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Mais do que um Castelo... ... Uma vida
Agradecimentos: ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Estrutura do trabalho
Introdução O tema escolhido foi o  Castelo de Santa Maria da Feira .  Este estudo, vai esclarecer todo o  processo de transformação de um castelo  desde a sua fundação até à última intervenção, passando pelas  diversas formas de construção , materiais utilizados e  engenhos de defesa . Este estudo pretende  reconstruir o percurso do Castelo de Santa Maria da Feira , desde o fortim inicial do tempo da Reconquista até à actualidade, dando conta de uma evolução morfológico – funcional que contempla vários aspectos da arquitectura civil e militar em Portugal, da Idade Média ao século XVIII.  Feita a  contextualização da Castelo   da Feira , passo a demonstrar as transformações feitas ao abrigo do estatuto de  Monumento Nacional . O património que está patente neste trabalho é considerado  património imóvel , e a sua envolvente  património natural  como é o caso da Quinta do Castelo “Inatel”.
CASTELO O castelo é uma  habitação senhorial fortificada  e de origem militar onde viviam os senhores feudais e os seus servos. A sua localização, em  zonas elevadas , permitia uma  melhor defesa do inimigo . Muitos deles eram cercados por água, para dificultar a entrada dos inimigos.  Era também comum que houvesse também, dentro dessas muralhas, oficinas nas quais alguns servos trabalhavam, e uma capela, onde eram realizadas todas as cerimónias importantes.
Descobrir a vida de um Castelo ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Tipos de castelos Portugueses
Da Nerobalística à Pirotecnia ,[object Object],o escudo,  o elmo,  a besta,  a espada,  o machado,  a lança,  a armadura,  a catapulta,
Castelo de Santa Maria da Feira ,[object Object]
Localização Geográfica ,[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object]
CASTELO DA FEIRA / CASTELO DE SANTA MARIA DA FEIRA Inventário da DGEMN Protecção Legal Monumento Nacional, ----»  Zona Especial de Protecção Responsáve l Comissão de Vigilância do Castelo de Santa Maria da Feira  IPA Monumento Protecção MN, Dec. 16-06-1910, DG 136 de 23 Junho 1910, ZEP, DG 195 de 22 Outubro  1946 Enquadramento Urbano. Isolado em local altaneiro em pequena colina e dominando pequeno vale onde se  situa o centro urbano. Utilização Inicial Castelo Militar.  Utilização Actual Cultural / Turística
Visitas Guiadas   Não tem  Acesso a deficientes   Em fase de projecto Propriedade Pública: estatal Época de Construção Séc. 11 / 12 / 13 / 14 / 15 / 16 (castelo) / Séc. 17 (castelo, capela) Características Particulares Possuiu ainda no seu interior restos do antigo palácio seiscentista. Materiais Alvenaria e cantaria (capela), madeira e lajeado (pavimentos interiores)
Fundação do Castelo ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
As obras da 2ª metade do século XV ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
O castelo da feira no panorama da arquitectura militar portuguesa A reconversão do Castelo da Feira, a partir de meados do século XV, levou a que a  fortificação seja hoje considerada como uma das mais notáveis obras militares portuguesas  da época dos primeiros dispositivos arquitectónicos de adaptação à revolução pirobalística.
Algumas imagens das obras Aspecto do paço dos condes século XVII Aspecto do paço dos condes século XX
Constituição da Comissão de Vigilância pela Guarda do Castelo da Feira (1909) O Castelo, vai  declinando até ser incorporado na Casa do Infantado , por decisão de D. Pedro II - decisão funesta, pois, em 1837, se  escapou ao leilão  a que foram sujeitos os bens da Casa do Infantado, não deixou de ficar isolado e encravado em terras de um irmão do Conde das Antas.  O Velho castelo, já sem qualquer serventia,  ficou arruinar-se  cada vez mais,  engrinaldando - se de heras gigantes e vinha brava , em plena consonância com a estética romântica;  Só  Alexandre Herculano  teve a coragem de pugnar pela defesa do que classificou como  "uma das mais perfeitas antiguidades"  de Portugal.  Valeu - lhe, entretanto, para obstar à completa ruína, a benemérita  acção de alguns feirenses que, isoladamente ou congregados numa "Comissão de Vigilância e Conservação do Castelo da Feira",  por diversas ocasiões, a partir de 1905, suportaram o custo de obras de conservação e lutaram tenazmente pelo restauro e dignificação do seu velho castelo. Os principais objectivos eram:  “guardar, reparar e restaurar o monumento”. Um exemplo do que podem e são capazes as associações de Defesa do Património Cultural, hoje tanto em voga!
