3. O tema dessa palestra é fruto de observação do que está
ocorrendo no cenário dos negócios em todo o mundo.
O que antes era claro agora está obscuro.
O que antes era conhecido agora não vale mais!
O que antes era restrito agora é abundante.
O que antes era impossível agora é possível.
O que antes era lento agora é rápido.
Observações
5. Períodos da história em que profundas mudanças
sociais e econômicas ocorrem, transformando a
sociedade em caóJca e desorganizada antes de
encontrar uma nova ordem que a recomponha.
Estamos num Tesarac
6. Estamos num Tesarac
Durante um Tesarac as coisas velhas vão morrendo ou se
tornando irrelevantes e as novas ainda não as subsJtuem em
todas as suas dimensões.
8. Assim como ocorreu com o markeJng, que era matéria de
responsabilidade de um único departamento, hoje também se
mulJplicam nas empresas as áreas que compram, decidem
ou se uJlizam de tecnologia.
A tecnologia também transbordou.
15. Alternamos momentos de euforia e depressão, de
invesJmento e retração, gerando um comportamento
empresarial bipolar, tomando decisões movidas pelo
medo.
O Medo assumiu o controle
No atual cenário compeJJvo e complexo, o medo é
um senJmento permanente e prevalente.
20. Cerca de US$ 3 trilhões desapareceram da economia por
conta de invesMmentos no setor da internet e das
telecomunicações.
Podemos assegurar que pelo menos dois terços desse
dinheiro foram colocados lá de forma esbaforida, movida
pelo medo de ficar para trás.
22. A pressa é o grande mal do século. Tudo tem de ser
rápido, acelerado, “pra ontem”. A tecnologia tem‐nos
deixado mais e mais impacientes, intolerantes com a
espera e com o ritmo natural das coisas.
A pressa é parte integrante do markeJng da indústria da
tecnologia, que ainda tem na obsolescência planejada e
na desatualização perceptual seus grandes promotores.
Pressa: o combusdvel do medo de ficar para trás
23. Ray Kurzweil, indicado por Bill Gates como o maior
pensador em inteligência arMficial da atualidade, fala da
evolução exponencial em que a velocidade de mudança,
por ser contraintuiMva, é superior à nossa capacidade de
imaginação.
Conclusão: de nada adianta tentar reagir de forma imediata
às mudanças.
Pressa pra quê?
27. A Neurociência e as Decisões
Dois sistemas cerebrais interagindo com dois processos
decisórios, levam a quatro diferentes formas de decisão.
Racional/Cognitivo Emocional/Afetivo
Controlado/Reflexivo
Automático/Instintivo
DEDUÇÃO GENERALIZAÇÃO
REPETIÇÃO INTUIÇÃO
34. Por que os ingleses usavam esta medida?
Porque as empresas inglesas que
construíam os vagões eram as
mesmas que construíam as
carroças, antes das ferrovias, e se
u M l i z a v a m d o s m e s m o s
ferramentais das carroças.
Por que esse número "mágico" foi uJlizado?
Porque era esta a bitola das ferrovias
inglesas e como as americanas foram
construídas pelos ingleses, esta foi a
medida uMlizada.
Porque sempre foi assim...
35. Por que das medidas para as carroças?
Porque a distância entre as rodas
das carroças deveria servir para
as estradas anJgas da Europa,
que Mnham essa dimensão.
E por que as estradas Jnham esta medida?
Porque essas estradas foram abertas
pelo anJgo Império Romano, quando
de suas conquistas, e Mnham as
medidas baseadas nas anJgas bigas
romanas.
Porque sempre foi assim...
36. E por que as medidas das bigas foram definidas assim?
Porque foram feitas para
acomodar dois traseiros de
cavalos!
O ônibus espacial americano, o Space
Shunle, uMliza dois tanques de
combusdvel sólido (SRB ‐ Solid Rocket
Booster) que são fabricados pela
Thiokol, em Utah...
Porque sempre foi assim...
37. O s e n g e n h e i r o s q u e o s
projetaram queriam fazê‐lo mais
largo, porém, Mnham a limitação
dos túneis das ferrovias por
onde eles seriam transportados,
os quais Mnham suas medidas
baseadas na bitola da linha.
