SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 12
Baixar para ler offline
Mecânica II.
               Prof. João F. L. de Freitas. 2009.1   e-mail: joaoflf@upe.poli.br,       site: www.joaoflf.poli.br

                                                      Mecânica II
                                                       Parte II

Análise vetorial: Movimento curvilíneo de um ponto material, derivadas vetoriais,
movimentos de projeteis.

Referências:
[1] D. Halliday, R. Resnick, J. Walker, Fundamentos de Física, Mecânica, 4ª ed., LTC – Livros
Técnicos e Científicos Editora S. A., Rio de Janeiro, 1996.
[2] P. A. Tripler, Física, vol 1, Guanabara Dois., Rio de Janeiro, 1978.
[3] F. P. Beer, E R. Johnston Jr., Mecânica Vetorial para Engenheiros, Cinemática e Dinâmica,
ed. 5º, Makron Books editora, Rio de Janeiro, 1991.
[4] J. L. Meriam, L. G. Kraige, Mecânica Dinâmica, 4ª ed., LTC – Livros Técnicos e Científicos
Editora S. A., Rio de Janeiro, 1999.
[5] George Arfken, Mathematical Methods for Physics, 3ed., Academic Press, Inc. San Diego,
1985.

Movimento curvilíneo de um ponto material. (Coordenadas cartesianas)


            Quando um ponto descola-se em uma curva, dizemos que está em movimento curvilíneo.

                      r
      Vetor posição  .
                                                                                         j∣=∣ 
      Vetor posição em termos dos vetores unitários cartesianos  ,  e k , isto é, ∣∣=∣  k∣ .
                                                                i j                  i
Observe que estas são linearmente independentes e formam uma base para o espaço cartesiano.


                                                                 i j 
                                                           =x  y  z k
                                                           r
                                               ∣∣=r=  x   y j z k ⋅ x   y jz k 
                                                r          i                  i          
                                                           r=  x  y  z
                                                                   2    2     2




Velocidade de um ponto material (coordenadas retangulares).


                                                   ˙           d 
                                                               r     r
                                                 = = lim
                                                v r               =
                                                        t 0  t dt
                                                    d                    dx     dy       dz 
                                                ˙
                                                r               j 
                                                 =  x i  y  z k =    i                   ˙ i ˙ j ˙ 
                                                                                     j k = x  y  z k
                                                   dt                     dt     dt       dt
                                                                           ∣ ∣
                                                                               r
                                                v = lim
                                                           s ds
                                                   t  0  t
                                                              = = lim
                                                                 dt t  0  t      ∣
                                                                                 = lim
                                                                                          
                                                                                   t  0  t
                                                                                             r
                                                                                               =  ∣∣ ∣
                                                                                                  dr
                                                                                                   dt
                                                                                                      =∣∣
                                                                                                         ˙
                                                                                                         r

                                                                    v= x 2 y 2 z 2
                                                                           ˙ ˙ ˙
                                                                                                                    dx
            Obs.: sempre que temos derivadas temporais podemos usar a nomenclatura x =
                                                                                   ˙                                   ,
                                                                                                                    dt
        2
       d xi
xi =
¨          2
             ,onde x i é uma variável qualquer de um sistema de coordenas.
        dt




                                    Escola Politécnica de Pernambuco – POLI                                         1
                                    Rua Benfica, nº 445, Madalena, Recife/PE
                             Fone PABX 81 2119-3855, Fax 81 2119-3895 / 2119-3807
Mecânica II.
           Prof. João F. L. de Freitas. 2009.1     e-mail: joaoflf@upe.poli.br,        site: www.joaoflf.poli.br

Aceleração de um ponto material (coordenadas retangulares).
                                                                        2
                                            ˙        d  d 
                                                       v      v       r
                                         =  = lim
                                        a v              =      = 2
                                              t 0  t      dt    dt
                         d                    dx dy  dz 
                                                  ˙       ˙         ˙
                       =  x i  ˙  z k =
                      ¨
                      r     ˙     y j ˙           i        j          ¨ i ¨ j ¨ 
                                                                      k = x  y  z k
                         dt                     dt       dt       dt
                                                              2
                                           a r
                                            = =¨ d = d 
                                                       v        r
                                                     dt      dt 2
                                         a=∣∣= x 2  y 2 y 2
                                              ¨
                                              r      ¨      ¨ ¨

Movimento relativo.

Seja S e S ' dois referenciais com movimento relativo entre si. Observe a figura abaixo:

                                                  r
                                 Posição relativa  A/ B
                                                                r r r
                                                                 B= A  B / A

                                                                      v
                                                 Velocidade relativa  A/ B
                                                              d        d
                                                                  B =   A  B / A 
                                                                 r         r r
                                                              dt      dt
                                                         ˙
                                                         r r r˙     ˙       v v v
                                                          B= A B / A ⇒  B = A B / A

                                                                  a
                                              Aceleração relativa  A / B
                                                       ¨ B= A B / A ⇒  B= A B / A
                                                        r
                                                       r    ¨ r ¨         a a a

Exercícios.

1. Dispara-se um projétil de uma colina de                      y 0=150 m , ˙ 0=v cos θ =180 cos 30º  m/s 
                                                                            y
 150 m de altura, com uma velocidade inicial                                             1
                                                                           y= y 0 ˙ 0 t g t 2
                                                                                   y
de 180 m/ s , num ângulo de 30º com a                                                    2
horizontal. Desprezando-se a resistência do ar,
determinar (a) distância horizontal da arma ao                                     2
                                                              0=2y 02 ˙ 0 tg t ⇒ t=
                                                                       y
                                                                                                   ˙        2
                                                                                      −2 y 0 ±  2 y 0  −4g  2y0 
                                                                                         ˙
                                                                                                  2g
ponto onde o projétil atinge o solo, (b) a altura
                                                                     t=19,9 s tempo de queda da bala.
máxima que o projétil alcança em relação ao
solo.
                                                             Movimento na horizontal (direção x).
                                                             x 0=0, x 0 =v sen =180 sen 30º m / s
                                                                    ˙
                                                                        x= x0  x 0 t ⇒ x=3,10 km
                                                                                ˙

                                                             (b) Elevação máxima

                                                             Quando a elevação é máxima temos um ponto
                                                             de retorno da variável y , sendo que ˙ =0 ,
                                                                                                  y
                                                             assim, temos:
Resposta:
Consideremos separadamente o movimento                                                                     − y0
                                                                                                             ˙
                                                                      y = y 0 g t ⇒0= y 0g t ⇒ t=
                                                                      ˙ ˙              ˙
vertical e horizontal.                                                                                      g
(a) Movimento vertical (direção y ).                                                      1
                                                                             y= y 0 y0 t g t 2 ⇒
                                                                                     ˙
                                                                                          2


                                Escola Politécnica de Pernambuco – POLI                                            2
                                Rua Benfica, nº 445, Madalena, Recife/PE
                         Fone PABX 81 2119-3855, Fax 81 2119-3895 / 2119-3807
Mecânica II.
            Prof. João F. L. de Freitas. 2009.1   e-mail: joaoflf@upe.poli.br,   site: www.joaoflf.poli.br
                                      2
                    y0 1 − y0
                    ˙
    y max= y 0 − ˙ 0  g
                 y
                    g 2        
                              g
                               ˙
                                 = y 0−
                                        y2
                                        ˙0
                                        2g
                    y max=413 m

Outro método mais direto seria pela equação de
Torricelli.
    2    2                       2
  ˙ = y 0 2g  y− y 0  ⇒ 0= y 0 2g  y max − y0 
  y ˙                          ˙
                             2                              Movimento relativo de B em relação à A .
                           y
                           ˙0
            y max = y 0 − =413 m                            Determinando o triangulo correspondente à
                          2g                                                   r r r
                                                            equação vetorial  B = A B / A , obteremos o
                                                            modulo, direção e sentido do vetor B em
2. Um automóvel A está trafegando para leste                relação à A .
com uma velocidade constante de 25 km/ h .                            r A/ B =37,8 m ⇒ =23,4 º
Quando passa pelo cruzamento ilustrado na
figura, um automóvel B , que estava parado a
                                                            Procedendo de forma análoga temos:
 30 m ao norte dirige-se para o sul com uma
                                                                     v A/ B =9,17 m/ s ⇒ =40,8 º
aceleração constante de 1,2 m/ s 2 . Determine                                                2
a posição, velocidade e aceleração de B                                      a A/ B =1,2 m / s 
relativos à A 5,0 s após A passar pelo
cruzamento.




                                                            3. O movimento de um ponto material é dado
                                                                                               2
                                                            pelas        equações          x=2t −4t       e
Resposta:                                                               2
                                                             y=2  t−1  −4  t−1  , onde  x e y são dados
Escolhemos a origem no cruzamento das duas                  em metros e t em segundos. Determinar (a) o
ruas com os sentidos, para leste e norte.                   mínimo valor da velocidade escalar do ponto e
Movimento do automóvel A .                                  (b) o instante, a posição e a direção da
 x A =0, x A =6,94 m / s , x A = x 0A x t =6,94 t
         ˙                             ˙                    velocidade correspondente.
Para t =5 s , temos:   x A=6,94 t=34,7 m
                                                            4. Um ponto material descreve uma elipse de
Movimento do automóvel B .                                  equação:  = Acos  t  Bsen  t  . Mostre
                                                                        r           i           j
   a B=1,3 m/ s 2 , y B= y 0B a B t=−1,2 t ,
                      ˙    ˙                                que a aceleração (a) aponta para a origem e (b)
                      1             1                                        r
                                                            é proporcional a  .
    y B= y 0B  y 0 t a B t 2=30−  1,2  t 2
                ˙
                      2             2

Para t =5 s , temos ˙ B=6 m/ s , y B =15 m
                    y




                                 Escola Politécnica de Pernambuco – POLI                                     3
                                 Rua Benfica, nº 445, Madalena, Recife/PE
                          Fone PABX 81 2119-3855, Fax 81 2119-3895 / 2119-3807
Mecânica II.
           Prof. João F. L. de Freitas. 2009.1   e-mail: joaoflf@upe.poli.br,   site: www.joaoflf.poli.br

5. As equações dadas definem o movimento de                9. Descarrega-se areia do ponto A de uma
                                2            −2
um ponto material:  =2  t 1   2  t1   ,
                     r            i             j          esteira horizontal, com velocidade inicial v 0 .
onde r é dado em metros e t em segundos.                   Determine o intervalo de valores de v 0 para os
Mostrar que a trajetória do ponto é o segmento             quais a areia entrara no tubo vertical.
de hipérbole mostrado na figura abaixo e
determinar a aceleração quando (a) t = 0 e (b)
t = 5s .




