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1º ANO – CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HISTÓRIA

             INTRODUÇÃO – A História, como ciência, passou por várias etapas,
             buscando atualmente uma abordagem mais atrelada às
             transformações que alteram as estruturas da sociedade.



O processo histórico – deve ser entendido como a evolução ou seqüência dos
vários sistemas organizados pelo homem ao longo de sua existência, ou melhor,
toda a produção cultural da humanidade.
CRONOLOGIA E ESTADO SISTÊMICO
Para facilitar o trabalho de pesquisa o historiador, dividiu a História em períodos.
Essa divisão, por sua vez, é artificial e fundamentalmente didática, pois o processo
histórico é ininterrupto. Mas a divisão que utilizaremos é baseada no calendário
cristão e nas principais datas da História européia ocidental.
HISTÓRIA




                                                              IDADE
   IDADE                IDADE             IDADE
                                                            CONTEMPO-
   ANTIGA               MÉDIA            MODERNA
                                                              RÂNEA




                      Inicia-se com a     Da queda de
Do aparecimento                                                Revolução
                     Queda de Roma       Constantinopla
     da escrita                                             Francesa (1789 –
                    (476) e se estende     (1453) até a
  (+ - 4000 a.C.)                                             Bastilha) aos
                       até a queda de       Revolução
à queda de Roma                                               nossos dias.
                       Constantinopla        Francesa
       (476)
                           (1453)        (1789- Bastilha)
EVOLUÇÃO SISTÊMICA – Através do processo histórico da
            humanidade, podemos detectar a evolução dos seguintes sistemas:

1- Sistema Asiático – Predominante entre as civilizações orientais, demonstra
que essas primeiras civilizações não possuíam uma noção de propriedade
privada, sendo a terra, os escravos e os produtos pertencentes ao Estado e aos
Templos. A economia – agrária era pouco dinâmica; a sociedade, de
estamentos; o poder político, monárquico-absoluto-despótico-teocrático; a
religião politeísta e a cultura, pragmático-religiosa.

2- Sistema Escravista – O escravismo nasceu ao mesmo tempo em que o
homem criou a noção de propriedade privada. O escravo era considerado uma
coisa.

3- Sistema Feudal – Predominante na História Medieval Ocidental, a economia
era fechada, rural, agrária e auto-suficiente. A sociedade era de caráter
estamental, polarizada entre senhores e servos. O poder político descentralizado
de forte influência da Igreja. A estagnação do sistema feudal, levou ao
nascimento de uma estrutura mais dinâmica, comercial e pré-capitalista.
4- Sistema Capitalista – A origem histórica do capitalismo remonta à
            Baixa Idade Média e aos efeitos da crise do sistema feudal. Ao longo
            de um processo secular, as estruturas capitalistas, foram se
            organizando e a sociedade burguesa foi tomando forma. A partir do
            século XVIII, o capital acumulado primitivamente na Idade Moderna
            consolidou o sistema através do investimento na produção. (
            Revolução Industrial).
5- Sistema Socialista – A partir da Revolução Industrial, o capitalismo estruturou-
se como sistema econômico maturado e consolidado historicamente.
Já o Socialismo nasceu dos efeitos mais gerais advindos do progresso acelerado
e selvagem da industrialização.
Sua estrutura teórico-ideológica ocorreu no século XIX, a partir principalmente das
ideias de Karl Marx, que propunha a revolução através da qual o operariado
instalesse um Estado igualitário. Esse Estado assumiria a propriedade dos meios
de produção, eliminando todos os vestígios nefastos da propriedade privada e
capitalista.
A Rússia foi a primeira nação a colocar em prática a teoria marxista.

PRÉ-HISTÓRIA – compreendida pelo período que inicia com o surgimento do
homem em seu estado primitivo e termina com o surgimento da escrita.
De uma condição primitiva, diante da natureza, o homem evoluiu:
            descobriu o fogo, criou a agricultura, inventou a escrita e passou a
            viver em grandes grupos organizados por meio de usos, costumes
            regras e leis.

Origem do Homem – De acordo com a teoria de Darwin, a vida na Terra evoluiu
das espécies simples para as mais complexas.
Aos primatas bípedes dessa espécie os cientistas deram o nome de hominídeos. O
hominídeo mais antigo de que se tem notícia é o Australopithecus. Esses seres
viviam em bando em cavernas da África, coletando alimentos na natureza.
Outros indivíduos da família dos hominídeos pertenciam ao gênero Homo:
• Homo habilis – desenvolveu habilidades para manejar instrumentos de pedra e
introduziu a carne em sua alimentação;
• Homo erectus – construía seu próprio abrigo, dominava o fogo e era capaz de
articular sons.
• Homo sapiens – reuniam-se em grupos em bandos de caçadores, introduziram
rituais religiosos e provavelmente já se expressavam por meio da fala.
• Homo sapiens sapiens – aperfeiçoou as técnicas de confecção dos
instrumentos de caça e produziu diversas obras de arte, com sentido religioso ou
com o objetivo de comunicar-se.
A Pré-História é subdividida em três períodos:
1. Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada;
             2. Neolítico ou Idade da Pedra Polida;
             3. Idade dos Metais.

Paleolítico – período de 4 milhões anos atrás até por volta de 8000 a.C.onde os
hominídeos e os homens pescavam, caçavam e coletavam seus alimentos pela
natureza, começaram a produzir armas e instrumentos de caça.
Com o resfriamento do planeta, o homem foi obrigado a encontrar abrigo, a cobrir o
corpo para sobreviver e a conseguir alimento além da caça e da coleta.
Neolítico – o homem aperfeiçoou seus instrumentos, passou a criar animais e
cultivar produtos agrícolas. Isso lhe permitiu deixar o nomadismo e iniciar a vida
sedentária. Obs. População cresceu, surgiram as aldeias, concentração do poder
político e religioso, o trabalho passou a ser dividido.
Idade dos Metais - Descoberta da fundição, primeiros objetos foram fundidos em
cobre, ao qual se acrescentou o estanho, dando origem ao bronze.
A 3500 anos,iniciou-se a fundição do ferro que substituiu a pedra. A partir daí, as
cidades cresceram em regiões do Egito e começaram a surgir os primeiros
registros escritos.
CAPÍTULO 2 – ANTIGUIDADE ORIENTAL: SURGEM AS
            PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES
            O que seria uma civilização, um estágio atingido por grupos humanos
            como a economia, política social e cultural.

Em termos político uma civilização possui um Estado.
Economicamente prática a agricultura e muitas vezes existe a troca de
excedentes. Sendo sedentário esses grupos constituem uma sociedade, onde
existe a divisão de tarefas. Do ponto de vista cultural, a invenção e o uso da
escrita são duas de suas marcas.
As primeiras civilizações surgiram no período 5 mil a.C. a 4 mil a.C.
Nordeste da África – Egito
Oriente Médio – Mesopotâmia
Ásia – China e Índia
Essa civilizações desenvolveram-se ao longo de grandes rios que serviam para
irrigação na agricultura.
O Egito – localizados no Nordeste da África. Seu desenvolvimento só foi possível
graças as cheias do Rio Nilo, que fertilizavam as margens que ficava propícia para
a agricultura, o que possibilitou o surgimento da Civilização egípcia.
DOS NOMOS PARA O ESTADO TEOCRÁTICO ( 4000ª.c. – 3200 a.C.)
O Egito começou a ser povoado no Período Paleolítico, onde grupos de
pescadores formaram aldeias autônomas chamadas de Nomos que eram
chefiadas pelos nomarcas.
Esses pescadores passaram a cultivar cereais e a criar gado. Os
            mortos eram enterrados nas regiões do deserto. Nesta época já tinham
            a crença numa vida após a morte.
            A necessidade de trabalho, levou os nomos a formar dois reinos:

O alto Egito situado ao Sul e o Baixo Egito ao norte.
No ano de 3200 a.C. Menés unificou os dois reinos sobre seu governo. Menés foi
considerado o primeiro Faraó do Egito.
A política feita por Menés deu origem a Teocracia ou seja o Faraó tem poderes
político e religioso. No Egito o poder religioso do Faraó existia pois era considerado
o deus vivo.
O Antigo Império ( 3200 a.C. – 2300 a.C)
Com a formação do Estado Egito, foi possível a construção de obras públicas
como: canais de irrigação – diques e açudes que impulsionaram o
desenvolvimento da Agricultura.
Durante as duas primeiras dinastias no governo a capital era Tinis, ao Sul.
Já na terceira dinastia e com a intenção de aproximar o sul do norte a capital
passou para Mênfis.
O Império atingia uma fase de prosperidade e esplendor que se expressa na
religiosidade, construções dos grandes e resistentes túmulos.
Os faraós da quarta dinastia Quéops, Quéfrem e Miquerinos, constroem as
famosas pirâmides, onde seus corpos mumificados foram depositados.
Organização do Estado com o faraó, auxiliado por funcionários
            administrativo. Esses funcionários ficaram conhecidos como escribas
            que dominavam a escrita hieroglífica.

