[1] O documento discute os pontos de acesso em registros bibliográficos de acordo com as regras do AACR2r.
[2] Os pontos de acesso permitem localizar registros por autor, título, tradutor e outros elementos e incluem um ponto de acesso principal e secundários.
[3] O ponto de acesso principal representa o criador da obra e está na ficha principal, enquanto os pontos de acesso secundários indicam outros responsáveis e estão em fichas relacionadas por título, tradutor ou série
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
AACR2r Parte II: Pontos de acesso (2015)
1. AACR2r
Parte II: Pontos de acesso
Fabrício Assumpção
fabricioassumpcao.com | assumpcao.f@gmail.com
Marília, 15 de agosto de 2015
Biblioteca de Estudos e
Aplicação de Metadados
2. Conteúdo
O que são pontos de acesso
Escolha dos pontos de acesso (Capítulo 21 do AACR2r)
Ponto de acesso (entrada) principal
Pontos de acesso (entradas) secundários
Exercício 1: Escolha dos pontos de acesso
Pontos de acesso para pessoas (Capítulo 22 do AACR2r)
Exercício 2: Pontos de acesso para pessoas
Pontos de acesso para entidades coletivas (Capítulo 24 do AACR2r)
Exercício 3: Pontos de acesso para entidades coletivas
5. Registros bibliográficos
Tipos de dados:
Representação do recurso (informação + suporte)
Título, autor, assunto, data de publicação, etc.
Localização e acesso
Número de chamada, Instituições, restrições de acesso, URL, etc.
Administração
Dados de aquisição do recurso e de gestão do registro
Etc.
7. Descrição
Conjunto de dados que possibilita, principalmente, a
identificação do recurso informacional individualizando-o em
um contexto.
Caracterização do recurso de modo a torná-lo inconfundível.
8. Descrições
O mundo de Sofia : romance da
história da filosofia / Jostein Gaarder ;
tradução de João Azenha Jr. – São
Paulo : Companhia das Letras, 1995
555 p. ; 23 cm
Tradução de: Sofies verden
ISBN 978-85-7164-475-5
Cibercultura / Pierre Lévy ; tradução
Carlos Irineu da Costa. – São Paulo :
Editora 34, 2000
260 p. – (Trans)
Tradução de: Cyberculture
ISBN 85-7326-126-9
Anjos e demônios / Dan Brown ;
tradução de Maria Luzia Newlands da
Silveira. Rio de Janeiro : Sextante, 2004
461 p. ; 26 cm
Tradução de: Angels & demons
ISBN 85-7542-146-8
Fortaleza digital / Dan Brown ;
tradução de Carlos Irineu da Costa. – 2.
ed. – Rio de Janeiro : Sextante, 2008
297 p. ; 25 cm
ISBN 978-85-99296-20-2
10. Armazenamento e consulta
Como buscar por autor?
Como buscar por tradutor?
Como buscar por editora?
Como buscar por série?
Como buscar por assunto?
Como reunir os recursos de
um mesmo autor, tradutor,
editora, série ou assunto?
O mundo de Sofia : romance da história
da filosofia / Jostein Gaarder ; tradução
de João Azenha Jr. – São Paulo :
Companhia das Letras, 1995
555 p. ; 23 cm
Tradução de: Sofies verden
ISBN 978-85-7164-475-5
Fortaleza digital / Dan Brown ; tradução
de Carlos Irineu da Costa. – 2. ed. – Rio de
Janeiro : Sextante, 2008
297 p. ; 25 cm
ISBN 978-85-99296-20-2
Cibercultura / Pierre Lévy ; tradução
Carlos Irineu da Costa. – São Paulo :
Editora 34, 2000
260 p. – (Trans)
Tradução de: Cyberculture
ISBN 8573261269
Anjos e demônios / Dan Brown ;
tradução de Maria Luzia Newlands da
Silveira. Rio de Janeiro : Sextante, 2004
461 p. ; 26 cm
Tradução de: Angels & demons
ISBN 8575421468
11. Solução adotada
Utilizar os nomes dos
autores, tradutores e
editoras, os títulos dos
recursos e das séries e os
assuntos no início das fichas,
de modo que as descrições
pudessem ser alfabetadas e
consultadas por esses nomes
e títulos.
