SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 53
Baixar para ler offline
10.10- SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

(64)-Apresentação slides

10.10.1 Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada sinalização
                                 adequada de segurança, destinada à advertência e à
                                 identificação, obedecendo ao disposto na NR-26 -
                                 Sinalização de Segurança, de forma a atender, dentre
                                 outras, as situações a seguir:

                                 a) identificação de circuitos elétricos;

                                 b) travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas
                                 de manobra e comandos;

                                 c) restrições e impedimentos de acesso;

                                 d) delimitações de áreas;

e) sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos e de movimentação de
cargas;

SINALIZAÇÃO PARA PROTEÇÃO DE PÚBLICO E DOS EMPREGADOS

                                Quando o serviço a executar oferecer perigo aos
                                transeuntes ou ao tráfego, a área de trabalho deve ser
                                isolada e sinalizada adequadamente, para a segurança
                                dos empregados e do público, por meio de cones, placas,
                                grades de proteção, faixas de sinalização, cavaletes
                                cordões de isolamento e outros, cabendo a cada
                                empregado, advertir afastar, usando de toda cortesia, aos
                                que adentrarem a área de risco demarcada.

                                Sempre que necessário, a via deve ser interditada ao
trafego de veículos, de acordo com autorização prévia do órgão oficial responsável da
cidade ou região.

f) sinalização de impedimento de energização;




                                           340
DESLIGAMENTO E BLOQUEIO DO CIRCUITO

Todo circuito deve ser considerado desenergizado somente se estiver desligado e
devidamente aterrado.

Cabe ao setor competente, de acordo com o tipo de tarefas e das condições em que será
realizado, determinar se o circuito deve ser desenergizado (desligado e aterrado) ou se o
serviço pode ser executado com linhas energizadas.

O desligamento do circuito deve ser providenciado pelo Setor Competente vigente na
Empresa e o trabalho não poderá ser iniciado antes que o circuito, sempre identificado,
esteja desligado e aterrado.

Cuidados especiais devem ser tomados na abertura de fechamento de corta-circuito,
facas, disjuntores, seccionalizadores, etc.

Quando as chaves não forem adotadas de dispositivos para abertura com carga, devem
ser operadas de acordo com as situações abaixo:

Circuitos com cargas iguais ou inferiores a 5 A.

As chaves podem ser operadas sem interrupção na fonte, desde que apresentem boas
condições mecânicas e se tenha segurança da inexistência de defeitos no trecho do
circuito situado no sentido de carga.

                                        Circuitos com cargas superiores a 5 A

                                        As operações de abertura e fechamento somente
                                        podem ser efetuadas após interrupção na fonte,
                                        através dos dispositivos próprios para abertura
                                        com carga, tais como: disjuntores, chaves a óleo,
                                        etc.

                                        A abertura, se o corta-circuito for apropriado,
                                        poderá ser feita com carga, utilizando-se de
                                        dispositivo próprio para abertura com carga.

                                        As placas de advertência de manobras devem ser
                                        colocadas junto a todas chaves desligadas, e
                                        também nas chaves normalmente abertas, que
                                        determinem que estejam no interior do trecho
                                        desligado para execução de serviços, devendo ter
seus cartuchos retirados.

g) identificação de equipamento ou circuito impedido.

Constar na ordem de serviço o equipamento e circuito desligado e o ponto a ser aterrado
temporariamente.



                                            341
Apresentar slides (65)-símbolos de segurança


NR 26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA (126-000-6)

(66)-Apresentação slides

26.1 Cor na segurança do trabalho.

26.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR tem por objetivo fixar as cores que devem ser
usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando os
equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações
empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e gases e advertindo contra
riscos.

26.1.2 Deverão ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de
trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes. (126.001-4 / I2)

26.1.3 A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de
acidentes.

26.1.4 O uso de cores deverá ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar
distração, confusão e fadiga ao trabalhador.

26.1.5 As cores aqui adotadas serão as seguintes:


VERMELHO
AMARELO
BRANCO;
PRETO
AZUL
VERDE
LARANJA
PÚRPURA
LILÁS
CINZA
ALUMÍNIO
MARROM




                                              342
26.1.5.1 A indicação em cor, sempre que necessária, especialmente quando em área de
trânsito para pessoas estranhas ao trabalho, será acompanhada dos sinais convencionais
ou da identificação por palavras. (126.002-2/I2)

26.1.5.2 Vermelho. (126.003-0 / I2)
O vermelho deverá ser usado para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de
proteção e combate a incêndio. Não deverá ser usado na indústria para assinalar perigo,
por ser de pouca visibilidade em comparação com o amarelo (de alta visibilidade) e o
alaranjado (que significa Alerta)
.
É empregado para identificar:

- caixa de alarme de incêndio;
- hidrantes;
- bombas de incêndio;
- sirenes de alarme de incêndio;
- caixas com cobertores para abafar chamas;
- extintores e sua localização;
- indicações de extintores (visível a distância, dentro da área de uso do extintor);
- localização de mangueiras de incêndio (a cor deve ser usada no carretel, suporte,
moldura da caixa ou nicho);
- baldes de areia ou água, para extinção de incêndio;
- tubulações, válvulas e hastes do sistema de aspersão de água;
- transporte com equipamentos de combate a incêndio;
- portas de saídas de emergência;
- rede de água para incêndio (sprinklers);
- mangueira de acetileno (solda oxiacetilênica).

A cor vermelha será usada excepcionalmente com sentido de advertência de perigo:
- nas luzes a serem colocadas em barricadas, tapumes de construções e quaisquer outras
obstruções temporárias;
- em botões interruptores de circuitos elétricos para paradas de emergência.

26.1.5.3 Amarelo. (126.004-9 / I2)
Em canalizações, deve-se utilizar o amarelo para identificar gases não liquefeitos.
O amarelo deverá ser empregado para indicar "Cuidado!", assinalando:
- partes baixas de escadas portáteis;
- corrimões, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas que apresentem risco;
- espelhos de degraus de escadas;
- bordas desguarnecidos de aberturas no solo (poços, entradas subterrâneas, etc.) e de
plataformas que não possam ter corrimões;
- bordas horizontais de portas de elevadores que se fecham verticalmente;
- faixas no piso da entrada de elevadores e plataformas de carregamento;
- meios-fios, onde haja necessidade de chamar atenção;
- paredes de fundo de corredores sem saída;
- vigas colocadas a baixa altura;
- cabines, caçambas e gatos-de-pontes-rolantes, guindastes, escavadeiras, etc.;
- equipamentos de transporte e manipulação de material, tais como empilhadeiras, tratores
industriais, pontes-rolantes, vagonetes, reboques, etc.;
- fundos de letreiros e avisos de advertência;
                                            343
- pilastras, vigas, postes, colunas e partes salientes de estruturas e equipamentos em que
se possa esbarrar;
- cavaletes, porteiras e lanças de cancelas;
- bandeiras como sinal de advertência (combinado ao preto);
- comandos e equipamentos suspensos que ofereçam risco;
- pára-choques para veículos de transporte pesados, com listras pretas.
Listras (verticais ou inclinadas) e quadrados pretos serão usados sobre o amarelo quando
houver necessidade de melhorar a visibilidade da sinalização.

26.1.5.4 Branco. (126.005-7 / I2)
O branco será empregado em:
- passarelas e corredores de circulação, por meio de faixas (localização e largura);
- direção e circulação, por meio de sinais;
- localização e coletores de resíduos;
- localização de bebedouros;
- áreas em torno dos equipamentos de socorro de urgência, de combate a incêndio ou
outros equipamentos de emergência;
- áreas destinadas à armazenagem;
- zonas de segurança.

26.1.5.5 Preto. (126.006-5 / I2)
O preto será empregado para indicar as canalizações de inflamáveis e combustíveis de alta
viscosidade (ex: óleo lubrificante, asfalto, óleo combustível, alcatrão, piche, etc.).
O preto poderá ser usado em substituição ao branco, ou combinado a este, quando condições
especiais o exigirem.

26.1.5.6 Azul. (126.007-3 / I2)
O azul será utilizado para indicar "Cuidado!", ficando o seu emprego limitado a avisos contra uso e
movimentação de equipamentos, que deverão permanecer fora de serviço.
- empregado em barreiras e bandeirolas de advertência a serem localizadas nos pontos de
comando, de partida, ou fontes de energia dos equipamentos.
Será também empregado em:
- canalizações de ar comprimido;
- prevenção contra movimento acidental de qualquer equipamento em manutenção;
- avisos colocados no ponto de arranque ou fontes de potência.

26.1.5.7 Verde. (126.008-1 / I2)
O verde é a cor que caracteriza "segurança".
Deverá ser empregado para identificar:
- canalizações de água;
- caixas de equipamento de socorro de urgência;
- caixas contendo máscaras contra gases;
- chuveiros de segurança;
- macas;
- fontes lavadoras de olhos;
- quadros para exposição de cartazes, boletins, avisos de segurança, etc.;
- porta de entrada de salas de curativos de urgência;
- localização de EPI; caixas contendo EPI;
- emblemas de segurança;
- dispositivos de segurança;
- mangueiras de oxigênio (solda oxiacetilênica).


                                                344
26.1.5.8 Laranja. (126.009-0 / I2)
O laranja deverá ser empregado para identificar:
- canalizações contendo ácidos;
- partes móveis de máquinas e equipamentos;
- partes internas das guardas de máquinas que possam ser removidas ou abertas;
- faces internas de caixas protetoras de dispositivos elétricos;
- faces externas de polias e engrenagens;
- botões de arranque de segurança;
- dispositivos de corte, borda de serras, prensas.

26.1.5.9 Púrpura. (126.010-3 / I2)
A púrpura deverá ser usada para indicar os perigos provenientes das radiações eletromagnéticas
penetrantes de partículas nucleares.
Deverá ser empregada a púrpura em:
- portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam ou armazenam materiais
radioativos ou materiais contaminados pela radioatividade;
- locais onde tenham sido enterrados materiais e equipamentos contaminados;
- recipientes de materiais radioativos ou de refugos de materiais e equipamentos contaminados;
- sinais luminosos para indicar equipamentos produtores de radiações eletromagnéticas
penetrantes e partículas nucleares.

26.1.5.10 Lilás. (126.011-1 / I2)
O lilás deverá ser usado para indicar canalizações que contenham álcalis. As refinarias de petróleo
poderão utilizar o lilás para a identificação de lubrificantes.

26.1.5.11 Cinza. (126.012-0 / I2)
a) Cinza claro - deverá ser usado para identificar canalizações em vácuo;
b) Cinza escuro - deverá ser usado para identificar eletrodutos.

26.1.5.12 Alumínio. (126.013-8 / I2)
O alumínio será utilizado em canalizações contendo gases liquefeitos, inflamáveis e combustíveis
de baixa viscosidade (ex. óleo diesel, gasolina, querosene, óleo lubrificante, etc.).

26.1.5.13 Marrom. (126.014-6 / I2)
O marrom pode ser adotado, a critério da empresa, para identificar qualquer fluído não identificável
pelas demais cores.

26.2 O corpo das máquinas deverá ser pintado em branco, preto ou verde. (126.015-4 / I2)

26.3. As canalizações industriais, para condução de líquidos e gases, deverão receber a aplicação
de cores, em toda sua extensão, a fim de facilitar a identificação do produto e evitar acidentes.
(126.016-2 / I2)

26.3.1 Obrigatoriamente, a canalização de água potável deverá ser diferenciada das demais.
(126.017-0 / I2)

26.3.2 Quando houver a necessidade de uma identificação mais detalhada (concentração,
temperatura, pressões, pureza, etc.), a diferenciação far-se-á através de faixas de cores diferentes,
aplicadas sobre a cor básica. (126.018-9 / I2)

26.3.3 A identificação por meio de faixas deverá ser feita de modo que possibilite facilmente a sua
visualização em qualquer parte da canalização. (126.019-7 / I2)

26.3.4 Todos os acessórios das tubulações serão pintados nas cores básicas de acordo com a
natureza do produto a ser transportado. (126.020-0 / I2)
                                                345
26.3.5 O sentido de transporte do fluído, quando necessário, será indicado por meio de seta
pintada em cor de contraste sobre a cor básica da tubulação. (126.021-9 / I2)

26.3.6 Para fins de segurança, os depósitos ou tanques fixos que armazenem fluidos deverão ser
identificados pelo mesmo sistema de cores que as canalizações. (126.022-7 /I2)

26.4 Sinalização para armazenamento de substâncias perigosas.

26.4.1 O armazenamento de substâncias perigosas deverá seguir padrões internacionais.
(126.023-5 / I3)
a) Para fins do disposto no item anterior, considera-se substância perigosa todo material que seja,
isoladamente ou não, corrosivo, tóxico, radioativo, oxidante, e que, durante o seu manejo,
armazenamento, processamento, embalagem, transporte, possa conduzir efeitos prejudiciais sobre
trabalhadores, equipamentos, ambiente de trabalho.

26.5 Símbolos para identificação dos recipientes na movimentação de materiais.

26.5.1 Na movimentação de materiais no transporte terrestre, marítimo, aéreo e
intermodal, deverão ser seguidas as normas técnicas sobre simbologia vigentes no País.
(126.024-3 / I3)
26.6 Rotulagem preventiva.
26.6.1 A rotulagem dos produtos perigosos ou nocivos à saúde deverá ser feita segundo
as normas constantes deste item. (126.025-1 / I3)

26.6.2 Todas as instruções dos rótulos deverão ser breves, precisas, redigidas em termos
simples e de fácil compreensão. (126.026-0 / I3)

26.6.3 A linguagem deverá ser prática, não se baseando somente nas propriedades
inerentes a um produto, mas dirigida de modo a evitar os riscos resultantes do uso,
manipulação e armazenagem do produto. (126.027-8 / I3)

26.6.4 Onde possa ocorrer misturas de 2 (duas) ou mais substâncias químicas, com
propriedades que variem em tipo ou grau daquelas dos componentes considerados
isoladamente, o rótulo deverá destacar as propriedades perigosas do produto final.
(126.028-6 / I3)

26.6.5 Do rótulo deverão constar os seguintes tópicos: (126.029-4 / I3)
- nome técnico do produto;
- palavra de advertência, designando o grau de risco;
- indicações de risco;
- medidas preventivas, abrangendo aquelas a serem tomadas;
- primeiros socorros;
- informações para médicos, em casos de acidentes;
- e instruções especiais em caso de fogo, derrame ou vazamento, quando for o caso.

26.6.6 No cumprimento do disposto no item anterior, dever-se-á adotar o seguinte
procedimento: (126.030-8 / I3)
- nome técnico completo, o rótulo especificando a natureza do produto químico. Exemplo:
"Ácido Corrosivo", "Composto de Chumbo", etc. Em qualquer situação, a identificação
deverá ser adequada, para permitir a escolha do tratamento médico correto, no caso de
acidente.

                                               346
- Palavra de Advertência - as palavras de advertência que devem ser usadas são:
- "PERIGO", para indicar substâncias que apresentem alto risco;
- "CUIDADO", para substâncias que apresentem risco médio;
- "ATENÇÃO", para substâncias que apresentem risco leve.
- Indicações de Risco - As indicações deverão informar sobre os riscos relacionados ao
manuseio de uso habitual ou razoavelmente previsível do produto. Exemplos:
"EXTREMAMENTE INFLAMÁVEIS", "NOCIVO SE ABSORVIDO ATRAVÉS DA PELE", etc.
- Medidas Preventivas - Têm por finalidade estabelecer outras medidas a serem tomadas
para evitar lesões ou danos decorrentes dos riscos indicados. Exemplos: "MANTENHA
AFASTADO DO CALOR, FAÍSCAS E CHAMAS ABERTAS" "EVITE INALAR A POEIRA".
- Primeiros Socorros - medidas específicas que podem ser tomadas antes da chegada do
médico.

10.11 - PROCEDIMENTOS DE TRABALHO

(67)-Apresentação slides

10.11.1 Os serviços em instalações elétricas devem ser planejados e realizados em
conformidade com procedimentos de trabalho específicos, padronizados, com descrição
detalhada de cada tarefa, passo a passo, assinados por profissional que atenda ao que
estabelece o item 10.8 desta NR.

10.11.2 Os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos de ordens de serviço
especificas, aprovadas por trabalhador autorizado, contendo, no mínimo, o tipo, a data, o
local e as referências aos procedimentos de trabalho a serem adotados.

10.11.3 Os procedimentos de trabalho devem conter, no mínimo, objetivo, campo de
aplicação, base técnica, competências e responsabilidades, disposições gerais, medidas
de controle e orientações finais.

10.11.4 Os procedimentos de trabalho, o treinamento de segurança e saúde e a
autorização de que trata o item 10.8 devem ter a participação em todo processo de
desenvolvimento do Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e Medicina do
Trabalho -SESMT, quando houver.

10.11.5 A autorização referida no item 10.8 deve estar em conformidade com o
treinamento ministrado, previsto no Anexo II desta NR.

10.11.6 Toda equipe deverá ter um de seus trabalhadores indicado e em condições de
exercer a supervisão e condução dos trabalhos.

10.11.7 Antes de iniciar trabalhos em equipe os seus membros, em conjunto com o
responsável pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e
planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas no local, de forma a atender os
princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança aplicáveis ao serviço.

10.11.8 A alternância de atividades deve considerar a análise de riscos das tarefas e a
competência dos trabalhadores envolvidos, de forma a garantir a segurança e a saúde no
trabalho.


                                          347
PLANEJAMENTO

                                                               Por que planejar?

