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Metodologia das Equipes de Linha Viva

1 - Metodologia de Trabalho

Para o desenvolvimento dos trabalhos e Rede de Distribuição Aérea Energizadas,
poderão ser classificados por duas metodologia básicas a serem adotadas nas tarefas
com linha viva como à distância e ao contato. O que não inviabiliza a utilização
simultânea dos dois métodos de trabalho, que é uma técnica muito utilizada e que se
aplica    perfeitamente     na    execução     dos    serviços      com      Linha     Viva.
Por se tratar de dois métodos de trabalho diferente para se executar serviços com redes
energizadas o treinamento dos eletricista se inicia com o serviço em Linha Viva à
distância que só habilita a executarem serviços somente neste método, passando por um
período de avaliação de 3 a 6 meses para se adaptarem a esta nova sistemática de
trabalho.
Deverá ser observado rigorosamente a distância de segurança para trabalho, mínima
necessária para que o eletricista possa se movimentar, inclusive manipulando
equipamentos ou ferramentas, de modo a não ocorrer risco de abertura de arco elétrico
em relação ao seu corpo, como sendo de 75 cm, independente da classe de tensão da
rede entre 1 Kv e 26,5 Kv, quando em serviços nas redes energizadas ser à distância ou
ao contato. Sempre que não for possível respeitar a distancia de segurança para o
trabalho,    devem      ser     colocados    protetores     e     coberturas      isolantes.
Depois deste período de adaptação se inicia o treinamento com Linha Viva ao contato e
só depois de passar por esta fase de avaliação é que o eletricista estaria se credenciando
a trabalhar com rede energizada ao contato ficando apto para executar os serviços em
redes energizadas aplicando os dois métodos de trabalho de acordo com o procedimento
técnico                                   de                                    segurança.
Os trabalhos ao contato direto, somente poderão ser realizados desde que disponíveis os
equipamentos nas seguintes classes de tensões:

 sistemas de baixa tensão até 1 Kv - classe 0 de isolamento
 sistemas de media tensão até 17 Kv - classe 2 de isolamento
 sistemas de media tensão até 26,5 Kv - classe 3 de isolamento

2 - Método à Distância

Na execução dos serviços utilizando este método, nestas tarefas com Linha Viva os
eletricista trabalham em potencial de terra ou seja posicionados em escadas comuns de
madeira, ou até mesmo em esporas, executando todos os serviços usando ferramentas e
equipamentos                                                                adequados.
Na execução de serviços neste método de trabalho, o eletricista deverá estar
perfeitamente acomodado na escada, calçando luva de borracha com luva de cobertura na
classe de tensão da rede e todo serviço será executado através de bastões. Em hipótese
nenhuma será permitido que o eletricista toque nas redes diretamente, mesmo equipado
com luvas de borracha.
2.1 - Descrição dos Serviços Método à Distância

No inicio da formação de uma equipe de linha viva se aplica este método para executar as
tarefas mais simples nas Redes de Distribuição Aérea como:

 Substituição de isoladores de pino e ou acessórios como pinos ou amarração, cadeia
com isolador de suspensão em estruturas simples ou duplas
 Substituição de cruzetas, simples ou duplas em ângulos suaves com isolador de pino
ou suspensão
 Instalaç e ou substituição de postes com estrutura simples
          ão
 Substituição de para raio e ou equipamentos

Na pratica se executa todos os serviços de linha ao contato direto e em determinada
situações durante a execução de algumas tarefas pode ser utilizada serviços com método
à    distância    facilitando   e   agilizando    o    desenvolvimento    das   tarefas.
Nos locais de difícil acesso, como alto de morro ou local onde não se chega com a cesta
aérea aplica-se este método de trabalho com muita eficiência para atendimento deste tipo
serviços. Também se mostra muito útil nas estruturas das subestações para se executar
manutenção, limpeza de isoladores, par raios, etc...

3 - Método ao Contato

Com este novo método de trabalho os eletricista se transferem para um potencial
intermediário ficando isolado do potencial de terra posicionando dentro de cesta aérea,
plataforma isolada ou escada isolada (fiberglass) usando ferramentas e equipamentos
adequados.
Na execução de serviços neste método de trabalho o eletricista se acomoda em uma
cesta aérea, ou em cima de uma plataforma isolada ou ainda uma escada isolada
(fiberglass) devidamente aparamentados com mangas de borracha, luva de borracha com
luva de cobertura na classe de tensão da rede, e todo o serviço será executado
diretamente na fase energizada.

3.1 - Descrição dos Serviços Método ao Contato

Praticamente todos os serviços que se fazem necessários nas Redes de Distribuição Aérea podem ser
executados com as redes energizadas, especialmente agora com desenvolvimento das ferramentas,
equipamentos.


Composição de Turma de Linha Viva

1 - Recursos Humanos

1.1 – Seleção

A composição das equipes de linha viva por apresentarem características específicas das atividades
em redes energizadas devem obedecer a critérios rígidos de seleção e treinamento e ser seguido de
processos de reciclagem permanente.
1.2 - Perfil Funcional

O perfil ideal do componente de uma equipe de linha viva é que seja um elemento com boa
desenvoltura em trabalho manuais, ter cursado no mínimo o 1º grau completo, com habilitação e
experiência para dirigir caminhão, que assimile as normas e procedimentos com facilidade, com
espírito participativo e cooperativo, com um bom equilíbrio emocional, tranqüilo, acessível, com
altura mínima de 1,65 cm com uma boa antropometria e gozando de ótima saúde.

1.3 - Recrutamento

Os candidatos a eletricista deverão ser recrutados preferencialmente nas equipes de
construção ou manutenção de redes desenergizadas e os encarregados serem selecionados
entre os eletricista que mostrar potencial para o cargo, dentro das equipes de linha viva
existentes, após cuidadoso acompanhamento, avaliando os requisitos necessários como:
liderança, capacidade individual e coletiva, equilíbrio emocional, organização bom
comportamento, atendimento a normas e procedimento etc... É importante que não se atenha
somente como base o histórico individual mas, também através de exames médicos e testes
psicotécnicos, que permitam fornecer dados adicionais.

1.4 - Atividades Funcionais

Descrição das principais atividades funcionais de uma equipe de Linha Viva, desde o
Engenheiro, passando pelo Técnico (Supervisor) o Encarregado, e por ultimo os Eletricista.

1.4.1 Engenheiro

       Definir as diretrizes para o planejamento, programação e organização dos trabalhos em
       Rede de Distribuição Aérea Energizadas (Linha Viva), levando em conta a importância
       dos alimentadores, condições de carga, FEC e DEC dos alimentadores, existência de
       consumidores especiais, etc...

       Discutir novos métodos de trabalho em Rede de Distribuição Aérea Energizadas (Linha
       Viva).
       Analisar Normas Técnicas.
       Discutir Relatórios Mensais de atividades da(s) equipe(s).
       Avaliar o andamento da programação feita para os trabalhos.
       Avaliar se os recursos estão sendo bem utilizados.



1.4.2 - Técnico (Supervisor)

      Para o desenvolvimento das atividades nesta função o Técnico (Supervisor) deverá possuir
      uma grande experiência de Rede Aérea de Distribuição Energizadas e ou Desenergizada,
      bem como ter trabalhado diretamente no campo e estar ciente das
      normas e procedimentos para desenvolver sua atividade.
Dentre suas atividade destacamos:

      Planejar, programar e organizar racionalmente os trabalhos da(s) equipe(s)
      Periodicamente, assistir ao desenvolvimento das tarefas da(s) equipe(s) avaliando a
      qualidade do serviço, o desempenho e a produtividade.
      Inteirar-se bem na parte técnica, para poder orientar a execução correta dos trabalhos e
      corrigir as imperfeições ou improvisações por ventura existentes
      Reunir a(s) equipe(s), pelo menos uma vez por mês e dialogar com o pessoal, sobre o
      desenvolvimento das tarefas e as necessidades se existentes.
      Analisar o relatório de atividades da equipe, fornecido pelo encarregado, afim de avaliar o
      serviço e o tempo gasto na realização das tarefas
      Dar a máxima condição de trabalho e assistência
      Fiscalizar a(s) equipe(s), no que diz respeito ao emprego correto dos equipamentos, das
      diversas técnicas de trabalho e das normas de segurança e a conservação dos
      equipamentos.
      Programar ensaio do material, conforme recomendações.
      Providenciar a reposição de equipamentos e ferramentas danificadas
      Programar para que as equipes se submetam a uma reciclagem dentro do prazo
      estabelecido pelas normas para que seja mantidos o bom desenvolvimento técnico se
      atualizando com o surgimento de novas técnicas.
      Programar as férias dos componentes de sua(s) equipe(s) preferencialmente coletiva e
      dentro do período chuvoso.

1.4.3 Encarregado

      Do desenvolvimento de suas atividades é que se pode obter o sucesso de uma equipe de
      Linha Viva, pois o mesmo trabalha diretamente no comandando da equipe e de sua
      capacidade, liderança, julgamento e iniciativa dependem a qualidade, a produtividade dos
      serviços, a eficiência e a segurança do pessoal.

      Dentre suas atividade destacamos:

      Verificação física e psicológica de toda a equipe, para o desempenho de suas funções.
      Analisar e programar, no local, a melhor maneira de se realizar o serviço e detalhar as
      várias etapas a serem seguidas para se conseguir com segurança e eficiência.
      Colher sugestões, discutir os detalhes e esclarecer todas as dúvidas pertinentes à
      execução da tarefa
      Comunicar ao supervisor sempre que verificar que existir algum problema na equipe que
      possam comprometer a segurança dos trabalhos e o desequilíbrio de toda equipe
      Zelar pela guarda, limpeza e conservação das ferramentas e equipamentos.
      Observar as condições de limpeza e umidade dos equipamentos, não admitindo a
      execução de serviço em dias chuvosos.
      Preencher o relatório de atividades da equipe.
      Sugerir medidas que visem aprimorar a execução das tarefas em Rede Aérea de
      Distribuição Energizada.
1.4.4 Eletricista

       Efetivamente são eles que executarão as tarefas diretamente nas redes
       energizadas e que para tanto devem estar habilitados e suficientemente treinados
       para    ser    um     componente   de    uma      equipe     de   Linha     Viva.
       Dentre suas atividade destacamos:

       Antes da execução de cada tarefa, participar da programação e ouvir atentamente
       as orientações dadas pelo encarregado, para que não haja nenhuma dúvida sobre
       a tarefa
       Verificar sempre, antes de iniciar qualquer tarefa, se o seu equipamento e suas
       ferramentas estão em perfeitas condições e se entendeu bem a tarefa que lhe foi
       confiada, caso contrário pedir esclarecimentos
       Observar e realizar as diversas tarefas, de acordo com as determinações do
       encarregado, dentro da melhor técnica, sem fugir das regras estabelecidas
       Realizar as tarefas com calma e tranqüilidade. Lembrar sempre que, na execução
       das tarefas de manutenção em Rede Distribuição Aérea Energizadas, a pressa é
       um fator secundário



Ferramentas e Equipamentos de Linha Energizadas

1 - Considerações Gerais

Quase todas as ferramentas e o equipamentos que se encontram atualmente no mercado
foram devolvidas pela RITZ DO BRASIL com algumas raras exceções de firmas que
também começaram a disponibilizar seus produtos para esta área. Mais não importa a
procedência das ferramentas e ou equipamentos, pela natureza delicada e perigosa as
seguintes recomendações de segurança devem ser observadas:

 As ferramentas e ou equipamentos utiizados na manutenção de Redes de Distribuição
                                         l
Energizadas, apresentam um custo muito elevado e sua disponibilidade se constitui num
importante fator para a manutenção do sistema elétrico.
 Todos os materiais, ferramentas e ou equipamentos, desde a especificação, passando
pelo processo de compra, recebem um acompanhamento técnico extremamente rigoroso.
As análises técnicas das concorrência e a aceitação dos materiais em laboratórios passam
por rígidos processos de engenharia. Além dos testes de recebimento, os materiais são
necessariamente submetidos a outros testes e ensaios elétricos.
 Em função disso, devemos implantar uma sistemática de controle dessas ferramentas e
ou equipamentos que possam aumentar sua vida útil, reduzir custos com reposição,
aumentando sua disponibilidade para os serviços e garantir maior segurança aos
eletricistas que trabalham em redes energizadas.