Cibercultura / Pierre Lévy ; tradução
Carlos Irineu da Costa. – São Paulo :
Editora 34, 2000
260 p. – (Trans)
Tradução de: Cyberculture
ISBN 8573261269
Lévy, Pierre, 1956-
O mundo de Sofia : romance da história
da filosofia / Jostein Gaarder ; tradução de
João Azenha Jr. – São Paulo : Companhia
das Letras, 1995
555 p. ; 23 cm
Tradução de: Sofies verden
ISBN 978-85-7164-475-5
Gaarder, Jostein, 1952-
Fortaleza digital / Dan Brown ; tradução
de Carlos Irineu da Costa. – 2. ed. – Rio de
Janeiro : Sextante, 2008
297 p. ; 25 cm
ISBN 978-85-99296-20-2
Anjos e demônios / Dan Brown ;
tradução de Maria Luzia Newlands da
Silveira. Rio de Janeiro : Sextante, 2004
461 p. ; 26 cm
Tradução de: Angels & demons
ISBN 8575421468
Brown, Dan, 1964-
Brown, Dan, 1964-
12. O mundo de Sofia
Gaarder, Jostein, 1952-
O mundo de Sofia : romance da
história da filosofia / Jostein
Gaarder ; tradução de João
Azenha Jr. – São Paulo :
Companhia das Letras, 1995
555 p. ; 23 cm
Tradução de: Sofies verden
ISBN 978-85-7164-475-5
Metodologia científica
Cervo, Amado Luiz
Metodologia científica :
elaborando projetos de pesquisa
/ Amado Luiz Cervo, Pedro Alcino
Bervian. – 5. ed. – São Paulo :
Prentice Hall, 2002
242 p. ; 25 cm
ISBN 858791815X
Cibercultura
Lévy, Pierre, 1956-
Cibercultura / Pierre Lévy ;
tradução Carlos Irineu da Costa. –
São Paulo : Editora 34, 2000
260 p. – (Trans)
Tradução de: Cyberculture
ISBN 8573261269
Anjos e demônios
Brown, Dan, 1964-
Anjos e demônios / Dan Brown
; tradução de Maria Luzia
Newlands da Silveira. Rio de
Janeiro : Sextante, 2004
Títulos
Ficção norte-americana
Brown, Dan, 1964-
Anjos e demônios / Dan Brown
; tradução de Maria Luzia
Newlands da Silveira. Rio de
Janeiro : Sextante, 2004
461 p. ; 26 cm
Tradução de: Angels & demons
ISBN 8575421468
Metodologia da pesquisa
Cervo, Amado Luiz
Metodologia científica :
elaborando projetos de pesquisa
/ Amado Luiz Cervo, Pedro Alcino
Bervian. – 5. ed. – São Paulo :
Prentice Hall, 2002
242 p. ; 25 cm
ISBN 858791815X
História da filosofia
Gaarder, Jostein, 1952-
O mundo de Sofia : romance da
história da filosofia / Jostein
Gaarder ; tradução de João
Azenha Jr. – São Paulo :
Companhia das Letras, 1995
555 p. ; 23 cm
Internet – Aspectos sociais
Lévy, Pierre, 1956-
Cibercultura / Pierre Lévy ;
tradução Carlos Irineu da Costa. –
São Paulo : Editora 34, 2000
260 p. – (Trans)
Assuntos
Cibercultura / Pierre Lévy ;
tradução Carlos Irineu da Costa. –
São Paulo : Editora 34, 2000
260 p. – (Trans)
Tradução de: Cyberculture
ISBN 8573261269
Lévy, Pierre,
1956-
O mundo de Sofia : romance da
história da filosofia / Jostein
Gaarder ; tradução de João
Azenha Jr. – São Paulo :
Companhia das Letras, 1995
555 p. ; 23 cm
Tradução de: Sofies verden
ISBN 978-85-7164-475-5
Gaarder, Jostein,
1952-
Metodologia científica :
elaborando projetos de pesquisa
/ Amado Luiz Cervo, Pedro Alcino
Bervian. – 5. ed. – São Paulo :
Prentice Hall, 2002
242 p. ; 25 cm
ISBN 858791815X
Brown, Dan, 1964-
Anjos e demônios / Dan Brown
; tradução de Maria Luzia
Newlands da Silveira. Rio de
Janeiro : Sextante, 2004
461 p. ; 26 cm
Brown, Dan, 1964-
Pessoas
Pontos de acesso
[cabeçalhos]
13. Pontos de acesso
“Nome, termo, código etc., sob o qual pode ser procurado e
identificado um registro bibliográfico.” (AACR2r, 2004)
Tipos de pontos de acesso:
Pessoas
Instituições, grupos de pessoas
Títulos
Do recurso, das partes do recurso, da série, da obra
Assunto
...
