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Seminário de Introdução a Engenharia:
Instalações de Combate a incêndio
Componentes:
Júnior Pereira
Vanessa Lohanne
Maria Alexsandra
Kericles Pinheiro
REGULAMENTAÇÃO
 No Brasil o Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio (ABNT/CB24) é o
organismo responsável pela Normalização desses projetos. É o órgão de
planejamento, coordenação e controle das atividades de elaboração de
Normas relacionadas com os assuntos de Segurança Contra Incêndio.
 Também a consulta à Prefeitura Municipal, pois podem existir exigências
locais.
 SUCOM –superintendência de controle e ordenamento do uso do solo;
 COBOM - Comando de Operações de Bombeiros Militares
 NR 23: Proteção Contra Incêndio.
 Estabelece as medidas de proteção contra incêndios de que devem dispor os locais de
trabalho, visando à prevenção da saúde e da integridade física dos trabalhadores.
 Todos os locais de trabalho deverão possuir:
I. Proteção contra incêndios;
II. Saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de incêndio;
III. Equipamento suficiente para combate o fogo em seu início;
IV. Pessoas adestradas no uso desses equipamentos.
 Normas ABNT:
 NBR 10897 - Proteção contra Incêndio por Chuveiro Automático;
 NBR 11742 - Porta Corta-fogo para Saída de Emergência;
 NBR 12693 - Sistemas de Proteção por Extintores de Incêndio;
 NBR 13435: Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico;
 NBR 13714: Instalações Hidráulicas contra Incêndio, sob comando, por Hidrantes e
Mangotinhos;
 NBR 13523 - Instalações Prediais de Gás Liquefeito de Petróleo;
 NBR 9077 - Saídas de Emergência em Edificações;
 NBR 9441 - Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio;
PRINCIPAIS NORMAS
MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO
 PROTEÇÃO ATIVA -são medidas complementares aos de proteção passiva, e
somente entram em ação quando da ocorrência de incêndio, dependendo
para isso de acionamento manual ou automático.
 PROTEÇÃO PASSIVA - é conjunto de medidas de proteção contra incêndio
incorporadas à construção do edifício e que devem, portanto, ser previstas e
projetadas pelo arquiteto. Seu desempenho ao fogo independe de qualquer
ação externa.
Fenômeno da Combustão
QUALQUER
SUBSTÂNCIA
CAPAZ DE
PRODUZIR CALOR
POR MEIO DA
REAÇÃO QUÍMICA
SUBSTÂNCIA
QUE
ALIMENTA
A REAÇÃO
QUÍMICA DA
COMBUSTÃO
(O OXIGÊNIO
É
A MAIS
COMUM)
ENERGIA TÉRMICA QUE SE TRANSFERE
DE UM SISTEMA PARA OUTRO EM VIRTUDE DA
DIFERENÇA DE TEMPERATURA ENTRE OS DOIS;
 Definição do Fogo
 Fogo ou processo de combustão é a
reação química exotérmica com a
presença de chama, luz, calor, alta
temperatura que permanece a chama
acesa enquanto há os elementos que
compõe a combustão ou o tetraedro do
fogo.
É A QUEIMA AUTOSSUSTENTÁVEL É A UNIÃO DOS TRÊS
ITENS ACIMA DESCRITOS, GERANDO UMA REAÇÃO
QUÍMICA.
Métodos Para Extinção do Fogo
 Em todo incêndio ocorre um reação de combustão, envolvendo quatro
elementos: o combustível, o comburente o calor e a reação em cadeia. Os
métodos de extinção do fogo consistem em "atacar" cada um desses
elementos.
• Retirada do Material
Trata-se de retirar do local o material (combustível) que está pegando fogo e
também outros materiais que estejam próximos às chamas;
• Abafamento
Trata-se de eliminar o oxigênio (comburente) da reação, por meio do
abafamento do fogo;
• Resfriamento
Trata-se de diminuir a temperatura (calor) do material em chamas;
CLASSES DE INCÊNDIO
 Os incêndios são divididos em quatro classes, A, B, C e D, de acordo com as
características dos materiais que estão queimando.