2 - Classificação das Ferramentas e ou Equipamentos

(VIDE APOSTILA EQUIPAMENTOS DE LINHA VIVA)
Relação de Materiais para uma Equipe de Linha Viva

Segue abaixo a relação com as quantidades mínimas de materiais e equipamentos,
utilizados por uma equipe padrão de linha viva, ou seja 1 encarregado e 4 eletricista de
linha viva (opcional 1 motorista) para desenvolvimentos dos serviços, nas Redes Aéreas
de Distribuição.

Descrição Material                                        UN QUANT
ALICATE BOMBA DAGUA                                       PC 1
ALICATE COMPRESSAO HIDRÁULICA REF. HT                     PC 1
ALICATE COMPRESSAO MECÂNICA MD-6                          PC 1
ALICATE UNIVERSAL 8"                                      PC 4
ANTENA P/ RADIO COMUNICAÇÃO VEICULAR                      PC 1
ARCO DE SERRA AJUSTÁVEL                                   PC 3
BAINHA DE COURO P/ FACÃO 16"                              PC 1
BAINHA DE COURO P/ FACÃO 20"                              PC 1
BANQUETA ISOLADA                                          PC 1
BASTÃO DE MANOBRA 2580 MM                                 PC 1
BASTÃO GARRA 51 X 2310 MM                                 PC 1
BASTÃO MASTRO 64 X 1600 MM                                PC 1
BOLSA DE LONA TIRA-COLO                                   PC 4
BY-PASS COBRE 1/0 AWG X 2 MTS C/ 2 GRAMPOS                PC 6
BY-PASS COBRE 1/0 AWGX2,5 mts C/ 2 GRAMPOS PC             PC 6
CABEÇOTE GRANDE                                           PC 1
CABEÇOTE PEQUENO AMPACT                                   PC 1
CABO COBRE 2 awg ISOLADO 15KV(BY-PASS)                    MT 15
CABO ISOLADO COBRE 4/0 SUPER FLEXÍVEL                     PC 15
CABO MADEIRA P/ ENXADA                                    PC 1
CABO SOLDAPLASTIC 4 awg P/ CJ. ATERRAMENTO                MT 11
CAIXA AUXILIAR FIBRA 49 X 16.5 X 17 CM                    PC 2
CAIXA METÁLICA P/ AMPACT                                  PC 1
CANIVETE AÇO INOX 3"                                      PC 4
CAPA P/ CESTA AÉREA                                       PC 2
CAPA PLÁSTICA 4.18 mts P/ LANÇA DO CESTA                  PC 1
CAPACETE SEGURANÇA COR BRANCA C/ JUGULAR                  PC 1
CAPACETE SEGURANÇA COR VERMELHA C/ JUGULAR PC 4
CARRETILHA ALUMÍNIO                                       PC 2
CATRACA C/ TIRANTE NYLON CAP.1000        PC 1
CHAVE ALLEN 1/8"                         PC 1
CHAVE BOCA FIXA 3/4" X 5/8"              PC 2
CHAVE BOCA FIXA 1" X 15/16"              PC 2
CHAVE BOCA FIXA 10 X 11 MM               PC 1
CHAVE BOCA FIXA 12 X 13 MM               PC 1
CHAVE BOCA FIXA 14 X 15 MM               PC 1
CHAVE BOCA FIXA 18 X 19 MM               PC 1
CHAVE BOCA FIXA 20 X 22 MM               PC 1
CHAVE CACHIMBO 7/8" X 1/2"               PC 2
CHAVE CACHIMBO 10 MM                     PC 1
CHAVE CACHIMBO 14 MM                     PC 1
CHAVE CACHIMBO 15 MM                     PC 1
CHAVE CACHIMBO 16 MM                     PC 1
CHAVE CACHIMBO 17 MM                     PC 1
CHAVE CACHIMBO 18 MM                     PC 1
CHAVE CACHIMBO 19 MM                     PC 1
CHAVE CACHIMBO 20 MM                     PC 1
CHAVE CACHIMBO 21 MM                     PC 1
CHAVE CACHIMBO 22 MM                     PC 1
CHAVE CACHIMBO 23 MM                     PC 1
CHAVE CACHIMBO 24 MM                     PC 1
CHAVE CATRACA 1/2"                       PC 1
CHAVE CATRACA REF. M4455-6               PC 1
CHAVE COMBINADA 1/2"                     PC 2
CHAVE COMBINADA 3/4"                     PC 2
CHAVE COMBINADA 3/8"                     PC 1
CHAVE COMBINADA 5/8"                     PC 2
CHAVE COMBINADA 7/16"                    PC 1
CHAVE COMBINADA 9/16"                    PC 2
CHAVE COMBINADA 11/16"                   PC 1
CHAVE DE FENDA 1/4" X 150 MM             PC 2
CHAVE DE FENDA 1/4" X 150MM REF. 17244   PC 2
CHAVE DE GRIFO 14"                       PC 1
CHAVE INGLESA 10"                        PC 2
CHAVE INGLESA 12"                        PC 2
CINTA P/ MÃO FRANCESA 64 MM                  PC 1
CINTO DE COURO P/ ELETRICISTA LINHA VIVA     PC 4
CLIP DE EXTRAÇÃO AMARELO                     PC 1
CLIP DE EXTRAÇÃO AZUL                        PC 1
CLIP DE EXTRAÇÃO VERMELHO                    PC 1
COBERTURA FLEXÍVEL P/ CONDUTOR 1" X 36"      PC 15
COBERTURA P/ CRUZETA                         PC 3
COBERTURA P/ POSTE 300 X 152 MM              PC 9
COBERTURA P/ POSTE 600 X 152 MM              PC 6
COBERTURA P/ POSTE 600 X 229 MM              PC 6
COBERTURA P/ POSTE 1200 X 229 MM             PC 3
COBERTURA P/ POSTE 1800 X 305 MM             PC 3
COBERTURA RÍGIDA P/ CONDUTOR 1" X 1524 MM    PC 15
COBERTURA RÍGIDA P/ CONDUTOR DE 1" X 1330    PC 12
COBERTURA P/ISOLADOR DE PINO                 PC 3
COBERTURA P/ISOLADOR DE SUSPENSÃO            PC 3
COLAR 51 MM                                  PC 2
COLAR 64 MM                                  PC 2
CONE SINALIZAÇÃO PVC 75                      PC 15
CORDA DE POLIETILENO 3/4"                    MT 25
CORDA POLIPROPILENO 16 MM                    KG 40
CORDÃO DE SEGURANÇA                          PC 4
CRUZETA AUXILIAR 1360 MM                     PC 1
DETECTOR DE TENSÃO REF. DMU.15               PC 1
DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO P/ JUNGIR            PC 3
ENXADA 2,5 LIBRAS                            PC 1
ESCADA EXTENSÍVEL FIBRA 10780 MM             PC 1
ESTICADOR 9.40 A 19.00 MM                    PC 2
ESTICADOR P/ CONDUTOR 4/0 ACSR A 336,4 MCM   PC 2
ESTICADOR PARA CABO 477 MCM                  PC 1
ESTRIBO P/ MÃO FRANCESA                      PC 2
ESTROPO DE NYLON 500 MM                      PC 4
ESTROPO DE NYLON 800 MM                      PC 4
EXTENSÃO 1/2" X 125MM                        PC 1
EXTENSÃO 1/2" X 250 MM                       PC 1
EXTENSÃO C/ RESISTOR P/ 48KV                 PR 2
EXTENSOR                                     PC 1
FACÃO DE FERRO 20"                           PC 1
FACÃO DE FERRO 16"                           PC 2
FASE TESTER REF. H-1876-B                    PC 1
FERRAMENTA DE LIMPEZA                        PC 1
FITA DE SINALIZAÇÃO TIVERA 5 CM X 50 M       PC 1
GANCHO C/ CORDA CAP. 227 KG                  PC 1
GARRA DE FERRO P/ CABO 477 MCM               PC 2
GARRA DE FERRO P/ CABO 6 A 1/0 awg           PC 2
GARRA DE FERRO P/ CABO DE AÇO 1/4"A 1/2"     PC 2
GARRAFA TÉRMICA CAP. 12 LITROS               PC 2
GRAMPO ATERRAMENTO                           PC 1
GRAMPO ATERRAMENTO P/ TORÇÃO                 PC 21
jungir P/PARA RAIO CABO 2,5X1,00             PC 3
JUNTA UNIVERSAL                              PC 1
LAMINA DE SERRA 1/2" X 12"                   PC 6
LENÇOL INTEIRIÇO 36" X 36" 4-36 KV           PC 3
LENÇOL SEMI-PARTIDO 36" X 36" 4-36 KV        PC 3
LIMA CHATA MURSA 8"                          PC 1
LINER P/ FORRAÇÃO CESTA AÉREA ALTEC AO 300   PC 2
LONA 3 X 2 mts FIO 10                        PC 1
LUVA COBERTURA P/ LUVA ISOLADA 20 KV         PR 4
LUVA COBERTURA P/ LUVA ISOLADA 30 KV         PR 4
LUVA DE VAQUETA CANO CURTO                   PR 5
LUVA ISOLADA 20 KV - CLASSE 2                PR 4
LUVA ISOLADA 30 KV - CLASSE 3                PR 4
MALETA DE LONA REF. I-50                     PC 4
MANGA ISOLADA CLASSE 2 - 20 KV               PR 4
MANGA ISOLADA CLASSE 3 - 26,5 KV             PR 4
MANGA ISOLADA CLASSE 4 - 36 KV               PR 4
MARRETINHA fé CAP.1 KG                       PC 2
MATRIZ COMPRESSAO HIDRÁULICA REF. 321        PR 1
MATRIZ COMPRESSAO HIDRÁULICA REF. H          PR 1
MATRIZ COMPRESSAO MECÂNICA REF. 243          PR 1
MATRIZ COMPRESSAO MECÂNICA REF. C            PR 1
MATRIZ COMPRESSAO MECÂNICA REF. O            PR 1
MATRIZ HIDRÁULICA REF. 261                PR 1
MATRIZ HIDRÁULICA REF. 468                PR 1
METRO DUPLO DE MADEIRA                    PC 4
MICROFONE P/ RADIO COMUNICAÇÃO VEICULAR   PC 1
MOITÃO DUPLO DE PLÁSTICO                  PR 2
MOTO-SERRA A GASOLINA MOD. 61             PC 1
PLATAFORMA AUXILIAR                       PC 1
PRANCHETA DE EUCATEX                      PC 1
PREGADOR PLÁSTICO P/ COBERTURA ISOLANTE   PC 12
PRESILHA SUSPENSÃO S/ ISOLADOR            PC 3
RADIO COMUNICAÇÃO VEICULAR MOD. M.216     PC 1
SACOLA LONA DE 36"x36"C/ ALÇA DE COURO    PC 2
SACOLA LONA DE 6.00 x 0,50 x 0,20 mts     PC 1
SACOLA LONA P/ 2 BASTÕES DO FASE TESTER   PC 1
SACOLA LONA P/ VARA MANOBRA VMR-70        PC 1
SELA C/ EXTENSOR/COLAR 64 MM              PC 1
SELA P/ AMARRAÇÃO DE CORDA                PC 1
SELA P/ POSTE                             PC 2
SELA P/ POSTE C/ EXTENSOR E COLAR         PC 2
SERROTE C/ LAMINA 21"                     PC 1
SOQUETE LONGO 1/2" X 1/2"                 PC 1
SOQUETE LONGO 9/16" X 1/2"                PC 1
SOQUETE LONGO 11/16" X 1/2"               PC 1
SOQUETE LONGO 3/8" X 1/2"                 PC 1
SOQUETE LONGO 7/16" X 1/2"                PC 1
SOQUETE LONGO 7/8" X 1/2"                 PC 1
SUPORTE ISOLADO PARA BY-PASS              PC 1
TALHA C/ TIRANTE NYLON CAP. 1000 KG       PC 1
TESOURÃO fé 18"                           PC 1
TESOURÃO ISOLADO REF.flv-1442 CA-24"      PC 1
TRADO fé 3/4" X 18"                       PC 1
UNIDADE DE FORCA                          PC 1
VARA DESLIGADORA 4 ELEMENTOS              CJ 1
Ferramentas Manuais

