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Cavidade Bucal eAnexos
Discentes Responsáveis
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Leonildes Carvalho Godinho Segundo
Wysterkimbo Silva Rodrigues
Exame Clínico da Boca
Indispensável o uso de foco luminoso.
Uso de:
Luvas de procedimento;
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Espátula de madeira.
Lábios;
Língua;
Mucosa bucal (bochechas);
Mucosa do sulco vestibular;
Soalho da boca;
Palatos duro e mole;
Dentes;
Glândulas salivares.
Exame Clínico da Boca
Lábios
Palpação feita bidigitalmente com a mão direita: polegar na
região mentoniana e indicador na mucosa.
Determinação de textura, flexibilidade e consistência dos
tecidos superficiais e sujacentes.
Procura de alterações de cor e de forma, fissura e presença de
lesões.
Achados diversos, a depender da instalação e qual a patologia
associada.
Língua
Passo 1: o paciente deve abrir a boca e deixar a língua em
repouso.
Inspeção.
Determinação de tamanho e verificação da ponta da
língua e suas bordas laterais em relação aos dentes.
Procura de relações anormais da língua com regiões
adjacentes: microglossia, macroglossia, aglossia,
anquiloglossia.
Língua
Passo II: o paciente deve por a língua para fora e o médico, com
auxílio de uma gaze e delicadeza, deve visualizar todas as
superfícies da língua.
Palpação bidigital bimanual, com (I) a mão esquerda
tracionando a língua e (II) e com os dedos indicador e polegar da
mão direita.
Procura de consistência e eventuais alterações, além de
movimentos intrínsecos e extrínsecos, horizontais, verticais e
circulares da língua.
Mucosa Bucal
Passo I: através de uma espátula de madeira, a mucosa
bucal (bochecha) deve ser inspecionada por completo e
delicadamente.
Palpação bidigital, com polegar na região
mentoniana e indicador na mucosa bucal.
Procura de lesões ou estruturas anormais
eventualmente presentes na mucosa bucal.
Mucosa do Sulco Vestibular
Passo I: o paciente deve abrir a boca e o médico deve,
com a espátula de madeira, afastar a mucosa bucal
(bochecha):
Inspeção e palpação bidigital, com polegar na
região mentoniana e indicador na mucosa bucal.
Determinação de cor, textura, contorno das gengivas.
Procura de alterações patológicas.
Soalho da Boca
Passo I: o paciente, com cabeça inclinada para baixo, deve
abrir a boca e colocar a ponta da língua no palato.
Palpação bimanual, com o dedo de uma das mãos
deslizando sobre o soalho da boca , enquanto os dedos da
mão oposta devem acompanhar o trajeto externamente.
Determinação das situações das glândulas salivares
sublinguais e submaxilares e seus ductos e do #ênulo
lingual.
Palatos Duro e Mole
Passo I: o paciente, com cabeça inclinada para trás, deve
abrir a boca.
Inspeção e palpação bidigital, com polegar sobre o
nariz e o indicador na mucosa do palato.
Determinação da aderência, queratinização,
coloração da mucosa do palato, além da disposição de
estruturas adjacentes.
Dentes
Passo I: o paciente deve, com a cabeça inclinada para trás,
abrir a boca.
Inspeção e palpação bidigital em ida-e-volta das arcadas
dentárias superior e inferior.
Determinação de cor e manchas, tamanho, forma,
estrutura anatômica, número
Procura de erosão, abrasão, #aturas, macrodontia, cáries
dentárias e mobilidade dental.
Glândulas Salivares Maiores
Passo I: Glândula Parótida
Inspeção com auxílio de espátula de madeira em
paciente com boca aberta e localização do ducto
parotídico, próximo da coroa do segundo molar.
Palpação bimanual, com as polpas digitais de uma das
mãos pressionando a região da glândula parótida e a mão
oposta fazendo movimentos relaxantes na cabeça.
Passo I: Glândula Submandibular
Inspeção com auxílio de espátula de madeira em
paciente com boca aberta e ponta da língua no palato, de
forma a observar os ductos submandibulares no #ênulo
lingual.
