Nem todos possuem a fase da terceira idade marcada por fragilidade. A criminalidade também está presente nesta faixa etária.
Slide produzido por: Ariane C. Xavier
2. INTRODUÇÃO – CRESCIMENTO DA
POPULAÇÃO IDOSA NO BRASIL
Atualmente, é comum afirmar que, segundo as
pesquisas, o Brasil em 2020 será o 6º país com a maior
população de idosos do planeta. Estatisticamente: 33
milhões de idosos no Brasil, ou seja, 14% da população
total.
Com o crescimento da população idosa no Brasil prevê-
se um aumento dos índices de criminalidade contra
esse grupo, denominado minoria. Acredita-se também,
que diante das escassas condições econômicas, as
questões relativas aos proventos da previdência social,
descaso da sociedade para as condições de vida do
ancião, poderão elevar as taxas de violência em que
atuem como agente e não mais como vítima.
3. “Sabe-se hoje, que há uma relação direta entre
exclusão social e violência. A violência é
subproduto da exclusão social, e exclusão social
não significa miséria.”
4. DOS CRIMES GERAIS RELACIONADOS NOS DADOS
CONSTANTES, TEM-SE:
Homicídio
Lesão corporal
Mortes violentas
Furto
Roubo
Roubo seguido de morte
(latrocínio)
Extorsão mediante seqüestro
Estupro
Atentado violento ao pudor
5. PROBLEMAS REAIS NA TERCEIRA IDADE
Quanto às criminalidades, tem-se alguns fatores
relacionados a estes dados:
Alcoolismo
Dependência química
Pedofilia
Criminalidade na terceira idade
7. ALCOOLISMO
Você já viu campanhas contra o alcoolismo para
jovens? Provavelmente, muitas. E com relação a
uma campanha para alertar os idosos sobre o perigo
que o estrago representa para a sua saúde?
É quase certo que nenhuma.
Esta falsa premissa de que o alcool é um tema
preocupante apenas para a juventude e não para os
idosos pode estar provocando uma epidemia
silenciosa entre esse segmento da população.
8.
9. ALCOOLISMO – PROBLEMAS NA TERCEIRA
IDADE
Entre 2 a 3% dos alcoólatras tem mais de 65 anos.
Se bem em alguns casos o alcoolismo é resultado de
uma longa história de abuso, na maioria deles é uma
forma de escapar de uma realidade difícil de assumir,
como o medo da morte, a solidão, a ansiedade gerada
pela sensação de dependência, a tristeza pelas perdas,
a falta de adaptação a aposentadoria, as frustrações
das mais variadas causas assumem grande
importância sendo fatores que devem ser encarados
com muito respeito e compreensão.
10. ALCOOLISMO - MANIFESTAÇÕES
Suas manifestações caracterizam
por dificuldades no andar, por
confusão e por negligencia consigo
mesmo. Acentua a falta de memória,
pode haver mudança de humor com
excitação seguida de depressão e
agressividade, podendo se confundir
com demência, além de causar o
isolamento social.
11. CONSEQUÊNCIAS DO ÁLCOOL NA
TERCEIRA IDADE
As conseqüências em longo prazo do consumo de álcool
são muitas, afetando o organismo de diversas formas:
Diminuição dos valores de ácido fólico, ferro e niacina,
favorece a aparição de anemias, lesões cutâneas e
diarréias.
Afetam o esôfago (inflamação e câncer), o estomago
(inflamação e úlceras), o fígado (hepatites, cirroses e
câncer) e o pâncreas (pancreatite, baixos valores de
açúcar no sangue e câncer).
12. CONSEQUÊNCIAS DO ÁLCOOL NA TERCEIRA
IDADE
Confusão, coordenação reduzida, limitações de
memória de curto prazo, deteriorização dos nervos
que controlam os movimentos dos braços e das
pernas, psicose e acidentes cerebrovasculares.
Arritmias, insuficiência cardíaca, hipertensão
arterial e arteriosclerose.
14. DEPENDÊNCIA QUÍMICA - FUMO
Assim como o alcoolismo, o fumo está bastante
presente na sociedade.
Entre os idosos, esta realidade também não é
diferente.
O cigarro tem acarretado diversos problemas entre
as pessoas fumantes, assim como as não fumantes.
É comprovado que, os não fumantes que vivem em
ambiente de poluição por tabaco ou convivem com
pessoas que fumam constantemente, podem estar
mais propensas a desenvolverem um câncer de
pulmão do que o próprio fumante.
15. DEPENDÊNCIA QUÍMICA
Querendo manter o pique da juventude a todo custo,
há quem na maturidade utilize excessivamente
antidepressivos, remédio contra impotência,
hormônio do crescimento - um grande risco a saúde.
Ainda que o álcool e fumo sejam
os vilões número um de abuso de
drogas na terceira idade, há casos
de dependência de medicamentos,
principalmente ansiolíticos.
16. DEPENDÊNCIA QUÍMICA
Usados sem indicação médica e adquirido no
mercado negro, o que nem sempre garante sua
procedência e qualidade, os remédios para
impotência (PÍLULA AZUL) são um elemento novo
na cartela de substância que provocam
dependência nos mais velhos.
