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GUIA COMPLETO
DE ARTE FINAL
PARA DESIGNERS
Um manual indispensável para os profissionais do segmento
(mesmo para os mais experientes).
GUIA COMPLETO
DE ARTE FINAL
PARA DESIGNERS
Um manual indispensável para os profissionais do segmento
(mesmo para os mais experientes).
Montando o arquivo
Proporções da arte sem perda de resolução
Como escolher o tipo de papel
Como escolher a gramatura
Tamanho da arte para maior aproveitamento de papel
Diagramas para maior aproveitamento de papel
Marcas de corte e Sangria
Dobras e Vinco
As cores
Tipos de Imagem
Tipografia
Marcas e convenções gráficas
Etapas do Processo Gráfico
Certificados Exigidos para o Setor Gráfico
Peças gráficas mais comuns
01
02
03
05
07
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24
25
Diferenças entre Máquinas Rotativas e Planas 23
Fechando o arquivo para impressão 29
Glossário 30
SUMÁRIO
Montar o arquivo corretamente é o primeiro passo para a produção gráfica. Antes de tudo, lembre-se que o
tamanho da ”artboard” deve ser proporcional ao tamanho a ser impresso. É essencial verificar se o arquivo está em
cores CMYK, com as sangrias e margens de segurança. Parece ser simples, mas é logo no começo que acontecem
os erros. Nos próximos capítulos, veremos como dar início à montagem do projeto, além de entender qual o melhor
tipo e tamanho de papel que se deve utilizar.
Dimensão proporcional da “artboard”
Cores CMYK
Resolução de 300 dpi
Margem de segurança interna de 3mm
Sangrias de 3mm
Montando o arquivo
Ao abrir o documento verifique sempre:
C M Y K
300 dpi
GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA
01
GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA
02
Escolher o tipo e tamanho do material que você
irá utilizar é um fator muito importante, que deve
se feito antes de começar a criação gráfica do
projeto.
Na impressão offset, o papel é o principal suporte
para impressão. As folhas podem possuir diversos
formatos, gramaturas e texturas diferentes. Nos
papéis mais conhecidos, com a junção de duas
folhas A4, obtém-se uma folha A3 com o dobro
da área, sendo assim, possível imprimir uma folha
A3 em uma folha A4 sem perder sua proporção.
Entretanto, realizar o método ao contrário não é
aconselhável por perda de resolução, tendo em
vista que o formato A3 é maior que o A4.
Na imagem ao lado é possível constatar o fato
explicado. Esse mesmo método também funciona
com as séries de papéis ISO B.
Proporções da arte sem perda de resolução
A1
A0
A2
A3
A4
A5
A6
Há três parâmetros fundamentais que devem
nortear a escolha do papel:
beleza, sofisticação, diferenciação, etc.
O custo relativo do papel depende da tiragem. Quanto
maior a quantidade de impressos, menor será o valor da
impressão. Muitas vezes, em demandas com pequenas
tiragens, a diferença de preço compensa o uso de um
papel mais nobre, principalmente pelo valor subjetivo
que será agregado.
É importante verificar o processo de impressão, pois
alguns métodos não permitem o uso de qualquer tipo
de papel. O processo que aceita a maior variedade de
papéis para impressão é o offset, mesmo assim, há
diferenças de qualidade de acordo com as propriedades
de cada tipo. Em caso de dúvida, é sempre bom
consultar um profissional gráfico.
Como escolher o tipo de papel
1
2
3
O valor subjetivo:
O custo:
Restrições Técnicas:
GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA
03
PAPEL SULFITE
Comum para quem não trabalha com projetos gráficos, este papel é exatamente a folha usada para impressão
em casa e no escritório. Só possui duas gramaturas: 75 e 90 g/m².
PAPEL COUCHÊ
Este papel é indicado para quem exige cores mais vivas no material impresso, já que, devido à sua
microporosidade, a tinta depositada permanece na superfície do papel. Basicamente, o brilho e a lisura de suas
folhas, conhecido como papel revestido, são as características básicas desse material. É muito utilizado na
impressão de catálogos, revistas, cartazes, posters, folders, malas-diretas, livros, convites, encartes
promocionais, capas de CD, calendários, papéis de presente, entre outros. É possível encontrar no mercado
várias opções de gramaturas: 90, 115, 150, 170, 230 E 250 g/m².
PAPEL RECICLADO
Já que o mercado atual faz questão de mostrar seu compromisso com a sustentabilidade ambiental, o papel
reciclado é uma ótima opção para diferenciar seus produtos gráficos. A folha tem uma qualidade superior,
possui textura única, ideal para diferenciar seus trabalhos, e é 100% reciclada, sendo: 75% constituído de
aparas pré-consumo e 25% de aparas pós-consumo, retiradas dos resíduos acumulados nas metrópoles. Possui
diversas gramaturas: 75, 90, 120, 150, 180 e 240 g/m².
PAPEL OFFSET
Preparado para resistir o melhor possível à ação da umidade, o que é muito importante na impressão pelo
sistema offset e litográfico. Em geral, este papel é conhecido por dar um aspecto “lavado” às páginas
impressas. É uma folha macro porosa, não revestido, e, por isso, absorve mais tinta. Sua superfície é uniforme
e livre de felpas e penugens. Esse papel é do mesmo tipo utilizado em impressões domésticas, porém
disponível em diversas gramaturas: 56, 70, 75, 90, 120, 180 e 240 g/m².
GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA
04
A gramatura de um papel pode ser explicada em duas formas: de grosso modo, significa a espessura do papel.
De maneira dedutiva, gramatura não é a medida da espessura, mas sim do peso do papel. Por isso, ela é expressa
em g/m2 (gramas por metro quadrado).
Baixa gramatura (até 60g/m2):
É uma opção recomendada para impressões de um só lado da folha, já que a
maioria dos tipos de papéis possui pouca opacidade (ver à frente). Existem,
entretanto, algumas exceções. É o caso, por exemplo, do papel bíblia e dos papéis
CWC, que podem ser impressos em ambos os lados, sem interferir na qualidade
do resultado. Dicionários e bulas de remédio também são outros exemplos de
aplicações que utilizam baixas gramaturas para impressão na frente e no verso.
Média Gramatura (entre 60g/m3 e 130g/m2):
Revistas, folders, folhetos e miolos de livros são os produtos mais comuns na
impressão de gramatura média. O papel offset de 75g/m2 é o mais usado e, por
isso, é conhecido como principal referência para essa categoria. Porém, muitos
trabalhos também são impressos em 90g/m2.
Alta gramatura (acima de 130g/m2):
Existem dois modelos: acima de 180g/m2, chamados de cartolina, e acima de
225g/m2, conhecido como cartão. A diferença dos cartões com os papelões
(papéis espessos, em geral rígidos) não é dada pela gramatura, mas sim pela
espessura da folha, ou seja, há papelões mais leves, só que mais grossos do que
cartões com a mesma gramatura. É comum trabalhar com papéis até 250/m2 e
300g/m2, normalmente utilizado para imprimir capas, cartões, embalagens, entre
outros. Para trabalhos que exigem uma gramatura maior, é necessário procurar as
gráficas de cartonagem, específicas para isso.
Como escolher a gramatura
g/m²
GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA
05
Comum para notas fiscais e blocos de orçamento.
Bastante usado na maioria dos timbrados, receituários e nas
impressoras de casa ou do escritório. Tanto no offset quanto no
couchê, também é possível imprimir panfletos de menor qualidade.
Outro material bastante usado é o papel reciclado, respeitando o
enfoque ecológico.
É usado principalmente em panfletos. O offset 120g dificilmente é
usado, porém podem ser vistos nos timbrados.
Típico das cartolinas e dos cartões caseiros de menor qualidade.
Geralmente é a maior gramatura que as impressoras domésticas
suportam.
Típica de cartões de visita, folhinhas, calendários e capas de livros.
Pouco usada no mercado editorial. Porém pode ser vista para
cartonagem e serviços especiais.
50 a 63g
75 g e 90 g
120 e 150 g
180 g
210 a 300 g
Acima de 300 g
GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA
06
A estética, o custo e a usabilidade são os principais fatores que devem atuar na definição do formato final do
impresso. Existem formatos padronizados que em geral são capazes de conter mais de uma lâmina ou página,
indicando que o designer deve definir o formato de seu projeto em função do próprio formato do papel de entrada
em máquina. Por isso, o aproveitamento do papel é o que irá definir o custo.
Mesmo assim, essa teoria pode deixar de ser válida, principalmente
quando se leva em conta à estética e/ou as usabilidades. Certos tipos
de peças, como cartão-postais e de visita, por exemplo, possuem
formatos já consagrados. Entretanto, é sempre bom repensar ao fazer
essa avaliação.
A ideia de considerar o formato do papel logo na definição das
dimensões da lâmina ou das páginas serve para resultar em um custo
menor de produção. Afinal, quanto menor o desperdício de papel
mais barato o trabalho fica.
Tamanho da arte para maior aproveitamento de papel
Vários profissionais de design ignoram esta regra básica. Na prática,
isso encarece seu trabalho devido a poucos centímetros a mais no
formato do projeto, muitas vezes, sem necessidade considerável.
Importante!
GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA
07
Parâmetros fundamentais que ajudam a evitar o desperdício:
Vamos usar um exemplo: digamos que o papel escolhido seja o 2B (66x96cm), o mais comum para este tipo de impressão. Entre
24cm e 26cm, são apenas dois centímetros de diferença e talvez ele fique mais bonito se for um pouco mais largo.
No entanto, é possível perceber na figura 1 o desperdício de papel quando escolhemos a dimensão de 26cm para a largura. Só pode
ser produzido cinco unidades por folha 2B. Por outro lado, conforme ilustrado na figura 2, a dimensão reduzida para 24cm faz com
que caiba oito unidades por folha. A diferença parece pouca, três unidades a mais do que no primeiro caso, mas em grande escala
faz muita diferença.
Na próxima página, veja uma tabela prática de como optar pela melhor dimensão na hora de criar seu projeto, tendo em vista o
menor desperdício possível, garantindo muitas vezes um custo menor.