14. Pontos de acesso: caminhos
Por quais caminhos consigo chegar à descrição de um
recurso?
Título Tradutor Ilustrador Assunto
Organizador Autor Editora Série
...
16. Cervo, Amado Luiz
Metodologia científica : elaborando projetos
de pesquisa / Amado Luiz Cervo, Pedro Alcino
Bervian. – 5. ed. – São Paulo : Prentice Hall,
2002
242 p. ; 25 cm
ISBN 85-879-1815-X
Descrição
Ponto de acesso
principal
Pontos de acesso
secundários
Bervian, Pedro Alcino
Metodologia científica
Trabalhos acadêmicos
1. I.
II.
Pontos de acesso
secundários de assunto
Ficha (entrada) principal
Ficha matriz
Pista
17. Metodologia científica : elaborando
projetos de pesquisa / Amado Luiz Cervo,
Pedro Alcino Bervian. – 5. ed. – São Paulo :
Prentice Hall, 2002
242 p. ; 25 cm
ISBN 85-879-1815-X
Cervo, Amado Luiz
Metodologia científica : elaborando
projetos de pesquisa / Amado Luiz Cervo,
Pedro Alcino Bervian. – 5. ed. – São Paulo :
Prentice Hall, 2002
242 p. ; 25 cm
ISBN 85-879-1815-X
Cervo, Amado Luiz
Metodologia científica : elaborando
projetos de pesquisa / Amado Luiz Cervo,
Pedro Alcino Bervian. – 5. ed. – São Paulo :
Prentice Hall, 2002
242 p. ; 25 cm
ISBN 85-879-1815-X
Cervo, Amado Luiz
Metodologia científica : elaborando projetos
de pesquisa / Amado Luiz Cervo, Pedro Alcino
Bervian. – 5. ed. – São Paulo : Prentice Hall,
2002
242 p. ; 25 cm
ISBN 85-879-1815-X
Cervo, Amado Luiz
Bervian, Pedro Alcino
Metodologia científica
Trabalhos acadêmicos1. I.
II.
Trabalhos acadêmicos Bervian, Pedro Alcino
Metodologia científica
18. AACR2
Descrição
(Parte 1)
Escolha dos
pontos de acesso
(Capítulo 21)
Nomes pessoais
(Capítulo 22)
Nomes geográficos
(Capítulo 23)
Entidades coletivas
(Capítulo 24)
Título uniforme
(Capítulo 25)
Remissivas
(Capítulo 26)
Principal
Secundários
19. Antes de iniciarmos...
Pontos de acesso ≠ Indicação de responsabilidade
Parte I – voltada ao suporte, à publicação Documento
Parte II – voltada ao conteúdo Obra
21. 21 Escolha dos Pontos de Acesso
Não teremos pontos de acesso para tudo e todos!
Nem todas as pessoas e as instituições relacionadas ao recurso terão
seus pontos de acesso incluídos no registro.
Por que?
Relevância, tempo, etc.
Entre as pessoas e instituições escolhidas, uma será a principal, as demais
serão secundárias.
22. 21.1 Ponto de acesso principal
É o ponto de acesso presente na
ficha principal que representa o
recurso.
De modo geral, indica o criador
da obra.
Entrada/ficha principal
Lévy, Pierre, 1956-
Cibercultura / Pierre Lévy ; tradução
Carlos Irineu da Costa. – São Paulo : Editora
34, 2000
260 p. – (Trans)
Tradução de: Cyberculture
ISBN 85-7326-126-9
Ponto de acesso
principal
23. 21.29 Pontos de acesso secundários
São os pontos de acesso presentes
nas fichas secundárias que
representam o recurso.
De modo geral, indicam:
os demais criadores da obra,
outros responsáveis pelo
recurso e por seu conteúdo,
os títulos associados ao
recurso.