 Classe A – Combustíveis sólidos: Madeira, papel e algodão.
 Classe B – Líquidos inflamáveis: Graxas, gases combustíveis
 Classe C – Material e equipamentos energizados: Equipamentos elétricos
energizados
 Classe D – Metais combustíveis pirofóricos: sódio, magnésio, alumínio em pó,
titânio, etc.
OBJETIVOS DA PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
 Proteger a vida dos ocupantes das edificações e áreas de risco, em caso de
incêndio;
 Dificultar a propagação do incêndio, reduzindo danos ao meio ambiente e ao
patrimônio;
 Proporcionar meios de controle e extinção do incêndio;
 Dar condições de acesso para as operações do corpo de bombeiros;
 Proporcionar a continuidade dos serviços nas edificações e áreas de risco.
EXTINTORES
 - Devem estar dispostos em todos os pavimentos da edificação.
 - Devem ser disposto pelo menos duas unidades extintoras, por pavimento
(Sendo uma para incêndio classe A “água” e outra para classe C “ CO2 ou Pó
BC, podem ser substituídos por 2 unidades ABC);
 - Devem ser dispostos em locais fixos, determinados em projeto, a alça do
extintor deve estar no máximo a 1,6 metros do piso, quando apoiado no chão,
deve possuir base que o distancie no mínimo a 20 centímetros do chão;
 - Quando embutido em abrigo ou armário, a tampa do mesmo deve ser
transparente e sinalizada.
ESPUMA DE COMBATE A INCÊNDIO
 A espuma de combate a incêndio é uma massa de bolhas pequenas de
densidade menor que a de muitos líquidos inflamáveis e menor que a
densidade da água. Trata-se de um agente que cobre e resfria, produzido
através da mistura do ar com uma solução que contém água e espuma
mecânica.
 A espuma combate incêndios de líquidos inflamáveis ou combustíveis de
quatro maneiras:
1. Exclui o ar dos vapores inflamáveis;
2. Elimina os vapores da superfície do combustível;
3. Separa a chama das superfícies combustíveis;
4. Resfria a superfície combustível e as superfícies em volta.
HIDRANTES E MANGOTINHOS
 - Deve ser disposto um conjunto em cada pavimento, disposto não mais que 5
metros do acesso ao pavimento, distribuídos de forma que a mangueira alcance
qualquer ponto a área a ser protegida;
 - O conjunto nunca deve ser instalado dentro de escadas ou antecâmaras de
fumaça
 Há duas possibilidades de proteção:
 1 - Proteção por hidrante:
- Deve possuir: Válvula com engate rápido, 40 mm (dentro ou fora do abrigo);
- O abrigo deve possuir: 1 ou 2 rolos de mangueira, com 15 metros cada; 1 chave de
hidrante; 1 esguicho regulável.
 2 - Proteção por mangotinho:
- Deve possuir: Válvula com engate rápido, 40 mm (fora do abrigo).
- O abrigo deve possuir a mangueira rígida (de 25 ou 32 mm), já conectada a rede
mediante uma válvula de abertura rápida e em sua ponta o esguicho regulável.
 Obs: Não é necessário dispor da mangueira de 40mm.
CHUVEIRO AUTOMÁTICO
 Não são obrigatórios em prédios
residenciais.
 Em empreendimentos comerciais,
aconselha-se manutenção uma vez
por ano.
DETECTOR DE FUMAÇA E CALOR
 Não são obrigatórios em prédios
residenciais.
 Em empreendimentos comerciais,
aconselha-se manutenção uma vez
por ano.
PORTA CORTA FOGO (PCF)
 - Devem abrir no sentido de saída;
 - Em locais de reunião de público acima de 100 pessoas as PCFs deve ser
provida de barra antipânico;
 - As PCFs devem permanecer fechadas por dispositivo de pressão;
 - Devem estar instaladas tanto na PCF quanto no batente placas numeras
padronizadas pela ABNT e INMETRO.