                                                           10. Uma bomba localiza-se na barreira de uma
                                                           plataforma. O bocal A expele uma água a uma
6. O movimento vibratório de um ponto                      velocidade inicial de 7,6 m/ s formando um
material       é    definido        pela   equação         ângulo de 50º com a vertical. Determine o
                                , onde r é dado
  =4 sin  t  i−cos  2 t  j
 r                                                         intervalo de alturas h para as quais a água
em metros e t em segundos. (a) Determinar a                atinge a abertura BC .
velocidade e a aceleração em t=1 s e (b)
mostre que a trajetória limita-se a um arco de
parábola:




                                                           11. Considerando-se que a esteira se move com
7. O movimento tridimensional de um ponto
material          é        definido            por         velocidade constante v 0 , (a) determinar o
 =R sen
 r        t      
                ict jR cos        
                              t  k . Determinar         valor mínimo de v 0 para o qual a areia pode
os módulos da velocidade e da aceleração do                ser depositada em B . Determina também o
ponto (A curva descrita pelo ponto é um                    correspondente valor de  .
hélice).

8. Um jogador de handebol atira uma bola do
ponto A , com velocidade horizontal v 0 . A
distância d vale 6,1 m . Determine (a) o valor
de v 0 para o qual a bola atingira o vértice C e
(b) o intervalo de valores de v 0 para os quais a
bola atingira a região BCD .



                                                           12. Os instrumentos de um avião indicam que
                                                           ele está se movendo para o norte com
                                                           velocidade de 500 km/h , em relação ao ar.
                                                           Simultaneamente, um radar terrestre indica que

                                Escola Politécnica de Pernambuco – POLI                                     4
                                Rua Benfica, nº 445, Madalena, Recife/PE
                         Fone PABX 81 2119-3855, Fax 81 2119-3895 / 2119-3807
Mecânica II.
           Prof. João F. L. de Freitas. 2009.1   e-mail: joaoflf@upe.poli.br,   site: www.joaoflf.poli.br

o avião se move com velocidade de 530 km/h                 16. Dois aviões A e B coando a uma mesma
numa direção que faz um ângulo de 5º voltado               altitude; o avião A está voando para o leste a
para o leste. Determina a magnitude e a direção            uma velocidade constante de 900 km/h ,
da velocidade do ar.                                       enquanto B está coando para sudoeste a uma
                                                           velocidade constante de            600 km/h .
13. Dispara-se um projétil com velocidade                  Determine a mudança de posição de B
inicial v 0 , a um ângulo de 20º com a                     relativamente a A, que ocorre durante um
horizontal. Determine v 0 para o projétil atingir          intervala de 2 min .
(a) B (b) C.
                                                           17. No instante t=0 , a cunha A põe-se em
                                                           movimento em movimento para a direita, com
                                                           aceleração constante de 100 mm / s2 e o bloco
                                                           B, por sua vez, põe-se em movimento ao longo
                                                           da cunha, indo para a esquerda com uma
                                                           aceleração de 150 mm / s2 relativamente a
                                                           cunha. Determine (a) a aceleração do bloco B e
14. Num dado instante, a peça A tem                        (b) sua velocidade no instante t=4 s .
velocidade de 16 mm /s e uma aceleração de
         2
24 mm/ s , ambas para baixo. Determina (a)
velocidade do bloco B e (b) sua aceleração,
no mesmo instante.




                                                           18. Esguicha-se água de A com velocidade
                                                           inicial de 12 m/ s , atingindo-se uma série de
                                                           pás em B. Sabendo-se que as pás se movem
                                                           para baixo com velocidade constante de
                                                            1,5 m/ s , determine a velocidade e a
                                                           aceleração em relação à pá em B.


15. Um jogador atira uma bola com velocidade
 v 0 =15 m/s , de um ponto A localizado a
 1,5 m do solo. Sabendo-se que o pé direito do
ginásio de esportes mede 6,0 m , determine a
máxima altura do ponto B que pode ser
atingida pela bola.




                                Escola Politécnica de Pernambuco – POLI                                     5
                                Rua Benfica, nº 445, Madalena, Recife/PE
                         Fone PABX 81 2119-3855, Fax 81 2119-3895 / 2119-3807
Mecânica II.
             Prof. João F. L. de Freitas. 2009.1              e-mail: joaoflf@upe.poli.br,                                 site: www.joaoflf.poli.br

Movimento curvilíneo de um ponto material (Coordenadas generalizadas).

Um pouco de calculo vetorial:

         Seja  um vetor de um espaço vetorial qualquer, com a seguinte restrição:
               A
                                                
                                               A⋅A=constante
         Seja q uma coordenada do espaço que define  : temos:   A
                                d                        ⋅d              
                                    A⋅A =0 ⇒ d A⋅ A A =2  d A =0
                                                        A               A⋅
                              dq                  dq          dq            dq
                                                  dA                dA
                                           ⇒ ⋅
                                              A       =0 ⇔  ⊥A
                                                  dq                  dq
         Logo para qualquer vetor de norma constante tem sua derivada em relação em relação a
uma de suas coordenadas como um vetor perpendicular ao mesmo.
         Seja e q um vetor unitário,  e q⋅ q =ij  onde ij =
                   i
                                            e        i       j
                                                                         1 se i= j
                                                                         0 se i≠ j
                                                                                    , na direção da coordenada{
 qi , assim temos
                            d                       d eq d eq
                                                                            d eq
                                                                                              d eq
                                                                                                 
               e q⋅ q =1⇒
                e  i   i
                           dq j
                                e q⋅ q =0 ⇒ e q⋅ dq  dq ⋅ q =2 eq⋅ dq =0 ⇔ e q ⊥ dq
                                  e i        i
                                                                 i
                                                                     e       i
                                                                                                 i

                                                                                                          i        i
                                                                                                                       i

                                                                                                                                     i
                                                                                                                                             i


                                                        j        j                j                j
         Logo podemos definir e q como o vetor unitário que orienta a coordenada q j da forma:
                                         j


                                                         1 d eq
                                                             
                                                  eq =
                                                                  .                      i


                                                         k dq j           j




onde k =
          ∣ ∣
            d eq
              
            dq j
                i
                    é conhecido como curvatura da curva.

         Sendo o espaço tridimensional devemos ter um trio de vetores unitários que orientam os
vetores nesse espaço. Assim devemos obter vetor unitário na direção e q que orienta a terceira
                                                                                                                               k

coordenada, chamemos de coordenada q k . Esse vetor deve ser construído de tal forma que forme
um conjunto linearmente independente com e q e e q . Podemos construir esse vetor eq da
                                                                                i                   j
                                                                                                        ˆ                                              k

forma:
                                                              eqk = eqi × eq j
                                                              ˆ     ˆ     ˆ
        Observe que
                                                 e
                                                  k       i
                                                             
                                         ∣e q ∣=∣e q × q ∣=∣eq ∣e q ∣sen
                                                              ∣
                                                             2
                                                                =1    j               i       j               
        Esta é uma receita básica para criação de um espaço vetorial tridimensional qualquer.

Movimento curvilíneo de um ponto material em um plano.

        Seja um ponto material em um movimento plano dado por:
                                             = s ,t 
                                            r r
        Assim se desejamos calcular a velocidade do ponto material temos:
                             v r
                             ==˙ d  = ds d  =v et , com et = d 
                                      r        r
                                                           
                                                                   r
                                     dt dt ds                    ds
                                                                                                                                                           d
                                                                                                                                                            r
onde et é o vetor unitário na direção tangencial ao vetor deslocamento. Observe que o vetor
     
                                                                                                                                                           ds
é unitário.
        Calculando a aceleração temos:
       ˙ d  = d  v e t = v e tv ˙t = v e t v ds d e t =v e t v 2 d e t = v e t  v  n , com e n= 1 d e t
                                                                                         2
             v                                                                                             
   a v
    = =                  ˙      e ˙                     ˙                 ˙         e        
            dt dt                                  dt ds                 ds                              ds

                                   Escola Politécnica de Pernambuco – POLI                                                                             6
                                   Rua Benfica, nº 445, Madalena, Recife/PE
                            Fone PABX 81 2119-3855, Fax 81 2119-3895 / 2119-3807
Mecânica II.
           Prof. João F. L. de Freitas. 2009.1       e-mail: joaoflf@upe.poli.br,         site: www.joaoflf.poli.br
                                                                   2
                                                                  v
                                                     a ˙
                                                      = v e t     e
                                                                    
                                                                   n
onde =  ∣ ∣
          d et
            
           ds
                é a curvatura da curva  =  s ,t  . Os vetores et e e n formam um plano que
                                         r r                           

contem o vetor aceleração da partícula. Este plano recebe o nome de plano osculador.


                                                 
                                                               2

                                                           
                                           2
       O modulo da aceleração a=∣∣= v  v
                                 a   ˙
                                                      2
                                                                   .
                                         

Exercícios.