                                                          "O planejamento não diz
                                                       respeito a decisões futuras,
                                                      mas às implicações futuras de
                                                      decisões presentes" - PETER
                                                               DRUCKER


                                                Qualquer atividade humana realizada
                                                sem qualquer tipo de preparo, é uma
                                                atividade aleatória que conduz, em
                                                geral, o indivíduo e as organizações
                                                a destinos não esperados, altamente
                                                emocionantes e via de regra a
                                                situações     piores  que    aquelas
                                                anteriormente existentes.
                                                A QUALIDADE é fruto de um esforço
direcionado de um indivíduo ou grupo para fazer algo acontecer conforme o que foi
anteriormente desejado e estabelecido, portanto a qualidade somente poderá ser
alcançada através de um trabalho planejado.

   O PLANEJAMENTO PROVOCA MODIFICAÇÕES EM PESSOAS, TECNOLOGIA E
                            SISTEMAS.

Portanto deve-se considerar que o planejamento é condição básica para o sucesso de
qualquer trabalho que procure a melhoria da qualidade.
Esse planejamento deverá ser feito nas diversas etapas da cadeia de fornecimento de um
produto ou serviço, isto é, desde a pesquisa de mercado, o projeto, o fornecedor até a loja
                                    que fornece este item ao consumidor ou cliente.


                                   Portanto fica claro que a qualidade somente será
                                   conseguida se ela for planejada e que este
                                   planejamento ocorra de forma organizada, isto é,
                                   dentro de uma seqüência de eventos pré-determinada.


                                   Vale a pena recordar um ditado chinês que afirma que
                                   "se você não souber onde pretende chegar, qualquer
                                   caminho serve”.Isto significa: se uma empresa ou
                                   pessoa quer alcançar a qualidade competitiva, isto não
                                   se dará por acaso, mas será o resultado de um esforço
                                   de todos aqueles que trabalham na organização,
                                   desde o presidente até o mais simples funcionário.

                                           348
Qualquer trabalho, por mais simples que seja, só deve ser executado após planejamento
de todas as suas fases, incluindo a escolha dos meios necessários á sua execução, bem
como a previsão dos possíveis riscos de acidente e o seu controle.
Cabe a cada profissional planejar o trabalho em conjunto com seus companheiros de
equipe, abordando todos os pontos de vista técnico e de segurança, sobre o serviço a ser
executado.
Nos trabalhos em redes elétricas, deve indicar os circuitos energizados, sua tensão
nominal e a posição mais seguram para o profissional.
No planejamento devem ser consideradas as condições pessoais dos elementos da
equipe, especialmente em partes energizadas.
Se alguém se apresentar indisposto, deve executar tarefas de menor risco e, se
necessário, ser encaminhado ao setor competente.

RESPONSABILIDADE

Independentemente da responsabilidade de cada empregado pela observância rigorosa
das Normas de Segurança, compete á chefia imediata exigir o seu cumprimento.
No impedimento ou em casos que não haja encarregado, a segurança no trabalho é de
responsabilidade de cada um, que deve selar belo bem estar físico e psíquico de si próprio.

ATITUDE NO TRABALHO

A máxima atenção e cuidados devem ser tomados pelos empregados ao executarem
qualquer serviço, sendo indispensável e altamente perigosas conversas alheias ao
trabalho, brincadeiras com companheiros ou terceiros e outras atitudes que possam distrair
a atenção dos empregados, especialmente na execução de trabalhos aéreos ou próximos
a instalações elétricas energizadas.

ABERTURA E FECHAMENTO DE CHAVES CORTA CIRCUITOS
(68)-Apresentação slides

As chaves fusíveis só poderão ser operadas pelos profissionais qualificados conforme NR-
10, (Normas Regulamentadoras aprovadas pela Portaria / MTb 3214, de 08/06/1978 e
revisada conforme publicação do D.O.U de 08/12/2004 – Seção I), que estiverem
instruídos quanto as precauções relativas a esse trabalho e que receberam treinamento
formal para a execução dessa tarefa.

As operações das chaves fusíveis deverão ser executadas com decisão, isto é, com
rapidez e firmeza, num único movimento, para minimizar a formação de arco elétrico.

Se o conjunto das chaves se situarem em poste de madeira, o eletricista deverá verificar
as condições físicas do poste (principalmente a sua base).

Na operação das chaves fusíveis, observar se as fixações da cruzeta e os suportes das
chaves à cruzeta estão firmes, pois se estiverem com folga poderão desprender vindo a
ocasionar um curto circuito e em conseqüência um provável acidente, que poderá ser
grave.




                                           349
EQUIPAMENTOS QUE PODEM SERUTILIZADOS NA OPERAÇÃO

                              Vara de Manobra Inteiriça;




                            Vara de Manobra Seccionada;




                           Bastão de Manobra Telescópico;




                                  Ferramenta Loadbuster;
                         Vara de Manobra para Loadbuster;




Laço Contra a Queda do Porta Fusível




                                         350
Cabeçote de manobra com trava de segurança (antiqueda);




                 Escada de extensão;




                   Volt Amperímetro;




            Bastão Porta Volt Amperímetro;




               Equipamento de Elevação;


                         351
Veículo com escada de centro;




FERRAMENTA LOADBUSTER.


                    Ferramenta Loadbuster destinada à abertura de chaves com cargas.




                    CHAVE FUSÍVEL DE 50 A

A corrente máxima permitida para a abertura ou fechamento de uma chave corta circuito é
de 5 A.
É permite a abertura de chaves fusíveis de 50 A com o circuito energizado, até o limite
máximo de 5 A. Por não dispor de dispositivo apropriado para operação de abertura com
carga, a abertura da chave fusível provoca o aparecimento do arco elétrico, ao ar livre,
entre o contato superior da chave e o porta fusível. Desta forma, antes de se executar a
abertura deve-se observar o sentido do vento, as distâncias das chaves entre si, em
relação ao poste e em relação a mão francesa.




                                          352
Transformador com potência até 45 kVA (inclusive)

As chaves fusíveis instaladas em transformador com potência menor ou igual a 45 kVA
poderão ser operadas em carga: abertura e fechamento. O fechamento das chaves
fusíveis deve ser precedido do teste de fechamento sem corrente.

Transformador com potência superior a 75 kVA (inclusive)

As chaves fusíveis de 50 A instaladas em transformador com potência superior a 45 kVA
não atendem aos padrões normativos atuais, devendo ter um tratamento específico de
operação, conforme segue.

ABERTURA:

Para o conhecimento da corrente circulante a ser aberta, deve ser efetuada uma medição
de corrente no primário ou secundário:

MEDIÇÃO DE CORRENTE NO PRIMÁRIO:

Deverá ser realizados nas três fases do primário, com o auxílio do bastão amertong e
alicate amperímetro.
O valor da corrente a ser considerado é o maior valor medido.
A chave fusível de 50 A pode ser aberta se o valor for inferior a cinco A.

MEDIÇÃO DE CORRENTE NO SECUNDÁRIO:

Deverá ser realizado nas três fases do secundário, com o auxílio do alicate amperímetro.
O valor da corrente a ser considerado é o maior valor medido.

A chave fusível de 50 A pode ser aberta respeitando os limites:

    Secundário de 220 V, a máxima corrente a ser aberta é 250 A;
    Secundário de 380 V, a máxima corrente a ser aberta é 150 A.

Para corrente medida no primário acima de 5 A, ou no secundário acima do limite, a chave
fusível de 50 A não pode ser aberta com o circuito energizado.

Nesta situação, podem ser tomados uns dos dois procedimentos:

    Abertura da chave com o circuito primário desenergizado, solicitando ao centro de
     operação ou ao setor resposável o desligamento do circuito;
    Diminuir a corrente circulante para níveis abaixo de 5 A, desligando os maiores
     consumidores do transformador, não esqueça de proceder nova medição.




                                            353
Fechamento

Para o fechamento da chave fusível de 50 A, é preciso que a corrente a ser fechada seja
inferior a 5 A.
Se a corrente for superior a 5 A, sugere-se o efetivo desligamento das cargas principais do
circuito secundário, aliviando o carregamento do transformador. Após o alívio do
carregamento, o fechamento das chaves fusíveis deve ser precedido do teste de
fechamento sem corrente.

CHAVES DE RAMAL

As chaves fusíveis de 50 A instaladas em ramais que não atendem aos padrões
normativos atuais, porém podem ser operadas.
Por ocasião de manutenção nas chaves fusíveis, sugere-se substitui por chaves fusíveis
de 100A.

Ramal com potência nominal instalada até 45 kVA (inclusive)

As chaves instaladas em ramal com potência igual ou inferior a 45 kVA podem ser
operadas com carga.
Para fechamento é necessária a realização de teste de fechamento sem corrente ou em
casos duvidosos pedir o centro de operação ou órgão responsável o desligamento do
circuito.

Ramal com potência nominal instalada superior a 45 kVA

Para circuito com potência nominal instalada superior a 45 kVA, a chave fusível de 50 A
não pode ser aberta fechada com o circuito energizado.

Nesta situação, podem ser tomados uns dos três procedimentos:

    Medir a corrente circulante em cada fase. Caso o maior valor medido seja inferior a
     5 A proceder a abertura das chaves. Caso o valor seja superior, deve-se tomar um
     dos dois procedimentos:

              Abertura da chave com o circuito primário desenergizado;
              Diminuir a corrente circulante para níveis abaixo de 5 A, desligando-se
               transformadores do circuito ou aliviando-se cargas.
              Diminuir a soma das potências nominais dos transformadores instalados a
               um valor abaixo de 45 kVA, desligando efetivamente alguns
               transformadores. Após o fechamento da chave fusível, restabelecer os
               transformadores do circuito;
              Abertura e fechamento com o circuito desenergizado.
              O fechamento das chaves fusíveis deve ser precedido do teste de
               fechamento sem corrente.




                                           354
CHAVE FUSÍVEL DE 100 A

                         A chave fusível de 100 A é projetada com um dispositivo de
                         encaixe que possibilita a utilização da ferramenta loadbuster
                         para abertura de um circuito com carga. Esta vantagem deve ser
                         explorada ao máximo para se evitar abertura com formação de
                         arco elétrico ao ar livre e medições desnecessárias de corrente.




Abertura:

                              Utilizar a ferramenta loadbuster em todas as situações,
                              exceto em transformador com potência nominal até 45 kVA
                              ou ramal com potência instalada de transformador até 45
                              kVA.
                              Admitem-se estas exceções, pois, a corrente circulante
                              nestes casos é no máximo 5 A, não necessitando de
                              medição, mas se houver dúvidas proceder a abertura com
                              loadbuster .




FECHAMENTO

Para o fechamento das chaves fusíveis de 100 A, além de executar o teste de fechamento
sem corrente:
Para situações de manobra ou manutenção: a chave fusível a ser fechada deve possuir um
elo fusível de, no máximo, 40 K.
Para chave fusível com elo de 65K, o fechamento deve ser feito com o circuito
desenergizado, admitindo-se como exceção os circuitos com corrente circulante inferior a
30 A;

CHAVES FUSÍVEIS LIGADAS DIRETAS

 Para a operação de chaves fusíveis ligadas diretas, ou seja, seguindo a orientação do
estudo de proteção, o elo fusível foi substituído por um fio 6 de cobre ou por um cartucho
de cobre, proceder a abertura com ferramenta loadbuster. O fechamento deve ser com o
circuito desenergizado, admitindo-se como exceção os circuitos com corrente circulante
inferior a 30 A.

                                             355
TESTE DE FECHAMENTO SEM CORRENTE

O sucesso da manobra de fechamento de uma chave fusível depende diretamente das
condições físicas da própria chave.

Os problemas de maior freqüência são:

    Ferragens do suporte solto na cruzeta

    Contato inferior: mau contato, corrosão, parafuso de fixação do jumper solto.

    Contato superior:

        Chave fusível de 50 A: desregulagem dos fios de copperweld (chifres), chifres
          destemperados por carga, descarga atmosférica ou arco elétricos.
        Chave fusível de 100 A: enrijecimento da mola superior, desregulagem por
          descarga atmosférica, corrosão por mau contato.
O teste de fechamento sem corrente consiste em realizar os seguintes passos:

    As três chaves fusíveis devem estar abertas e com os respectivos elos fusíveis;
    Iniciar o teste com a chave da esquerda ou a mais distante da do meio;
    Executar a manobra de fechamento da chave fusível;
O eletricista deve analisar o grau de dificuldade ao manobrar e verificar se a chave está
corretamente fechada. Em caso de dúvida, deverá abrir a chave e executar novamente o
fechamento, estando em perfeito funcionamento, o eletricista deverá deixar a chave fusível
aberta;
Para a chave fusível do meio e da direita repetir os procedimentos do item anterior.

Se as três chaves fusíveis apresentarem um bom desempenho nos testes, o conjunto está
apto a ser manobrado com corrente desde que sua corrente passante seja inferior a 30 A;
Caso uma das chaves apresente algum problema, deve-se providenciar a manutenção.

CRITÉRIOS PARA A OPERAÇÃO DE CHAVES FUSÍVEIS

Condições para Operação de Chave Fusível

As operações com chaves fusíveis devem ser executadas conforme os critérios definidos
neste ítem e respeitando-se os limites operativos para as chaves fusíveis de 50 e 100 A.

O vento é um agente que atua como fator
preponderante nas operações de chaves fusíveis, pois
tem a capacidade de direcionar o arco elétrico.
Desta forma, influencia decisivamente na seqüência de
operação.
Nas operações de abertura e fechamento de chaves
fusíveis, deve-se levá-lo em consideração, pois, poderá
ajudar ou dificultar a manobra, deslocando o arco
elétrico para outras partes energizadas da estrutura,
dependendo da sua direção e intensidade.


                                           356
Fechamento :

Antes de fechar qualquer chave fusível, deve-se executar o teste de fechamento sem
corrente.
Após o teste, deve-se observar o sentido do vento, as distâncias das chaves entre si, em
relação ao poste e em relação a mão francesa. No planejamento da tarefa, a seqüência de
operação de deve ser:

     A primeira chave fusível a ser fechada é a do meio;
     A segunda depende da direção do vento:
Se o sentido for paralelo a cruzeta, da direita para a esquerda, deve-se fechar a chave
fusível da esquerda;
Se o sentido for paralelo a cruzeta, da esquerda para a direita, deve-se fechar a chave
fusível da direita;
     Posteriormente fecha-se a ultima chave.

Abertura de Chave Fusível, com as Três Fechadas, Sem Utilização da Ferramanta
Loadbuster e com corrente passante inferior a 5 A:
A abertura da chave fusível com carga provoca o aparecimento do arco elétrico, ao ar livre,
entre o contato superior da chave e o porta fusível. Desta forma, antes de se executar a
abertura deve-se observar o sentido do vento, as distâncias das chaves entre si, em
relação ao poste e em relação a mão francesa. No planejamento da tarefa deve-se levar
em consideração o sentido do vento e determinar que:

     A primeira chave fusível a ser aberta deve estar no segundo maior intervalo;
     A segunda chave fusível a ser aberta depende da direção do vento.
A chave fusível a ser aberta deve possuir o maior intervalo livre, no sentido do vento, a fim
de dificultar que o arco elétrico alcance alguma estrutura:
Se o sentido for paralelo a cruzeta, da direita para a esquerda, deve-se abrir a chave
fusível da esquerda;
Se o sentido for paralelo a cruzeta, da esquerda para a direita, deve-se abrir a chave
fusível da direita;
Se o sentido for perpendicular a cruzeta, deve-se abrir a chave fusível que esteja entre os
maiores intervalos.
A terceira chave fusível a ser aberta é a que restou.
Abertura de Chave Fusível, com Duas Fechadas e Uma Aberta, Sem Utilização da
Ferramenta Loadbuster: no planejamento da tarefa deve-se levar em consideração o
sentido do vento e determinar que:
- a primeira chave fusível a ser aberta deve possuir o maior intervalo livre, no sentido do
vento, a fim de dificultar que o arco elétrico alcance alguma estrutura;
- a segunda chave a ser aberta é a que restou.




                                            357
EXEMPLO DE SEQUÊNCIA DE ABERTURA E FECHAMENTO DE CHAVE FUSÍVEL

Para facilitar a visualização das operações, convencionou-se a seguinte identificação do
estado da chave:




                                          358
Operação de chave fusível em estrutura NORMAL com cruzeta de 2 m.




                                        359
OPERAR CHAVES DE ABERTURA COM CARGA COM LOADBUSTER
(69)- APRESENTAÇÃO SLICES




                              360
361
TIPOS DE EQUIPAMENTOS




                        362
363
OBS: ESTA OPERAÇÃO PODE SER EXECUTADA COM VEICULO DOTADO DE ESCADA DE CENTRO OU
GIRATÓRIA E OU EQUIPAMENTO DE ELEVAÇÃO COM CAÇAMBA.


                                       364
365
366
367
368
369
10.12 - SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA – (70)-Apresentação slides

10.12.1 As ações de emergência que envolvam as instalações e serviços com eletricidade
devem constar do plano de emergência da empresa.

10.12.2 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a executar o resgate e prestar
primeiros socorros a acidentados, especialmente por meio de reanimação cardio-
respiratória.

10.12.3 A empresa deve possuir métodos de resgate padronizados e adequados às suas
atividades, disponibilizando os meios para a sua aplicação.

10.12.4 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a manusear e operar
equipamentos de prevenção e combate a incêndio existentes nas instalações elétricas.




                                         370
Apresentar slides

                  (71) Salvamento de Eletricista no alto do poste
                  (72)-Programa de atendimento a PRIMEIROS SOCORROS


SALVAMENTO DO ELETRICISTA ACIDENTADO DO ALTO DA ESTRUTURA
(73)-Apresentação slides




   I.   INTRODUÇÀO
  II.   CONSIDERAÇÕES
 III.   Objetivo
 IV.    Tipos de acidentes
  V.    Fotos de acidentes
 VI.    Etapas de Salvamento
VII.    Desligamento da rede
VIII.   Resgate do acidentado
 IX.    Recursos Materiais




                                        371
I.INTRODUÇÀO


A execução de tarefas na rede de distribuição aérea exige atenção, treinamento e
capacitação por parte daqueles que a realizam.
O comprometimento de todos os seguimentos hierárquicos da empresa, com a perfeita
execução dessas atividades, proporciona a continuidade operacional, o aumento da
produtividade, maior segurança das instalações e, principalmente, a segurança do pessoal
envolvido.

