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TECNOLOGIA
TECNOFOBIA
A di%cil manutenção do nexo nas decisões em 
tecnologia aplicada ao negócio.
Zé
Luiz
Tavares
O  tema  dessa  palestra  é  fruto  de  observação  do  que  está 
ocorrendo no cenário dos negócios em todo o mundo.
O que antes era claro agora está obscuro.
O que antes era conhecido agora não vale mais! 
O que antes era restrito agora é abundante.
O que antes era impossível agora é possível.
O que antes era lento agora é rápido.
Observações
1. Estamos num 
Tesarac.
Períodos  da  história  em  que  profundas  mudanças 
sociais  e  econômicas  ocorrem,  transformando  a 
sociedade  em  caóJca  e  desorganizada  antes  de 
encontrar uma nova ordem que a recomponha. 
Estamos num Tesarac
Estamos num Tesarac
Durante  um  Tesarac  as  coisas  velhas  vão  morrendo  ou  se 
tornando irrelevantes e as novas ainda não as subsJtuem em 
todas as suas dimensões.
2. A tecnologia também 
transbordou.
Assim  como  ocorreu  com  o  markeJng,  que  era  matéria  de 
responsabilidade de um único departamento, hoje também se 
mulJplicam  nas  empresas  as  áreas  que  compram,  decidem 
ou se uJlizam de tecnologia.
A tecnologia também transbordou.
3. Vivemos uma 
explosão de 
novas aplicações 
tecnológicas.
Explosão de aplicações tecnológicas
Pacientes 
pesquisando 
informação médica 
na internet, 
colocando à prova o 
conhecimento do 
profissional.
Anunciantes 
comprando mídia 
online.
Turistas comprando passagens e 
realizando reservas em hotéis sem 
a intervenção de agentes de 
viagem.
A
ameaça
da