Entrada/ficha secundária de título
Cibercultura
Lévy, Pierre, 1956-
Cibercultura / Pierre Lévy ; tradução
Carlos Irineu da Costa. – São Paulo :
Editora 34, 2000
260 p. – (Trans)
Tradução de: Cyberculture
ISBN 85-7326-126-9
Ponto de acesso
secundário (título) Ponto de acesso
principal
24. 21.29 Pontos de acesso secundários
Entrada/ficha secundária de tradutor
Costa, Carlos Irineu da
Lévy, Pierre, 1956-
Cibercultura / Pierre Lévy ; tradução
Carlos Irineu da Costa. – São Paulo :
Editora 34, 2000
260 p. – (Trans)
Tradução de: Cyberculture
ISBN 85-7326-126-9
Ponto de acesso
secundário (tradutor)
Entrada/ficha secundária de série
Trans
Lévy, Pierre, 1956-
Cibercultura / Pierre Lévy ; tradução
Carlos Irineu da Costa. – São Paulo :
Editora 34, 2000
260 p. – (Trans)
Tradução de: Cyberculture
ISBN 85-7326-126-9
Ponto de acesso
secundário (série)
25. 21 Escolha dos pontos de acesso
Exemplo de questão que o Capítulo 21 responderá:
“Devo fazer um ponto de acesso para a série?”
AACR2r 21.30L. Séries
“21.30L1. Faça a entrada secundária sob o cabeçalho
estabelecido para uma série quando cada obra
pertencente à série tiver sido catalogada separadamente,
se essa entrada fornecer um acesso útil.”
26. Alguns conceitos importantes...
Remissiva Ver: indica ao
usuário o ponto de acesso
escolhido
Remissiva Ver também:
indica ao usuário os pontos
de acesso relacionados
Ver: Capítulo 26
OTAN
ver Organização do Tratado do
Atlântico Norte
Campos, Álvaro de
ver também Pessoa, Fernando
27. Alguns conceitos importantes...
Entidade [coletiva]
“Organização ou grupo de pessoas identificado por um
nome determinado que age ou pode agir como um todo.
São exemplos típicos: associações, instituições, firmas
comerciais, empresas sem fins lucrativos, governos,
órgãos estatais, entidades religiosas, igrejas locais e
conferências.”
(AACR2r, Glossário)
28. Alguns conceitos importantes...
Monografia
“Um recurso bibliográfico que está completo em uma
parte ou se tem a intenção de completá-lo em um
número finito de partes.”
(AACR2r, Glossário)
29. Alguns conceitos importantes...
Publicação seriada
“Um recurso contínuo publicado em uma sucessão de
partes separadas, trazendo usualmente numeração, não
tendo sua conclusão predeterminada. São exemplos:
jornais, revistas, periódicos eletrônicos, diretórios
contínuos, relatórios anuais e séries monográficas.”
(AACR2r, Glossário)
30. Alguns conceitos importantes...
Responsabilidade compartilhada
“Colaboração entre duas ou mais pessoas ou entidades
que desempenham o mesmo tipo de atividade na
criação do conteúdo de um item. A contribuição de
cada uma pode constituir uma parte independente e
distinta, ou pode não ser separável da contribuição das
demais.”
(AACR2r, Glossário)
31. Alguns conceitos importantes...
Responsabilidade mista
“Quando diferentes pessoas ou entidades contribuem
para o conteúdo intelectual ou artístico de uma obra
desempenhando diferentes tipos de atividades (p. ex.,
adaptando ou ilustrando uma obra escrita por outra
pessoa).”
(AACR2r, Glossário)
32. Alguns conceitos importantes...
Título coletivo
“Um título principal que abrange as diversas obras
contidas num item.”
(AACR2r, Glossário)
34. Exercício 1 - Escolha dos pontos de acesso
Definir:
qual será o ponto de acesso principal e
quais serão os pontos de acesso secundários.
35. Por onde começar?
Identificar qual é a situação:
21.4 Obras sob a responsabilidade de uma única pessoa ou entidade coletiva
21.5 Obras de autoria desconhecida ou incerta ou de grupos sem nome
21.6 Obras de responsabilidade compartilhada
21.7 Coletâneas de obras por diferentes pessoas ou entidades
21.8 Obras de responsabilidade mista
21.9 – 21.23 Obras que são modificações de outras
21.24 – 21.27 Responsabilidade mista em obras novas
21.29 – 21.30 Entradas secundárias
21.31 – 21.39 Regras especiais
37. Babel que a cidade comeu / Ignácio de Loyola Brandão
Authority work / Robert H. Burger
Responsabilidade simples – Pessoa
O ponto de acesso principal para uma obra de um único autor
será o ponto de acesso autorizado para esse autor (AACR2r
21.4A).
