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Gestão, administração e mediação de conflitos: que possibilidades? Dinamizador: Professor Carlos Jorge AERF - Centro de Formação de Escolas do Porto Ocidental
1 2 3 4   O conflito na escola e na sala de aula   Elementos básicos de um conflito   Perspetiva multidimensional e complexa dos conflitos Os Conflitos e as suas Potencialidades Educativas Dinamizador: Professor Carlos Jorge
A Dupla dimensão do conflito A maneira como conceptualizamos um conflito influencia a maneira  como o resolvemos. Dinamizador: Professor Carlos Jorge
Labirintos  Os conflitos assemelham-se aos labirintos:  são complexos e confusos.  Podem  deslocar-se por diferentes caminhos  e terminar de diferentes maneiras. Dinamizador: Professor Carlos Jorge
Um potencial educativo  B A C Pode ser um desafio … Conflitos D E … O conflito na escola e na sala de aula  Um conflito na escola e na aula pode provocar disfunções na convivência e tensões na comunidade escolar: É, por isso, de vital importância afrontar os conflitos numa perspetiva diferente e desenvolver uma atitude positiva que nos permita tratar criativamente o conflito, para isso é necessário ter em conta os seguintes aspetos: Uma oportunidade  Dinamizador: Professor Carlos Jorge
O conflito na escola e na sala de aula Como tratar criativamente o conflito? Marchesi (2006, p. 82), aponta alguns tipos de condutas disruptivas como: brigar, chamar atenção, negar-se a trabalhar, desobedecer, provocação persistente, maus-tratos, insolência muda (não responder verbalmente, mas negar-se em cooperar com o trabalho escolar ou usar atitudes desafiadoras através de gestos ou expressões faciais).  MARCHESI, Álvaro. O que será de nós, os maus alunos? Porto Alegre: Artmed, 2006. Dinamizador: Professor Carlos Jorge
Efeitos negativos dos conflitos e potencial educativo  Dinamizador: Professor Carlos Jorge
O que é o conflito? Qual é a natureza do conflito?  Dinamizador: Professor Carlos Jorge
Exemplos de conflito: movimentos e/ou rotura de paradigmas Dinamizador: Professor Carlos Jorge
O Conflito: aproximação ao conceito Outros Fatores o conflito é visto como “choque”, “embate”, “luta”, “guerra”, “oposição”, “momento crítico”.  Nestas definições podemos constatar que abrangem tanto as confrontações físicas  como os fatores psicológicos, salientando sempre que se trata de ações antagónicas. Fatores psicológicos Dicionário da  Língua Portuguesa Fatores sociológicos o conflito existe “sempre  que surgem atividades incompatíveis (e) […] uma ação incompatível com outra vem obstruir, interferir e danificar ou, de alguma forma, fazer com que esta tenha menos possibilidades de se efetuar” Deutsch (1973, p.10). “situações em que duas ou mais pessoas entram em oposição ou desacordo por as suas posições, interesses, necessidades, desejos  ou valores serem  incompatíveis”. o conflito tanto unifica como  divide, sendo considerado um dos principais fatores de coesão do grupo. O conflito ajuda a preservar relações que de outra forma seriam intoleráveis. TORREGO, J. C.(coord.) (2003). Mediação de Conflitos em Instituições Educativas. Manual para Formação de Mediadores. 1ª Edição. Porto: Asa. Wallerin  Costa, Maria Emília (coord.) (2003). Gestão de Conflitos na Escola. Lisboa: U. Aberta Raquel A. D. Oliveira, 2007, (Tese de Mestrado) Resolução de Conflitos Perspetiva dos Conflitos,… U.A. Dinamizador: Professor Carlos Jorge
Elementos básicos de um conflito Os  três P's do Conflito estrutura de um conflito Dinamizador: Professor Carlos Jorge
Triangulo da satisfação Este modelo estabelece um marco  conceptual para analisar os conflitos e  elaborar estratégias de intervenção que  possam satisfazer as expectativas,  interesses e as necessidades das partes. Um dos aspetos mais negativos do  conflito é sua personalização. Numa  disputa é comum atacar as pessoas como  se fossem a causa do problema. Quando se respeita os nossos “adversários”  deve-se preservar a sua dignidade, por mais  que estejamos em desacordo com as suas  ideias, é necessário focarmo-nos no que  Realmente interessa Pessoas Problema Processo Dinamizador: Professor Carlos Jorge
Os  três P's do Conflito: as  Pessoas Este aspeto refere-se aos elementos  relacionais e psicológicos dos conflitos. Estes incluem: Emoções e sentimentos. Maneiras pessoais de exteriorizar O seu poder e influência  Distintos padrões de comunicação  e maneiras de a processar. Maneiras de explicarem e justificar; de ser respeitado e escutado; de manter a sua dignidade;  ter segurança pessoal. Dinamizador: Professor Carlos Jorge
Os  três P's do Conflito: o processo Refere-se às formas como se tomam decisões. As pessoa que se sentem excluídas ou tem a sensação de que não podem influenciar  as decisões que influenciam as suas vidas, raramente cooperam com quem toma as decisões ou apoiam essas decisões.   As pessoas querem processos:  justos, eficientes, rápidos, duradoiros e coerentes. Dinamizador: Professor Carlos Jorge
Os  três P's do Conflito: o problema Refere-se aos temas específicos incluídos no conflito. Pode incluir valores diferentes, pontos de vista opostos acerca da forma de tomar uma decisão, necessidade ou interesses incompatíveis e diferenças concretas a respeito do uso, da distribuição e do acesso aos recursos (terra, dinheiro, tempo, etc.).