Contudo acidentes podem acontecer.
Nesses casos, em função da altura e das características próprias do trabalho, a prestação
de primeiros socorros torna-se difícil, devendo o acidentado ser descido em tempo hábil, a
fim de receber o pronto atendimento ser transferido para um posto médico
A vitima pode ser socorrida por eletricista da própria equipe, técnico de energia elétrica
habilitado conforme a NR 10 da portaria n. 3214 do MTB, que estabelece:

10.8.8 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem possuir
treinamento específico sobre os riscos decorrentes do emprego da energia elétrica e as
principais medidas de prevenção de acidentes em instalações elétricas, de acordo com o
estabelecido no Anexo II desta NR.

ANEXO II - TREINAMENTO

1-Curso básico - Segurança em instalações e serviços com eletricidade.

Para os trabalhadores autorizados:

Carga horária mínima -40h:

Programação Mínima:

1.introdução à segurança com eletricidade.

2. riscos em instalações e serviços com eletricidade:
a) o choque elétrico, mecanismos e efeitos;
b) arcos elétricos; queimaduras e quedas;
c) campos eletromagnéticos.

3. Técnicas de Análise de Risco.

4. Medidas de Controle do Risco Elétrico:
a) desenergização.
b) aterramento funcional (TN / TT / IT); de proteção; temporário;
c) equipotencialização;
d) seccionamento automático da alimentação;
e) dispositivos a corrente de fuga;
f) extra baixa tensão;
g) barreiras e invólucros;
h) bloqueios e impedimentos;
                                             372
i) obstáculos e anteparos;
j) isolamento das partes vivas;
k) isolação dupla ou reforçada;
l) colocação fora de alcance;
m) separação elétrica.
5. Normas Técnicas Brasileiras - NBR da ABNT: NBR-5410, NBR 14039 e outras;

6) Regulamentações do MTE:
a) NRs;
b) NR-10 (Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade);
c) qualificação; habilitação; capacitação e autorização.

7. Equipamentos de proteção coletiva.

8. Equipamentos de proteção individual.

9. Rotinas de trabalho - Procedimentos.
a) instalações desenergizadas;
b) liberação para serviços;
c) sinalização;
d) inspeções de áreas, serviços, ferramental e equipamento;

10. Documentação de instalações elétricas.

11. Riscos adicionais:
a) altura;
b) ambientes confinados;
c) áreas classificadas;
d) umidade;
e) condições atmosféricas.

12. Proteção e combate a incêndios:
a) noções básicas;
b) medidas preventivas;
c) métodos de extinção;
d) prática;

13. Acidentes de origem elétrica:
a) causas diretas e indiretas;
b) discussão de casos;
14. Primeiros socorros:
a) noções sobre lesões;
b) priorização do atendimento;
c) aplicação de respiração artificial;
d) massagem cardíaca;
e) técnicas para remoção e transporte de acidentados;
f) práticas.

15. Responsabilidades.


                                             373
2-Curso complementar - Segurança no sistema elétrico de potência (SEP) e em suas
proximidades.

É pré-requisito para freqüentar este curso complementar, ter participado, com
aproveitamento satisfatório, do curso básico definido anteriormente.

Carga horária mínima - 40h

(*) Estes tópicos deverão ser desenvolvidos e dirigidos especificamente para as condições
de trabalho características de cada ramo, padrão de operação, de nível de tensão e de
outras peculiaridades específicas ao tipo ou condição especial de atividade, sendo
obedecida a hierarquia no aperfeiçoamento técnico do trabalhador.

1 - Organização do Sistema Elétrico de Potencia - SEP.
2 - Organização do trabalho:
a) programação e planejamento dos serviços;
b) trabalho em equipe;
c) prontuário e cadastro das instalações;
d) métodos de trabalho; e
e) comunicação.
3. Aspectos comportamentais.
4. Condições impeditivas para serviços.
5. Riscos típicos no SEP e sua prevenção (*):
a) proximidade e contatos com partes energizadas;
b) indução;
c) descargas atmosféricas;
d) estática;
e) campos elétricos e magnéticos;
f) comunicação e identificação; e
g) trabalhos em altura, máquinas e equipamentos especiais.
6. Técnicas de análise de Risco no S E P (*)
7. Procedimentos de trabalho - análise e discussão. (*)
8. Técnicas de trabalho sob tensão: (*)
a) em linha viva;
b) ao potencial;
c) em áreas internas;
d) trabalho a distância;
d) trabalhos noturnos; e
e) ambientes subterrâneos
9. Equipamentos e ferramentas de trabalho (escolha, uso, conservação, verificação,
ensaios) (*).
10. Sistemas de proteção coletiva (*).
11. Equipamentos de proteção individual (*).
12. Posturas e vestuários de trabalho (*).
13. Segurança com veículos e transporte de pessoas, materiais e equipamentos(*).
14. Sinalização e isolamento de áreas de trabalho(*).
 15. Liberação de instalação para serviço e para operação e uso (*).
16. Treinamento em técnicas de remoção, atendimento, transporte de acidentados (*).
17. Acidentes típicos (*) - Análise, discussão, medidas de proteção.
18. Responsabilidades
                                          374
II.CONSIDERAÇÕES

A operação da descida de um acidentado de uma estrutura requer conhecimento do
método, prática e recursos que permitam que a mesma seja feita com rapidez e
segurança, sobretudo evitando o agravamento das lesões sofridas.
Em função disso, após testes e experiência de campo a equipe-projeto optou pelo método
que emprega a corda com salvamento, que satisfaz as condições necessárias para resgate
do acidentado de estruturas de instalações elétricas, em redes de distribuição aéreas por
um ou mais eletricistas.
A discrição do método aqui apresentado visa pura e simplesmente o resgate, não
abordando os procedimentos a serem observados no planejamento, preparação,
sinalização da área de serviço, testes de ausência de tensão, aterramento temporário,
seleção de materiais, ferramentas e equipamentos, além de outros cuidados relativos a
cada método de trabalho e primeiros socorros
Esclarecemos que não são contemplados os casos de acidentes ocorridos com os
profissionais das funções isoladas.

Serviços Isolados em Redes de Distribuição Aéreas denominado eletricista de localidade
isolada, por trabalharem sozinhos.

III.Objetivo

Estabelecer o método e os procedimentos para o resgate de eletricista acidentado do alto
de estruturas de instalações elétricas em redes de distribuição aéreas.

IV.Tipos de acidentes

a) Mal súbito, tais como :convulsão, desmaio, ataque cardíaco, entre outros.

b) Reações adversas do corpo a movimento voluntário ou involuntário como: torção,
distensão muscular, contusão, , entorse e suas conseqüências.

C- Choque elétrico.
   a) Mal súbito :

CONVULSÃO, DESMAIO, ATAQUE CARDÍACO, ENTRE OUTROS:

Convulsão-
 É muitas vezes conhecida por "ataque" e caracteriza-se por alguns dos seguintes sinais e
ou sintomas:
Sinais e Sintomas
Movimentos bruscos e descontrolados da cabeça e ou extremidades.
Perda de consciência com queda desamparada.
Olhar vago, fixo e ou "revirar dos olhos".
Espumar pela boca.
Perda de urina e ou fezes.
Morder a língua e ou lábios.




                                           375
O que fazer:

1º - cuidar para que a cabeça não sofra traumatismos;
2º - acomodar o indivíduo;
3º - retirar da boca pontes, dentaduras e eventuais detritos;
4º - afrouxar as roupas da vítima;
5º - virar o rosto para o lado, para evitar asfixia por ou secreções; vômitos;
6º - colocar um lenço entre os seus dentes para evitar que morda a língua;
7º - deixá-lo em local espaçoso e sem objetos duros para não se machucar;
8º Afastar curiosos;
9º - procurar logo um Serviço Médico, pela necessidade de diagnostico e tratamento
     precisos.

O que não deve fazer:

Tentar imobilizar durante a fase de movimentos bruscos
Estimular a pessoa dando a cheirar aromas fortes, tentando que beba água ou molhando-a.

Desmaio:
É provocado por falta de oxigénio no cérebro, a que o organismo reage de forma
automática, com perda de consciência e queda do corpo brusca e desamparada.
Normalmente, o desmaio dura 2 ou 3 minutos. Tem diversas causas: excesso de calor,
fadiga, falta de alimentos, permanência de pé durante muito tempo, etc.
   • Palidez
   • Suores frios
   • Falta de forças
   • Pulso fraco




                                         376
O que deve fazer:

. Se nos percebermos que uma pessoa está preste a desmaiar:




                           •     Sentá-la.
                           •   Colocar-lhe a cabeça entre as
                               pernas.
                           •   Molhar-lhe a testa com água
                               fria .
                           •   Dar-lhe a beber chá ou café
                               açucarados




2. Se a pessoa já estiver desmaiada:

  • Deitá-la com a cabeça de lado e mais baixa do que as pernas.
  • Afastar os curiosos
  • Desapertar-lhe as roupas
  • Mantê-la confortavelmente aquecida.
  • Logo que recupere os sentidos, dar-lhe a beber chá açucarados.
  • Consultar o médico posteriormente.
  •
Queimaduras

A gravidade da queimadura depende de vários fatores:

 Da zona atingida pela queimadura
 Da extensão da pele queimada
 Da profundidade da queimadura

O que fazer:

   •   Se a roupa estiver a arder, envolver a vítima numa toalha molhada ou, na sua falta,
       fazê-la rolar pelo chão ou envolvê-la num cobertor (cuidado com os tecidos
       sintéticos).
   •   Se a vítima se queimou com água ou outro líquido a ferver, despi-la imediatamente.
   •   Dar água a beber freqüentemente.
   •   Levar imediatamente ao médico.

O que não fazer
                                           377
•   Retirar qualquer pedaço de tecido que tenha ficado agarrado à queimadura
   •   Rebentar as bolhas ou tentar retirar a pele das bolhas que rebentaram
   •   Aplicar sobre a queimadura qualquer produto.

Note bem

Encaminhar imediatamente para um médico ou hospital

Ataque cardíaco:

O que é um ataque cardíaco?

Um ataque cardíaco acontece quando parte de seu coração não recebe oxigênio em
quantidade suficiente.
O coração é um músculo e como os outros do corpo, precisa de oxigênio, que é fornecido
pelo sangue dos vasos sangüíneos, conhecidos como artérias coronárias. Um coágulo
sangüíneo em uma dessas artérias pode bloquear o fluxo de sangue para o músculo
cardíaco o que acarreta prejuízos ao coração e a depender do tempo de duração deste
bloqueio, uma parte do coração morre fazendo com que pare de funcionar corretamente.
Quais são os sintomas?

- Dor no meio do peito.
- Dor no ombro, braço, barriga ou mandíbula.
- Falta de ar.
- Suor intenso.
- Náuseas.
- Fraqueza ou tonteira.
- Palidez.

O que fazer:

Levar imediatamente ao médico.

DISTENSÃO MUSCULAR, CONTUSÃO, , ENTORSE E SUAS CONSEQÜÊNCIAS.

Todos os músculos têm uma capacidade elástica limitada.
Se esse limite for ultrapassado, acontece o que se conhece como distensão muscular,
contusão, , entorse e suas conseqüências.
Não acontece apenas entre os atletas profissionais, que têm os músculos exigidos
diariamente, mas também entre nós.

C- Choque elétrico.

A eletricidade pode produzir inúmeros acidentes, muitos dos quais mortais ou com
seqüelas.
Quando uma pessoa sofre uma descarga elétrica, esta passa por seu corpo e as
conseqüências podem ser mais ou menos graves, dependendo da intensidade da corrente
elétrica, resistência e voltagem.


                                          378
Na industria, encontramos esse acidente quando há falta de segurança em eletricidade
como:
fios descascados, falta de aterramento elétrico, ferramentas portáteis, parte elétrica de um
motor que, por defeito, está em contato com sua carcaça, etc.



                MUITAS VESES NÃO DA PARA SALVAR....
                        POIS CHEGAMOS ATRASADOS.

       EVITE SALVAR ALGUEM... NÃO DEIXANDO UM
                        ACIDENTE ACONTECER.
V.FOTOS DE UM ACIDENTE DE ORIGEM ELÉTRICA

ESTE NÃO PODE SER SALVO...NÃO PLANEJOU...SEUS COMPANHEIROS NÃO
FORAM SOLIDÁRIOS, NÃO O ALERTARAM DO PERIGO...NÃO VOLTOU AO
CONVÍVIO DA FAMÍLIA...




                                            379
VI.Etapas de salvamento:

Ocorrendo um acidente com o eletricista, o socorrista, antes de iniciar o resgate, deverá
analisar a posição em que se encontra o acidentado, a fim de melhor se posicionar no alto
da estrutura.
(tudo muito rápido e com muita segurança)
OBS:
Vale a pena relembrar que as atividades do eletricista no alto da estrutura devem sempre
ser acompanhadas desde o inicio, pelos componentes da equipe de serviço que se
encontram no solo, os quais deverão estar de posse dos equipamentos de segurança
necessários a qualquer e ventualidade, que possa ocorrer e que os coloque na condição
de socorristas.

VII.Desligamento da rede.

Caso o acidente tenha ocorrido na área de atuação do Centro de Operação da
Distribuição – COD,COS Centro de Operação do Sistema em que haja boa comunicação,
o socorrista deverá, imediatamente, solicitar o desligamento da rede, informando a causa.
O despachante deverá providenciar as manobras de desenergização e a interdição da
área onde ocorreu o acidente, conforme norma de operação da empresa, liberando a rede
para que o eletricista possa iniciar o resgate

Ao mesmo tempo, o despachante poderá desenvolver ações que auxiliam no socorro ao
acidentado, tais como:
   a) Deslocar outras equipes que estejam próximas ao local do acidente, para
       auxiliarem no socorro à vítima;
   b) Providenciar, se necessário, ambulância para transporte do acidentado ou avisar o
       corpo de bombeiros, caso haja.
   c) Comunicar o ocorrido a chefia imediata
Caso o acidente tenha ocorrido onde não haja possibilidade de desligamento rápido da
rede, o resgate torna-se mais difícil e arriscado, devendo o socorrista tomar precauções a
fim de não se tornar uma outra vítima, evitando que seu corpo entre em contato com
qualquer objeto energizado, inclusive com o próprio acidentado.


                                           380
Nota: O socorrista só pode e deve efetuar o resgate após a rede desligada
VIII.RESGATE DO ACIDENTADO

Quando ocorrer emergência em trabalhos no alto da estrutura, é necessário o
conhecimento e o treinamento prévio de métodos de resgate do eletricista conforme
descrito a seguir:

VIII-I.Método de resgate

Antes de iniciar o resgate, o socorrista deverá observar as condições da estrutura e dos
equipamentos da rede, a fim de planejar os procedimentos a serem seguidos.
A instalação da corda de salvamento dependerá da posição e altura do acidentado.

VIII-1A.Fixação da corda na cruzeta de madeira.
Quando o acidentado estiver próximo de estrutura com cruzeta de madeira, a corda de
salvamento deverá ser colocada com uma volta e meia por cima da cruzeta, deixando a
ponta mais curta para amarrar o acidentado (figa 1)




Cruzeta de madeira

Obs. Tomar cuidado para que a corda não se sobreponha uma volta sobre a outra ou se
prenda a uma reentrância da estrutura ( não se esqueça o acidentado tem pressa)




                                          381
VIII-1B.FIXAÇÃO DA CORDA EM CRUZETA DE FERRO OU CONCRETO
Quando a cruzeta for de ferro ou concreto, a corda deverá passar sobre a cruzeta, sem
dar volta completa e a ponta mais curta deverá ser utilizada para amarrar o acidentado




                                    Cruzeta de ferro ou concreto

VIII-1C.FIXAÇÃO DA CORDA EM OUTRAS PARTES DA ESTRUTURA

A corda poderá ser instalada em outras partes da estrutura, conforme figuras




                                           382
VIII-1D.COMO AMARRAR O ACIDENTADO

A extremidade mais curta da corda deverá ser passada por baixo dos braços do
acidentado, efetuando um nó cego, pela frente e à altura do peito da vítima.(fig. 5)




O eletricista socorrista, após amarrar o acidentado, deverá segurar com uma das mãos a
extremidade mais longa da corda ou solicitar ao seu companheiro do solo que segure
firmemente, se houver, e com uma faca ou canivete, cortar o talabarte e iniciar a descida
afrouxando, paulatinamente a corda, de forma contínua e sem trancos, até que o
acidentado chegue ao solo.




Observação importante:-


Sendo detectado parada cardio-respiratória no acidentado, inicie a reanimação no alto da
estrutura, pois pode não dar tempo


                                          383
Quanto tempo
você tem para
  salvar seu
 companheiro
     ? ??



      384
Duração máxima da tensão de contato CC
Intensi-
                                              Estado após Salvamen
  dade         Perturbações prováveis                              Resultado Final
                                               o choque       to
 ( mA )
   1                 Nenhuma                    Normal       -----       Normal


                Sensação cada vez mais
             desagradável à medida que a                    Desne-
 1-9                                            Normal                       Normal
           intensidade aumenta. Contrações                 cessário
                     musculares.



           Sensação dolorosa, contrações                   Respira
                                                Morte                    Restabe
9 - 20        violentas, perturbações                        ção
                                               aparente                 lecimento
                    circulatórias                          artificial




                          Chances de Salvamento


 Tempo após o choque p/ iniciar
                                              Chances de reanimação da vítima
     respiração artificial


               1 minuto                                      95 %
              2 minutos                                      90 %
              3 minutos                                      75 %
              4 minutos                                      50 %
              5 minutos                                      25 %
              6 minutos                                       1%
              8 minutos                                     0,5 %




                                        385
VIII-IE.PROVIDÊNCIAS A SEREM TOMADAS

Prestar os primeiros socorros conforme conhecimentos (massagem e Respiração boca a boca).
Providenciar a remoção do acidentado ao hospital, para atendimento médico especializado.