VIDE APOSTILA EQUIPAMENTOS DE LINHA VIVA.

Escadas e Plataformas

VIDE APOSTILA EQUIPAMENTOS DE LINHA VIVA.

Equipamentos de Segurança

1 - Equipamentos de Segurança

O aspecto de segurança no trabalho é um dos mais importantes e que deve merecer a
maior atenção, em qualquer tarefa que se execute nos mais diversos ramos da atividade
humana.
Analogamente, ao realizarmos trabalhos em Linhas Energizadas, devemos estar atentos a
todos os movimentos e ações que possam a vir a provocar um acidente. É dever de cada
um, do executante ao responsável pela turma, estar sempre atento a tudo que ocorre no
local de trabalho. Certamente o alerta do comando poderá evitar o acidente, em diversas
situações.
Apresentaremos detalhes de ordem prática dos equipamentos de segurança próprios para
trabalhos em Linhas energizadas, que compõem o nosso kit de ferramentas e ou
equipamentos. Dispensamo-nos aqui de abordar o capacete, cinto de segurança, botina
de segurança etc... por serem equipamentos de uso comum, cujo o emprego permanece
obrigatório, podendo serem fornecidos pela RITZ do BRASIL ou de outros fabricantes,
como veremos a seguir:.

(VIDE APOSTILA EQUIPAMENTOS DE LINHA VIVA.)


2 - Equipamento de Proteção Pessoal

Luvas de Proteção e Cobertura

A luva é o mais importante equipamento para se trabalhar com Linhas Energizadas. Em
todas as tarefas com Rede de Distribuição Aérea Enegizadas. O eletricista é
expressamente proibido trabalhar sem a luva de borracha, devidamente protegida com a
cobertura para luva de borracha e esta, na classe da tensão da rede em que se esteja
trabalhando. Existe vários fornecedores de luva de borracha no mercado, como veremos a
seguir:.

      Luvas de borracha (para linha viva)

      Fabricadas especialmente para se trabalhar com redes energizadas, estas luvas
      apresentam as melhores características de maciez e um composto de borracha
      altamente dielétrico. Existe vários fabricantes de luvas de borracha (para linha viva)
      como NORTH, ORION, SALISBURY etc... como veremos a seguir:.
Luvas de borracha (para linha viva)
                                          Classe de     Tensão
     Tamanho               Descrição                                      Fabricante
                                           tensão      p/uso Kv.
9, 9 1/2, 10, 10 1/2, Luva de borracha                                NORTH,    ORION,
                                        2, 3 e 4        20 a 40 Kv.
11 e 11 1/2           (para linha viva)                               SALISBURY


      As luvas de borracha (para linha viva) devem estar protegidas por luvas de
      cobertura de vaqueta e estas deverão ser especialmente preparadas para
      ajustarem-se bem ao formato das luvas borracha, a fim de assegurarem a perfeita
      proteção                                das                                 mesmas.
      Antes de calçar as luvas, deve ser feito um teste preliminar, visando verificar se as
      mesmas estão em perfeitas condições de uso. Encha a luva de ar, e em seguida,
      force a saída do ar pela palma e pelos dedos, afim de certifica-se que os mesmos
      não estão furados.

      Mangas de borracha

      Fabricadas especialmente para se trabalhar com redes energizadas, estas mangas
      apresentam as melhores características de maciez e um composto de borracha
      altamente dielétrico. Existe vários fabricantes de mangas de borracha como
      NORTH, ORION, SALISBURY etc... como veremos a seguir:.

                                  Mangas de borracha
                                Classe de    Tensão p/uso
Tamanho Descrição                                                       Fabricante
                                 tensão          Kv.
                Manga de                                              NORTH, ORION,
  Único                          2, 3 e 4       20 a 40 Kv.
                borracha                                               SALISBURY


      As mangas de borracha (para linha viva) tem um formato ligeiramente encurvado
      que permite uma forma natural em torno da curva do cotovelo, para dar maior
      liberdade de ação e eliminar a elasticidade da borracha o que poderá torná-la mais
      fina em algum ponto.

Cestas Aéreas

1 - Objetivos

Apresentação

Para execução de qualquer serviço em Redes de Distribuição Aérea Energizada, ao
contato direto, é indispensável o uso de equipamentos que permitam colocar o eletricista
na posição de executar as tarefas, no alto dos postes, torres e assemelhados, garantindo
o seu isolamento entre fase a fase e fase terra de acordo com a classe de tensão em que
se esteja trabalhando, permitindo o máximo de mobilidade para atingir o local de trabalho.
Para isto podemos utilizar as plataformas, andaimes e escadas de fibras e ou feitas de
epoxiglas que nos garante um excelente nível de isolamento, mais sem duvida o
equipamento mais utilizado, e apropriado para execução destes serviços e a Cesta Aérea
e é o assunto que estaremos mostrando a seguir.



2 - Características Técnicas

Apresentação do Equipamento

As Cesta Aérea são montadas em chassis de caminhão com cabina simples ou dupla, das
diversas marcas nacional, como Ford, Chevrolet etc. quando montado em cabina simples
podendo ser equipado também com um modulo para transporte de pessoal e a carroceria
ser confeccionada para transporte e acondicionamento dos materiais e os equipamentos
utilizados por uma turma de Linha Viva, dimensionados para suportar os mais variados
equipamento hidráulico como as Cestas Aéreas de outros tantos fabricantes como Hot
Stick importados e os nacionais como Altec, Guiton etc.

        Veículo Equipamento e Acessórios

        Os veículos poderão ser equipados para 1 Cesta Aérea, ou 2 Cestas Aéreas, com as classes
        de tensão, alcance e capacidade de cargas, de acordo com a necessidade dos serviços a serem
        executados.

Principais Características

Veículo Equipado com Cesta Aérea para executar Serviço em Rede Distribuição
Aérea Energizadas (Linha Viva) de Média Tensão abaixo relacionados:

Caminhão equipado com 2 Cesta Aérea em fibra de vidro forrados com liner's e lança
isolada para tensão de no mínimo 46 KV categoria C - 60 HZ, com cabina dupla ou
modulo de transporte de pessoal, com carroceria adaptada para acondicionamento e
transporte dos equipamentos e materiais utilizados por uma turma de Linha Viva


Alcance vertical da boca do cesto ao solo - 15,00 metros

Capacidade de elevação dos cestos - 272 Kg

Giro de 360º

Comandos hidráulicos acionados do cesto e da torre, com prioridade para os inferiores
Sistema de nivelamento dos cestos através de cabos e tirantes isolados
Cestos de polietileno ou fibra de vidro isolados (cuba) testados para 46 KV

60 Hz
Liner's para forração dos cestos (cuba) testados para 46 KV 60 Hz


Lança isolada para 46 KV 60 Hz


Válvula "Holdinh" (válvulas de segurança) nos cilindros                  do    braço    e   lança
Válvulas de retenção duplamente pilotadas nas sapatas

Tela de proteção na cabina (opcional)

Carroceria com armários modulares

3 - Procedimento de Operação do Equipamento

Dependendo do modelo e do fabricante o acionamento dos comandos hidráulicos de uma Cesta
Aérea podem ser bastante variados, mais de fácil operação, entretanto todos os integrantes de uma
turma de linha energizada devem estar treinados e autorizados a operar a cesta aérea, sabendo as
recomendações do fabricante do equipamento antes de iniciar a sua utilização.



Atenção

Durante as operações os comandos devem ser acionados suavemente no inicio e final do
movimento, evitando-se paradas ou inícios bruscos que expõem o equipamento a choques
e tensões desnecessários.

Nunca pressionar os comandos depois de atingir o limite do percurso, afim de evitar fadiga
do sistema hidráulico.

Acionar apenas um comando de cada vez e somente após a parada total do equipamento

Não ultrapassar em hipótese alguma a capacidade de carga de 136 Kg cada caçamba
(Homem + material + ferramenta)

Sempre que estiver em operação, o operador do solo ou supervisor de serviço deverá vigiar todos os
movimentos do operador da caçamba e avisá-lo de possíveis situações perigosas. A intervenção
deverá ocorrer só quando absolutamente necessária.


3.1 - Seqüência de Operação do Equipamento

Atenção

Antes de operar o equipamento é importante conhecer todos os seus componentes e
partes:
a) Parar o veículo em local selecionado e seguro, acionar o freio de estacionamento
     e     colocar      a     alavanca      de     cambio       em       ponto     morto.

     b) Acionar a embreagem do veículo e tracionar a alavanca da tomada de força
     situada na cabina do veículo.

     c) Descer a sapata através dos comando próprios, normalmente instalados na parte
     dianteira da carroceria do veículo, aliviando as molas e nivelando-o se necessário.
     Cuidado -Ao descer as sapatas, verificar se não há pessoas próximas a elas.

     d) Retirar as capas de proteção da lança e caçambas.

     e) Antes de operar o equipamento deve-se ter em conta a função e posição de cada
     alavanca.

     f) Após entrar na caçamba, prender o cinto de segurança no olhal, após, passar a
     efetuar todas as operações através dos comandos aéreos instalados junto à
     caçamba.

     g) Colocar o equipamento na posição de trabalho mais adequada, observando seus limites de
     alcance e restrições.

3.2 - Seqüência de Término de Operação

     a) Após a realização do serviço, abaixar os braços o suficiente para livra-los da
     área de trabalho e de qualquer obstáculo.

     b) Girar os braços trazendo-os à posição de descanso.

     c) Abaixar os braços o suficiente para trazer, se necessário a caçamba a uma
     posição conveniente para sair da carroceria do veículo.

     d) Desamarrar o cinto de segurança e sair da caçamba.

     e) Colocar as capas de proteção da lança e da caçamba.

     f) Através dos comandos da base do equipamento, colocar os braços no berço de
     apoio.
     Obs:. O veículo nunca deverá ser movimentado até que ambos os braços estejam
     abaixados e ou apoiados na posição de descanso.

     g) As sapatas deverão então ser recolhidas liberando o veículo.

     h) Acionar a embreagem do veículo e voltar a alavanca da tomada de força para a
     posição inicial.