desintermediação

dos
negócios.
4. Os meios digitais 
estão mudando a 
relação com o 
consumidor.
A regra de transmissão da 
informação mudou.
De unidirecional para 
mulJdirecional.
A recepção não é mais passiva, 
é interaJva.
A comunicação é rápida, 
flexível, imprevisível e caóJca.
Os meios digitais e a relação com o consumidor
5. O medo 
assumiu o 
controle.
Alternamos  momentos  de  euforia  e  depressão,  de 
invesJmento  e  retração,  gerando  um comportamento 
empresarial  bipolar,  tomando  decisões  movidas  pelo 
medo.
O Medo assumiu o controle
No  atual  cenário  compeJJvo  e  complexo,  o  medo  é 
um senJmento permanente e prevalente.
TECNOFOBIA
O medo 
de seguir 
em frente
O medo 
de ficar 
para trás
Efeito     
“mais nada”
Efeito 
“manada”
Como patologia clínica, expressa‐se através do receio em apertar 
botões, uMlizar controles‐remoto ou operar caixas automáMcos.
Na roMna empresarial, manifesta‐se nas tomadas de decisão dos 
execuJvos, podendo ser basicamente de duas naturezas:
Tecnofobia
Medo de seguir em frente
Não nos mexemos 
e fingimos que 
nada está 
acontecendo, com 
receio de tomar 
decisões 
equivocadas ou 
que ameacem as 
conquistas 
obMdas.
Nos ancorados nas 
verdades do 
passado, nas 
fórmulas que deram 
certo, nas regras que 
nos foram 
transmiMdas, 
repeJndo decisões 
anMgas diante de 
cada novo problema.
Medo de ficar para trás
Agimos 
impulsivamente, 
pelo simples 
receio de que 
nossos 
concorrentes 
façam antes.
Decidimos 
apressadamente 
com receio de 
deixar escapar 
oportunidades 
aparentemente 
“imperdíveis”.
Cerca  de  US$  3  trilhões  desapareceram  da  economia  por 
conta  de  invesMmentos  no  setor  da  internet  e  das 
telecomunicações. 
Podemos  assegurar  que  pelo  menos  dois  terços  desse 
dinheiro  foram  colocados  lá  de  forma  esbaforida,  movida 
pelo medo de ficar para trás.
1630: um bulbo de tulipa 
chegou a ter seu valor 
equivalente a 12 acres de 
terra em Amsterdã, num 
episódio histórico 
conhecido como Tulip 
Mania. 
1999: o bug do milênio 
consumiu milhões de 
dólares em sistemas, 
atualizações, 
seminários e um 
mundo de inúteis 
subprodutos. 
entre 1894 e 1903: mais de 20 mil 
companhias telefônicas nos 
Estados Unidos, que hoje se 
contam nos dedos. 
A  pressa  é  o  grande  mal  do  século.  Tudo  tem  de  ser 
rápido,  acelerado,  “pra  ontem”.  A  tecnologia  tem‐nos 
deixado  mais  e  mais  impacientes,  intolerantes  com  a 
espera e com o ritmo natural das coisas. 
A pressa é parte integrante do markeJng da indústria da 
tecnologia,  que  ainda  tem na  obsolescência  planejada  e 
na desatualização perceptual seus grandes promotores.
Pressa: o combusdvel do medo de ficar para trás
Ray  Kurzweil,  indicado  por  Bill  Gates  como  o  maior 
pensador  em  inteligência  arMficial  da  atualidade,  fala  da 
evolução exponencial em que a velocidade de mudança, 
por ser contraintuiMva, é superior à nossa capacidade de 
imaginação.
Conclusão: de nada adianta tentar reagir de forma imediata 
às mudanças. 
Pressa pra quê?
Na nova ordem econômica mundial que se aproxima, pior 
do que ficar para trás será acelerar sem nexo, no senJdo 
errado.
A  receita  não  é  acelerar  decisões,  mas  sim  rever 
constantemente posições, quebrar paradigmas, para  só 
depois acelerar.
A pressa é inimiga da reflexão.
Quando o 
medo domina 
as decisões
O Stress controlando suas Decisões
Córtex
pré-frontal
Lóbulo Parietal
Lóbulo Frontal
Corteza Entorinal
Hipocampo
Lóbulo Temporal
Lóbulo
Occipital
Cerebelo
medo e
agressividade
raciocínio,
memória e
decisões
AMYGDALA
STRESS
A Neurociência e as Decisões
Dois  sistemas  cerebrais  interagindo  com  dois  processos 
decisórios, levam a quatro diferentes formas de decisão.
Racional/Cognitivo Emocional/Afetivo
Controlado/Reflexivo
Automático/Instintivo
DEDUÇÃO GENERALIZAÇÃO
REPETIÇÃO INTUIÇÃO
A armadilha 
da 
generalização
Não dava pra ficar de 
fora, lembra?
Moda bonita e 
sensual. Mas só para 
quem pode!
Decisão
por

Generalização: 
baseada em 
tendência 
percebida no 
mercado, por 
modismos, 
unanimidades ou 
consensos.
“Realmente, tenho ouvido falar muito 
em recessão e crise ulMmamente, mas fiz 
uma reunião com minha diretoria sobre 
o assunto e resolvemos não parJcipar.”
Sam
Walton
Fugindo do efeito manada
O comodismo 
da     
repeJção
“E agora?
O que a gente faz com os chaveiros?”
“Não falhei nem uma vez 
sequer. Na verdade, 
aprendi dez mil coisas 
que não funcionam.”
Thomas Edison
“O potencial de consumo 
de automóveis poderá 
chegar no máximo a 1 
milhão de unidades, 
tendo em vista o número 
de pessoas com poder 
aquisitivo para contratar 
um motorista particular.”
Gonlieb Wilhelm Daimler
Decisão
por

