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Reprodução dos seres vivos


      A reprodução nos seres vivos é fundamental para a manutenção da espécie, uma vez
que, nas atuais condições da Terra, os seres vivos só surgem a partir de outros seres
vivos iguais a eles por meio da reprodução. No nível molecular, a reprodução está
relacionada com a capacidade do DNA de se duplicar, ou seja, de sofrer replicação.
      São vários os tipos de reprodução que os seres vivos apresentam, mas todos eles podem
ser agrupados em duas grandes categorias: a reprodução assexuada e a sexuada.


Reprodução assexuada
      Os indivíduos que surgem por reprodução assexuada são geneticamente
idênticos entre si, formando o que se chama clone. Esses indivíduos só terão patrimônio
genético diferente se sofrem mutação gênica, ou seja, alteração nas sequências de bases
nitrogenadas de uma ou mais moléculas de DNA.


Reprodução sexuada
      A reprodução sexuada está relacionada com processos que envolvem troca e mistura
de material genético entre indivíduos de uma mesma espécie. Os indivíduos que surgem
por reprodução sexuada assemelham-se aos pais, mas não são idênticos a eles.
      Esse modo de reprodução, apesar de mais complexo e energicamente mais custoso do
que a reprodução assexuada, traz grandes vantagens aos seres vivos e é o mais amplamente
empregado pelos diferentes grupos. Mesmo organismos que apresentam reprodução assexuada
podem também se reproduzir sexuadamente, embora existam algumas espécies em que a
reprodução sexuada não ocorre.
      Se o nosso ambiente fosse completamente estável, sem sofrer alterações ao longo do
tempo, a reprodução assexuada seria muito vantajosa, pois preservaria, sem modificações, as
características dos organismos para certa condição ecológica. Essa, entretanto, não é realidade.
O meio ambiente sempre pode apresentar alterações. Sobreviver a elas depende em grande
parte de o patrimônio genético conter soluções as mais variadas possíveis.


Reprodução assexuada nas bactérias
      A reprodução mais comum nas bactérias é a reprodução assexuada por bipartição.
Neste tipo de reprodução ocorre a duplicação do DNA bacteriano e uma posterior divisão em
duas células. As bactérias multiplicam-se por este processo muito rapidamente quando dispõe
de condições favoráveis (duplica-se em torno de 20 minutos).
Reprodução sexuada nas bactérias
       Para   as   bactérias,   considera-se   reprodução    sexuada   qualquer   processo   de
transferência de fragmentos de DNA de uma célula para outra. Depois de transferido, o
DNA da bactéria doadora se recombina com o da receptora, produzindo cromossomos com
novas misturas de genes. Esses cromossomos recombinados serão transmitidos às células-filhas
quando a bactéria se dividir.
       A transferência de DNA de uma bactéria para outra pode ocorrer de três maneiras: por
conjugação, transdução e por transformação.

   1) Conjugação

       Na conjugação bacteriana, pedaços de DNA passam de uma bactéria doadora para uma
bactéria receptora. Esta transferência do material genético ocorre através da formação de uma
ponte citoplasmática entre as duas bactérias. O fragmento de DNA transferido se recombina
com o cromossomo da bactéria receptora, produzindo novas misturas genéticas, que serão
transmitidas às células-filhas na próxima divisão celular.



   2) Transdução

       Na transdução, moléculas de DNA são transferidas de uma bactéria a outra usando vírus
como vetores (bactériófagos). Estes vírus ao serem formados dentro das bactérias, podem
eventualmente incluir pedaços de DNA da bactéria que lhes serviu de hospedeira. Ao infectar
outra bactéria, o vírus que leva o DNA bacteriano o transfere junto com o seu. Se a
bactéria sobreviver à infecção viral, pode passar a incluir os genes de outra bactéria em seu
genoma.



   3) Transformação

       Na transformação, a bactéria absorve moléculas de DNA dispersas no meio e são
incorporados à cromatina. Esse DNA pode ser proveniente, por exemplo, de bactérias mortas.
Esse processo ocorre espontaneamente na natureza.