Considerando uma peça com 33cm de altura, parece não haver
muita diferença se ela tiver 24 ou 26 cm de largura, certo?
96cmFormato 2B
Figura 1 Figura 2
Formato 2B
66cm
66cm
96cm
perdadepapel
perdadepapel
Na verdade, há muita diferença quando se trata de economia de papel no processo de impressão.
GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA
08
Desenvolver seu trabalho no formato indicado é a melhor forma para aproveitar o papel ao máximo. Com isso, você
evita desperdícios, facilita o trabalho e diminui o custo.
Diagramas para maior aproveitamento de papel
Verifique a melhor dimensão para sua arte.
Tamanho do Papel: 66 x 96 cm
Mancha de Impressão: 64 x 94 cm
Unidades/Folha: 01
Tamanho do Papel: 32 x 34 cm
Mancha de Impressão: 30 x 32 cm
Unidades/Folha: 05
Tamanho do Papel: 22 x 37 cm
Mancha de Impressão: 20 x 35 cm
Unidades/Folha: 07
Tamanho do Papel: 24 x 33 cm
Mancha de Impressão: 22 x 31 cm
Unidades/Folha: 08
Tamanho do Papel: 32 x 33 cm
Mancha de Impressão: 30 x 31 cm
Unidades/Folha: 06
Tamanho do Papel: 24 x 42 cm
Mancha de Impressão: 22 x 40 cm
Unidades/Folha: 06
Tamanho do Papel: 22 x 48 cm
Mancha de Impressão: 20 x 46 cm
Unidades/Folha: 06
Tamanho do Papel: 48 x 66 cm
Mancha de Impressão: 46 x 64 cm
Unidades/Folha: 02
Tamanho do Papel: 32 x 66 cm
Mancha de Impressão: 60 x 64 cm
Unidades/Folha: 03
Tamanho do Papel: 33 x 48 cm
Mancha de Impressão: 31 x 46 cm
Unidades/Folha: 04
Tamanho do Papel: 22 x 32 cm
Mancha de Impressão: 20 x 30 cm
Unidades/Folha: 09
Tamanho do Papel: 22 x 26 cm
Mancha de Impressão: 20 x 34 cm
Unidades/Folha: 10
GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA
09
Tamanho do Papel: 19,2 x 33 cm
Mancha de Impressão: 17,2 x 31 cm
Unidades/Folha: 10
Tamanho do Papel: 19,2 x 23,4 cm
Mancha de Impressão: 17,2 x 21,4 cm
Unidades/Folha: 14
Tamanho do Papel: 19,2 x 22 cm
Mancha de Impressão: 17,2 x 20 cm
Unidades/Folha: 15
Tamanho do Papel: 16,5 x 24 cm
Mancha de Impressão: 14,5 x 22 cm
Unidades/Folha: 15
Tamanho do Papel: 16,5 x 22 cm
Mancha de Impressão: 14 x 20 cm
Unidades/Folha: 18
Tamanho do Papel: 12 x 22 cm
Mancha de Impressão: 10 x 20 cm
Unidades/Folha: 24
Tamanho do Papel: 12,5 x 21 cm
Mancha de Impressão: 10,5 x 19 cm
Unidades/Folha: 23
Tamanho do Papel: 16,5 x 19,2 cm
Mancha de Impressão: 14,5 x 17,2 cm
Unidades/Folha: 20
Tamanho do Papel: 13 x 22 cm
Mancha de Impressão: 11 x 10 cm
Unidades/Folha: 22
Tamanho do Papel: 16 x 16,5 cm
Mancha de Impressão: 14 x 14,5 cm
Unidades/Folha: 24
Tamanho do Papel: 13,2 x 19,2 cm
Mancha de Impressão: 11,2 x 17,2 cm
Unidades/Folha: 25
Tamanho do Papel: 11 x 19,2 cm
Mancha de Impressão: 9 x 17,2 cm
Unidades/Folha: 30
Tamanho do Papel: 12 x 16,5 cm
Mancha de Impressão: 10 x 14,5 cm
Unidades/Folha: 32
Tamanho do Papel: 21 x 25 cm
Mancha de Impressão: 19 x 23 cm
Unidades/Folha: 11
Tamanho do Papel: 22 x 24 cm
Mancha de Impressão: 20 x 22 cm
Unidades/Folha: 12
Tamanho do Papel: 16 x 33 cm
Mancha de Impressão: 14 x 31 cm
Unidades/Folha: 12
GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA
10
Marcas de corte e Sangria
Cortar o material, tecnicamente chamado
de refilar, é o primeiro passo
pós-impressão. Muitas vezes, o corte não é
exato, podendo sofrer uma variação de até
3mm. A melhor forma para o material não
perder qualidade com essa variação é usar
a sangria no documento. Isso significa fazer
a arte ultrapassar o limite do formato
original. Para ser mais claro, todo elemento
que faz contato com as bordas/limites do
material deve ser sangrado, ou seja,
ultrapassando em 3mm a borda da página.
Essa técnica também serve para preservar
as informações internas, exigindo assim,
uma margem de segurança dentro do
arquivo no mesmo tamanho (3mm),
impedindo que informações importantes
sejam cortadas ou que fiquem muito
próximas aos limites do material.
área segura de impressão
área de sangria
limite final do papel
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11
Dobras e Vinco
O processo que auxilia e reforça a dobra do material (pré-dobra) é chamado de vinco. É indicado para papéis de
altas gramaturas, geralmente a partir de 200g. É o caso, por exemplo, do papelão, que possui uma resistência
maior e pode “quebrar” com a dobra.
linha de vinco
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12
As cores
CORES CMYK
O modo de cor CMYK (Ciano, Magenta, Yellow e Key) é usado para o processo colorido. Nesse caso, as retículas
são posicionadas em um determinado ângulo.
Ciano e magenta resultarão em roxo, assim como retículas de amarelo e magenta resultarão em vermelho.
A partir dessas quatro cores principais é possível criar uma quantidade significativa de cores. Para isso, basta
mudar suas relativas porcentagens (tamanho dos pontos), além de seus espaçamentos.
O método reticulado meio tom é a base da impressão offset. Funciona da seguinte forma: as retículas (pequenos
pontos) de cor são unidas para atingir as possíveis tonalidades, variando entre diâmetro (tamanho) dos pontos e o
espaçamento entre eles. Esse processo cria uma ilusão de ótica, pois só assim o cérebro irá identificar as cores de
acordo com os espaços e tamanhos dos pontos.
O processo de transição do cinza para o preto também é realizado através da variação do tamanho dos pontos.
Quanto maior os pontos mais escura será a tonalidade, consequentemente, diminuindo os espaços brancos.
C M M Y
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13
PRETO DO CMYK
É possível criar uma enorme gama de cores apenas com a união das quatro cores principais. No entanto, ao
misturar uma grande quantidade destas cores, aproximamos do preto. Então, por que existiria o preto
propriamente dito? A explicação é que haveria um gasto desnecessário de tinta e algumas peças impressas em
papéis de gramatura baixa poderiam sair mal acabadas, devido à resistência do seu papel e ao volume tão alto
de tinta.
Na ilustração abaixo veja como chegar a cores similares usando diferentes porcentagens:
C M Y K C M Y K
100% 100% 100% 0% 300% 100% 100% 100% 100% 400%
C M Y K C M Y K
100% 100% 100% 0% 90% 0% 0% 0% 0% 100%
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14
CORES ESPECIAIS
As cores especiais são tintas únicas que permitem
reproduzir a cor de modo fiel, por isso, essa categoria
não é o resultado da mistura CMYK. A escala Pantone,
como também é conhecida, é um modo de cor mundial
que utiliza códigos para representar as cores. Logo, o
sistema não gera dúvidas sobre os tons de azul, por
exemplo. Nesse caso, cada tonalidade de azul é
representada por um código específico.
Às vezes, a cor Pantone pode ser aproximada em
CMYK. Quando isso acontece, existe uma composição
CMYK correspondente à cor Pantone. Veja as imagens.
PANTONE
P 102-8 C
CMYK
C 97 M 81 Y 0 K 0
É sempre necessário ter uma referência física ao usar uma cor Pantone. Os
monitores de computador não reproduzem as cores exatamente iguais às
impressas, podendo ter variação.
Importante!
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15
CORES RGB
O conceito de RGB veio das cores
predominantes da luz branca: vermelho,
verde e azul, em inglês “red, green e blue”.
Esse modo, quando dividido em 255 níveis,
pode criar mais de 16 milhões de cores.
Utilizado principalmente para a produção de
arquivos destinados à mídia digital (telas e
monitores), o modo RGB é bastante usado em
programas para bitmap, que o utilizam como
padrão para representação dos pixels.
Mas por que não pode ser usado para
impressão? Simplesmente pelo fato de ser
luz, não tinta. Para se ter noção, ao converter
uma imagem RGB para CMYK, sempre haverá
uma perda na fidelidade da cor, pois o CMYK
tem um número inferior de combinações de
cores.
R
B
G
A cor branca, no modo RGB, é a união das suas cores
predominantes. Vale ressaltar que isso se aplica apenas para
exibição em tela, já que na impressão com tinta (CMYK) não é
possível compor o branco
Importante!
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16
Tipos de Imagem
Logo 1
Logo 2
BITMAP
Normalmente, uma boa peça gráfica não dispensa imagens
e/ou elementos ilustrativos, podendo ser de dois tipos:
vetor ou bitmap. Este último é formado pela união de pixels,
que carregam uma informação de cor.
A qualidade e a nitidez de um bitmap é medida através da
resolução, em DPI (“dots per inch”), em português “pixels por
polegada”. Por isso, quanto maior o DPI da imagem original,
ou seja, quanto maior a quantidade de pixels, maior será sua
definição e qualidade. Observe o exemplo do Logo 1:
VETOR
Basicamente, os vetores são formas em equações com informações de cor, linhas, dimensões e
curvas. Isso por ser traduzido para desenhos, que podem ser alterados (forma, cor ou tamanho) sem
interferir na sua definição, já que não são formados por pixels. Observe o exemplo no Logo 2.
