Anexo 31_Protocolo de Resposta a Emergência_Incêndio na central de tratamento...
Introdução à Engenharia de Segurança Contra Incêndio
1. Seminário de Introdução a Engenharia:
Instalações de Combate a incêndio
Componentes:
Júnior Pereira
Vanessa Lohanne
Maria Alexsandra
Kericles Pinheiro
2. REGULAMENTAÇÃO
No Brasil o Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio (ABNT/CB24) é o
organismo responsável pela Normalização desses projetos. É o órgão de
planejamento, coordenação e controle das atividades de elaboração de
Normas relacionadas com os assuntos de Segurança Contra Incêndio.
Também a consulta à Prefeitura Municipal, pois podem existir exigências
locais.
SUCOM –superintendência de controle e ordenamento do uso do solo;
COBOM - Comando de Operações de Bombeiros Militares
3. NR 23: Proteção Contra Incêndio.
Estabelece as medidas de proteção contra incêndios de que devem dispor os locais de
trabalho, visando à prevenção da saúde e da integridade física dos trabalhadores.
Todos os locais de trabalho deverão possuir:
I. Proteção contra incêndios;
II. Saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de incêndio;
III. Equipamento suficiente para combate o fogo em seu início;
IV. Pessoas adestradas no uso desses equipamentos.
Normas ABNT:
NBR 10897 - Proteção contra Incêndio por Chuveiro Automático;
NBR 11742 - Porta Corta-fogo para Saída de Emergência;
NBR 12693 - Sistemas de Proteção por Extintores de Incêndio;
NBR 13435: Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico;
NBR 13714: Instalações Hidráulicas contra Incêndio, sob comando, por Hidrantes e
Mangotinhos;
NBR 13523 - Instalações Prediais de Gás Liquefeito de Petróleo;
NBR 9077 - Saídas de Emergência em Edificações;
NBR 9441 - Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio;
PRINCIPAIS NORMAS
4. MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO
PROTEÇÃO ATIVA -são medidas complementares aos de proteção passiva, e
somente entram em ação quando da ocorrência de incêndio, dependendo
para isso de acionamento manual ou automático.
PROTEÇÃO PASSIVA - é conjunto de medidas de proteção contra incêndio
incorporadas à construção do edifício e que devem, portanto, ser previstas e
projetadas pelo arquiteto. Seu desempenho ao fogo independe de qualquer
ação externa.
5. Fenômeno da Combustão
QUALQUER
SUBSTÂNCIA
CAPAZ DE
PRODUZIR CALOR
POR MEIO DA
REAÇÃO QUÍMICA
SUBSTÂNCIA
QUE
ALIMENTA
A REAÇÃO
QUÍMICA DA
COMBUSTÃO
(O OXIGÊNIO
É
A MAIS
COMUM)
ENERGIA TÉRMICA QUE SE TRANSFERE
DE UM SISTEMA PARA OUTRO EM VIRTUDE DA
DIFERENÇA DE TEMPERATURA ENTRE OS DOIS;
Definição do Fogo
Fogo ou processo de combustão é a
reação química exotérmica com a
presença de chama, luz, calor, alta
temperatura que permanece a chama
acesa enquanto há os elementos que
compõe a combustão ou o tetraedro do
fogo.
É A QUEIMA AUTOSSUSTENTÁVEL É A UNIÃO DOS TRÊS
ITENS ACIMA DESCRITOS, GERANDO UMA REAÇÃO
QUÍMICA.
6. Métodos Para Extinção do Fogo
Em todo incêndio ocorre um reação de combustão, envolvendo quatro
elementos: o combustível, o comburente o calor e a reação em cadeia. Os
métodos de extinção do fogo consistem em "atacar" cada um desses
elementos.