Ou seja, a mais avançada
engenharia mundial em design e
tecnologia acaba sendo afetada
pelo tamanho da bunda do
cavalo da Roma anJga!
Porque sempre foi assim...
39. The Sunset Law
O Senado dos EUA obriga autarquias e enMdades
financiadas pelo governo a comprovar, a cada 5 anos, a
necessidade de sua existência.
Recentemente, foi desaMvada uma
enMdade responsável pela busca das
razões do afundamento do Titanic.
Sob a óMca da eficiência, estava 25%
abaixo das despesas aprovadas.
Do ponto de vista de relevância, já não
Mnha o menor senJdo.
41. Antes de Darwin, as pessoas imaginavam que o mundo era
como é. Que havia nascido assim e seria sempre assim.
Eterno e imutável.
Darwin trouxe a idéia de que as coisas e os fatos estão
mudando sempre, sofrendo alterações constantes. E que
só os mais adaptáveis têm futuro garanMdo.
49. Por mais que as empresas invistam em escutar os
consumidores, eles conMnuam achando que não estão
sendo ouvidos.
2) Pesquisas nos dão respostas
Ainda usamos métodos e métricas que nem sempre
conseguem retratar com exaMdão aquilo que realmente
se passava em seus corações e mentes.
50. Com a evolução dos meios digitais, o consumidor já está
falando o que pensa e o que sente sem sequer
precisarmos perguntar.
Tudo o que precisamos é querer ouvir. Mas ouvir com
dedicação, com método, com discernimento, com ouvidos
atentos e mentes estratégicas.
2) Pesquisas nos dão respostas
51. AnMgamente, as empresas compravam pesquisa para
obter respostas, para se assegurar de suas teses, para
garanMr decisões, para salvar a pele de seus dirigentes.
O verdadeiro valor das pesquisas está em formular
perguntas certas, trazer à tona grandes questões
submersas, criJcar paradigmas e dar‐nos o cenário sobre
o qual decidir, arriscando nossos emprego e reputação.
2) Pesquisas nos dão respostas
53. InvesMmos fortunas para construir e manter uma enorme
malha de informações, acreditando que, quanto mais
dados obMvermos sobre as pessoas, e mais específica for a
mensagem, maior será o retorno de nossa ação.
3) Especificidade é o que importa em CRM.
No entanto, esquecemos de um fator absolutamente
fundamental no índice de resposta: a sincronicidade ou a
capacidade de falar a coisa certa no momento mágico.
54. Pessoas não “são”; pessoas “estão”. E o consumo está
muito mais ligado ao estar do que ao ser. Em vez de um
banco de dados, devemos construir um banco de fatos.
3) Especificidade é o que importa em CRM.
Fatos são dinâmicos e neurais; dados, estáMcos e lineares.
O grande desafio dos processos de segmentação e da
forma cada vez mais personalizada de comunicação é a
conquista da sincronicidade.
55. Quando um hóspede viaja a trabalho, não deseja
qualquer Mpo de imprevisto em sua estada.
Previsibilidade é o que interessa.
3) Especificidade é o que importa em CRM.
Quando o mesmo hóspede viaja a passeio, novas
experiências e descobertas inesperadas são sempre
desejáveis e valorizadas. Surpresas são bem‐vindas.
63. Inovar nos serviços, no sistema de reservas, no
quadro tarifário, no relacionamento com clientes...
5) Não existe inovação sem tecnologia.
Inovação pode estar em tudo, mas principalmente
dentro de cada um. É filosofia de trabalho, modo de
vida, modelo de gestão e de relacionamento
adaptado aos novos tempos.
64. Em seu livro O Efeito Medici, Frans Johansson apresenta
o método de reversões de suposições, como um
exercício eficiente para gerar ideias inovadoras.
5) Não existe inovação sem tecnologia.
1) Pense no
seu negócio
2) Liste os conceitos
tradicionalmente
associadas a ele
3) Reverta
radicalmente
esses conceitos
4) Tente imaginar como
fazê‐las terem senJdo,
terem nexo