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Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
Ciência Aberta:
desafios e oportunidades
04 julho | Ciência 2016
Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
AVALIAÇÃO CIENTÍFICA
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CIÊNCIA ABERTA
LÍGIA RIBEIRO, MARIA MANUEL BORGES,
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Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
GRUPO DE TRABALHO
GT-PNCA.EVA
• Lígia Maria Ribeiro
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• Maria Manuel Borges
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Porto.
• Nuno Lima
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de
Lisboa.
Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
OBJETIVO
Propor recomendações para a integração das práticas de Ciência Aberta
nos modelos de avaliação científica em Portugal.
• Níveis
• Micro (docentes, investigadores, grupos de investigação), meso
(instituições de ensino superior, instituições de I&D) e macro (País).
• Propósitos
• Financiamento, contratação, promoção, melhoria de qualidade,
ampliação da translação e produção de conhecimento científico para
e com a sociedade e as empresas.
• Análise dos processos de avaliação científica vigentes.
• Identificação de boas práticas de Ciência Aberta.
• Identificação de dificuldades para garantir o acesso aberto aos resultados
de investigação e sua reutilização de acordo com os princípios FAIR
(findable, accessible, interoperable, re-usable).
Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
TRABALHO REALIZADO
• A avaliação da Ciência
Limites de utilização de indicadores exclusivamente
quantitativos;
Declaração de São Francisco (DORA) e o manifesto de
Leiden;
Emergência de métricas complementares (altmetrics);
REF2014 – Research Excellence Framework (The Metric Tide).
• A avaliação em Portugal
Pessoas, projetos e centros de I&D pela FCT;
Avaliação de desempenho docente nas IES;
Avaliação/acreditação de ciclos de estudo pela A3ES.
• Instrumentos de suporte à avaliação
CRIS/IR, PT-CRIS;
Custos de processamento de publicações (CPP /APC).
• Plano de trabalhos.
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• Quase inexistência de integração de práticas de CA na
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de acesso aberto.
• Fase de transição
A valorização do acesso aberto na avaliação deve ser gradual
e permitir a adaptação da comunidade.
• CRIS/IR interoperáveis
Base para o desenvolvimento de ecossistemas para a gestão
de Ciência, como é o caso do desenvolvimento do PT-CRIS.
• A implementação de uma verdadeira Ciência Aberta só poderá
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Avaliação Científica e Ciência Aberta em Portugal

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  • 2. Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Ciência Aberta: desafios e oportunidades 04 julho | Ciência 2016
  • 3. Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior AVALIAÇÃO CIENTÍFICA NA POLÍTICA NACIONAL DE CIÊNCIA ABERTA LÍGIA RIBEIRO, MARIA MANUEL BORGES, ANA SANCHEZ, DIANA SILVA, NUNO LIMA
  • 4. Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior GRUPO DE TRABALHO GT-PNCA.EVA • Lígia Maria Ribeiro Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto, Coordenadora. • Maria Manuel Borges Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra, Relatora. • Ana Sanchez Fundação para a Ciência e Tecnologia. • Diana Silva Escola Superior de Tecnologia da Saúde, Instituto Politécnico do Porto. • Nuno Lima Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa.
  • 5. Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior OBJETIVO Propor recomendações para a integração das práticas de Ciência Aberta nos modelos de avaliação científica em Portugal. • Níveis • Micro (docentes, investigadores, grupos de investigação), meso (instituições de ensino superior, instituições de I&D) e macro (País). • Propósitos • Financiamento, contratação, promoção, melhoria de qualidade, ampliação da translação e produção de conhecimento científico para e com a sociedade e as empresas. • Análise dos processos de avaliação científica vigentes. • Identificação de boas práticas de Ciência Aberta. • Identificação de dificuldades para garantir o acesso aberto aos resultados de investigação e sua reutilização de acordo com os princípios FAIR (findable, accessible, interoperable, re-usable).
  • 6. Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior TRABALHO REALIZADO • A avaliação da Ciência Limites de utilização de indicadores exclusivamente quantitativos; Declaração de São Francisco (DORA) e o manifesto de Leiden; Emergência de métricas complementares (altmetrics); REF2014 – Research Excellence Framework (The Metric Tide). • A avaliação em Portugal Pessoas, projetos e centros de I&D pela FCT; Avaliação de desempenho docente nas IES; Avaliação/acreditação de ciclos de estudo pela A3ES. • Instrumentos de suporte à avaliação CRIS/IR, PT-CRIS; Custos de processamento de publicações (CPP /APC). • Plano de trabalhos.
  • 7. Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior O QUE CONCLUÍMOS? • Quase inexistência de integração de práticas de CA na avaliação científica em Portugal Falta de alinhamento entre processos de avaliação e políticas de acesso aberto. • Fase de transição A valorização do acesso aberto na avaliação deve ser gradual e permitir a adaptação da comunidade. • CRIS/IR interoperáveis Base para o desenvolvimento de ecossistemas para a gestão de Ciência, como é o caso do desenvolvimento do PT-CRIS. • A implementação de uma verdadeira Ciência Aberta só poderá fazer-se pelo envolvimento de todas as partes interessadas, com particular destaque para a comunidade científica.
  • 8. Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior PLANO DE TRABALHOS Exemplo de ações propostas no 1.º Relatório Intermédio GT-PNCA.EVA.