Diagnóstico do conflito Donde ? Quando? Entre quem? Porquê ? O que se passou? Como ? Para compreender um  conflito é necessário aprender a olhá-lo sem nos deixarmos influencia pelas primeiras impressões. Diagnóstico do conflito 6 W  Why? How? Where? When? Who?  What?  Dinamizador: Professor Carlos Jorge
Comportamentos de resolução de conflitos  Na teoria da dupla preocupação (dual concerntheory), Costa (2002) destaca a existência de duas dimensões ao nível da gestão dos conflitos: Comportamentos de resolução de conflitos (Thomas, 1976). COSTA, Maria Emília (coord.) (2003). Gestão de Conflitos na Escola. Lisboa: Universidade Aberta Dinamizador: Professor Carlos Jorge
Reações ao conflito COMPETIR COLABORAR I N T E R E S S e  de  A RECIPROCIDADE EVITAR ACOMODAR I N T E R E S S E  de  B Dinamizador: Professor Carlos Jorge
Conflitos: três fontes A origem do conflito assenta em três fontes, para alguns autores:  - Pertença: conseguir, oportunidade para partilhar e cooperar, utilizando o amor e amizade. - Poder: capacidade de conseguir ser reconhecido e respeitado. - Liberdade: capacidade de fazer escolhas livres na vida. ,[object Object],Crawford & Bodine (1996) e Torrego (2003)  Dinamizador: Professor Carlos Jorge
Origens dos conflitos (I) Para outros a origem (Deutsch (1973)) dos conflitos resumem-se do seguinte modo:  DEUTSCH, M. (1973). TheResolutionofConflict – constructiveanddestructivebprocesses. NewHavenandLondon. Yale UniversityPress. Citado por C OSTA, Maria Emília (coord.) (2003). Gestão de Conflitos na Escola. Lisboa: Universidade Aberta Dinamizador: Professor Carlos Jorge
Categorização dos conflitos (II) Torrego (2003) categoriza os conflitos do seguinte modo: TORREGO, J. C.(coord.) (2003). Mediação de Conflitos em Instituições Educativas. Manual para Formação de Mediadores. 1ª Edição. Porto: Asa. Dinamizador: Professor Carlos Jorge
Categorização dos conflitos (III) Moore (1986) descreve cinco tipos de conflitos, sendo eles: TORREGO, J. C.(coord.) (2003). Mediação de Conflitos em Instituições Educativas. Manual para Formação de Mediadores. 1ª Edição. Porto: Asa. Dinamizador: Professor Carlos Jorge
Parábola da Cebola: uma maneira diferente de pensar os conflitos Necessidades Valores Estruturas Interesses Relação As diferenças de nível, profundidade e entrelaçamento/encastradas do conflito é representada pelos anéis da cebola. Dinamizador: Professor Carlos Jorge
Ainda a tipologia dos conflitos (síntese)   Dinamizador: Professor Carlos Jorge
Formas de  afrontar e/ou solucionar conflitos Quadro que nos mostra as diferentes formas de  afrontar e/ou solucionar conflitos: Dinamizador: Professor Carlos Jorge
Conflito aberto/Fechado Segundo as circunstâncias, os conflitos nas escolas, podem manifestar-se  de forma aberta ou fechada: Conflito aberto: manifesta-se de forma visível, como, por exemplo, uma  agressão física ou verbal que nos permite identificar as partes e  aproximarmo-nos das suas causas. Conflito fechado: está oculto atrás de um clima tenso e de evitamento entre as partes. O conflito está latente quando existe tensões antagónicas entre as partes. Mas não se manifesta enquanto uma das partes não exercer o seu poder em relação à outra.   Se os objetivos e metas das partes implicadas no conflito são compatíveis poder-se-á dar uma cooperação entre ambas, podendo ter um efeito benéfico para o desenvolvimento da organização escolar. Se os objetivos e metas das partes são antagónicos, então, cada uma das partes centrar-se-á na consecução dos seus próprios objetivos o que levará a um efeito destrutivo: a satisfação de uma das partes determinará a insatisfação da outra com a agravante de que uma acumulação de frustrações poderá gerar formas de violência de comportamento. Dinamizador: Professor Carlos Jorge
Círculo do Conflito: problemas existentes num mesmo conflito Negociáveis Informação Relações Interesses Estruturas Valores Difíceis de Negociar Dinamizador: Professor Carlos Jorge
Fatores relacionais, informacionais e de interesse do conflito Dinamizador: Professor Carlos Jorge
Fatores culturais e estruturais do conflito Dinamizador: Professor Carlos Jorge
