020 para informar os valores da contabilidade em moeda funcional,
convertida para reais conforme regras previstas na legislação societária.
Exemplo:
A empresa Mi Roma S/A faz a contabilidade societária em dólar (moeda funcional) e compra uma
máquina por US$ 100.000,00, que foi registrada na contabilidade adotando o custo histórico. Na data da
aquisição da máquina, a cotação do dólar era R$ 3,00. Na data da divulgação das demonstrações contá-
bil, a cotação do dólar era R$ 4,00.
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18. Guia Prático da ECF (Escrituração Contábil Fiscal) 21
Na data de aquisição da máquina:
Contabilidade em moeda funcional:
Máquinas = US$ 100.000,00 (convertida em reais = R$ 300.000,00)
Contabilidade em moeda nacional:
Máquinas = R$ 300.000,00 (US$ 100.000,00 x R$ 3,00)
Na data da data do encerramento do exercício:
Contabilidade em moeda funcional:
Máquinas = US$ 100.000,00 (convertida em reais = R$ 400.000,00)
Contabilidade em moeda nacional:
Máquinas = R$ 300.000,00 (custo histórico)
4.1.7 Quantidade de livros por arquivo e quantidade de arquivos por ano-calendário
O arquivo do Sped Contábil sempre corresponde a um livro, ou seja, não é possível que um ar-
quivo contenha mais de um livro. Além disso, regra geral, a ECD será entregue em apenas um arquivo
correspondente a todo o ano-calendário. Porém, há algumas exceções, como a escrituração resumida
com livros auxiliares.
Nessa situação, a escrituração poderá conter mais de um livro por ano-calendário e, consequen-
temente, mais de um arquivo, tendo em vista que haverá o livro principal (escrituração resumida) e um
ou mais livros auxiliares.
Há também o caso de o arquivo de um mês ultrapassar 1 gigabyte (GB), situação em que a escri-
turação pode ser entregue em arquivos mensais (12 arquivos por ano).
4.1.8 Assinatura do livro digital
O livro da ECD deve ser assinado por, no mínimo, duas pessoas: a pessoa física que tiver poderes
para a prática de tal ato e o contabilista. Não existe limite para a quantidade de signatários, e as assina-
turas podem ser feitas em qualquer ordem.
O livro deve ser assinado com certificado digital de segurança mínima tipo A3, emitido por enti-
dade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil). Devem ser utilizados
somente certificados digitais e-PF ou e-CPF, com segurança mínima tipo A3. Os certificados de pessoa
jurídica (e-CNPJ ou e-PJ) não podem ser utilizados.
4.1.9 Autenticação do livro digital
De acordo com o Decreto nº 8.683/2016, todas as ECD de empresas estarão automaticamente
autenticadas no momento da transmissão, e o recibo de transmissão servirá como comprovante de
autenticação.
As ECD transmitidas a partir de 26.02.2016 serão consideradas automaticamente autenticadas,
em virtude do Decreto nº 8.683/2016, e não poderão ser substituídas.
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19. 22 Guia Prático da ECF (Escrituração Contábil Fiscal)
O procedimento de cancelamento da autenticação por erro de fato que torna a escrituração im-
prestável será regulamentado por norma do Departamento de Registro Empresarial e Integração (Drei).
Nesse sentido, cada órgão regulador vem normatizando, no âmbito de sua competência, quanto
aos procedimentos a serem adotados diante da nova realidade:
a) para fins fiscais, a ECD é considerada automaticamente autenticada de empresas no momen-
to da transmissão, e o recibo de transmissão servirá como comprovante de autenticação;
b) para fins dos cartórios de registro, as pessoas jurídicas registradas em cartório estão dispen-
sadas da autenticação para fins fiscais. Entretanto, para cumprir a obrigação acessória, devem
transmitir a escrituração via Sped e depois utilizar o Módulo de Registro de Livros Fiscais para
os Cartórios de Títulos e Documentos e Pessoa Jurídica, para autenticação de arquivos da
ECD, mediante a transmissão do mesmo arquivo da ECD transmitido ao Sped através do aces-
so ao Instituto de Registro de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas do Brasil (IRTDPJ
Brasil), no site www.rtdbrasil.org.br;
c) para fins do CFC, o livro Diário deve ser autenticado no registro público ou na entidade com-
petente apenas quando for exigível por legislação específica.
(Decreto nº 1.800/1996, art. 78-A; Decreto nº 8.683/2016; Norma Brasileira de Contabilidade - CTG 2001 (R2);
Instrução Normativa RFB nº 1.420/2013; Instrução Normativa RFB nº 1.594/2015; Ato Declaratório Executivo Cofis nº
34/2016)
4.1.10 Prazo de entrega
A ECD deve ser transmitida anualmente ao Sped até as 23h59min59s, horário de Brasília, do últi-
mo dia útil do mês de maio do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira a escrituração.
Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, a ECD deverá ser entregue
pelas pessoas jurídicas extintas, cindidas, fusionadas, incorporadas e incorporadoras até o último dia
útil do mês subsequente ao do evento, observando-se que:
a) a obrigatoriedade de entrega da ECD, na hipótese de incorporação, não se aplica à incorpo-
radora no caso de as pessoas jurídicas, incorporadora e incorporada estarem sob o mesmo
controle societário desde o ano-calendário anterior ao do evento;
b) em relação aos eventos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, ocorridos
de janeiro a abril do ano-calendário da entrega da ECD para situações normais, o prazo de
entrega da ECD encerra-se no último dia útil do mês de maio do referido ano-calendário.
4.1.11 Leiautes
O leiaute da ECD varia de acordo com o momento da transmissão e o ano-calendário referente à
escrituração.
Considerando o mês de janeiro/2016, ou seja, que transmissão irá ocorrer a partir dessa data, as
regras são as seguintes:
Leiaute 1 - Até o ano-calendário 2012;
Leiaute 2 - Ano-calendário 2013;
Leiaute 3 - Ano-calendário 2014;
Leiaute 4 - Ano-calendário 2015 e situações especiais de 2016.
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