• Retirada do Material
Trata-se de retirar do local o material (combustível) que está pegando fogo e
também outros materiais que estejam próximos às chamas;
• Abafamento
Trata-se de eliminar o oxigênio (comburente) da reação, por meio do
abafamento do fogo;
• Resfriamento
Trata-se de diminuir a temperatura (calor) do material em chamas;
7. CLASSES DE INCÊNDIO
Os incêndios são divididos em quatro classes, A, B, C e D, de acordo com as
características dos materiais que estão queimando.
Classe A – Combustíveis sólidos: Madeira, papel e algodão.
Classe B – Líquidos inflamáveis: Graxas, gases combustíveis
Classe C – Material e equipamentos energizados: Equipamentos elétricos
energizados
Classe D – Metais combustíveis pirofóricos: sódio, magnésio, alumínio em pó,
titânio, etc.
8. OBJETIVOS DA PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
Proteger a vida dos ocupantes das edificações e áreas de risco, em caso de
incêndio;
Dificultar a propagação do incêndio, reduzindo danos ao meio ambiente e ao
patrimônio;
Proporcionar meios de controle e extinção do incêndio;
Dar condições de acesso para as operações do corpo de bombeiros;
Proporcionar a continuidade dos serviços nas edificações e áreas de risco.
9. EXTINTORES
- Devem estar dispostos em todos os pavimentos da edificação.
- Devem ser disposto pelo menos duas unidades extintoras, por pavimento
(Sendo uma para incêndio classe A “água” e outra para classe C “ CO2 ou Pó
BC, podem ser substituídos por 2 unidades ABC);
- Devem ser dispostos em locais fixos, determinados em projeto, a alça do
extintor deve estar no máximo a 1,6 metros do piso, quando apoiado no chão,
deve possuir base que o distancie no mínimo a 20 centímetros do chão;
- Quando embutido em abrigo ou armário, a tampa do mesmo deve ser
transparente e sinalizada.
10.
11. ESPUMA DE COMBATE A INCÊNDIO
A espuma de combate a incêndio é uma massa de bolhas pequenas de
densidade menor que a de muitos líquidos inflamáveis e menor que a
densidade da água. Trata-se de um agente que cobre e resfria, produzido
através da mistura do ar com uma solução que contém água e espuma
mecânica.
A espuma combate incêndios de líquidos inflamáveis ou combustíveis de
quatro maneiras:
1. Exclui o ar dos vapores inflamáveis;
2. Elimina os vapores da superfície do combustível;
3. Separa a chama das superfícies combustíveis;
4. Resfria a superfície combustível e as superfícies em volta.
12.
13. HIDRANTES E MANGOTINHOS
- Deve ser disposto um conjunto em cada pavimento, disposto não mais que 5
metros do acesso ao pavimento, distribuídos de forma que a mangueira alcance
qualquer ponto a área a ser protegida;
- O conjunto nunca deve ser instalado dentro de escadas ou antecâmaras de
fumaça
Há duas possibilidades de proteção:
1 - Proteção por hidrante:
- Deve possuir: Válvula com engate rápido, 40 mm (dentro ou fora do abrigo);
- O abrigo deve possuir: 1 ou 2 rolos de mangueira, com 15 metros cada; 1 chave de
hidrante; 1 esguicho regulável.
2 - Proteção por mangotinho:
- Deve possuir: Válvula com engate rápido, 40 mm (fora do abrigo).
- O abrigo deve possuir a mangueira rígida (de 25 ou 32 mm), já conectada a rede
mediante uma válvula de abertura rápida e em sua ponta o esguicho regulável.
Obs: Não é necessário dispor da mangueira de 40mm.
14.
15. CHUVEIRO AUTOMÁTICO
Não são obrigatórios em prédios
residenciais.
Em empreendimentos comerciais,
aconselha-se manutenção uma vez
por ano.
DETECTOR DE FUMAÇA E CALOR
Não são obrigatórios em prédios
residenciais.
Em empreendimentos comerciais,
aconselha-se manutenção uma vez
por ano.