1. Para atravessar uma depressão seguida de                  Uma vez que o raio de curvatura é infinito em
uma elevação na estrada, o motorista de um                   um ponto de reflexão, pode-se facilmente
carro aplica os freios para produzir uma                     calcular a n =0 e:
desaceleração uniforme. Sua velocidade é de                                 a=a t=−2,41 m/s
                                                                                            2

 100 km/h no ponto A da depressão e de
 50 km/h no ponto C no topo da elevação,                     (c) Condição em C
que se encontra 120 m de A ao longo da                                   v2      13,89 2
pista. Se os passageiros do carro                                   a n = ⇒ a n=         =1,286 m/ s 2
                                                                                 150
experimentam uma desaceleração total de
       2
 3 m/ s em A e se o raio de curvatura da
                                                                       a=a n e na t e t =−1,286 e n2,41  t  m/s 2 
                                                                                                       e
elevação em C é de 150 m , calcule (a) o
                                                                                a= a n a t =2,73 m/s
                                                                                          2  2          2
raio de curvatura  em A , (b) a aceleração
no ponto de inflexão B e (c) a aceleração
total em C .                                                 2. Um carro a uma velocidade constante v 0
                                                             encontra-se numa rampa circular de um trevo,
                                                             movendo-se no sentido de A para B . O
                                                             odômetro do carro indica uma distância de
                                                              0,6 km entre o ponto      A e o ponto B .
                                                             Determine v 0 para que a componente normal da
                                                             aceleração seja 0,08 g .

Resposta
v A=100 km/h=27 ,8 m/s
vC = 50 km h = 13,89 m s
Calculo da desaceleração uniforme ao longo
da trajetória:
                            1 2
       ∫ vdv=∫ a t ds ⇒ 2  vC −v 2 =a t s
                                    A

                 1
          a t =  v 2 −v 2 =−2,41 m/s 2
                2s C A
(a) Condição em A                                            Resposta:
                                                             =0.6 ⇒≈191 m
 a 2 =at2a 2 ⇒ a 2 =a 2 −a 2 =3 2−2,412 =3,19
              n     n        t
                                                                       v2
            a 2 =3, 19 ⇒a n =1, 785 m/ s 2
              n
                                                                  a n = 0 ¿ ⇒ v 2= a n =191⋅0.08g≈150
                                                                                0
                                                                       
               v2       v 2 27,82                                            ⇒ v 0=12,25 m/ s
        a n = ⇒ = =               =432 m
                       a n 1,785
                                                             3. Uma fita de computador move-se sobre dois
(b) Condição em B                                            tambores, a uma velocidade v 0 . A componente
                                                             normal da aceleração da porção da fita em


                                Escola Politécnica de Pernambuco – POLI                                               7
                                Rua Benfica, nº 445, Madalena, Recife/PE
                         Fone PABX 81 2119-3855, Fax 81 2119-3895 / 2119-3807
Mecânica II.
            Prof. João F. L. de Freitas. 2009.1   e-mail: joaoflf@upe.poli.br,   site: www.joaoflf.poli.br

contato com o tambor B é 122 m/ s 2 .                     100 km/h , e diminui a velocidade com uma
Determinar (a) a velocidade v 0 e (b) a                   desaceleração constante para       50 km/h em
componente normal da aceleração da porção                 12 s . Um acelerômetro montado dentro do trem
da fita em contato como o tambor A .                      grava a aceleração horizontal de 2 m s 2
                                                          quando o trem já está há 6 s na curva. Calcule
                                                          o raio de curvatura  dos trilhos nesse instante.

                                                          7. Um satélite irá se manter em orbita circular
                                                          em torno da Terra, desde que a componente
                                                          normal de sua aceleração seja igual a g  R /r  2 ,
                                                          onde g =9,81 m/ s2 , R=6,37⋅103 km e r
                                                          distância entre o satélite e o centro da Terra.
                                                          Determine a altitude de um satélite para que ele
4. Um ônibus parte do repouso descrevendo                 possa orbitar a uma velocidade de
uma circunferência de 250 m de raio. Sua                   2,65⋅10 4 km/ h .
aceleração a t constante é igual a 0,6 m/ s 2 .
Determinar (a) o tempo necessário para que o
módulo da aceleração total do ônibus atinja
          2
 0,75 m/ s . Determinar (b) também à
distância percorrida nesse tempo.

Resposta:
a t =0,6 m/ s 2 , r=250 m , v 0=0,
                                     (a)
a  t=?  =0,75 m/s 2 , s t=?=?
                     v2
a 2 =at2a 2 ⇒ a n = =  a 2−a 2
            n                      t                      7. A velocidade de um carro aumenta
                     r
                                                          uniformemente com o tempo de 50 km/h em
                     
                  v = r  a 2 −a 2
                                 t                         A para 100 km/h em B durante 10 s . O raio
                         
         v =v 0 a t t ⇒ r  a 2 −a t =a t t              de curvatura da elevação em A é de 40 km . Se
                                                          o módulo da aceleração total do centro de massa
                ⇒t=
                       r  a −a2   2
                                    t                     do carro é o mesmo em B e em A , determine o
                              at                          raio de curvatura  B da depressão na estrado em
                                                           B . O centro de massa do carro está a 0,6 m da
                        1 r  a −a t
                               2   2
            1     2
(b) s=v 0 t a t t ⇒ s=                                   estrada.
            2           2      at

5. A velocidade inicial do jato d’água na
figura é 7,62 m/ s . Determine o raio de
curvatura do jato (a) na saída A e (b) no seu
ponto de máxima.


                                                          Resposta:  B=163,0 m

                                                          8. O carro C aumenta sua velocidade a uma
                                                          taxa constante de 1,5 m/ s 2 conforme percorre a
                                                          curva mostrada. Se o módulo da aceleração total
                                                          do carro é 2,5 m/s 2 no ponto A , onde o raio
6. Um trem entra em uma seção curva                       de curvatura é de 200 m , determine a
horizontal dos trilhos a uma velocidade de                velocidade v do carro nesse ponto.

                                    Escola Politécnica de Pernambuco – POLI                                  8
                                    Rua Benfica, nº 445, Madalena, Recife/PE
                             Fone PABX 81 2119-3855, Fax 81 2119-3895 / 2119-3807
Mecânica II.
           Prof. João F. L. de Freitas. 2009.1   e-mail: joaoflf@upe.poli.br,       site: www.joaoflf.poli.br

                                                                Resposta: (a) y =r sen  , y =r  2 cos 
                                                                              ˙             ¨
                                                                          (b) y =0, y =r sen 
                                                                               ˙    ¨




9. O pino P da manivela PO conecta-se a
ranhura horizontal na guia C que controla
seu movimento sobre a haste vertical fixa.
Determine a velocidade y e a aceleração y
                        ˙               ¨
da guia C para um dado valor do ângulo 
       ˙       ¨        ˙      ¨
se (a) = e =0 (b) =0 e = .

       Movimento em coordenadas polares:




        Em um sistema de coordenadas polares  r ,  temos como escrever a posição da partícula
por   r ,  da forma:
    r
                                         x=r cos  , y=r sen 
                            i j=r cos   sen    cos  
                       =x  y 
                      r                       ir             j=r          isen   =r 
                                                                                   j     r
                                                          
                                            r =cos  isen  j
                                                                     
        Calculando a velocidade temos:
                     v r  ˙ d
                      = = [ r  cos   sen  ]= r r r  −sen   cos   
                                         i             j      ˙       ˙        i        j
                             dt
                                                  = r r r  
                                                 v ˙          ˙
       d  =−sen  i cos   .
onde  =
              r                 j
            d
        Observe também que
                                                     
                                          r =−
                                          
                                                  dθ
                                                        ,       d
                                                               θ=
                                                                       r
                                                  d                d
        Calculando a aceleração temos:
                                                                                                   
   a v   ˙ d ˙       ˙  ¨  ˙ d r  θ d  r θ  r θ d θ =r   r dθ d r  θ d  r θ  r θ dθ d θ
    = =  r r r θ θ = r r r
                                                  ˙       ˙          ¨r ˙
                                                                                         ˙ ˙
             dt                    dt        dt                dt            dt dθ     dt      dt dθ
                                    = r r r θ θ θ  r θr θ  −r θ 2 r
                                   a ¨ ˙˙  ˙ ˙                   ¨     ˙ 
                                       = r −r θ 2  r  r θ2 r θ  θ
                                      a ¨          ˙          ¨       ˙˙ 
Tendo como módulos:
                                                      
                                                v = r 2 rθ 
                                                       ˙
                                                                  2


                                        a=    r¨ −r θ˙   r θ¨ 2 r˙ θ˙ 
                                                          2 2                   2




                                Escola Politécnica de Pernambuco – POLI                                         9
                                Rua Benfica, nº 445, Madalena, Recife/PE
                         Fone PABX 81 2119-3855, Fax 81 2119-3895 / 2119-3807
Mecânica II.
              Prof. João F. L. de Freitas. 2009.1      e-mail: joaoflf@upe.poli.br,        site: www.joaoflf.poli.br

         Movimento em coordenadas cilíndricas:

Em movimentos cilíndricos temos:



                                                                  
                                                  =x i y jz k =r cos θ irsen θ 
                                                 r                                          
                                                                                        jz k
                                                 v r ˙
                                                     ˙           ˙ ˙
                                                  = = r r r θ θ z k
                                                  = r −r θ  r  r θ2 r θ  θ  z k
                                                            2
                                                 a ¨       ˙         ¨   ˙˙  ¨




         Tendo como módulos:
                                                                   2
                                                     v = r 2 rθ   z 2
                                                         ˙            ˙
                                         a=     ( − rθ ) + (rθ + 2rθ )
                                                 r        2 2
                                                                       
                                                                               2
                                                                                   + 2
                                                                                     z
Exercícios.