IX.RECURSOS MATERIAIS

a) Corda de salvamento
Corda de sisal ou nylon, de 12 mm (12 polegada) resistência de ruptura de 850 kgf, com 25 m de
comprimento ou mais, de acordo com a altura da estrutura.

b) Canivete.

O socorrista deverá estar atento e obedecer aos passos a seguir:

Mantenha-se calmo e evite o pânico.

Certifique-se de que há condições seguras o bastante para atendimento pré-hospitalar,
sem risco para o socorrista e a vítima.

Faça uma avaliação primária da vítima e dê prioridade aos casos mais graves, como:

hemorragia abundante, inconsciência, parada cárdio-respiratória, choque.

Você pode agravar o estado da vítima com manobras intempestivas.

Não abandone a vítima para procurar socorro.

Não dê líquidos ou mesmo produtos para inalação.

Não tracione membros ou faça movimentos bruscos com a vítima.

Garanta as funções vitais do acidentado (respiração e circulação).

Só remova a vítima se puder manter as funções vitais (respiração e circulação).

Mantenha a vítima em posição confortável e aquecida.

O atendimento deve ser feito preferencialmente no solo.
Transporte a vítima para o hospital mantendo as funções vitais.

Após qualquer atendimento de emergência, a vítima deve ser encaminhada para um atendimento
médico especializado.

Preste informações corretas ao hospital sobre os procedimentos realizados, bem como, se
possível, sobre os dados de saúde da vítima que você saiba (hipertensão, diabetes, hemofilia,
epilepsia, gravidez, asma etc.).




 Apresentar slides
 (74)-primeiros-socorros



                                               386
10.13 – RESPONSABILIDADES (75) Apresentação slides

10.13.1 As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR são solidárias aos
contratantes e contratados envolvidos.

10.13.2 É de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores informados sobre
os riscos a que estão expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas de
controle contra os riscos elétricos a serem adotados.

10.13.3 Cabe à empresa, na ocorrência de acidentes de trabalho envolvendo instalações e
serviços em eletricidade, propor e adotar medidas preventivas e corretivas.

10.13.4 Cabe aos trabalhadores:

a) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por
suas ações ou omissões no trabalho;

b) responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições legais e
regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de segurança e saúde; e

c) comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as situações que
considerar de risco para sua segurança e saúde e a de outras pessoas.



                                  RESPONSABILIDADE

                                  Independentemente da responsabilidade de cada
                                  empregado pela observância rigorosa das Normas
                                  de Segurança, compete á chefia imediata exigir o
                                  seu cumprimento.

                                  No impedimento ou em casos que não haja
                                  encarregado, a segurança no trabalho é de
                                  responsabilidade de cada um, que deve selar belo
                                  bem estar físico e psíquico de si próprio.

                                  ATITUDE NO TRABALHO

                               A máxima atenção e cuidados devem ser tomados
                               pelos empregados ao executarem qualquer
                               serviço,   sendo indispensável        e   altamente
                               perigosas    conversas     alheias   ao    trabalho,
                               brincadeiras com companheiros ou terceiros e
outras atitudes que possam distrair a atenção dos empregados, especialmente na
execução de trabalhos aéreos ou próximos a instalações elétricas energizadas.




                                         387
DIREITO DE RECUSA -

(76)-Apresentação slides

10.14 - DISPOSIÇÕES FINAIS

10.14.1 Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa,
sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e
saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior
hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis.

Direito de Recusa: instrumento que assegura ao trabalhador a interrupção de uma
atividade de trabalho por considerar que ela envolve grave e iminente risco para sua
segurança e saúde ou de outras pessoas.

O trabalhador deve tomar muito cuidado para não confundir direito de recusa com falta de
vontade em executar. Quando se recusa uma tarefa você tem que apontar os reais riscos
que o levaram a tomar tal decisão e ter poder de convencimento.

CONTROLE DE RISCOS de outrem          (77)-Apresentação slides

10.14.2 As empresas devem promover ações de controle de riscos originados por outrem
em suas instalações elétricas e oferecer, de imediato, quando cabível, denúncia aos
órgãos competentes.

Temos com exemplo:

      Acesso de terceiros a locais de riscos.
      Cargas excessivamente altas que possam atingir a rede elétrica.
      Construção de estradas sob redes elétricas existentes.
      Construção próxima a rede elétrica.
      Construções sobre rede elétricas.
      Contratação de pessoal terceirização sem qualificação técnica.
      Desvio de energia elétrica.
      Equipamentos agrícolas altos próximos a rede elétrica.
      Faixas de propagandas amarradas em postes da rede elétrica.
      Instalações elétricas particulares sem segurança.
      Pipas próximas as redes elétrica.
      Placas de propaganda próximas as redes elétricas.
      Profissionais não habilitados executando serviços de eletricidade.
      Sacadas de prédios próximos a rede elétrica.
      Uso indevido da eletricidade.
      Permitir que eletricistas executem serviços sem a mínima segurança.




                                          388
EMBARGO OU INTERDIÇÃO.

(78) – Apresentação slides

10.14.3 Na ocorrência do não cumprimento das normas constantes nesta NR, o MTE
adotará as providências estabelecidas na NR-3- Embargo ou Interdição.

A D R T ou D T M, conforme o caso, à vista de laudo técnico do serviço competente que
demonstre grave e iminente risco para o trabalhador, poderá interditar estabelecimento,
setor de serviço, máquina ou equipamento, ou embargar a obra.

NR3 - Embargo ou Interdição: (79) Apresentação slides

Estabelece as situações em que as empresas se sujeitam a sofrer paralisação de seus serviços, máquinas
ou equipamentos, bem como os procedimentos a serem observados, pela fiscalização trabalhista, na
adoção de tais medidas punitivas no tocante à Segurança e a Medicina do Trabalho.

3.1. O delegado Regional do Trabalho ou delegado do Trabalho Marítimo, conforme o caso, à
vista de laudo técnico do serviço competente que demonstre grave e iminente risco para o
trabalhador, poderá interditar estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, ou
embargar obra, indicando na decisão tomada, com a brevidade que a ocorrência exigir, as
providências que deverão ser adotadas para prevenção de acidentes do trabalho e doenças
profissionais.

3.1.1. Considera-se grave e iminente risco toda condição ambiental de trabalho que possa
causar acidente do trabalho ou doença profissional com lesão grave à integridade física do
trabalhador.
3.2. A interdição importará na paralisação total ou parcial do estabelecimento, setor de
serviço, máquina ou equipamento. (103.001-9 / I4)
3.3. O embargo importará na paralisação total ou parcial da obra. (103.002-7 / I4)
3.3.1. Considera-se obra todo e qualquer serviço de engenharia de construção, montagem,
instalação, manutenção e reforma.
3.4. A interdição ou o embargo poderá ser requerido pelo Setor de Segurança e Medicina do
Trabalho da Delegacia Regional do Trabalho - DRT ou da Delegacia do Trabalho Marítimo -
DTM, pelo agente da inspeção do trabalho ou por entidade sindical.
3.5. O delegado Regional do Trabalho ou o delegado do Trabalho Marítimo dará ciência
imediata da interdição ou do embargo à empresa, para o seu cumprimento.
3.6. As autoridades federais, estaduais ou municipais darão imediato apoio às medidas
determinadas pelo delegado Regional do Trabalho ou delegado do Trabalho Marítimo.
3.7. Da decisão do delegado Regional do Trabalho ou delegado do Trabalho Marítimo,
poderão os interessados recorrer, no prazo de 10 (dez) dias, à Secretaria de Segurança e
Medicina do Trabalho - SSMT, à qual é facultado dar efeito suspensivo.
3.8. Responderá por desobediência, além das medidas penais cabíveis, quem, após
determinada a interdição ou o embargo, ordenar ou permitir o funcionamento do
estabelecimento ou de um dos seus setores, a utilização de máquinas ou equipamento, ou o
prosseguimento da obra, se em conseqüência resultarem danos a terceiros.
3.9. O delegado Regional do Trabalho ou delegado do Trabalho Marítimo, independentemente
de recurso, e após laudo técnico do setor competente em segurança e medicina do trabalho,
poderá levantar a interdição ou o embargo.

                                                 389
3.10. Durante a paralisação do serviço, em decorrência da interdição ou do embargo, os
empregados receberão os salários como se estivessem em efetivo exercício. (103.003-5 / I4)




DOCUMENTAÇÃO PREVISTA (80)-Apresentação slides

10.14.4 A documentação prevista nesta NR deve estar permanentemente à disposição
dos trabalhadores que atuam em serviços e instalações elétricas, respeitadas as
abrangências, limitações e interferências nas tarefas.

10.14.5 A documentação prevista nesta NR deve estar, permanentemente, à disposição
das autoridades competentes.

DOCUMENTAÇÃO:

1. Documentação da Instalação.
2. Manual do Usuário da Instalação.
3. Resultados da Inspeção Visual.
4. Resultados dos Ensaios Realizados na Instalação.

Vejamos agora a descrição de cada um desses itens.

1. Documentação da Instalação:

a) plantas;
b) esquemas elétricos;
c) detalhes de montagem, quando necessário;
d) especificação dos componentes da instalação: descrição sucinta dos componentes,
características nominais e normas a que devem atender.

2. Manual do Usuário

Para os locais utilizados predominantemente por pessoal leigo, onde não haja a presença
permanente de equipe técnica de manutenção, tais como unidades residenciais e
pequenos estabelecimentos comerciais, deverá se elaborado um manual do usuário que
contenha, no mínimo, em linguagem acessível aos usuários leigos, os seguintes
elementos:

a) Esquema(s) do(s) quadro(s) de distribuição com indicação e finalidade dos circuitos
terminais e dos pontos alimentados;
b) Potências máximas que podem ser ligadas em cada circuito terminal existente;
c) Potências máximas previstas nos eventuais circuitos de reserva;
d) Recomendação explícita para que não sejam trocados, por tipos com características
diferentes, os dispositivos de proteção existentes no(s) quadro(s).

3. Resultados da Inspeção Visual.



                                            390
A Inspeção Visual é um procedimento que visa detectar rapidamente os pontos críticos e
ou problemáticos de uma instalação elétrica. Conforme se verá, é um procedimento que
exige conhecimento técnico, objetividade e bom senso.

O seu principal objetivo é confirmar se os componentes da instalação estão:

a) Em conformidade com as normas aplicáveis (isso se verifica pela marca de
conformidade gravada no corpo do componente ou por termo de responsabilidade emitido
pelo fornecedor);

b)Corretamente selecionados e instalados de acordo com as Normas aplicáveis;
c) Não visivelmente danificados, de modo a restringir seu funcionamento adequado e sua
segurança.

A inspeção visual deve incluir, no mínimo, a verificação dos seguintes pontos:

      Medidas de proteção contra choques.
      Medidas de proteção contra efeitos térmicos.
      Seleção das linhas elétricas.
      Escolha, ajuste e localização dos dispositivos de proteção.
      Escolha, ajuste e localização dos dispositivos de seccionamento e comando.
      Identificações dos componentes.
      Execução das conexões.
      Acessibilidade.

4. Resultados dos ensaios realizados

Os ensaios são procedimentos regidos por normas técnicas específicas. Os ensaios a
serem realizados dependerão do tipo de instalação ou serviço contratado. Caso o serviço
implique a alteração das características originais de um equipamento, ensaios específicos
deverão ser realizados para que se verifique se o equipamento permanece em
conformidade. É o caso, por exemplo, do enrolamento de um motor, da substituição do
óleo de um transformador, de um reparo em um disjuntor de alta tensão.

Para uma instalação elétrica em baixa tensão, a título de exemplo, são exigidos pela NBR
5410, os seguintes ensaios:

a) continuidade dos condutores de proteção e das ligações eqüipotenciais principal e
suplementares;
b) resistência de isolamento da instalação;
c) seccionamento automático da alimentação;
d) ensaio de tensão aplicada;
e) ensaios de funcionamento;
f) separação elétrica dos circuitos;
g) resistência elétrica do piso e das paredes.

Obs. Cada um desses ensaios tem seus métodos descritos e valores estabelecidos na
própria Norma.

EXTRA-BAIXA TENSÃO.
                                           391
(81)-Apresentação slides

10.14.6 Esta NR não é aplicável a instalações elétricas alimentadas por extra-baixa
tensão.

Extra-Baixa Tensão (EBT): tensão não superior a 50 volts em corrente alternada ou 120
volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.




                                        392

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Curso de segurança com eletricidade pela NR 10
Curso de segurança com eletricidade pela NR 10Curso de segurança com eletricidade pela NR 10
Curso de segurança com eletricidade pela NR 10Edgar Arana
 
130936645 apostila-nr10-sep
130936645 apostila-nr10-sep130936645 apostila-nr10-sep
130936645 apostila-nr10-sepDiego Sampaio
 
Estruturas de sustentação dos alimentadores n1 n2-n3-n4 e meio beco
Estruturas de sustentação dos alimentadores n1 n2-n3-n4 e meio becoEstruturas de sustentação dos alimentadores n1 n2-n3-n4 e meio beco
Estruturas de sustentação dos alimentadores n1 n2-n3-n4 e meio becoJonatas Ramos
 
2 E Estruturas BáSicas Rede Tradicional 16 11 2005
2 E Estruturas BáSicas Rede Tradicional 16 11 20052 E Estruturas BáSicas Rede Tradicional 16 11 2005
2 E Estruturas BáSicas Rede Tradicional 16 11 2005Santos de Castro
 
NR34 - JATEAMENTO E HIDROJATEAMENTO
NR34 - JATEAMENTO E HIDROJATEAMENTONR34 - JATEAMENTO E HIDROJATEAMENTO
NR34 - JATEAMENTO E HIDROJATEAMENTOPilar345603
 
Checklist de trabalho a quente.
Checklist de trabalho a quente.Checklist de trabalho a quente.
Checklist de trabalho a quente.Tuany Caldas
 
Nbr 15219 2005 plano de emergência contra incêndio-requisitos (1)
Nbr 15219 2005   plano de emergência contra incêndio-requisitos (1)Nbr 15219 2005   plano de emergência contra incêndio-requisitos (1)
Nbr 15219 2005 plano de emergência contra incêndio-requisitos (1)Maryluce Coelho
 
Apresentação nr10 senac
Apresentação   nr10   senacApresentação   nr10   senac
Apresentação nr10 senacFernando Mendes
 
Ficha de Inspeção de Extintores de Incêndio
Ficha de Inspeção de Extintores de IncêndioFicha de Inspeção de Extintores de Incêndio
Ficha de Inspeção de Extintores de IncêndioAna Lucia Santana
 
Apostila máquinas tratores
Apostila máquinas tratoresApostila máquinas tratores
Apostila máquinas tratoresJoão Junior
 
Nr10/SEP - Segurança em instalações e serviços com eletricidade
Nr10/SEP - Segurança em instalações e serviços com eletricidadeNr10/SEP - Segurança em instalações e serviços com eletricidade
Nr10/SEP - Segurança em instalações e serviços com eletricidadeAlexandre Grossi
 
Modelo pca 04_02_2013_ (1)
Modelo pca 04_02_2013_ (1)Modelo pca 04_02_2013_ (1)
Modelo pca 04_02_2013_ (1)Sergio Freitas
 

Mais procurados (20)

Check List Andaimes
Check List AndaimesCheck List Andaimes
Check List Andaimes
 
Sep NR-10
Sep NR-10Sep NR-10
Sep NR-10
 
Curso de segurança com eletricidade pela NR 10
Curso de segurança com eletricidade pela NR 10Curso de segurança com eletricidade pela NR 10
Curso de segurança com eletricidade pela NR 10
 
130936645 apostila-nr10-sep
130936645 apostila-nr10-sep130936645 apostila-nr10-sep
130936645 apostila-nr10-sep
 
Nr10 conceitos cp2
Nr10 conceitos cp2Nr10 conceitos cp2
Nr10 conceitos cp2
 
Estruturas de sustentação dos alimentadores n1 n2-n3-n4 e meio beco
Estruturas de sustentação dos alimentadores n1 n2-n3-n4 e meio becoEstruturas de sustentação dos alimentadores n1 n2-n3-n4 e meio beco
Estruturas de sustentação dos alimentadores n1 n2-n3-n4 e meio beco
 
Curso nr10 básico
Curso nr10 básicoCurso nr10 básico
Curso nr10 básico
 
Aula IV - Nr 10 - Parte I
Aula IV - Nr 10   - Parte I Aula IV - Nr 10   - Parte I
Aula IV - Nr 10 - Parte I
 
2 E Estruturas BáSicas Rede Tradicional 16 11 2005
2 E Estruturas BáSicas Rede Tradicional 16 11 20052 E Estruturas BáSicas Rede Tradicional 16 11 2005
2 E Estruturas BáSicas Rede Tradicional 16 11 2005
 
NR34 - JATEAMENTO E HIDROJATEAMENTO
NR34 - JATEAMENTO E HIDROJATEAMENTONR34 - JATEAMENTO E HIDROJATEAMENTO
NR34 - JATEAMENTO E HIDROJATEAMENTO
 
Checklist de trabalho a quente.
Checklist de trabalho a quente.Checklist de trabalho a quente.
Checklist de trabalho a quente.
 
