3. Comunicação é a necessidade humana
de se expressar e se relacionar, que é
a base da confiança e das trocas;
Informação é a necessidade humana
de se informar para decidir que é a
base para a produção de produtos e
serviços.
4. Tanto a comunicação e a informação são
baseadas em tecnologias, que evoluem no
tempo de forma mais ou menos incremental,
radical ou disruptiva.
Revoluções Cognitivas marcam a chegada de
novas tecnologias radicais ou disruptivas que
modificam os ambientes de comunicação e
informação, com impactos em toda a
sociedade, a partir da massificação e uso pelos
indivíduos.
5. A informação humana pode ser dividida em
três eras:
•Dos gestos: sem rastros – desde que viramos
homo (pré-oral – há 70 mil anos);
•A sonora: com rastros escritos (oral e escrita –
há 6 mil anos);
•A digital:com rastros digitais - há 60 anos.
7. ATÉ 500 MILHÕES GOVERNANÇA
ORAL-MANUSCRITA
ATÉ 1 BILHÃO
GOVERNANÇA
ORAL-IMPRESSA
ATÉ 7 BILHÕES
GOVERNANÇA
ORAL-IMPRESSA-
ELETRÔNICA
MAIS DE 7 BILHÕES
GOVERNANÇA
DIGITAL
13. A comunicação digital tem as seguintes
características:
Reinventa os antigos códigos (gestual e
sonoros);
Introduz a comunicação por cliques
(conscientes e inconscientes);
E introduz a objetopatia (a possibilidade de
comunicação dos objetos).
14. A informação digital tem as seguintes
características:
Reinventa o armazenamento e busca dos antigos
rastros (gestual e sonoros);
Introduz o armazenamento e busca dos rastros
digitais (conscientes e inconscientes);
E introduz o armazenamento e busca dos rastros
digitais – a objetopatia (a possibilidade de
comunicação dos objetos).
15. A informação e a comunicação cumprem para
as organizações um papel relevante para
estabelecer uma relação entre oferta e
procura.
Ou seja, é do ambiente de informação e
comunicação que se estabelece o ambiente
das trocas e não o contrário.
Ou seja, se houver uma mudança radical nos
ambientes de informação e comunicação terá
que haver uma mudança radical nos
ambientes organizacionais.
16. “Se não criarmos o que vai matar
o Facebook, outra pessoa vai”.
(Mark Zuckerberg)
17. Nas organizações, as ferramentas de
informação visam identificar a demanda dos
consumidores, a partir da capacidade de
processar os sinais de comunicação
(consumidor-organização-sociedade) para
gerar a oferta mais adequada.
Quando se muda as ferramentas de
comunicação da sociedade as ferramentas de
informação vão se tornando obsoletas, pois
perdem a capacidade de processamento da
demanda e não conseguem mais oferecer
ofertas adequadas.
18. Quando há mudanças radicais ou disruptivas
nas ferramentas de comunicação da sociedade
tem que haver na mesma proporção mudanças
radicais e disruptivas nas ferramentas de
informação.
A comunicação e a informação sonora
(baseada na oralidade e na escrita)
estabeleceu uma relação de oferta e demanda.
19. Organizações Sonoras têm uma capacidade
limitada para estabelecer a comunicação
organização-sociedade.
Organizações Sonoras criaram camadas
hierárquicas para promover esta relação.
Organizações Sonoras dependem de camadas
gerenciais para Interpretar as demandas e
Modular as ofertas.
20. Organizações Sonoras foram criadas para
processar uma quantidade específica de
comunicação vinda do consumidor, sempre
baseado na comunicação sonora.
As novas tecnologias de comunicação deram
ao consumidor novas ferramentas de
expressão, aumentando em muito o seu poder
de mídia.
Houve um aumento radical da comunicação
sonora (oral e escrita) do consumidor para a
sociedade.
21. Além do um aumento radical da comunicação
sonora (oral e escrita) surgiram novas formas
de comunicação do consumidor com as
organizações, que não podem ser processadas
pelas Organizações Sonoras.
As Organizações Sonoras tornam-se obsoletas,
pois o seu DNA, que foi criado para um tipo de
ambiente de informação e comunicação não
consegue lidar com os novos ambientes.