1. O braço OA de 0,9 m comprimento gira                             = −0,4− 0,9−0,2 t   0,30 t   
                                                                                              2          2
                                                                   a                                    r
ao redor de O e seu movimento está
                                                                        0,9−0,2 t  0,302  −0,4 t    0,30 t    
                                                                                      2
                                                                                                                          
definido pela relação =0,15 t 2 onde  e
expresso em radianos e t em segundos. O                                     =−0,4−0,081 t 2 0,018 t 4  r
                                                                           a                                  
                                                                                0,27−0,06 t −0,24 t  
                                                                                                2           2
curso B desliza ao longo do braço, sendo o                                                                    
seu deslocamento em relação a O dado por                                    =−0,4−0,081 t 2 0,018 t 4  r
                                                                           a                                  
 r =0,9−0,2 t 2 , onde r está em metros e t                                                   2
                                                                               0,27−0,30 t    
em segundos. Determine a velocidade e a
                                                                Para =30º
aceleração do curso B após ter girado por
                                                                            2  30  
 30º .                                                          =0,15 t =           = ⇒ t=1,867 s
                                                                                180 6
                                                                Assim:
                                                                 v                     
                                                                 =−0,747 r 4,41   m/ s 
                                                                                     2       2
                                                                v = −0,747   4,41  =4,72  m/ s 

                                                                 =−0,464  −0,775   m/s 2 
                                                                a         r        
                                                                                     2           2
                                                                a=  −0,464  −0,775  =0.903  m/ s 2 

                                                                2. O movimento de um ponto material é definido
Resposta:
                                                                por r =2b cos  t  , =t , onde b e  são
=0,15 t 2  rad ⇒ =0,30 t  rad / s 
                        ˙
                                                                constantes positivas. Determine (a) a velocidade
          ⇒ =0,30  rad / s 2 
             ¨                                                  e a aceleração do ponto e (b) o raio de curvatura
                2
r =0,9−0,2 t  m  ⇒ r =−0,4 t  m/ s 
                           ˙                                    de sua trajetória. Que conclusão pode tirar sobre
           ⇒ r =−0,4  m/ s 
              ¨
                              2                                 a trajetória do ponto material.
Velocidade:
            ˙
 = r r r  
v ˙                                                            3. A trajetória de um ponto P é uma espiral de
                                                                Arquimedes. As relações r =10t e =2  t
        = −0,4 t    0.90,2 t 2   0.3t  
       v             r                           
                                           3                    definem o ponto P , onde r é expresso em
          =−0,4 t  r  0.27t0,6 t  
         v                                  
                                                                metros e t em segundos. e  radianos.
Aceleração:
 = r −r  2 r  r 2 r  
a ¨        ˙          ¨     ˙˙ 
                                   Escola Politécnica de Pernambuco – POLI                                             10
                                    Rua Benfica, nº 445, Madalena, Recife/PE
                             Fone PABX 81 2119-3855, Fax 81 2119-3895 / 2119-3807
Mecânica II.
              Prof. João F. L. de Freitas. 2009.1   e-mail: joaoflf@upe.poli.br,            site: www.joaoflf.poli.br

Determine a velocidade e a aceleração do                    velocidade e da aceleração do ponto, em função
ponto, nos instantes (a) t=0 e (b) t=0,25 s                 do tempo t .




4. O pino B pode deslizar livremente pela
abertura circular DE e também pela abertura
feita na barra OC . A barra OC gira
                             ˙
uniformemente a uma razão  (a) Mostre                      6. O movimento tridimensional de um ponto é
que a aceleração de B tem módulo constante                  definido       por       R= A ,      =2 t ,      e
e (b) determine sua direção.                                 z =Asen 2  2 t  . Determine a (a) velocidade e a
                                                            (b) aceleração, em modulo.

                                                             v ˙           ˙e ˙
                                                              = R e r R     z k
                                                             a ¨           ˙         ¨       ˙ ˙  ¨
                                                              = R−R 2 e r  R 2 R  eθ  z k
                                                             2 sen  x  cos  x =sen  2x 

                                                            Resposta
                                                                     ˙
                                                            R= A⇒ R=0, R=0  ¨
                                                                       ˙
                                                            =2 t ⇒ =2 , =0  ¨
                                                                     2
                                                            z =Asen  2 t  ⇒ z =2A  2sen  2 t  cos  2 t  
                                                                               ˙
                                                                                          2
Resposta, Usando a lei dos senos ou dos                     z =2A sen  4 t ⇒ z =8A  cos 4 t 
                                                             ˙                     ¨
cosenos, temos:
                           ˙                                    v                            
                                                            (a)  =2A  e 2A sen  4  t  k
       r =2b cos ⇒ r =−2b  sen ⇒
                     ˙
 r =−2b sen −2b  cos ⇒ r =−2b 2 cos 
 ¨       ¨         ˙ 2
                            ¨       ˙                                          2            2
                                                             v = 4  A  4  A  sin 2  4 t 
 =t     ˙ ˙ ¨
    ˙ ⇒ =⇒ θ=0                                                         v =2A   1sen 2  4 t 

 = r −r     r 2 r   
a ¨        ˙2 r      ¨   ˙˙                                (b)  = R−R θ  e r  R θ2 R θ  e θ  z k
                                                                 a ¨            ˙2      ¨     ˙ ˙  ¨
 = −2b  cos −2b  cos   r −2⋅2b  sen  
          2               2                 2 
a        ˙          ˙                ˙
                                                             v ˙            ˙ ˙
                                                              = R e r R θ eθ  z k
           =−4b 2  sen  r cos  
          a        ˙                
                                                                                                     
                                                              =0 e r 2A  e θ 2Aπ sen  4 t  k
                                                             v                 
Porem sabemos que:                                                        2
    =cos  
   r          isen  
                      j                                      a                                    
                                                              = A  2   e r 8A 2 cos  4 t  k
 
=−sen   cos  
               i        j                                    
                                                                            (
                                                            a = 4 Aπ 2 er + cos(4π t )k
                                                                           ˆ            ˆ          )
Assim temos:                                                 
                                                             a = 4 Aπ   2
                                                                                1 + cos ( 4π t )
                                                                                        2
                  j
sen  r cos  = 
       
             2 
a          ˙              ˙2
 =−4b  j ⇒ a=4b  =const.                                 7. O movimento tridimensional de um ponto é
                                                            definido por R= A  1−e−t  , =2  t , e
5. O movimento de um ponto material sobre
a superfície de um cone circular reto é                      z =B  1−e−t  . Determine a (a) velocidade e (b)
definido por R=ht tg  , =2 t e z =ht ,                   a aceleração, em modulo, para t=0 e t  ∞ .
onde  é o ângulo do vértice do cone e h é
o avanço em altura que o ponto sofre em cada                Respostas:
volta completa. Determine os módulos da                     R= A  1−e−t  ⇒ R= Ae−t , R=−Ae−t
                                                                             ˙         ¨

                                    Escola Politécnica de Pernambuco – POLI                                             11
                                     Rua Benfica, nº 445, Madalena, Recife/PE
                              Fone PABX 81 2119-3855, Fax 81 2119-3895 / 2119-3807
Mecânica II.
            Prof. João F. L. de Freitas. 2009.1   e-mail: joaoflf@upe.poli.br,           site: www.joaoflf.poli.br

          ˙
=2 t ⇒ =2 , =0¨                                                            2 2 2 b
                                                                        v=         b b  = 2  12
z =B  1−e  ⇒ z = Be−t , z =−Be−t
          −t
               ˙          ¨                                                    2           

     v ˙        ˙ ˙
(a)  = R e r R θ e θ  z k                              9. Um elétron sobre a ação de um campo
 v                                   
  = Ae−t e r 2A 1−e −t  e θ Be−t k                  magnético espacialmente não uniforme o
                                                                                           b
                                                          movimento em um espiral r =r 0 e , mostrado
                                 2
v = A2 e −2t 4A 2 2  1−e−t  B 2 e−2t                 na figura abaixo. Sabendo-se que θ=0 .  ¨
                                                          Determine o modulo da aceleração em termos de
Para t=0 v = A2 B 2                                             ˙
                                                          b , r e =

Para t  ∞ v =2A  .

(b)  = R−R θ  e r  R θ2 R θ  e θ  z k
    a ¨      ˙2          ¨   ˙ ˙  ¨
             2
 =−A  e 4π 1−e  e r 4π Ae e θ −Be k
         −t       −t            −t      −t 
a                                 
         a                     
Para t=0  =− A e r 4πA e θ − B k
a=  A2 B 216 A2 π 2
                      
Para t → ∞ a = − 4 Aπ 2er .
a= 16 A2 π 4 =4Aπ 2                                                             b
                                                          Respostas: r =r 0 e
8. Um elétron sobre a ação de um campo                    r =r 0 b  e b=r 0 bωe b
                                                           ˙       ˙
magnético espacialmente não uniforme o                    r =r 0 b  e b=r 0 b2  2 eb 
                                                           ¨       ˙
movimento em um espiral hiperbólico
 r =b , mostrado na figura abaixo.                         = r 0 b2 2 e b−r 0  2 e b  e r  2r 0 b 2 e b  e 
                                                           a                                                         
Determine o modulo da velocidade em
                  ˙
termos de b ,  e =                                                          [
                                                            =r 0 2 e b  b2 −1  e r 2b e 
                                                           a                                          ]
                                                           a= 2 r    b −1  4b = r  b −2b 14b
                                                                            2       2       2       2           4       2            2


                                                                   a= r  b 2b 1= r   b 1 
                                                                           2       4        2               2       2       2


                                                                                   a= r  b 1 
                                                                                            2      2



                                                          9. Uma partícula                  realiza             um movimento
                                                          obedecendo                           a                     equação
                  b                                          t =a  t −t ' cos   t  a t −t '  sen  t   −b t −t '  
                                                           r                              i                         j              j
Respostas: r =                                            onde a ,b ,  e t ' são constantes. (a) Esboce
                  θ
      b ˙       b                                         um gráfico tridimensional xyz a trajetória da
r =−
˙       2
          =− 2  ,                                       partícula no intervalo de 0≤t≤t ' , (b) e calcule
              
                 ˙                                       o módulo de sua aceleração.
(a)  = r e r r  e 
    v ˙
    b                                                     10. Uma partícula realiza um movimento
  = 2  e r r  e 
 v                
                                                         obedecendo                      a               equação

     b2                                                   t =at cos t  i
                                                           r                                          
                                                                                at sen  t  jbt k , onde e
 v = 4 2 r 2  2= 2  b 2r 2 4                         a ,b e  são constantes. (a) Esboce um gráfico
                      
                                                          tridimensional xyz a trajetória da partícula, (b)
                                                          e calcule o módulo de sua aceleração.