Ordem de-servico
Ordem de-servicoOrdem de-servico
Ordem de-servico
 
Nbr 15219 2005 plano de emergência contra incêndio-requisitos (1)
Nbr 15219 2005   plano de emergência contra incêndio-requisitos (1)Nbr 15219 2005   plano de emergência contra incêndio-requisitos (1)
Nbr 15219 2005 plano de emergência contra incêndio-requisitos (1)
 
Permissão para trabalho
Permissão para trabalhoPermissão para trabalho
Permissão para trabalho
 
Apresentação nr10 senac
Apresentação   nr10   senacApresentação   nr10   senac
Apresentação nr10 senac
 
Escavações
EscavaçõesEscavações
Escavações
 
Ficha de Inspeção de Extintores de Incêndio
Ficha de Inspeção de Extintores de IncêndioFicha de Inspeção de Extintores de Incêndio
Ficha de Inspeção de Extintores de Incêndio
 
Apostila máquinas tratores
Apostila máquinas tratoresApostila máquinas tratores
Apostila máquinas tratores
 
Nr10/SEP - Segurança em instalações e serviços com eletricidade
Nr10/SEP - Segurança em instalações e serviços com eletricidadeNr10/SEP - Segurança em instalações e serviços com eletricidade
Nr10/SEP - Segurança em instalações e serviços com eletricidade
 
Modelo pca 04_02_2013_ (1)
Modelo pca 04_02_2013_ (1)Modelo pca 04_02_2013_ (1)
Modelo pca 04_02_2013_ (1)
 

Semelhante a Modulo 3 (64 A 81) (20)

NR 26
NR 26NR 26
NR 26
 
Nr-26-Sinalizacao-de-Seguranca.pdf
Nr-26-Sinalizacao-de-Seguranca.pdfNr-26-Sinalizacao-de-Seguranca.pdf
Nr-26-Sinalizacao-de-Seguranca.pdf
 
Anexo ao comunicado rotulagem preventiva de produtos saneantes
Anexo ao comunicado   rotulagem preventiva de produtos saneantesAnexo ao comunicado   rotulagem preventiva de produtos saneantes
Anexo ao comunicado rotulagem preventiva de produtos saneantes
 
Nr 26
Nr 26Nr 26
Nr 26
 
Nr 26
Nr 26Nr 26
Nr 26
 
Norma regulamentadora 23
Norma regulamentadora 23Norma regulamentadora 23
Norma regulamentadora 23
 
08 aula sinalização e segurança
08 aula sinalização e segurança08 aula sinalização e segurança
08 aula sinalização e segurança
 
Nr 12
Nr 12Nr 12
Nr 12
 
Nr 26 sinalização de segurança - CTUR
Nr 26  sinalização de segurança - CTUR Nr 26  sinalização de segurança - CTUR
Nr 26 sinalização de segurança - CTUR
 
A 01 sinalizacao de seguranca.
A 01 sinalizacao de seguranca.A 01 sinalizacao de seguranca.
A 01 sinalizacao de seguranca.
 
Cores na segurança apresentação slide
Cores na segurança apresentação slideCores na segurança apresentação slide
Cores na segurança apresentação slide
 
Apr hr
Apr hrApr hr
Apr hr
 
Treinamento nr 12
Treinamento nr 12Treinamento nr 12
Treinamento nr 12
 
treinamentonr-12-180806190214.pptx
treinamentonr-12-180806190214.pptxtreinamentonr-12-180806190214.pptx
treinamentonr-12-180806190214.pptx
 
Furadeiras
FuradeirasFuradeiras
Furadeiras
 
Nr 23
Nr 23Nr 23
Nr 23
 
Sinalização
SinalizaçãoSinalização
Sinalização
 
Treinamento sinalização de segurança
Treinamento sinalização de segurançaTreinamento sinalização de segurança
Treinamento sinalização de segurança
 
Norma regulamentadora 23
Norma regulamentadora 23   Norma regulamentadora 23
Norma regulamentadora 23
 
trabalho de legislacao.ppt
trabalho de legislacao.ppttrabalho de legislacao.ppt
trabalho de legislacao.ppt
 

Mais de Santos de Castro

39 RECEITAS DOCES SEM AÇÚCAR PARA DIABÉTICOS
39 RECEITAS DOCES SEM AÇÚCAR PARA DIABÉTICOS39 RECEITAS DOCES SEM AÇÚCAR PARA DIABÉTICOS
39 RECEITAS DOCES SEM AÇÚCAR PARA DIABÉTICOSSantos de Castro
 
39 receitas doces sem açucar para diabéticos
39 receitas doces sem açucar para diabéticos39 receitas doces sem açucar para diabéticos
39 receitas doces sem açucar para diabéticosSantos de Castro
 
Manual criança também pode ser portadora de diabetes
Manual criança também pode ser portadora de diabetes Manual criança também pode ser portadora de diabetes
Manual criança também pode ser portadora de diabetes Santos de Castro
 
Diabetes :- os 5 secredos que você deve saber sobre insulina
Diabetes :- os 5 secredos que você deve saber sobre insulinaDiabetes :- os 5 secredos que você deve saber sobre insulina
Diabetes :- os 5 secredos que você deve saber sobre insulinaSantos de Castro
 
Tabela internacional de índice glicêmico (ig) e carga glicêmica
Tabela internacional de índice glicêmico (ig) e carga glicêmicaTabela internacional de índice glicêmico (ig) e carga glicêmica
Tabela internacional de índice glicêmico (ig) e carga glicêmicaSantos de Castro
 
Revista diabetes portugual
Revista diabetes portugualRevista diabetes portugual
Revista diabetes portugualSantos de Castro
 
Gráfico da taxa de glicose1
Gráfico da taxa de glicose1Gráfico da taxa de glicose1
Gráfico da taxa de glicose1Santos de Castro
 
Livro do churrasco_com_fotos..aac..pp..
Livro do churrasco_com_fotos..aac..pp..Livro do churrasco_com_fotos..aac..pp..
Livro do churrasco_com_fotos..aac..pp..Santos de Castro
 
Livro do churrasco_com_fotos..aac..pp..
Livro do churrasco_com_fotos..aac..pp..Livro do churrasco_com_fotos..aac..pp..
Livro do churrasco_com_fotos..aac..pp..Santos de Castro
 

Mais de Santos de Castro (20)

39 RECEITAS DOCES SEM AÇÚCAR PARA DIABÉTICOS
39 RECEITAS DOCES SEM AÇÚCAR PARA DIABÉTICOS39 RECEITAS DOCES SEM AÇÚCAR PARA DIABÉTICOS
39 RECEITAS DOCES SEM AÇÚCAR PARA DIABÉTICOS
 
39 receitas doces sem açucar para diabéticos
39 receitas doces sem açucar para diabéticos39 receitas doces sem açucar para diabéticos
39 receitas doces sem açucar para diabéticos
 
Manual criança também pode ser portadora de diabetes
Manual criança também pode ser portadora de diabetes Manual criança também pode ser portadora de diabetes
Manual criança também pode ser portadora de diabetes
 
Diabetes :- os 5 secredos que você deve saber sobre insulina
Diabetes :- os 5 secredos que você deve saber sobre insulinaDiabetes :- os 5 secredos que você deve saber sobre insulina
Diabetes :- os 5 secredos que você deve saber sobre insulina
 
Tabela internacional de índice glicêmico (ig) e carga glicêmica
Tabela internacional de índice glicêmico (ig) e carga glicêmicaTabela internacional de índice glicêmico (ig) e carga glicêmica
Tabela internacional de índice glicêmico (ig) e carga glicêmica
 
Revista diabetes portugual
Revista diabetes portugualRevista diabetes portugual
Revista diabetes portugual
 
Entendendoodiabetes
EntendendoodiabetesEntendendoodiabetes
Entendendoodiabetes
 
Entendendoodiabetes
EntendendoodiabetesEntendendoodiabetes
Entendendoodiabetes
 
Apresentação da abad
Apresentação da abadApresentação da abad
Apresentação da abad
 
Gráfico da taxa de glicose1
Gráfico da taxa de glicose1Gráfico da taxa de glicose1
Gráfico da taxa de glicose1
 
Livro do churrasco_com_fotos..aac..pp..
Livro do churrasco_com_fotos..aac..pp..Livro do churrasco_com_fotos..aac..pp..
Livro do churrasco_com_fotos..aac..pp..
 
Livro do churrasco_com_fotos..aac..pp..
Livro do churrasco_com_fotos..aac..pp..Livro do churrasco_com_fotos..aac..pp..
Livro do churrasco_com_fotos..aac..pp..
 
Amante
AmanteAmante
Amante
 
A Adolescencia
A AdolescenciaA Adolescencia
A Adolescencia
 
@ Poema Para Amigos
@ Poema Para Amigos@ Poema Para Amigos
@ Poema Para Amigos
 
A Borboleta E O Cavalinho
A Borboleta E O CavalinhoA Borboleta E O Cavalinho
A Borboleta E O Cavalinho
 
A Cadeira O Encontro
A Cadeira O EncontroA Cadeira O Encontro
A Cadeira O Encontro
 
Adietadaalma
AdietadaalmaAdietadaalma
Adietadaalma
 
Aexist Nciade Deus
Aexist Nciade DeusAexist Nciade Deus
Aexist Nciade Deus
 
As 10 Melhores
As 10 MelhoresAs 10 Melhores
As 10 Melhores
 

Modulo 3 (64 A 81)