3.3 - Cuidados nas operações Aéreas
a) Quando em operação, olhar sempre na direção do movimento da caçamba.

     b) Nunca entrar ou sair da cesta caminhando ou subindo nos braços.

     c) Manter o cinto de segurança atado durante o tempo em que estiver na caçamba.

     d) Sempre permanecer em pé. Não sentar ou ficar em pé na borda da caçamba.
     Nunca usar escadas, degraus, ou qualquer outros arranjos para trabalhar.

     e) Certifique-se que a parte metálica do braço não encoste nos condutores
     energizados.

     f) Não passar da caçamba para outra estrutura, quando trabalhando no alto.

     g) Nunca amarrar o cinto de segurança em poste ou estrutura adjacentes, quando
     trabalhando na caçamba.



     h) Nunca trabalhar próximo de linhas energizadas se há umidade ou sujeira na
     caçamba ou braços. Manter todas as partes de fibra de vidro limpas e secas um
     braço molhado ou sujo pode torna-se um condutor e pode resultar num risco de
     segurança.


     i) Parar completamente o equipamento antes de mudar o sentido de rotação.

     j) Cuidado :Este equipamento aéreo não protege o operador quando em contato
     direto ou muito próximo a um condutor aterrado, sem nenhuma proteção.

     l) ATENÇÃO : A caçamba não tem valor isolante quando usada sem o "Liner de
     Polietileno".


     m) Evitar movimentos bruscos quando operar o equipamento, principalmente
     próximo as linhas energizadas. Seja sempre cauteloso.


     n) Por mais curta que seja a distância, nunca viaje dentro da caçamba. Pense em
     segurança.

4 - Recomendação para Utilização e Conservação

     Os veículos equipado com cesta aérea quando não estiver em serviço, deverá ser
     guardados em local abrigado, a fim de que sejam resguardados das chuvas,
     neblina, poluição etc... É necessário também que os mesmo sejam protegidos com
     capas para o braço isolado e as cestas especialmente desenvolvidos para dar
     proteção a estes equipamentos inclusive durante o deslocamento do veículo até os
     locais de trabalho.
Sempre que possível evitar o tráfego com o veículo em estradas precárias, pois a
      trepidação pode provocar danos ao sistema hidráulico, principalmente em estradas
      de terra (empoeiradas). Mas quando se fizer necessários deverá ser feita a viagem
      com o maior cuidado com velocidades bastante reduzida a fim de evitar possíveis
      danos ao veículo.

5 - Procedimento de Manutenção do Equipamento

A ocorrência de qualquer falha mecânica ou hidráulica, por mais simples que seja, deverá
ser logo reportada para que seja reparada por pessoa devidamente autorizada. Em
hipótese alguma mexer no equipamento para repara-lo, afim de não comprometer o
funcionamento do equipamento e a segurança do trabalho.




5.1 Inspeção diária pelo operador

Danos potenciais para o equipamento e contratempos que põem em perigo a segurança
do operador podem ser evitadas através da inspeção diária pre-operacional do veículo e
equipamento. O propósito dessa inspeção é descobrir sinais de defeito ou de falha de
funcionamento. Dessa forma, antes da utilização da unidade, devem ser observados os
seguintes pontos:

No Motor

Nível de óleo
Água do radiador
Reservatório de combustível para abastecimento
Abastecer tanque de combustível ao final de cada dia

No sistema elétrico do veículo

Luzes de sinalização e faróis
Bateria (nível de solução da bateria)
Luzes do painel de instrumentos e marcadores
Funcionamento do limpador de pára-brisas

Na suspensão

Molas
Jumelos
Espigão
Sistema estabilizador (Verificar quanto a quebra dos balancins, perdas ou soltura de
parafusos)
Nos pneus

Verificar a calibração, cortes e fixação das rodas

Nos freios

Verificar freio de mão e de serviço
Verificar perfeito funcionamento de válvulas de freio auxiliar
Verificar possíveis vazamentos de óleo ou ar

Na transmissão

Verificar o perfeito funcionamento do (PTO) tomada de força
Verificar o eixo da transmissão de tomada de força à bomba hidráulica
Verificar a reduzida



Nos equipamentos

Verificações visuais quanto:

À vazamento de óleo hidráulico e ou avarias nos, plugs de conexão da bomba,
mangueiras, válvulas de segurança etc ...
Verificar o nível de óleo hidráulico do reservatório
Inspecionar as partes de fibra de vidro da lança, caçambas, liners etc..., quanto a
possíveis trincas ou rachaduras e a limpeza dos mesmos.
Inspecionar os comandos, superior e inferior, contra pinos e cabos das barras de
nivelamento
Inspecionar o posicionamento correto das mangueiras na articulação dos braços
superiores e inferiores.

Antes da saída do veículo deverão ser verificados os seguintes pontos:

Cintas de travamento, fixando corretamente as lanças
Fixação de todo equipamento de modo geral
Colocação das coberturas da lança e caçambas, apropriadamente instaladas

5.2 Verificação periódica do equipamento

Observação:O veículo sempre deverá estar em perfeitas condições mecânica de uso.
Além das recomendações acima, deverão ser observadas os itens da "Ficha de anotações
de Defeitos", para um perfeito acompanhamento do equipamento de uma maneira geral.

Fazer limpeza geral dos equipamentos - Os braços isolados e o(s) protetor(es) de
polietileno (Liner) deverão ser lavados com água e sabão neutro, quinzenalmente ou
quando a inspeção diária indicar a necessidade. - Seguir criteriosamente o plano de
lubrificação engraxando os pontos de articulação, (grachetas) semanalmente. - Reapertar
os pontos de fixação - Verificar e limpar os respiros de óleo - Verificar e reapertar, se
necessário, os pontos de fixação do eixo cardan (motor / bomba hidráulica ).

6 - Procedimento de segurança com Veículo Equipado com Cesta Aérea

6.1 Procedimento de Segurança - Utilização & Operação

Como já tivemos oportunidade de ver em outros capítulos abordados anteriormente, os
veículos preparados para trabalho em linha energizada (cesta aéreas) deverão ser de uso
exclusivo para os serviços em redes energizadas. Devendo ser evitado o desvio desses
veículos para outras atividades com a não participação de um eletricista de linha viva.
Cabe ao Encarregado da Turma, em comum acordo com o Técnico Supervisor, e demais
componentes da Turma (eletricistas), verificar previamente as condições de uso e
conservação das cestas aéreas usadas nos serviços de linha viva que só poderão ser
operadas pelos próprios integrantes da turma, que devem estar treinados e autorizados a
operar a cesta aérea, sabendo as recomendações dos fabricantes do equipamento antes
de iniciar a sua utilização.
IMPORTANTE: Todos são responsáveis pelo uso e conservação do veículo, devendo
evitar o acúmulo de materiais na plataforma e caçamba das cestas aéreas.

Procedimento de Segurança - Instruções de Uso


a) Verificar o funcionamento das válvulas de segurança.

Observação: Deve-se desligar o motor do veículo com as lanças abertas, na posição de
trabalho e acionar os comandos, verificado se há alguma alteração de sua posição (arriar
as Lanças) se isto acontecer o sistema hidráulico está com problemas.

b) Planejar antecipadamente o trabalho de modo a colocar o veículo em posição tal que o
máximo número de operações possam ser concluídas sem precisar reposicionar o
caminhão.


c) Estacionar o veículo na melhor posição de modo a obter a máxima estabilidade.

d) Sinalizar toda a operação e isolar a área de trabalho com cones, faixas, cavaletes
grades placas refletivas de sinalização cones etc...


e) Evitar terrenos acidentados ou macios, quando localizado em terreno macio, onde os
pneus ou sapatas tendem a atolar, use algum calço de madeira ou tábua de modo a
aumentar a área de apoio dos pneus e ou das sapatas. Não tente operar antes de ter
obtido um suporte firme.


f) Os veículos equipados com cesta aérea normalmente são dotados de 2 (duas) sapatas
mais excepcionalmente existe veículos com 4 (quatro) sapatas, acionadas
hidraulicamente. Deve-se sempre procurar o nivelamento ideal sem, entretanto, forçar
demasiadamente       o   chassi   do    veículo   para    compensar     desníveis       acentuados.

g) Sempre que o trabalho deva ser executado em uma subida ou descida, estacionar o
veículo de modo que ele fique em linha com a subida ou descida. Quando estacionado de
modo transversal à subida ou descida, o trabalho é limitado ao lado de cima e a uma
inclinação     máxima         do       veículo     de       5º     (cinco      graus).

h) Quando estacionar o veículo em aclives, faça-o com a frente apontada para baixo da
ladeira, use calços para as rodas traseiras e vire as dianteiras para o meio fio.

i) Se o veículo estiver estacionado transversalmente a ladeira, a operação deve ser restrita
para manter o braço no lado elevado do aclive.

j) As ferramentas e equipamentos devem estar em locais apropriados e de fácil excesso.
l) Nas áreas de trabalho devem permanecer somente pessoas autorizadas.
m) É necessário a utilização de todos os equipamentos de proteção EPC's e EPI's
pertinentes com o desenvolvimento dos serviços em execução.

n) Para execução de qualquer serviço com linha viva o veículo deverá estar aterrado
através de haste ou trado de aterramento.


o) A capacidade de carga das cestas aéreas para a grande maioria dos modelos de Cesta
Aérea preparadas para executar serviços com redes energizadas é de 136 Kg. incluído-se
o eletricista e algum equipamento ou ferramenta que se fizer necessário para a execução
dos serviços. É importante ressaltar que o içamento de estruturas, e outros materiais para
montagem de estruturas no alto dos postes deverá ser levado em conta, para se prevenir
de qualquer possível acidente.


Recomendação para aterramento de Cesta Aérea

Equipamentos e ou materiais necessários

Haste de aterramento
Cabo nº 2 flexível, para aterramento, isolamento 600 V, com grampos de torção ou garra
de linha viva, instaladas em suas extremidades.
Haste metálica soldada num ponto do veículo que faça parte do chassis.

Procedimento

Instalar uma haste de aterramento aproximadamente 1 metro de profundidade dentro da
área isolada para os trabalhos.

Conectar o cabo de aterramento na haste soldada no veículo e na haste de aterramento.

6.2 Procedimento de Segurança - Teste Dielétrico
A programação da manutenção preventiva deverá ser rigorosamente cumprida,
para que se obtenha melhor rendimento e eficiência na operação do equipamento e
uma mais longa em serviço.



Teste Dielétrico Cesta Aérea

Os veículos equipados com cesta aérea utilizados pelas turmas que executam
serviços com redes energizadas, deverão estar em perfeita condições de uso. Ao
receber este veículo este deverá ter passado pelos Laboratórios de Ensaios
Elétricos e ter sido submetido a ensaios elétricos nos Liner's e Lança Isolada, para
atestar a sua capacidade dielétrica.

Deverá ser emitido um Atestado de Ensaios Dielétrico, seguindo-se os critérios
estabelecido nas normas vigentes, mostrando os valores encontrados e os valores
admissíveis, discriminando as características do veículo, (placa, modelo, ano
fabricação, tipo do equipamento etc...). Certificando que em (data execução do
Teste Dielétrico) o mesmo está APROVADO para uso em redes energizadas e
que deverá submetido a um no teste em (data para nova execução do Teste
Dielétrico).
Os veículos equipados com cesta aérea utilizados em serviços com redes
energizadas, deverão ser submetidos à Teste Dielétrico a cada 6 meses para
obtenção de um novo Atestado de Ensaios Elétricos.