Todas as terras pertenciam aos faraós, portanto tudo era concentrado para o rei.
Os nobres eram os antigos nomarcas, assim tinham algumas terras.
A luta entre faraós e nobres, foi um fator que levou o antigo Império a
decadência.
Essas lutas levou o enfraquecimento do faraó e o fortalecimento da Nobreza e dos
Sacerdotes.
O MÉDIO IMPÉRIO ( 2300 a.C a 1580 a.C.)
O faraó estava enfraquecido enquanto a Nobreza e os Sacerdotes se fortaleciam e
ocupavam terras e exploravam o trabalho camponês.
A péssima condição de vida dos camponeses, fez com que eles se rebelassem
contra a Nobreza, causando assim alguns prejuízos, de forma bem violenta.
Essa desorganização possibilitou a invasão dos hicsos, povo asiático que
utilizavam cavalos e armas de ferro, como material de guerra. Os hicsos
permaneceram no Egito por dois séculos, com isso os egípcios adquiriam
técnicas militares.
O NOVO IMPÉRIO ( 1580 a.C. a 670 a.C)
O governante de Tebas Amósis, participou ativamente da expulsão dos hicsos.
Que logo em seguida foi consagrado Faraó, 18º dinastia, um governo
            mais imperialista e menos isolacionista. Os egípcios aprenderam
            que não eram superiores, que estavam expostas a novas invasões.

Para a execução do Imperialismo os faraós criaram um exército profissional
permanente, recrutando os soldados entre os camponeses.
Com um exército bem formado o faraó Tutmés III conquistou os territórios: Núbia
– Etiópia´- Síria – Fenícia e Palestina. A população conquistada foi obrigada a
pagar impostos, entregar as melhores rotas comerciais. Assim o Egito prosperava.
Os lucros ficavam para o faraó, nobreza e sacerdotes.
O Egito antigo assim atingia seu apogeu.
Em 1375 a.C. o faraó Amenotep, propôs uma reforma religiosa, implantando o
monoteísmo. Os egípcios deveriam cultuar o deus Aton, a intenção do faraó era
diminuir o poder dos sacerdotes e fortalecer a monarquia.
Quando o faraó Amenotep morreu o politeísmo voltou ao Egito.
O último grande faraó do Novo Império foi Ramsés II que tentou resgatar a política
expansionistas de Tutmés III
O RENASCIMENTO SAÍTA
Nesse período expulsaram os Assírios do Egito. Foi um período de
desenvolvimento nas artes e no comércio. Mas com esse desenvolvimento outras
invasões no Egito aconteceram: Persas, Gregos, Macedônicos e Romanos,
foram séculos de invasões que enfraqueceram o Egito.
Quando os Árabes muçulmanos invadiram o Egito já estava
         fragilizado, assim foi fácil aos Árabes impor sua cultura, sua religião
         onde substituíram os deus Amon, Hórus, Ísis e Osíris por Alá a
         escrita hieroglífica foi substituída pela escrita Árabe.

OUTRAS CONSIDERAÇÕES DO ANTIGO EGITO
SOCIEDADE
                                    FARAÓ
                                    E SUA
                                    FAMÍLIA




                              SACERDOTES E NOBRES
                                 ESCRIBAS E OS
                                   MILITARES




                     CAMPONESES PRINCIPALMENTE MÃO DE OBRAS
                              PARA A AGRICULTURA
ESCRITA – hieroglífica em forma de sinais e desenhos, os escribas
            sabiam ler e escrever.
            Somente no século XIX, os francês Champollion decifrou a escrita
            hieroglífica.

RELIGIÃO – POLITEÍSTA
Técnica de Mumificação
Os deuses egípcios tinham forma humana e animal.
Os egípcios acreditavam na vida após a morte e com isso preservavam o corpo
através da mumificação restrito as elites.
A dissecação dos corpos fez com que os egípcios adquirissem conhecimento
sobre a Medicina.
MESOPOTÂMIA – REGIÃO ENTRE RIOS ( EM GREGO)
Localizada entre os rios Tigres e Eufrates, atual região do Iraque.
Os Mesopotâmios nos deixaram a primeira escrita Cuneiforme.
Os povos mais antigos da Mesopotâmia Sumérios ao Sul , Acadios ao centro e
Assírios ao Norte.
Assim surgiram diversas cidades-Estados governados pelos patesis.
Os Mesopotâmios não acreditavam na vida após a morte, eram politeístas seus
deuses eram proprietários de terra onde trabalhavam os camponeses em regime
coletivo.
Os sacerdotes administravam a riqueza dos deuses, assim o sacerdote tinham
um grande poder econômico e político.
O excedente produção ficava para a Aristocracia e com os
           governantes.
           Os camponeses eram obrigados a procurar novas terras para cultivar.

A região da Mesopotâmia era uma região aberta, assim estava exposta a
invasões estrangeiras.
A Mesopotâmia nos deixou um legado na Matemática e na Astronomia.
Nas torres dos templos religiosos os sacerdotes observavam os astros.
Os Zigurates eram templo religiosos em forma de pirâmides que serviam além
dos aspectos religiosos para outros fins.
A Torre de Babel descrita na Bíblia era um Zigurate.
A SUMÉRIA E A ACÁDIA
A Suméria estava localizada entre os rios Tigre e Eufrates que periodicamente
inundava, o que permitiu a produção agrícola.
Os Sumérios inventaram a escrita cuneiforme, essa escrita foi decifrada por Georg
Grotifend e Henry Rawlinson.
Com as pequenas comunidades, a política sumeriana evoluiu e formou-se as
cidades-Estados de Lagash, Eridu, Ur, Uruk e Nipur estas cidades eram
independentes, o que provocou disputas entre elas, levando a um
enfraquecimento.
No governo de Sargão I, houve a unificação das cidades-Estados da Acádia e
Suméria.
Mas essa união foi suficiente para paz assim vários conflitos
           aconteceram. Assim por volta de 2000 a.C. os Amoritas derrubaram o
           Império Acadiano e fundaram a Babilônia cidade mais importante
           de toda Mesopotâmia.
BABILÔNIA – O COMÉRCIO E AS LEIS
A Babilônia esta localizada numa região privilegiada de comércio, devido ao
comércio havia uma circulação de mercadores com diferentes idiomas.
Esse foi um dos fatores que levaram Hamurabi imperador Babilônico em elaborar
um código de leis com o objeto de disciplinar o Império, centralizado e despótico,
com dispositivos a respeito de praticamente todos os aspectos da vida da
sociedade da Babilônia.
O código de Hamurabi foi o primeiro código de leis escrita, composto por 282
artigos, dos quais 33 se perderam.
Com a morte de Hamurabi, o Império Babilônico enfraqueceu.
Por volta de 1200 a.C. os Assírios, fortemente militarizado invadiram e dominavam
a Babilônia como toda mesopotâmia.
OS ASSÍRIOS
Os Assírios por viverem ao norte, longe dos rios Tigre e Eufrates, não se
desenvolveram como o sul.
Por estarem em uma região, exposta, sem barreiras naturais, a Assíria tornou-se
rota de exército que lutavam de um lado para outro, onde os Assírios tornaram-se
vitimas desses ataques.
Por este motivo tornaram-se guerreiros cruéis.
            O Estado formou assim um exército profissional que usavam armas
            de ferro, cavalos e carros de guerra, quando necessitavam
            utilizavam os camponeses para engrossar o contingente do exército.

Com este exército os Assírios, passaram a conquistar novos territórios como:
Babilônia, a Síria, a Palestina, o Golfo Pérsico e o Egito.
Seu apogeu foi no reinado de: Senaqueribe e Assurbanipal.
Após as conquistas os sobreviventes eram enviados para Assíria na condição de
escravos e os bens dos conquistados eram confiscados.
Assurbanipal era extremamente cruel, mas após sua morte o poder dos Assírios
enfraqueceu.
OS CAUDEUS E A NOVA BABILÔNIA ( 612 a.C a 539 a.C )
Os caldeus reconstruíram a Babilônia que passou a ter hegemonia sobre a
Mesopotâmia . O apogeu deu-se no reinado de Nabucodonosor que estabeleceu
uma política de conquista dominando os Assírios, Fenícia, Síria e o Reino de
Judá.
Nabucodonosor construiu diversas obras entre elas os Jardins Suspensos.
Com a morte de Nabucodonosor o Império Babilônico enfraquece, em 539 a.C. os
persas invadem, conquistando a Babilônia com Ciro I.
A CIVILIZAÇÃO HEBRAICA E A PALESTINA
Desde a Antiguidade que Israelenses e Palestinos tiveram conflitos.
Por volta de 2000 a.C. um povo da Mesopotâmia da cidade de UR,
           deixou sua região e rumou para oeste, migrando para região da
           Palestina.
           Esse povo, buscava terras férteis. Este povo eram os hebreus, que se
           dividiam em tribos, formando os clãs patriarcais que cultuavam suas