16. PORTA CORTA FOGO (PCF)
- Devem abrir no sentido de saída;
- Em locais de reunião de público acima de 100 pessoas as PCFs deve ser
provida de barra antipânico;
- As PCFs devem permanecer fechadas por dispositivo de pressão;
- Devem estar instaladas tanto na PCF quanto no batente placas numeras
padronizadas pela ABNT e INMETRO.
17. GÁS
- Todo o ambiente que faça o uso , estoque ou movimentação de gás deve
possuir ventilação permanente;
- O armazenamento de recipientes de gás deverá estar em ambiente
exclusivo, ventilado e em acesso externo a edificação;
- Quando disponível sistema de distribuição de gás de rua a edificação deve
ser atrelada, eliminando o seu estoque.
18. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
- Clarear áreas escuras de passagens, horizontais e verticais;
-Sinalizar rotas de fuga utilizáveis no abandono da edificação;
- Balizar, com o uso de símbolos ou frases, que indiquem a rota de saída;
- Assinalar todas as mudanças de direção, obstáculos, saídas, escadas;
- Não deve ser obstruída por anteparos ou arranjos;
- As baterias devem possuir vida útil de 4 anos, isenta de manutenção, quando
centralizadas, em compartimento resistente a 2 horas de fogo;
- As luminárias dispostas não mais que 15 metros umas das outras, e ser visível de todos
os pontos.
19. ROTA DE FUGA
- É composta por portas, corredores, “halls”, passagens externas, escadas,
rampas, ou outros dispositivos de saída, a ser percorrido pelo usuário em caso
de emergência, de qualquer ponto da edificação, até atingir espaço aberto;
- Deve ser formada por um caminho continuo, devidamente protegido,
sinalizado com placas fotoluminescente;
- A saída de emergência é dimensionada em função da população da
edificação, da ocupação e das distâncias a serem percorridas;
- As rampas (quando utilizadas), não podem terminar em degraus;
- As escadas devem possuir corrimãos contínuos em ambos os lados;
- Os elevadores não devem ser utilizados a fim de evacuação da edificação.
20.
21. CAIXAS / PRUMADAS
- Deve ser compartimentado horizontalmente por selos corta-fogo, que
protegem as aberturas destinadas a passagem de instalações (elétricas, hidro
sanitárias, telefônicas, e outras);
- Devem possuir seladura total do tipo corta-fogo;
- Os selos aplicados no entorno de tubulações com mais de 40 mm devem ser
capaz de fechar o buraco, caso este seja consumido pelo fogo;
- As prumadas de ventilação e exaustão permanente (de banheiros,
churrasqueiras,..), devem ser compartimentadas verticalmente.
22.
23. Exemplos de causas que mais começam incêndios
Sobrecarga nas instalações elétricas;
Vazamento de gás;
Improvisações nas instalações elétrica;
Crianças brincando com fogo;
Fósforos e pontas de cigarros atirados a esmo;
Falta de conservação dos motores elétrico;
Estopas ou trapos envolvida em óleo ou graxa abandonados em local
inadequado.
24. •Em 1976 – Porto Alegre
•Incêndio das Lojas Renner 41 mortos e 60 feridos
25. •Em 1984 – Vila Socó – Cubatão/SP
•500 casas foram destruídas em minutos 100 mortos e milhares de feridos e
desabrigados
•Madeira e “gatos” de eletricidade juntamente com vazamento numa das
tubulações da Refinaria Presidente Bernardes
26. •Em 1974 – Centro de São Paulo
•Fogo consumiu o Edifício Joelma 188 mortos e 345 feridos
•Curto-circuito - aparelho de ar condicionado
27. •27 de janeiro de 2013 – Santa Maria/RS
•Incêndio na boate Kiss 242 mortos e centenas de feridos
•Um acidente com uma queima de fogos no palco
28. •15 de dezembro de 1961 – Niterói/RJ
•503 pessoas morreram no Gran Circo Norte-Americano
•Sabotagem