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Autômatos Celulares




                          Autômatos Celulares

                          Gabriela Salvador Thumé
                          gabithume@gmail.com
                      Universidade do Estado de Santa Catarina

                             25 de Maio de 2011
Autômatos Celulares



     Estrutura da apresentação
      1   Áreas de estudo
      2   Histórico
      3   Modelo Teórico
            Características
            Atributos
      4   Classicação
      5   Autômatos Celulares Elementares
            Unidimensional
            Bidimensional
            Tridimensional
      6   Aplicações
            Propagação de Epidemias
            Teoria de Tudo
      7   Conclusão
      8   Exercícios
      9   Exercícios
     10   Referências
Autômatos Celulares
 Áreas de estudo


     Áreas de estudo




      Vida Articial
      Sistemas Complexos
      Teoria do Caos
      Fractais
      Máquinas de Estados
Autômatos Celulares
 Histórico


     Histórico


        Necessidade de um modelo matemático para sistemas
      complexos.
        Projeto Manhattan: sistemas auto-generativos.
        Sistemas Complexos:
           Propriedades que não são consequências dos elementos
           isolados
           Emergência, seleção e evolução de padrões auto-organizados
           Organização de padrões formados pelas interações locais de
           seus indivíduos
Autômatos Celulares
 Histórico


     Histórico
    1940 Stanislaw Ulam: modelo de cristais arranjados em uma
         lattice (estrutura com dimensão e formato) de células.




                      Figura: Lattices de cristais [COLLAÇO, 2010]
Autômatos Celulares
 Histórico


     Modelo de formação de cristais

      σt +1 (xi ) = uma célula torna-se negra se possui somente uma célula
      vizinha negra




                      Figura: Cristais de Ulam [WOLFRAM, 2002]
Autômatos Celulares
 Histórico


     Histórico
    1940 Jon Von Neumann: estudo de auto-replicação de sistemas
          biológicos e robóticos.
       Construtor universal 2D, com 29 estados possíveis para cada
     célula e regras que simulam operações da eletrônica e mecânica
     computacionais com o objetivo de auto-replicar.
Autômatos Celulares
 Histórico


     Histórico



    1969 Konrad Zuse: propôs a idéia de que o universo seria um
         autômata celular gigante regido por regras.
    1970 John Conway: Game of Life.
    1983 Stephen Wolfram: descreveu um estudo massivo sobre o
         comportamento de autômatos celulares e suas classicações.
    2002 Em A New Kind of Science, Wolfram mostra um estudo
         empírico de sistemas gerais simulados em autômatos celulares.
         [WOLFRAM, 2002]
Autômatos Celulares
 Modelo Teórico


     Modelo Teórico




      Autômatos Celulares são formados por uma matriz/lattice/rede
      de células que possuem estados alterados de acordo com o seu
      estado anterior e o estado das células vizinhas em um tempo
      discreto (iterações) [WOLFRAM, 1982]
Autômatos Celulares
 Modelo Teórico


     Modelo Teórico


      Para xi ∈ E , com 1 ≤ i ≤ n − 1, sendo n a quantidade de colunas
      (células) de uma lattice de la de 1 dimensão, e xi o estado de suas
      células na iteração 1 ≤ t ≤ m, sendo m o número máximo de
      iterações do AC.
      A transição dos estados xi do instante t para t + 1 é dada pela
      função de transição σt +1 (xi ) denida com base na regra que
      modela o comportamento desejado.
                          xit , se xi −1t = 0 ∧ xi +1t = 0
      Ex: σt +1 (xi ) =
                           1, se xi −1t = 0 ∨ xi +1t = 1
Autômatos Celulares
 Modelo Teórico
   Características

     Características


      Um autômato celular possui uma estrutura discreta de células que
      tem características de [ILabs, 2009]:

        Homogeneidade: regras iguais para todas as células;
        Estados discretos: cada célula pode estar em um dos nitos
      estados possíveis;
        Interações locais: o estado de uma célula depende só do seu
      estado anterior e dos estados das células vizinhas;
        Dinâmicas deterministas: a cada instante de tempo a célula
      sofreu uma atualização no seu estado;
        Paralelismo: as células evoluem de forma autônoma e
      independente.
Autômatos Celulares
 Modelo Teórico
   Atributos

     Atributos
         Geometria da rede
           Dimensão:




                      Figura: Dimensão da Rede [CERQUEIRA, 2011]
Autômatos Celulares
 Modelo Teórico
   Atributos

     Atributos


             Formato: retangular, triangular, quadrada ou hexagonal.