É importante ressaltar que a qualidade visual do seu material impresso vai depender da resolução das imagens usadas. Imagens com
resolução inferior a 150 DPI certamente irão ferir seu trabalho final. Outra dica é usar vetores para textos e linhas sempre que possível.
72dpi suficiente para mídia digital 150dpi para midia exterior - vistas de longe 300dpi ideal para mídia impressa
GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA
17
Observe o exemplo ao lado. Nele, é possível identificar fonte e vetor. É
importante sempre converter suas fontes em curva, criando um contorno.
Assim, a letra se torna vetor, garantindo que não ocorra nenhum erro de
impressão, mesmo após os ajustes.
Não se esqueça: é indicado converter a tipografia em vetor. Previna-se! Mantenha as fontes utilizadas em armazenamento seguro, assim você
pode enviá-las em caso de algum ajuste durante a pré-impressão, como erros de envio, formato, entre outros.
Fonte em preto 400%
Converter fontes em curvas
TIPOGRAFIA EM CURVAS
A tipografia é um dos elementos principais de qualquer
material gráfico. É ela que garante que sua mensagem seja
impressa e entendida de modo claro e legível. Uma boa
tipografia possui uma variedade de formas (pesos e
tamanhos).
Importante: Nunca use preto 400% (C 100%, Y 100%, M 100%, K 100%) para textos, podendo gerar erros
de registro. Na prática, irá danificar a legibilidade de seu texto. Além disso, certas gramaturas não
suportam esse volume elevado de tinta.
100% 100% 100% 100%
Fonte em preto 100%
+ 40% +40% +40%
C M Y
Tipografia
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18
As marcas de impressão são impressas na folha com o objetivo de auxiliar a impressão e,
principalmente, o acabamento. Esse elemento gráfico sempre precisa constar na matriz, sendo
descartado na finalização do material.
Marcas e convenções gráficas
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
Há três marcas fundamentais nas convenções:
Outro elemento gráfico que também deve fazer parte da
matriz é a Barra de Controle. Esse elemento é impresso na
folha de entrada em máquina e será descartado no final do
processo de impressão. Essa impressão padronizada é
indispensável, pois assim o gráfico pode avaliar a qualidade
do trabalho no decorrer da impressão.
Marcas de Registro.
Marcas de Dobra.
Marcas de Corte
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19
Marcas de Registro:
O processo de cada gráfica pode definir algumas marcas de impressão
É importante sempre adicionar uma página para vernizes, alto-relevo e clichês dos impressos. Esses
arquivos devem ser feitos sempre na cor preta.
É por meio das marcas de registro, padronizadas, que o profissional gráfico
verifica se a impressão está correta ou fora do registro de impressão.
Barra de Controle:
Para o gráfico equilibrar o carregamento de tinta, intensidade da umidade
(processo offset) e registro, é importante verificar a porcentagem do
respectivo meio-tom .
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
Corte
Vinco
Meio Corte
Serrrilha
Picote
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20
De forma geral, a produção de um impresso
envolve quatro importantes etapas:
Etapas do Processo Gráfico
Neste processo, feito no escritório do designer, é
definida as formas, tipologia e hierarquia das
informações que serão gravadas no material.
A finalização é feita ao concluir os originais que
serão impressos.
É o processo feito antes de imprimir o material.
As ações adotadas após a finalização do arquivo
servem para verificar se os arquivos recebidos
pela gráfica atendem as condições solicitadas.
1
2
Projetação:
Pré-impressão:
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21
Inicia-se com a produção da matriz. Essa é a etapa onde as ideias são materializadas.
É o processo de impressão propriamente dito para o substrato desejado.
É tudo que é feito após a impressão do arquivo, antes de empacotar o material. Exemplos:
dobras, cortes, aplicação de verniz, grampeamento, encadernação, entre outros.
3
4
Impressão:
Acabamento:
Projetação
Pré-impressão
Projeto gráfico
Diagramação/ layout
Arte-finalização
Provas para o Cliente
Geração de Fotolitos
Prova dos Fotolitos
Impressão
Montagem da matriz
Gravação das matrizes
Prova de chapa
Impressão
Acabamento
Dobras
Revestimentos
Vernizes
Refiles
Encadernação
Empacotamento
Algumas etapas podem ocorrer ou não, de acordo com as particularidades de acordo com a situação do projeto.*
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22
Importante: Enquanto na máquina plana o papel entra cortado e
em folhas soltas, na rotativa ele entra de forma contínua,
suportada por cilindros. Saber diferenciar os dois processos é
interessante, pois as duas formas influenciam o resultado final.
É a impressão feita em uma máquina onde a matriz é
organizada de forma plana e o papel também é
colocado sobre uma base plana, entrando na
impressora já cortadas e em folhas soltas.
Máquina Plana:
O papel entra na impressora em rolos e todo o
processo funciona girando, por isso a impressão é
muito mais rápida.
Máquina Rotativa
Saber se o material será rodado em máquina
plana ou rotativa é a algo a ser apresentado no
início de qualquer produção gráfica. Entenda.
Qual a diferenças entre
Máquinas Rotativas e Planas?
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23
ISO 9001:
Indica um grupo de normas técnicas que determinam um modelo de gestão da qualidade para
organizações. Não importa qual é o tipo ou dimensão da organização, com o certificado a função é
melhorar a qualidade dos produtos e serviços, normalizando-os.
ISO 14001 :
Este certificado é baseado no conceito ecológico, pois visa o desempenho ambiental, garantindo a
redução da poluição gerada pelas organizações. É feito um controle de insumo e matérias-primas
que representam desperdícios naturais.
Ou seja, para adquirir certificado de Sistema de Gestão Ambiental é necessário comprovar, junto ao
mercado e a sociedade, que a organização possui práticas destinadas a minimizar impactos contra
à preservação da biodiversidade.
FSC – Forest Stepwardship Council:
Este é o selo verde mais reconhecido no mundo. O certificado atesta que a folha de impressão veio
de um processo produtivo realizado de forma ecológica.
Com isso, o cliente tem total garantia que a impressão do seu projeto gráfico cumpriu com as
normas (leis) que visam uma produção com menor impacto possível à natureza, pois a celulose
usada vem de florestas manejadas, ou seja, plantadas e cultivadas, com esse objetivo específico,
sem comprometer as espécies nativas.
Certificados Exigidos para o Setor Gráfico:
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24
Papel: Papel Offset ou Couchê
Formato/Tamanho: Todos os formatos
Tamanho com sangra: 31,6x44,6 cm - 20,48x27,3 cm -
18,2x15,36 cm - 18,2 x 20,76 cm - 10,6x21,6 cm - 15,211x10,24
cm - 15,6x10,6 - 15,6x21,6 cm - 21,52x18,2 cm - 10,76x18,2 cm.
Cor: Todas as cores
O que caracteriza um folder, e o diferencia de um
panfleto, é a divisão dele, composto por: uma capa,
que será a página principal, uma mensagem interna
e a última página, que de modo geral vem com
informações institucionais, contato, entre outros.
Esse tipo de peça gráfica normalmente vem com
ilustração e pode ser de dois tipos: promocional,
usado principalmente para promover um
determinado produto, ou institucional, entregue
dentro de uma instituição/empresa, normalmente
com informações internas.
Folder:
Peças gráficas mais comuns
Sugestão:
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25
Filipetas:
Papel: Papel Couchê
Formato/Tamanho: Todos os formatos
Tamanho com sangra: 10,6 x 21,6 cm
Cor: 4 x 0
Sugestão:
É um termo usado no Brasil confundidos também
como flyers. As filipetas são pequenos materiais
publicitários e, normalmente, são usadas para
anunciar e promover eventos e serviços em uma
ampla forma de aplicação.
Esse tipo de material geralmente é impresso em
único lado, visando atingir um público específico.
A diferença das filipetas (ou flyers) para os
panfletos ou folhetos vem, principalmente, da sua
gramatura especial.
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26
Papel: Papel Offset ou Couchê
Formato/Tamanho: Todos os formatos
Tamanho com sangra: 15,5 x 21 cm - 16 x 10,5 cm - 30,7 x 21,5 cm
Cor: 4 x 4
As revistas e os catálogos são um dos meios de
divulgação mais eficientes em diversas ações de
marketing, seja ele promocional ou
institucional. Neles, é possível apresentar os
produtos, incluir informações importantes,
como preço e características. Além disso, as
pessoas, seja cliente ou parceiro, têm uma
cultura de respeito e admiração criada sobre as
revistas.
Por isso, é importantíssimo produzir um material
gráfico (design e impressão) de uma revista
priorizando a qualidade.
Revista:
Sugestão:
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27
Papel: Papel Couchê
Formato/Tamanho: Todos os formatos
Tamanho com sangra: 31,6 x 44,6 cm - 30,6 x 42,6 cm
Cor: 4 x 4
Vistos em supermercados, farmácias ou
perfumarias, os encartes são uma ótima ferramenta
para divulgar ofertas, tendo um ótimo retorno do
investimento na produção e distribuição do
material.
A principal característica desse tipo de mídia está
na qualidade do impresso, podendo ter sua
distribuição bem planejada. Por isso, podemos
perceber atualmente a presença desse tipo de
material em outros seguimentos, como auto
centers e pet shops.
Na maioria dos casos, a empresa conta com o
patrocínio dos próprios fornecedores. Em conjunto,
eles arcam com o custo de produção e distribuição.
Encartes
Sugestão:
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28
Como fechar o arquivo para impressão
Para evitar erros e problemas desagradáveis, verifique alguns pontos importantes
antes de salvar o arquivo e enviar para impressão.
As cores precisam estar em CMYK.
A resolução das imagens precisa ser 300 DPI.
Use uma margem de segurança interna de 3mm e mantenha as informações visuais dentro dela.
O arquivo precisa fechar com sangrias de 3mm.
Os textos precisam ser convertidos em curvas. Caso contrário, anexe as fontes no arquivo.
Crie sempre na dimensão proporcional da “artboard”.
Preferencialmente, coloque textos e objetos pequenos em vetor em uma única cor.
Sinalize de maneira adequada o arquivo que tiver corte e/ou verniz.
Tenha uma referência impressa ao usar uma cor Pantone. Lembre-se: Nesse caso, os monitores não
reproduzem as cores exatamente iguais como as impressas. Evite um susto na variação de tonalidade.