  • 1. 10.10- SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA (64)-Apresentação slides 10.10.1 Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada sinalização adequada de segurança, destinada à advertência e à identificação, obedecendo ao disposto na NR-26 - Sinalização de Segurança, de forma a atender, dentre outras, as situações a seguir: a) identificação de circuitos elétricos; b) travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e comandos; c) restrições e impedimentos de acesso; d) delimitações de áreas; e) sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos e de movimentação de cargas; SINALIZAÇÃO PARA PROTEÇÃO DE PÚBLICO E DOS EMPREGADOS Quando o serviço a executar oferecer perigo aos transeuntes ou ao tráfego, a área de trabalho deve ser isolada e sinalizada adequadamente, para a segurança dos empregados e do público, por meio de cones, placas, grades de proteção, faixas de sinalização, cavaletes cordões de isolamento e outros, cabendo a cada empregado, advertir afastar, usando de toda cortesia, aos que adentrarem a área de risco demarcada. Sempre que necessário, a via deve ser interditada ao trafego de veículos, de acordo com autorização prévia do órgão oficial responsável da cidade ou região. f) sinalização de impedimento de energização; 340
  • 2. DESLIGAMENTO E BLOQUEIO DO CIRCUITO Todo circuito deve ser considerado desenergizado somente se estiver desligado e devidamente aterrado. Cabe ao setor competente, de acordo com o tipo de tarefas e das condições em que será realizado, determinar se o circuito deve ser desenergizado (desligado e aterrado) ou se o serviço pode ser executado com linhas energizadas. O desligamento do circuito deve ser providenciado pelo Setor Competente vigente na Empresa e o trabalho não poderá ser iniciado antes que o circuito, sempre identificado, esteja desligado e aterrado. Cuidados especiais devem ser tomados na abertura de fechamento de corta-circuito, facas, disjuntores, seccionalizadores, etc. Quando as chaves não forem adotadas de dispositivos para abertura com carga, devem ser operadas de acordo com as situações abaixo: Circuitos com cargas iguais ou inferiores a 5 A. As chaves podem ser operadas sem interrupção na fonte, desde que apresentem boas condições mecânicas e se tenha segurança da inexistência de defeitos no trecho do circuito situado no sentido de carga. Circuitos com cargas superiores a 5 A As operações de abertura e fechamento somente podem ser efetuadas após interrupção na fonte, através dos dispositivos próprios para abertura com carga, tais como: disjuntores, chaves a óleo, etc. A abertura, se o corta-circuito for apropriado, poderá ser feita com carga, utilizando-se de dispositivo próprio para abertura com carga. As placas de advertência de manobras devem ser colocadas junto a todas chaves desligadas, e também nas chaves normalmente abertas, que determinem que estejam no interior do trecho desligado para execução de serviços, devendo ter seus cartuchos retirados. g) identificação de equipamento ou circuito impedido. Constar na ordem de serviço o equipamento e circuito desligado e o ponto a ser aterrado temporariamente. 341
  • 3. Apresentar slides (65)-símbolos de segurança NR 26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA (126-000-6) (66)-Apresentação slides 26.1 Cor na segurança do trabalho. 26.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e gases e advertindo contra riscos. 26.1.2 Deverão ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes. (126.001-4 / I2) 26.1.3 A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de acidentes. 26.1.4 O uso de cores deverá ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar distração, confusão e fadiga ao trabalhador. 26.1.5 As cores aqui adotadas serão as seguintes: VERMELHO AMARELO BRANCO; PRETO AZUL VERDE LARANJA PÚRPURA LILÁS CINZA ALUMÍNIO MARROM 342
  • 4. 26.1.5.1 A indicação em cor, sempre que necessária, especialmente quando em área de trânsito para pessoas estranhas ao trabalho, será acompanhada dos sinais convencionais ou da identificação por palavras. (126.002-2/I2) 26.1.5.2 Vermelho. (126.003-0 / I2) O vermelho deverá ser usado para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de proteção e combate a incêndio. Não deverá ser usado na indústria para assinalar perigo, por ser de pouca visibilidade em comparação com o amarelo (de alta visibilidade) e o alaranjado (que significa Alerta) . É empregado para identificar: - caixa de alarme de incêndio; - hidrantes; - bombas de incêndio; - sirenes de alarme de incêndio; - caixas com cobertores para abafar chamas; - extintores e sua localização; - indicações de extintores (visível a distância, dentro da área de uso do extintor); - localização de mangueiras de incêndio (a cor deve ser usada no carretel, suporte, moldura da caixa ou nicho); - baldes de areia ou água, para extinção de incêndio; - tubulações, válvulas e hastes do sistema de aspersão de água; - transporte com equipamentos de combate a incêndio; - portas de saídas de emergência; - rede de água para incêndio (sprinklers); - mangueira de acetileno (solda oxiacetilênica). A cor vermelha será usada excepcionalmente com sentido de advertência de perigo: - nas luzes a serem colocadas em barricadas, tapumes de construções e quaisquer outras obstruções temporárias; - em botões interruptores de circuitos elétricos para paradas de emergência. 26.1.5.3 Amarelo. (126.004-9 / I2) Em canalizações, deve-se utilizar o amarelo para identificar gases não liquefeitos. O amarelo deverá ser empregado para indicar "Cuidado!", assinalando: - partes baixas de escadas portáteis; - corrimões, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas que apresentem risco; - espelhos de degraus de escadas; - bordas desguarnecidos de aberturas no solo (poços, entradas subterrâneas, etc.) e de plataformas que não possam ter corrimões; - bordas horizontais de portas de elevadores que se fecham verticalmente; - faixas no piso da entrada de elevadores e plataformas de carregamento; - meios-fios, onde haja necessidade de chamar atenção; - paredes de fundo de corredores sem saída; - vigas colocadas a baixa altura; - cabines, caçambas e gatos-de-pontes-rolantes, guindastes, escavadeiras, etc.; - equipamentos de transporte e manipulação de material, tais como empilhadeiras, tratores industriais, pontes-rolantes, vagonetes, reboques, etc.; - fundos de letreiros e avisos de advertência; 343
  • 5. - pilastras, vigas, postes, colunas e partes salientes de estruturas e equipamentos em que se possa esbarrar; - cavaletes, porteiras e lanças de cancelas; - bandeiras como sinal de advertência (combinado ao preto); - comandos e equipamentos suspensos que ofereçam risco; - pára-choques para veículos de transporte pesados, com listras pretas. Listras (verticais ou inclinadas) e quadrados pretos serão usados sobre o amarelo quando houver necessidade de melhorar a visibilidade da sinalização. 26.1.5.4 Branco. (126.005-7 / I2) O branco será empregado em: - passarelas e corredores de circulação, por meio de faixas (localização e largura); - direção e circulação, por meio de sinais; - localização e coletores de resíduos; - localização de bebedouros; - áreas em torno dos equipamentos de socorro de urgência, de combate a incêndio ou outros equipamentos de emergência; - áreas destinadas à armazenagem; - zonas de segurança. 26.1.5.5 Preto. (126.006-5 / I2) O preto será empregado para indicar as canalizações de inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade (ex: óleo lubrificante, asfalto, óleo combustível, alcatrão, piche, etc.). O preto poderá ser usado em substituição ao branco, ou combinado a este, quando condições especiais o exigirem. 26.1.5.6 Azul. (126.007-3 / I2) O azul será utilizado para indicar "Cuidado!", ficando o seu emprego limitado a avisos contra uso e movimentação de equipamentos, que deverão permanecer fora de serviço. - empregado em barreiras e bandeirolas de advertência a serem localizadas nos pontos de comando, de partida, ou fontes de energia dos equipamentos. Será também empregado em: - canalizações de ar comprimido; - prevenção contra movimento acidental de qualquer equipamento em manutenção; - avisos colocados no ponto de arranque ou fontes de potência. 26.1.5.7 Verde. (126.008-1 / I2) O verde é a cor que caracteriza "segurança". Deverá ser empregado para identificar: - canalizações de água; - caixas de equipamento de socorro de urgência; - caixas contendo máscaras contra gases; - chuveiros de segurança; - macas; - fontes lavadoras de olhos; - quadros para exposição de cartazes, boletins, avisos de segurança, etc.; - porta de entrada de salas de curativos de urgência; - localização de EPI; caixas contendo EPI; - emblemas de segurança; - dispositivos de segurança; - mangueiras de oxigênio (solda oxiacetilênica). 344
  • 6. 26.1.5.8 Laranja. (126.009-0 / I2) O laranja deverá ser empregado para identificar: - canalizações contendo ácidos; - partes móveis de máquinas e equipamentos; - partes internas das guardas de máquinas que possam ser removidas ou abertas; - faces internas de caixas protetoras de dispositivos elétricos; - faces externas de polias e engrenagens; - botões de arranque de segurança; - dispositivos de corte, borda de serras, prensas. 26.1.5.9 Púrpura. (126.010-3 / I2) A púrpura deverá ser usada para indicar os perigos provenientes das radiações eletromagnéticas penetrantes de partículas nucleares. Deverá ser empregada a púrpura em: - portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam ou armazenam materiais radioativos ou materiais contaminados pela radioatividade; - locais onde tenham sido enterrados materiais e equipamentos contaminados; - recipientes de materiais radioativos ou de refugos de materiais e equipamentos contaminados; - sinais luminosos para indicar equipamentos produtores de radiações eletromagnéticas penetrantes e partículas nucleares. 26.1.5.10 Lilás. (126.011-1 / I2) O lilás deverá ser usado para indicar canalizações que contenham álcalis. As refinarias de petróleo poderão utilizar o lilás para a identificação de lubrificantes. 26.1.5.11 Cinza. (126.012-0 / I2) a) Cinza claro - deverá ser usado para identificar canalizações em vácuo; b) Cinza escuro - deverá ser usado para identificar eletrodutos. 26.1.5.12 Alumínio. (126.013-8 / I2) O alumínio será utilizado em canalizações contendo gases liquefeitos, inflamáveis e combustíveis de baixa viscosidade (ex. óleo diesel, gasolina, querosene, óleo lubrificante, etc.). 26.1.5.13 Marrom. (126.014-6 / I2) O marrom pode ser adotado, a critério da empresa, para identificar qualquer fluído não identificável pelas demais cores. 26.2 O corpo das máquinas deverá ser pintado em branco, preto ou verde. (126.015-4 / I2) 26.3. As canalizações industriais, para condução de líquidos e gases, deverão receber a aplicação de cores, em toda sua extensão, a fim de facilitar a identificação do produto e evitar acidentes. (126.016-2 / I2) 26.3.1 Obrigatoriamente, a canalização de água potável deverá ser diferenciada das demais. (126.017-0 / I2) 26.3.2 Quando houver a necessidade de uma identificação mais detalhada (concentração, temperatura, pressões, pureza, etc.), a diferenciação far-se-á através de faixas de cores diferentes, aplicadas sobre a cor básica. (126.018-9 / I2) 26.3.3 A identificação por meio de faixas deverá ser feita de modo que possibilite facilmente a sua visualização em qualquer parte da canalização. (126.019-7 / I2) 26.3.4 Todos os acessórios das tubulações serão pintados nas cores básicas de acordo com a natureza do produto a ser transportado. (126.020-0 / I2) 345
  • 7. 26.3.5 O sentido de transporte do fluído, quando necessário, será indicado por meio de seta pintada em cor de contraste sobre a cor básica da tubulação. (126.021-9 / I2) 26.3.6 Para fins de segurança, os depósitos ou tanques fixos que armazenem fluidos deverão ser identificados pelo mesmo sistema de cores que as canalizações. (126.022-7 /I2) 26.4 Sinalização para armazenamento de substâncias perigosas. 26.4.1 O armazenamento de substâncias perigosas deverá seguir padrões internacionais. (126.023-5 / I3) a) Para fins do disposto no item anterior, considera-se substância perigosa todo material que seja, isoladamente ou não, corrosivo, tóxico, radioativo, oxidante, e que, durante o seu manejo, armazenamento, processamento, embalagem, transporte, possa conduzir efeitos prejudiciais sobre trabalhadores, equipamentos, ambiente de trabalho. 26.5 Símbolos para identificação dos recipientes na movimentação de materiais. 26.5.1 Na movimentação de materiais no transporte terrestre, marítimo, aéreo e intermodal, deverão ser seguidas as normas técnicas sobre simbologia vigentes no País. (126.024-3 / I3) 26.6 Rotulagem preventiva. 26.6.1 A rotulagem dos produtos perigosos ou nocivos à saúde deverá ser feita segundo as normas constantes deste item. (126.025-1 / I3) 26.6.2 Todas as instruções dos rótulos deverão ser breves, precisas, redigidas em termos simples e de fácil compreensão. (126.026-0 / I3) 26.6.3 A linguagem deverá ser prática, não se baseando somente nas propriedades inerentes a um produto, mas dirigida de modo a evitar os riscos resultantes do uso, manipulação e armazenagem do produto. (126.027-8 / I3) 26.6.4 Onde possa ocorrer misturas de 2 (duas) ou mais substâncias químicas, com propriedades que variem em tipo ou grau daquelas dos componentes considerados isoladamente, o rótulo deverá destacar as propriedades perigosas do produto final. (126.028-6 / I3) 26.6.5 Do rótulo deverão constar os seguintes tópicos: (126.029-4 / I3) - nome técnico do produto; - palavra de advertência, designando o grau de risco; - indicações de risco; - medidas preventivas, abrangendo aquelas a serem tomadas; - primeiros socorros; - informações para médicos, em casos de acidentes; - e instruções especiais em caso de fogo, derrame ou vazamento, quando for o caso. 26.6.6 No cumprimento do disposto no item anterior, dever-se-á adotar o seguinte procedimento: (126.030-8 / I3) - nome técnico completo, o rótulo especificando a natureza do produto químico. Exemplo: "Ácido Corrosivo", "Composto de Chumbo", etc. Em qualquer situação, a identificação deverá ser adequada, para permitir a escolha do tratamento médico correto, no caso de acidente. 346
  • 8. - Palavra de Advertência - as palavras de advertência que devem ser usadas são: - "PERIGO", para indicar substâncias que apresentem alto risco; - "CUIDADO", para substâncias que apresentem risco médio; - "ATENÇÃO", para substâncias que apresentem risco leve. - Indicações de Risco - As indicações deverão informar sobre os riscos relacionados ao manuseio de uso habitual ou razoavelmente previsível do produto. Exemplos: "EXTREMAMENTE INFLAMÁVEIS", "NOCIVO SE ABSORVIDO ATRAVÉS DA PELE", etc. - Medidas Preventivas - Têm por finalidade estabelecer outras medidas a serem tomadas para evitar lesões ou danos decorrentes dos riscos indicados. Exemplos: "MANTENHA AFASTADO DO CALOR, FAÍSCAS E CHAMAS ABERTAS" "EVITE INALAR A POEIRA". - Primeiros Socorros - medidas específicas que podem ser tomadas antes da chegada do médico. 10.11 - PROCEDIMENTOS DE TRABALHO (67)-Apresentação slides 10.11.1 Os serviços em instalações elétricas devem ser planejados e realizados em conformidade com procedimentos de trabalho específicos, padronizados, com descrição detalhada de cada tarefa, passo a passo, assinados por profissional que atenda ao que estabelece o item 10.8 desta NR. 10.11.2 Os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos de ordens de serviço especificas, aprovadas por trabalhador autorizado, contendo, no mínimo, o tipo, a data, o local e as referências aos procedimentos de trabalho a serem adotados. 10.11.3 Os procedimentos de trabalho devem conter, no mínimo, objetivo, campo de aplicação, base técnica, competências e responsabilidades, disposições gerais, medidas de controle e orientações finais. 10.11.4 Os procedimentos de trabalho, o treinamento de segurança e saúde e a autorização de que trata o item 10.8 devem ter a participação em todo processo de desenvolvimento do Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho -SESMT, quando houver. 10.11.5 A autorização referida no item 10.8 deve estar em conformidade com o treinamento ministrado, previsto no Anexo II desta NR. 10.11.6 Toda equipe deverá ter um de seus trabalhadores indicado e em condições de exercer a supervisão e condução dos trabalhos. 10.11.7 Antes de iniciar trabalhos em equipe os seus membros, em conjunto com o responsável pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas no local, de forma a atender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança aplicáveis ao serviço. 10.11.8 A alternância de atividades deve considerar a análise de riscos das tarefas e a competência dos trabalhadores envolvidos, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho. 347
  • 9. PLANEJAMENTO Por que planejar? "O planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes" - PETER DRUCKER Qualquer atividade humana realizada sem qualquer tipo de preparo, é uma atividade aleatória que conduz, em geral, o indivíduo e as organizações a destinos não esperados, altamente emocionantes e via de regra a situações piores que aquelas anteriormente existentes. A QUALIDADE é fruto de um esforço direcionado de um indivíduo ou grupo para fazer algo acontecer conforme o que foi anteriormente desejado e estabelecido, portanto a qualidade somente poderá ser alcançada através de um trabalho planejado. O PLANEJAMENTO PROVOCA MODIFICAÇÕES EM PESSOAS, TECNOLOGIA E SISTEMAS. Portanto deve-se considerar que o planejamento é condição básica para o sucesso de qualquer trabalho que procure a melhoria da qualidade. Esse planejamento deverá ser feito nas diversas etapas da cadeia de fornecimento de um produto ou serviço, isto é, desde a pesquisa de mercado, o projeto, o fornecedor até a loja que fornece este item ao consumidor ou cliente. Portanto fica claro que a qualidade somente será conseguida se ela for planejada e que este planejamento ocorra de forma organizada, isto é, dentro de uma seqüência de eventos pré-determinada. Vale a pena recordar um ditado chinês que afirma que "se você não souber onde pretende chegar, qualquer caminho serve”.Isto significa: se uma empresa ou pessoa quer alcançar a qualidade competitiva, isto não se dará por acaso, mas será o resultado de um esforço de todos aqueles que trabalham na organização, desde o presidente até o mais simples funcionário. 348
  • 10. Qualquer trabalho, por mais simples que seja, só deve ser executado após planejamento de todas as suas fases, incluindo a escolha dos meios necessários á sua execução, bem como a previsão dos possíveis riscos de acidente e o seu controle. Cabe a cada profissional planejar o trabalho em conjunto com seus companheiros de equipe, abordando todos os pontos de vista técnico e de segurança, sobre o serviço a ser executado. Nos trabalhos em redes elétricas, deve indicar os circuitos energizados, sua tensão nominal e a posição mais seguram para o profissional. No planejamento devem ser consideradas as condições pessoais dos elementos da equipe, especialmente em partes energizadas. Se alguém se apresentar indisposto, deve executar tarefas de menor risco e, se necessário, ser encaminhado ao setor competente. RESPONSABILIDADE Independentemente da responsabilidade de cada empregado pela observância rigorosa das Normas de Segurança, compete á chefia imediata exigir o seu cumprimento. No impedimento ou em casos que não haja encarregado, a segurança no trabalho é de responsabilidade de cada um, que deve selar belo bem estar físico e psíquico de si próprio. ATITUDE NO TRABALHO A máxima atenção e cuidados devem ser tomados pelos empregados ao executarem qualquer serviço, sendo indispensável e altamente perigosas conversas alheias ao trabalho, brincadeiras com companheiros ou terceiros e outras atitudes que possam distrair a atenção dos empregados, especialmente na execução de trabalhos aéreos ou próximos a instalações elétricas energizadas. ABERTURA E FECHAMENTO DE CHAVES CORTA CIRCUITOS (68)-Apresentação slides As chaves fusíveis só poderão ser operadas pelos profissionais qualificados conforme NR- 10, (Normas Regulamentadoras aprovadas pela Portaria / MTb 3214, de 08/06/1978 e revisada conforme publicação do D.O.U de 08/12/2004 – Seção I), que estiverem instruídos quanto as precauções relativas a esse trabalho e que receberam treinamento formal para a execução dessa tarefa. As operações das chaves fusíveis deverão ser executadas com decisão, isto é, com rapidez e firmeza, num único movimento, para minimizar a formação de arco elétrico. Se o conjunto das chaves se situarem em poste de madeira, o eletricista deverá verificar as condições físicas do poste (principalmente a sua base). Na operação das chaves fusíveis, observar se as fixações da cruzeta e os suportes das chaves à cruzeta estão firmes, pois se estiverem com folga poderão desprender vindo a ocasionar um curto circuito e em conseqüência um provável acidente, que poderá ser grave. 349