divindades ou seja eles ainda eram politeísta.
Os clãs, eram constituídos pelo patriarca, seus filhos e servos. Economia
baseada na agricultura e no pastoreiro, essa atividade graças as áreas férteis
do rio Jordão, que evoluiu mais tarde para o comércio, pois a Palestina, servia
de entreposto Mercantil.
Os hebreus permaneceram nesta região por três séculos, só se retiraram devido a
violenta seca que devastou a região.
Algumas tribos migraram para o Egito que naquele momento eram comandado
pelos hicsos, que os aceitaram, chegando a permitir a participação dos hebreus
no governo.
Quando os hicsos foram expulsos do Egito os hebreus sofreram perseguições,
foram condenados a pagar impostos e acabaram sendo escravos.
A opressão só terminou quando Moisés, liderou os hebreus de volta para a
Palestina. Essa passagem é conhecida como Êxodo e foi nesse momento que
elas adotaram o monoteísmo.
O MONOTEÍSMO RELIGIOSO
A religião hebraica e o Judaísmo que inspirou o surgimento do
            cristianismo e islamismo.
            O livro sagrado escrito pelos hebreus é o Torá, conhecida no mundo
            cristão como Antigo Testamento da Bíblia, através desse livro os

historiadores conhecem o passado dos hebreus. Exemplo: História de Abraão
(primeiro patriarca hebreu). Relato de Moíses que recebeu de Javé, então o único
Deus a ser adorado. No Monte Sinai, os Dez Mandamentos (princípios éticos,
morais e religiosos).
Foi nesse momento histórico que a Palestina passou a ser venerada como Terra
Prometida a Canaã – por Javé ao povo hebreu.
Nascia assim, um elo religioso entre hebreus e a Palestina que dura até hoje.
Moíses ficou 40 anos no deserto, as dificuldades foram grande até o retorno a
Terra Prometida. Moíses morreu, antes de chegar a Palestina, Josué concluiu a
caminhada.
A CONQUISTA DE CANAÃ
Os hebreus quando chegaram a Terra prometida, ela estava ocupada; seria
necessário lutar para recuperar Canaã.
Os Juízes assumiram a luta pela terra, o comando dos Juízes durou cerca de 2
séculos.
O período denominado como apogeu eé lembrado pelo luxo da corte de
Salomão, que era sustentado pelos altos impostos pagos pela população.
Salomão ordenou a construção do Templo de Jerusalém, também
             conhecido com Templo de Salomão. Essa obra arquitetônica passou
             a ser um dos principais símbolos da cultura hebraica. Salomão
             governou até a sua morte.
A DIVISÃO POLÍTICA DOS HEBREUS
Após a morte de Salomão, ocorreu a divisão da monarquia conhecida como Cisma
hebraica que dividiu o reino em dois. Reino de Israel e Judá.
O reino de Israel situava-se ao norte sua capital era Samaria e era dividida em dez
tribos.
O reino de Judá situava-se ao sul com capital em Jerusalém e dividida em duas
tribos.
O reino de Israel foi conquistado por Sargão II
O reino de Judá foi conquistado por Nabucodonosor.
DIÁSPORA
Foi a vez dos romanos dominando a Palestina. Foi dominada por Pompeu e
transformou a região em província Romana.
Os romanos sufocaram a revolta dos Judeus, o Templo de Jerusalém foi destruído,
ocorrendo o suicídio em massa dos Judeus.
Os Judeus fora expulsos da Palestina, este episódio ficou conhecido como
Diáspora.
Os Judeus tornaram-se um povo sem território, por mais de 1800 anos.
Com o fim do Império Romano do Ocidente os Árabes dominaram a
            Palestina que eram convertidos pelos islamismo, religião monoteísta
            iniciada por Maomé.

SIONISMO, HOLOCAUSTO E O ESTADO DE ISRAEL
Durante 18 séculos que os Judeus viveram sem território, eles sofreram várias
perseguições
No século XIX surgiu na Europa o Sionismo, movimento que defendia o retorno
dos Judeus a Palestina.
Em 1948 a ONU, sob o impacto do holocausto criou o Estado de Israel na
Palestina. Assim o povo hebreu agora conhecido por Judeus estavam de volta a
Terra Prometida,
A FENÍCIA – localizada onde hoje é o Líbano, eles não possuíam grandes rios que
pudessem favorecer a agricultura e o pastoreio. Por esta situação os Fenícios
desenvolveram a navegação para pesca e desenvolveram a construção Naval,
pois precisavam de matéria-prima para desenvolver a produção de : Armas.
Jóias, vasilhas, vidros e tecidos. Com isso eles tornaram os principais
navegantes e comerciantes.
GRANDES REALIZAÇÕES FENÍCIAS
Construção de barcos,para atender o desenvolvimento da navegação e do
comércio pelos Mar Mediterrâneo.
Na cultura os Fenícios criaram o alfabeto fonético, composto por 22
            letras. Esse alfabeto surgiu para facilitar as transações comerciais.
            Mais tarde os gregos aperfeiçoaram o alfabeto fenício.


A POLÍTICA E A RELIGIÃO NA FENÍCIA
Na Fenícia as cidades-Estados eram independentes, as mais importantes eram:
Biblos, Sídon, Tiro e Ugarit.
Os regimes políticos variavam, porém o mais constante era o poder de uma
oligarquia mercantil constituída de ricos comerciantes e construtores de barcos.
A esse tipo de governo recebe o nome de talassocracia.
Os Fenícios eram Politeístas o que justificava a presença e a força dos
sacerdotes.
A partir do século VII a.C. a Fenícia foi invadida pelos Assírios, Babilônios e
Persas. Alexandre Magno conquistou todas as cidades-Estados Fenícios, dando
fim a esta civilização.
A PÉRSIA - região do atual Irã, foi dominada pelos medos, um povo que dividia
esse território com outros persas.
Ciro organizou e liderou um exército para derrotar o rei medo. Assim iniciava a
história do Império Persa. Ciro conquistou a Ásia Menor, a Babilônia, a Síria, a
Palestina.
As fronteiras do Império Persa estendiam-se do rio Nilo, ao rio Indo,
            do mar Mediterrâneo ao oceano Índico era habitado por uma grande
            diversidade de povos, cujo os usos, costumes e tradições eram
            preservado pelos persas.