                      Figura: Formato da Rede [CERQUEIRA, 2011]
Autômatos Celulares
 Modelo Teórico
   Atributos

        Estados de uma célula: cada célula possui um estado alterado de
      acordo com regras.
      Se todas as células estiverem em seu estado inicial, uma regra pode
      denir um estado especial para uma célula desencadear a evolução;
      É chamado de binário o autômato celular que suportar apenas 2
      estados para cada célula.




                                          Figura: Seis estados possíveis
               Figura: Binário
Autômatos Celulares
 Modelo Teórico
   Atributos

         Regras: determinam a atualização dos estados das células
             Determinísticas: possível saber com exatidão o próximo estado
             sabendo o estado das células vizinhas;
             Não-determinísticas: se baseiam em probabilidades.
       Tipos de vizinhança: em unidimensional = direita e esquerda,
      em bidimensional:
             células na vertical, horizontalmente a adjacentes à célula;




                                  Figura: Neumann
Autômatos Celulares
 Modelo Teórico
   Atributos

             células na vertical, horizontal e diagonalmente adjacentes à
             célula;




                                    Figura: Moore

             vizinhança aleatória e arbitrária.




                                   Figura: Aleatória
Autômatos Celulares
 Classicação


     Classicação
        Classe I: estado homogêneo. Todas as células chegarão a um
      mesmo estado após um número nito de interações.
        Classe II: estável simples ou limite periódico. As células não
      possuirão todas o mesmo valor e criarão imagens que se repetem
      com a evolução temporal.
        Classe III: padrão irregular. Não possui padrão reconhecível.
        Classe IV: estrutura complexa. Geração de estruturas complexas
      que evoluem imprevisivelmente. [COLLAÇO, 2010]
Autômatos Celulares
 Autômatos Celulares Elementares
   Unidimensional

     Autômato Celular Unidimensional

        Unidimensional: uma linha de células

        Partindo de uma linha inicial de células, evolui-se em passos de
      tempo de acordo com regras criando novas linhas abaixo da
      anterior.

        Binário: Estados 0 (branco) ou 1 (preto).

        Uma célula e as suas duas vizinhas (da direita e esquerda)
      formam uma vizinhança de 3 células, por isso existem 23 = 8
      padrões possíveis para uma vizinhança. Há então 28 = 256 regras
      diferentes possíveis.

        Classe II: padrões que se repetem.
Autômatos Celulares
 Autômatos Celulares Elementares
   Unidimensional



      Regra:
                           xi , se xi −1 = 0 ∧ xi +1 = 0
      σt +1 (xi ) =
                           1, se xi −1 = 0 ∨ xi +1 = 1

       Conguração           000       001       100   101       010   011     110       111
         Retorno              0         1         1     1         1     1       1         1

       0     0    0    0     0     0   0     1     0   0     0    0    0   0   0     t   =   1
       0     0    0    0     0     0   1     1     1   0     0    0    0   0   0     t   =   2
       0     0    0    0     0     1   1     1     1   1     0    0    0   0   0     t   =   3
       0     0    0    0     1     1   1     1     1   1     1    0    0   0   0     t   =   4
       0     0    0    1     1     1   1     1     1   1     1    1    0   0   0     t   =   5
       0     0    1    1     1     1   1     1     1   1     1    1    1   0   0     t   =   6
       0     1    1    1     1     1   1     1     1   1     1    1    1   1   0     t   =   7
       1     1    1    1     1     1   1     1     1   1     1    1    1   1   1     t   =   8
Autômatos Celulares
 Autômatos Celulares Elementares
   Unidimensional

     Algoritmo



      Para t = 1 até t = T, sendo t o tempo corrente e T o número
      máximo de passos, faça:

              Para i = 0 até i = N, sendo i o número da célula
      corrente e N o número total de células, faça:

                         (xi ) ←− σt −1 (xi )
Autômatos Celulares
 Autômatos Celulares Elementares
   Unidimensional

     Demonstração




                                   Figura: Unidimensional

      Código em http://tecendobits.cc/ac/
Autômatos Celulares
 Autômatos Celulares Elementares
   Bidimensional

     Autômato Celular Bidimensional




      Game of Life (Conway): Simular a vida e a morte utilizando regras
      básicas de sobrevivência:
            A idéia básica é que um ser vivo necessita de outros seres vivos
            para sobreviver e procriar, mas um excesso de densidade
            populacional provoca a morte do ser vivo devido à escassez de
            comida [Gremonini e Vicentini 2008].
Autômatos Celulares
 Autômatos Celulares Elementares
   Bidimensional

     Autômato Celular Bidimensional



        O número de congurações possíveis para uma célula e seus 8
      vizinhos (grade bidimensional de Moore), com 2 estados possíveis
      para cada célula (0 ou 1) é de 29 = 512.
         Atualizam-se os estados de todas as células da grid a cada
      iteração.
        Utilizando dois estados possíveis - binário.
        Classe IV: formam-se estruturas complexas.
Autômatos Celulares
 Autômatos Celulares Elementares
   Bidimensional

     Autômato Celular Bidimensional
      Leis   genéricas de Conway:
        1    Uma célula viva com 2 ou 3 vizinhos vivos, permanece viva;
        2    Uma célula viva com 1 ou 0 vizinhos vivos, morre de solidão;
        3    Uma célula viva com 4 ou mais vizinhos, morre sufocada;
        4    Uma célula morta com exatamente 3 vizinhos vivo, renasce;




                                   Figura: Jogo da Vida
Autômatos Celulares
 Autômatos Celulares Elementares
   Bidimensional

     Demonstração




                                   Figura: Jogo da Vida

      Código em http://tecendobits.cc/ac/
Autômatos Celulares
 Autômatos Celulares Elementares
   Tridimensional

     Autômato Celular Tridimensional
      Permitem simulações mais complexas. (Exemplos: na biologia,
      comportamento de cardumes face à ameaça de predador; na física,
      simulação de explosão de partículas, cristalização de gelo, etc).
Autômatos Celulares
 Aplicações


     Aplicações


      Autômatos celulares são usados na prática para simular e prever
      eventos e comportamentos de sistemas que evoluem com o tempo
          Propagação de Epidemias
          Simulação de Tráfego Urbano
          Incêncios orestais
          Criptograa
          Sistemas Sociais
          Criatividade Musical
          Fractais
          Formação de cristais
Autômatos Celulares
 Aplicações
   Propagação de Epidemias

     Propagação de Epidemias
       Modelagem de um autômata celular bidimensional para
     propagação de um vírus;
       Baseado em probabilidades de infecção e recuperação
     [CERQUEIRA, 2011];
       A vizinhança considerada foi a Vizinhança de Moore (oito
     vizinhos);
      População de indivíduos Sucetíveis (S), Infectados (I),
     Recuperados (R) e Mortos (M) - Quatros estados possíveis;
       Os indivíduos S têm uma probabilidade, Pi , de serem infectados
                             v
     de acordo com Pi (v ) = V . Onde v é a quantidade de vizinhos
     infectados e V é o número total de vizinhos;
       De acordo com a vizinhança, indivíduos infectados podem se
     recuperar e sucetíveis se infectar.
Autômatos Celulares
 Aplicações
   Propagação de Epidemias

     Demonstração




     Código em http://tecendobits.cc/ac/
Autômatos Celulares
 Aplicações
   Teoria de Tudo

     Teoria de Tudo

      Por que a própria realidade não poderia ser um grande
      autômato celular?