RepeBção: 
baseada em 
experiência vivida 
pelos gestores, 
diante de situações 
semelhantes.
A bitola das ferrovias (distância entre os dois trilhos) nos 
Estados Unidos é de 4 pés e 8,5 polegadas.
Porque sempre foi assim...
Por que os ingleses usavam esta medida?
Porque  as  empresas  inglesas  que 
construíam  os  vagões  eram  as 
mesmas  que  construíam  as 
carroças,  antes  das  ferrovias,  e  se 
u M l i z a v a m  d o s  m e s m o s 
ferramentais das carroças.
Por que esse número "mágico" foi uJlizado?
Porque era esta a bitola das ferrovias 
inglesas e como as americanas foram 
construídas  pelos  ingleses,  esta  foi  a 
medida uMlizada.
Porque sempre foi assim...
Por que das medidas para as carroças?
Porque a distância entre as rodas 
das  carroças  deveria  servir  para 
as  estradas  anJgas  da  Europa, 
que Mnham essa dimensão.
E por que as estradas Jnham esta medida? 
Porque  essas  estradas  foram  abertas 
pelo anJgo Império Romano, quando 
de  suas  conquistas,  e  Mnham  as 
medidas  baseadas  nas  anJgas  bigas 
romanas.
Porque sempre foi assim...
E por que as medidas das bigas foram definidas assim? 
Porque  foram  feitas  para 
acomodar  dois  traseiros  de 
cavalos!
O  ônibus  espacial  americano,  o  Space 
Shunle,  uMliza  dois  tanques  de 
combusdvel  sólido  (SRB ‐  Solid  Rocket 
Booster)  que  são  fabricados  pela 
Thiokol, em Utah... 
Porque sempre foi assim...
O s  e n g e n h e i r o s  q u e  o s 
projetaram queriam fazê‐lo mais 
largo, porém, Mnham a limitação 
dos  túneis  das  ferrovias  por 
onde eles seriam transportados, 
os  quais  Mnham  suas  medidas 
baseadas na bitola da linha.
Ou  seja,  a  mais  avançada 
engenharia mundial em  design e 
tecnologia  acaba  sendo  afetada 
pelo  tamanho  da  bunda  do 
cavalo da Roma anJga!
Porque sempre foi assim...
Por que pagamos 
comissão às agências 
através de desconto nas 
tarifas e não calculada a 
partir de um plano de 
metas de vendas?
Por que continuamos a 
cobrar taxas inconvenientes 
de telefonia de longa 
distância, se nossos 
hóspedes já podem fazer 
roaming pelo celular ou 
usar o skype gratuito?
Porque
sempre
foi