                    Bactéria absorvendo fragmento de DNA presente no meio
Esporulação
       Algumas espécies de bactérias, sob certas condições ambientais, formam estruturas
resistentes denominadas esporos. A célula que origina o esporo se desidrata, forma uma
parede grossa e sua atividade metabólica torna-se muito reduzida. Certos esporos são capazes
de se manter em estado de dormência por dezenas de anos. Ao encontrar um ambiente
adequado, o esporo se reidrata e origina uma bactéria ativa, que passa a se reproduzir por
bipartição.
       Os esporos são muito resistentes ao calor e, em geral, não morrem quando expostos à
água em ebulição. Por isso os laboratórios, que necessitam trabalhar em condições de absoluta
assepsia, costumam usar um processo especial chamado autoclavagem para esterilizar
soluções e matérias de laboratório. O aparelho onde é feita a esterilização, a autoclave, utiliza
vapor de água a temperaturas da ordem de 120ºC, sob uma pressão que é o dobro da
atmosférica. Após 1 hora nessas condições, mesmo os esporos mais resistentes morrem.
       A indústria de enlatados toma medidas rigorosas na esterilização dos alimentos para
eliminar os esporos da bactéria Clostridium botulinum. Essa bactéria produz o botulismo,
infecção frequentemente fatal.


As Cianobactérias


       Extremamente parecidas com as bactérias, as cianobactérias são também procariontes.
São todas autótrofas fotossintetizantes, mas suas células não possuem cloroplastos. A clorofila
do tipo a fica dispersa pelo citoplasma e em lamelas fotossintetizantes, que são ramificações da
membrana plasmática.
       Além     da     clorofila,   possuem       outros    pigmentos      acessórios,     como
os carotenóides (pigmentos semelhantes ao caroteno da cenoura), ficoeritrina (um pigmento de
cor vermelha, típico das cianobactérias encontradas no Mar vermelho) e aficocianina (um
pigmento de cor azulada, que originou o nome das cianobactérias, anteriormente denominadas
"algas azuis"). Elas vivem no mar, na água doce e em meio terrestre úmido.
       Há espécies que possuem células isoladas e outras que formam colônias de diferentes
formatos.


A reprodução nas cianobactérias
       Nas cianobactérias unicelulares, a reprodução assexuada dá-se por bipartição. Nas
espécies filamentosas, é comum a ocorrência de fragmentação do filamento, produzindo-se
vários descendentes semelhantes geneticamente uns aos outros. A esses fragmentos contendo
muitas células dá-se o nome de homogônios.