A periodicidade para execução dos testes nos veículos equipados com cesta aérea
normalmente é de no mínimo a cada 6 meses, ou de acordo com as necessidade
observadas pelo Técnico Supervisor.

Seria importante que uma copia deste Atestado de Ensaios Elétricos ficasse no
veículo, e até como é caso de algumas concessionárias de energia elétrica que
desenvolveu um selo que fica no para brisa do caminhão, alertando sobre quando
foi executado o último Teste Dielétrico, e quando o veículo deverá retornar ao
Laboratório de Ensaios Elétricos para execução de um novo teste.

OBSERVAÇÃO : Algumas concessionárias de energia elétrica, por ocasião dos
Testes Dielétricos em seus veículos incluem também o teste de Emissão Acústica
nos pinos das articulações das lanças, para se certificarem de maior segurança no
uso deste equipamento.

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2 A Metodologia Das Equipes De Linha Viva 14 11 2005

  • 1. Metodologia das Equipes de Linha Viva 1 - Metodologia de Trabalho Para o desenvolvimento dos trabalhos e Rede de Distribuição Aérea Energizadas, poderão ser classificados por duas metodologia básicas a serem adotadas nas tarefas com linha viva como à distância e ao contato. O que não inviabiliza a utilização simultânea dos dois métodos de trabalho, que é uma técnica muito utilizada e que se aplica perfeitamente na execução dos serviços com Linha Viva. Por se tratar de dois métodos de trabalho diferente para se executar serviços com redes energizadas o treinamento dos eletricista se inicia com o serviço em Linha Viva à distância que só habilita a executarem serviços somente neste método, passando por um período de avaliação de 3 a 6 meses para se adaptarem a esta nova sistemática de trabalho. Deverá ser observado rigorosamente a distância de segurança para trabalho, mínima necessária para que o eletricista possa se movimentar, inclusive manipulando equipamentos ou ferramentas, de modo a não ocorrer risco de abertura de arco elétrico em relação ao seu corpo, como sendo de 75 cm, independente da classe de tensão da rede entre 1 Kv e 26,5 Kv, quando em serviços nas redes energizadas ser à distância ou ao contato. Sempre que não for possível respeitar a distancia de segurança para o trabalho, devem ser colocados protetores e coberturas isolantes. Depois deste período de adaptação se inicia o treinamento com Linha Viva ao contato e só depois de passar por esta fase de avaliação é que o eletricista estaria se credenciando a trabalhar com rede energizada ao contato ficando apto para executar os serviços em redes energizadas aplicando os dois métodos de trabalho de acordo com o procedimento técnico de segurança. Os trabalhos ao contato direto, somente poderão ser realizados desde que disponíveis os equipamentos nas seguintes classes de tensões:  sistemas de baixa tensão até 1 Kv - classe 0 de isolamento  sistemas de media tensão até 17 Kv - classe 2 de isolamento  sistemas de media tensão até 26,5 Kv - classe 3 de isolamento 2 - Método à Distância Na execução dos serviços utilizando este método, nestas tarefas com Linha Viva os eletricista trabalham em potencial de terra ou seja posicionados em escadas comuns de madeira, ou até mesmo em esporas, executando todos os serviços usando ferramentas e equipamentos adequados. Na execução de serviços neste método de trabalho, o eletricista deverá estar perfeitamente acomodado na escada, calçando luva de borracha com luva de cobertura na classe de tensão da rede e todo serviço será executado através de bastões. Em hipótese nenhuma será permitido que o eletricista toque nas redes diretamente, mesmo equipado com luvas de borracha.
  • 2. 2.1 - Descrição dos Serviços Método à Distância No inicio da formação de uma equipe de linha viva se aplica este método para executar as tarefas mais simples nas Redes de Distribuição Aérea como:  Substituição de isoladores de pino e ou acessórios como pinos ou amarração, cadeia com isolador de suspensão em estruturas simples ou duplas  Substituição de cruzetas, simples ou duplas em ângulos suaves com isolador de pino ou suspensão  Instalaç e ou substituição de postes com estrutura simples ão  Substituição de para raio e ou equipamentos Na pratica se executa todos os serviços de linha ao contato direto e em determinada situações durante a execução de algumas tarefas pode ser utilizada serviços com método à distância facilitando e agilizando o desenvolvimento das tarefas. Nos locais de difícil acesso, como alto de morro ou local onde não se chega com a cesta aérea aplica-se este método de trabalho com muita eficiência para atendimento deste tipo serviços. Também se mostra muito útil nas estruturas das subestações para se executar manutenção, limpeza de isoladores, par raios, etc... 3 - Método ao Contato Com este novo método de trabalho os eletricista se transferem para um potencial intermediário ficando isolado do potencial de terra posicionando dentro de cesta aérea, plataforma isolada ou escada isolada (fiberglass) usando ferramentas e equipamentos adequados. Na execução de serviços neste método de trabalho o eletricista se acomoda em uma cesta aérea, ou em cima de uma plataforma isolada ou ainda uma escada isolada (fiberglass) devidamente aparamentados com mangas de borracha, luva de borracha com luva de cobertura na classe de tensão da rede, e todo o serviço será executado diretamente na fase energizada. 3.1 - Descrição dos Serviços Método ao Contato Praticamente todos os serviços que se fazem necessários nas Redes de Distribuição Aérea podem ser executados com as redes energizadas, especialmente agora com desenvolvimento das ferramentas, equipamentos. Composição de Turma de Linha Viva 1 - Recursos Humanos 1.1 – Seleção A composição das equipes de linha viva por apresentarem características específicas das atividades em redes energizadas devem obedecer a critérios rígidos de seleção e treinamento e ser seguido de processos de reciclagem permanente.
  • 3. 1.2 - Perfil Funcional O perfil ideal do componente de uma equipe de linha viva é que seja um elemento com boa desenvoltura em trabalho manuais, ter cursado no mínimo o 1º grau completo, com habilitação e experiência para dirigir caminhão, que assimile as normas e procedimentos com facilidade, com espírito participativo e cooperativo, com um bom equilíbrio emocional, tranqüilo, acessível, com altura mínima de 1,65 cm com uma boa antropometria e gozando de ótima saúde. 1.3 - Recrutamento Os candidatos a eletricista deverão ser recrutados preferencialmente nas equipes de construção ou manutenção de redes desenergizadas e os encarregados serem selecionados entre os eletricista que mostrar potencial para o cargo, dentro das equipes de linha viva existentes, após cuidadoso acompanhamento, avaliando os requisitos necessários como: liderança, capacidade individual e coletiva, equilíbrio emocional, organização bom comportamento, atendimento a normas e procedimento etc... É importante que não se atenha somente como base o histórico individual mas, também através de exames médicos e testes psicotécnicos, que permitam fornecer dados adicionais. 1.4 - Atividades Funcionais Descrição das principais atividades funcionais de uma equipe de Linha Viva, desde o Engenheiro, passando pelo Técnico (Supervisor) o Encarregado, e por ultimo os Eletricista. 1.4.1 Engenheiro Definir as diretrizes para o planejamento, programação e organização dos trabalhos em Rede de Distribuição Aérea Energizadas (Linha Viva), levando em conta a importância dos alimentadores, condições de carga, FEC e DEC dos alimentadores, existência de consumidores especiais, etc... Discutir novos métodos de trabalho em Rede de Distribuição Aérea Energizadas (Linha Viva). Analisar Normas Técnicas. Discutir Relatórios Mensais de atividades da(s) equipe(s). Avaliar o andamento da programação feita para os trabalhos. Avaliar se os recursos estão sendo bem utilizados. 1.4.2 - Técnico (Supervisor) Para o desenvolvimento das atividades nesta função o Técnico (Supervisor) deverá possuir uma grande experiência de Rede Aérea de Distribuição Energizadas e ou Desenergizada, bem como ter trabalhado diretamente no campo e estar ciente das normas e procedimentos para desenvolver sua atividade.
  • 4. Dentre suas atividade destacamos: Planejar, programar e organizar racionalmente os trabalhos da(s) equipe(s) Periodicamente, assistir ao desenvolvimento das tarefas da(s) equipe(s) avaliando a qualidade do serviço, o desempenho e a produtividade. Inteirar-se bem na parte técnica, para poder orientar a execução correta dos trabalhos e corrigir as imperfeições ou improvisações por ventura existentes Reunir a(s) equipe(s), pelo menos uma vez por mês e dialogar com o pessoal, sobre o desenvolvimento das tarefas e as necessidades se existentes. Analisar o relatório de atividades da equipe, fornecido pelo encarregado, afim de avaliar o serviço e o tempo gasto na realização das tarefas Dar a máxima condição de trabalho e assistência Fiscalizar a(s) equipe(s), no que diz respeito ao emprego correto dos equipamentos, das diversas técnicas de trabalho e das normas de segurança e a conservação dos equipamentos. Programar ensaio do material, conforme recomendações. Providenciar a reposição de equipamentos e ferramentas danificadas Programar para que as equipes se submetam a uma reciclagem dentro do prazo estabelecido pelas normas para que seja mantidos o bom desenvolvimento técnico se atualizando com o surgimento de novas técnicas. Programar as férias dos componentes de sua(s) equipe(s) preferencialmente coletiva e dentro do período chuvoso. 1.4.3 Encarregado Do desenvolvimento de suas atividades é que se pode obter o sucesso de uma equipe de Linha Viva, pois o mesmo trabalha diretamente no comandando da equipe e de sua capacidade, liderança, julgamento e iniciativa dependem a qualidade, a produtividade dos serviços, a eficiência e a segurança do pessoal. Dentre suas atividade destacamos: Verificação física e psicológica de toda a equipe, para o desempenho de suas funções. Analisar e programar, no local, a melhor maneira de se realizar o serviço e detalhar as várias etapas a serem seguidas para se conseguir com segurança e eficiência. Colher sugestões, discutir os detalhes e esclarecer todas as dúvidas pertinentes à execução da tarefa Comunicar ao supervisor sempre que verificar que existir algum problema na equipe que possam comprometer a segurança dos trabalhos e o desequilíbrio de toda equipe Zelar pela guarda, limpeza e conservação das ferramentas e equipamentos. Observar as condições de limpeza e umidade dos equipamentos, não admitindo a execução de serviço em dias chuvosos. Preencher o relatório de atividades da equipe. Sugerir medidas que visem aprimorar a execução das tarefas em Rede Aérea de Distribuição Energizada.