assim
não

quer
dizer

que
precise

conBnuar
a

ser
assim.
Por que cobramos mais caro do cliente que 
se dá ao trabalho de vir até hotel e mais 
barato daquele que compra pela internet?
The Sunset Law
O  Senado  dos  EUA  obriga  autarquias  e  enMdades 
financiadas pelo governo a comprovar, a cada 5 anos, a 
necessidade de sua existência.
Recentemente,  foi  desaMvada  uma 
enMdade  responsável  pela  busca  das 
razões do afundamento do Titanic.
Sob  a  óMca  da  eficiência,  estava  25% 
abaixo das despesas aprovadas.
Do ponto de vista de relevância, já não 
Mnha o menor senJdo.
Revisão dos 
paradigmas
Antes de Darwin, as pessoas imaginavam que o mundo era 
como  é.  Que  havia  nascido  assim  e  seria  sempre  assim. 
Eterno e imutável.
Darwin  trouxe  a  idéia  de  que  as  coisas  e  os  fatos  estão 
mudando  sempre,  sofrendo  alterações constantes. E que 
só os mais adaptáveis têm futuro garanMdo.
Hoje, a coragem de rever certezas e quesJonar verdades 
é o que separa empresas e profissionais que têm futuro 
dos que jamais chegarão lá. 
A  capacidade  de  visão  e  adaptação  é  o  que  divide  os 
vitoriosos dos derrotados e os vencedores dos vencidos. 
Adaptabilidade é o nome do jogo.
1) O cliente tem sempre razão.
2) Pesquisas nos dão respostas.
3) Especificidade é o que importa em CRM.
4) Cliente saJsfeito é cliente fiel.
5) Não existe inovação sem tecnologia.
Prováveis paradigmas na indústria do turismo
1) O cliente tem sempre razão.
2) Pesquisas nos dão respostas.
3) Especificidade é o que importa em CRM.
4) Cliente saJsfeito é cliente fiel.
5) Não existe inovação sem tecnologia.
Prováveis paradigmas na indústria do turismo
1) O cliente tem sempre razão
Num período de tantas mudanças, o consumidor não sabe o 
que quer, porque simplesmente não sabe o que pode querer. 
Clientes querem cada vez mais ser quesJonados em suas 
certezas, pois, no fundo, eles estão repletos de dúvidas.
1) O cliente tem sempre razão
O erro mais comum comeMdo pelas empresas é esperar que o 
consumidor lhes diga o que fazer, que lhes indique o caminho.
O  consumidor  tem  limitações  criaJvas:  sua  opinião  refleMrá 
sempre os problemas do processo, jamais a solução.
????
????
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Fomos catequizados no senMdo de que as empresas devem 
ser  client
 oriented,  que  tudo  deve  ser  pesquisado  e 
avaliado junto ao consumidor.
1) O cliente tem sempre razão
Priorize o cliente, mas saiba que quem tem de encontrar a 
solução do problema é você. 
1) O cliente tem sempre razão.
2) Pesquisas nos dão respostas.
3) Especificidade é o que importa em CRM.
4) Cliente saJsfeito é cliente fiel.
5) Não existe inovação sem tecnologia.
Prováveis paradigmas na indústria do turismo
Por  mais  que  as  empresas  invistam  em  escutar  os 
consumidores,  eles  conMnuam  achando  que  não  estão 
sendo ouvidos.
2) Pesquisas nos dão respostas
Ainda  usamos  métodos  e  métricas  que  nem  sempre 
conseguem retratar com exaMdão  aquilo  que  realmente 
se passava em seus corações e mentes.
Com a evolução dos meios digitais, o consumidor já está 
falando  o  que  pensa  e  o  que  sente  sem  sequer 
precisarmos perguntar.
Tudo  o  que  precisamos  é  querer  ouvir.  Mas  ouvir  com 
dedicação, com método, com discernimento, com ouvidos 
atentos e  mentes estratégicas.
2) Pesquisas nos dão respostas
AnMgamente,  as  empresas  compravam  pesquisa  para 
obter  respostas,  para  se  assegurar  de  suas  teses,  para 
garanMr decisões, para salvar a pele de seus dirigentes.
O  verdadeiro  valor  das  pesquisas  está  em  formular 
perguntas  certas,  trazer  à  tona  grandes  questões 
submersas, criJcar paradigmas e dar‐nos o cenário sobre 
o qual decidir, arriscando nossos emprego e reputação.
2) Pesquisas nos dão respostas
1) O cliente tem sempre razão.
2) Pesquisas nos dão respostas.
3) Especificidade é o que importa em CRM.
4) Cliente saJsfeito é cliente fiel.
5) Não existe inovação sem tecnologia.
Prováveis paradigmas na indústria do turismo
InvesMmos fortunas para construir e manter uma enorme 
malha  de  informações,  acreditando  que,  quanto  mais 
dados obMvermos sobre as pessoas, e mais específica for a 
mensagem, maior será o retorno de nossa ação.
3) Especificidade é o que importa em CRM.
  No  entanto,  esquecemos  de  um  fator  absolutamente 
fundamental no índice de resposta: a sincronicidade ou a 
capacidade de falar a coisa certa no momento mágico.
Pessoas  não  “são”;  pessoas  “estão”.  E  o  consumo  está 
muito mais ligado ao estar do que ao ser. Em vez de um 
banco de dados, devemos construir um banco de fatos.
3) Especificidade é o que importa em CRM.
Fatos são dinâmicos e neurais; dados, estáMcos e lineares. 
O  grande  desafio  dos  processos  de  segmentação  e  da 
forma cada  vez mais personalizada de  comunicação é  a 
conquista da sincronicidade.
Quando  um  hóspede  viaja  a  trabalho,  não  deseja 
qualquer  Mpo  de  imprevisto  em  sua  estada. 
Previsibilidade é o que interessa.
3) Especificidade é o que importa em CRM.
Quando  o  mesmo  hóspede  viaja  a  passeio,  novas 
experiências  e  descobertas  inesperadas  são  sempre 
desejáveis e valorizadas. Surpresas são bem‐vindas.
Fixe no frigobar uma 
tabela de preços do 
supermercado mais 
próximo, mostrando que 
os valores praticados não 
são tão altos quanto o 
hóspede imagina.
Compre mailings de 
maternidades e 
ofereça  hospedagem 
relaxante para casais 
que tiveram bebês há 
seis meses.
Obtenha a lista de noivos das 
igrejas mais próximas e ofereça 
hospedagens promocionais a seus 
convidados de fora da cidade.
Sincronicidade