O GOVERNO DE DÁRIO I – o Império Persa foi dividido em 20 províncias
chamadas satrapias, governada pelos sátrapas e fiscalizado por funcionários
reais.
Dário mandou construir várias estradas para facilitar o transporte e a
comunicação.
Dário I instituiu uma moeda padrão. A centralização monetária melhorou e
ampliou o comércio no império.
Todo sucesso administrativo de Dário, não foi suficiente para derrotar os gregos.
Nos últimos anos de seu governo, Dário I iniciou as guerras de conquistas da
Grécia conhecidas como Guerras Médicas.
Com a morte de Dário, o trono passou para seu filho Xerxes que continuou a
guerra. Xerxes foi derrotado pelos gregos.
RELIGIÃO PERSA – Elabora por Zaratustra, conhecida também por Zoroastro.
CAPÍTULO 3 – OS GREGOS E A ANTIGUIDADE CLÁSSICA
             Ba antiguidade a busca por terras férteis era uma constante. Assim
             neste contexto na península Balcânica, desenvolveu os gregos e na
             Itálica os romanos.
PERÍODO PRÉ-HOMÉRICO: AS ORIGENS DA GRÉCIA ANTIGA
Duas civilizações conviveram nas Origens da Grécia Antiga: a Micênica situada na
península Balcânica, e a cretense situada em uma ilha Creta cuja capital era
Cnossos e praticava um intenso comércio marítimo.
A partir de 2000 a.C., inicia um processo migratório para a Grécia: os Aqueus,
Jônios, Eólios e, por último os Dórios.
Os Aqueus dominaram os cretenses, depois a cidade de Tróia, também havia sido
fundada pelos cretenses. A fusão entre Aqueus e cretenses deu origem a
civilização creto-micênica.
Além dos Aqueus, os eólios e os jônios constituíram essa civilização creto-
micênica., os eólios ocuparam a Tessália e os jônios a Ática.
Um fato importante marca o rumo da civilização creto-micênica, a chegada dos
dórios, povo guerreiro e detentores de armas de ferro. Eles atacaram e
devastaram Micenas, provocando a dispersão esse episódio ficou conhecido
como Primeira Diáspora.
PERÍODO HOMÉRICO
Ilíada e Odisséia, são dois poemas que tratam a Guerra de Tróia, são atribuídos a
Homero.Nestas obras encontramos a descrição da organização dos gregos após
a Primeira Diáspora.
             A base da organização social ficou sendo a comunidade gentílica,
             formada por famílias com antepassados comuns. Não havia
             propriedade privada da terra, pois pertenciam a todos da
             comunidade, que era administrada pelo pater.
A formação de diversos genos formava uma fratria e a reunião de diversas fratria
formava-se tribos.
A economia, baseava-se na troca de produtos, não utilizavam moedas.
Esta situação muda devido o crescimento demográfico e da falta de terras
férteis para plantar, isto ocasionando a desagregação da sociedade gentílica. As
terras foram divididas em paters em sociedade privada.
Assim temos as diferenças sociais.
O poder político era organizado em torno de cidades-Estados.
 A Segunda Diáspora foi provocada pelo crescimento populacional e a
apropriação das terras férteis, com isso a migração acontece para áreas ainda não
ocupadas da Ásia Menos.
PERÍODO ARCAICO
Organização política descentralizada. O que leva o nascimento das cidades que
possuíam o seu próprio governo.
A escravidão por endividamento passou a ser uma constante entre os gregos.
Aquele que assumisse um compromisso e caso não cumprisse, acabava virando
escravo do seu credor como forma de pagamento.
As cidades-Estados, assim como a Grécia como um todo, utilizaram
            o trabalho escravo, uma vez que muitos prisioneiros de guerra
            passaram a ser escravizados. Entre as cidades-Estados, destacam-
            se: Atenas e Espartas.
Atenas: a polis cultural
Atenas inicialmente tinha uma economia baseada na agricultura, o que dava aos
grandes proprietários rurais, os chamados eupátridas, a condição de aristocratas e
detentores do poder político.
Atenas se caracterizou pelas grandes transformações que ocorreram a partir do
desenvolvimento do comércio marítimo, enriquecendo o grupo dos
comerciantes conhecidos como demiurgo.
A sociedade ateniense ainda era composta pelos georgóis que eram os pequenos
agricultores, pelos artesãos e escravos.
Os estrangeiros que viviam em Atenas eram chamados de Metecos.
Os demiurgos desejavam expandir seus interesses comerciais de conquistar
novos mercados isso significa que os demiurgos precisavam ter acesso ao
governo – monopolizado pelos eupátridas, objetivando o controle da força
militar.
Ao lado dos demiurgos estavam os georgóis que constantemente se viam
escravizados por conta de suas dividas.
Os eupátridas nomearam o legislador Sólon para elaborar leis que permitissem
uma acomodação das reivindicações.
Ele extinguiu a escravidão por dívida e concedeu privilégios políticos
            aos demiurgos, a legislação de Sólon não beneficiou a população.
            A Aristocracia eupátridas sentia-se ofendida com a perda de alguns
            privilégios, Atenas virou um verdadeiro caos.
Com essa situação possibilitou a ascensão de Psistrato ao poder, como tirano.
Após sua morte sobe ao poder Hípias um tirano cruel e vingativo.
Hípias, foi derrubado pelo legislador Clístemis que tinha apoio popular, Clístemis
se consolidou no poder.
Para proteger a democracia de seus inimigos, Clístemis instituiu o Ostracismo:
qualquer cidadão que se torna-se perigoso ao Estado podia ser exilado por dez
anos.
A democracia ateniense ficou conhecida como democracia escravista pois era
restrita aos cidadãos atenienses.
Era considerado cidadão apenas os homens atenienses em idade adulta
independente de sua posse econômica e material.
As mulheres e os escravos estavam excluídos da participação política.
Os atenienses, além da democracia nos deixaram um grande desenvolvimento
cultural.
A cidade de Atenas viveu grande esplendor artístico – cultural e intelectual.
Na educação dada aos cidadãos visava a participação na vida pública.
A Filosofia floresceu com Sócrates, Platão e Aristóteles.
ESPARTA: A PÓLIS MILITARISTA
           Fundada pelos dórios. Localizada no Peloponeso, às margens do rio
           Eurota. Os espartanos não desenvolveram um regime político
           democrático, não desenvolveram o comércio mas desenvolveram-se
           militarmente.
A sociedade Espartana dividia-se em camadas:
Esparciatas – descendentes dos dórios que dedicavam a atividade militar.
Periecos – era a população livre, mas sem direitos políticos composto por
camponeses, pequenos comerciantes e artesãos.
Hilotas – última camada eram os servos.
Esparta sempre estava preparada para a guerra. As crianças eram entregues para
o estado a partir dos 7 anos, onde passavam por treinamento de guerra. As
mulheres tinham mais liberdade, também eram guerreiras tinham capacidade de
administrar o patrimônio familiar.
PERÍODO CLÁSSICO APOGEU E DECADÊNCIA
As cidades gregas estavam em pleno desenvolvimento. Os Persas expandiam seu
império sobre as colônias gregas. Uma das cidades mais importantes da Grécia
foi Mileto que revoltaram-se contra os Persas.
Gregos e Persas tiveram varias revoltas que ficaram conhecidas como Guerra
Médicas. Diante de vários perigos, as cidades gregas uniram-se, sob a liderança
de Atenas, com se na Ilha de Delos. Cada cidade contribuía com soldados,
navios, armas e dinheiro. Com a Liga de Delos, venceu os persas.
A DOMINAÇÃO MACEDÔNIA E O HELENISMO
           Após algumas investidas com sucesso contra os gregos, Felipe da
           Macedônia venceu a Batalha de Queroneta, e estabeleceu seu
           domínio sobre toda a Grécia. Com a sua morte, os domínios passaram
           para seu filho Alexandre Magno.
Alexandre havia sido educado por Aristóteles e possuía uma refinada cultura
grega.
Consolidado o seu poder na Grécia, Alexandre dirigiu-se para Ásia Menos, onde
impôs sucessivas derrotas aos persas, até derrotá-los.. Alexandre conquistou a
Fenícia, a Palestina, o Egito – onde fundou a cidade de Alexandria, a Mesopotâmia
e parte da Índia.
A Macedônia tornou-se o centro de um imenso domínio que, pela primeira vez na
história, unia o Ocidente e o Oriente num só império. Alexandre incentivou o
casamento entre os vencedores e as populações locais, e os jovens persas foram
educados nos costumes gregos.
A fusão de elementos culturais gregos com as culturas orientais, especialmente a
persa, deu origem a uma nova cultura, conhecida como cultura helenística.
Alexandre morreu na Babilônia, sem herdeiros e um vasto império, este império foi
dividido entre três de seus generais. O Egito ficou com Ptolomeu, a Macedônia
com Antígono e a Ásia com Seleuco. Esses reinos se organizaram como
monarquistas despóticos com cultura helenística.
A CULTURA GREGA
             A Grécia antiga era conhecida como Hélade, já que os povos indo-
             europeus que dominaram a região se autodenominavam helenos. É
             daí que tem origem expressões como cultura helenística.

A cultura grega sofreu grande influencia da religião. Concebidos à semelhança dos
seus criadores, os deuses gregos possuíam as paixões e os sentimentos dos
homens. Viviam no Monte Olimpo, onde realizavam suas assembléias divinas. Os
principais deuses eram: Zeus, rei dos deuses e senhor dos céus; Posêidon, deus
das águas; Hodes, deus do mundo subterrâneo. Outras divindades eram Afrodite,
deusa da beleza e do amor; Apolo, deus do Sol e da Luz; Dionísio, deus do vinho;
Ártemis, deusa da caça e da natureza; Ares, deus da guerra; Hermes mensageiro
dos deuses e deus do comércio; Deméter, deusa da fecundidade e da terra.
Além dos deuses, havia os heróis, que estavam numa posição hierárquica
intermediária entre os deuses e os homens – eram os semideuses. De acordo com
a mitologia, eles eram filhos de deuses com mortais, possuindo uma natureza
parcialmente divina e parcialmente humana.
Os jogos Olímpicos eram realizados pelos gregos em homenagem a Zeus.
O Teatro, certamente, foi uma das maiores realizações dos gregos, cujas
influências chegam até os dias atuais. Dividindo-se em tragédia e comédia, o teatro
teve origem nas festas rurais em homenagem ao deus Dionísio.Os mais
destacados teatrólogos gregos foram Ésquilo, Sófocles, Eurípides e Aristófanes.
Para os gregos, a mitologia explicava a origem do mundo, como
              também os acontecimentos que envolviam os deuses, os heróis e os
              seres humanos. Aos poucos, os gregos foram somando a isso a
              observação do que ocorria ao seu redor para depois refletir em
              busca de uma explicação racional e lógica para o que havia sido
observado . A esse método de compreensão do mundo e das coisas que nos
rodeiam os gregos deram o nome de Filosofia.
Um dos primeiros filósofos foi Tales de Mileto, com Sócrates, seguido depois por
Platão e Aristóteles. A filosofia grega abarcava praticamente todo o conhecimento
humano tanto é que Aristóteles dedicou-se ao estudo da botânica, da geografia, da
matemática, da lógica, da astronomia, da física, da química e da política.
A poesia grega também se desenvolveu, produzindo os gêneros épico e lírico. Mas
não podemos nos esquecer das obras atribuídas a Homero, Ilíada e Odisséia.
Os primeiros historiadores foram os gregos e Heródoto é considerado o pai da
História. Outros importantes historiadores gregos foram Tucídides e Xenofonte. Na
arquitetura, existiram três grandes estilos: o dórico, o jônico e o coríntio. O maior
exemplar da arquitetura grega foi o Partenon.
A democracia ateniense também está entre os maiores legados que os gregos
deixaram para as civilizações posteriores.
Após o domínio de Alexandre, a cultura grega expandiu-se para o Oriente, quando
os romanos controlaram a Grécia, eles absorveram a maior parte da cultura grega.
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Introdução à História Antiga: as primeiras civilizações