Ao fechar o arquivo faça checklist:
Levando em consideração os ajustes acima, veja abaixo o melhor formato para mandar o arquivo para
impressão:
PDF/X-1a em <High Quality Print; Desmarque a opção: Preserve Editing Capabilities>.
Em qual formato salvar?
Salve o arquivo em formato fechado (PDF).
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29
Arte: Livremente falando, é qualquer original a ser reproduzido pela impressão, seja ele preparado por um artista, fotógrafo, designer ou qualquer
meio mecânico.
Arte Final: É o arquivo do projeto gráfico que será enviado para impressão. Por isso, a arte final deve conter os indicadores das cores exatas a serem
reproduzidas, tamanho do papel, marcas de corte, tipo de dobra, entre outros detalhes importantes.
Aparado: É quando o livro ou molhe da revista são cortados em algum lugar por uma guilhotina.
Bigode: É o filete de enfeite, mais grosso no centro do que nas extremidades.
Tip.: filete inglês.
Boneco/Boneca: É um pré-projeto do material a ser feito. Não é necessário ser todo montado, por isso, muitas vezes são colocadas algumas
páginas rascunhadas do projeto com outras em branco, para que se tenha noção de alguns aspectos, como volume, disposição, formato, etc.
Brochura: É uma opção para materiais impressos no qual os cadernos são costurados na lombada e colados a uma capa mole; algumas vezes
também são colocados sem costura. Uma capa brochada é aquela que possui revestimento flexível.
Bureau (Birô): É a empresa especializada em editoração eletrônica, seja em produção de artes, diagramação e/ou pré-impressão.
Box: É a área que demarca o uso dos elementos gráficos, como textos, figuras e ilustrações. Exemplos: box de texto, box de cromo, etc.
Caderno: É o formato no qual as folhas são organizadas antes de serem ordenadas ou revestidas, contendo, usualmente, 8, 16 ou 32 páginas
impressas, dependendo dos formatos das folhas ou do material (livro, revista, jornal).
Capa: É a parte que merece muita atenção de editor/designer, pois é o cartão de visita de qualquer material (livros, revistas). É necessário que seja
criada uma área impressa, também conhecida como grafismo. É a parte que envolve os diferentes cadernos, que constituem o miolo do material.
Glossário
Conheça os principais termos usados no universo gráfico.
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30
Capa-Miolo: Capa do mesmo papel utilizado no resto do livro. Usado para livretos ou panfletos, quando o papel de capa não precisa ser
particularmente forte ou para diminuir o custo dos materiais e operações necessárias para produzir uma capa.
Capitular: É a letra inicial de tamanho maior do que as empregadas no texto. Pode ser ornamentada ou não.
Diagrama: Representação gráfica por meio de linhas, gráfico ou esquema.
Diagramação: Ato de distribuir no diagrama o conteúdo de uma publicação. É a organização espacial dos elementos de uma composição gráfica
para a criação de um layout para o material.
DPI: Dots Per Inch ou pontos por polegada é a medida de resolução de uma impressora digital, imagesetter, ou CTP. Refere-se ao número de pontos
por polegada (dpi, dots per inch). Quanto maior for o número de dpi, ou resolução, mais fiel ou melhor será a qualidade da impressão. O nível de
resolução pode dizer a respeito ao que se vê também na tela.
Editoração: Nome que se dá ao processo de transformação de um produto cultural (livro, discos, filmes, revistas) em estado bruto, original, ao
objeto que é de fato comercializado.
Encaixe: É o processo de colocação dos cadernos (o miolo) de um livro em sua capa dura. Sobreposição de imagens (cromos, fotos, textos) de
forma que uma esconda parte da outra.
Faca: Em artes gráficas, instrumento de metal montado em madeira que serve para recortar impressos em formatos especiais.
Fotolito: É o filme onde, após a fotografia do original, estão inseridas todas as informações da arte-final. A partir daí, essas informações são
transmitidas para a chapa de impressão em offset. No processo de impressão por quadricromia, são produzidos quatro fotolitos - cada um contendo
uma das cores do modelo CMYK - que resultarão em quatro chapas, dando origem a uma única página do projeto.
Gabarito: É um instrumento usado na realização da diagramação de um impresso. O gabarito (ou grid, em inglês) dimensiona-se de acordo com o
formato estabelecido para o livro e mostra, além das várias divisões da mancha gráfica, colunas e entrelinhas, elementos fora da área de impressão,
como marcas de corte de papel.
Gramatura/Gramagem: Valor que exprime o peso, em gramas, de uma folha com um metro quadrado de um determinado papel.
Janela: Abertura praticada em folhas de papel, coberta por tiras de papel transparente, que deixa ver o que fica por baixo.
Kerning: Ajuste do espaço entre letras de forma que parte de uma e se estende sobre o corpo da próxima. As letras kerned são comuns nas fontes
em grifo, manuscritas (script) e largas.
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Leiaute/Layout: Esboço, mais elaborado que uma rafe, de um anúncio a ser apresentado ao cliente e posteriormente arte-finalizado e impresso. No
layout, estão apresentados – não em forma definitiva, mas aproximada – todos os elementos visuais básicos da peça publicitária (títulos, mancha
do texto, ilustração, etc).
Marcas de Corte: No layout, as linhas desenhadas sobre um overlay ou nas margens de uma fotografia servem para indicar onde a imagem deve
ser cortada.
Marcas de Registro: Marcas com desenho em cruz que são colocadas para controle de sobreposição das cores de impressão, nos filmes, nas
montagens e na impressão.
Miolo: Conjunto de páginas internas de uma publicação. É a parte de dentro do livro, o "recheio", ou seja, todas as páginas colocadas entre as
capas. Interior de uma publicação impressa, em oposição à capa.
Navalha: Na guilhotina serve para aparar ou cortar o papel.Também se chama faca.
Negativo: Imagem fotográfica na qual se acha invertido o valor das luzes e sombras: o que está em negro é o que no original está em branco e
vice-versa. Imagem reversa de outra. Geralmente refere-se ao tipo mais popular de filme fotográfico.
Offset: Processo de impressão derivado da litografia em que os elementos a imprimir e a não imprimir estão no mesmo plano, só que as zonas a
imprimir possuem tinta e as outras apenas umidade.
Orelha: São dobras para dentro da primeira e da quarta capas de um livro; a exemplo da capa e da contracapa, as orelhas constituem um
importante veículo publicitário e devem informar persuasivamente o potencial leitor do livro. Além de um resumo do livro, as orelhas podem trazer
informações sobre o autor ou citações elogiosas retiradas de outras publicações a respeito da obra.
Página: Cada um dos lados das folhas dos livros e outras publicações. Uma folha contém duas páginas: o reto, página ímpar do livro aberto, e o
verso, página par do livro aberto.
Página Sangrada: Página com toda a área impressa. O filme ultrapassa a margem de sangria.
Pantone®: É um sistema de descrição de cores baseado em seis cores básicas. As cores são definidas através da quantidade necessária de cada
uma dessas tintas para se obter a cor desejada. É usado somente em gráficas comerciais.
PostScript: Linguagem de descrição de páginas para envio às impressoras. Desenvolvida pela Adobe, tornou-se padrão entre os aplicativos de
editoração eletrônica.
Prova: Impressão que se tira de uma chapa ou conjunto de chapas para se verificar os erros existentes. Cópia ou folha impressa do material para
avaliação onde é confrontada com o original e depois corrigida.
PPI: "Pixels Per Inch" ou "pixel por polegada" não deve ser confundido com DPI. PPI é a medida de resolução de scanners e monitores.
Quadricromia: Técnica de impressão e reprodução a quatro cores, seguindo o padrão CMYK (ciano, magenta, amarelo e preto), que divide a imagem
em quatro matrizes separadas, cada uma com uma cor e uma inclinação dos pontos nas retículas. Quando juntas, reproduzem as cores originais.
Refilar: Aparar papéis antes e após a impressão, retirando os excessos do formato final.
Registro: Na impressão, é o posicionamento preciso de um filme (negativo ou positivo) ou chapa de impressão uma sobre a outra de modo que as
imagens de ambas se completem perfeitamente e o resultado seja uma "imagem única.
Serifa: É o prolongamento das hastes de um tipo de fonte. A serifa é uma sobrevivência de elementos da escrita cursiva, na qual os caracteres são
unidos entre si para agilizar a escrita.
Sangria: Área da chapa ou impressão que se estende além da margem a ser refilada (sangra). É utilizada principalmente para fotografias, ilustrações
ou áreas de cor.
Tiragem: O total de exemplares que vai ser imprimido.
Ultravioleta: Radiação situada além do violeta no espectro, cuja iluminação permite fazer aparecer a olho nu certos elementos invisíveis à luz
natural.
Verniz: Substância transparente, praticamente incolor, com a qual foi por vezes revestida a superfície de certas impressões singulares para as
endurecer e proteger.
Vincar/Vincagem: Traçar sulcos em algum papel espesso, como cartolina ou papelão, usando fios de aço ou lâminas rotativas, para facilitar a
dobragem. O processo é usado quando o papel é duro ou quando a dobra é feita em sentido perpendicular às fibras.
Xerografia: Processo para reproduzir documentos e imagens, no qual a tinta é substituída por um pó especial, sujeito à ação da electricidade.
Zincogravura: Gravura sobre zinco, cujo transporte é feito por meio de fotografia.
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GUIA COMPLETO
DE ARTE FINAL
PARA DESIGNERS
Esse guia foi construído para auxiliar designers, produtores gráficos e publicitários no planejamento e finalização de seus projetos.
É um manual completo, indispensável para os profissionais do segmento (mesmo para os mais experientes). Pode e deve ser
consultando antes, durante e depois de cada projeto, diminuindo assim o risco de retrabalhos, desperdício de tempo, papel e
dinheiro.
Você vai encontrar informações sobre: como montar o arquivo, proporções da arte sem perda de resolução, como escolher o tipo de
papel e gramatura, tamanho da arte para maior aproveitamento da folha, diagramas para maior aproveitamento de papel, marcas de
corte e sangria, dobras e vinco, cores, tipos de imagem, tipografia, marcas e convenções gráficas, etapas do processo gráfico,
diferenças entre máquinas rotativas e planas, certificados exigidos para o setor gráfico, peças gráficas mais comuns, fechamento do
arquivo para impressão e glossário.
