TS1 - Seminário Tecnologia e Meio Ambiente - 27.abr.2009
Eficiência Energética em Edificações
1. Eficiência Energética em Edificações
Zoneamento
bioclimático &
estratégias de projeto
Mestrando: Francisco B C Rasia
Orientador: Prof Eduardo Leite Krüger
UTFPR | 18.jun.2010
4. NBR 15220-3
Tabela C.1
Aberturas para ventilação A (em % da área do piso)
Pequenas 10~15%
Médias 15~25%
Grandes >40%
5. NBR 15220-3
Tabela C.2 (parcial)
Transmitância
Atraso térmico
térmica - U
(horas) - φ
(W/m2.K)
Leve ≤ 3,00 ≤ 4,30
Paredes Leve refletora ≤ 3,60 ≤ 4,30
Pesada ≤ 2,20 ≥ 6,50
Leve isolada ≤ 2,00 ≤ 3,30
Coberturas Leve refletora ≤ 2,30*FT ≤ 3,30
Pesada ≤ 2,00 ≥ 6,50
FT = fator de correção da transmitância aceitável para as
coberturas da Zona 8 (ventilação permanente da cobertura)
6. NBR 15220-3
A Parte 3 da Norma apresenta valores de
transmitância térmica, capacidade térmica e
atraso térmico para algumas paredes e
coberturas.
São especialmente interessantes por se tratarem
de soluções construtivas usuais no Brasil.
9. Estratégias de projeto
Estratégias de isolamento e acumulação se
valem dos conceitos de transmitância e
capacidade térmica.
Determinar as perdas e ganhos térmicos de
uma edificação.
10. Perdas e ganhos térmicos
Estimar as taxas de fluxo térmico através da
pele de uma edificação;
É função da magnitude da diferença de
temperatura entre interior e exterior, da
resistência ao fluxo térmico oferecida pelos
materiais da pele e da área desta.
12. Temperatura de ponto de
equilíbrio
Computar:
ganhos térmicos solares;
fontes internas de calor (tabelas);
perdas por transmissão das paredes;
perdas por infiltração e ventilação;
etc...
14. Morfologia da edificação
Plantas baixas compactas reduzem a área de
pele e as perdas e os ganhos térmicos;
O impacto da razão entre pele e área em planta
é mais importante para as edificações
termicamente mal isoladas.
Conceito simples, aplicação nem sempre viável.
16. Morfologia da edificação
Plantas baixas alongadas na direção Leste-
Oeste;
Maiores ganhos térmicos no inverno (fachada
Norte) e redução nos ganhos térmicos nas
fachadas Leste e Oeste no verão.
18. Detalhes construtivos
Isolamento nas faces externas das paredes,
materiais com grande capacidade térmica nas
faces internas;
Acumuladores térmicos no interior da
edificação: tanques de pedras, paredes de
alvenaria...
Uso de coberturas d’água.
19. Referências
BROWN, G. Z. DEKAY, Mark. Sol, vento & luz: estratégias para o
projeto de arquitetura. 2. ed. Porto Alegre : Bookman 2004.
_____________. NBR 15220-3: Desempenho térmico de edificações –
Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas
para habitações unifamiliares de interesse social. Rio de Janeiro,
2005.
ROAF, S. FUENTES, M. THOMAS, S. Ecohouse - a casa
ambientalmente sustentável. 1a. reimpressão da 2a. ed. Porto Alegre :
Bookman, 2007.