GÁS
 - Todo o ambiente que faça o uso , estoque ou movimentação de gás deve
possuir ventilação permanente;
 - O armazenamento de recipientes de gás deverá estar em ambiente
exclusivo, ventilado e em acesso externo a edificação;
 - Quando disponível sistema de distribuição de gás de rua a edificação deve
ser atrelada, eliminando o seu estoque.
ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
 - Clarear áreas escuras de passagens, horizontais e verticais;
 -Sinalizar rotas de fuga utilizáveis no abandono da edificação;
 - Balizar, com o uso de símbolos ou frases, que indiquem a rota de saída;
 - Assinalar todas as mudanças de direção, obstáculos, saídas, escadas;
 - Não deve ser obstruída por anteparos ou arranjos;
 - As baterias devem possuir vida útil de 4 anos, isenta de manutenção, quando
centralizadas, em compartimento resistente a 2 horas de fogo;
 - As luminárias dispostas não mais que 15 metros umas das outras, e ser visível de todos
os pontos.
ROTA DE FUGA
 - É composta por portas, corredores, “halls”, passagens externas, escadas,
rampas, ou outros dispositivos de saída, a ser percorrido pelo usuário em caso
de emergência, de qualquer ponto da edificação, até atingir espaço aberto;
 - Deve ser formada por um caminho continuo, devidamente protegido,
sinalizado com placas fotoluminescente;
 - A saída de emergência é dimensionada em função da população da
edificação, da ocupação e das distâncias a serem percorridas;
 - As rampas (quando utilizadas), não podem terminar em degraus;
 - As escadas devem possuir corrimãos contínuos em ambos os lados;
 - Os elevadores não devem ser utilizados a fim de evacuação da edificação.
CAIXAS / PRUMADAS
 - Deve ser compartimentado horizontalmente por selos corta-fogo, que
protegem as aberturas destinadas a passagem de instalações (elétricas, hidro
sanitárias, telefônicas, e outras);
 - Devem possuir seladura total do tipo corta-fogo;
 - Os selos aplicados no entorno de tubulações com mais de 40 mm devem ser
capaz de fechar o buraco, caso este seja consumido pelo fogo;
 - As prumadas de ventilação e exaustão permanente (de banheiros,
churrasqueiras,..), devem ser compartimentadas verticalmente.
Exemplos de causas que mais começam incêndios
 Sobrecarga nas instalações elétricas;
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 Improvisações nas instalações elétrica;
 Crianças brincando com fogo;
 Fósforos e pontas de cigarros atirados a esmo;
 Falta de conservação dos motores elétrico;
 Estopas ou trapos envolvida em óleo ou graxa abandonados em local
inadequado.
•Em 1976 – Porto Alegre
•Incêndio das Lojas Renner 41 mortos e 60 feridos
•Em 1984 – Vila Socó – Cubatão/SP
•500 casas foram destruídas em minutos 100 mortos e milhares de feridos e
desabrigados
•Madeira e “gatos” de eletricidade juntamente com vazamento numa das
tubulações da Refinaria Presidente Bernardes
•Em 1974 – Centro de São Paulo
•Fogo consumiu o Edifício Joelma 188 mortos e 345 feridos
•Curto-circuito - aparelho de ar condicionado
•27 de janeiro de 2013 – Santa Maria/RS
•Incêndio na boate Kiss 242 mortos e centenas de feridos
•Um acidente com uma queima de fogos no palco
•15 de dezembro de 1961 – Niterói/RJ
•503 pessoas morreram no Gran Circo Norte-Americano
•Sabotagem
Fontes:
 http://www.pra.ueg.br/sesmt/?modulo=pi&acao=extincao_fogo
 http://www.pra.ueg.br/sesmt/?modulo=pi&acao=extincao_fogo
 www.ibape-sp.org.br
 http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/03/1432671-aviao-da-
avianca-faz-pouso-de-emergencia-em-brasilia.shtml
 www.kidde.com.br

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Introdução à Engenharia de Segurança Contra Incêndio

  • 1. Seminário de Introdução a Engenharia: Instalações de Combate a incêndio Componentes: Júnior Pereira Vanessa Lohanne Maria Alexsandra Kericles Pinheiro
