A canção descreve uma jornada metafórica pelo corpo humano, onde a pessoa procura o amor no coração mas encontra apenas eco, se transformando em vírus e câncer em uma alegoria da somatização de emoções não processadas. No fim, a pessoa aceita a solução irremediável da morte.

1. Este slide só faz sentido com o som ligado. Aumente o som e aperte ENTER. Eu, por dentro Samuel Luna As transições de tela são automáticas, só aperte enter nesta primeira tela e deixe prosseguir.A canção está com baixa qualidade sonora para o arquivo não ficar grande. Baixa com qualidade no site que aparece no fim.

2. Somatizar é um processo pelo qual o corpo transforma em sintoma aquilo que está acontecendo a nível psicológico.

3. Num mundo cada vez mais psicótico e violento, as pessoas tem somatizado suas emoções e adoecido.

4. Alguns problemas comuns são síndrome do pânico, gastrite nervosa, asma, úlcera, artrite e problemas dermatológicos ou sexuais.

5. É suor, é vertigem, é pó É incerteza, é sujeira, é nó Sou eu entrando em mim como alimento Dentro, procuro algo que seja forte Sul ou norte Dentro, procuro o amor E passando pelo pulmão Sinto a impureza do ar empueirado Não há caminho por ali que leve ao coração Então... me viro em sangue

6. E tudo isso é pó É vertigem, é sujeira E é frágil sim E tudo isso é mal É normal e está dentro de mim

7. Vermelho, sigo a correnteza que suga Estou sendo levado Sinto chegar ao coração Passeio por entre músculos do braço E num salto sou arrancado, enlatado em uma seringa Me viro em fumaça de cigarro Sou sugado de volta De novo o pulmão, sem entradas só retorno Então... eu me transformo em vírus

8. E tudo isso é pó É vertigem, é sujeira E é frágil sim E tudo isso é mal É normal e está dentro de mim

9. Veloz, eu caminho pelas veias cheias de sangue Eu nado, eu vôo, eu canto, danço Eu ouço forte agora o coração Meu encontro com o amor Eu entro não vejo nada, eu procuro Eu grito, nada Só o eco me responde Estou desolado Não há amor no coração Estou triste e para me vingar eu me transformo em câncer

10. E tudo isso é pó É vertigem, é sujeira E é frágil sim E tudo isso é mal É normal e está dentro de mim

11. E vou me corroendo por dentro Me matando, fígado, baço, pulmão Estou como uma planta, sou cheio de raiz E no auge da dor que já me consome Eu recebo uma mensagem que vem do cérebro: “Suba! O amor esta lá em cima” Já é tarde, não há como reparar o erro O amor é racional Mora no segundo andar, longe de todos Agora, já totalmente imóvel, fraco Me preparo para virar pó E já aceito esta irremediável solução Que de falar nos causa calafrios E uma profunda sensação de invalidez: MORTE!

12. Você pode estar morrendo um pouco a cada dia. Transforme imediatamente a sua vida!

13. Música: Eu, Por Dentro do Cd Tanatofobia – Poemas Para Depois da Morte de Samuel Luna site oficial: www.samuelluna.com.br e-mail: [email_address]