                                Escola Politécnica de Pernambuco – POLI                                                         12
                                 Rua Benfica, nº 445, Madalena, Recife/PE
                          Fone PABX 81 2119-3855, Fax 81 2119-3895 / 2119-3807

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Movimento retilíneo uniforme - MRU
Movimento retilíneo uniforme - MRUMovimento retilíneo uniforme - MRU
Movimento retilíneo uniforme - MRU
O mundo da FÍSICA
 
Dinamica dos bloquinhos com atrito resumo
Dinamica dos bloquinhos com atrito   resumoDinamica dos bloquinhos com atrito   resumo
Dinamica dos bloquinhos com atrito resumo
NS Aulas Particulares
 
áReas de regiões elementares
áReas de regiões elementaresáReas de regiões elementares
áReas de regiões elementares
Rodrigo Carvalho
 
Resumo mruv raissa e katherine 2ºc
Resumo mruv raissa e katherine 2ºcResumo mruv raissa e katherine 2ºc
Resumo mruv raissa e katherine 2ºc
Cristiane Tavolaro
 
GravitaçãO
GravitaçãOGravitaçãO
GravitaçãO
dalgo
 
Fórmula de Óptica geométrica
Fórmula de Óptica geométricaFórmula de Óptica geométrica
Fórmula de Óptica geométrica
O mundo da FÍSICA
 
Forcas no movimento circular forca centripeta - resumo
Forcas no movimento circular   forca centripeta - resumoForcas no movimento circular   forca centripeta - resumo
Forcas no movimento circular forca centripeta - resumo
NS Aulas Particulares
 

Mais procurados (20)

Cinemática mruv (frente 1)
Cinemática mruv (frente 1)Cinemática mruv (frente 1)
Cinemática mruv (frente 1)
 
Notas de aula 2 cinematica mecanismos
Notas de aula 2 cinematica mecanismosNotas de aula 2 cinematica mecanismos
Notas de aula 2 cinematica mecanismos
 
Notas de aula momento angular
Notas de aula   momento angularNotas de aula   momento angular
Notas de aula momento angular
 
Grandezas vetoriais, vetores e operações vetoriais
Grandezas vetoriais, vetores e operações vetoriaisGrandezas vetoriais, vetores e operações vetoriais
Grandezas vetoriais, vetores e operações vetoriais
 
Movimento retilíneo uniforme - MRU
Movimento retilíneo uniforme - MRUMovimento retilíneo uniforme - MRU
Movimento retilíneo uniforme - MRU
 
Dinamica dos bloquinhos com atrito resumo
Dinamica dos bloquinhos com atrito   resumoDinamica dos bloquinhos com atrito   resumo
Dinamica dos bloquinhos com atrito resumo
 
Hidrodinamica
HidrodinamicaHidrodinamica
Hidrodinamica
 
Movimento projeteis
Movimento projeteisMovimento projeteis
Movimento projeteis
 
Exercícios resolvidos de lançamento oblíquo
Exercícios resolvidos de lançamento oblíquoExercícios resolvidos de lançamento oblíquo
Exercícios resolvidos de lançamento oblíquo
 
áReas de regiões elementares
áReas de regiões elementaresáReas de regiões elementares
áReas de regiões elementares
 
Lançamento horizontal
Lançamento horizontalLançamento horizontal
Lançamento horizontal
 
Resumo mruv raissa e katherine 2ºc
Resumo mruv raissa e katherine 2ºcResumo mruv raissa e katherine 2ºc
Resumo mruv raissa e katherine 2ºc
 
GravitaçãO
GravitaçãOGravitaçãO
GravitaçãO
 
Estatica resumo
Estatica   resumoEstatica   resumo
Estatica resumo
 
Notas de aula 5 cinematica mecanismos
Notas de aula 5 cinematica mecanismosNotas de aula 5 cinematica mecanismos
Notas de aula 5 cinematica mecanismos
 
Exercícios Resolvidos: Taxa relacionada
Exercícios Resolvidos: Taxa relacionadaExercícios Resolvidos: Taxa relacionada
Exercícios Resolvidos: Taxa relacionada
 
Fórmula de Óptica geométrica
Fórmula de Óptica geométricaFórmula de Óptica geométrica
Fórmula de Óptica geométrica
 
Momento Angular
Momento AngularMomento Angular
Momento Angular
 
Aula 2 mru
Aula 2   mruAula 2   mru
Aula 2 mru
 
Forcas no movimento circular forca centripeta - resumo
Forcas no movimento circular   forca centripeta - resumoForcas no movimento circular   forca centripeta - resumo
Forcas no movimento circular forca centripeta - resumo
 

Semelhante a Movimento Curvilineo (8)

Formulário - Estatística
Formulário - EstatísticaFormulário - Estatística
Formulário - Estatística
 
Capitulo4 deflexaode vigas
Capitulo4 deflexaode vigasCapitulo4 deflexaode vigas
Capitulo4 deflexaode vigas
 
Função polinomial do 2 resumo
Função polinomial do 2 resumoFunção polinomial do 2 resumo
Função polinomial do 2 resumo
 
Aula 02 mecância - movimentos
Aula 02   mecância - movimentosAula 02   mecância - movimentos
Aula 02 mecância - movimentos
 
Redes de Primeira Ordem
Redes de Primeira OrdemRedes de Primeira Ordem
Redes de Primeira Ordem
 
Mat angulos retas
Mat angulos   retasMat angulos   retas
Mat angulos retas
 
Exercicios resolvidos unidade 1 curso básico de mecânica dos fluidos
Exercicios resolvidos  unidade 1 curso básico de mecânica dos fluidosExercicios resolvidos  unidade 1 curso básico de mecânica dos fluidos
Exercicios resolvidos unidade 1 curso básico de mecânica dos fluidos
 
matematica para o ensino medio I
 matematica para o ensino medio I matematica para o ensino medio I
matematica para o ensino medio I
 