Gráfica Brasil.
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  • 1. GUIA COMPLETO DE ARTE FINAL PARA DESIGNERS Um manual indispensável para os profissionais do segmento (mesmo para os mais experientes).
  • 2. GUIA COMPLETO DE ARTE FINAL PARA DESIGNERS Um manual indispensável para os profissionais do segmento (mesmo para os mais experientes).
  • 3. Montando o arquivo Proporções da arte sem perda de resolução Como escolher o tipo de papel Como escolher a gramatura Tamanho da arte para maior aproveitamento de papel Diagramas para maior aproveitamento de papel Marcas de corte e Sangria Dobras e Vinco As cores Tipos de Imagem Tipografia Marcas e convenções gráficas Etapas do Processo Gráfico Certificados Exigidos para o Setor Gráfico Peças gráficas mais comuns 01 02 03 05 07 09 11 12 13 17 18 19 21 24 25 Diferenças entre Máquinas Rotativas e Planas 23 Fechando o arquivo para impressão 29 Glossário 30 SUMÁRIO
  • 4. Montar o arquivo corretamente é o primeiro passo para a produção gráfica. Antes de tudo, lembre-se que o tamanho da ”artboard” deve ser proporcional ao tamanho a ser impresso. É essencial verificar se o arquivo está em cores CMYK, com as sangrias e margens de segurança. Parece ser simples, mas é logo no começo que acontecem os erros. Nos próximos capítulos, veremos como dar início à montagem do projeto, além de entender qual o melhor tipo e tamanho de papel que se deve utilizar. Dimensão proporcional da “artboard” Cores CMYK Resolução de 300 dpi Margem de segurança interna de 3mm Sangrias de 3mm Montando o arquivo Ao abrir o documento verifique sempre: C M Y K 300 dpi GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA 01
  • 5. GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA 02 Escolher o tipo e tamanho do material que você irá utilizar é um fator muito importante, que deve se feito antes de começar a criação gráfica do projeto. Na impressão offset, o papel é o principal suporte para impressão. As folhas podem possuir diversos formatos, gramaturas e texturas diferentes. Nos papéis mais conhecidos, com a junção de duas folhas A4, obtém-se uma folha A3 com o dobro da área, sendo assim, possível imprimir uma folha A3 em uma folha A4 sem perder sua proporção. Entretanto, realizar o método ao contrário não é aconselhável por perda de resolução, tendo em vista que o formato A3 é maior que o A4. Na imagem ao lado é possível constatar o fato explicado. Esse mesmo método também funciona com as séries de papéis ISO B. Proporções da arte sem perda de resolução A1 A0 A2 A3 A4 A5 A6
  • 6. Há três parâmetros fundamentais que devem nortear a escolha do papel: beleza, sofisticação, diferenciação, etc. O custo relativo do papel depende da tiragem. Quanto maior a quantidade de impressos, menor será o valor da impressão. Muitas vezes, em demandas com pequenas tiragens, a diferença de preço compensa o uso de um papel mais nobre, principalmente pelo valor subjetivo que será agregado. É importante verificar o processo de impressão, pois alguns métodos não permitem o uso de qualquer tipo de papel. O processo que aceita a maior variedade de papéis para impressão é o offset, mesmo assim, há diferenças de qualidade de acordo com as propriedades de cada tipo. Em caso de dúvida, é sempre bom consultar um profissional gráfico. Como escolher o tipo de papel 1 2 3 O valor subjetivo: O custo: Restrições Técnicas: GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA 03
  • 7. PAPEL SULFITE Comum para quem não trabalha com projetos gráficos, este papel é exatamente a folha usada para impressão em casa e no escritório. Só possui duas gramaturas: 75 e 90 g/m². PAPEL COUCHÊ Este papel é indicado para quem exige cores mais vivas no material impresso, já que, devido à sua microporosidade, a tinta depositada permanece na superfície do papel. Basicamente, o brilho e a lisura de suas folhas, conhecido como papel revestido, são as características básicas desse material. É muito utilizado na impressão de catálogos, revistas, cartazes, posters, folders, malas-diretas, livros, convites, encartes promocionais, capas de CD, calendários, papéis de presente, entre outros. É possível encontrar no mercado várias opções de gramaturas: 90, 115, 150, 170, 230 E 250 g/m². PAPEL RECICLADO Já que o mercado atual faz questão de mostrar seu compromisso com a sustentabilidade ambiental, o papel reciclado é uma ótima opção para diferenciar seus produtos gráficos. A folha tem uma qualidade superior, possui textura única, ideal para diferenciar seus trabalhos, e é 100% reciclada, sendo: 75% constituído de aparas pré-consumo e 25% de aparas pós-consumo, retiradas dos resíduos acumulados nas metrópoles. Possui diversas gramaturas: 75, 90, 120, 150, 180 e 240 g/m². PAPEL OFFSET Preparado para resistir o melhor possível à ação da umidade, o que é muito importante na impressão pelo sistema offset e litográfico. Em geral, este papel é conhecido por dar um aspecto “lavado” às páginas impressas. É uma folha macro porosa, não revestido, e, por isso, absorve mais tinta. Sua superfície é uniforme e livre de felpas e penugens. Esse papel é do mesmo tipo utilizado em impressões domésticas, porém disponível em diversas gramaturas: 56, 70, 75, 90, 120, 180 e 240 g/m². GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA 04
  • 8. A gramatura de um papel pode ser explicada em duas formas: de grosso modo, significa a espessura do papel. De maneira dedutiva, gramatura não é a medida da espessura, mas sim do peso do papel. Por isso, ela é expressa em g/m2 (gramas por metro quadrado). Baixa gramatura (até 60g/m2): É uma opção recomendada para impressões de um só lado da folha, já que a maioria dos tipos de papéis possui pouca opacidade (ver à frente). Existem, entretanto, algumas exceções. É o caso, por exemplo, do papel bíblia e dos papéis CWC, que podem ser impressos em ambos os lados, sem interferir na qualidade do resultado. Dicionários e bulas de remédio também são outros exemplos de aplicações que utilizam baixas gramaturas para impressão na frente e no verso. Média Gramatura (entre 60g/m3 e 130g/m2): Revistas, folders, folhetos e miolos de livros são os produtos mais comuns na impressão de gramatura média. O papel offset de 75g/m2 é o mais usado e, por isso, é conhecido como principal referência para essa categoria. Porém, muitos trabalhos também são impressos em 90g/m2. Alta gramatura (acima de 130g/m2): Existem dois modelos: acima de 180g/m2, chamados de cartolina, e acima de 225g/m2, conhecido como cartão. A diferença dos cartões com os papelões (papéis espessos, em geral rígidos) não é dada pela gramatura, mas sim pela espessura da folha, ou seja, há papelões mais leves, só que mais grossos do que cartões com a mesma gramatura. É comum trabalhar com papéis até 250/m2 e 300g/m2, normalmente utilizado para imprimir capas, cartões, embalagens, entre outros. Para trabalhos que exigem uma gramatura maior, é necessário procurar as gráficas de cartonagem, específicas para isso. Como escolher a gramatura g/m² GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA 05
  • 9. Comum para notas fiscais e blocos de orçamento. Bastante usado na maioria dos timbrados, receituários e nas impressoras de casa ou do escritório. Tanto no offset quanto no couchê, também é possível imprimir panfletos de menor qualidade. Outro material bastante usado é o papel reciclado, respeitando o enfoque ecológico. É usado principalmente em panfletos. O offset 120g dificilmente é usado, porém podem ser vistos nos timbrados. Típico das cartolinas e dos cartões caseiros de menor qualidade. Geralmente é a maior gramatura que as impressoras domésticas suportam. Típica de cartões de visita, folhinhas, calendários e capas de livros. Pouco usada no mercado editorial. Porém pode ser vista para cartonagem e serviços especiais. 50 a 63g 75 g e 90 g 120 e 150 g 180 g 210 a 300 g Acima de 300 g GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA 06
  • 10. A estética, o custo e a usabilidade são os principais fatores que devem atuar na definição do formato final do impresso. Existem formatos padronizados que em geral são capazes de conter mais de uma lâmina ou página, indicando que o designer deve definir o formato de seu projeto em função do próprio formato do papel de entrada em máquina. Por isso, o aproveitamento do papel é o que irá definir o custo. Mesmo assim, essa teoria pode deixar de ser válida, principalmente quando se leva em conta à estética e/ou as usabilidades. Certos tipos de peças, como cartão-postais e de visita, por exemplo, possuem formatos já consagrados. Entretanto, é sempre bom repensar ao fazer essa avaliação. A ideia de considerar o formato do papel logo na definição das dimensões da lâmina ou das páginas serve para resultar em um custo menor de produção. Afinal, quanto menor o desperdício de papel mais barato o trabalho fica. Tamanho da arte para maior aproveitamento de papel Vários profissionais de design ignoram esta regra básica. Na prática, isso encarece seu trabalho devido a poucos centímetros a mais no formato do projeto, muitas vezes, sem necessidade considerável. Importante! GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA 07 Parâmetros fundamentais que ajudam a evitar o desperdício:
  • 11. Vamos usar um exemplo: digamos que o papel escolhido seja o 2B (66x96cm), o mais comum para este tipo de impressão. Entre 24cm e 26cm, são apenas dois centímetros de diferença e talvez ele fique mais bonito se for um pouco mais largo. No entanto, é possível perceber na figura 1 o desperdício de papel quando escolhemos a dimensão de 26cm para a largura. Só pode ser produzido cinco unidades por folha 2B. Por outro lado, conforme ilustrado na figura 2, a dimensão reduzida para 24cm faz com que caiba oito unidades por folha. A diferença parece pouca, três unidades a mais do que no primeiro caso, mas em grande escala faz muita diferença. Na próxima página, veja uma tabela prática de como optar pela melhor dimensão na hora de criar seu projeto, tendo em vista o menor desperdício possível, garantindo muitas vezes um custo menor. Considerando uma peça com 33cm de altura, parece não haver muita diferença se ela tiver 24 ou 26 cm de largura, certo? 96cmFormato 2B Figura 1 Figura 2 Formato 2B 66cm 66cm 96cm perdadepapel perdadepapel Na verdade, há muita diferença quando se trata de economia de papel no processo de impressão. GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA 08