      Nesta perspectiva, a teoria unicadora do comportamento de
      qualquer objeto e evento seria apenasa especicação da estrutura
      e da regra que rege um autômato celular. E se o nosso universo é
      um autômato celular, qualquer coisa pode ser decomposta em
      muitas células elementares, cuja evolução no tempo é estritamente
      determinada por regras simples e determinísticas. Exatamente
      como acontece na vida, a complexidade do nosso mundo é a
      conseqüência de quatro elementos: espaço, tempo, estados e
      regras. [ILabs, 2009]
Autômatos Celulares
 Conclusão


     Conclusão



      Autômatos Celulares permitem simular sistemas complexos com
      regras signicativamente simples.
      Seu estudo proporcionou uma visão de um algoritmo evolutivo
      aplicável às mais diversas áreas de conhecimento.
      O programa desenvolvido possibilitou a experimentação de
      autômatos unidimensionais e bidimensionais, inclusive a simulação
      de uma aplicação prática com a modelagem da propagação de
      epidemias virais.
Autômatos Celulares
 Exercícios


     Exercícios
         1 Dadas as gerações demonstradas na gura do AC
           unidimensional seguinte, deduza as 8 regras de sua função de
           transição.
Autômatos Celulares
 Exercícios


     Exercícios

         1 Regras da função de transição




                      Figura: Resposta de Guilherme Parmezani
Autômatos Celulares
 Exercícios


     Exercícios



         2 Dadas as 8 regras da função de transição seguinte, desenhe as
           primeiras 5 gerações do AC 1D resultante.
Autômatos Celulares
 Exercícios


     Exercícios


         2 Autômato Resultante
Autômatos Celulares
 Exercícios


     Exercícios



         3 Crie 8 novas regras para a função de transição de um AC
           unidimensional e aplique-as em 5 gerações, desenhando o AC
           resultante em cada geração.

         4 Sugira uma aplicação para um modelo de AC. Como seria a
           função de transição? Que comportamento demonstrariam as
           gerações? Justique sua resposta.
Autômatos Celulares
 Referências


     Referências

            WOLFRAM, S. (1982).
            Cellular Automata as Simple Self-Organizing Systems.
            Disponível em: http://www.stephenwolfram.com/
            publications/articles/ca/82-cellular/2/text.html.
            Acesso em: 22 de maio de 2011.
            WOLFRAM, S. (2002).
            A New Kind of Science.
            Disponível em: http:
            //www.wolframscience.com/nksonline/toc.html.
            Acesso em: 22 de maio de 2011.
            COLLAÇO, Caroline (2010).
            Pós Graduação: Autômato Celular aplicado ao crescimento do
            câncer.
            Universidade Federal de Ponta Grossa.
Autômatos Celulares
 Referências


     Referências



            CERQUEIRA, M., G., C.
            Autômatos Celulares.
            Disponível em: http://www.di.ufpe.br/~iobl/
            monografia/especificacoes.htm. Acesso em: 24 de maio
            de 2011.
            ILabs (2009).
            The Mathematics of Models of Reference.
            Disponível em: http://www.mmdr.it/provaEN.asp.
            Acesso em: 24 de maio de 2011.