Movimento Curvilineo

  • 1. Mecânica II. Prof. João F. L. de Freitas. 2009.1 e-mail: joaoflf@upe.poli.br, site: www.joaoflf.poli.br Mecânica II Parte II Análise vetorial: Movimento curvilíneo de um ponto material, derivadas vetoriais, movimentos de projeteis. Referências: [1] D. Halliday, R. Resnick, J. Walker, Fundamentos de Física, Mecânica, 4ª ed., LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S. A., Rio de Janeiro, 1996. [2] P. A. Tripler, Física, vol 1, Guanabara Dois., Rio de Janeiro, 1978. [3] F. P. Beer, E R. Johnston Jr., Mecânica Vetorial para Engenheiros, Cinemática e Dinâmica, ed. 5º, Makron Books editora, Rio de Janeiro, 1991. [4] J. L. Meriam, L. G. Kraige, Mecânica Dinâmica, 4ª ed., LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S. A., Rio de Janeiro, 1999. [5] George Arfken, Mathematical Methods for Physics, 3ed., Academic Press, Inc. San Diego, 1985. Movimento curvilíneo de um ponto material. (Coordenadas cartesianas) Quando um ponto descola-se em uma curva, dizemos que está em movimento curvilíneo. r Vetor posição  .  j∣=∣  Vetor posição em termos dos vetores unitários cartesianos  ,  e k , isto é, ∣∣=∣  k∣ . i j i Observe que estas são linearmente independentes e formam uma base para o espaço cartesiano. i j   =x  y  z k r ∣∣=r=  x   y j z k ⋅ x   y jz k  r i  i  r=  x  y  z 2 2 2 Velocidade de um ponto material (coordenadas retangulares). ˙  d  r r  = = lim v r =  t 0  t dt d  dx dy dz  ˙ r j   =  x i  y  z k =    i ˙ i ˙ j ˙  j k = x  y  z k dt dt dt dt ∣ ∣ r v = lim  s ds t  0  t = = lim dt t  0  t ∣ = lim  t  0  t r = ∣∣ ∣ dr dt =∣∣ ˙ r v= x 2 y 2 z 2 ˙ ˙ ˙ dx Obs.: sempre que temos derivadas temporais podemos usar a nomenclatura x = ˙ , dt 2 d xi xi = ¨ 2 ,onde x i é uma variável qualquer de um sistema de coordenas. dt Escola Politécnica de Pernambuco – POLI 1 Rua Benfica, nº 445, Madalena, Recife/PE Fone PABX 81 2119-3855, Fax 81 2119-3895 / 2119-3807
  • 2. Mecânica II. Prof. João F. L. de Freitas. 2009.1 e-mail: joaoflf@upe.poli.br, site: www.joaoflf.poli.br Aceleração de um ponto material (coordenadas retangulares). 2 ˙  d  d  v v r  =  = lim a v = = 2  t 0  t dt dt d  dx dy  dz  ˙ ˙ ˙  =  x i  ˙  z k = ¨ r ˙ y j ˙  i j ¨ i ¨ j ¨  k = x  y  z k dt dt dt dt 2 a r  = =¨ d = d  v r dt dt 2 a=∣∣= x 2  y 2 y 2 ¨ r ¨ ¨ ¨ Movimento relativo. Seja S e S ' dois referenciais com movimento relativo entre si. Observe a figura abaixo: r Posição relativa  A/ B r r r  B= A  B / A v Velocidade relativa  A/ B d d  B =   A  B / A  r r r dt dt ˙ r r r˙ ˙ v v v  B= A B / A ⇒  B = A B / A a Aceleração relativa  A / B ¨ B= A B / A ⇒  B= A B / A  r r ¨ r ¨ a a a Exercícios. 1. Dispara-se um projétil de uma colina de y 0=150 m , ˙ 0=v cos θ =180 cos 30º  m/s  y 150 m de altura, com uma velocidade inicial 1 y= y 0 ˙ 0 t g t 2 y de 180 m/ s , num ângulo de 30º com a 2 horizontal. Desprezando-se a resistência do ar, determinar (a) distância horizontal da arma ao 2 0=2y 02 ˙ 0 tg t ⇒ t= y ˙  2 −2 y 0 ±  2 y 0  −4g  2y0  ˙ 2g ponto onde o projétil atinge o solo, (b) a altura t=19,9 s tempo de queda da bala. máxima que o projétil alcança em relação ao solo. Movimento na horizontal (direção x). x 0=0, x 0 =v sen =180 sen 30º m / s ˙ x= x0  x 0 t ⇒ x=3,10 km ˙ (b) Elevação máxima Quando a elevação é máxima temos um ponto de retorno da variável y , sendo que ˙ =0 , y assim, temos: Resposta: Consideremos separadamente o movimento − y0 ˙ y = y 0 g t ⇒0= y 0g t ⇒ t= ˙ ˙ ˙ vertical e horizontal. g (a) Movimento vertical (direção y ). 1 y= y 0 y0 t g t 2 ⇒ ˙ 2 Escola Politécnica de Pernambuco – POLI 2 Rua Benfica, nº 445, Madalena, Recife/PE Fone PABX 81 2119-3855, Fax 81 2119-3895 / 2119-3807
  • 3. Mecânica II. Prof. João F. L. de Freitas. 2009.1 e-mail: joaoflf@upe.poli.br, site: www.joaoflf.poli.br 2 y0 1 − y0 ˙ y max= y 0 − ˙ 0  g y g 2   g ˙ = y 0− y2 ˙0 2g y max=413 m Outro método mais direto seria pela equação de Torricelli. 2 2 2 ˙ = y 0 2g  y− y 0  ⇒ 0= y 0 2g  y max − y0  y ˙ ˙ 2 Movimento relativo de B em relação à A . y ˙0 y max = y 0 − =413 m Determinando o triangulo correspondente à 2g r r r equação vetorial  B = A B / A , obteremos o modulo, direção e sentido do vetor B em 2. Um automóvel A está trafegando para leste relação à A . com uma velocidade constante de 25 km/ h . r A/ B =37,8 m ⇒ =23,4 º Quando passa pelo cruzamento ilustrado na figura, um automóvel B , que estava parado a Procedendo de forma análoga temos: 30 m ao norte dirige-se para o sul com uma v A/ B =9,17 m/ s ⇒ =40,8 º aceleração constante de 1,2 m/ s 2 . Determine 2 a posição, velocidade e aceleração de B a A/ B =1,2 m / s  relativos à A 5,0 s após A passar pelo cruzamento. 3. O movimento de um ponto material é dado 2 pelas equações x=2t −4t e Resposta: 2 y=2  t−1  −4  t−1  , onde x e y são dados Escolhemos a origem no cruzamento das duas em metros e t em segundos. Determinar (a) o ruas com os sentidos, para leste e norte. mínimo valor da velocidade escalar do ponto e Movimento do automóvel A . (b) o instante, a posição e a direção da x A =0, x A =6,94 m / s , x A = x 0A x t =6,94 t ˙ ˙ velocidade correspondente. Para t =5 s , temos: x A=6,94 t=34,7 m 4. Um ponto material descreve uma elipse de Movimento do automóvel B . equação:  = Acos  t  Bsen  t  . Mostre r i j a B=1,3 m/ s 2 , y B= y 0B a B t=−1,2 t , ˙ ˙ que a aceleração (a) aponta para a origem e (b) 1 1 r é proporcional a  . y B= y 0B  y 0 t a B t 2=30−  1,2  t 2 ˙ 2 2 Para t =5 s , temos ˙ B=6 m/ s , y B =15 m y Escola Politécnica de Pernambuco – POLI 3 Rua Benfica, nº 445, Madalena, Recife/PE Fone PABX 81 2119-3855, Fax 81 2119-3895 / 2119-3807
  • 4. Mecânica II. Prof. João F. L. de Freitas. 2009.1 e-mail: joaoflf@upe.poli.br, site: www.joaoflf.poli.br 5. As equações dadas definem o movimento de 9. Descarrega-se areia do ponto A de uma 2 −2 um ponto material:  =2  t 1   2  t1   , r i j esteira horizontal, com velocidade inicial v 0 . onde r é dado em metros e t em segundos. Determine o intervalo de valores de v 0 para os Mostrar que a trajetória do ponto é o segmento quais a areia entrara no tubo vertical. de hipérbole mostrado na figura abaixo e determinar a aceleração quando (a) t = 0 e (b) t = 5s . 10. Uma bomba localiza-se na barreira de uma plataforma. O bocal A expele uma água a uma 6. O movimento vibratório de um ponto velocidade inicial de 7,6 m/ s formando um material é definido pela equação ângulo de 50º com a vertical. Determine o   , onde r é dado  =4 sin  t  i−cos  2 t  j r intervalo de alturas h para as quais a água em metros e t em segundos. (a) Determinar a atinge a abertura BC . velocidade e a aceleração em t=1 s e (b) mostre que a trajetória limita-se a um arco de parábola: 11. Considerando-se que a esteira se move com 7. O movimento tridimensional de um ponto material é definido por velocidade constante v 0 , (a) determinar o  =R sen r  t    ict jR cos   t  k . Determinar valor mínimo de v 0 para o qual a areia pode os módulos da velocidade e da aceleração do ser depositada em B . Determina também o ponto (A curva descrita pelo ponto é um correspondente valor de  . hélice). 8. Um jogador de handebol atira uma bola do ponto A , com velocidade horizontal v 0 . A distância d vale 6,1 m . Determine (a) o valor de v 0 para o qual a bola atingira o vértice C e (b) o intervalo de valores de v 0 para os quais a bola atingira a região BCD . 12. Os instrumentos de um avião indicam que ele está se movendo para o norte com velocidade de 500 km/h , em relação ao ar. Simultaneamente, um radar terrestre indica que Escola Politécnica de Pernambuco – POLI 4 Rua Benfica, nº 445, Madalena, Recife/PE Fone PABX 81 2119-3855, Fax 81 2119-3895 / 2119-3807