  • 5. 1.4.4 Eletricista Efetivamente são eles que executarão as tarefas diretamente nas redes energizadas e que para tanto devem estar habilitados e suficientemente treinados para ser um componente de uma equipe de Linha Viva. Dentre suas atividade destacamos: Antes da execução de cada tarefa, participar da programação e ouvir atentamente as orientações dadas pelo encarregado, para que não haja nenhuma dúvida sobre a tarefa Verificar sempre, antes de iniciar qualquer tarefa, se o seu equipamento e suas ferramentas estão em perfeitas condições e se entendeu bem a tarefa que lhe foi confiada, caso contrário pedir esclarecimentos Observar e realizar as diversas tarefas, de acordo com as determinações do encarregado, dentro da melhor técnica, sem fugir das regras estabelecidas Realizar as tarefas com calma e tranqüilidade. Lembrar sempre que, na execução das tarefas de manutenção em Rede Distribuição Aérea Energizadas, a pressa é um fator secundário Ferramentas e Equipamentos de Linha Energizadas 1 - Considerações Gerais Quase todas as ferramentas e o equipamentos que se encontram atualmente no mercado foram devolvidas pela RITZ DO BRASIL com algumas raras exceções de firmas que também começaram a disponibilizar seus produtos para esta área. Mais não importa a procedência das ferramentas e ou equipamentos, pela natureza delicada e perigosa as seguintes recomendações de segurança devem ser observadas:  As ferramentas e ou equipamentos utiizados na manutenção de Redes de Distribuição l Energizadas, apresentam um custo muito elevado e sua disponibilidade se constitui num importante fator para a manutenção do sistema elétrico.  Todos os materiais, ferramentas e ou equipamentos, desde a especificação, passando pelo processo de compra, recebem um acompanhamento técnico extremamente rigoroso. As análises técnicas das concorrência e a aceitação dos materiais em laboratórios passam por rígidos processos de engenharia. Além dos testes de recebimento, os materiais são necessariamente submetidos a outros testes e ensaios elétricos.  Em função disso, devemos implantar uma sistemática de controle dessas ferramentas e ou equipamentos que possam aumentar sua vida útil, reduzir custos com reposição, aumentando sua disponibilidade para os serviços e garantir maior segurança aos eletricistas que trabalham em redes energizadas. 2 - Classificação das Ferramentas e ou Equipamentos (VIDE APOSTILA EQUIPAMENTOS DE LINHA VIVA)
  • 6. Relação de Materiais para uma Equipe de Linha Viva Segue abaixo a relação com as quantidades mínimas de materiais e equipamentos, utilizados por uma equipe padrão de linha viva, ou seja 1 encarregado e 4 eletricista de linha viva (opcional 1 motorista) para desenvolvimentos dos serviços, nas Redes Aéreas de Distribuição. Descrição Material UN QUANT ALICATE BOMBA DAGUA PC 1 ALICATE COMPRESSAO HIDRÁULICA REF. HT PC 1 ALICATE COMPRESSAO MECÂNICA MD-6 PC 1 ALICATE UNIVERSAL 8" PC 4 ANTENA P/ RADIO COMUNICAÇÃO VEICULAR PC 1 ARCO DE SERRA AJUSTÁVEL PC 3 BAINHA DE COURO P/ FACÃO 16" PC 1 BAINHA DE COURO P/ FACÃO 20" PC 1 BANQUETA ISOLADA PC 1 BASTÃO DE MANOBRA 2580 MM PC 1 BASTÃO GARRA 51 X 2310 MM PC 1 BASTÃO MASTRO 64 X 1600 MM PC 1 BOLSA DE LONA TIRA-COLO PC 4 BY-PASS COBRE 1/0 AWG X 2 MTS C/ 2 GRAMPOS PC 6 BY-PASS COBRE 1/0 AWGX2,5 mts C/ 2 GRAMPOS PC PC 6 CABEÇOTE GRANDE PC 1 CABEÇOTE PEQUENO AMPACT PC 1 CABO COBRE 2 awg ISOLADO 15KV(BY-PASS) MT 15 CABO ISOLADO COBRE 4/0 SUPER FLEXÍVEL PC 15 CABO MADEIRA P/ ENXADA PC 1 CABO SOLDAPLASTIC 4 awg P/ CJ. ATERRAMENTO MT 11 CAIXA AUXILIAR FIBRA 49 X 16.5 X 17 CM PC 2 CAIXA METÁLICA P/ AMPACT PC 1 CANIVETE AÇO INOX 3" PC 4 CAPA P/ CESTA AÉREA PC 2 CAPA PLÁSTICA 4.18 mts P/ LANÇA DO CESTA PC 1 CAPACETE SEGURANÇA COR BRANCA C/ JUGULAR PC 1 CAPACETE SEGURANÇA COR VERMELHA C/ JUGULAR PC 4 CARRETILHA ALUMÍNIO PC 2
  • 7. CATRACA C/ TIRANTE NYLON CAP.1000 PC 1 CHAVE ALLEN 1/8" PC 1 CHAVE BOCA FIXA 3/4" X 5/8" PC 2 CHAVE BOCA FIXA 1" X 15/16" PC 2 CHAVE BOCA FIXA 10 X 11 MM PC 1 CHAVE BOCA FIXA 12 X 13 MM PC 1 CHAVE BOCA FIXA 14 X 15 MM PC 1 CHAVE BOCA FIXA 18 X 19 MM PC 1 CHAVE BOCA FIXA 20 X 22 MM PC 1 CHAVE CACHIMBO 7/8" X 1/2" PC 2 CHAVE CACHIMBO 10 MM PC 1 CHAVE CACHIMBO 14 MM PC 1 CHAVE CACHIMBO 15 MM PC 1 CHAVE CACHIMBO 16 MM PC 1 CHAVE CACHIMBO 17 MM PC 1 CHAVE CACHIMBO 18 MM PC 1 CHAVE CACHIMBO 19 MM PC 1 CHAVE CACHIMBO 20 MM PC 1 CHAVE CACHIMBO 21 MM PC 1 CHAVE CACHIMBO 22 MM PC 1 CHAVE CACHIMBO 23 MM PC 1 CHAVE CACHIMBO 24 MM PC 1 CHAVE CATRACA 1/2" PC 1 CHAVE CATRACA REF. M4455-6 PC 1 CHAVE COMBINADA 1/2" PC 2 CHAVE COMBINADA 3/4" PC 2 CHAVE COMBINADA 3/8" PC 1 CHAVE COMBINADA 5/8" PC 2 CHAVE COMBINADA 7/16" PC 1 CHAVE COMBINADA 9/16" PC 2 CHAVE COMBINADA 11/16" PC 1 CHAVE DE FENDA 1/4" X 150 MM PC 2 CHAVE DE FENDA 1/4" X 150MM REF. 17244 PC 2 CHAVE DE GRIFO 14" PC 1 CHAVE INGLESA 10" PC 2 CHAVE INGLESA 12" PC 2
  • 8. CINTA P/ MÃO FRANCESA 64 MM PC 1 CINTO DE COURO P/ ELETRICISTA LINHA VIVA PC 4 CLIP DE EXTRAÇÃO AMARELO PC 1 CLIP DE EXTRAÇÃO AZUL PC 1 CLIP DE EXTRAÇÃO VERMELHO PC 1 COBERTURA FLEXÍVEL P/ CONDUTOR 1" X 36" PC 15 COBERTURA P/ CRUZETA PC 3 COBERTURA P/ POSTE 300 X 152 MM PC 9 COBERTURA P/ POSTE 600 X 152 MM PC 6 COBERTURA P/ POSTE 600 X 229 MM PC 6 COBERTURA P/ POSTE 1200 X 229 MM PC 3 COBERTURA P/ POSTE 1800 X 305 MM PC 3 COBERTURA RÍGIDA P/ CONDUTOR 1" X 1524 MM PC 15 COBERTURA RÍGIDA P/ CONDUTOR DE 1" X 1330 PC 12 COBERTURA P/ISOLADOR DE PINO PC 3 COBERTURA P/ISOLADOR DE SUSPENSÃO PC 3 COLAR 51 MM PC 2 COLAR 64 MM PC 2 CONE SINALIZAÇÃO PVC 75 PC 15 CORDA DE POLIETILENO 3/4" MT 25 CORDA POLIPROPILENO 16 MM KG 40 CORDÃO DE SEGURANÇA PC 4 CRUZETA AUXILIAR 1360 MM PC 1 DETECTOR DE TENSÃO REF. DMU.15 PC 1 DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO P/ JUNGIR PC 3 ENXADA 2,5 LIBRAS PC 1 ESCADA EXTENSÍVEL FIBRA 10780 MM PC 1 ESTICADOR 9.40 A 19.00 MM PC 2 ESTICADOR P/ CONDUTOR 4/0 ACSR A 336,4 MCM PC 2 ESTICADOR PARA CABO 477 MCM PC 1 ESTRIBO P/ MÃO FRANCESA PC 2 ESTROPO DE NYLON 500 MM PC 4 ESTROPO DE NYLON 800 MM PC 4 EXTENSÃO 1/2" X 125MM PC 1 EXTENSÃO 1/2" X 250 MM PC 1 EXTENSÃO C/ RESISTOR P/ 48KV PR 2
  • 9. EXTENSOR PC 1 FACÃO DE FERRO 20" PC 1 FACÃO DE FERRO 16" PC 2 FASE TESTER REF. H-1876-B PC 1 FERRAMENTA DE LIMPEZA PC 1 FITA DE SINALIZAÇÃO TIVERA 5 CM X 50 M PC 1 GANCHO C/ CORDA CAP. 227 KG PC 1 GARRA DE FERRO P/ CABO 477 MCM PC 2 GARRA DE FERRO P/ CABO 6 A 1/0 awg PC 2 GARRA DE FERRO P/ CABO DE AÇO 1/4"A 1/2" PC 2 GARRAFA TÉRMICA CAP. 12 LITROS PC 2 GRAMPO ATERRAMENTO PC 1 GRAMPO ATERRAMENTO P/ TORÇÃO PC 21 jungir P/PARA RAIO CABO 2,5X1,00 PC 3 JUNTA UNIVERSAL PC 1 LAMINA DE SERRA 1/2" X 12" PC 6 LENÇOL INTEIRIÇO 36" X 36" 4-36 KV PC 3 LENÇOL SEMI-PARTIDO 36" X 36" 4-36 KV PC 3 LIMA CHATA MURSA 8" PC 1 LINER P/ FORRAÇÃO CESTA AÉREA ALTEC AO 300 PC 2 LONA 3 X 2 mts FIO 10 PC 1 LUVA COBERTURA P/ LUVA ISOLADA 20 KV PR 4 LUVA COBERTURA P/ LUVA ISOLADA 30 KV PR 4 LUVA DE VAQUETA CANO CURTO PR 5 LUVA ISOLADA 20 KV - CLASSE 2 PR 4 LUVA ISOLADA 30 KV - CLASSE 3 PR 4 MALETA DE LONA REF. I-50 PC 4 MANGA ISOLADA CLASSE 2 - 20 KV PR 4 MANGA ISOLADA CLASSE 3 - 26,5 KV PR 4 MANGA ISOLADA CLASSE 4 - 36 KV PR 4 MARRETINHA fé CAP.1 KG PC 2 MATRIZ COMPRESSAO HIDRÁULICA REF. 321 PR 1 MATRIZ COMPRESSAO HIDRÁULICA REF. H PR 1 MATRIZ COMPRESSAO MECÂNICA REF. 243 PR 1 MATRIZ COMPRESSAO MECÂNICA REF. C PR 1 MATRIZ COMPRESSAO MECÂNICA REF. O PR 1
  • 10. MATRIZ HIDRÁULICA REF. 261 PR 1 MATRIZ HIDRÁULICA REF. 468 PR 1 METRO DUPLO DE MADEIRA PC 4 MICROFONE P/ RADIO COMUNICAÇÃO VEICULAR PC 1 MOITÃO DUPLO DE PLÁSTICO PR 2 MOTO-SERRA A GASOLINA MOD. 61 PC 1 PLATAFORMA AUXILIAR PC 1 PRANCHETA DE EUCATEX PC 1 PREGADOR PLÁSTICO P/ COBERTURA ISOLANTE PC 12 PRESILHA SUSPENSÃO S/ ISOLADOR PC 3 RADIO COMUNICAÇÃO VEICULAR MOD. M.216 PC 1 SACOLA LONA DE 36"x36"C/ ALÇA DE COURO PC 2 SACOLA LONA DE 6.00 x 0,50 x 0,20 mts PC 1 SACOLA LONA P/ 2 BASTÕES DO FASE TESTER PC 1 SACOLA LONA P/ VARA MANOBRA VMR-70 PC 1 SELA C/ EXTENSOR/COLAR 64 MM PC 1 SELA P/ AMARRAÇÃO DE CORDA PC 1 SELA P/ POSTE PC 2 SELA P/ POSTE C/ EXTENSOR E COLAR PC 2 SERROTE C/ LAMINA 21" PC 1 SOQUETE LONGO 1/2" X 1/2" PC 1 SOQUETE LONGO 9/16" X 1/2" PC 1 SOQUETE LONGO 11/16" X 1/2" PC 1 SOQUETE LONGO 3/8" X 1/2" PC 1 SOQUETE LONGO 7/16" X 1/2" PC 1 SOQUETE LONGO 7/8" X 1/2" PC 1 SUPORTE ISOLADO PARA BY-PASS PC 1 TALHA C/ TIRANTE NYLON CAP. 1000 KG PC 1 TESOURÃO fé 18" PC 1 TESOURÃO ISOLADO REF.flv-1442 CA-24" PC 1 TRADO fé 3/4" X 18" PC 1 UNIDADE DE FORCA PC 1 VARA DESLIGADORA 4 ELEMENTOS CJ 1