  • 1. 1º ANO – CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HISTÓRIA INTRODUÇÃO – A História, como ciência, passou por várias etapas, buscando atualmente uma abordagem mais atrelada às transformações que alteram as estruturas da sociedade. O processo histórico – deve ser entendido como a evolução ou seqüência dos vários sistemas organizados pelo homem ao longo de sua existência, ou melhor, toda a produção cultural da humanidade. CRONOLOGIA E ESTADO SISTÊMICO Para facilitar o trabalho de pesquisa o historiador, dividiu a História em períodos. Essa divisão, por sua vez, é artificial e fundamentalmente didática, pois o processo histórico é ininterrupto. Mas a divisão que utilizaremos é baseada no calendário cristão e nas principais datas da História européia ocidental.
  • 2. HISTÓRIA IDADE IDADE IDADE IDADE CONTEMPO- ANTIGA MÉDIA MODERNA RÂNEA Inicia-se com a Da queda de Do aparecimento Revolução Queda de Roma Constantinopla da escrita Francesa (1789 – (476) e se estende (1453) até a (+ - 4000 a.C.) Bastilha) aos até a queda de Revolução à queda de Roma nossos dias. Constantinopla Francesa (476) (1453) (1789- Bastilha)
  • 3. EVOLUÇÃO SISTÊMICA – Através do processo histórico da humanidade, podemos detectar a evolução dos seguintes sistemas: 1- Sistema Asiático – Predominante entre as civilizações orientais, demonstra que essas primeiras civilizações não possuíam uma noção de propriedade privada, sendo a terra, os escravos e os produtos pertencentes ao Estado e aos Templos. A economia – agrária era pouco dinâmica; a sociedade, de estamentos; o poder político, monárquico-absoluto-despótico-teocrático; a religião politeísta e a cultura, pragmático-religiosa. 2- Sistema Escravista – O escravismo nasceu ao mesmo tempo em que o homem criou a noção de propriedade privada. O escravo era considerado uma coisa. 3- Sistema Feudal – Predominante na História Medieval Ocidental, a economia era fechada, rural, agrária e auto-suficiente. A sociedade era de caráter estamental, polarizada entre senhores e servos. O poder político descentralizado de forte influência da Igreja. A estagnação do sistema feudal, levou ao nascimento de uma estrutura mais dinâmica, comercial e pré-capitalista.
  • 4. 4- Sistema Capitalista – A origem histórica do capitalismo remonta à Baixa Idade Média e aos efeitos da crise do sistema feudal. Ao longo de um processo secular, as estruturas capitalistas, foram se organizando e a sociedade burguesa foi tomando forma. A partir do século XVIII, o capital acumulado primitivamente na Idade Moderna consolidou o sistema através do investimento na produção. ( Revolução Industrial). 5- Sistema Socialista – A partir da Revolução Industrial, o capitalismo estruturou- se como sistema econômico maturado e consolidado historicamente. Já o Socialismo nasceu dos efeitos mais gerais advindos do progresso acelerado e selvagem da industrialização. Sua estrutura teórico-ideológica ocorreu no século XIX, a partir principalmente das ideias de Karl Marx, que propunha a revolução através da qual o operariado instalesse um Estado igualitário. Esse Estado assumiria a propriedade dos meios de produção, eliminando todos os vestígios nefastos da propriedade privada e capitalista. A Rússia foi a primeira nação a colocar em prática a teoria marxista. PRÉ-HISTÓRIA – compreendida pelo período que inicia com o surgimento do homem em seu estado primitivo e termina com o surgimento da escrita.
  • 5. De uma condição primitiva, diante da natureza, o homem evoluiu: descobriu o fogo, criou a agricultura, inventou a escrita e passou a viver em grandes grupos organizados por meio de usos, costumes regras e leis. Origem do Homem – De acordo com a teoria de Darwin, a vida na Terra evoluiu das espécies simples para as mais complexas. Aos primatas bípedes dessa espécie os cientistas deram o nome de hominídeos. O hominídeo mais antigo de que se tem notícia é o Australopithecus. Esses seres viviam em bando em cavernas da África, coletando alimentos na natureza. Outros indivíduos da família dos hominídeos pertenciam ao gênero Homo: • Homo habilis – desenvolveu habilidades para manejar instrumentos de pedra e introduziu a carne em sua alimentação; • Homo erectus – construía seu próprio abrigo, dominava o fogo e era capaz de articular sons. • Homo sapiens – reuniam-se em grupos em bandos de caçadores, introduziram rituais religiosos e provavelmente já se expressavam por meio da fala. • Homo sapiens sapiens – aperfeiçoou as técnicas de confecção dos instrumentos de caça e produziu diversas obras de arte, com sentido religioso ou com o objetivo de comunicar-se. A Pré-História é subdividida em três períodos:
  • 6. 1. Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada; 2. Neolítico ou Idade da Pedra Polida; 3. Idade dos Metais. Paleolítico – período de 4 milhões anos atrás até por volta de 8000 a.C.onde os hominídeos e os homens pescavam, caçavam e coletavam seus alimentos pela natureza, começaram a produzir armas e instrumentos de caça. Com o resfriamento do planeta, o homem foi obrigado a encontrar abrigo, a cobrir o corpo para sobreviver e a conseguir alimento além da caça e da coleta. Neolítico – o homem aperfeiçoou seus instrumentos, passou a criar animais e cultivar produtos agrícolas. Isso lhe permitiu deixar o nomadismo e iniciar a vida sedentária. Obs. População cresceu, surgiram as aldeias, concentração do poder político e religioso, o trabalho passou a ser dividido. Idade dos Metais - Descoberta da fundição, primeiros objetos foram fundidos em cobre, ao qual se acrescentou o estanho, dando origem ao bronze. A 3500 anos,iniciou-se a fundição do ferro que substituiu a pedra. A partir daí, as cidades cresceram em regiões do Egito e começaram a surgir os primeiros registros escritos.
  • 7. CAPÍTULO 2 – ANTIGUIDADE ORIENTAL: SURGEM AS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES O que seria uma civilização, um estágio atingido por grupos humanos como a economia, política social e cultural. Em termos político uma civilização possui um Estado. Economicamente prática a agricultura e muitas vezes existe a troca de excedentes. Sendo sedentário esses grupos constituem uma sociedade, onde existe a divisão de tarefas. Do ponto de vista cultural, a invenção e o uso da escrita são duas de suas marcas. As primeiras civilizações surgiram no período 5 mil a.C. a 4 mil a.C. Nordeste da África – Egito Oriente Médio – Mesopotâmia Ásia – China e Índia Essa civilizações desenvolveram-se ao longo de grandes rios que serviam para irrigação na agricultura. O Egito – localizados no Nordeste da África. Seu desenvolvimento só foi possível graças as cheias do Rio Nilo, que fertilizavam as margens que ficava propícia para a agricultura, o que possibilitou o surgimento da Civilização egípcia. DOS NOMOS PARA O ESTADO TEOCRÁTICO ( 4000ª.c. – 3200 a.C.) O Egito começou a ser povoado no Período Paleolítico, onde grupos de pescadores formaram aldeias autônomas chamadas de Nomos que eram chefiadas pelos nomarcas.
  • 8. Esses pescadores passaram a cultivar cereais e a criar gado. Os mortos eram enterrados nas regiões do deserto. Nesta época já tinham a crença numa vida após a morte. A necessidade de trabalho, levou os nomos a formar dois reinos: O alto Egito situado ao Sul e o Baixo Egito ao norte. No ano de 3200 a.C. Menés unificou os dois reinos sobre seu governo. Menés foi considerado o primeiro Faraó do Egito. A política feita por Menés deu origem a Teocracia ou seja o Faraó tem poderes político e religioso. No Egito o poder religioso do Faraó existia pois era considerado o deus vivo. O Antigo Império ( 3200 a.C. – 2300 a.C) Com a formação do Estado Egito, foi possível a construção de obras públicas como: canais de irrigação – diques e açudes que impulsionaram o desenvolvimento da Agricultura. Durante as duas primeiras dinastias no governo a capital era Tinis, ao Sul. Já na terceira dinastia e com a intenção de aproximar o sul do norte a capital passou para Mênfis. O Império atingia uma fase de prosperidade e esplendor que se expressa na religiosidade, construções dos grandes e resistentes túmulos. Os faraós da quarta dinastia Quéops, Quéfrem e Miquerinos, constroem as famosas pirâmides, onde seus corpos mumificados foram depositados.
