1. GRALHA AZUL
GRALHA AZUL
BOLETIM MENSAL - No. 38 - Setembro - 2013 - SOCIEDADE BRASILEIRA DE MÉDICOS ESCRITORES - SOBRAMES - PR
E LA NAVE VA...SOBRAMES VERDADEIRA - CEARÁ
Continuo o périplo presidencial, muito prazeroso aliás, passando pelas Regionais da SOBRAMES,
levando uma grande saudade no bagageiro da moto, mas curtindo as estradas e o visual lindo ao norte de
Maceió, Paraíba e Rio Grande do Norte. Pousei em uma pequena cidade chamado Baía Formosa,
nomeada assim porque assim ela é realmente linda. Poderia ser mesmo “maravilhosa”. Depois de visitar
algumas horas Natal, fui pela 304, estrada surpreendente, com as cidades Itajá, Açu, Mossoró, e depois
pela CE 261, conhecer Areia Branca, Tibaú, Icapuí. Ao voltar para a CE 040, passar por Beberibe,
Cascavel, Pindoretama, cheguei à Fortaleza. Foram pouco mais de 560 quilômetros de muito prazer, sair
do verde, ver caatinga, grandes rios e pontes.
Acolhido afetuosamente por todos os sobramistas, agradeço o carinho da Presidente Celina Côrte
que organizou a Reunião extemporânea, pois as datas não coincidiam com as da viagem e proporcionoume estadia caseira de primeira grandeza, confirmando a genuína tradição de constituir um pedacinho de
nossa família pelo Brasil inteiro.
A SOBRAMES CE conta atualmente com uma sede, capitaneada pela presidente, com biblioteca,
secretária e apoio aos sobramistas. É um sonho de todos nós. Parabéns!
Wilson Pinheiro, José Wilson Souza, Sebastião Diógenes, Isaac Furtado,
Celina Côrte Pinheiro, Ana Margarida Rosemberg,Eduardo Jucá, Ozanilde
Marinho, Fátima Azevedo, Airton Ferro Marinho, Walter Miranda, Vicente
Alencar, José Maria Chaves Acima: Sérgio Pitaki e Francisco José Pessoa
2. JOSÉ WILSON DE SOUZA - “AMOR ITALIANO”
http://www.slideshare.net/Pitaki/jos-wilson-de-souza-sobrames-ce-antologia-2012
SEBASTIÃO DIÓGENES - “O CEGO ENCIUMADO”
http://www.slideshare.net/Pitaki/sebastio-digenes-sobrames-ce-antologia-2012-pg
CELINA CÔRTE PINHEIRO - “O VIOLINO”
http://www.slideshare.net/Pitaki/celina-crte-pinheiro-sobrames-cesobrames-ce-antologia-2012
ANA MARGARIDA F. S. ROSEMBERG - “MAIO DE 68 NA FRANÇA”
http://www.slideshare.net/Pitaki/ana-margarida-ana-margarida-furtado-arruda-rosembergsobrames-ce-antologia-2012-pg
WALTER MIRANDA - “LUZ...CÂMERA...AÇÃO...”
http://www.slideshare.net/Pitaki/walter-miranda-sobrames-ce-antologia-2012
VICENTE ALENCAR - CANÇÃO DA VIDA”
http://www.slideshare.net/Pitaki/antonio-vicente-de-alencar-sobrames-ce-antologia-2012-pg
JOSÉ MARIA CHAVES - “JOÃO PATROCÍNIO”
http://www.slideshare.net/Pitaki/jos-maria-chaves-sobrames-cejos-maria-chaves-sobrames-ceantologia-2012
MOSAICOS DA MISERICÓRDIA - ISAAC FURTADO - CE
PREFÁCIO - IVO PITANGUY
“Ao respeitar as leis das ciências biológicas,
o médico encontra-se preso à ortodoxia da forma e da
fisiologia, enquanto o artista tem uma liberdade infinita
no seu ato de criar. Entretanto, a criatividade está sempre
presente na atividade do médico.
Em “Mosaicos da Misericórdia”, Isaac Furtado nos
remete, de uma maneira singela, à estreita ligação
entre a medicina e as artes. Seu refinado sentido
artístico, demonstrado em inúmeros painéis, pinturas e
ilustrações médicas realizadas durante os três anos em
que frequentou o curso de formação em cirurgia
plástica, na nossa clínica e na Enfermaria 38 da Santa
Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, encontra aqui uma
expressão, ao mesmo tempo, pictórica e poética.