  • 5. Mecânica II. Prof. João F. L. de Freitas. 2009.1 e-mail: joaoflf@upe.poli.br, site: www.joaoflf.poli.br o avião se move com velocidade de 530 km/h 16. Dois aviões A e B coando a uma mesma numa direção que faz um ângulo de 5º voltado altitude; o avião A está voando para o leste a para o leste. Determina a magnitude e a direção uma velocidade constante de 900 km/h , da velocidade do ar. enquanto B está coando para sudoeste a uma velocidade constante de 600 km/h . 13. Dispara-se um projétil com velocidade Determine a mudança de posição de B inicial v 0 , a um ângulo de 20º com a relativamente a A, que ocorre durante um horizontal. Determine v 0 para o projétil atingir intervala de 2 min . (a) B (b) C. 17. No instante t=0 , a cunha A põe-se em movimento em movimento para a direita, com aceleração constante de 100 mm / s2 e o bloco B, por sua vez, põe-se em movimento ao longo da cunha, indo para a esquerda com uma aceleração de 150 mm / s2 relativamente a cunha. Determine (a) a aceleração do bloco B e 14. Num dado instante, a peça A tem (b) sua velocidade no instante t=4 s . velocidade de 16 mm /s e uma aceleração de 2 24 mm/ s , ambas para baixo. Determina (a) velocidade do bloco B e (b) sua aceleração, no mesmo instante. 18. Esguicha-se água de A com velocidade inicial de 12 m/ s , atingindo-se uma série de pás em B. Sabendo-se que as pás se movem para baixo com velocidade constante de 1,5 m/ s , determine a velocidade e a aceleração em relação à pá em B. 15. Um jogador atira uma bola com velocidade v 0 =15 m/s , de um ponto A localizado a 1,5 m do solo. Sabendo-se que o pé direito do ginásio de esportes mede 6,0 m , determine a máxima altura do ponto B que pode ser atingida pela bola. Escola Politécnica de Pernambuco – POLI 5 Rua Benfica, nº 445, Madalena, Recife/PE Fone PABX 81 2119-3855, Fax 81 2119-3895 / 2119-3807
  • 6. Mecânica II. Prof. João F. L. de Freitas. 2009.1 e-mail: joaoflf@upe.poli.br, site: www.joaoflf.poli.br Movimento curvilíneo de um ponto material (Coordenadas generalizadas). Um pouco de calculo vetorial: Seja  um vetor de um espaço vetorial qualquer, com a seguinte restrição: A   A⋅A=constante Seja q uma coordenada do espaço que define  : temos: A d    ⋅d    A⋅A =0 ⇒ d A⋅ A A =2  d A =0 A A⋅ dq dq dq dq dA dA ⇒ ⋅ A =0 ⇔  ⊥A dq dq Logo para qualquer vetor de norma constante tem sua derivada em relação em relação a uma de suas coordenadas como um vetor perpendicular ao mesmo. Seja e q um vetor unitário,  e q⋅ q =ij  onde ij =  i  e i j 1 se i= j 0 se i≠ j , na direção da coordenada{ qi , assim temos d d eq d eq   d eq  d eq  e q⋅ q =1⇒  e i i dq j e q⋅ q =0 ⇒ e q⋅ dq  dq ⋅ q =2 eq⋅ dq =0 ⇔ e q ⊥ dq  e i i  i e  i  i i i i i i j j j j Logo podemos definir e q como o vetor unitário que orienta a coordenada q j da forma:  j 1 d eq  eq =  . i k dq j j onde k = ∣ ∣ d eq  dq j i é conhecido como curvatura da curva. Sendo o espaço tridimensional devemos ter um trio de vetores unitários que orientam os vetores nesse espaço. Assim devemos obter vetor unitário na direção e q que orienta a terceira  k coordenada, chamemos de coordenada q k . Esse vetor deve ser construído de tal forma que forme um conjunto linearmente independente com e q e e q . Podemos construir esse vetor eq da   i j ˆ k forma: eqk = eqi × eq j ˆ ˆ ˆ Observe que   e k i  ∣e q ∣=∣e q × q ∣=∣eq ∣e q ∣sen  ∣ 2 =1 j i j  Esta é uma receita básica para criação de um espaço vetorial tridimensional qualquer. Movimento curvilíneo de um ponto material em um plano. Seja um ponto material em um movimento plano dado por:  = s ,t  r r Assim se desejamos calcular a velocidade do ponto material temos: v r ==˙ d  = ds d  =v et , com et = d  r r   r dt dt ds ds d r onde et é o vetor unitário na direção tangencial ao vetor deslocamento. Observe que o vetor  ds é unitário. Calculando a aceleração temos: ˙ d  = d  v e t = v e tv ˙t = v e t v ds d e t =v e t v 2 d e t = v e t  v  n , com e n= 1 d e t 2 v    a v  = =  ˙ e ˙ ˙ ˙ e  dt dt dt ds ds   ds Escola Politécnica de Pernambuco – POLI 6 Rua Benfica, nº 445, Madalena, Recife/PE Fone PABX 81 2119-3855, Fax 81 2119-3895 / 2119-3807
  • 7. Mecânica II. Prof. João F. L. de Freitas. 2009.1 e-mail: joaoflf@upe.poli.br, site: www.joaoflf.poli.br 2 v a ˙  = v e t e   n onde = ∣ ∣ d et  ds é a curvatura da curva  =  s ,t  . Os vetores et e e n formam um plano que r r   contem o vetor aceleração da partícula. Este plano recebe o nome de plano osculador.  2   2 O modulo da aceleração a=∣∣= v  v a ˙ 2 .  Exercícios. 1. Para atravessar uma depressão seguida de Uma vez que o raio de curvatura é infinito em uma elevação na estrada, o motorista de um um ponto de reflexão, pode-se facilmente carro aplica os freios para produzir uma calcular a n =0 e: desaceleração uniforme. Sua velocidade é de a=a t=−2,41 m/s 2 100 km/h no ponto A da depressão e de 50 km/h no ponto C no topo da elevação, (c) Condição em C que se encontra 120 m de A ao longo da v2 13,89 2 pista. Se os passageiros do carro a n = ⇒ a n= =1,286 m/ s 2  150 experimentam uma desaceleração total de 2 3 m/ s em A e se o raio de curvatura da a=a n e na t e t =−1,286 e n2,41  t  m/s 2     e elevação em C é de 150 m , calcule (a) o a= a n a t =2,73 m/s 2 2 2 raio de curvatura  em A , (b) a aceleração no ponto de inflexão B e (c) a aceleração total em C . 2. Um carro a uma velocidade constante v 0 encontra-se numa rampa circular de um trevo, movendo-se no sentido de A para B . O odômetro do carro indica uma distância de 0,6 km entre o ponto A e o ponto B . Determine v 0 para que a componente normal da aceleração seja 0,08 g . Resposta v A=100 km/h=27 ,8 m/s vC = 50 km h = 13,89 m s Calculo da desaceleração uniforme ao longo da trajetória: 1 2 ∫ vdv=∫ a t ds ⇒ 2  vC −v 2 =a t s A 1 a t =  v 2 −v 2 =−2,41 m/s 2 2s C A (a) Condição em A Resposta: =0.6 ⇒≈191 m a 2 =at2a 2 ⇒ a 2 =a 2 −a 2 =3 2−2,412 =3,19 n n t v2 a 2 =3, 19 ⇒a n =1, 785 m/ s 2 n a n = 0 ¿ ⇒ v 2= a n =191⋅0.08g≈150 0  v2 v 2 27,82 ⇒ v 0=12,25 m/ s a n = ⇒ = = =432 m  a n 1,785 3. Uma fita de computador move-se sobre dois (b) Condição em B tambores, a uma velocidade v 0 . A componente normal da aceleração da porção da fita em Escola Politécnica de Pernambuco – POLI 7 Rua Benfica, nº 445, Madalena, Recife/PE Fone PABX 81 2119-3855, Fax 81 2119-3895 / 2119-3807
  • 8. Mecânica II. Prof. João F. L. de Freitas. 2009.1 e-mail: joaoflf@upe.poli.br, site: www.joaoflf.poli.br contato com o tambor B é 122 m/ s 2 . 100 km/h , e diminui a velocidade com uma Determinar (a) a velocidade v 0 e (b) a desaceleração constante para 50 km/h em componente normal da aceleração da porção 12 s . Um acelerômetro montado dentro do trem da fita em contato como o tambor A . grava a aceleração horizontal de 2 m s 2 quando o trem já está há 6 s na curva. Calcule o raio de curvatura  dos trilhos nesse instante. 7. Um satélite irá se manter em orbita circular em torno da Terra, desde que a componente normal de sua aceleração seja igual a g  R /r  2 , onde g =9,81 m/ s2 , R=6,37⋅103 km e r distância entre o satélite e o centro da Terra. Determine a altitude de um satélite para que ele 4. Um ônibus parte do repouso descrevendo possa orbitar a uma velocidade de uma circunferência de 250 m de raio. Sua 2,65⋅10 4 km/ h . aceleração a t constante é igual a 0,6 m/ s 2 . Determinar (a) o tempo necessário para que o módulo da aceleração total do ônibus atinja 2 0,75 m/ s . Determinar (b) também à distância percorrida nesse tempo. Resposta: a t =0,6 m/ s 2 , r=250 m , v 0=0, (a) a  t=?  =0,75 m/s 2 , s t=?=? v2 a 2 =at2a 2 ⇒ a n = =  a 2−a 2 n t 7. A velocidade de um carro aumenta r uniformemente com o tempo de 50 km/h em  v = r  a 2 −a 2 t A para 100 km/h em B durante 10 s . O raio  v =v 0 a t t ⇒ r  a 2 −a t =a t t de curvatura da elevação em A é de 40 km . Se o módulo da aceleração total do centro de massa ⇒t=  r  a −a2 2 t do carro é o mesmo em B e em A , determine o at raio de curvatura  B da depressão na estrado em B . O centro de massa do carro está a 0,6 m da 1 r  a −a t 2 2 1 2 (b) s=v 0 t a t t ⇒ s= estrada. 2 2 at 5. A velocidade inicial do jato d’água na figura é 7,62 m/ s . Determine o raio de curvatura do jato (a) na saída A e (b) no seu ponto de máxima. Resposta:  B=163,0 m 8. O carro C aumenta sua velocidade a uma taxa constante de 1,5 m/ s 2 conforme percorre a curva mostrada. Se o módulo da aceleração total do carro é 2,5 m/s 2 no ponto A , onde o raio 6. Um trem entra em uma seção curva de curvatura é de 200 m , determine a horizontal dos trilhos a uma velocidade de velocidade v do carro nesse ponto. Escola Politécnica de Pernambuco – POLI 8 Rua Benfica, nº 445, Madalena, Recife/PE Fone PABX 81 2119-3855, Fax 81 2119-3895 / 2119-3807