O iceberg do conflito  Violência direta Nas escolas deparamo-nos com ações de violência direta de múltiplas formas: indisciplina;  violação das normas ; disputa entre iguais; vandalismo; danos materiais; violência física e  assédio sexual, etc., etc. Refere-se à agressão física ou  moral, a danos físicos ou Psicológicos. A violência direta é a mais visível, mas está sustentada numa cultura  e estrutura  que são menos palpáveis mas que supõem uma amalgama que  alimenta a violência direta e a perpétua. Violência estrutural Violência cultural Violência exercida pela estrutura no sistema conflitual: condições de vida; ordenamento jurídicos; sistemas políticos e económicos. O conjunto de valores, crenças, ideologias e ensino que promovem e justificam a violência estrutural direta: conteúdos xenófobos dos livros escolares; homofobia.  É impossível educar para a democracia sem educar em democracia e estruturas democráticas: a falta de funcionamento efetivo dos órgãos democráticos de gestão e administração das escolas.  Dinamizador: Professor Carlos Jorge
O iceberg do conflito  Imagemexterior Visível invisível Oportunidades Clivagens (Desmembramento ou eclosão de debilidades) Debilidades (institucionais) Conflitos Problemas Pressões Tensões As instituições albergam dentro de si um sem numero de elementos que simplificando  poderíamos classificar em  valores e debilidade institucionais. Estes emergem como soluções ou processos integradores ou, ainda, como problemas a solucionar através das clivagens que designaremos como oportunidades.  Valores (Fortaleza) Acordos Compromissos Projeto Educativo etc. Dinamizador: Professor Carlos Jorge
O conflito na escola, na sala de aula e na sociedade representações do conflito Os comentadores / Opiniónmakers Dinamizador: Professor Carlos Jorge
Centro de Formação de Escolas do Porto Ocidental Obrigado ! Dinamizador: Professor Carlos Jorge

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43984869985 Com base no texto e figura apresentados a respeito das abordagens...
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43984869985 Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a segu...
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43984869985 A administração dos conflitos conta com algumas técnicas que faci...
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Gestão Conflitos Escola

  • 1. Gestão, administração e mediação de conflitos: que possibilidades? Dinamizador: Professor Carlos Jorge AERF - Centro de Formação de Escolas do Porto Ocidental
  • 2. 1 2 3 4 O conflito na escola e na sala de aula Elementos básicos de um conflito Perspetiva multidimensional e complexa dos conflitos Os Conflitos e as suas Potencialidades Educativas Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 3. A Dupla dimensão do conflito A maneira como conceptualizamos um conflito influencia a maneira como o resolvemos. Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 4. Labirintos Os conflitos assemelham-se aos labirintos: são complexos e confusos. Podem deslocar-se por diferentes caminhos e terminar de diferentes maneiras. Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 5. Um potencial educativo B A C Pode ser um desafio … Conflitos D E … O conflito na escola e na sala de aula Um conflito na escola e na aula pode provocar disfunções na convivência e tensões na comunidade escolar: É, por isso, de vital importância afrontar os conflitos numa perspetiva diferente e desenvolver uma atitude positiva que nos permita tratar criativamente o conflito, para isso é necessário ter em conta os seguintes aspetos: Uma oportunidade Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 6. O conflito na escola e na sala de aula Como tratar criativamente o conflito? Marchesi (2006, p. 82), aponta alguns tipos de condutas disruptivas como: brigar, chamar atenção, negar-se a trabalhar, desobedecer, provocação persistente, maus-tratos, insolência muda (não responder verbalmente, mas negar-se em cooperar com o trabalho escolar ou usar atitudes desafiadoras através de gestos ou expressões faciais). MARCHESI, Álvaro. O que será de nós, os maus alunos? Porto Alegre: Artmed, 2006. Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 7. Efeitos negativos dos conflitos e potencial educativo Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 8. O que é o conflito? Qual é a natureza do conflito? Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 9. Exemplos de conflito: movimentos e/ou rotura de paradigmas Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 10. O Conflito: aproximação ao conceito Outros Fatores o conflito é visto como “choque”, “embate”, “luta”, “guerra”, “oposição”, “momento crítico”. Nestas definições podemos constatar que abrangem tanto as confrontações físicas como os fatores psicológicos, salientando sempre que se trata de ações antagónicas. Fatores psicológicos Dicionário da Língua Portuguesa Fatores sociológicos o conflito existe “sempre que surgem atividades incompatíveis (e) […] uma ação incompatível com outra vem obstruir, interferir e danificar ou, de alguma forma, fazer com que esta tenha menos possibilidades de se efetuar” Deutsch (1973, p.10). “situações em que duas ou mais pessoas entram em oposição ou desacordo por as suas posições, interesses, necessidades, desejos ou valores serem incompatíveis”. o conflito tanto unifica como divide, sendo considerado um dos principais fatores de coesão do grupo. O conflito ajuda a preservar relações que de outra forma seriam intoleráveis. TORREGO, J. C.(coord.) (2003). Mediação de Conflitos em Instituições Educativas. Manual para Formação de Mediadores. 1ª Edição. Porto: Asa. Wallerin Costa, Maria Emília (coord.) (2003). Gestão de Conflitos na Escola. Lisboa: U. Aberta Raquel A. D. Oliveira, 2007, (Tese de Mestrado) Resolução de Conflitos Perspetiva dos Conflitos,… U.A. Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 11. Elementos básicos de um conflito Os três P's do Conflito estrutura de um conflito Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 12. Triangulo da satisfação Este modelo estabelece um marco conceptual para analisar os conflitos e elaborar estratégias de intervenção que possam satisfazer as expectativas, interesses e as necessidades das partes. Um dos aspetos mais negativos do conflito é sua personalização. Numa disputa é comum atacar as pessoas como se fossem a causa do problema. Quando se respeita os nossos “adversários” deve-se preservar a sua dignidade, por mais que estejamos em desacordo com as suas ideias, é necessário focarmo-nos no que Realmente interessa Pessoas Problema Processo Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 13. Os três P's do Conflito: as Pessoas Este aspeto refere-se aos elementos relacionais e psicológicos dos conflitos. Estes incluem: Emoções e sentimentos. Maneiras pessoais de exteriorizar O seu poder e influência Distintos padrões de comunicação e maneiras de a processar. Maneiras de explicarem e justificar; de ser respeitado e escutado; de manter a sua dignidade; ter segurança pessoal. Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 14. Os três P's do Conflito: o processo Refere-se às formas como se tomam decisões. As pessoa que se sentem excluídas ou tem a sensação de que não podem influenciar as decisões que influenciam as suas vidas, raramente cooperam com quem toma as decisões ou apoiam essas decisões. As pessoas querem processos: justos, eficientes, rápidos, duradoiros e coerentes. Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 15. Os três P's do Conflito: o problema Refere-se aos temas específicos incluídos no conflito. Pode incluir valores diferentes, pontos de vista opostos acerca da forma de tomar uma decisão, necessidade ou interesses incompatíveis e diferenças concretas a respeito do uso, da distribuição e do acesso aos recursos (terra, dinheiro, tempo, etc.).
  • 16. Diagnóstico do conflito Donde ? Quando? Entre quem? Porquê ? O que se passou? Como ? Para compreender um conflito é necessário aprender a olhá-lo sem nos deixarmos influencia pelas primeiras impressões. Diagnóstico do conflito 6 W Why? How? Where? When? Who? What? Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 17. Comportamentos de resolução de conflitos Na teoria da dupla preocupação (dual concerntheory), Costa (2002) destaca a existência de duas dimensões ao nível da gestão dos conflitos: Comportamentos de resolução de conflitos (Thomas, 1976). COSTA, Maria Emília (coord.) (2003). Gestão de Conflitos na Escola. Lisboa: Universidade Aberta Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 18. Reações ao conflito COMPETIR COLABORAR I N T E R E S S e de A RECIPROCIDADE EVITAR ACOMODAR I N T E R E S S E de B Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 19.