“Já há casos de relatos de violência sexual dos
homens idosos contra mulheres, netos e familiares,
por causa do uso indiscriminado desses
medicamentos,” aponta o farmacêutico Rubens
Bendlin da (SES).
17. DEPENDÊNCIA – “FÓRMULA MÁGICA”
Para quem acredita que há uma „formula mágica‟ para
envelhecer com saúde:
Existe uma „pílula‟ que ajuda
a emagrecer, aumenta a
massa muscular, afasta a
depressão, previne a ansiedade,
diminui o colesterol, controla a
hipertensão arterial e ainda é
„gratuita‟: O nome dela é atividade física.
19. PEDOFILIA
Em diversos tempos e culturas ocorreram e ocorrem
casamentos e relacionamentos sexuais, afetivos ou não,
entre pessoas mais velhas e crianças. Em comunidades
Hindus e mulçumanas, o casamento de homens com
meninas de até quatro anos de idade são tidos como prática
cultural, embora choquem o mundo Ocidental.
20. PEDOFILIA
O problema é que, pertencendo ou
não à realidade cultural de uma
sociedade, a prática sexual da
pedofilia vem causando do longo das
eras sérios abalos no psiquico das
crianças que são vitimas dessa
forma e tais vitimas não estão
isentas de traumas mesmo quando o
contexto é cultural.
21. PEDOFILIA NO BRASIL
No Brasil, mesmo que já seja considerada uma
prática criminosa, a pedofilia continua ocorrendo à
larga, em primeiro lugar por conta da exploração da
pobreza, especialmente, na região nordestina do pais
onde as meninas, as mulheres e os rapazes são
facilmente trocados por moedas.
22. PEDOFILIA – CÓDIGO PENAL
Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato
libidinoso com menor de 14 (catorze) anos:
Pena – reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.
§ 1o - Incorre na mesma pena quem pratica as ações
descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou
deficiência mental, não tem o necessário discernimento
para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa,
não pode oferecer resistência.
§ 2o - (VETADO)
§ 3o - Se da conduta resulta lesão corporal de natureza
grave:
Pena – reclusão, de 10 (dez) a 20 (vinte) anos.
§ 4o - Se da conduta resulta morte:
Pena – reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos.
23. PEDOFILIA - ATUAÇÃO
Apesar de compreenderem que estão agindo fora da lei,
os molestadores de crianças racionalizam seu
comportamento, convencendo-se de que não estão
cometendo nenhum crime e de que seu comportamento é
aceitável.
O molestador de crianças convence a si mesmo de
que a criança quer se relacionar sexualmente com
ele, projetando nela os pensamentos
e sentimentos que ele quer que ela
tenha sobre ele, e se convence de que
seu comportamento abusivo não causa
estragos nem é prejudicial.
26. CRIMINALIDADE
Motivos dos roubos, citados por alguns idosos
condenados:
1. Motivados mais pela solidão do que por
necessidade;
2. Sentimentos de isolamento;
3. Desmotivação na vida e frustração;
4. Por viverem sozinhos;
5. Por não ter ninguém, nem amigos.
27. CRIMINALIDADE – PORQUE OS IDOSOS DO
JAPÃO ESTÃO ROUBANDO TANTO?
Em países que já possuem uma transição
demográfica completa, a criminalidade é ainda
maior.
No Japão, o número de casos de furto de lojas por
pessoas com mais de 65 anos aumentou.
O furto de lojas, é, normalmente um ato relacionado
à delinquência juvenil. No entanto, o número de
infrações do tipo cometidas por pessoas entre 14 e
19 anos está em declínio. Em 2007, houve 30 mil
casos de furtos a lojas cometidos por pessoas nessa
faixa-etária, contra 40 mil em 2000.
28. PORQUE OS IDOSOS DO JAPÃO ESTÃO
ROUBANDO TANTO?
Em 2010 foi registrado 175 casos de homicídios
cometidos por idosos acima de 65 anos no Japão.
Segundo a Agência Nacional de Polícia, os motivos
dos homicídios cometidos por idosos são: “raiva” com
41%, “cansado dos cuidados e tratamentos” com
17% e “ódio” com 16%. A maioria dos casos, cerca
de 70%, ocorreu dentro das famílias.
29.
30. Concluímos que os problemas anteriormente
discutidos estão intimamente ligados ao aumento da
população idosa.
Portanto, é preciso que em nosso país, que está
inserido nesse processo de transição demográfica,
crie políticas de atenção ao idoso para evitar que tais
situações não ocorram de forma descontrolada em
um futuro não muito distante.
33. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Revista Espaço Acadêmico, Ano III Nº 24.
http://www.espacoacademico.com.br/024/24cppaul
o.htm
Fonte: elmundosalud.com – 25 de setembro de
2003
Núcleo de psiquiatria e psicologia Forense (Neifor),
Instituto de psiquiatria do Hospital das Clinicas;
Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo (FMUSP).
http://www.poderdasmaos.com/site/?p=Drogas_e_T
erceira_Idade09234