  • 12. Desenvolver seu trabalho no formato indicado é a melhor forma para aproveitar o papel ao máximo. Com isso, você evita desperdícios, facilita o trabalho e diminui o custo. Diagramas para maior aproveitamento de papel Verifique a melhor dimensão para sua arte. Tamanho do Papel: 66 x 96 cm Mancha de Impressão: 64 x 94 cm Unidades/Folha: 01 Tamanho do Papel: 32 x 34 cm Mancha de Impressão: 30 x 32 cm Unidades/Folha: 05 Tamanho do Papel: 22 x 37 cm Mancha de Impressão: 20 x 35 cm Unidades/Folha: 07 Tamanho do Papel: 24 x 33 cm Mancha de Impressão: 22 x 31 cm Unidades/Folha: 08 Tamanho do Papel: 32 x 33 cm Mancha de Impressão: 30 x 31 cm Unidades/Folha: 06 Tamanho do Papel: 24 x 42 cm Mancha de Impressão: 22 x 40 cm Unidades/Folha: 06 Tamanho do Papel: 22 x 48 cm Mancha de Impressão: 20 x 46 cm Unidades/Folha: 06 Tamanho do Papel: 48 x 66 cm Mancha de Impressão: 46 x 64 cm Unidades/Folha: 02 Tamanho do Papel: 32 x 66 cm Mancha de Impressão: 60 x 64 cm Unidades/Folha: 03 Tamanho do Papel: 33 x 48 cm Mancha de Impressão: 31 x 46 cm Unidades/Folha: 04 Tamanho do Papel: 22 x 32 cm Mancha de Impressão: 20 x 30 cm Unidades/Folha: 09 Tamanho do Papel: 22 x 26 cm Mancha de Impressão: 20 x 34 cm Unidades/Folha: 10 GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA 09
  • 13. Tamanho do Papel: 19,2 x 33 cm Mancha de Impressão: 17,2 x 31 cm Unidades/Folha: 10 Tamanho do Papel: 19,2 x 23,4 cm Mancha de Impressão: 17,2 x 21,4 cm Unidades/Folha: 14 Tamanho do Papel: 19,2 x 22 cm Mancha de Impressão: 17,2 x 20 cm Unidades/Folha: 15 Tamanho do Papel: 16,5 x 24 cm Mancha de Impressão: 14,5 x 22 cm Unidades/Folha: 15 Tamanho do Papel: 16,5 x 22 cm Mancha de Impressão: 14 x 20 cm Unidades/Folha: 18 Tamanho do Papel: 12 x 22 cm Mancha de Impressão: 10 x 20 cm Unidades/Folha: 24 Tamanho do Papel: 12,5 x 21 cm Mancha de Impressão: 10,5 x 19 cm Unidades/Folha: 23 Tamanho do Papel: 16,5 x 19,2 cm Mancha de Impressão: 14,5 x 17,2 cm Unidades/Folha: 20 Tamanho do Papel: 13 x 22 cm Mancha de Impressão: 11 x 10 cm Unidades/Folha: 22 Tamanho do Papel: 16 x 16,5 cm Mancha de Impressão: 14 x 14,5 cm Unidades/Folha: 24 Tamanho do Papel: 13,2 x 19,2 cm Mancha de Impressão: 11,2 x 17,2 cm Unidades/Folha: 25 Tamanho do Papel: 11 x 19,2 cm Mancha de Impressão: 9 x 17,2 cm Unidades/Folha: 30 Tamanho do Papel: 12 x 16,5 cm Mancha de Impressão: 10 x 14,5 cm Unidades/Folha: 32 Tamanho do Papel: 21 x 25 cm Mancha de Impressão: 19 x 23 cm Unidades/Folha: 11 Tamanho do Papel: 22 x 24 cm Mancha de Impressão: 20 x 22 cm Unidades/Folha: 12 Tamanho do Papel: 16 x 33 cm Mancha de Impressão: 14 x 31 cm Unidades/Folha: 12 GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA 10
  • 14. Marcas de corte e Sangria Cortar o material, tecnicamente chamado de refilar, é o primeiro passo pós-impressão. Muitas vezes, o corte não é exato, podendo sofrer uma variação de até 3mm. A melhor forma para o material não perder qualidade com essa variação é usar a sangria no documento. Isso significa fazer a arte ultrapassar o limite do formato original. Para ser mais claro, todo elemento que faz contato com as bordas/limites do material deve ser sangrado, ou seja, ultrapassando em 3mm a borda da página. Essa técnica também serve para preservar as informações internas, exigindo assim, uma margem de segurança dentro do arquivo no mesmo tamanho (3mm), impedindo que informações importantes sejam cortadas ou que fiquem muito próximas aos limites do material. área segura de impressão área de sangria limite final do papel GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA 11
  • 15. Dobras e Vinco O processo que auxilia e reforça a dobra do material (pré-dobra) é chamado de vinco. É indicado para papéis de altas gramaturas, geralmente a partir de 200g. É o caso, por exemplo, do papelão, que possui uma resistência maior e pode “quebrar” com a dobra. linha de vinco GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA 12
  • 16. As cores CORES CMYK O modo de cor CMYK (Ciano, Magenta, Yellow e Key) é usado para o processo colorido. Nesse caso, as retículas são posicionadas em um determinado ângulo. Ciano e magenta resultarão em roxo, assim como retículas de amarelo e magenta resultarão em vermelho. A partir dessas quatro cores principais é possível criar uma quantidade significativa de cores. Para isso, basta mudar suas relativas porcentagens (tamanho dos pontos), além de seus espaçamentos. O método reticulado meio tom é a base da impressão offset. Funciona da seguinte forma: as retículas (pequenos pontos) de cor são unidas para atingir as possíveis tonalidades, variando entre diâmetro (tamanho) dos pontos e o espaçamento entre eles. Esse processo cria uma ilusão de ótica, pois só assim o cérebro irá identificar as cores de acordo com os espaços e tamanhos dos pontos. O processo de transição do cinza para o preto também é realizado através da variação do tamanho dos pontos. Quanto maior os pontos mais escura será a tonalidade, consequentemente, diminuindo os espaços brancos. C M M Y GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA 13
  • 17. PRETO DO CMYK É possível criar uma enorme gama de cores apenas com a união das quatro cores principais. No entanto, ao misturar uma grande quantidade destas cores, aproximamos do preto. Então, por que existiria o preto propriamente dito? A explicação é que haveria um gasto desnecessário de tinta e algumas peças impressas em papéis de gramatura baixa poderiam sair mal acabadas, devido à resistência do seu papel e ao volume tão alto de tinta. Na ilustração abaixo veja como chegar a cores similares usando diferentes porcentagens: C M Y K C M Y K 100% 100% 100% 0% 300% 100% 100% 100% 100% 400% C M Y K C M Y K 100% 100% 100% 0% 90% 0% 0% 0% 0% 100% GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA 14
  • 18. CORES ESPECIAIS As cores especiais são tintas únicas que permitem reproduzir a cor de modo fiel, por isso, essa categoria não é o resultado da mistura CMYK. A escala Pantone, como também é conhecida, é um modo de cor mundial que utiliza códigos para representar as cores. Logo, o sistema não gera dúvidas sobre os tons de azul, por exemplo. Nesse caso, cada tonalidade de azul é representada por um código específico. Às vezes, a cor Pantone pode ser aproximada em CMYK. Quando isso acontece, existe uma composição CMYK correspondente à cor Pantone. Veja as imagens. PANTONE P 102-8 C CMYK C 97 M 81 Y 0 K 0 É sempre necessário ter uma referência física ao usar uma cor Pantone. Os monitores de computador não reproduzem as cores exatamente iguais às impressas, podendo ter variação. Importante! GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA 15
  • 19. CORES RGB O conceito de RGB veio das cores predominantes da luz branca: vermelho, verde e azul, em inglês “red, green e blue”. Esse modo, quando dividido em 255 níveis, pode criar mais de 16 milhões de cores. Utilizado principalmente para a produção de arquivos destinados à mídia digital (telas e monitores), o modo RGB é bastante usado em programas para bitmap, que o utilizam como padrão para representação dos pixels. Mas por que não pode ser usado para impressão? Simplesmente pelo fato de ser luz, não tinta. Para se ter noção, ao converter uma imagem RGB para CMYK, sempre haverá uma perda na fidelidade da cor, pois o CMYK tem um número inferior de combinações de cores. R B G A cor branca, no modo RGB, é a união das suas cores predominantes. Vale ressaltar que isso se aplica apenas para exibição em tela, já que na impressão com tinta (CMYK) não é possível compor o branco Importante! GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA 16
  • 20. Tipos de Imagem Logo 1 Logo 2 BITMAP Normalmente, uma boa peça gráfica não dispensa imagens e/ou elementos ilustrativos, podendo ser de dois tipos: vetor ou bitmap. Este último é formado pela união de pixels, que carregam uma informação de cor. A qualidade e a nitidez de um bitmap é medida através da resolução, em DPI (“dots per inch”), em português “pixels por polegada”. Por isso, quanto maior o DPI da imagem original, ou seja, quanto maior a quantidade de pixels, maior será sua definição e qualidade. Observe o exemplo do Logo 1: VETOR Basicamente, os vetores são formas em equações com informações de cor, linhas, dimensões e curvas. Isso por ser traduzido para desenhos, que podem ser alterados (forma, cor ou tamanho) sem interferir na sua definição, já que não são formados por pixels. Observe o exemplo no Logo 2. É importante ressaltar que a qualidade visual do seu material impresso vai depender da resolução das imagens usadas. Imagens com resolução inferior a 150 DPI certamente irão ferir seu trabalho final. Outra dica é usar vetores para textos e linhas sempre que possível. 72dpi suficiente para mídia digital 150dpi para midia exterior - vistas de longe 300dpi ideal para mídia impressa GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA 17
  • 21. Observe o exemplo ao lado. Nele, é possível identificar fonte e vetor. É importante sempre converter suas fontes em curva, criando um contorno. Assim, a letra se torna vetor, garantindo que não ocorra nenhum erro de impressão, mesmo após os ajustes. Não se esqueça: é indicado converter a tipografia em vetor. Previna-se! Mantenha as fontes utilizadas em armazenamento seguro, assim você pode enviá-las em caso de algum ajuste durante a pré-impressão, como erros de envio, formato, entre outros. Fonte em preto 400% Converter fontes em curvas TIPOGRAFIA EM CURVAS A tipografia é um dos elementos principais de qualquer material gráfico. É ela que garante que sua mensagem seja impressa e entendida de modo claro e legível. Uma boa tipografia possui uma variedade de formas (pesos e tamanhos). Importante: Nunca use preto 400% (C 100%, Y 100%, M 100%, K 100%) para textos, podendo gerar erros de registro. Na prática, irá danificar a legibilidade de seu texto. Além disso, certas gramaturas não suportam esse volume elevado de tinta. 100% 100% 100% 100% Fonte em preto 100% + 40% +40% +40% C M Y Tipografia GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA 18