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Autômatos celulares

  • 1. Autômatos Celulares Autômatos Celulares Gabriela Salvador Thumé gabithume@gmail.com Universidade do Estado de Santa Catarina 25 de Maio de 2011
  • 2. Autômatos Celulares Estrutura da apresentação 1 Áreas de estudo 2 Histórico 3 Modelo Teórico Características Atributos 4 Classicação 5 Autômatos Celulares Elementares Unidimensional Bidimensional Tridimensional 6 Aplicações Propagação de Epidemias Teoria de Tudo 7 Conclusão 8 Exercícios 9 Exercícios 10 Referências
  • 3. Autômatos Celulares Áreas de estudo Áreas de estudo Vida Articial Sistemas Complexos Teoria do Caos Fractais Máquinas de Estados
  • 4. Autômatos Celulares Histórico Histórico Necessidade de um modelo matemático para sistemas complexos. Projeto Manhattan: sistemas auto-generativos. Sistemas Complexos: Propriedades que não são consequências dos elementos isolados Emergência, seleção e evolução de padrões auto-organizados Organização de padrões formados pelas interações locais de seus indivíduos
  • 5. Autômatos Celulares Histórico Histórico 1940 Stanislaw Ulam: modelo de cristais arranjados em uma lattice (estrutura com dimensão e formato) de células. Figura: Lattices de cristais [COLLAÇO, 2010]
  • 6. Autômatos Celulares Histórico Modelo de formação de cristais σt +1 (xi ) = uma célula torna-se negra se possui somente uma célula vizinha negra Figura: Cristais de Ulam [WOLFRAM, 2002]
  • 7. Autômatos Celulares Histórico Histórico 1940 Jon Von Neumann: estudo de auto-replicação de sistemas biológicos e robóticos. Construtor universal 2D, com 29 estados possíveis para cada célula e regras que simulam operações da eletrônica e mecânica computacionais com o objetivo de auto-replicar.
  • 8. Autômatos Celulares Histórico Histórico 1969 Konrad Zuse: propôs a idéia de que o universo seria um autômata celular gigante regido por regras. 1970 John Conway: Game of Life. 1983 Stephen Wolfram: descreveu um estudo massivo sobre o comportamento de autômatos celulares e suas classicações. 2002 Em A New Kind of Science, Wolfram mostra um estudo empírico de sistemas gerais simulados em autômatos celulares. [WOLFRAM, 2002]
  • 9. Autômatos Celulares Modelo Teórico Modelo Teórico Autômatos Celulares são formados por uma matriz/lattice/rede de células que possuem estados alterados de acordo com o seu estado anterior e o estado das células vizinhas em um tempo discreto (iterações) [WOLFRAM, 1982]
  • 10. Autômatos Celulares Modelo Teórico Modelo Teórico Para xi ∈ E , com 1 ≤ i ≤ n − 1, sendo n a quantidade de colunas (células) de uma lattice de la de 1 dimensão, e xi o estado de suas células na iteração 1 ≤ t ≤ m, sendo m o número máximo de iterações do AC. A transição dos estados xi do instante t para t + 1 é dada pela função de transição σt +1 (xi ) denida com base na regra que modela o comportamento desejado. xit , se xi −1t = 0 ∧ xi +1t = 0 Ex: σt +1 (xi ) = 1, se xi −1t = 0 ∨ xi +1t = 1
  • 11. Autômatos Celulares Modelo Teórico Características Características Um autômato celular possui uma estrutura discreta de células que tem características de [ILabs, 2009]: Homogeneidade: regras iguais para todas as células; Estados discretos: cada célula pode estar em um dos nitos estados possíveis; Interações locais: o estado de uma célula depende só do seu estado anterior e dos estados das células vizinhas; Dinâmicas deterministas: a cada instante de tempo a célula sofreu uma atualização no seu estado; Paralelismo: as células evoluem de forma autônoma e independente.
  • 12. Autômatos Celulares Modelo Teórico Atributos Atributos Geometria da rede Dimensão: Figura: Dimensão da Rede [CERQUEIRA, 2011]
  • 13. Autômatos Celulares Modelo Teórico Atributos Atributos Formato: retangular, triangular, quadrada ou hexagonal. Figura: Formato da Rede [CERQUEIRA, 2011]
  • 14. Autômatos Celulares Modelo Teórico Atributos Estados de uma célula: cada célula possui um estado alterado de acordo com regras. Se todas as células estiverem em seu estado inicial, uma regra pode denir um estado especial para uma célula desencadear a evolução; É chamado de binário o autômato celular que suportar apenas 2 estados para cada célula. Figura: Seis estados possíveis Figura: Binário