  • 9. Organização do Estado com o faraó, auxiliado por funcionários administrativo. Esses funcionários ficaram conhecidos como escribas que dominavam a escrita hieroglífica. Todas as terras pertenciam aos faraós, portanto tudo era concentrado para o rei. Os nobres eram os antigos nomarcas, assim tinham algumas terras. A luta entre faraós e nobres, foi um fator que levou o antigo Império a decadência. Essas lutas levou o enfraquecimento do faraó e o fortalecimento da Nobreza e dos Sacerdotes. O MÉDIO IMPÉRIO ( 2300 a.C a 1580 a.C.) O faraó estava enfraquecido enquanto a Nobreza e os Sacerdotes se fortaleciam e ocupavam terras e exploravam o trabalho camponês. A péssima condição de vida dos camponeses, fez com que eles se rebelassem contra a Nobreza, causando assim alguns prejuízos, de forma bem violenta. Essa desorganização possibilitou a invasão dos hicsos, povo asiático que utilizavam cavalos e armas de ferro, como material de guerra. Os hicsos permaneceram no Egito por dois séculos, com isso os egípcios adquiriam técnicas militares. O NOVO IMPÉRIO ( 1580 a.C. a 670 a.C) O governante de Tebas Amósis, participou ativamente da expulsão dos hicsos.
  • 10. Que logo em seguida foi consagrado Faraó, 18º dinastia, um governo mais imperialista e menos isolacionista. Os egípcios aprenderam que não eram superiores, que estavam expostas a novas invasões. Para a execução do Imperialismo os faraós criaram um exército profissional permanente, recrutando os soldados entre os camponeses. Com um exército bem formado o faraó Tutmés III conquistou os territórios: Núbia – Etiópia´- Síria – Fenícia e Palestina. A população conquistada foi obrigada a pagar impostos, entregar as melhores rotas comerciais. Assim o Egito prosperava. Os lucros ficavam para o faraó, nobreza e sacerdotes. O Egito antigo assim atingia seu apogeu. Em 1375 a.C. o faraó Amenotep, propôs uma reforma religiosa, implantando o monoteísmo. Os egípcios deveriam cultuar o deus Aton, a intenção do faraó era diminuir o poder dos sacerdotes e fortalecer a monarquia. Quando o faraó Amenotep morreu o politeísmo voltou ao Egito. O último grande faraó do Novo Império foi Ramsés II que tentou resgatar a política expansionistas de Tutmés III O RENASCIMENTO SAÍTA Nesse período expulsaram os Assírios do Egito. Foi um período de desenvolvimento nas artes e no comércio. Mas com esse desenvolvimento outras invasões no Egito aconteceram: Persas, Gregos, Macedônicos e Romanos, foram séculos de invasões que enfraqueceram o Egito.
  • 11. Quando os Árabes muçulmanos invadiram o Egito já estava fragilizado, assim foi fácil aos Árabes impor sua cultura, sua religião onde substituíram os deus Amon, Hórus, Ísis e Osíris por Alá a escrita hieroglífica foi substituída pela escrita Árabe. OUTRAS CONSIDERAÇÕES DO ANTIGO EGITO SOCIEDADE FARAÓ E SUA FAMÍLIA SACERDOTES E NOBRES ESCRIBAS E OS MILITARES CAMPONESES PRINCIPALMENTE MÃO DE OBRAS PARA A AGRICULTURA
  • 12. ESCRITA – hieroglífica em forma de sinais e desenhos, os escribas sabiam ler e escrever. Somente no século XIX, os francês Champollion decifrou a escrita hieroglífica. RELIGIÃO – POLITEÍSTA Técnica de Mumificação Os deuses egípcios tinham forma humana e animal. Os egípcios acreditavam na vida após a morte e com isso preservavam o corpo através da mumificação restrito as elites. A dissecação dos corpos fez com que os egípcios adquirissem conhecimento sobre a Medicina. MESOPOTÂMIA – REGIÃO ENTRE RIOS ( EM GREGO) Localizada entre os rios Tigres e Eufrates, atual região do Iraque. Os Mesopotâmios nos deixaram a primeira escrita Cuneiforme. Os povos mais antigos da Mesopotâmia Sumérios ao Sul , Acadios ao centro e Assírios ao Norte. Assim surgiram diversas cidades-Estados governados pelos patesis. Os Mesopotâmios não acreditavam na vida após a morte, eram politeístas seus deuses eram proprietários de terra onde trabalhavam os camponeses em regime coletivo. Os sacerdotes administravam a riqueza dos deuses, assim o sacerdote tinham um grande poder econômico e político.
  • 13. O excedente produção ficava para a Aristocracia e com os governantes. Os camponeses eram obrigados a procurar novas terras para cultivar. A região da Mesopotâmia era uma região aberta, assim estava exposta a invasões estrangeiras. A Mesopotâmia nos deixou um legado na Matemática e na Astronomia. Nas torres dos templos religiosos os sacerdotes observavam os astros. Os Zigurates eram templo religiosos em forma de pirâmides que serviam além dos aspectos religiosos para outros fins. A Torre de Babel descrita na Bíblia era um Zigurate. A SUMÉRIA E A ACÁDIA A Suméria estava localizada entre os rios Tigre e Eufrates que periodicamente inundava, o que permitiu a produção agrícola. Os Sumérios inventaram a escrita cuneiforme, essa escrita foi decifrada por Georg Grotifend e Henry Rawlinson. Com as pequenas comunidades, a política sumeriana evoluiu e formou-se as cidades-Estados de Lagash, Eridu, Ur, Uruk e Nipur estas cidades eram independentes, o que provocou disputas entre elas, levando a um enfraquecimento. No governo de Sargão I, houve a unificação das cidades-Estados da Acádia e Suméria.
  • 14. Mas essa união foi suficiente para paz assim vários conflitos aconteceram. Assim por volta de 2000 a.C. os Amoritas derrubaram o Império Acadiano e fundaram a Babilônia cidade mais importante de toda Mesopotâmia. BABILÔNIA – O COMÉRCIO E AS LEIS A Babilônia esta localizada numa região privilegiada de comércio, devido ao comércio havia uma circulação de mercadores com diferentes idiomas. Esse foi um dos fatores que levaram Hamurabi imperador Babilônico em elaborar um código de leis com o objeto de disciplinar o Império, centralizado e despótico, com dispositivos a respeito de praticamente todos os aspectos da vida da sociedade da Babilônia. O código de Hamurabi foi o primeiro código de leis escrita, composto por 282 artigos, dos quais 33 se perderam. Com a morte de Hamurabi, o Império Babilônico enfraqueceu. Por volta de 1200 a.C. os Assírios, fortemente militarizado invadiram e dominavam a Babilônia como toda mesopotâmia. OS ASSÍRIOS Os Assírios por viverem ao norte, longe dos rios Tigre e Eufrates, não se desenvolveram como o sul. Por estarem em uma região, exposta, sem barreiras naturais, a Assíria tornou-se rota de exército que lutavam de um lado para outro, onde os Assírios tornaram-se vitimas desses ataques.
  • 15. Por este motivo tornaram-se guerreiros cruéis. O Estado formou assim um exército profissional que usavam armas de ferro, cavalos e carros de guerra, quando necessitavam utilizavam os camponeses para engrossar o contingente do exército. Com este exército os Assírios, passaram a conquistar novos territórios como: Babilônia, a Síria, a Palestina, o Golfo Pérsico e o Egito. Seu apogeu foi no reinado de: Senaqueribe e Assurbanipal. Após as conquistas os sobreviventes eram enviados para Assíria na condição de escravos e os bens dos conquistados eram confiscados. Assurbanipal era extremamente cruel, mas após sua morte o poder dos Assírios enfraqueceu. OS CAUDEUS E A NOVA BABILÔNIA ( 612 a.C a 539 a.C ) Os caldeus reconstruíram a Babilônia que passou a ter hegemonia sobre a Mesopotâmia . O apogeu deu-se no reinado de Nabucodonosor que estabeleceu uma política de conquista dominando os Assírios, Fenícia, Síria e o Reino de Judá. Nabucodonosor construiu diversas obras entre elas os Jardins Suspensos. Com a morte de Nabucodonosor o Império Babilônico enfraquece, em 539 a.C. os persas invadem, conquistando a Babilônia com Ciro I. A CIVILIZAÇÃO HEBRAICA E A PALESTINA Desde a Antiguidade que Israelenses e Palestinos tiveram conflitos.
  • 16. Por volta de 2000 a.C. um povo da Mesopotâmia da cidade de UR, deixou sua região e rumou para oeste, migrando para região da Palestina. Esse povo, buscava terras férteis. Este povo eram os hebreus, que se dividiam em tribos, formando os clãs patriarcais que cultuavam suas divindades ou seja eles ainda eram politeísta. Os clãs, eram constituídos pelo patriarca, seus filhos e servos. Economia baseada na agricultura e no pastoreiro, essa atividade graças as áreas férteis do rio Jordão, que evoluiu mais tarde para o comércio, pois a Palestina, servia de entreposto Mercantil. Os hebreus permaneceram nesta região por três séculos, só se retiraram devido a violenta seca que devastou a região. Algumas tribos migraram para o Egito que naquele momento eram comandado pelos hicsos, que os aceitaram, chegando a permitir a participação dos hebreus no governo. Quando os hicsos foram expulsos do Egito os hebreus sofreram perseguições, foram condenados a pagar impostos e acabaram sendo escravos. A opressão só terminou quando Moisés, liderou os hebreus de volta para a Palestina. Essa passagem é conhecida como Êxodo e foi nesse momento que elas adotaram o monoteísmo. O MONOTEÍSMO RELIGIOSO