Ponto de acesso
principal
38. Responsabilidade simples – Entidade coletiva
O ponto de acesso principal para uma obra de uma única entidade
coletiva será o ponto de acesso autorizado para essa entidade coletiva
(AACR2r 21.4B).
É necessário identificar se uma obra é ou não de autoria de uma entidade
coletiva.
Como identificar?
Consulte as condições listadas na regra 21.1B2
39. Obras de autoria de entidades coletivas
a) Obras de natureza administrativa que tratam da própria entidade
(política interna, procedimentos, finanças, operações, funcionários,
recursos, etc.)
b) Algumas obras de caráter legal, governamental ou religioso
c) Obras que registram o pensamento coletivo da entidade (relatórios
de comissões, etc.)
d) Obras que relatam a atividade coletiva de uma conferência, evento,
expedição, etc.
40. Obras de autoria de entidades coletivas
e) Obras resultantes da atividade coletiva de um grupo executante que
atua como conjunto (a responsabilidade vai além da simples
interpretação, execução, etc.)
f) Materiais cartográficos que emanam de uma entidade
(responsabilidade além da mera publicação ou distribuição)
(AACR2r 21.1B2).
Se a obra não se enquadra em nenhuma das categorias, faça pontos
de acesso secundários de acordo com 21.30E (AACR2r 21.1B3).
41. Ponto de acesso principal – Título
Quando:
a) A autoria pessoal for desconhecida ou difusa e a obra não for
proveniente de uma entidade coletiva
b) O recurso for uma coleção de obras de diferentes pessoas ou
entidades coletivas
c) A obra é uma escritura sagrada de um grupo religioso (AACR2r
21.1C1).
Consultar o Capítulo 25 – Títulos uniformes.
42. Responsabilidade compartilhada
a) Obras produzidas pela colaboração de duas ou mais pessoas
b) Obras constituídas de contribuições distintas, preparadas por diferentes
pessoas
c) Obras constituídas pelo intercâmbio entre duas ou mais pessoas
d) Obras que provenham de duas ou mais entidades coletivas
e) Obras que resultam da colaboração ou do intercâmbio entre pessoas e
entidades coletivas (AACR2r 21.6A1).
Para adaptadores, tradutores, etc. veja Responsabilidade mista.
43. Responsabilidade compartilhada
Até 3 responsáveis (pessoas ou entidades coletivas)
(AACR2r 21.6B, 21.6C1)
Quem será o ponto de acesso principal?
Responsável principal e/ou o primeiro mencionado
Quais serão os pontos de acesso secundários?
Segundo e terceiro responsáveis
44. Responsabilidade compartilhada
Metodologia científica / Amado Luiz Cervo, Pedro Alcino Bervian
Foundations of Semantic Web technologies / Pascal Hitzler, Markus
Krötzsch, Sebastian Rudolph
Wikinomics : como a colaboração em massa pode mudar o seu negócio /
Don Tapscott, Anthony D. Williams ; tradução de Marcello Lino
Kafka : para uma literatura menor / Gilles Deleuze, Félix Guattari ;
tradução e prefácio Rafael Godinho
Ponto de acesso principal Ponto de acesso secundário
45. Responsabilidade compartilhada
Mais de 3 responsáveis (pessoas ou entidades coletivas) (AACR2r 21.6C2)
Quando a responsabilidade principal não for atribuída a nenhum, faça o ponto
de acesso principal para o título.
Faça um ponto de acesso secundário para o responsável mencionado primeiro.
Se os editores estiverem mencionados em destaque, faça pontos de acesso
secundários para eles (se não forem mais de três!).
Flexible access control framework for MARC records / Goran Sladić
... [et al.]
46. Coletânea de obras com título coletivo
Ponto de acesso principal: título coletivo
Pontos de acesso secundários: compiladores, coordenadores, etc.