  • 20. Origens dos conflitos (I) Para outros a origem (Deutsch (1973)) dos conflitos resumem-se do seguinte modo: DEUTSCH, M. (1973). TheResolutionofConflict – constructiveanddestructivebprocesses. NewHavenandLondon. Yale UniversityPress. Citado por C OSTA, Maria Emília (coord.) (2003). Gestão de Conflitos na Escola. Lisboa: Universidade Aberta Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 21. Categorização dos conflitos (II) Torrego (2003) categoriza os conflitos do seguinte modo: TORREGO, J. C.(coord.) (2003). Mediação de Conflitos em Instituições Educativas. Manual para Formação de Mediadores. 1ª Edição. Porto: Asa. Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 22. Categorização dos conflitos (III) Moore (1986) descreve cinco tipos de conflitos, sendo eles: TORREGO, J. C.(coord.) (2003). Mediação de Conflitos em Instituições Educativas. Manual para Formação de Mediadores. 1ª Edição. Porto: Asa. Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 23. Parábola da Cebola: uma maneira diferente de pensar os conflitos Necessidades Valores Estruturas Interesses Relação As diferenças de nível, profundidade e entrelaçamento/encastradas do conflito é representada pelos anéis da cebola. Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 24. Ainda a tipologia dos conflitos (síntese) Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 25. Formas de afrontar e/ou solucionar conflitos Quadro que nos mostra as diferentes formas de afrontar e/ou solucionar conflitos: Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 26. Conflito aberto/Fechado Segundo as circunstâncias, os conflitos nas escolas, podem manifestar-se de forma aberta ou fechada: Conflito aberto: manifesta-se de forma visível, como, por exemplo, uma agressão física ou verbal que nos permite identificar as partes e aproximarmo-nos das suas causas. Conflito fechado: está oculto atrás de um clima tenso e de evitamento entre as partes. O conflito está latente quando existe tensões antagónicas entre as partes. Mas não se manifesta enquanto uma das partes não exercer o seu poder em relação à outra. Se os objetivos e metas das partes implicadas no conflito são compatíveis poder-se-á dar uma cooperação entre ambas, podendo ter um efeito benéfico para o desenvolvimento da organização escolar. Se os objetivos e metas das partes são antagónicos, então, cada uma das partes centrar-se-á na consecução dos seus próprios objetivos o que levará a um efeito destrutivo: a satisfação de uma das partes determinará a insatisfação da outra com a agravante de que uma acumulação de frustrações poderá gerar formas de violência de comportamento. Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 27. Círculo do Conflito: problemas existentes num mesmo conflito Negociáveis Informação Relações Interesses Estruturas Valores Difíceis de Negociar Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 28. Fatores relacionais, informacionais e de interesse do conflito Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 29. Fatores culturais e estruturais do conflito Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 30. O iceberg do conflito Violência direta Nas escolas deparamo-nos com ações de violência direta de múltiplas formas: indisciplina; violação das normas ; disputa entre iguais; vandalismo; danos materiais; violência física e assédio sexual, etc., etc. Refere-se à agressão física ou moral, a danos físicos ou Psicológicos. A violência direta é a mais visível, mas está sustentada numa cultura e estrutura que são menos palpáveis mas que supõem uma amalgama que alimenta a violência direta e a perpétua. Violência estrutural Violência cultural Violência exercida pela estrutura no sistema conflitual: condições de vida; ordenamento jurídicos; sistemas políticos e económicos. O conjunto de valores, crenças, ideologias e ensino que promovem e justificam a violência estrutural direta: conteúdos xenófobos dos livros escolares; homofobia. É impossível educar para a democracia sem educar em democracia e estruturas democráticas: a falta de funcionamento efetivo dos órgãos democráticos de gestão e administração das escolas. Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 31. O iceberg do conflito Imagemexterior Visível invisível Oportunidades Clivagens (Desmembramento ou eclosão de debilidades) Debilidades (institucionais) Conflitos Problemas Pressões Tensões As instituições albergam dentro de si um sem numero de elementos que simplificando poderíamos classificar em valores e debilidade institucionais. Estes emergem como soluções ou processos integradores ou, ainda, como problemas a solucionar através das clivagens que designaremos como oportunidades. Valores (Fortaleza) Acordos Compromissos Projeto Educativo etc. Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 32. O conflito na escola, na sala de aula e na sociedade representações do conflito Os comentadores / Opiniónmakers Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 33. Centro de Formação de Escolas do Porto Ocidental Obrigado ! Dinamizador: Professor Carlos Jorge