  • 17. A religião hebraica e o Judaísmo que inspirou o surgimento do cristianismo e islamismo. O livro sagrado escrito pelos hebreus é o Torá, conhecida no mundo cristão como Antigo Testamento da Bíblia, através desse livro os historiadores conhecem o passado dos hebreus. Exemplo: História de Abraão (primeiro patriarca hebreu). Relato de Moíses que recebeu de Javé, então o único Deus a ser adorado. No Monte Sinai, os Dez Mandamentos (princípios éticos, morais e religiosos). Foi nesse momento histórico que a Palestina passou a ser venerada como Terra Prometida a Canaã – por Javé ao povo hebreu. Nascia assim, um elo religioso entre hebreus e a Palestina que dura até hoje. Moíses ficou 40 anos no deserto, as dificuldades foram grande até o retorno a Terra Prometida. Moíses morreu, antes de chegar a Palestina, Josué concluiu a caminhada. A CONQUISTA DE CANAÃ Os hebreus quando chegaram a Terra prometida, ela estava ocupada; seria necessário lutar para recuperar Canaã. Os Juízes assumiram a luta pela terra, o comando dos Juízes durou cerca de 2 séculos. O período denominado como apogeu eé lembrado pelo luxo da corte de Salomão, que era sustentado pelos altos impostos pagos pela população.
  • 18. Salomão ordenou a construção do Templo de Jerusalém, também conhecido com Templo de Salomão. Essa obra arquitetônica passou a ser um dos principais símbolos da cultura hebraica. Salomão governou até a sua morte. A DIVISÃO POLÍTICA DOS HEBREUS Após a morte de Salomão, ocorreu a divisão da monarquia conhecida como Cisma hebraica que dividiu o reino em dois. Reino de Israel e Judá. O reino de Israel situava-se ao norte sua capital era Samaria e era dividida em dez tribos. O reino de Judá situava-se ao sul com capital em Jerusalém e dividida em duas tribos. O reino de Israel foi conquistado por Sargão II O reino de Judá foi conquistado por Nabucodonosor. DIÁSPORA Foi a vez dos romanos dominando a Palestina. Foi dominada por Pompeu e transformou a região em província Romana. Os romanos sufocaram a revolta dos Judeus, o Templo de Jerusalém foi destruído, ocorrendo o suicídio em massa dos Judeus. Os Judeus fora expulsos da Palestina, este episódio ficou conhecido como Diáspora. Os Judeus tornaram-se um povo sem território, por mais de 1800 anos.
  • 19. Com o fim do Império Romano do Ocidente os Árabes dominaram a Palestina que eram convertidos pelos islamismo, religião monoteísta iniciada por Maomé. SIONISMO, HOLOCAUSTO E O ESTADO DE ISRAEL Durante 18 séculos que os Judeus viveram sem território, eles sofreram várias perseguições No século XIX surgiu na Europa o Sionismo, movimento que defendia o retorno dos Judeus a Palestina. Em 1948 a ONU, sob o impacto do holocausto criou o Estado de Israel na Palestina. Assim o povo hebreu agora conhecido por Judeus estavam de volta a Terra Prometida, A FENÍCIA – localizada onde hoje é o Líbano, eles não possuíam grandes rios que pudessem favorecer a agricultura e o pastoreio. Por esta situação os Fenícios desenvolveram a navegação para pesca e desenvolveram a construção Naval, pois precisavam de matéria-prima para desenvolver a produção de : Armas. Jóias, vasilhas, vidros e tecidos. Com isso eles tornaram os principais navegantes e comerciantes. GRANDES REALIZAÇÕES FENÍCIAS Construção de barcos,para atender o desenvolvimento da navegação e do comércio pelos Mar Mediterrâneo.
  • 20. Na cultura os Fenícios criaram o alfabeto fonético, composto por 22 letras. Esse alfabeto surgiu para facilitar as transações comerciais. Mais tarde os gregos aperfeiçoaram o alfabeto fenício. A POLÍTICA E A RELIGIÃO NA FENÍCIA Na Fenícia as cidades-Estados eram independentes, as mais importantes eram: Biblos, Sídon, Tiro e Ugarit. Os regimes políticos variavam, porém o mais constante era o poder de uma oligarquia mercantil constituída de ricos comerciantes e construtores de barcos. A esse tipo de governo recebe o nome de talassocracia. Os Fenícios eram Politeístas o que justificava a presença e a força dos sacerdotes. A partir do século VII a.C. a Fenícia foi invadida pelos Assírios, Babilônios e Persas. Alexandre Magno conquistou todas as cidades-Estados Fenícios, dando fim a esta civilização. A PÉRSIA - região do atual Irã, foi dominada pelos medos, um povo que dividia esse território com outros persas. Ciro organizou e liderou um exército para derrotar o rei medo. Assim iniciava a história do Império Persa. Ciro conquistou a Ásia Menor, a Babilônia, a Síria, a Palestina.
  • 21. As fronteiras do Império Persa estendiam-se do rio Nilo, ao rio Indo, do mar Mediterrâneo ao oceano Índico era habitado por uma grande diversidade de povos, cujo os usos, costumes e tradições eram preservado pelos persas. O GOVERNO DE DÁRIO I – o Império Persa foi dividido em 20 províncias chamadas satrapias, governada pelos sátrapas e fiscalizado por funcionários reais. Dário mandou construir várias estradas para facilitar o transporte e a comunicação. Dário I instituiu uma moeda padrão. A centralização monetária melhorou e ampliou o comércio no império. Todo sucesso administrativo de Dário, não foi suficiente para derrotar os gregos. Nos últimos anos de seu governo, Dário I iniciou as guerras de conquistas da Grécia conhecidas como Guerras Médicas. Com a morte de Dário, o trono passou para seu filho Xerxes que continuou a guerra. Xerxes foi derrotado pelos gregos. RELIGIÃO PERSA – Elabora por Zaratustra, conhecida também por Zoroastro.
  • 22. CAPÍTULO 3 – OS GREGOS E A ANTIGUIDADE CLÁSSICA Ba antiguidade a busca por terras férteis era uma constante. Assim neste contexto na península Balcânica, desenvolveu os gregos e na Itálica os romanos. PERÍODO PRÉ-HOMÉRICO: AS ORIGENS DA GRÉCIA ANTIGA Duas civilizações conviveram nas Origens da Grécia Antiga: a Micênica situada na península Balcânica, e a cretense situada em uma ilha Creta cuja capital era Cnossos e praticava um intenso comércio marítimo. A partir de 2000 a.C., inicia um processo migratório para a Grécia: os Aqueus, Jônios, Eólios e, por último os Dórios. Os Aqueus dominaram os cretenses, depois a cidade de Tróia, também havia sido fundada pelos cretenses. A fusão entre Aqueus e cretenses deu origem a civilização creto-micênica. Além dos Aqueus, os eólios e os jônios constituíram essa civilização creto- micênica., os eólios ocuparam a Tessália e os jônios a Ática. Um fato importante marca o rumo da civilização creto-micênica, a chegada dos dórios, povo guerreiro e detentores de armas de ferro. Eles atacaram e devastaram Micenas, provocando a dispersão esse episódio ficou conhecido como Primeira Diáspora. PERÍODO HOMÉRICO Ilíada e Odisséia, são dois poemas que tratam a Guerra de Tróia, são atribuídos a Homero.Nestas obras encontramos a descrição da organização dos gregos após
  • 23. a Primeira Diáspora. A base da organização social ficou sendo a comunidade gentílica, formada por famílias com antepassados comuns. Não havia propriedade privada da terra, pois pertenciam a todos da comunidade, que era administrada pelo pater. A formação de diversos genos formava uma fratria e a reunião de diversas fratria formava-se tribos. A economia, baseava-se na troca de produtos, não utilizavam moedas. Esta situação muda devido o crescimento demográfico e da falta de terras férteis para plantar, isto ocasionando a desagregação da sociedade gentílica. As terras foram divididas em paters em sociedade privada. Assim temos as diferenças sociais. O poder político era organizado em torno de cidades-Estados. A Segunda Diáspora foi provocada pelo crescimento populacional e a apropriação das terras férteis, com isso a migração acontece para áreas ainda não ocupadas da Ásia Menos. PERÍODO ARCAICO Organização política descentralizada. O que leva o nascimento das cidades que possuíam o seu próprio governo. A escravidão por endividamento passou a ser uma constante entre os gregos. Aquele que assumisse um compromisso e caso não cumprisse, acabava virando escravo do seu credor como forma de pagamento.