  • 11. EQUIPAMENTOS QUE PODEM SERUTILIZADOS NA OPERAÇÃO Vara de Manobra Inteiriça; Vara de Manobra Seccionada; Bastão de Manobra Telescópico; Ferramenta Loadbuster; Vara de Manobra para Loadbuster; Laço Contra a Queda do Porta Fusível 350
  • 12. Cabeçote de manobra com trava de segurança (antiqueda); Escada de extensão; Volt Amperímetro; Bastão Porta Volt Amperímetro; Equipamento de Elevação; 351
  • 13. Veículo com escada de centro; FERRAMENTA LOADBUSTER. Ferramenta Loadbuster destinada à abertura de chaves com cargas. CHAVE FUSÍVEL DE 50 A A corrente máxima permitida para a abertura ou fechamento de uma chave corta circuito é de 5 A. É permite a abertura de chaves fusíveis de 50 A com o circuito energizado, até o limite máximo de 5 A. Por não dispor de dispositivo apropriado para operação de abertura com carga, a abertura da chave fusível provoca o aparecimento do arco elétrico, ao ar livre, entre o contato superior da chave e o porta fusível. Desta forma, antes de se executar a abertura deve-se observar o sentido do vento, as distâncias das chaves entre si, em relação ao poste e em relação a mão francesa. 352
  • 14. Transformador com potência até 45 kVA (inclusive) As chaves fusíveis instaladas em transformador com potência menor ou igual a 45 kVA poderão ser operadas em carga: abertura e fechamento. O fechamento das chaves fusíveis deve ser precedido do teste de fechamento sem corrente. Transformador com potência superior a 75 kVA (inclusive) As chaves fusíveis de 50 A instaladas em transformador com potência superior a 45 kVA não atendem aos padrões normativos atuais, devendo ter um tratamento específico de operação, conforme segue. ABERTURA: Para o conhecimento da corrente circulante a ser aberta, deve ser efetuada uma medição de corrente no primário ou secundário: MEDIÇÃO DE CORRENTE NO PRIMÁRIO: Deverá ser realizados nas três fases do primário, com o auxílio do bastão amertong e alicate amperímetro. O valor da corrente a ser considerado é o maior valor medido. A chave fusível de 50 A pode ser aberta se o valor for inferior a cinco A. MEDIÇÃO DE CORRENTE NO SECUNDÁRIO: Deverá ser realizado nas três fases do secundário, com o auxílio do alicate amperímetro. O valor da corrente a ser considerado é o maior valor medido. A chave fusível de 50 A pode ser aberta respeitando os limites:  Secundário de 220 V, a máxima corrente a ser aberta é 250 A;  Secundário de 380 V, a máxima corrente a ser aberta é 150 A. Para corrente medida no primário acima de 5 A, ou no secundário acima do limite, a chave fusível de 50 A não pode ser aberta com o circuito energizado. Nesta situação, podem ser tomados uns dos dois procedimentos:  Abertura da chave com o circuito primário desenergizado, solicitando ao centro de operação ou ao setor resposável o desligamento do circuito;  Diminuir a corrente circulante para níveis abaixo de 5 A, desligando os maiores consumidores do transformador, não esqueça de proceder nova medição. 353
  • 15. Fechamento Para o fechamento da chave fusível de 50 A, é preciso que a corrente a ser fechada seja inferior a 5 A. Se a corrente for superior a 5 A, sugere-se o efetivo desligamento das cargas principais do circuito secundário, aliviando o carregamento do transformador. Após o alívio do carregamento, o fechamento das chaves fusíveis deve ser precedido do teste de fechamento sem corrente. CHAVES DE RAMAL As chaves fusíveis de 50 A instaladas em ramais que não atendem aos padrões normativos atuais, porém podem ser operadas. Por ocasião de manutenção nas chaves fusíveis, sugere-se substitui por chaves fusíveis de 100A. Ramal com potência nominal instalada até 45 kVA (inclusive) As chaves instaladas em ramal com potência igual ou inferior a 45 kVA podem ser operadas com carga. Para fechamento é necessária a realização de teste de fechamento sem corrente ou em casos duvidosos pedir o centro de operação ou órgão responsável o desligamento do circuito. Ramal com potência nominal instalada superior a 45 kVA Para circuito com potência nominal instalada superior a 45 kVA, a chave fusível de 50 A não pode ser aberta fechada com o circuito energizado. Nesta situação, podem ser tomados uns dos três procedimentos:  Medir a corrente circulante em cada fase. Caso o maior valor medido seja inferior a 5 A proceder a abertura das chaves. Caso o valor seja superior, deve-se tomar um dos dois procedimentos:  Abertura da chave com o circuito primário desenergizado;  Diminuir a corrente circulante para níveis abaixo de 5 A, desligando-se transformadores do circuito ou aliviando-se cargas.  Diminuir a soma das potências nominais dos transformadores instalados a um valor abaixo de 45 kVA, desligando efetivamente alguns transformadores. Após o fechamento da chave fusível, restabelecer os transformadores do circuito;  Abertura e fechamento com o circuito desenergizado.  O fechamento das chaves fusíveis deve ser precedido do teste de fechamento sem corrente. 354
  • 16. CHAVE FUSÍVEL DE 100 A A chave fusível de 100 A é projetada com um dispositivo de encaixe que possibilita a utilização da ferramenta loadbuster para abertura de um circuito com carga. Esta vantagem deve ser explorada ao máximo para se evitar abertura com formação de arco elétrico ao ar livre e medições desnecessárias de corrente. Abertura: Utilizar a ferramenta loadbuster em todas as situações, exceto em transformador com potência nominal até 45 kVA ou ramal com potência instalada de transformador até 45 kVA. Admitem-se estas exceções, pois, a corrente circulante nestes casos é no máximo 5 A, não necessitando de medição, mas se houver dúvidas proceder a abertura com loadbuster . FECHAMENTO Para o fechamento das chaves fusíveis de 100 A, além de executar o teste de fechamento sem corrente: Para situações de manobra ou manutenção: a chave fusível a ser fechada deve possuir um elo fusível de, no máximo, 40 K. Para chave fusível com elo de 65K, o fechamento deve ser feito com o circuito desenergizado, admitindo-se como exceção os circuitos com corrente circulante inferior a 30 A; CHAVES FUSÍVEIS LIGADAS DIRETAS Para a operação de chaves fusíveis ligadas diretas, ou seja, seguindo a orientação do estudo de proteção, o elo fusível foi substituído por um fio 6 de cobre ou por um cartucho de cobre, proceder a abertura com ferramenta loadbuster. O fechamento deve ser com o circuito desenergizado, admitindo-se como exceção os circuitos com corrente circulante inferior a 30 A. 355
  • 17. TESTE DE FECHAMENTO SEM CORRENTE O sucesso da manobra de fechamento de uma chave fusível depende diretamente das condições físicas da própria chave. Os problemas de maior freqüência são:  Ferragens do suporte solto na cruzeta  Contato inferior: mau contato, corrosão, parafuso de fixação do jumper solto.  Contato superior:  Chave fusível de 50 A: desregulagem dos fios de copperweld (chifres), chifres destemperados por carga, descarga atmosférica ou arco elétricos.  Chave fusível de 100 A: enrijecimento da mola superior, desregulagem por descarga atmosférica, corrosão por mau contato. O teste de fechamento sem corrente consiste em realizar os seguintes passos:  As três chaves fusíveis devem estar abertas e com os respectivos elos fusíveis;  Iniciar o teste com a chave da esquerda ou a mais distante da do meio;  Executar a manobra de fechamento da chave fusível; O eletricista deve analisar o grau de dificuldade ao manobrar e verificar se a chave está corretamente fechada. Em caso de dúvida, deverá abrir a chave e executar novamente o fechamento, estando em perfeito funcionamento, o eletricista deverá deixar a chave fusível aberta; Para a chave fusível do meio e da direita repetir os procedimentos do item anterior. Se as três chaves fusíveis apresentarem um bom desempenho nos testes, o conjunto está apto a ser manobrado com corrente desde que sua corrente passante seja inferior a 30 A; Caso uma das chaves apresente algum problema, deve-se providenciar a manutenção. CRITÉRIOS PARA A OPERAÇÃO DE CHAVES FUSÍVEIS Condições para Operação de Chave Fusível As operações com chaves fusíveis devem ser executadas conforme os critérios definidos neste ítem e respeitando-se os limites operativos para as chaves fusíveis de 50 e 100 A. O vento é um agente que atua como fator preponderante nas operações de chaves fusíveis, pois tem a capacidade de direcionar o arco elétrico. Desta forma, influencia decisivamente na seqüência de operação. Nas operações de abertura e fechamento de chaves fusíveis, deve-se levá-lo em consideração, pois, poderá ajudar ou dificultar a manobra, deslocando o arco elétrico para outras partes energizadas da estrutura, dependendo da sua direção e intensidade. 356
  • 18. Fechamento : Antes de fechar qualquer chave fusível, deve-se executar o teste de fechamento sem corrente. Após o teste, deve-se observar o sentido do vento, as distâncias das chaves entre si, em relação ao poste e em relação a mão francesa. No planejamento da tarefa, a seqüência de operação de deve ser:  A primeira chave fusível a ser fechada é a do meio;  A segunda depende da direção do vento: Se o sentido for paralelo a cruzeta, da direita para a esquerda, deve-se fechar a chave fusível da esquerda; Se o sentido for paralelo a cruzeta, da esquerda para a direita, deve-se fechar a chave fusível da direita;  Posteriormente fecha-se a ultima chave. Abertura de Chave Fusível, com as Três Fechadas, Sem Utilização da Ferramanta Loadbuster e com corrente passante inferior a 5 A: A abertura da chave fusível com carga provoca o aparecimento do arco elétrico, ao ar livre, entre o contato superior da chave e o porta fusível. Desta forma, antes de se executar a abertura deve-se observar o sentido do vento, as distâncias das chaves entre si, em relação ao poste e em relação a mão francesa. No planejamento da tarefa deve-se levar em consideração o sentido do vento e determinar que:  A primeira chave fusível a ser aberta deve estar no segundo maior intervalo;  A segunda chave fusível a ser aberta depende da direção do vento. A chave fusível a ser aberta deve possuir o maior intervalo livre, no sentido do vento, a fim de dificultar que o arco elétrico alcance alguma estrutura: Se o sentido for paralelo a cruzeta, da direita para a esquerda, deve-se abrir a chave fusível da esquerda; Se o sentido for paralelo a cruzeta, da esquerda para a direita, deve-se abrir a chave fusível da direita; Se o sentido for perpendicular a cruzeta, deve-se abrir a chave fusível que esteja entre os maiores intervalos. A terceira chave fusível a ser aberta é a que restou. Abertura de Chave Fusível, com Duas Fechadas e Uma Aberta, Sem Utilização da Ferramenta Loadbuster: no planejamento da tarefa deve-se levar em consideração o sentido do vento e determinar que: - a primeira chave fusível a ser aberta deve possuir o maior intervalo livre, no sentido do vento, a fim de dificultar que o arco elétrico alcance alguma estrutura; - a segunda chave a ser aberta é a que restou. 357
  • 19. EXEMPLO DE SEQUÊNCIA DE ABERTURA E FECHAMENTO DE CHAVE FUSÍVEL Para facilitar a visualização das operações, convencionou-se a seguinte identificação do estado da chave: 358
  • 20. Operação de chave fusível em estrutura NORMAL com cruzeta de 2 m. 359
  • 21. OPERAR CHAVES DE ABERTURA COM CARGA COM LOADBUSTER (69)- APRESENTAÇÃO SLICES 360
  • 22. 361
  • 24. 363
  • 25. OBS: ESTA OPERAÇÃO PODE SER EXECUTADA COM VEICULO DOTADO DE ESCADA DE CENTRO OU GIRATÓRIA E OU EQUIPAMENTO DE ELEVAÇÃO COM CAÇAMBA. 364
  • 26. 365
  • 27. 366
  • 28. 367
  • 29. 368
  • 30. 369
  • 31. 10.12 - SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA – (70)-Apresentação slides 10.12.1 As ações de emergência que envolvam as instalações e serviços com eletricidade devem constar do plano de emergência da empresa. 10.12.2 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a executar o resgate e prestar primeiros socorros a acidentados, especialmente por meio de reanimação cardio- respiratória. 10.12.3 A empresa deve possuir métodos de resgate padronizados e adequados às suas atividades, disponibilizando os meios para a sua aplicação. 10.12.4 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a manusear e operar equipamentos de prevenção e combate a incêndio existentes nas instalações elétricas. 370
  • 32. Apresentar slides (71) Salvamento de Eletricista no alto do poste (72)-Programa de atendimento a PRIMEIROS SOCORROS SALVAMENTO DO ELETRICISTA ACIDENTADO DO ALTO DA ESTRUTURA (73)-Apresentação slides I. INTRODUÇÀO II. CONSIDERAÇÕES III. Objetivo IV. Tipos de acidentes V. Fotos de acidentes VI. Etapas de Salvamento VII. Desligamento da rede VIII. Resgate do acidentado IX. Recursos Materiais 371
  • 33. I.INTRODUÇÀO A execução de tarefas na rede de distribuição aérea exige atenção, treinamento e capacitação por parte daqueles que a realizam. O comprometimento de todos os seguimentos hierárquicos da empresa, com a perfeita execução dessas atividades, proporciona a continuidade operacional, o aumento da produtividade, maior segurança das instalações e, principalmente, a segurança do pessoal envolvido. Contudo acidentes podem acontecer. Nesses casos, em função da altura e das características próprias do trabalho, a prestação de primeiros socorros torna-se difícil, devendo o acidentado ser descido em tempo hábil, a fim de receber o pronto atendimento ser transferido para um posto médico A vitima pode ser socorrida por eletricista da própria equipe, técnico de energia elétrica habilitado conforme a NR 10 da portaria n. 3214 do MTB, que estabelece: 10.8.8 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem possuir treinamento específico sobre os riscos decorrentes do emprego da energia elétrica e as principais medidas de prevenção de acidentes em instalações elétricas, de acordo com o estabelecido no Anexo II desta NR. ANEXO II - TREINAMENTO 1-Curso básico - Segurança em instalações e serviços com eletricidade. Para os trabalhadores autorizados: Carga horária mínima -40h: Programação Mínima: 1.introdução à segurança com eletricidade. 2. riscos em instalações e serviços com eletricidade: a) o choque elétrico, mecanismos e efeitos; b) arcos elétricos; queimaduras e quedas; c) campos eletromagnéticos. 3. Técnicas de Análise de Risco. 4. Medidas de Controle do Risco Elétrico: a) desenergização. b) aterramento funcional (TN / TT / IT); de proteção; temporário; c) equipotencialização; d) seccionamento automático da alimentação; e) dispositivos a corrente de fuga; f) extra baixa tensão; g) barreiras e invólucros; h) bloqueios e impedimentos; 372
  • 34. i) obstáculos e anteparos; j) isolamento das partes vivas; k) isolação dupla ou reforçada; l) colocação fora de alcance; m) separação elétrica. 5. Normas Técnicas Brasileiras - NBR da ABNT: NBR-5410, NBR 14039 e outras; 6) Regulamentações do MTE: a) NRs; b) NR-10 (Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade); c) qualificação; habilitação; capacitação e autorização. 7. Equipamentos de proteção coletiva. 8. Equipamentos de proteção individual. 9. Rotinas de trabalho - Procedimentos. a) instalações desenergizadas; b) liberação para serviços; c) sinalização; d) inspeções de áreas, serviços, ferramental e equipamento; 10. Documentação de instalações elétricas. 11. Riscos adicionais: a) altura; b) ambientes confinados; c) áreas classificadas; d) umidade; e) condições atmosféricas. 12. Proteção e combate a incêndios: a) noções básicas; b) medidas preventivas; c) métodos de extinção; d) prática; 13. Acidentes de origem elétrica: a) causas diretas e indiretas; b) discussão de casos; 14. Primeiros socorros: a) noções sobre lesões; b) priorização do atendimento; c) aplicação de respiração artificial; d) massagem cardíaca; e) técnicas para remoção e transporte de acidentados; f) práticas. 15. Responsabilidades. 373
  • 35. 2-Curso complementar - Segurança no sistema elétrico de potência (SEP) e em suas proximidades. É pré-requisito para freqüentar este curso complementar, ter participado, com aproveitamento satisfatório, do curso básico definido anteriormente. Carga horária mínima - 40h (*) Estes tópicos deverão ser desenvolvidos e dirigidos especificamente para as condições de trabalho características de cada ramo, padrão de operação, de nível de tensão e de outras peculiaridades específicas ao tipo ou condição especial de atividade, sendo obedecida a hierarquia no aperfeiçoamento técnico do trabalhador. 1 - Organização do Sistema Elétrico de Potencia - SEP. 2 - Organização do trabalho: a) programação e planejamento dos serviços; b) trabalho em equipe; c) prontuário e cadastro das instalações; d) métodos de trabalho; e e) comunicação. 3. Aspectos comportamentais. 4. Condições impeditivas para serviços. 5. Riscos típicos no SEP e sua prevenção (*): a) proximidade e contatos com partes energizadas; b) indução; c) descargas atmosféricas; d) estática; e) campos elétricos e magnéticos; f) comunicação e identificação; e g) trabalhos em altura, máquinas e equipamentos especiais. 6. Técnicas de análise de Risco no S E P (*) 7. Procedimentos de trabalho - análise e discussão. (*) 8. Técnicas de trabalho sob tensão: (*) a) em linha viva; b) ao potencial; c) em áreas internas; d) trabalho a distância; d) trabalhos noturnos; e e) ambientes subterrâneos 9. Equipamentos e ferramentas de trabalho (escolha, uso, conservação, verificação, ensaios) (*). 10. Sistemas de proteção coletiva (*). 11. Equipamentos de proteção individual (*). 12. Posturas e vestuários de trabalho (*). 13. Segurança com veículos e transporte de pessoas, materiais e equipamentos(*). 14. Sinalização e isolamento de áreas de trabalho(*). 15. Liberação de instalação para serviço e para operação e uso (*). 16. Treinamento em técnicas de remoção, atendimento, transporte de acidentados (*). 17. Acidentes típicos (*) - Análise, discussão, medidas de proteção. 18. Responsabilidades 374
  • 36. II.CONSIDERAÇÕES A operação da descida de um acidentado de uma estrutura requer conhecimento do método, prática e recursos que permitam que a mesma seja feita com rapidez e segurança, sobretudo evitando o agravamento das lesões sofridas. Em função disso, após testes e experiência de campo a equipe-projeto optou pelo método que emprega a corda com salvamento, que satisfaz as condições necessárias para resgate do acidentado de estruturas de instalações elétricas, em redes de distribuição aéreas por um ou mais eletricistas. A discrição do método aqui apresentado visa pura e simplesmente o resgate, não abordando os procedimentos a serem observados no planejamento, preparação, sinalização da área de serviço, testes de ausência de tensão, aterramento temporário, seleção de materiais, ferramentas e equipamentos, além de outros cuidados relativos a cada método de trabalho e primeiros socorros Esclarecemos que não são contemplados os casos de acidentes ocorridos com os profissionais das funções isoladas. Serviços Isolados em Redes de Distribuição Aéreas denominado eletricista de localidade isolada, por trabalharem sozinhos. III.Objetivo Estabelecer o método e os procedimentos para o resgate de eletricista acidentado do alto de estruturas de instalações elétricas em redes de distribuição aéreas. IV.Tipos de acidentes a) Mal súbito, tais como :convulsão, desmaio, ataque cardíaco, entre outros. b) Reações adversas do corpo a movimento voluntário ou involuntário como: torção, distensão muscular, contusão, , entorse e suas conseqüências. C- Choque elétrico. a) Mal súbito : CONVULSÃO, DESMAIO, ATAQUE CARDÍACO, ENTRE OUTROS: Convulsão- É muitas vezes conhecida por "ataque" e caracteriza-se por alguns dos seguintes sinais e ou sintomas: Sinais e Sintomas Movimentos bruscos e descontrolados da cabeça e ou extremidades. Perda de consciência com queda desamparada. Olhar vago, fixo e ou "revirar dos olhos". Espumar pela boca. Perda de urina e ou fezes. Morder a língua e ou lábios. 375
  • 37. O que fazer: 1º - cuidar para que a cabeça não sofra traumatismos; 2º - acomodar o indivíduo; 3º - retirar da boca pontes, dentaduras e eventuais detritos; 4º - afrouxar as roupas da vítima; 5º - virar o rosto para o lado, para evitar asfixia por ou secreções; vômitos; 6º - colocar um lenço entre os seus dentes para evitar que morda a língua; 7º - deixá-lo em local espaçoso e sem objetos duros para não se machucar; 8º Afastar curiosos; 9º - procurar logo um Serviço Médico, pela necessidade de diagnostico e tratamento precisos. O que não deve fazer: Tentar imobilizar durante a fase de movimentos bruscos Estimular a pessoa dando a cheirar aromas fortes, tentando que beba água ou molhando-a. Desmaio: É provocado por falta de oxigénio no cérebro, a que o organismo reage de forma automática, com perda de consciência e queda do corpo brusca e desamparada. Normalmente, o desmaio dura 2 ou 3 minutos. Tem diversas causas: excesso de calor, fadiga, falta de alimentos, permanência de pé durante muito tempo, etc. • Palidez • Suores frios • Falta de forças • Pulso fraco 376