Palpação bimanual, com dois dedos de uma das mãos na
boca e a mão oposta na região da glândula submandibular.
Glândulas Salivares
Passo I: Glândula Sublingual
Inspeção com auxílio de espátula de madeira em
paciente com boca aberta e ponta da língua no palato, de
forma a observar os ductos sublinguais, próximos dos
ductos submandibulares, no #ênulo lingual.
Palpação difícil por sua disposição anatômica.
Glândulas Salivares
Passo II: analisar a secreção salivar.
Pingar gotas de suco de limão; ou
Aplicação de pilocarpina.
Determinação de limpidez e viscosidade.
Procura de sialorreia, hipossalivação etc.
Glândulas Salivares
Aftas
Lesões ulceradas, recidivantes,
localizadas em qualquer região
da mucosa bucal, difíceis de
evitar, de aparecimento repentino
em adolescentes e adultos.
Iniciam-se sob forma de vesícula,
que logo rompe e forma uma
úlcera rasa, de fundo branco-
amarelado com halo eritematoso
e com dor queimante típica.
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Presença de fissuras no ángulo
da boca causadas por próteses
inadequadas, desidratação e
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grande distribuição na população
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manifestam-se em até 2 semanas.
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sapinho, é causado pela Candida
albicans, naturalmente presente
na flora bucal, mas que assim se
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desequilíbrio. Presença de placas
brancas e elevadas, sangrantes e
doloridas.
Escarlatina
Causada por Streptococus
Pyogenes, manifesta-se como
língua em #amboesa, com
aspecto granular e coloração
vermelho vívido.
Periodontite
Gengivas hiperemiadas, disformes,
sangrantes e com supuração
causadas por destruição do tecido
ósseo alveolar.Assim, os dentes
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Semiologia da Boca

  • 2. Discentes Responsáveis Hugo EduardoAzevedo Fialho Leonildes Carvalho Godinho Segundo Wysterkimbo Silva Rodrigues
  • 3. Exame Clínico da Boca Indispensável o uso de foco luminoso. Uso de: Luvas de procedimento; Gaze; Espátula de madeira.
  • 4. Lábios; Língua; Mucosa bucal (bochechas); Mucosa do sulco vestibular; Soalho da boca; Palatos duro e mole; Dentes; Glândulas salivares. Exame Clínico da Boca
  • 5. Lábios Palpação feita bidigitalmente com a mão direita: polegar na região mentoniana e indicador na mucosa. Determinação de textura, flexibilidade e consistência dos tecidos superficiais e sujacentes. Procura de alterações de cor e de forma, fissura e presença de lesões. Achados diversos, a depender da instalação e qual a patologia associada.
  • 6. Língua Passo 1: o paciente deve abrir a boca e deixar a língua em repouso. Inspeção. Determinação de tamanho e verificação da ponta da língua e suas bordas laterais em relação aos dentes. Procura de relações anormais da língua com regiões adjacentes: microglossia, macroglossia, aglossia, anquiloglossia.
  • 7. Língua Passo II: o paciente deve por a língua para fora e o médico, com auxílio de uma gaze e delicadeza, deve visualizar todas as superfícies da língua. Palpação bidigital bimanual, com (I) a mão esquerda tracionando a língua e (II) e com os dedos indicador e polegar da mão direita. Procura de consistência e eventuais alterações, além de movimentos intrínsecos e extrínsecos, horizontais, verticais e circulares da língua.
  • 8. Mucosa Bucal Passo I: através de uma espátula de madeira, a mucosa bucal (bochecha) deve ser inspecionada por completo e delicadamente. Palpação bidigital, com polegar na região mentoniana e indicador na mucosa bucal. Procura de lesões ou estruturas anormais eventualmente presentes na mucosa bucal.
  • 9. Mucosa do Sulco Vestibular Passo I: o paciente deve abrir a boca e o médico deve, com a espátula de madeira, afastar a mucosa bucal (bochecha): Inspeção e palpação bidigital, com polegar na região mentoniana e indicador na mucosa bucal. Determinação de cor, textura, contorno das gengivas. Procura de alterações patológicas.