A partir daqui: ,[object Object],[object Object],Restauro de 1935 - 45 Na sequencia da criação do  Secretariado da Propaganda Nacional , fez – se o inventário das “ anomalias ” e estabeleceram – se “ novos critérios ”. As anomalias resumem – se ao seguinte:  demolições ou acrescentos abusivos, o uso de materiais modernos, como o betão armado. 1ª fase 1935 - 37  -----» Deu origem à primeira verba da DGEMN
O corredor abobadado de acesso à tenalha, durante as obras da década de 30  O corredor abobadado de acesso à tenalha, depois das obras da década de 30
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Aterro no topo norte da praça de armas, 1937/38 Topo norte da praça de armas, depois da intervenção da DGEMN
Restauro da Capela A capela será igualmente  objecto de obras  que não estavam previstas inicialmente. Em 1945 recebe uma  cobertura de telha  revestindo uma outra, de cimento, já de recorte bulboso, colocada em 1929. De notar que a cobertura original da capela seria um telhado cónico de seis as águas. Entretanto (1930), a Comissão de Vigilância tinha apeado o acrescento da casa do capetão, construído pelo marechal Silva Pereira pouco depois da arrematação do castelo em 1839. Capelania antes de 1929 Capelania depois das intervenções da Comissão de Vigilância (1930) e da DGEMN (1945)
Síntese gráfica do processo de transformação do castelo Principais etapas do processo de transformação do Castelo de Santa Maria da Feira (desenho realizado a partir do levantamento da DGEMN e de M. Pereira, 1990)
O Castelo de Santa Maria da Feira no início do século XX  (desenho realizado a partir do levantamento da DGEMN e de M. Pereira, 1990)
O Castelo de Santa Maria da Feira depois da intervenção dos Monumentos Nacionais em 1935 - 40 (desenho realizado a partir do levantamento da DGEMN e de M. Pereira, 1990)
Conhecer melhor o castelo  O percurso
Percurso proposto pelo Instituto Português do Património Cultural O Percurso Lendas do Castelo «Querendo o povo certificar-se da existência de tal galeria subterrânea, mandou um preto descer ao fundo do poço, para procurá - la e seguir por ela. A fim de ser conhecida a direcção desse caminho misterioso, levou, o preto uma campainha que iria badalando constantemente. Os curiosos foram seguindo por onde escutavam o campainhar do preto e, assim, chegaram à praça principal da vila. Aí, os sons foram amortecendo e... o preto nunca mais apareceu. Ainda hoje por aqui se diz de quem teima por excessiva e injustificada confiança que "está à espera que o preto volte".» "Diz a lenda que no fundo da escada da cisterna grande do Castelo da Feira, que foi entulhada com pedra, havia um túnel que levaria ao mar, em caso de emergência ou invasão de tropas inimigas. Esta lenda seria solidificada após as invasões napoleónicas. Passou, então, a dizer-se que a cisterna fora entulhada pelos soldados franceses, depois de nela terem lançado grande número de cadáveres e armas que, na sua retirada, não podiam transportar."
Utilização actual A sua remodelação ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Interior do salão grande, 2º piso Interior do salão grande, 1º piso
Conclusão ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Fontes e Bibliografia ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Instituto Politécnico do Porto Escola Superior de educação do Porto Gestão do Património Arquitecta Margarida Coelho Trabalho realizado por: Alexandra Alves

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Castelo Da Feira - Mais Do Que Um Castelo, Uma Vida...

  • 1. Mais do que um Castelo... ... Uma vida
  • 2.
  • 3.
  • 4. Introdução O tema escolhido foi o Castelo de Santa Maria da Feira . Este estudo, vai esclarecer todo o processo de transformação de um castelo desde a sua fundação até à última intervenção, passando pelas diversas formas de construção , materiais utilizados e engenhos de defesa . Este estudo pretende reconstruir o percurso do Castelo de Santa Maria da Feira , desde o fortim inicial do tempo da Reconquista até à actualidade, dando conta de uma evolução morfológico – funcional que contempla vários aspectos da arquitectura civil e militar em Portugal, da Idade Média ao século XVIII. Feita a contextualização da Castelo da Feira , passo a demonstrar as transformações feitas ao abrigo do estatuto de Monumento Nacional . O património que está patente neste trabalho é considerado património imóvel , e a sua envolvente património natural como é o caso da Quinta do Castelo “Inatel”.
  • 5. CASTELO O castelo é uma habitação senhorial fortificada e de origem militar onde viviam os senhores feudais e os seus servos. A sua localização, em zonas elevadas , permitia uma melhor defesa do inimigo . Muitos deles eram cercados por água, para dificultar a entrada dos inimigos. Era também comum que houvesse também, dentro dessas muralhas, oficinas nas quais alguns servos trabalhavam, e uma capela, onde eram realizadas todas as cerimónias importantes.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11. CASTELO DA FEIRA / CASTELO DE SANTA MARIA DA FEIRA Inventário da DGEMN Protecção Legal Monumento Nacional, ----» Zona Especial de Protecção Responsáve l Comissão de Vigilância do Castelo de Santa Maria da Feira IPA Monumento Protecção MN, Dec. 16-06-1910, DG 136 de 23 Junho 1910, ZEP, DG 195 de 22 Outubro 1946 Enquadramento Urbano. Isolado em local altaneiro em pequena colina e dominando pequeno vale onde se situa o centro urbano. Utilização Inicial Castelo Militar. Utilização Actual Cultural / Turística
  • 12. Visitas Guiadas Não tem Acesso a deficientes Em fase de projecto Propriedade Pública: estatal Época de Construção Séc. 11 / 12 / 13 / 14 / 15 / 16 (castelo) / Séc. 17 (castelo, capela) Características Particulares Possuiu ainda no seu interior restos do antigo palácio seiscentista. Materiais Alvenaria e cantaria (capela), madeira e lajeado (pavimentos interiores)
  • 13.