  • 9. Mecânica II. Prof. João F. L. de Freitas. 2009.1 e-mail: joaoflf@upe.poli.br, site: www.joaoflf.poli.br Resposta: (a) y =r sen  , y =r  2 cos  ˙ ¨ (b) y =0, y =r sen  ˙ ¨ 9. O pino P da manivela PO conecta-se a ranhura horizontal na guia C que controla seu movimento sobre a haste vertical fixa. Determine a velocidade y e a aceleração y ˙ ¨ da guia C para um dado valor do ângulo  ˙ ¨ ˙ ¨ se (a) = e =0 (b) =0 e = . Movimento em coordenadas polares: Em um sistema de coordenadas polares  r ,  temos como escrever a posição da partícula por   r ,  da forma: r x=r cos  , y=r sen  i j=r cos   sen    cos    =x  y  r ir j=r isen   =r  j r  r =cos  isen  j   Calculando a velocidade temos: v r ˙ d  = = [ r  cos   sen  ]= r r r  −sen   cos    i j ˙ ˙ i j dt  = r r r   v ˙ ˙  d  =−sen  i cos   . onde  = r  j d Observe também que  r =−  dθ ,  d θ= r d d Calculando a aceleração temos:   a v ˙ d ˙ ˙  ¨  ˙ d r  θ d  r θ  r θ d θ =r   r dθ d r  θ d  r θ  r θ dθ d θ  = =  r r r θ θ = r r r   ˙ ˙ ¨r ˙   ˙ ˙ dt dt dt dt dt dθ dt dt dθ  = r r r θ θ θ  r θr θ  −r θ 2 r a ¨ ˙˙  ˙ ˙ ¨ ˙   = r −r θ 2  r  r θ2 r θ  θ a ¨ ˙  ¨ ˙˙  Tendo como módulos:  v = r 2 rθ  ˙ 2 a=  r¨ −r θ˙   r θ¨ 2 r˙ θ˙  2 2 2 Escola Politécnica de Pernambuco – POLI 9 Rua Benfica, nº 445, Madalena, Recife/PE Fone PABX 81 2119-3855, Fax 81 2119-3895 / 2119-3807
  • 10. Mecânica II. Prof. João F. L. de Freitas. 2009.1 e-mail: joaoflf@upe.poli.br, site: www.joaoflf.poli.br Movimento em coordenadas cilíndricas: Em movimentos cilíndricos temos:   =x i y jz k =r cos θ irsen θ  r  jz k v r ˙ ˙ ˙ ˙  = = r r r θ θ z k  = r −r θ  r  r θ2 r θ  θ  z k 2 a ¨ ˙  ¨ ˙˙  ¨ Tendo como módulos:  2 v = r 2 rθ   z 2 ˙ ˙ a= ( − rθ ) + (rθ + 2rθ ) r 2 2  2 + 2 z Exercícios. 1. O braço OA de 0,9 m comprimento gira  = −0,4− 0,9−0,2 t   0,30 t    2 2 a r ao redor de O e seu movimento está   0,9−0,2 t  0,302  −0,4 t    0,30 t     2  definido pela relação =0,15 t 2 onde  e expresso em radianos e t em segundos. O  =−0,4−0,081 t 2 0,018 t 4  r a    0,27−0,06 t −0,24 t   2 2 curso B desliza ao longo do braço, sendo o  seu deslocamento em relação a O dado por  =−0,4−0,081 t 2 0,018 t 4  r a  r =0,9−0,2 t 2 , onde r está em metros e t 2  0,27−0,30 t    em segundos. Determine a velocidade e a Para =30º aceleração do curso B após ter girado por 2 30   30º . =0,15 t = = ⇒ t=1,867 s 180 6 Assim: v    =−0,747 r 4,41   m/ s   2 2 v = −0,747   4,41  =4,72  m/ s   =−0,464  −0,775   m/s 2  a r   2 2 a=  −0,464  −0,775  =0.903  m/ s 2  2. O movimento de um ponto material é definido Resposta: por r =2b cos  t  , =t , onde b e  são =0,15 t 2  rad ⇒ =0,30 t  rad / s  ˙ constantes positivas. Determine (a) a velocidade ⇒ =0,30  rad / s 2  ¨ e a aceleração do ponto e (b) o raio de curvatura 2 r =0,9−0,2 t  m  ⇒ r =−0,4 t  m/ s  ˙ de sua trajetória. Que conclusão pode tirar sobre ⇒ r =−0,4  m/ s  ¨ 2 a trajetória do ponto material. Velocidade: ˙  = r r r   v ˙ 3. A trajetória de um ponto P é uma espiral de Arquimedes. As relações r =10t e =2  t  = −0,4 t    0.90,2 t 2   0.3t   v r  3 definem o ponto P , onde r é expresso em  =−0,4 t  r  0.27t0,6 t   v   metros e t em segundos. e  radianos. Aceleração:  = r −r  2 r  r 2 r   a ¨ ˙  ¨ ˙˙  Escola Politécnica de Pernambuco – POLI 10 Rua Benfica, nº 445, Madalena, Recife/PE Fone PABX 81 2119-3855, Fax 81 2119-3895 / 2119-3807
  • 11. Mecânica II. Prof. João F. L. de Freitas. 2009.1 e-mail: joaoflf@upe.poli.br, site: www.joaoflf.poli.br Determine a velocidade e a aceleração do velocidade e da aceleração do ponto, em função ponto, nos instantes (a) t=0 e (b) t=0,25 s do tempo t . 4. O pino B pode deslizar livremente pela abertura circular DE e também pela abertura feita na barra OC . A barra OC gira ˙ uniformemente a uma razão  (a) Mostre 6. O movimento tridimensional de um ponto é que a aceleração de B tem módulo constante definido por R= A , =2 t , e e (b) determine sua direção. z =Asen 2  2 t  . Determine a (a) velocidade e a (b) aceleração, em modulo. v ˙ ˙e ˙  = R e r R     z k a ¨ ˙  ¨ ˙ ˙  ¨  = R−R 2 e r  R 2 R  eθ  z k 2 sen  x  cos  x =sen  2x  Resposta ˙ R= A⇒ R=0, R=0 ¨ ˙ =2 t ⇒ =2 , =0 ¨ 2 z =Asen  2 t  ⇒ z =2A  2sen  2 t  cos  2 t   ˙ 2 Resposta, Usando a lei dos senos ou dos z =2A sen  4 t ⇒ z =8A  cos 4 t  ˙ ¨ cosenos, temos: ˙ v   (a)  =2A  e 2A sen  4  t  k r =2b cos ⇒ r =−2b  sen ⇒ ˙ r =−2b sen −2b  cos ⇒ r =−2b 2 cos  ¨ ¨ ˙ 2 ¨ ˙  2 2 v = 4  A  4  A  sin 2  4 t  =t ˙ ˙ ¨ ˙ ⇒ =⇒ θ=0 v =2A   1sen 2  4 t   = r −r     r 2 r    a ¨ ˙2 r ¨ ˙˙  (b)  = R−R θ  e r  R θ2 R θ  e θ  z k a ¨ ˙2  ¨ ˙ ˙  ¨  = −2b  cos −2b  cos   r −2⋅2b  sen   2 2 2  a ˙ ˙  ˙ v ˙ ˙ ˙  = R e r R θ eθ  z k  =−4b 2  sen  r cos   a ˙     =0 e r 2A  e θ 2Aπ sen  4 t  k v   Porem sabemos que: 2  =cos   r isen   j a    = A  2   e r 8A 2 cos  4 t  k  =−sen   cos   i j  ( a = 4 Aπ 2 er + cos(4π t )k ˆ ˆ ) Assim temos:  a = 4 Aπ 2 1 + cos ( 4π t ) 2  j sen  r cos  =   2  a ˙ ˙2  =−4b  j ⇒ a=4b  =const. 7. O movimento tridimensional de um ponto é definido por R= A  1−e−t  , =2  t , e 5. O movimento de um ponto material sobre a superfície de um cone circular reto é z =B  1−e−t  . Determine a (a) velocidade e (b) definido por R=ht tg  , =2 t e z =ht , a aceleração, em modulo, para t=0 e t  ∞ . onde  é o ângulo do vértice do cone e h é o avanço em altura que o ponto sofre em cada Respostas: volta completa. Determine os módulos da R= A  1−e−t  ⇒ R= Ae−t , R=−Ae−t ˙ ¨ Escola Politécnica de Pernambuco – POLI 11 Rua Benfica, nº 445, Madalena, Recife/PE Fone PABX 81 2119-3855, Fax 81 2119-3895 / 2119-3807
  • 12. Mecânica II. Prof. João F. L. de Freitas. 2009.1 e-mail: joaoflf@upe.poli.br, site: www.joaoflf.poli.br ˙ =2 t ⇒ =2 , =0¨  2 2 2 b v=  b b  = 2  12 z =B  1−e  ⇒ z = Be−t , z =−Be−t −t ˙ ¨ 2  v ˙ ˙ ˙ (a)  = R e r R θ e θ  z k 9. Um elétron sobre a ação de um campo v     = Ae−t e r 2A 1−e −t  e θ Be−t k magnético espacialmente não uniforme o b movimento em um espiral r =r 0 e , mostrado  2 v = A2 e −2t 4A 2 2  1−e−t  B 2 e−2t na figura abaixo. Sabendo-se que θ=0 . ¨ Determine o modulo da aceleração em termos de Para t=0 v = A2 B 2 ˙ b , r e = Para t  ∞ v =2A  . (b)  = R−R θ  e r  R θ2 R θ  e θ  z k a ¨ ˙2  ¨ ˙ ˙  ¨ 2  =−A  e 4π 1−e  e r 4π Ae e θ −Be k −t −t −t −t  a   a    Para t=0  =− A e r 4πA e θ − B k a=  A2 B 216 A2 π 2   Para t → ∞ a = − 4 Aπ 2er . a= 16 A2 π 4 =4Aπ 2 b Respostas: r =r 0 e 8. Um elétron sobre a ação de um campo r =r 0 b  e b=r 0 bωe b ˙ ˙ magnético espacialmente não uniforme o r =r 0 b  e b=r 0 b2  2 eb  ¨ ˙ movimento em um espiral hiperbólico r =b , mostrado na figura abaixo.  = r 0 b2 2 e b−r 0  2 e b  e r  2r 0 b 2 e b  e  a   Determine o modulo da velocidade em ˙ termos de b ,  e = [  =r 0 2 e b  b2 −1  e r 2b e  a   ] a= 2 r  b −1  4b = r  b −2b 14b 2 2 2 2 4 2 2 a= r  b 2b 1= r   b 1  2 4 2 2 2 2 a= r  b 1  2 2 9. Uma partícula realiza um movimento obedecendo a equação b   t =a  t −t ' cos   t  a t −t '  sen  t   −b t −t '   r i j j Respostas: r = onde a ,b ,  e t ' são constantes. (a) Esboce θ b ˙ b um gráfico tridimensional xyz a trajetória da r =− ˙ 2 =− 2  , partícula no intervalo de 0≤t≤t ' , (b) e calcule   ˙ o módulo de sua aceleração. (a)  = r e r r  e  v ˙ b 10. Uma partícula realiza um movimento  = 2  e r r  e  v    obedecendo a equação  b2   t =at cos t  i r   at sen  t  jbt k , onde e v = 4 2 r 2  2= 2  b 2r 2 4 a ,b e  são constantes. (a) Esboce um gráfico   tridimensional xyz a trajetória da partícula, (b) e calcule o módulo de sua aceleração. Escola Politécnica de Pernambuco – POLI 12 Rua Benfica, nº 445, Madalena, Recife/PE Fone PABX 81 2119-3855, Fax 81 2119-3895 / 2119-3807