  • 11. Ferramentas Manuais VIDE APOSTILA EQUIPAMENTOS DE LINHA VIVA. Escadas e Plataformas VIDE APOSTILA EQUIPAMENTOS DE LINHA VIVA. Equipamentos de Segurança 1 - Equipamentos de Segurança O aspecto de segurança no trabalho é um dos mais importantes e que deve merecer a maior atenção, em qualquer tarefa que se execute nos mais diversos ramos da atividade humana. Analogamente, ao realizarmos trabalhos em Linhas Energizadas, devemos estar atentos a todos os movimentos e ações que possam a vir a provocar um acidente. É dever de cada um, do executante ao responsável pela turma, estar sempre atento a tudo que ocorre no local de trabalho. Certamente o alerta do comando poderá evitar o acidente, em diversas situações. Apresentaremos detalhes de ordem prática dos equipamentos de segurança próprios para trabalhos em Linhas energizadas, que compõem o nosso kit de ferramentas e ou equipamentos. Dispensamo-nos aqui de abordar o capacete, cinto de segurança, botina de segurança etc... por serem equipamentos de uso comum, cujo o emprego permanece obrigatório, podendo serem fornecidos pela RITZ do BRASIL ou de outros fabricantes, como veremos a seguir:. (VIDE APOSTILA EQUIPAMENTOS DE LINHA VIVA.) 2 - Equipamento de Proteção Pessoal Luvas de Proteção e Cobertura A luva é o mais importante equipamento para se trabalhar com Linhas Energizadas. Em todas as tarefas com Rede de Distribuição Aérea Enegizadas. O eletricista é expressamente proibido trabalhar sem a luva de borracha, devidamente protegida com a cobertura para luva de borracha e esta, na classe da tensão da rede em que se esteja trabalhando. Existe vários fornecedores de luva de borracha no mercado, como veremos a seguir:. Luvas de borracha (para linha viva) Fabricadas especialmente para se trabalhar com redes energizadas, estas luvas apresentam as melhores características de maciez e um composto de borracha altamente dielétrico. Existe vários fabricantes de luvas de borracha (para linha viva) como NORTH, ORION, SALISBURY etc... como veremos a seguir:.
  • 12. Luvas de borracha (para linha viva) Classe de Tensão Tamanho Descrição Fabricante tensão p/uso Kv. 9, 9 1/2, 10, 10 1/2, Luva de borracha NORTH, ORION, 2, 3 e 4 20 a 40 Kv. 11 e 11 1/2 (para linha viva) SALISBURY As luvas de borracha (para linha viva) devem estar protegidas por luvas de cobertura de vaqueta e estas deverão ser especialmente preparadas para ajustarem-se bem ao formato das luvas borracha, a fim de assegurarem a perfeita proteção das mesmas. Antes de calçar as luvas, deve ser feito um teste preliminar, visando verificar se as mesmas estão em perfeitas condições de uso. Encha a luva de ar, e em seguida, force a saída do ar pela palma e pelos dedos, afim de certifica-se que os mesmos não estão furados. Mangas de borracha Fabricadas especialmente para se trabalhar com redes energizadas, estas mangas apresentam as melhores características de maciez e um composto de borracha altamente dielétrico. Existe vários fabricantes de mangas de borracha como NORTH, ORION, SALISBURY etc... como veremos a seguir:. Mangas de borracha Classe de Tensão p/uso Tamanho Descrição Fabricante tensão Kv. Manga de NORTH, ORION, Único 2, 3 e 4 20 a 40 Kv. borracha SALISBURY As mangas de borracha (para linha viva) tem um formato ligeiramente encurvado que permite uma forma natural em torno da curva do cotovelo, para dar maior liberdade de ação e eliminar a elasticidade da borracha o que poderá torná-la mais fina em algum ponto. Cestas Aéreas 1 - Objetivos Apresentação Para execução de qualquer serviço em Redes de Distribuição Aérea Energizada, ao contato direto, é indispensável o uso de equipamentos que permitam colocar o eletricista na posição de executar as tarefas, no alto dos postes, torres e assemelhados, garantindo o seu isolamento entre fase a fase e fase terra de acordo com a classe de tensão em que se esteja trabalhando, permitindo o máximo de mobilidade para atingir o local de trabalho.
  • 13. Para isto podemos utilizar as plataformas, andaimes e escadas de fibras e ou feitas de epoxiglas que nos garante um excelente nível de isolamento, mais sem duvida o equipamento mais utilizado, e apropriado para execução destes serviços e a Cesta Aérea e é o assunto que estaremos mostrando a seguir. 2 - Características Técnicas Apresentação do Equipamento As Cesta Aérea são montadas em chassis de caminhão com cabina simples ou dupla, das diversas marcas nacional, como Ford, Chevrolet etc. quando montado em cabina simples podendo ser equipado também com um modulo para transporte de pessoal e a carroceria ser confeccionada para transporte e acondicionamento dos materiais e os equipamentos utilizados por uma turma de Linha Viva, dimensionados para suportar os mais variados equipamento hidráulico como as Cestas Aéreas de outros tantos fabricantes como Hot Stick importados e os nacionais como Altec, Guiton etc. Veículo Equipamento e Acessórios Os veículos poderão ser equipados para 1 Cesta Aérea, ou 2 Cestas Aéreas, com as classes de tensão, alcance e capacidade de cargas, de acordo com a necessidade dos serviços a serem executados. Principais Características Veículo Equipado com Cesta Aérea para executar Serviço em Rede Distribuição Aérea Energizadas (Linha Viva) de Média Tensão abaixo relacionados: Caminhão equipado com 2 Cesta Aérea em fibra de vidro forrados com liner's e lança isolada para tensão de no mínimo 46 KV categoria C - 60 HZ, com cabina dupla ou modulo de transporte de pessoal, com carroceria adaptada para acondicionamento e transporte dos equipamentos e materiais utilizados por uma turma de Linha Viva Alcance vertical da boca do cesto ao solo - 15,00 metros Capacidade de elevação dos cestos - 272 Kg Giro de 360º Comandos hidráulicos acionados do cesto e da torre, com prioridade para os inferiores Sistema de nivelamento dos cestos através de cabos e tirantes isolados Cestos de polietileno ou fibra de vidro isolados (cuba) testados para 46 KV 60 Hz
  • 14. Liner's para forração dos cestos (cuba) testados para 46 KV 60 Hz Lança isolada para 46 KV 60 Hz Válvula "Holdinh" (válvulas de segurança) nos cilindros do braço e lança Válvulas de retenção duplamente pilotadas nas sapatas Tela de proteção na cabina (opcional) Carroceria com armários modulares 3 - Procedimento de Operação do Equipamento Dependendo do modelo e do fabricante o acionamento dos comandos hidráulicos de uma Cesta Aérea podem ser bastante variados, mais de fácil operação, entretanto todos os integrantes de uma turma de linha energizada devem estar treinados e autorizados a operar a cesta aérea, sabendo as recomendações do fabricante do equipamento antes de iniciar a sua utilização. Atenção Durante as operações os comandos devem ser acionados suavemente no inicio e final do movimento, evitando-se paradas ou inícios bruscos que expõem o equipamento a choques e tensões desnecessários. Nunca pressionar os comandos depois de atingir o limite do percurso, afim de evitar fadiga do sistema hidráulico. Acionar apenas um comando de cada vez e somente após a parada total do equipamento Não ultrapassar em hipótese alguma a capacidade de carga de 136 Kg cada caçamba (Homem + material + ferramenta) Sempre que estiver em operação, o operador do solo ou supervisor de serviço deverá vigiar todos os movimentos do operador da caçamba e avisá-lo de possíveis situações perigosas. A intervenção deverá ocorrer só quando absolutamente necessária. 3.1 - Seqüência de Operação do Equipamento Atenção Antes de operar o equipamento é importante conhecer todos os seus componentes e partes:
  • 15. a) Parar o veículo em local selecionado e seguro, acionar o freio de estacionamento e colocar a alavanca de cambio em ponto morto. b) Acionar a embreagem do veículo e tracionar a alavanca da tomada de força situada na cabina do veículo. c) Descer a sapata através dos comando próprios, normalmente instalados na parte dianteira da carroceria do veículo, aliviando as molas e nivelando-o se necessário. Cuidado -Ao descer as sapatas, verificar se não há pessoas próximas a elas. d) Retirar as capas de proteção da lança e caçambas. e) Antes de operar o equipamento deve-se ter em conta a função e posição de cada alavanca. f) Após entrar na caçamba, prender o cinto de segurança no olhal, após, passar a efetuar todas as operações através dos comandos aéreos instalados junto à caçamba. g) Colocar o equipamento na posição de trabalho mais adequada, observando seus limites de alcance e restrições. 3.2 - Seqüência de Término de Operação a) Após a realização do serviço, abaixar os braços o suficiente para livra-los da área de trabalho e de qualquer obstáculo. b) Girar os braços trazendo-os à posição de descanso. c) Abaixar os braços o suficiente para trazer, se necessário a caçamba a uma posição conveniente para sair da carroceria do veículo. d) Desamarrar o cinto de segurança e sair da caçamba. e) Colocar as capas de proteção da lança e da caçamba. f) Através dos comandos da base do equipamento, colocar os braços no berço de apoio. Obs:. O veículo nunca deverá ser movimentado até que ambos os braços estejam abaixados e ou apoiados na posição de descanso. g) As sapatas deverão então ser recolhidas liberando o veículo. h) Acionar a embreagem do veículo e voltar a alavanca da tomada de força para a posição inicial. 3.3 - Cuidados nas operações Aéreas
  • 16. a) Quando em operação, olhar sempre na direção do movimento da caçamba. b) Nunca entrar ou sair da cesta caminhando ou subindo nos braços. c) Manter o cinto de segurança atado durante o tempo em que estiver na caçamba. d) Sempre permanecer em pé. Não sentar ou ficar em pé na borda da caçamba. Nunca usar escadas, degraus, ou qualquer outros arranjos para trabalhar. e) Certifique-se que a parte metálica do braço não encoste nos condutores energizados. f) Não passar da caçamba para outra estrutura, quando trabalhando no alto. g) Nunca amarrar o cinto de segurança em poste ou estrutura adjacentes, quando trabalhando na caçamba. h) Nunca trabalhar próximo de linhas energizadas se há umidade ou sujeira na caçamba ou braços. Manter todas as partes de fibra de vidro limpas e secas um braço molhado ou sujo pode torna-se um condutor e pode resultar num risco de segurança. i) Parar completamente o equipamento antes de mudar o sentido de rotação. j) Cuidado :Este equipamento aéreo não protege o operador quando em contato direto ou muito próximo a um condutor aterrado, sem nenhuma proteção. l) ATENÇÃO : A caçamba não tem valor isolante quando usada sem o "Liner de Polietileno". m) Evitar movimentos bruscos quando operar o equipamento, principalmente próximo as linhas energizadas. Seja sempre cauteloso. n) Por mais curta que seja a distância, nunca viaje dentro da caçamba. Pense em segurança. 4 - Recomendação para Utilização e Conservação Os veículos equipado com cesta aérea quando não estiver em serviço, deverá ser guardados em local abrigado, a fim de que sejam resguardados das chuvas, neblina, poluição etc... É necessário também que os mesmo sejam protegidos com capas para o braço isolado e as cestas especialmente desenvolvidos para dar proteção a estes equipamentos inclusive durante o deslocamento do veículo até os locais de trabalho.