  • 22. As marcas de impressão são impressas na folha com o objetivo de auxiliar a impressão e, principalmente, o acabamento. Esse elemento gráfico sempre precisa constar na matriz, sendo descartado na finalização do material. Marcas e convenções gráficas C M Y CM MY CY CMY K Há três marcas fundamentais nas convenções: Outro elemento gráfico que também deve fazer parte da matriz é a Barra de Controle. Esse elemento é impresso na folha de entrada em máquina e será descartado no final do processo de impressão. Essa impressão padronizada é indispensável, pois assim o gráfico pode avaliar a qualidade do trabalho no decorrer da impressão. Marcas de Registro. Marcas de Dobra. Marcas de Corte GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA 19
  • 23. Marcas de Registro: O processo de cada gráfica pode definir algumas marcas de impressão É importante sempre adicionar uma página para vernizes, alto-relevo e clichês dos impressos. Esses arquivos devem ser feitos sempre na cor preta. É por meio das marcas de registro, padronizadas, que o profissional gráfico verifica se a impressão está correta ou fora do registro de impressão. Barra de Controle: Para o gráfico equilibrar o carregamento de tinta, intensidade da umidade (processo offset) e registro, é importante verificar a porcentagem do respectivo meio-tom . C M Y CM MY CY CMY K Corte Vinco Meio Corte Serrrilha Picote GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA 20
  • 24. De forma geral, a produção de um impresso envolve quatro importantes etapas: Etapas do Processo Gráfico Neste processo, feito no escritório do designer, é definida as formas, tipologia e hierarquia das informações que serão gravadas no material. A finalização é feita ao concluir os originais que serão impressos. É o processo feito antes de imprimir o material. As ações adotadas após a finalização do arquivo servem para verificar se os arquivos recebidos pela gráfica atendem as condições solicitadas. 1 2 Projetação: Pré-impressão: GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA 21
  • 25. Inicia-se com a produção da matriz. Essa é a etapa onde as ideias são materializadas. É o processo de impressão propriamente dito para o substrato desejado. É tudo que é feito após a impressão do arquivo, antes de empacotar o material. Exemplos: dobras, cortes, aplicação de verniz, grampeamento, encadernação, entre outros. 3 4 Impressão: Acabamento: Projetação Pré-impressão Projeto gráfico Diagramação/ layout Arte-finalização Provas para o Cliente Geração de Fotolitos Prova dos Fotolitos Impressão Montagem da matriz Gravação das matrizes Prova de chapa Impressão Acabamento Dobras Revestimentos Vernizes Refiles Encadernação Empacotamento Algumas etapas podem ocorrer ou não, de acordo com as particularidades de acordo com a situação do projeto.* GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA 22
  • 26. Importante: Enquanto na máquina plana o papel entra cortado e em folhas soltas, na rotativa ele entra de forma contínua, suportada por cilindros. Saber diferenciar os dois processos é interessante, pois as duas formas influenciam o resultado final. É a impressão feita em uma máquina onde a matriz é organizada de forma plana e o papel também é colocado sobre uma base plana, entrando na impressora já cortadas e em folhas soltas. Máquina Plana: O papel entra na impressora em rolos e todo o processo funciona girando, por isso a impressão é muito mais rápida. Máquina Rotativa Saber se o material será rodado em máquina plana ou rotativa é a algo a ser apresentado no início de qualquer produção gráfica. Entenda. Qual a diferenças entre Máquinas Rotativas e Planas? GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA 23
  • 27. ISO 9001: Indica um grupo de normas técnicas que determinam um modelo de gestão da qualidade para organizações. Não importa qual é o tipo ou dimensão da organização, com o certificado a função é melhorar a qualidade dos produtos e serviços, normalizando-os. ISO 14001 : Este certificado é baseado no conceito ecológico, pois visa o desempenho ambiental, garantindo a redução da poluição gerada pelas organizações. É feito um controle de insumo e matérias-primas que representam desperdícios naturais. Ou seja, para adquirir certificado de Sistema de Gestão Ambiental é necessário comprovar, junto ao mercado e a sociedade, que a organização possui práticas destinadas a minimizar impactos contra à preservação da biodiversidade. FSC – Forest Stepwardship Council: Este é o selo verde mais reconhecido no mundo. O certificado atesta que a folha de impressão veio de um processo produtivo realizado de forma ecológica. Com isso, o cliente tem total garantia que a impressão do seu projeto gráfico cumpriu com as normas (leis) que visam uma produção com menor impacto possível à natureza, pois a celulose usada vem de florestas manejadas, ou seja, plantadas e cultivadas, com esse objetivo específico, sem comprometer as espécies nativas. Certificados Exigidos para o Setor Gráfico: GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA 24
  • 28. Papel: Papel Offset ou Couchê Formato/Tamanho: Todos os formatos Tamanho com sangra: 31,6x44,6 cm - 20,48x27,3 cm - 18,2x15,36 cm - 18,2 x 20,76 cm - 10,6x21,6 cm - 15,211x10,24 cm - 15,6x10,6 - 15,6x21,6 cm - 21,52x18,2 cm - 10,76x18,2 cm. Cor: Todas as cores O que caracteriza um folder, e o diferencia de um panfleto, é a divisão dele, composto por: uma capa, que será a página principal, uma mensagem interna e a última página, que de modo geral vem com informações institucionais, contato, entre outros. Esse tipo de peça gráfica normalmente vem com ilustração e pode ser de dois tipos: promocional, usado principalmente para promover um determinado produto, ou institucional, entregue dentro de uma instituição/empresa, normalmente com informações internas. Folder: Peças gráficas mais comuns Sugestão: GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA 25
  • 29. Filipetas: Papel: Papel Couchê Formato/Tamanho: Todos os formatos Tamanho com sangra: 10,6 x 21,6 cm Cor: 4 x 0 Sugestão: É um termo usado no Brasil confundidos também como flyers. As filipetas são pequenos materiais publicitários e, normalmente, são usadas para anunciar e promover eventos e serviços em uma ampla forma de aplicação. Esse tipo de material geralmente é impresso em único lado, visando atingir um público específico. A diferença das filipetas (ou flyers) para os panfletos ou folhetos vem, principalmente, da sua gramatura especial. GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA 26
  • 30. Papel: Papel Offset ou Couchê Formato/Tamanho: Todos os formatos Tamanho com sangra: 15,5 x 21 cm - 16 x 10,5 cm - 30,7 x 21,5 cm Cor: 4 x 4 As revistas e os catálogos são um dos meios de divulgação mais eficientes em diversas ações de marketing, seja ele promocional ou institucional. Neles, é possível apresentar os produtos, incluir informações importantes, como preço e características. Além disso, as pessoas, seja cliente ou parceiro, têm uma cultura de respeito e admiração criada sobre as revistas. Por isso, é importantíssimo produzir um material gráfico (design e impressão) de uma revista priorizando a qualidade. Revista: Sugestão: GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA 27
  • 31. Papel: Papel Couchê Formato/Tamanho: Todos os formatos Tamanho com sangra: 31,6 x 44,6 cm - 30,6 x 42,6 cm Cor: 4 x 4 Vistos em supermercados, farmácias ou perfumarias, os encartes são uma ótima ferramenta para divulgar ofertas, tendo um ótimo retorno do investimento na produção e distribuição do material. A principal característica desse tipo de mídia está na qualidade do impresso, podendo ter sua distribuição bem planejada. Por isso, podemos perceber atualmente a presença desse tipo de material em outros seguimentos, como auto centers e pet shops. Na maioria dos casos, a empresa conta com o patrocínio dos próprios fornecedores. Em conjunto, eles arcam com o custo de produção e distribuição. Encartes Sugestão: GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA 28
  • 32. Como fechar o arquivo para impressão Para evitar erros e problemas desagradáveis, verifique alguns pontos importantes antes de salvar o arquivo e enviar para impressão. As cores precisam estar em CMYK. A resolução das imagens precisa ser 300 DPI. Use uma margem de segurança interna de 3mm e mantenha as informações visuais dentro dela. O arquivo precisa fechar com sangrias de 3mm. Os textos precisam ser convertidos em curvas. Caso contrário, anexe as fontes no arquivo. Crie sempre na dimensão proporcional da “artboard”. Preferencialmente, coloque textos e objetos pequenos em vetor em uma única cor. Sinalize de maneira adequada o arquivo que tiver corte e/ou verniz. Tenha uma referência impressa ao usar uma cor Pantone. Lembre-se: Nesse caso, os monitores não reproduzem as cores exatamente iguais como as impressas. Evite um susto na variação de tonalidade. Ao fechar o arquivo faça checklist: Levando em consideração os ajustes acima, veja abaixo o melhor formato para mandar o arquivo para impressão: PDF/X-1a em <High Quality Print; Desmarque a opção: Preserve Editing Capabilities>. Em qual formato salvar? Salve o arquivo em formato fechado (PDF). GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA 29