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Reprodução e o reino monera

  • 1. Reprodução dos seres vivos A reprodução nos seres vivos é fundamental para a manutenção da espécie, uma vez que, nas atuais condições da Terra, os seres vivos só surgem a partir de outros seres vivos iguais a eles por meio da reprodução. No nível molecular, a reprodução está relacionada com a capacidade do DNA de se duplicar, ou seja, de sofrer replicação. São vários os tipos de reprodução que os seres vivos apresentam, mas todos eles podem ser agrupados em duas grandes categorias: a reprodução assexuada e a sexuada. Reprodução assexuada Os indivíduos que surgem por reprodução assexuada são geneticamente idênticos entre si, formando o que se chama clone. Esses indivíduos só terão patrimônio genético diferente se sofrem mutação gênica, ou seja, alteração nas sequências de bases nitrogenadas de uma ou mais moléculas de DNA. Reprodução sexuada A reprodução sexuada está relacionada com processos que envolvem troca e mistura de material genético entre indivíduos de uma mesma espécie. Os indivíduos que surgem por reprodução sexuada assemelham-se aos pais, mas não são idênticos a eles. Esse modo de reprodução, apesar de mais complexo e energicamente mais custoso do que a reprodução assexuada, traz grandes vantagens aos seres vivos e é o mais amplamente empregado pelos diferentes grupos. Mesmo organismos que apresentam reprodução assexuada podem também se reproduzir sexuadamente, embora existam algumas espécies em que a reprodução sexuada não ocorre. Se o nosso ambiente fosse completamente estável, sem sofrer alterações ao longo do tempo, a reprodução assexuada seria muito vantajosa, pois preservaria, sem modificações, as características dos organismos para certa condição ecológica. Essa, entretanto, não é realidade. O meio ambiente sempre pode apresentar alterações. Sobreviver a elas depende em grande parte de o patrimônio genético conter soluções as mais variadas possíveis. Reprodução assexuada nas bactérias A reprodução mais comum nas bactérias é a reprodução assexuada por bipartição. Neste tipo de reprodução ocorre a duplicação do DNA bacteriano e uma posterior divisão em duas células. As bactérias multiplicam-se por este processo muito rapidamente quando dispõe de condições favoráveis (duplica-se em torno de 20 minutos).
  • 2. Reprodução sexuada nas bactérias Para as bactérias, considera-se reprodução sexuada qualquer processo de transferência de fragmentos de DNA de uma célula para outra. Depois de transferido, o DNA da bactéria doadora se recombina com o da receptora, produzindo cromossomos com novas misturas de genes. Esses cromossomos recombinados serão transmitidos às células-filhas quando a bactéria se dividir. A transferência de DNA de uma bactéria para outra pode ocorrer de três maneiras: por conjugação, transdução e por transformação. 1) Conjugação Na conjugação bacteriana, pedaços de DNA passam de uma bactéria doadora para uma bactéria receptora. Esta transferência do material genético ocorre através da formação de uma ponte citoplasmática entre as duas bactérias. O fragmento de DNA transferido se recombina com o cromossomo da bactéria receptora, produzindo novas misturas genéticas, que serão transmitidas às células-filhas na próxima divisão celular. 2) Transdução Na transdução, moléculas de DNA são transferidas de uma bactéria a outra usando vírus como vetores (bactériófagos). Estes vírus ao serem formados dentro das bactérias, podem eventualmente incluir pedaços de DNA da bactéria que lhes serviu de hospedeira. Ao infectar outra bactéria, o vírus que leva o DNA bacteriano o transfere junto com o seu. Se a bactéria sobreviver à infecção viral, pode passar a incluir os genes de outra bactéria em seu genoma. 3) Transformação Na transformação, a bactéria absorve moléculas de DNA dispersas no meio e são incorporados à cromatina. Esse DNA pode ser proveniente, por exemplo, de bactérias mortas. Esse processo ocorre espontaneamente na natureza. Bactéria absorvendo fragmento de DNA presente no meio
  • 3. Esporulação Algumas espécies de bactérias, sob certas condições ambientais, formam estruturas resistentes denominadas esporos. A célula que origina o esporo se desidrata, forma uma parede grossa e sua atividade metabólica torna-se muito reduzida. Certos esporos são capazes de se manter em estado de dormência por dezenas de anos. Ao encontrar um ambiente adequado, o esporo se reidrata e origina uma bactéria ativa, que passa a se reproduzir por bipartição. Os esporos são muito resistentes ao calor e, em geral, não morrem quando expostos à água em ebulição. Por isso os laboratórios, que necessitam trabalhar em condições de absoluta assepsia, costumam usar um processo especial chamado autoclavagem para esterilizar soluções e matérias de laboratório. O aparelho onde é feita a esterilização, a autoclave, utiliza vapor de água a temperaturas da ordem de 120ºC, sob uma pressão que é o dobro da atmosférica. Após 1 hora nessas condições, mesmo os esporos mais resistentes morrem. A indústria de enlatados toma medidas rigorosas na esterilização dos alimentos para eliminar os esporos da bactéria Clostridium botulinum. Essa bactéria produz o botulismo, infecção frequentemente fatal. As Cianobactérias Extremamente parecidas com as bactérias, as cianobactérias são também procariontes. São todas autótrofas fotossintetizantes, mas suas células não possuem cloroplastos. A clorofila do tipo a fica dispersa pelo citoplasma e em lamelas fotossintetizantes, que são ramificações da membrana plasmática. Além da clorofila, possuem outros pigmentos acessórios, como os carotenóides (pigmentos semelhantes ao caroteno da cenoura), ficoeritrina (um pigmento de cor vermelha, típico das cianobactérias encontradas no Mar vermelho) e aficocianina (um pigmento de cor azulada, que originou o nome das cianobactérias, anteriormente denominadas "algas azuis"). Elas vivem no mar, na água doce e em meio terrestre úmido. Há espécies que possuem células isoladas e outras que formam colônias de diferentes formatos. A reprodução nas cianobactérias Nas cianobactérias unicelulares, a reprodução assexuada dá-se por bipartição. Nas espécies filamentosas, é comum a ocorrência de fragmentação do filamento, produzindo-se vários descendentes semelhantes geneticamente uns aos outros. A esses fragmentos contendo muitas células dá-se o nome de homogônios.