Serve-nos, também, o livro para homenagear o esforço e voluntarismo das inúmeras
pessoas, conhecidas ou anônimas, que colaboraram com a história das Santa Casas do
Brasil, uma instituição cuja origem se confunde com a do nosso país. Lembrar estes
mosaicos, de elevado valor histórico, ajuda a preservação de nossa memória cultural.
É para mim, motivo de grande prazer apresentar este livro, cujo autor, nosso colega
e amigo Isaac, sintetiza a finalidade comum entre a arte e a medicina-expressando aquilo
que o ser humano tem de melhor em si.”
“Quando a seca nos acossa
e o rio mostra seu leito
a Tristeza que há na roça
roça com força em meu peito”
Francisco José Pessoa - UBT - SOBRAMES - CE
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3. Falece dia 07 de Outubro 2013 - ARI LEON JURKIEVICZ,
nosso querido amigo e confrade,
Filho de Chaim Jurkiewicz e Blima Jurkiewicz,
Casado com Roseli Campos.
Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Paraná (1969), com
mestrado em Anatomia pela Universidade Federal de São Paulo (1980) e doutorado
em Ciências - Área de Anatomia pela Universidade Federal de São Paulo (1994).
Professor-Adjunto iV aposentado do Departamento de Anatomia da Universidade
Federal do Paraná. Ex-Professor Titular das disciplinas de Anatomia e
Neuroanatomia da Faculdade Evangélica do Paraná. Professor-Adjunto do Programa
de Pós-Graduação em Distúrbios da Comunicação da Universidade Tuiuti do Paraná.
Grande experiência na área de Medicina, com ênfase na Geriatria e atuou
nos seguintes temas: distúrbios vestibulares e otológicos, otoneurologia e, por
vezes, em distúrbios da deglutição. Fundador e Sócio-Benemérito da Sociedade
Brasileira de Geriatria e Gerontologia - Seção Paraná. Acadêmico-Titular, Cadeira 27,
da Academia Paranaense de Medicina. Membro da Sociedade Brasileira de Médicos
Escritores desde 2009.
Artigo de João Alberto Correia da Silva sobre palestra de Ari Leon Jurkiewicz:
http://www.selosefilatelia.com/PastaReportagens/rep040.html
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4. TÉCNICA CIRÚRGICA
João Carlos Simões - PR
“A VIDA É CURTA E FRÁGIL.
E para cuidar da fragilidade das pessoas é que existe
o médico.
Cirurgia provém do latim chirurgia, que tomou do
grego kheirourgia, de kheir, mão + érgon,
trabalho. Etimologicamente, portanto, cirurgia
significa trabalho manual, arte, ofício, no qual se empregam as mãos para sua
execução. O médico usava toga longa e falava em latim e o barbeiro-cirurgião a
toga curta. Apenas no século XVI os cirurgiões atingiram a sua autonomia como o
criativo e vocacional médico Ambroise Paré (1510-1590), que no início era barbeirocirurgião e escrevia em francês, mas foi um excepcional cirurgião de quatro reis de
França.
Além de preconizar as ligaduras vasculares nas amputações, modificou o
tratamento das feridas de guerra, que até então, eram cauterizadas com ferro em
brasa e queimadas com óleo fervente. Mostrou que aplicar nas feridas gema de ovo,
mel e terebentina proporcionava melhores resultados de cicatrização.”
Quando o rei Carlos X ficou doente, disse a Paré:
- “Espero que vás tratar melhor o rei do que os pobres do Hospital.”
Ambroise Paré respondeu:
- Não, isto é impossível.”
- “E por que?” - Perguntou-lhe o rei.
Paré respondeu:
- “Porque eu os trato como a reis.”
CONGRESSO DA UNIÃO DOS MÉDICOS E ESCRITORES LUSÓFONOS E DA
ASSOCIAÇÃO DOS MÉDICOS ESCRITORES E ARTISTAS DE MOÇAMBIQUE
CIDADE DE MAPUTO - MOÇAMBIQUE
https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=gmail&attid=0.2&thid=141c39da13da4bc6&mt=application/pdf&url=https://
mail.google.com/mail/u/0/?ui%3D2%26ik%3D0b8c093fd6%26view%3Datt%26th%3D141c39da13da4bc6%26attid
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