(até três se estiverem em destaque)
Se mais de três, faça ponto de acesso secundário para o principal
e/ou o mencionado primeiro (AACR2r 21.7B1)
47. Coletânea de obras com título coletivo
Tecnologia e conteúdos informacionais : abordagens teóricas e práticas /
Silvana Ap. B. Gregorio Vidotti (coordenadora)
Informação para a área de saúde : prontuário do paciente, ontologia de
imagem, tecnologia, legislação e gerenciamento eletrônico de documentos
/ Virgínia Bentes Pinto, Maria Elias Soares, organizadoras
Ponto de acesso principal Ponto de acesso secundário
48. Responsabilidade mista
Obras que receberam, em seu conteúdo artístico ou intelectual,
contribuições de diversas pessoas e/ou entidades coletivas com
diferentes funções.
Escritor, adaptador, ilustrador, arranjador, tradutor, etc.
a) Obras já existentes que foram modificadas
b) Obras novas criadas com a participação de várias pessoas e/ou
entidades coletivas (AACR2r 21.8A1)
49. Obras modificadas
Se a modificação alterou substancialmente o conteúdo, a
natureza ou o meio de expressão da obra original, escolha o
ponto de acesso adequado para a nova obra.
Caso contrário, utilize o ponto de acesso principal adequado à
obra original.
Consulte as situações específicas descritas nas regras de 21.10 a
21.23 (AACR2r 21.9).
50. Obras modificadas – Traduções
Para uma tradução, escolha como ponto de acesso principal o ponto de
acesso adequado para obra original.
Crie pontos de acesso secundários de acordo com a regra 21.30K1
(AACR2r 21.14A).
A idade da razão / Jean-Paul ; tradução de Sérgio Milliet
O que é a filosofia? / Gilles Deleuze, Félix Guattari ; tradução Bento Prado
Jr. e Alberto Alonso Muñoz
52. Pontos de acesso secundários – Título
Faça um ponto de acesso secundário para o título principal do
recurso quando o ponto de acesso principal foi feito para uma
pessoa, uma entidade coletiva ou um título uniforme (veja as
exceções em 21.30J1).
A idade da razão / Jean-Paul ; tradução de Sérgio Milliet
Working with MediaWiki / Yaron Koren
53. Pontos de acesso secundários – Regras específicas
Casos específicos: colaborador, tradutor, ilustrador, entidades
coletivas, série, etc.
Para os casos mencionadas nas regras específicas:
Quando houver até 3 pessoas ou entidades coletivas: pontos de
acesso secundários para todas
Quando houver mais de 3 pessoas ou entidades coletivas:
ponto de acesso secundário apenas para a mencionada
primeiro (AACR2r 21.30A1)
54. Pontos de acesso secundários – Colaboradores
Se o recurso possui até três autores e o ponto de acesso principal
foi dado para o autor principal ou para o primeiro autor
mencionado, faça pontos de acesso secundários para os demais
autores.
Se o ponto de acesso principal foi feito para uma entidade coletiva
ou para o título, faça pontos de acesso secundários para as pessoas
que colaboraram (se forem até 3).
Se forem mais de 3, faça apenas para a pessoa mencionada
primeiro (AACR2r 21.30B1).
55. Pontos de acesso secundários – Colaboradores
Putting XML to work in the library : tools for improving access and
management / Dick R. Miller, Kevin S. Clarke
Reconsidering universal bibliographic control in light of the
Semantic Web / Gordon Dunsire, Diane Hillmann and Jon Phipps
Ponto de acesso principal Ponto de acesso secundário
56. Pontos de acesso secundários – Tradutores
Faça um ponto de acesso secundário para o tradutor quando
(AACR2r 21.30K1):
a) O ponto de acesso principal foi feito para uma entidade
coletiva ou para o título, ou
Declaração dos princípios internacionais de catalogação / [IFLA
Cataloguing Section and IFLA Meetings of Experts on an International
Cataloguing Code ; tradução para o português por Lidia Alvarenga, Márcia
Milton Vianna]
57. Pontos de acesso secundários – Tradutores
b) O ponto de acesso principal foi feito para uma pessoa e:
A tradução for em verso, ou
A tradução for importante por si mesma, ou
A obra tiver sido traduzida para uma mesma língua mais de uma
vez, ou
A redação da fonte principal de informação sugerir que o
tradutor é o autor, ou
Puder ser difícil localizar o recurso por seu ponto de acesso
principal (AACR2r 21.30K1)
58. Pontos de acesso secundários – Ilustradores
Faça um ponto de acesso secundário para o ilustrador quando:
O nome do ilustrador constar na fonte principal de
informação com destaque igual ao da pessoa ou da entidade
coletiva para a qual foi feito o ponto de acesso principal
As ilustrações ocuparem metade ou mais do recurso
As ilustrações forem consideradas um aspecto importante
da obra (AACR2r 21.30K2)
59. Pontos de acesso secundários – Entidades coletivas
Faça um ponto de acesso secundário para uma entidade coletiva
que estiver mencionada em destaque no recurso quando sua
responsabilidade for além da publicação, distribuição, etc. do
recurso (AACR2r 21.30E1).