  • 2. REGULAMENTAÇÃO  No Brasil o Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio (ABNT/CB24) é o organismo responsável pela Normalização desses projetos. É o órgão de planejamento, coordenação e controle das atividades de elaboração de Normas relacionadas com os assuntos de Segurança Contra Incêndio.  Também a consulta à Prefeitura Municipal, pois podem existir exigências locais.  SUCOM –superintendência de controle e ordenamento do uso do solo;  COBOM - Comando de Operações de Bombeiros Militares
  • 3.  NR 23: Proteção Contra Incêndio.  Estabelece as medidas de proteção contra incêndios de que devem dispor os locais de trabalho, visando à prevenção da saúde e da integridade física dos trabalhadores.  Todos os locais de trabalho deverão possuir: I. Proteção contra incêndios; II. Saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de incêndio; III. Equipamento suficiente para combate o fogo em seu início; IV. Pessoas adestradas no uso desses equipamentos.  Normas ABNT:  NBR 10897 - Proteção contra Incêndio por Chuveiro Automático;  NBR 11742 - Porta Corta-fogo para Saída de Emergência;  NBR 12693 - Sistemas de Proteção por Extintores de Incêndio;  NBR 13435: Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico;  NBR 13714: Instalações Hidráulicas contra Incêndio, sob comando, por Hidrantes e Mangotinhos;  NBR 13523 - Instalações Prediais de Gás Liquefeito de Petróleo;  NBR 9077 - Saídas de Emergência em Edificações;  NBR 9441 - Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio; PRINCIPAIS NORMAS
  • 4. MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO  PROTEÇÃO ATIVA -são medidas complementares aos de proteção passiva, e somente entram em ação quando da ocorrência de incêndio, dependendo para isso de acionamento manual ou automático.  PROTEÇÃO PASSIVA - é conjunto de medidas de proteção contra incêndio incorporadas à construção do edifício e que devem, portanto, ser previstas e projetadas pelo arquiteto. Seu desempenho ao fogo independe de qualquer ação externa.
  • 5. Fenômeno da Combustão QUALQUER SUBSTÂNCIA CAPAZ DE PRODUZIR CALOR POR MEIO DA REAÇÃO QUÍMICA SUBSTÂNCIA QUE ALIMENTA A REAÇÃO QUÍMICA DA COMBUSTÃO (O OXIGÊNIO É A MAIS COMUM) ENERGIA TÉRMICA QUE SE TRANSFERE DE UM SISTEMA PARA OUTRO EM VIRTUDE DA DIFERENÇA DE TEMPERATURA ENTRE OS DOIS;  Definição do Fogo  Fogo ou processo de combustão é a reação química exotérmica com a presença de chama, luz, calor, alta temperatura que permanece a chama acesa enquanto há os elementos que compõe a combustão ou o tetraedro do fogo. É A QUEIMA AUTOSSUSTENTÁVEL É A UNIÃO DOS TRÊS ITENS ACIMA DESCRITOS, GERANDO UMA REAÇÃO QUÍMICA.
  • 6. Métodos Para Extinção do Fogo  Em todo incêndio ocorre um reação de combustão, envolvendo quatro elementos: o combustível, o comburente o calor e a reação em cadeia. Os métodos de extinção do fogo consistem em "atacar" cada um desses elementos. • Retirada do Material Trata-se de retirar do local o material (combustível) que está pegando fogo e também outros materiais que estejam próximos às chamas; • Abafamento Trata-se de eliminar o oxigênio (comburente) da reação, por meio do abafamento do fogo; • Resfriamento Trata-se de diminuir a temperatura (calor) do material em chamas;
  • 7. CLASSES DE INCÊNDIO  Os incêndios são divididos em quatro classes, A, B, C e D, de acordo com as características dos materiais que estão queimando.  Classe A – Combustíveis sólidos: Madeira, papel e algodão.  Classe B – Líquidos inflamáveis: Graxas, gases combustíveis  Classe C – Material e equipamentos energizados: Equipamentos elétricos energizados  Classe D – Metais combustíveis pirofóricos: sódio, magnésio, alumínio em pó, titânio, etc.