é a capacidade de

falar
a
coisa
certa,

para
a
pessoa

certa,
no

momento
certo

e
na
forma
certa. 
1) O cliente tem sempre razão.
2) Pesquisas nos dão respostas.
3) Especificidade é o que importa em CRM.
4) Cliente saJsfeito é cliente fiel.
5) Não existe inovação sem tecnologia.
Prováveis paradigmas na indústria do turismo
Idade da Padronização e Diferenciação
• Classificação por estrelas
• EstraMficação por bandeiras
• Foco no produto
• Não considerava necessariamente as 
necessidades do cliente
4) Cliente saJsfeito é cliente fiel. 
Fase da SaJsfação e Fidelização
• Avaliações pós‐hospedagem
• Ouvidorias e Centrais de Cliente
• CRM e Programas de Fidelização
• Pesquisas nem sempre explicam o comportamento dos 
clientes.
• Clientes saMsfeitos podem não ser leais e não 
recomendar suas marcas e produtos.
4) Cliente saJsfeito é cliente fiel. 
Era da Adaptabilidade e Sincronicidade
4) Cliente saJsfeito é cliente fiel. 
• Clientes conectados, trocando experiências, exaltando e/ou 
denunciando serviços recebidos.
• Clientes são leais até receberem uma melhor                 
oferta.
• A melhor oferta é aquela que dá a melhor                     
relação custo‐bene%cio ao cliente.
• Inovação e mudança são o único estado               
permanente no mundo dos negócios.
1) O cliente tem sempre razão.
2) Pesquisas nos dão respostas.
3) Especificidade é o que importa em CRM.
4) Cliente saJsfeito é cliente fiel.
5) Não existe inovação sem tecnologia.
Prováveis paradigmas na indústria do turismo
Entenda que inovação é muito mais uma questão de 
óJca do que de fibra óJca.
5) Não existe inovação sem tecnologia.
Inovação,  ao  contrário  do  que  parece,  é 
simplicidade:  é  fazer  de  um  jeito  diferente  aquilo 
que  os  outros  fazem  igual.  É  pensar  sem 
preconceitos e agir com coragem. 
Inovar  nos  serviços,  no  sistema  de  reservas,  no 
quadro tarifário, no relacionamento com clientes...
5) Não existe inovação sem tecnologia.
Inovação  pode  estar  em  tudo,  mas  principalmente 
dentro de cada um. É filosofia de trabalho, modo de 
vida,  modelo  de  gestão  e  de  relacionamento 
adaptado aos novos tempos.
Em seu livro O Efeito Medici, Frans Johansson apresenta 
o  método  de  reversões  de  suposições,  como  um 
exercício eficiente para gerar ideias inovadoras.
5) Não existe inovação sem tecnologia.
1) Pense no 
seu negócio 
2) Liste os conceitos 
tradicionalmente 
associadas a ele
3) Reverta 
radicalmente 
esses conceitos
4) Tente imaginar como 
fazê‐las terem senJdo, 
terem nexo
cama
endereço
hóspede
tarifas
diária
5) Não existe inovação sem tecnologia.
Suposições
tradicionais
em hotelaria
Reversões
radicais
hotel sem cama?
hotel sem endereço?
hotel sem hóspede?
hotel sem tarifas?
hotel sem diária?
TECNOLOGIA
USE SEM MEDO
MAS ABUSE
DO BOM SENSO
Obrigado!
Zé
Luiz
Tavares
@zeluiztavares
eu@zeluiztavares.com.br

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