  • 24. As cidades-Estados, assim como a Grécia como um todo, utilizaram o trabalho escravo, uma vez que muitos prisioneiros de guerra passaram a ser escravizados. Entre as cidades-Estados, destacam- se: Atenas e Espartas. Atenas: a polis cultural Atenas inicialmente tinha uma economia baseada na agricultura, o que dava aos grandes proprietários rurais, os chamados eupátridas, a condição de aristocratas e detentores do poder político. Atenas se caracterizou pelas grandes transformações que ocorreram a partir do desenvolvimento do comércio marítimo, enriquecendo o grupo dos comerciantes conhecidos como demiurgo. A sociedade ateniense ainda era composta pelos georgóis que eram os pequenos agricultores, pelos artesãos e escravos. Os estrangeiros que viviam em Atenas eram chamados de Metecos. Os demiurgos desejavam expandir seus interesses comerciais de conquistar novos mercados isso significa que os demiurgos precisavam ter acesso ao governo – monopolizado pelos eupátridas, objetivando o controle da força militar. Ao lado dos demiurgos estavam os georgóis que constantemente se viam escravizados por conta de suas dividas. Os eupátridas nomearam o legislador Sólon para elaborar leis que permitissem uma acomodação das reivindicações.
  • 25. Ele extinguiu a escravidão por dívida e concedeu privilégios políticos aos demiurgos, a legislação de Sólon não beneficiou a população. A Aristocracia eupátridas sentia-se ofendida com a perda de alguns privilégios, Atenas virou um verdadeiro caos. Com essa situação possibilitou a ascensão de Psistrato ao poder, como tirano. Após sua morte sobe ao poder Hípias um tirano cruel e vingativo. Hípias, foi derrubado pelo legislador Clístemis que tinha apoio popular, Clístemis se consolidou no poder. Para proteger a democracia de seus inimigos, Clístemis instituiu o Ostracismo: qualquer cidadão que se torna-se perigoso ao Estado podia ser exilado por dez anos. A democracia ateniense ficou conhecida como democracia escravista pois era restrita aos cidadãos atenienses. Era considerado cidadão apenas os homens atenienses em idade adulta independente de sua posse econômica e material. As mulheres e os escravos estavam excluídos da participação política. Os atenienses, além da democracia nos deixaram um grande desenvolvimento cultural. A cidade de Atenas viveu grande esplendor artístico – cultural e intelectual. Na educação dada aos cidadãos visava a participação na vida pública. A Filosofia floresceu com Sócrates, Platão e Aristóteles.
  • 26. ESPARTA: A PÓLIS MILITARISTA Fundada pelos dórios. Localizada no Peloponeso, às margens do rio Eurota. Os espartanos não desenvolveram um regime político democrático, não desenvolveram o comércio mas desenvolveram-se militarmente. A sociedade Espartana dividia-se em camadas: Esparciatas – descendentes dos dórios que dedicavam a atividade militar. Periecos – era a população livre, mas sem direitos políticos composto por camponeses, pequenos comerciantes e artesãos. Hilotas – última camada eram os servos. Esparta sempre estava preparada para a guerra. As crianças eram entregues para o estado a partir dos 7 anos, onde passavam por treinamento de guerra. As mulheres tinham mais liberdade, também eram guerreiras tinham capacidade de administrar o patrimônio familiar. PERÍODO CLÁSSICO APOGEU E DECADÊNCIA As cidades gregas estavam em pleno desenvolvimento. Os Persas expandiam seu império sobre as colônias gregas. Uma das cidades mais importantes da Grécia foi Mileto que revoltaram-se contra os Persas. Gregos e Persas tiveram varias revoltas que ficaram conhecidas como Guerra Médicas. Diante de vários perigos, as cidades gregas uniram-se, sob a liderança de Atenas, com se na Ilha de Delos. Cada cidade contribuía com soldados, navios, armas e dinheiro. Com a Liga de Delos, venceu os persas.
  • 27. A DOMINAÇÃO MACEDÔNIA E O HELENISMO Após algumas investidas com sucesso contra os gregos, Felipe da Macedônia venceu a Batalha de Queroneta, e estabeleceu seu domínio sobre toda a Grécia. Com a sua morte, os domínios passaram para seu filho Alexandre Magno. Alexandre havia sido educado por Aristóteles e possuía uma refinada cultura grega. Consolidado o seu poder na Grécia, Alexandre dirigiu-se para Ásia Menos, onde impôs sucessivas derrotas aos persas, até derrotá-los.. Alexandre conquistou a Fenícia, a Palestina, o Egito – onde fundou a cidade de Alexandria, a Mesopotâmia e parte da Índia. A Macedônia tornou-se o centro de um imenso domínio que, pela primeira vez na história, unia o Ocidente e o Oriente num só império. Alexandre incentivou o casamento entre os vencedores e as populações locais, e os jovens persas foram educados nos costumes gregos. A fusão de elementos culturais gregos com as culturas orientais, especialmente a persa, deu origem a uma nova cultura, conhecida como cultura helenística. Alexandre morreu na Babilônia, sem herdeiros e um vasto império, este império foi dividido entre três de seus generais. O Egito ficou com Ptolomeu, a Macedônia com Antígono e a Ásia com Seleuco. Esses reinos se organizaram como monarquistas despóticos com cultura helenística.
  • 28. A CULTURA GREGA A Grécia antiga era conhecida como Hélade, já que os povos indo- europeus que dominaram a região se autodenominavam helenos. É daí que tem origem expressões como cultura helenística. A cultura grega sofreu grande influencia da religião. Concebidos à semelhança dos seus criadores, os deuses gregos possuíam as paixões e os sentimentos dos homens. Viviam no Monte Olimpo, onde realizavam suas assembléias divinas. Os principais deuses eram: Zeus, rei dos deuses e senhor dos céus; Posêidon, deus das águas; Hodes, deus do mundo subterrâneo. Outras divindades eram Afrodite, deusa da beleza e do amor; Apolo, deus do Sol e da Luz; Dionísio, deus do vinho; Ártemis, deusa da caça e da natureza; Ares, deus da guerra; Hermes mensageiro dos deuses e deus do comércio; Deméter, deusa da fecundidade e da terra. Além dos deuses, havia os heróis, que estavam numa posição hierárquica intermediária entre os deuses e os homens – eram os semideuses. De acordo com a mitologia, eles eram filhos de deuses com mortais, possuindo uma natureza parcialmente divina e parcialmente humana. Os jogos Olímpicos eram realizados pelos gregos em homenagem a Zeus. O Teatro, certamente, foi uma das maiores realizações dos gregos, cujas influências chegam até os dias atuais. Dividindo-se em tragédia e comédia, o teatro teve origem nas festas rurais em homenagem ao deus Dionísio.Os mais destacados teatrólogos gregos foram Ésquilo, Sófocles, Eurípides e Aristófanes.
  • 29. Para os gregos, a mitologia explicava a origem do mundo, como também os acontecimentos que envolviam os deuses, os heróis e os seres humanos. Aos poucos, os gregos foram somando a isso a observação do que ocorria ao seu redor para depois refletir em busca de uma explicação racional e lógica para o que havia sido observado . A esse método de compreensão do mundo e das coisas que nos rodeiam os gregos deram o nome de Filosofia. Um dos primeiros filósofos foi Tales de Mileto, com Sócrates, seguido depois por Platão e Aristóteles. A filosofia grega abarcava praticamente todo o conhecimento humano tanto é que Aristóteles dedicou-se ao estudo da botânica, da geografia, da matemática, da lógica, da astronomia, da física, da química e da política. A poesia grega também se desenvolveu, produzindo os gêneros épico e lírico. Mas não podemos nos esquecer das obras atribuídas a Homero, Ilíada e Odisséia. Os primeiros historiadores foram os gregos e Heródoto é considerado o pai da História. Outros importantes historiadores gregos foram Tucídides e Xenofonte. Na arquitetura, existiram três grandes estilos: o dórico, o jônico e o coríntio. O maior exemplar da arquitetura grega foi o Partenon. A democracia ateniense também está entre os maiores legados que os gregos deixaram para as civilizações posteriores. Após o domínio de Alexandre, a cultura grega expandiu-se para o Oriente, quando os romanos controlaram a Grécia, eles absorveram a maior parte da cultura grega.