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Prof. Fábio Henrique de Melo Ribeiro, MSc. Eng. Civil e Eng. Seg. Trab. AÇO TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO I UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
Aço MINÉRIO DE FERRO CARVÃO MINERAL Energia térmica e química para redução do minério de ferro Matéria-prima fundamental
2. Produção do  Ferro-gusa 3. Produção do  aço 4. Refinamento lingotamento 5. Conformação mecânica 1. Preparo das  matérias primas Etapas na  Produção do AÇO
1. PREPARO INICIAL DAS MATÉRIAS-PRIMAS CARVÃO MINERAL COQUEIFICAÇÃO Eliminação de impurezas. Destilação do carvão (ausência  de ar). Liberação de substâncias voláteis 1300ºC COQUE METALÚRGICO MINÉRIO DE FERRO SINTERIZAÇÃO Aglutinação de finos de minério. Elevados teores de finos dificultam a entrada de ar. Adição de um fundente (finos de calcário ou areia silicosa e os finos de coque). SÍNTER
2. PRODUÇÃO DO FERRO-GUSA REDUÇÃO INICIAL DO MINÉRIO DE FERRO EM UM ALTO FORNO. CARBONO  +   OXIGÊNIO (COQUE)  (MINÉRIO) REAÇÃO EXOTÉRMICA SÍNTER + COQUE + FUNDENTE (Calcário)
2. PRODUÇÃO DO FERRO-GUSA CALOR E ÓXIDO DE CARBONO VÃO REDUZINDO O MINÉRIO DE FERRO, SENDO QUE O EXCESSO DE CARBONO CARBONATA O FERRO RESULTANTE. GOTEJAMENTO DO FERRO NO CADINHO. A ESCÓRIA (MAIS LEVE QUE O FERRO-GUSA) FLUTUA NO MATERIAL LÍQUIDO, SENDO FACILMENTE SEPARÁVEL. ,[object Object],[object Object],[object Object]
ESCÓRIA DE ALTO-FORNO FORMADO PRINCIPALMENTE POR ALUMINOSSILICATOS DE CÁLCIO ESTRUTURA VÍTREA E ALTA REATIVIDADE RESFRIAMENTO RÁPIDO  -  TANQUES DE GRANULAÇÃO ESCÓRIA GRANULADA DE ALTO-FORNO
3. PRODUÇÃO DO AÇO - ACIARIA FERRO GUSA  +  SUCATAS DE AÇO OU FERRO FUNDIDO ADIÇÃO DE FERRO-LIGAS PARA AJUSTE DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA DESCARGA DA MATÉRIA-PRIMA PARA QUEIMA OU CALCINAÇÃO FERRO GUSA     AÇO
FORNOS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
FORNOS 2. FORNO SIEMENS-MARTIN Forno horizontal longo com várias aberturas laterais Obtenção de calor através da queima de combustível gasoso ou óleo. Os gases são exalados por uma das extremidades e não são transportados para as chaminés antes de passarem por um recuperador.
FORNOS 3. FORNO ELÉTRICO O forno elétrico é uma espécie de grande recipiente basculante, com duas aberturas diametralmente opostas; sendo uma para carga do material sólido e outra por onde é vertida a massa líquida. Calor fornecido pelos três eletrodos verticais, geralmente de grafite. 1590 a 1700º C
FORNOS 3. FORNO ELÉTRICO Durante a queima do material é comum a injeção de oxigênio, que acelera a fundição do material sólido e a queima do carbono. Nessa fase nota-se nitidamente a separação da escória do aço líquido. Grande variação no tamanho dos fornos elétricos com uma produção “por corrida” variando de ½ até 100 toneladas.
4. REFINAMENTO E LINGOTAMENTO REFINAMENTO Refinamento e ajuste de sua composição final    aço é levado a fornos menores. Fornos elétricos    fornos  panela 1600ºC Ao final do período de refino amostras são enviadas para controle laboratorial. Ferros-liga podem ser adicionados para enquadramento do produto final nos limites requeridos.
4. REFINAMENTO E LINGOTAMENTO LINGOTAMENTO O aço líquido é despejado em moldes de seção quadrada, definindo sua forma. O molde tem o nome de lingoteira, a qual, por ser refrigerada com água é conhecida como lingoteira refrigerada. 1200º C As barras são cortadas em comprimentos de aproximadamente 15 metros.
5. CONFORMAÇÃO MECÂNICA LAMINAÇÃO A QUENTE REAQUECIMENTO DAS BARRAS SUBMISSÃO A UM ESFORÇO DE COMPRESSÃO LATERAL E POSTERIORMENTE DIAMETRAL REDUÇÃO DE SEÇÃO TRANSVERSAL (TRANSFORMADA EM SEÇÃO CILÍNDRICA)
5. CONFORMAÇÃO MECÂNICA LAMINAÇÃO A QUENTE CONTATO DO METAL QUENTE COM O MEIO AMBIENTE PROVOCA UMA OXIDAÇÃO SUPERFICIAL NA BARRA. FORMAÇÃO DA CAMADA SUPERFICIAL DE ÓXIDOS –  “ CAREPA DE LAMINAÇÃO” A ESPESSURA DA CAREPA É PROPORCIONAL À VELOCIDADE DO RESFRIAMENTO. NO CASO DO CA-50 O RESFRIAMENTO RECEBE AINDA A PRESENCA DE ÁGUA COM A CONSEQUENTE FORMAÇÃO DE UMA CAREPA DE ÓXIDOS DE COLORAÇÃO CINZA OU AZULADA.