60. Pontos de acesso secundários – Séries
Se os recursos pertencentes a uma série forem catalogados
separadamente e o título da série for um ponto de acesso útil, faça
um ponto de acesso secundário para ele (AACR2r 21.30L1).
Ortodontia : fundamentos em cefalometria clínica / Eros Petrelli,
João M. Baptista. - Curitiba : EDITEC, 1997. - 269 p. : il. + CD-ROM. -
(Multimidia & software em odontologia)
61. Pontos de acesso secundários – Analíticas
Faça pontos de acesso secundários (de pessoas, de entidades
coletivas ou de títulos) para representar as partes de um recurso
(analíticas – ver Capítulo 13).
Para a escolha desses pontos de acesso, considere a parte do
recurso como sendo um recurso.
Se o ponto de acesso for para uma pessoa ou uma entidade
coletiva, acrescente após ele o título da parte do recurso (ponto de
acesso nome/título) (AACR2r 21.30M).
66. 23 Nomes geográficos
23.1A. Os nomes geográficos (lugares) são usados
para fazer distinção entre entidades com o mesmo nome;
como acréscimo a outros nomes de entidades (p. ex., nomes de conferências);
nos pontos de acesso para governos e comunidades que não são governos.
23.2A1. Use a forma em português do nome de um lugar, se houver uma
de uso corrente. Exemplos: Áustria, Copenhague, Helsinque (não
Österreich, København e Helsinki)
23.2B1. Use a forma na língua oficial do país se não houver forma em
português de uso corrente. Exemplo: Buenos Aires.
Nessa aula veremos uma pouco mais sobre o papel da descrição bibliográfica e dos pontos de acesso nos catálogos.
Nessa aula veremos uma pouco mais sobre o papel da descrição bibliográfica e dos pontos de acesso nos catálogos.
Como vimos anteriormente, os registros bibliográficos são representações de recursos informações e podem estar presentes em diversos formatos e suportes, por exemplo, em fichas e em registros digitais.
Essas são algumas das ações que os registros bibliográficos devem permitir a realização.
No entanto, existem outras funções que os registros bibliográficos realizam. E, para que essas ações possam ser realizadas, são necessários diferentes tipos de dados.
Assim, temos nos registros bibliográficos dados que são utilizados para diferentes propósitos.
Temos os dados que representam o recurso (título, autor, etc.) que permitem ao usuário encontrar, identificar e selecionar os recursos informacionais.
Dados que permitem aos usuários localizar e acessar os recursos, por exemplo, o número de chamada, o nome da instituição em que o recurso se encontra, um link para um recurso online, etc.
Temos também os dados administrativos, que podem servir tanto para a gestão do recurso informacional quanto para a gestão do próprio registro (quando ele foi criado, quem foi o catalogador). Entre outros tipos.
Embora os registros bibliográficos tenham esses diferentes tipos de dados, nosso foco durante será principalmente nos dados que representam os recursos informacionais.
Esses dados que representam o recursos informacional geralmente são divididos em representação da forma e representação do conteúdo, também chamadas de representação descritiva e representação temática.
Essa divisão é feita principalmente para os propósitos de estudos, já que na prática – principalmente no Brasil – tantos os processos de descrição da forma, quanto os processos de descrição do conteúdo são realizados por uma mesma pessoa.
(É claro que essa divisão pode variar de autor para autor.)
A representação da forma compreende duas partes: a descrição do recurso (as vezes chamada de descrição bibliográfica) e os pontos de acesso (também conhecidos como cabeçalhos).
A representação do conteúdo também compreende duas partes: a atribuição dos pontos de acesso (ou cabeçalhos) de assunto e a realização da classificação.
Vale lembrar que em muitos casos a atribuição dos pontos de acesso de assunto é chamada de indexação ou catalogação da assuntos, enquanto que a representação da forma é chamada apenas de “Catalogação”.