  • 8. OBJETIVOS DA PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS  Proteger a vida dos ocupantes das edificações e áreas de risco, em caso de incêndio;  Dificultar a propagação do incêndio, reduzindo danos ao meio ambiente e ao patrimônio;  Proporcionar meios de controle e extinção do incêndio;  Dar condições de acesso para as operações do corpo de bombeiros;  Proporcionar a continuidade dos serviços nas edificações e áreas de risco.
  • 9. EXTINTORES  - Devem estar dispostos em todos os pavimentos da edificação.  - Devem ser disposto pelo menos duas unidades extintoras, por pavimento (Sendo uma para incêndio classe A “água” e outra para classe C “ CO2 ou Pó BC, podem ser substituídos por 2 unidades ABC);  - Devem ser dispostos em locais fixos, determinados em projeto, a alça do extintor deve estar no máximo a 1,6 metros do piso, quando apoiado no chão, deve possuir base que o distancie no mínimo a 20 centímetros do chão;  - Quando embutido em abrigo ou armário, a tampa do mesmo deve ser transparente e sinalizada.
  • 10.
  • 11. ESPUMA DE COMBATE A INCÊNDIO  A espuma de combate a incêndio é uma massa de bolhas pequenas de densidade menor que a de muitos líquidos inflamáveis e menor que a densidade da água. Trata-se de um agente que cobre e resfria, produzido através da mistura do ar com uma solução que contém água e espuma mecânica.  A espuma combate incêndios de líquidos inflamáveis ou combustíveis de quatro maneiras: 1. Exclui o ar dos vapores inflamáveis; 2. Elimina os vapores da superfície do combustível; 3. Separa a chama das superfícies combustíveis; 4. Resfria a superfície combustível e as superfícies em volta.
  • 12.
  • 13. HIDRANTES E MANGOTINHOS  - Deve ser disposto um conjunto em cada pavimento, disposto não mais que 5 metros do acesso ao pavimento, distribuídos de forma que a mangueira alcance qualquer ponto a área a ser protegida;  - O conjunto nunca deve ser instalado dentro de escadas ou antecâmaras de fumaça  Há duas possibilidades de proteção:  1 - Proteção por hidrante: - Deve possuir: Válvula com engate rápido, 40 mm (dentro ou fora do abrigo); - O abrigo deve possuir: 1 ou 2 rolos de mangueira, com 15 metros cada; 1 chave de hidrante; 1 esguicho regulável.  2 - Proteção por mangotinho: - Deve possuir: Válvula com engate rápido, 40 mm (fora do abrigo). - O abrigo deve possuir a mangueira rígida (de 25 ou 32 mm), já conectada a rede mediante uma válvula de abertura rápida e em sua ponta o esguicho regulável.  Obs: Não é necessário dispor da mangueira de 40mm.
  • 14.
  • 15. CHUVEIRO AUTOMÁTICO  Não são obrigatórios em prédios residenciais.  Em empreendimentos comerciais, aconselha-se manutenção uma vez por ano. DETECTOR DE FUMAÇA E CALOR  Não são obrigatórios em prédios residenciais.  Em empreendimentos comerciais, aconselha-se manutenção uma vez por ano.
  • 16. PORTA CORTA FOGO (PCF)  - Devem abrir no sentido de saída;  - Em locais de reunião de público acima de 100 pessoas as PCFs deve ser provida de barra antipânico;  - As PCFs devem permanecer fechadas por dispositivo de pressão;  - Devem estar instaladas tanto na PCF quanto no batente placas numeras padronizadas pela ABNT e INMETRO.