5. CONFORMAÇÃO MECÂNICA TREFILAÇÃO  (AÇO CA-60) ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
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  • 1. Prof. Fábio Henrique de Melo Ribeiro, MSc. Eng. Civil e Eng. Seg. Trab. AÇO TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO I UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
  • 2. Aço MINÉRIO DE FERRO CARVÃO MINERAL Energia térmica e química para redução do minério de ferro Matéria-prima fundamental
  • 3. 2. Produção do Ferro-gusa 3. Produção do aço 4. Refinamento lingotamento 5. Conformação mecânica 1. Preparo das matérias primas Etapas na Produção do AÇO
  • 4. 1. PREPARO INICIAL DAS MATÉRIAS-PRIMAS CARVÃO MINERAL COQUEIFICAÇÃO Eliminação de impurezas. Destilação do carvão (ausência de ar). Liberação de substâncias voláteis 1300ºC COQUE METALÚRGICO MINÉRIO DE FERRO SINTERIZAÇÃO Aglutinação de finos de minério. Elevados teores de finos dificultam a entrada de ar. Adição de um fundente (finos de calcário ou areia silicosa e os finos de coque). SÍNTER
  • 5. 2. PRODUÇÃO DO FERRO-GUSA REDUÇÃO INICIAL DO MINÉRIO DE FERRO EM UM ALTO FORNO. CARBONO + OXIGÊNIO (COQUE) (MINÉRIO) REAÇÃO EXOTÉRMICA SÍNTER + COQUE + FUNDENTE (Calcário)
  • 6.
  • 7. ESCÓRIA DE ALTO-FORNO FORMADO PRINCIPALMENTE POR ALUMINOSSILICATOS DE CÁLCIO ESTRUTURA VÍTREA E ALTA REATIVIDADE RESFRIAMENTO RÁPIDO - TANQUES DE GRANULAÇÃO ESCÓRIA GRANULADA DE ALTO-FORNO
  • 8. 3. PRODUÇÃO DO AÇO - ACIARIA FERRO GUSA + SUCATAS DE AÇO OU FERRO FUNDIDO ADIÇÃO DE FERRO-LIGAS PARA AJUSTE DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA DESCARGA DA MATÉRIA-PRIMA PARA QUEIMA OU CALCINAÇÃO FERRO GUSA  AÇO
  • 9.
  • 10. FORNOS 2. FORNO SIEMENS-MARTIN Forno horizontal longo com várias aberturas laterais Obtenção de calor através da queima de combustível gasoso ou óleo. Os gases são exalados por uma das extremidades e não são transportados para as chaminés antes de passarem por um recuperador.
  • 11. FORNOS 3. FORNO ELÉTRICO O forno elétrico é uma espécie de grande recipiente basculante, com duas aberturas diametralmente opostas; sendo uma para carga do material sólido e outra por onde é vertida a massa líquida. Calor fornecido pelos três eletrodos verticais, geralmente de grafite. 1590 a 1700º C
  • 12. FORNOS 3. FORNO ELÉTRICO Durante a queima do material é comum a injeção de oxigênio, que acelera a fundição do material sólido e a queima do carbono. Nessa fase nota-se nitidamente a separação da escória do aço líquido. Grande variação no tamanho dos fornos elétricos com uma produção “por corrida” variando de ½ até 100 toneladas.
  • 13. 4. REFINAMENTO E LINGOTAMENTO REFINAMENTO Refinamento e ajuste de sua composição final  aço é levado a fornos menores. Fornos elétricos  fornos panela 1600ºC Ao final do período de refino amostras são enviadas para controle laboratorial. Ferros-liga podem ser adicionados para enquadramento do produto final nos limites requeridos.
  • 14. 4. REFINAMENTO E LINGOTAMENTO LINGOTAMENTO O aço líquido é despejado em moldes de seção quadrada, definindo sua forma. O molde tem o nome de lingoteira, a qual, por ser refrigerada com água é conhecida como lingoteira refrigerada. 1200º C As barras são cortadas em comprimentos de aproximadamente 15 metros.
  • 15. 5. CONFORMAÇÃO MECÂNICA LAMINAÇÃO A QUENTE REAQUECIMENTO DAS BARRAS SUBMISSÃO A UM ESFORÇO DE COMPRESSÃO LATERAL E POSTERIORMENTE DIAMETRAL REDUÇÃO DE SEÇÃO TRANSVERSAL (TRANSFORMADA EM SEÇÃO CILÍNDRICA)
  • 16. 5. CONFORMAÇÃO MECÂNICA LAMINAÇÃO A QUENTE CONTATO DO METAL QUENTE COM O MEIO AMBIENTE PROVOCA UMA OXIDAÇÃO SUPERFICIAL NA BARRA. FORMAÇÃO DA CAMADA SUPERFICIAL DE ÓXIDOS – “ CAREPA DE LAMINAÇÃO” A ESPESSURA DA CAREPA É PROPORCIONAL À VELOCIDADE DO RESFRIAMENTO. NO CASO DO CA-50 O RESFRIAMENTO RECEBE AINDA A PRESENCA DE ÁGUA COM A CONSEQUENTE FORMAÇÃO DE UMA CAREPA DE ÓXIDOS DE COLORAÇÃO CINZA OU AZULADA.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 23.