  • 15. Autômatos Celulares Modelo Teórico Atributos Regras: determinam a atualização dos estados das células Determinísticas: possível saber com exatidão o próximo estado sabendo o estado das células vizinhas; Não-determinísticas: se baseiam em probabilidades. Tipos de vizinhança: em unidimensional = direita e esquerda, em bidimensional: células na vertical, horizontalmente a adjacentes à célula; Figura: Neumann
  • 16. Autômatos Celulares Modelo Teórico Atributos células na vertical, horizontal e diagonalmente adjacentes à célula; Figura: Moore vizinhança aleatória e arbitrária. Figura: Aleatória
  • 17. Autômatos Celulares Classicação Classicação Classe I: estado homogêneo. Todas as células chegarão a um mesmo estado após um número nito de interações. Classe II: estável simples ou limite periódico. As células não possuirão todas o mesmo valor e criarão imagens que se repetem com a evolução temporal. Classe III: padrão irregular. Não possui padrão reconhecível. Classe IV: estrutura complexa. Geração de estruturas complexas que evoluem imprevisivelmente. [COLLAÇO, 2010]
  • 18. Autômatos Celulares Autômatos Celulares Elementares Unidimensional Autômato Celular Unidimensional Unidimensional: uma linha de células Partindo de uma linha inicial de células, evolui-se em passos de tempo de acordo com regras criando novas linhas abaixo da anterior. Binário: Estados 0 (branco) ou 1 (preto). Uma célula e as suas duas vizinhas (da direita e esquerda) formam uma vizinhança de 3 células, por isso existem 23 = 8 padrões possíveis para uma vizinhança. Há então 28 = 256 regras diferentes possíveis. Classe II: padrões que se repetem.
  • 19. Autômatos Celulares Autômatos Celulares Elementares Unidimensional Regra: xi , se xi −1 = 0 ∧ xi +1 = 0 σt +1 (xi ) = 1, se xi −1 = 0 ∨ xi +1 = 1 Conguração 000 001 100 101 010 011 110 111 Retorno 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 t = 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 t = 2 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 t = 3 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 t = 4 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 t = 5 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 t = 6 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 t = 7 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 t = 8
  • 20. Autômatos Celulares Autômatos Celulares Elementares Unidimensional Algoritmo Para t = 1 até t = T, sendo t o tempo corrente e T o número máximo de passos, faça: Para i = 0 até i = N, sendo i o número da célula corrente e N o número total de células, faça: (xi ) ←− σt −1 (xi )
  • 21. Autômatos Celulares Autômatos Celulares Elementares Unidimensional Demonstração Figura: Unidimensional Código em http://tecendobits.cc/ac/
  • 22. Autômatos Celulares Autômatos Celulares Elementares Bidimensional Autômato Celular Bidimensional Game of Life (Conway): Simular a vida e a morte utilizando regras básicas de sobrevivência: A idéia básica é que um ser vivo necessita de outros seres vivos para sobreviver e procriar, mas um excesso de densidade populacional provoca a morte do ser vivo devido à escassez de comida [Gremonini e Vicentini 2008].
  • 23. Autômatos Celulares Autômatos Celulares Elementares Bidimensional Autômato Celular Bidimensional O número de congurações possíveis para uma célula e seus 8 vizinhos (grade bidimensional de Moore), com 2 estados possíveis para cada célula (0 ou 1) é de 29 = 512. Atualizam-se os estados de todas as células da grid a cada iteração. Utilizando dois estados possíveis - binário. Classe IV: formam-se estruturas complexas.
  • 24. Autômatos Celulares Autômatos Celulares Elementares Bidimensional Autômato Celular Bidimensional Leis genéricas de Conway: 1 Uma célula viva com 2 ou 3 vizinhos vivos, permanece viva; 2 Uma célula viva com 1 ou 0 vizinhos vivos, morre de solidão; 3 Uma célula viva com 4 ou mais vizinhos, morre sufocada; 4 Uma célula morta com exatamente 3 vizinhos vivo, renasce; Figura: Jogo da Vida
  • 25. Autômatos Celulares Autômatos Celulares Elementares Bidimensional Demonstração Figura: Jogo da Vida Código em http://tecendobits.cc/ac/