  • 17. GÁS  - Todo o ambiente que faça o uso , estoque ou movimentação de gás deve possuir ventilação permanente;  - O armazenamento de recipientes de gás deverá estar em ambiente exclusivo, ventilado e em acesso externo a edificação;  - Quando disponível sistema de distribuição de gás de rua a edificação deve ser atrelada, eliminando o seu estoque.
  • 18. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA  - Clarear áreas escuras de passagens, horizontais e verticais;  -Sinalizar rotas de fuga utilizáveis no abandono da edificação;  - Balizar, com o uso de símbolos ou frases, que indiquem a rota de saída;  - Assinalar todas as mudanças de direção, obstáculos, saídas, escadas;  - Não deve ser obstruída por anteparos ou arranjos;  - As baterias devem possuir vida útil de 4 anos, isenta de manutenção, quando centralizadas, em compartimento resistente a 2 horas de fogo;  - As luminárias dispostas não mais que 15 metros umas das outras, e ser visível de todos os pontos.
  • 19. ROTA DE FUGA  - É composta por portas, corredores, “halls”, passagens externas, escadas, rampas, ou outros dispositivos de saída, a ser percorrido pelo usuário em caso de emergência, de qualquer ponto da edificação, até atingir espaço aberto;  - Deve ser formada por um caminho continuo, devidamente protegido, sinalizado com placas fotoluminescente;  - A saída de emergência é dimensionada em função da população da edificação, da ocupação e das distâncias a serem percorridas;  - As rampas (quando utilizadas), não podem terminar em degraus;  - As escadas devem possuir corrimãos contínuos em ambos os lados;  - Os elevadores não devem ser utilizados a fim de evacuação da edificação.
  • 20.
  • 21. CAIXAS / PRUMADAS  - Deve ser compartimentado horizontalmente por selos corta-fogo, que protegem as aberturas destinadas a passagem de instalações (elétricas, hidro sanitárias, telefônicas, e outras);  - Devem possuir seladura total do tipo corta-fogo;  - Os selos aplicados no entorno de tubulações com mais de 40 mm devem ser capaz de fechar o buraco, caso este seja consumido pelo fogo;  - As prumadas de ventilação e exaustão permanente (de banheiros, churrasqueiras,..), devem ser compartimentadas verticalmente.
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  • 23. Exemplos de causas que mais começam incêndios  Sobrecarga nas instalações elétricas;  Vazamento de gás;  Improvisações nas instalações elétrica;  Crianças brincando com fogo;  Fósforos e pontas de cigarros atirados a esmo;  Falta de conservação dos motores elétrico;  Estopas ou trapos envolvida em óleo ou graxa abandonados em local inadequado.
  • 24. •Em 1976 – Porto Alegre •Incêndio das Lojas Renner 41 mortos e 60 feridos
  • 25. •Em 1984 – Vila Socó – Cubatão/SP •500 casas foram destruídas em minutos 100 mortos e milhares de feridos e desabrigados •Madeira e “gatos” de eletricidade juntamente com vazamento numa das tubulações da Refinaria Presidente Bernardes
  • 26. •Em 1974 – Centro de São Paulo •Fogo consumiu o Edifício Joelma 188 mortos e 345 feridos •Curto-circuito - aparelho de ar condicionado
  • 27. •27 de janeiro de 2013 – Santa Maria/RS •Incêndio na boate Kiss 242 mortos e centenas de feridos •Um acidente com uma queima de fogos no palco
  • 28. •15 de dezembro de 1961 – Niterói/RJ •503 pessoas morreram no Gran Circo Norte-Americano •Sabotagem
  • 29. Fontes:  http://www.pra.ueg.br/sesmt/?modulo=pi&acao=extincao_fogo  http://www.pra.ueg.br/sesmt/?modulo=pi&acao=extincao_fogo  www.ibape-sp.org.br  http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/03/1432671-aviao-da- avianca-faz-pouso-de-emergencia-em-brasilia.shtml  www.kidde.com.br