  • 17. Sempre que possível evitar o tráfego com o veículo em estradas precárias, pois a trepidação pode provocar danos ao sistema hidráulico, principalmente em estradas de terra (empoeiradas). Mas quando se fizer necessários deverá ser feita a viagem com o maior cuidado com velocidades bastante reduzida a fim de evitar possíveis danos ao veículo. 5 - Procedimento de Manutenção do Equipamento A ocorrência de qualquer falha mecânica ou hidráulica, por mais simples que seja, deverá ser logo reportada para que seja reparada por pessoa devidamente autorizada. Em hipótese alguma mexer no equipamento para repara-lo, afim de não comprometer o funcionamento do equipamento e a segurança do trabalho. 5.1 Inspeção diária pelo operador Danos potenciais para o equipamento e contratempos que põem em perigo a segurança do operador podem ser evitadas através da inspeção diária pre-operacional do veículo e equipamento. O propósito dessa inspeção é descobrir sinais de defeito ou de falha de funcionamento. Dessa forma, antes da utilização da unidade, devem ser observados os seguintes pontos: No Motor Nível de óleo Água do radiador Reservatório de combustível para abastecimento Abastecer tanque de combustível ao final de cada dia No sistema elétrico do veículo Luzes de sinalização e faróis Bateria (nível de solução da bateria) Luzes do painel de instrumentos e marcadores Funcionamento do limpador de pára-brisas Na suspensão Molas Jumelos Espigão Sistema estabilizador (Verificar quanto a quebra dos balancins, perdas ou soltura de parafusos)
  • 18. Nos pneus Verificar a calibração, cortes e fixação das rodas Nos freios Verificar freio de mão e de serviço Verificar perfeito funcionamento de válvulas de freio auxiliar Verificar possíveis vazamentos de óleo ou ar Na transmissão Verificar o perfeito funcionamento do (PTO) tomada de força Verificar o eixo da transmissão de tomada de força à bomba hidráulica Verificar a reduzida Nos equipamentos Verificações visuais quanto: À vazamento de óleo hidráulico e ou avarias nos, plugs de conexão da bomba, mangueiras, válvulas de segurança etc ... Verificar o nível de óleo hidráulico do reservatório Inspecionar as partes de fibra de vidro da lança, caçambas, liners etc..., quanto a possíveis trincas ou rachaduras e a limpeza dos mesmos. Inspecionar os comandos, superior e inferior, contra pinos e cabos das barras de nivelamento Inspecionar o posicionamento correto das mangueiras na articulação dos braços superiores e inferiores. Antes da saída do veículo deverão ser verificados os seguintes pontos: Cintas de travamento, fixando corretamente as lanças Fixação de todo equipamento de modo geral Colocação das coberturas da lança e caçambas, apropriadamente instaladas 5.2 Verificação periódica do equipamento Observação:O veículo sempre deverá estar em perfeitas condições mecânica de uso. Além das recomendações acima, deverão ser observadas os itens da "Ficha de anotações de Defeitos", para um perfeito acompanhamento do equipamento de uma maneira geral. Fazer limpeza geral dos equipamentos - Os braços isolados e o(s) protetor(es) de polietileno (Liner) deverão ser lavados com água e sabão neutro, quinzenalmente ou quando a inspeção diária indicar a necessidade. - Seguir criteriosamente o plano de lubrificação engraxando os pontos de articulação, (grachetas) semanalmente. - Reapertar
  • 19. os pontos de fixação - Verificar e limpar os respiros de óleo - Verificar e reapertar, se necessário, os pontos de fixação do eixo cardan (motor / bomba hidráulica ). 6 - Procedimento de segurança com Veículo Equipado com Cesta Aérea 6.1 Procedimento de Segurança - Utilização & Operação Como já tivemos oportunidade de ver em outros capítulos abordados anteriormente, os veículos preparados para trabalho em linha energizada (cesta aéreas) deverão ser de uso exclusivo para os serviços em redes energizadas. Devendo ser evitado o desvio desses veículos para outras atividades com a não participação de um eletricista de linha viva. Cabe ao Encarregado da Turma, em comum acordo com o Técnico Supervisor, e demais componentes da Turma (eletricistas), verificar previamente as condições de uso e conservação das cestas aéreas usadas nos serviços de linha viva que só poderão ser operadas pelos próprios integrantes da turma, que devem estar treinados e autorizados a operar a cesta aérea, sabendo as recomendações dos fabricantes do equipamento antes de iniciar a sua utilização. IMPORTANTE: Todos são responsáveis pelo uso e conservação do veículo, devendo evitar o acúmulo de materiais na plataforma e caçamba das cestas aéreas. Procedimento de Segurança - Instruções de Uso a) Verificar o funcionamento das válvulas de segurança. Observação: Deve-se desligar o motor do veículo com as lanças abertas, na posição de trabalho e acionar os comandos, verificado se há alguma alteração de sua posição (arriar as Lanças) se isto acontecer o sistema hidráulico está com problemas. b) Planejar antecipadamente o trabalho de modo a colocar o veículo em posição tal que o máximo número de operações possam ser concluídas sem precisar reposicionar o caminhão. c) Estacionar o veículo na melhor posição de modo a obter a máxima estabilidade. d) Sinalizar toda a operação e isolar a área de trabalho com cones, faixas, cavaletes grades placas refletivas de sinalização cones etc... e) Evitar terrenos acidentados ou macios, quando localizado em terreno macio, onde os pneus ou sapatas tendem a atolar, use algum calço de madeira ou tábua de modo a aumentar a área de apoio dos pneus e ou das sapatas. Não tente operar antes de ter obtido um suporte firme. f) Os veículos equipados com cesta aérea normalmente são dotados de 2 (duas) sapatas mais excepcionalmente existe veículos com 4 (quatro) sapatas, acionadas hidraulicamente. Deve-se sempre procurar o nivelamento ideal sem, entretanto, forçar
  • 20. demasiadamente o chassi do veículo para compensar desníveis acentuados. g) Sempre que o trabalho deva ser executado em uma subida ou descida, estacionar o veículo de modo que ele fique em linha com a subida ou descida. Quando estacionado de modo transversal à subida ou descida, o trabalho é limitado ao lado de cima e a uma inclinação máxima do veículo de 5º (cinco graus). h) Quando estacionar o veículo em aclives, faça-o com a frente apontada para baixo da ladeira, use calços para as rodas traseiras e vire as dianteiras para o meio fio. i) Se o veículo estiver estacionado transversalmente a ladeira, a operação deve ser restrita para manter o braço no lado elevado do aclive. j) As ferramentas e equipamentos devem estar em locais apropriados e de fácil excesso. l) Nas áreas de trabalho devem permanecer somente pessoas autorizadas. m) É necessário a utilização de todos os equipamentos de proteção EPC's e EPI's pertinentes com o desenvolvimento dos serviços em execução. n) Para execução de qualquer serviço com linha viva o veículo deverá estar aterrado através de haste ou trado de aterramento. o) A capacidade de carga das cestas aéreas para a grande maioria dos modelos de Cesta Aérea preparadas para executar serviços com redes energizadas é de 136 Kg. incluído-se o eletricista e algum equipamento ou ferramenta que se fizer necessário para a execução dos serviços. É importante ressaltar que o içamento de estruturas, e outros materiais para montagem de estruturas no alto dos postes deverá ser levado em conta, para se prevenir de qualquer possível acidente. Recomendação para aterramento de Cesta Aérea Equipamentos e ou materiais necessários Haste de aterramento Cabo nº 2 flexível, para aterramento, isolamento 600 V, com grampos de torção ou garra de linha viva, instaladas em suas extremidades. Haste metálica soldada num ponto do veículo que faça parte do chassis. Procedimento Instalar uma haste de aterramento aproximadamente 1 metro de profundidade dentro da área isolada para os trabalhos. Conectar o cabo de aterramento na haste soldada no veículo e na haste de aterramento. 6.2 Procedimento de Segurança - Teste Dielétrico
  • 21. A programação da manutenção preventiva deverá ser rigorosamente cumprida, para que se obtenha melhor rendimento e eficiência na operação do equipamento e uma mais longa em serviço. Teste Dielétrico Cesta Aérea Os veículos equipados com cesta aérea utilizados pelas turmas que executam serviços com redes energizadas, deverão estar em perfeita condições de uso. Ao receber este veículo este deverá ter passado pelos Laboratórios de Ensaios Elétricos e ter sido submetido a ensaios elétricos nos Liner's e Lança Isolada, para atestar a sua capacidade dielétrica. Deverá ser emitido um Atestado de Ensaios Dielétrico, seguindo-se os critérios estabelecido nas normas vigentes, mostrando os valores encontrados e os valores admissíveis, discriminando as características do veículo, (placa, modelo, ano fabricação, tipo do equipamento etc...). Certificando que em (data execução do Teste Dielétrico) o mesmo está APROVADO para uso em redes energizadas e que deverá submetido a um no teste em (data para nova execução do Teste Dielétrico). Os veículos equipados com cesta aérea utilizados em serviços com redes energizadas, deverão ser submetidos à Teste Dielétrico a cada 6 meses para obtenção de um novo Atestado de Ensaios Elétricos. A periodicidade para execução dos testes nos veículos equipados com cesta aérea normalmente é de no mínimo a cada 6 meses, ou de acordo com as necessidade observadas pelo Técnico Supervisor. Seria importante que uma copia deste Atestado de Ensaios Elétricos ficasse no veículo, e até como é caso de algumas concessionárias de energia elétrica que desenvolveu um selo que fica no para brisa do caminhão, alertando sobre quando foi executado o último Teste Dielétrico, e quando o veículo deverá retornar ao Laboratório de Ensaios Elétricos para execução de um novo teste. OBSERVAÇÃO : Algumas concessionárias de energia elétrica, por ocasião dos Testes Dielétricos em seus veículos incluem também o teste de Emissão Acústica nos pinos das articulações das lanças, para se certificarem de maior segurança no uso deste equipamento.