22. As Organizações Sonoras foram criadas para
processar um volume específico de
comunicação oral e escrita e não foram
preparadas para processar nos seus ambientes
de informação nem cliques de navegação
(conscientes ou inconscientes), dados de
navegação ou de avaliação, muito menos
comunicação dos objetos).
23. As Organizações Digitais, que já nascem com
um novo DNA já criam um novo modelo de
organização, que é capaz de tratar e lidar com
esse novo modelo de processamento entre
oferta e demanda.
As Organizações Digitais eliminam as antigas
camadas gerenciais e substituem os atuais
gerentes por algoritmos gerenciais, que têm, a
partir de programação específica, capacidade
de lidar com esse novo ambiente.
24. As Organizações Digitais reduzem fortemente
a comunicação e o posterior processamento
oral e escrito e incentivam fortemente os
novos modelos de comunicação consumidor-
organização: cliques, navegação, avaliação e
objetopia.
As Organizações Digitais eliminam o antigo
modelo patrão-empregado, criando um novo
que seria microempreendedor - consumidor.
25. As Organizações Digitais deixam de ser as
responsáveis diretas pela produção e passam a
gerenciar a relação entre os
microempreendedores e os consumidores.
As Organizações Digitais conseguem
reestabelecer a comunicação e o
processamento da informação com o
consumidor digital. E, por isso, geram cada vez
mais valor diante das Organizações Sonoras,
que, por causa disso, perdem cada vez mais
valor.
26. Do ponto de vista da comunicação, há uma reintermediação dos
antigos canais, horizontalizando as trocas primárias e secundárias:
BENS E
SERVIÇOS
OFERTA
ORGANIZAÇÃO
SONORA
INDIVÍDUOS - DEMANDA
ANTES DA REVOLUÇÃO
COGNITIVA DIGITAL
MICRO-EMPREENDEDOR
OFERTA
DEPOIS DA REVOLUÇÃO
COGNITIVA DIGITAL
ORGANIZAÇÃO
DIGITAL
MICRO-EMPREENDEDOR
OFERTA CONSUMIDOR
DEMANDA
CONSUMIDOR
DEMANDA
27. Do ponto de vista da informação, há uma
reintermediação dos antigos acervos, horizontalizando
o acesso:
CENTRO
GERENT
E
INDIVÍDUOS
ANTES DA REVOLUÇÃO
COGNITIVA DIGITAL
INDIVÍDUOS
DEPOIS DA REVOLUÇÃO
COGNITIVA DIGITAL
PLATAFORMA
DIGITAL
28. As Organizações Digitais tem outro DNA, pois o
DNA organizacional é definido pelos
ambientes de comunicação e informação
disponíveis e não o contrário, como
achávamos.
As Organizações Sonoras precisam criar
ambientes separados para experimentar o
novo DNA organizacional, pois, caso não
façam, desaparecerão.
29. Uma organização sem
projeto de Inovação
Participativa pode perder
muito valor no futuro.
O Laboratórios de Inovação
Participativa é uma opção
para reduzir estes custos no
futuro.
30. Laboratórios de Inovação
Participativa visam criar um
“celeiro” para
desenvolvimento de novos
projetos participativos e
possui diferentes fases
graduais de implantação.
32. FASES - LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO PARTICIPATIVA
NOME ACULTURAÇÃO INCUBAÇÃO PRODUÇÃO
RESULTADOS
Absorção,
monitoramento e
difusão do
conhecimento.
Geração de ideias e
protótipo.
Novos produtos e
serviços
INVESTIMENTO
Capacitação e tempo
para aprendizado e
troca.
Possíveis novos
equipamentos,
desenvolvimento de
códigos e gerenciamento
administrativo e
conceitual.
Servidor, link e equipe
permanente.
GOVERNANÇA
Aprovação de
capacitação.
Aprovação de
protótipos.
Aprovação
de projetos.
FINANCIAMENTO Interno
Interno com perspectiva
de apoio externo, fundos
de inovação, parcerias,
etc.
Interno com perspectiva
de apoio externo, fundos
de inovação, parcerias,
etc.
33.
34.
35. O livro de Carlos Nepomuceno
propõe interessante análise
para os líderes
contemporâneos. Quem quer
compreender
a internet para reinventar
o processo de tomada de
decisão encontrará aqui as
respostas.
Pierre Levy.
“
“