  • 14.
  • 15. O castelo da feira no panorama da arquitectura militar portuguesa A reconversão do Castelo da Feira, a partir de meados do século XV, levou a que a fortificação seja hoje considerada como uma das mais notáveis obras militares portuguesas da época dos primeiros dispositivos arquitectónicos de adaptação à revolução pirobalística.
  • 16. Algumas imagens das obras Aspecto do paço dos condes século XVII Aspecto do paço dos condes século XX
  • 17. Constituição da Comissão de Vigilância pela Guarda do Castelo da Feira (1909) O Castelo, vai declinando até ser incorporado na Casa do Infantado , por decisão de D. Pedro II - decisão funesta, pois, em 1837, se escapou ao leilão a que foram sujeitos os bens da Casa do Infantado, não deixou de ficar isolado e encravado em terras de um irmão do Conde das Antas. O Velho castelo, já sem qualquer serventia, ficou arruinar-se cada vez mais, engrinaldando - se de heras gigantes e vinha brava , em plena consonância com a estética romântica; Só Alexandre Herculano teve a coragem de pugnar pela defesa do que classificou como "uma das mais perfeitas antiguidades" de Portugal. Valeu - lhe, entretanto, para obstar à completa ruína, a benemérita acção de alguns feirenses que, isoladamente ou congregados numa "Comissão de Vigilância e Conservação do Castelo da Feira", por diversas ocasiões, a partir de 1905, suportaram o custo de obras de conservação e lutaram tenazmente pelo restauro e dignificação do seu velho castelo. Os principais objectivos eram: “guardar, reparar e restaurar o monumento”. Um exemplo do que podem e são capazes as associações de Defesa do Património Cultural, hoje tanto em voga!
  • 18.
  • 19. O corredor abobadado de acesso à tenalha, durante as obras da década de 30 O corredor abobadado de acesso à tenalha, depois das obras da década de 30
  • 20.
  • 21. Restauro da Capela A capela será igualmente objecto de obras que não estavam previstas inicialmente. Em 1945 recebe uma cobertura de telha revestindo uma outra, de cimento, já de recorte bulboso, colocada em 1929. De notar que a cobertura original da capela seria um telhado cónico de seis as águas. Entretanto (1930), a Comissão de Vigilância tinha apeado o acrescento da casa do capetão, construído pelo marechal Silva Pereira pouco depois da arrematação do castelo em 1839. Capelania antes de 1929 Capelania depois das intervenções da Comissão de Vigilância (1930) e da DGEMN (1945)
  • 22. Síntese gráfica do processo de transformação do castelo Principais etapas do processo de transformação do Castelo de Santa Maria da Feira (desenho realizado a partir do levantamento da DGEMN e de M. Pereira, 1990)
  • 23. O Castelo de Santa Maria da Feira no início do século XX (desenho realizado a partir do levantamento da DGEMN e de M. Pereira, 1990)
  • 24. O Castelo de Santa Maria da Feira depois da intervenção dos Monumentos Nacionais em 1935 - 40 (desenho realizado a partir do levantamento da DGEMN e de M. Pereira, 1990)
  • 25. Conhecer melhor o castelo O percurso
  • 26. Percurso proposto pelo Instituto Português do Património Cultural O Percurso Lendas do Castelo «Querendo o povo certificar-se da existência de tal galeria subterrânea, mandou um preto descer ao fundo do poço, para procurá - la e seguir por ela. A fim de ser conhecida a direcção desse caminho misterioso, levou, o preto uma campainha que iria badalando constantemente. Os curiosos foram seguindo por onde escutavam o campainhar do preto e, assim, chegaram à praça principal da vila. Aí, os sons foram amortecendo e... o preto nunca mais apareceu. Ainda hoje por aqui se diz de quem teima por excessiva e injustificada confiança que "está à espera que o preto volte".» "Diz a lenda que no fundo da escada da cisterna grande do Castelo da Feira, que foi entulhada com pedra, havia um túnel que levaria ao mar, em caso de emergência ou invasão de tropas inimigas. Esta lenda seria solidificada após as invasões napoleónicas. Passou, então, a dizer-se que a cisterna fora entulhada pelos soldados franceses, depois de nela terem lançado grande número de cadáveres e armas que, na sua retirada, não podiam transportar."
  • 27.
  • 28. Interior do salão grande, 2º piso Interior do salão grande, 1º piso
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  • 32. Instituto Politécnico do Porto Escola Superior de educação do Porto Gestão do Património Arquitecta Margarida Coelho Trabalho realizado por: Alexandra Alves