Durante nosso curso, na maior parte das vezes falaremos sobre a representação da forma, embora em alguns casos trataremos de questões que também podem ser aplicadas à descrição do conteúdo.
Vejamos então quais são as partes que formam a representação da forma ou representação descritiva.
A parte mais conhecida e característica da Catalogação é a descrição do recurso informação (também chamada de descrição bibliográfica).
O que é essa descrição: um conjunto de dados que possibilita principalmente, a identificação do recurso informacional individualizando-o em um dado contexto.
Esse conjunto de dados visa também à caracterização do recurso de modo a torná-lo inconfundível.
Vamos lá.
Essas são quatro fichas, cada uma com a descrição de um recurso informacional diferente.
Essas fichas são armazenadas em móveis com essas “gavetinhas”
Até aí tudo bem, pois precisamos de um local para guarda-las e para permitir que elas sejam consultadas.
Normalmente, para que pudessem ser armazenadas, teríamos que colocar essas fichas seguindo alguma ordem.
Qual seria uma ideia: colocar elas em ordem alfabética considerando as palavras que aparecessem no início da descrição, ou seja, acabaríamos por organizar essas fichas (e consequentemente as descrições) pelo títulos.
No entanto, se fizéssemos isso, surgiria um problema: como o usuário vai buscar por autor? Por assunto? Por e tradutor? Por série?
Como o usuário saberia quais são as obras de um autor, quais são as obras sobre um assunto ou as obras que fazem parte de uma série?
Qual foi então a solução adotada para resolver essa situação:
“Vamos inserir acima da descrição – no cabeçalho da ficha – os termos pelos quais queremos que ela seja buscada”.
Ou seja, o nome do autor, o assunto, o título da série.
Mas aí surgiu ou problema: “quero que a descrição seja encontrada pelo autor, pelo título e pelo assunto”.
A solução para esse outro problema foi criar várias cópias de um ficha e inserir no topo de cada uma das cópias o nome, título, assunto, etc. pelo qual a descrição poderia ser encontrada.
Assim foram criados o catálogo de autor (em que no topo de cada ficha estava o nome de uma pessoa/instituição), o catálogo de assunto (com um assunto no topo de cada ficha), de título (com o título do recurso no topo da ficha), etc.
Assim foram criados os caminhos pelos quais os usuários poderiam chegar até as descrições bibliográficas.
Inicialmente, esses caminhos foram chamados de cabeçalhos (já que ficavam no todo das fichas), posteriormente passaram a ser chamados de pontos de acesso.
Esses caminhos, ou pontos de acesso, são nomes, termos, códigos, etc. sob os quais um registro bibliográfico pode ser procurado e identificado.
Esses pontos de acesso de acesso podem ser de diferentes tipos: nomes de pessoas, de instituições, grupos de pessoas, títulos (títulos do recurso, das partes do recurso, da série a qual o recurso pertence, etc.), termos que representam os assuntos dos recursos (termos tópicos, nomes de locais, etc.).
Agora que já tenho uma descrição bibliográfica que representa o meu recurso informacional, que já permite a identificação dele de forma única, surge a questão: em um catálogo, como chegar até essa representação? Ou, por quais caminhos consigo chegar até a descrição?
Podemos pensar em diversos caminhos: por exemplo, o título, o assunto, tradutor, autor, editora, etc.
Para entender como esses caminhos funcionam, temos que voltar no tempo para vermos como funcionavam (e ainda funcionam!) os catálogos em fichas.
Nessa aula veremos uma pouco mais sobre o papel da descrição bibliográfica e dos pontos de acesso nos catálogos.
Nessa aula veremos uma pouco mais sobre o papel da descrição bibliográfica e dos pontos de acesso nos catálogos.
Nessa aula veremos uma pouco mais sobre o papel da descrição bibliográfica e dos pontos de acesso nos catálogos.
Nessa aula veremos uma pouco mais sobre o papel da descrição bibliográfica e dos pontos de acesso nos catálogos.
Nessa aula veremos uma pouco mais sobre o papel da descrição bibliográfica e dos pontos de acesso nos catálogos.
Nessa aula veremos uma pouco mais sobre o papel da descrição bibliográfica e dos pontos de acesso nos catálogos.
Nessa aula veremos uma pouco mais sobre o papel da descrição bibliográfica e dos pontos de acesso nos catálogos.