  • 26. Autômatos Celulares Autômatos Celulares Elementares Tridimensional Autômato Celular Tridimensional Permitem simulações mais complexas. (Exemplos: na biologia, comportamento de cardumes face à ameaça de predador; na física, simulação de explosão de partículas, cristalização de gelo, etc).
  • 27. Autômatos Celulares Aplicações Aplicações Autômatos celulares são usados na prática para simular e prever eventos e comportamentos de sistemas que evoluem com o tempo Propagação de Epidemias Simulação de Tráfego Urbano Incêncios orestais Criptograa Sistemas Sociais Criatividade Musical Fractais Formação de cristais
  • 28. Autômatos Celulares Aplicações Propagação de Epidemias Propagação de Epidemias Modelagem de um autômata celular bidimensional para propagação de um vírus; Baseado em probabilidades de infecção e recuperação [CERQUEIRA, 2011]; A vizinhança considerada foi a Vizinhança de Moore (oito vizinhos); População de indivíduos Sucetíveis (S), Infectados (I), Recuperados (R) e Mortos (M) - Quatros estados possíveis; Os indivíduos S têm uma probabilidade, Pi , de serem infectados v de acordo com Pi (v ) = V . Onde v é a quantidade de vizinhos infectados e V é o número total de vizinhos; De acordo com a vizinhança, indivíduos infectados podem se recuperar e sucetíveis se infectar.
  • 29. Autômatos Celulares Aplicações Propagação de Epidemias Demonstração Código em http://tecendobits.cc/ac/
  • 30. Autômatos Celulares Aplicações Teoria de Tudo Teoria de Tudo Por que a própria realidade não poderia ser um grande autômato celular? Nesta perspectiva, a teoria unicadora do comportamento de qualquer objeto e evento seria apenasa especicação da estrutura e da regra que rege um autômato celular. E se o nosso universo é um autômato celular, qualquer coisa pode ser decomposta em muitas células elementares, cuja evolução no tempo é estritamente determinada por regras simples e determinísticas. Exatamente como acontece na vida, a complexidade do nosso mundo é a conseqüência de quatro elementos: espaço, tempo, estados e regras. [ILabs, 2009]
  • 31. Autômatos Celulares Conclusão Conclusão Autômatos Celulares permitem simular sistemas complexos com regras signicativamente simples. Seu estudo proporcionou uma visão de um algoritmo evolutivo aplicável às mais diversas áreas de conhecimento. O programa desenvolvido possibilitou a experimentação de autômatos unidimensionais e bidimensionais, inclusive a simulação de uma aplicação prática com a modelagem da propagação de epidemias virais.
  • 32. Autômatos Celulares Exercícios Exercícios 1 Dadas as gerações demonstradas na gura do AC unidimensional seguinte, deduza as 8 regras de sua função de transição.
  • 33. Autômatos Celulares Exercícios Exercícios 1 Regras da função de transição Figura: Resposta de Guilherme Parmezani
  • 34. Autômatos Celulares Exercícios Exercícios 2 Dadas as 8 regras da função de transição seguinte, desenhe as primeiras 5 gerações do AC 1D resultante.
  • 35. Autômatos Celulares Exercícios Exercícios 2 Autômato Resultante
  • 36. Autômatos Celulares Exercícios Exercícios 3 Crie 8 novas regras para a função de transição de um AC unidimensional e aplique-as em 5 gerações, desenhando o AC resultante em cada geração. 4 Sugira uma aplicação para um modelo de AC. Como seria a função de transição? Que comportamento demonstrariam as gerações? Justique sua resposta.
  • 37. Autômatos Celulares Referências Referências WOLFRAM, S. (1982). Cellular Automata as Simple Self-Organizing Systems. Disponível em: http://www.stephenwolfram.com/ publications/articles/ca/82-cellular/2/text.html. Acesso em: 22 de maio de 2011. WOLFRAM, S. (2002). A New Kind of Science. Disponível em: http: //www.wolframscience.com/nksonline/toc.html. Acesso em: 22 de maio de 2011. COLLAÇO, Caroline (2010). Pós Graduação: Autômato Celular aplicado ao crescimento do câncer. Universidade Federal de Ponta Grossa.
  • 38. Autômatos Celulares Referências Referências CERQUEIRA, M., G., C. Autômatos Celulares. Disponível em: http://www.di.ufpe.br/~iobl/ monografia/especificacoes.htm. Acesso em: 24 de maio de 2011. ILabs (2009). The Mathematics of Models of Reference. Disponível em: http://www.mmdr.it/provaEN.asp. Acesso em: 24 de maio de 2011.