  • 10. Soalho da Boca Passo I: o paciente, com cabeça inclinada para baixo, deve abrir a boca e colocar a ponta da língua no palato. Palpação bimanual, com o dedo de uma das mãos deslizando sobre o soalho da boca , enquanto os dedos da mão oposta devem acompanhar o trajeto externamente. Determinação das situações das glândulas salivares sublinguais e submaxilares e seus ductos e do #ênulo lingual.
  • 11. Palatos Duro e Mole Passo I: o paciente, com cabeça inclinada para trás, deve abrir a boca. Inspeção e palpação bidigital, com polegar sobre o nariz e o indicador na mucosa do palato. Determinação da aderência, queratinização, coloração da mucosa do palato, além da disposição de estruturas adjacentes.
  • 12. Dentes Passo I: o paciente deve, com a cabeça inclinada para trás, abrir a boca. Inspeção e palpação bidigital em ida-e-volta das arcadas dentárias superior e inferior. Determinação de cor e manchas, tamanho, forma, estrutura anatômica, número Procura de erosão, abrasão, #aturas, macrodontia, cáries dentárias e mobilidade dental.
  • 13.
  • 14. Glândulas Salivares Maiores Passo I: Glândula Parótida Inspeção com auxílio de espátula de madeira em paciente com boca aberta e localização do ducto parotídico, próximo da coroa do segundo molar. Palpação bimanual, com as polpas digitais de uma das mãos pressionando a região da glândula parótida e a mão oposta fazendo movimentos relaxantes na cabeça.
  • 15. Passo I: Glândula Submandibular Inspeção com auxílio de espátula de madeira em paciente com boca aberta e ponta da língua no palato, de forma a observar os ductos submandibulares no #ênulo lingual. Palpação bimanual, com dois dedos de uma das mãos na boca e a mão oposta na região da glândula submandibular. Glândulas Salivares
  • 16. Passo I: Glândula Sublingual Inspeção com auxílio de espátula de madeira em paciente com boca aberta e ponta da língua no palato, de forma a observar os ductos sublinguais, próximos dos ductos submandibulares, no #ênulo lingual. Palpação difícil por sua disposição anatômica. Glândulas Salivares
  • 17. Passo II: analisar a secreção salivar. Pingar gotas de suco de limão; ou Aplicação de pilocarpina. Determinação de limpidez e viscosidade. Procura de sialorreia, hipossalivação etc. Glândulas Salivares
  • 18. Aftas Lesões ulceradas, recidivantes, localizadas em qualquer região da mucosa bucal, difíceis de evitar, de aparecimento repentino em adolescentes e adultos. Iniciam-se sob forma de vesícula, que logo rompe e forma uma úlcera rasa, de fundo branco- amarelado com halo eritematoso e com dor queimante típica.
  • 19. Queilite Angular Presença de fissuras no ángulo da boca causadas por próteses inadequadas, desidratação e ainda hipovitaminose B.
  • 20. Herpes Simples Labial Causada pelo HSV, vírus de grande distribuição na população mundial.Após contágio, vesículas manifestam-se em até 2 semanas.
  • 21. Candidose Bucal O candidose bucal, conhecida por sapinho, é causado pela Candida albicans, naturalmente presente na flora bucal, mas que assim se manifesta quando há um desequilíbrio. Presença de placas brancas e elevadas, sangrantes e doloridas.
  • 22. Escarlatina Causada por Streptococus Pyogenes, manifesta-se como língua em #amboesa, com aspecto granular e coloração vermelho vívido.
  • 23. Periodontite Gengivas hiperemiadas, disformes, sangrantes e com supuração causadas por destruição do tecido ósseo alveolar.Assim, os dentes tornam-se amolecidos.
  • 25. Gengivite Gengivas esponjosas, #iáveis, avermelhadas, dolorosas. Provocada por placa bacteriana, pelagra, escorbuto, leucose e linfomas.