  • 33. Arte: Livremente falando, é qualquer original a ser reproduzido pela impressão, seja ele preparado por um artista, fotógrafo, designer ou qualquer meio mecânico. Arte Final: É o arquivo do projeto gráfico que será enviado para impressão. Por isso, a arte final deve conter os indicadores das cores exatas a serem reproduzidas, tamanho do papel, marcas de corte, tipo de dobra, entre outros detalhes importantes. Aparado: É quando o livro ou molhe da revista são cortados em algum lugar por uma guilhotina. Bigode: É o filete de enfeite, mais grosso no centro do que nas extremidades. Tip.: filete inglês. Boneco/Boneca: É um pré-projeto do material a ser feito. Não é necessário ser todo montado, por isso, muitas vezes são colocadas algumas páginas rascunhadas do projeto com outras em branco, para que se tenha noção de alguns aspectos, como volume, disposição, formato, etc. Brochura: É uma opção para materiais impressos no qual os cadernos são costurados na lombada e colados a uma capa mole; algumas vezes também são colocados sem costura. Uma capa brochada é aquela que possui revestimento flexível. Bureau (Birô): É a empresa especializada em editoração eletrônica, seja em produção de artes, diagramação e/ou pré-impressão. Box: É a área que demarca o uso dos elementos gráficos, como textos, figuras e ilustrações. Exemplos: box de texto, box de cromo, etc. Caderno: É o formato no qual as folhas são organizadas antes de serem ordenadas ou revestidas, contendo, usualmente, 8, 16 ou 32 páginas impressas, dependendo dos formatos das folhas ou do material (livro, revista, jornal). Capa: É a parte que merece muita atenção de editor/designer, pois é o cartão de visita de qualquer material (livros, revistas). É necessário que seja criada uma área impressa, também conhecida como grafismo. É a parte que envolve os diferentes cadernos, que constituem o miolo do material. Glossário Conheça os principais termos usados no universo gráfico. GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA 30
  • 34. Capa-Miolo: Capa do mesmo papel utilizado no resto do livro. Usado para livretos ou panfletos, quando o papel de capa não precisa ser particularmente forte ou para diminuir o custo dos materiais e operações necessárias para produzir uma capa. Capitular: É a letra inicial de tamanho maior do que as empregadas no texto. Pode ser ornamentada ou não. Diagrama: Representação gráfica por meio de linhas, gráfico ou esquema. Diagramação: Ato de distribuir no diagrama o conteúdo de uma publicação. É a organização espacial dos elementos de uma composição gráfica para a criação de um layout para o material. DPI: Dots Per Inch ou pontos por polegada é a medida de resolução de uma impressora digital, imagesetter, ou CTP. Refere-se ao número de pontos por polegada (dpi, dots per inch). Quanto maior for o número de dpi, ou resolução, mais fiel ou melhor será a qualidade da impressão. O nível de resolução pode dizer a respeito ao que se vê também na tela. Editoração: Nome que se dá ao processo de transformação de um produto cultural (livro, discos, filmes, revistas) em estado bruto, original, ao objeto que é de fato comercializado. Encaixe: É o processo de colocação dos cadernos (o miolo) de um livro em sua capa dura. Sobreposição de imagens (cromos, fotos, textos) de forma que uma esconda parte da outra. Faca: Em artes gráficas, instrumento de metal montado em madeira que serve para recortar impressos em formatos especiais. Fotolito: É o filme onde, após a fotografia do original, estão inseridas todas as informações da arte-final. A partir daí, essas informações são transmitidas para a chapa de impressão em offset. No processo de impressão por quadricromia, são produzidos quatro fotolitos - cada um contendo uma das cores do modelo CMYK - que resultarão em quatro chapas, dando origem a uma única página do projeto. Gabarito: É um instrumento usado na realização da diagramação de um impresso. O gabarito (ou grid, em inglês) dimensiona-se de acordo com o formato estabelecido para o livro e mostra, além das várias divisões da mancha gráfica, colunas e entrelinhas, elementos fora da área de impressão, como marcas de corte de papel. Gramatura/Gramagem: Valor que exprime o peso, em gramas, de uma folha com um metro quadrado de um determinado papel. Janela: Abertura praticada em folhas de papel, coberta por tiras de papel transparente, que deixa ver o que fica por baixo. Kerning: Ajuste do espaço entre letras de forma que parte de uma e se estende sobre o corpo da próxima. As letras kerned são comuns nas fontes em grifo, manuscritas (script) e largas. GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA 31
  • 35. GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA 32 Leiaute/Layout: Esboço, mais elaborado que uma rafe, de um anúncio a ser apresentado ao cliente e posteriormente arte-finalizado e impresso. No layout, estão apresentados – não em forma definitiva, mas aproximada – todos os elementos visuais básicos da peça publicitária (títulos, mancha do texto, ilustração, etc). Marcas de Corte: No layout, as linhas desenhadas sobre um overlay ou nas margens de uma fotografia servem para indicar onde a imagem deve ser cortada. Marcas de Registro: Marcas com desenho em cruz que são colocadas para controle de sobreposição das cores de impressão, nos filmes, nas montagens e na impressão. Miolo: Conjunto de páginas internas de uma publicação. É a parte de dentro do livro, o "recheio", ou seja, todas as páginas colocadas entre as capas. Interior de uma publicação impressa, em oposição à capa. Navalha: Na guilhotina serve para aparar ou cortar o papel.Também se chama faca. Negativo: Imagem fotográfica na qual se acha invertido o valor das luzes e sombras: o que está em negro é o que no original está em branco e vice-versa. Imagem reversa de outra. Geralmente refere-se ao tipo mais popular de filme fotográfico. Offset: Processo de impressão derivado da litografia em que os elementos a imprimir e a não imprimir estão no mesmo plano, só que as zonas a imprimir possuem tinta e as outras apenas umidade. Orelha: São dobras para dentro da primeira e da quarta capas de um livro; a exemplo da capa e da contracapa, as orelhas constituem um importante veículo publicitário e devem informar persuasivamente o potencial leitor do livro. Além de um resumo do livro, as orelhas podem trazer informações sobre o autor ou citações elogiosas retiradas de outras publicações a respeito da obra. Página: Cada um dos lados das folhas dos livros e outras publicações. Uma folha contém duas páginas: o reto, página ímpar do livro aberto, e o verso, página par do livro aberto. Página Sangrada: Página com toda a área impressa. O filme ultrapassa a margem de sangria. Pantone®: É um sistema de descrição de cores baseado em seis cores básicas. As cores são definidas através da quantidade necessária de cada uma dessas tintas para se obter a cor desejada. É usado somente em gráficas comerciais. PostScript: Linguagem de descrição de páginas para envio às impressoras. Desenvolvida pela Adobe, tornou-se padrão entre os aplicativos de editoração eletrônica.
  • 36. Prova: Impressão que se tira de uma chapa ou conjunto de chapas para se verificar os erros existentes. Cópia ou folha impressa do material para avaliação onde é confrontada com o original e depois corrigida. PPI: "Pixels Per Inch" ou "pixel por polegada" não deve ser confundido com DPI. PPI é a medida de resolução de scanners e monitores. Quadricromia: Técnica de impressão e reprodução a quatro cores, seguindo o padrão CMYK (ciano, magenta, amarelo e preto), que divide a imagem em quatro matrizes separadas, cada uma com uma cor e uma inclinação dos pontos nas retículas. Quando juntas, reproduzem as cores originais. Refilar: Aparar papéis antes e após a impressão, retirando os excessos do formato final. Registro: Na impressão, é o posicionamento preciso de um filme (negativo ou positivo) ou chapa de impressão uma sobre a outra de modo que as imagens de ambas se completem perfeitamente e o resultado seja uma "imagem única. Serifa: É o prolongamento das hastes de um tipo de fonte. A serifa é uma sobrevivência de elementos da escrita cursiva, na qual os caracteres são unidos entre si para agilizar a escrita. Sangria: Área da chapa ou impressão que se estende além da margem a ser refilada (sangra). É utilizada principalmente para fotografias, ilustrações ou áreas de cor. Tiragem: O total de exemplares que vai ser imprimido. Ultravioleta: Radiação situada além do violeta no espectro, cuja iluminação permite fazer aparecer a olho nu certos elementos invisíveis à luz natural. Verniz: Substância transparente, praticamente incolor, com a qual foi por vezes revestida a superfície de certas impressões singulares para as endurecer e proteger. Vincar/Vincagem: Traçar sulcos em algum papel espesso, como cartolina ou papelão, usando fios de aço ou lâminas rotativas, para facilitar a dobragem. O processo é usado quando o papel é duro ou quando a dobra é feita em sentido perpendicular às fibras. Xerografia: Processo para reproduzir documentos e imagens, no qual a tinta é substituída por um pó especial, sujeito à ação da electricidade. Zincogravura: Gravura sobre zinco, cujo transporte é feito por meio de fotografia. GUIACOMPLETODEARTEFINALPARADESIGNERSGRÁFICABRASIL|AGÊNCIA2MD|DESIGNFERA 33
  • 38. GUIA COMPLETO DE ARTE FINAL PARA DESIGNERS Esse guia foi construído para auxiliar designers, produtores gráficos e publicitários no planejamento e finalização de seus projetos. É um manual completo, indispensável para os profissionais do segmento (mesmo para os mais experientes). Pode e deve ser consultando antes, durante e depois de cada projeto, diminuindo assim o risco de retrabalhos, desperdício de tempo, papel e dinheiro. Você vai encontrar informações sobre: como montar o arquivo, proporções da arte sem perda de resolução, como escolher o tipo de papel e gramatura, tamanho da arte para maior aproveitamento da folha, diagramas para maior aproveitamento de papel, marcas de corte e sangria, dobras e vinco, cores, tipos de imagem, tipografia, marcas e convenções gráficas, etapas do processo gráfico, diferenças entre máquinas rotativas e planas, certificados exigidos para o setor gráfico, peças gráficas mais comuns, fechamento do arquivo para impressão e glossário. Gráfica Brasil. Apoio:Oferecimento: www.agencia2md.com.br www.designfera.com.br Conheça o site do livro e as demais novidades no nosso endereço: www.graficabrasil.net