  • 38. O que deve fazer: . Se nos percebermos que uma pessoa está preste a desmaiar: • Sentá-la. • Colocar-lhe a cabeça entre as pernas. • Molhar-lhe a testa com água fria . • Dar-lhe a beber chá ou café açucarados 2. Se a pessoa já estiver desmaiada: • Deitá-la com a cabeça de lado e mais baixa do que as pernas. • Afastar os curiosos • Desapertar-lhe as roupas • Mantê-la confortavelmente aquecida. • Logo que recupere os sentidos, dar-lhe a beber chá açucarados. • Consultar o médico posteriormente. • Queimaduras A gravidade da queimadura depende de vários fatores: Da zona atingida pela queimadura Da extensão da pele queimada Da profundidade da queimadura O que fazer: • Se a roupa estiver a arder, envolver a vítima numa toalha molhada ou, na sua falta, fazê-la rolar pelo chão ou envolvê-la num cobertor (cuidado com os tecidos sintéticos). • Se a vítima se queimou com água ou outro líquido a ferver, despi-la imediatamente. • Dar água a beber freqüentemente. • Levar imediatamente ao médico. O que não fazer 377
  • 39. Retirar qualquer pedaço de tecido que tenha ficado agarrado à queimadura • Rebentar as bolhas ou tentar retirar a pele das bolhas que rebentaram • Aplicar sobre a queimadura qualquer produto. Note bem Encaminhar imediatamente para um médico ou hospital Ataque cardíaco: O que é um ataque cardíaco? Um ataque cardíaco acontece quando parte de seu coração não recebe oxigênio em quantidade suficiente. O coração é um músculo e como os outros do corpo, precisa de oxigênio, que é fornecido pelo sangue dos vasos sangüíneos, conhecidos como artérias coronárias. Um coágulo sangüíneo em uma dessas artérias pode bloquear o fluxo de sangue para o músculo cardíaco o que acarreta prejuízos ao coração e a depender do tempo de duração deste bloqueio, uma parte do coração morre fazendo com que pare de funcionar corretamente. Quais são os sintomas? - Dor no meio do peito. - Dor no ombro, braço, barriga ou mandíbula. - Falta de ar. - Suor intenso. - Náuseas. - Fraqueza ou tonteira. - Palidez. O que fazer: Levar imediatamente ao médico. DISTENSÃO MUSCULAR, CONTUSÃO, , ENTORSE E SUAS CONSEQÜÊNCIAS. Todos os músculos têm uma capacidade elástica limitada. Se esse limite for ultrapassado, acontece o que se conhece como distensão muscular, contusão, , entorse e suas conseqüências. Não acontece apenas entre os atletas profissionais, que têm os músculos exigidos diariamente, mas também entre nós. C- Choque elétrico. A eletricidade pode produzir inúmeros acidentes, muitos dos quais mortais ou com seqüelas. Quando uma pessoa sofre uma descarga elétrica, esta passa por seu corpo e as conseqüências podem ser mais ou menos graves, dependendo da intensidade da corrente elétrica, resistência e voltagem. 378
  • 40. Na industria, encontramos esse acidente quando há falta de segurança em eletricidade como: fios descascados, falta de aterramento elétrico, ferramentas portáteis, parte elétrica de um motor que, por defeito, está em contato com sua carcaça, etc. MUITAS VESES NÃO DA PARA SALVAR.... POIS CHEGAMOS ATRASADOS. EVITE SALVAR ALGUEM... NÃO DEIXANDO UM ACIDENTE ACONTECER. V.FOTOS DE UM ACIDENTE DE ORIGEM ELÉTRICA ESTE NÃO PODE SER SALVO...NÃO PLANEJOU...SEUS COMPANHEIROS NÃO FORAM SOLIDÁRIOS, NÃO O ALERTARAM DO PERIGO...NÃO VOLTOU AO CONVÍVIO DA FAMÍLIA... 379
  • 41. VI.Etapas de salvamento: Ocorrendo um acidente com o eletricista, o socorrista, antes de iniciar o resgate, deverá analisar a posição em que se encontra o acidentado, a fim de melhor se posicionar no alto da estrutura. (tudo muito rápido e com muita segurança) OBS: Vale a pena relembrar que as atividades do eletricista no alto da estrutura devem sempre ser acompanhadas desde o inicio, pelos componentes da equipe de serviço que se encontram no solo, os quais deverão estar de posse dos equipamentos de segurança necessários a qualquer e ventualidade, que possa ocorrer e que os coloque na condição de socorristas. VII.Desligamento da rede. Caso o acidente tenha ocorrido na área de atuação do Centro de Operação da Distribuição – COD,COS Centro de Operação do Sistema em que haja boa comunicação, o socorrista deverá, imediatamente, solicitar o desligamento da rede, informando a causa. O despachante deverá providenciar as manobras de desenergização e a interdição da área onde ocorreu o acidente, conforme norma de operação da empresa, liberando a rede para que o eletricista possa iniciar o resgate Ao mesmo tempo, o despachante poderá desenvolver ações que auxiliam no socorro ao acidentado, tais como: a) Deslocar outras equipes que estejam próximas ao local do acidente, para auxiliarem no socorro à vítima; b) Providenciar, se necessário, ambulância para transporte do acidentado ou avisar o corpo de bombeiros, caso haja. c) Comunicar o ocorrido a chefia imediata Caso o acidente tenha ocorrido onde não haja possibilidade de desligamento rápido da rede, o resgate torna-se mais difícil e arriscado, devendo o socorrista tomar precauções a fim de não se tornar uma outra vítima, evitando que seu corpo entre em contato com qualquer objeto energizado, inclusive com o próprio acidentado. 380
  • 42. Nota: O socorrista só pode e deve efetuar o resgate após a rede desligada VIII.RESGATE DO ACIDENTADO Quando ocorrer emergência em trabalhos no alto da estrutura, é necessário o conhecimento e o treinamento prévio de métodos de resgate do eletricista conforme descrito a seguir: VIII-I.Método de resgate Antes de iniciar o resgate, o socorrista deverá observar as condições da estrutura e dos equipamentos da rede, a fim de planejar os procedimentos a serem seguidos. A instalação da corda de salvamento dependerá da posição e altura do acidentado. VIII-1A.Fixação da corda na cruzeta de madeira. Quando o acidentado estiver próximo de estrutura com cruzeta de madeira, a corda de salvamento deverá ser colocada com uma volta e meia por cima da cruzeta, deixando a ponta mais curta para amarrar o acidentado (figa 1) Cruzeta de madeira Obs. Tomar cuidado para que a corda não se sobreponha uma volta sobre a outra ou se prenda a uma reentrância da estrutura ( não se esqueça o acidentado tem pressa) 381
  • 43. VIII-1B.FIXAÇÃO DA CORDA EM CRUZETA DE FERRO OU CONCRETO Quando a cruzeta for de ferro ou concreto, a corda deverá passar sobre a cruzeta, sem dar volta completa e a ponta mais curta deverá ser utilizada para amarrar o acidentado Cruzeta de ferro ou concreto VIII-1C.FIXAÇÃO DA CORDA EM OUTRAS PARTES DA ESTRUTURA A corda poderá ser instalada em outras partes da estrutura, conforme figuras 382
  • 44. VIII-1D.COMO AMARRAR O ACIDENTADO A extremidade mais curta da corda deverá ser passada por baixo dos braços do acidentado, efetuando um nó cego, pela frente e à altura do peito da vítima.(fig. 5) O eletricista socorrista, após amarrar o acidentado, deverá segurar com uma das mãos a extremidade mais longa da corda ou solicitar ao seu companheiro do solo que segure firmemente, se houver, e com uma faca ou canivete, cortar o talabarte e iniciar a descida afrouxando, paulatinamente a corda, de forma contínua e sem trancos, até que o acidentado chegue ao solo. Observação importante:- Sendo detectado parada cardio-respiratória no acidentado, inicie a reanimação no alto da estrutura, pois pode não dar tempo 383
  • 45. Quanto tempo você tem para salvar seu companheiro ? ?? 384
  • 46. Duração máxima da tensão de contato CC Intensi- Estado após Salvamen dade Perturbações prováveis Resultado Final o choque to ( mA ) 1 Nenhuma Normal ----- Normal Sensação cada vez mais desagradável à medida que a Desne- 1-9 Normal Normal intensidade aumenta. Contrações cessário musculares. Sensação dolorosa, contrações Respira Morte Restabe 9 - 20 violentas, perturbações ção aparente lecimento circulatórias artificial Chances de Salvamento Tempo após o choque p/ iniciar Chances de reanimação da vítima respiração artificial 1 minuto 95 % 2 minutos 90 % 3 minutos 75 % 4 minutos 50 % 5 minutos 25 % 6 minutos 1% 8 minutos 0,5 % 385
  • 47. VIII-IE.PROVIDÊNCIAS A SEREM TOMADAS Prestar os primeiros socorros conforme conhecimentos (massagem e Respiração boca a boca). Providenciar a remoção do acidentado ao hospital, para atendimento médico especializado. IX.RECURSOS MATERIAIS a) Corda de salvamento Corda de sisal ou nylon, de 12 mm (12 polegada) resistência de ruptura de 850 kgf, com 25 m de comprimento ou mais, de acordo com a altura da estrutura. b) Canivete. O socorrista deverá estar atento e obedecer aos passos a seguir: Mantenha-se calmo e evite o pânico. Certifique-se de que há condições seguras o bastante para atendimento pré-hospitalar, sem risco para o socorrista e a vítima. Faça uma avaliação primária da vítima e dê prioridade aos casos mais graves, como: hemorragia abundante, inconsciência, parada cárdio-respiratória, choque. Você pode agravar o estado da vítima com manobras intempestivas. Não abandone a vítima para procurar socorro. Não dê líquidos ou mesmo produtos para inalação. Não tracione membros ou faça movimentos bruscos com a vítima. Garanta as funções vitais do acidentado (respiração e circulação). Só remova a vítima se puder manter as funções vitais (respiração e circulação). Mantenha a vítima em posição confortável e aquecida. O atendimento deve ser feito preferencialmente no solo. Transporte a vítima para o hospital mantendo as funções vitais. Após qualquer atendimento de emergência, a vítima deve ser encaminhada para um atendimento médico especializado. Preste informações corretas ao hospital sobre os procedimentos realizados, bem como, se possível, sobre os dados de saúde da vítima que você saiba (hipertensão, diabetes, hemofilia, epilepsia, gravidez, asma etc.). Apresentar slides (74)-primeiros-socorros 386
  • 48. 10.13 – RESPONSABILIDADES (75) Apresentação slides 10.13.1 As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR são solidárias aos contratantes e contratados envolvidos. 10.13.2 É de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores informados sobre os riscos a que estão expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas de controle contra os riscos elétricos a serem adotados. 10.13.3 Cabe à empresa, na ocorrência de acidentes de trabalho envolvendo instalações e serviços em eletricidade, propor e adotar medidas preventivas e corretivas. 10.13.4 Cabe aos trabalhadores: a) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho; b) responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições legais e regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de segurança e saúde; e c) comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as situações que considerar de risco para sua segurança e saúde e a de outras pessoas. RESPONSABILIDADE Independentemente da responsabilidade de cada empregado pela observância rigorosa das Normas de Segurança, compete á chefia imediata exigir o seu cumprimento. No impedimento ou em casos que não haja encarregado, a segurança no trabalho é de responsabilidade de cada um, que deve selar belo bem estar físico e psíquico de si próprio. ATITUDE NO TRABALHO A máxima atenção e cuidados devem ser tomados pelos empregados ao executarem qualquer serviço, sendo indispensável e altamente perigosas conversas alheias ao trabalho, brincadeiras com companheiros ou terceiros e outras atitudes que possam distrair a atenção dos empregados, especialmente na execução de trabalhos aéreos ou próximos a instalações elétricas energizadas. 387
  • 49. DIREITO DE RECUSA - (76)-Apresentação slides 10.14 - DISPOSIÇÕES FINAIS 10.14.1 Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis. Direito de Recusa: instrumento que assegura ao trabalhador a interrupção de uma atividade de trabalho por considerar que ela envolve grave e iminente risco para sua segurança e saúde ou de outras pessoas. O trabalhador deve tomar muito cuidado para não confundir direito de recusa com falta de vontade em executar. Quando se recusa uma tarefa você tem que apontar os reais riscos que o levaram a tomar tal decisão e ter poder de convencimento. CONTROLE DE RISCOS de outrem (77)-Apresentação slides 10.14.2 As empresas devem promover ações de controle de riscos originados por outrem em suas instalações elétricas e oferecer, de imediato, quando cabível, denúncia aos órgãos competentes. Temos com exemplo:  Acesso de terceiros a locais de riscos.  Cargas excessivamente altas que possam atingir a rede elétrica.  Construção de estradas sob redes elétricas existentes.  Construção próxima a rede elétrica.  Construções sobre rede elétricas.  Contratação de pessoal terceirização sem qualificação técnica.  Desvio de energia elétrica.  Equipamentos agrícolas altos próximos a rede elétrica.  Faixas de propagandas amarradas em postes da rede elétrica.  Instalações elétricas particulares sem segurança.  Pipas próximas as redes elétrica.  Placas de propaganda próximas as redes elétricas.  Profissionais não habilitados executando serviços de eletricidade.  Sacadas de prédios próximos a rede elétrica.  Uso indevido da eletricidade.  Permitir que eletricistas executem serviços sem a mínima segurança. 388
  • 50. EMBARGO OU INTERDIÇÃO. (78) – Apresentação slides 10.14.3 Na ocorrência do não cumprimento das normas constantes nesta NR, o MTE adotará as providências estabelecidas na NR-3- Embargo ou Interdição. A D R T ou D T M, conforme o caso, à vista de laudo técnico do serviço competente que demonstre grave e iminente risco para o trabalhador, poderá interditar estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, ou embargar a obra. NR3 - Embargo ou Interdição: (79) Apresentação slides Estabelece as situações em que as empresas se sujeitam a sofrer paralisação de seus serviços, máquinas ou equipamentos, bem como os procedimentos a serem observados, pela fiscalização trabalhista, na adoção de tais medidas punitivas no tocante à Segurança e a Medicina do Trabalho. 3.1. O delegado Regional do Trabalho ou delegado do Trabalho Marítimo, conforme o caso, à vista de laudo técnico do serviço competente que demonstre grave e iminente risco para o trabalhador, poderá interditar estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, ou embargar obra, indicando na decisão tomada, com a brevidade que a ocorrência exigir, as providências que deverão ser adotadas para prevenção de acidentes do trabalho e doenças profissionais. 3.1.1. Considera-se grave e iminente risco toda condição ambiental de trabalho que possa causar acidente do trabalho ou doença profissional com lesão grave à integridade física do trabalhador. 3.2. A interdição importará na paralisação total ou parcial do estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento. (103.001-9 / I4) 3.3. O embargo importará na paralisação total ou parcial da obra. (103.002-7 / I4) 3.3.1. Considera-se obra todo e qualquer serviço de engenharia de construção, montagem, instalação, manutenção e reforma. 3.4. A interdição ou o embargo poderá ser requerido pelo Setor de Segurança e Medicina do Trabalho da Delegacia Regional do Trabalho - DRT ou da Delegacia do Trabalho Marítimo - DTM, pelo agente da inspeção do trabalho ou por entidade sindical. 3.5. O delegado Regional do Trabalho ou o delegado do Trabalho Marítimo dará ciência imediata da interdição ou do embargo à empresa, para o seu cumprimento. 3.6. As autoridades federais, estaduais ou municipais darão imediato apoio às medidas determinadas pelo delegado Regional do Trabalho ou delegado do Trabalho Marítimo. 3.7. Da decisão do delegado Regional do Trabalho ou delegado do Trabalho Marítimo, poderão os interessados recorrer, no prazo de 10 (dez) dias, à Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho - SSMT, à qual é facultado dar efeito suspensivo. 3.8. Responderá por desobediência, além das medidas penais cabíveis, quem, após determinada a interdição ou o embargo, ordenar ou permitir o funcionamento do estabelecimento ou de um dos seus setores, a utilização de máquinas ou equipamento, ou o prosseguimento da obra, se em conseqüência resultarem danos a terceiros. 3.9. O delegado Regional do Trabalho ou delegado do Trabalho Marítimo, independentemente de recurso, e após laudo técnico do setor competente em segurança e medicina do trabalho, poderá levantar a interdição ou o embargo. 389
  • 51. 3.10. Durante a paralisação do serviço, em decorrência da interdição ou do embargo, os empregados receberão os salários como se estivessem em efetivo exercício. (103.003-5 / I4) DOCUMENTAÇÃO PREVISTA (80)-Apresentação slides 10.14.4 A documentação prevista nesta NR deve estar permanentemente à disposição dos trabalhadores que atuam em serviços e instalações elétricas, respeitadas as abrangências, limitações e interferências nas tarefas. 10.14.5 A documentação prevista nesta NR deve estar, permanentemente, à disposição das autoridades competentes. DOCUMENTAÇÃO: 1. Documentação da Instalação. 2. Manual do Usuário da Instalação. 3. Resultados da Inspeção Visual. 4. Resultados dos Ensaios Realizados na Instalação. Vejamos agora a descrição de cada um desses itens. 1. Documentação da Instalação: a) plantas; b) esquemas elétricos; c) detalhes de montagem, quando necessário; d) especificação dos componentes da instalação: descrição sucinta dos componentes, características nominais e normas a que devem atender. 2. Manual do Usuário Para os locais utilizados predominantemente por pessoal leigo, onde não haja a presença permanente de equipe técnica de manutenção, tais como unidades residenciais e pequenos estabelecimentos comerciais, deverá se elaborado um manual do usuário que contenha, no mínimo, em linguagem acessível aos usuários leigos, os seguintes elementos: a) Esquema(s) do(s) quadro(s) de distribuição com indicação e finalidade dos circuitos terminais e dos pontos alimentados; b) Potências máximas que podem ser ligadas em cada circuito terminal existente; c) Potências máximas previstas nos eventuais circuitos de reserva; d) Recomendação explícita para que não sejam trocados, por tipos com características diferentes, os dispositivos de proteção existentes no(s) quadro(s). 3. Resultados da Inspeção Visual. 390
  • 52. A Inspeção Visual é um procedimento que visa detectar rapidamente os pontos críticos e ou problemáticos de uma instalação elétrica. Conforme se verá, é um procedimento que exige conhecimento técnico, objetividade e bom senso. O seu principal objetivo é confirmar se os componentes da instalação estão: a) Em conformidade com as normas aplicáveis (isso se verifica pela marca de conformidade gravada no corpo do componente ou por termo de responsabilidade emitido pelo fornecedor); b)Corretamente selecionados e instalados de acordo com as Normas aplicáveis; c) Não visivelmente danificados, de modo a restringir seu funcionamento adequado e sua segurança. A inspeção visual deve incluir, no mínimo, a verificação dos seguintes pontos: Medidas de proteção contra choques. Medidas de proteção contra efeitos térmicos. Seleção das linhas elétricas. Escolha, ajuste e localização dos dispositivos de proteção. Escolha, ajuste e localização dos dispositivos de seccionamento e comando. Identificações dos componentes. Execução das conexões. Acessibilidade. 4. Resultados dos ensaios realizados Os ensaios são procedimentos regidos por normas técnicas específicas. Os ensaios a serem realizados dependerão do tipo de instalação ou serviço contratado. Caso o serviço implique a alteração das características originais de um equipamento, ensaios específicos deverão ser realizados para que se verifique se o equipamento permanece em conformidade. É o caso, por exemplo, do enrolamento de um motor, da substituição do óleo de um transformador, de um reparo em um disjuntor de alta tensão. Para uma instalação elétrica em baixa tensão, a título de exemplo, são exigidos pela NBR 5410, os seguintes ensaios: a) continuidade dos condutores de proteção e das ligações eqüipotenciais principal e suplementares; b) resistência de isolamento da instalação; c) seccionamento automático da alimentação; d) ensaio de tensão aplicada; e) ensaios de funcionamento; f) separação elétrica dos circuitos; g) resistência elétrica do piso e das paredes. Obs. Cada um desses ensaios tem seus métodos descritos e valores estabelecidos na própria Norma. EXTRA-BAIXA TENSÃO. 391
  • 53. (81)-Apresentação slides 10.14.6 Esta NR não é aplicável a instalações elétricas alimentadas por extra-baixa tensão. Extra-Baixa Tensão (EBT): tensão não superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra. 392