Organização do trabalho - guia do formador - Avaliação.pdf
UFCD 6079 - Instalações elétricas coletivas - circuito de deteção de incêndios.pdf
1. Circuito de deteção de incêndio
1
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Instalações
elétricas
coletivas
e
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-
projeto
2. 2
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➢ Os edifícios devem ser equipados com instalações que permitam detetar o
incêndio o mais precocemente possível e, em caso de emergência, difundir o
alarme para os seus ocupantes, alertar os bombeiros e acionar sistemas e
equipamentos de segurança.
➢ Estão isentos de obrigatoriedade de instalação de alarme os recintos ao ar
livre e os itinerantes ou provisórios e os que estejam protegidos totalmente
por sistema fixo de extinção automática de incêndios por água*. (e as
habitações)
Circuito de deteção de incêndio
SISTEMA AUTOMÁTICO DE DETEÇÃO DE
INCÊNDIOS (RT-SCIE 116º a 132º)
3. 3
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➢ Nos edifícios onde não existam meios humanos para verificar alarmes
restritos (aviso sonoro da central) a atuação de um dispositivo deve acionar
de imediato o alarme geral.
➢ No caso de existirem meios humanos, deve existir temporização entre o
alarme restrito e alarme geral.
➢ Os sistemas podem ser do tipo cablado ou sinal radioelétrico (desde que
cumpram a EN54)
➢ É obrigatória manutenção do equipamento, efetuada por empresa certificada
Circuito de deteção de incêndio
SISTEMA AUTOMÁTICO DE DETEÇÃO DE
INCÊNDIOS (RT-SCIE 116º a 132º)
4. 4
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➢ Central de incêndio com baterias de emergência; (Configuração 1,2,3)
➢ Botões de alarme; (Configuração 1,2,3)
➢ Detetores de incêndio; (Configuração 1,2,3)
➢ Sinalizadores; (Configuração 2,3)
➢ Sirenes; (Interior - Configuração 1,2,3, Exterior - Configuração 2)
➢ Equipamentos de transmissão automática de alerta; (Configuração 3)
➢ Dispositivos de comando de sistemas e equipamentos de segurança;
Circuito de deteção de incêndio
EQUIPAMENTOS
5. 5
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➢ As 3 configurações possíveis do Sistema Automático de Deteção de Incêndio:
✓ Configuração tipo 1 – Administrativos, Desportivos e Museus de 1-ºCat.
✓ Configuração tipo 2 – Habitacionais de 3ª e 4ª Cat., Escolares,
Hospitalares, Hoteleiros, Comerciais, Arquivos e Industriais de 1ª Cat.
Quando exclusivamente acima do solo.
✓ Configuração tipo 3 – Todos os restantes casos
Circuito de deteção de incêndio
EQUIPAMENTOS
6. 6
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➢ O edifício deve ser dividido em zonas de deteção de modo a que o local de
origem do alarme possa ser determinado rapidamente.
➢ No caso de uma zona incluir mais de cinco compartimentações, deve ser
indicado qual o detetor acionado, quer através de sinalizadores instalados no
exterior do compartimento, quer na central (caso a central seja do tipo
endereçável).
➢ Uma zona deve ser restrita a uma zona corta-fogo ou um só piso (Exceto se a
área total for inferior a 300m2) não devendo a mesma ultrapassar 1600m2
por zona.
➢ Os botões manuais deveram estar numa zona separada dos detetores
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ZONAS
7. 7
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➢ Os Botões devem ser instalados nos caminhos de evacuação, sempre que
possível, junto às saídas de pisos e em locais sujeitos a riscos especiais, a
cerca de 1,2 m de Altura.
➢ Devem estar sinalizados e não podem estar ocultados por portas ou qualquer
outro elemento.
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LOCALIZAÇÃO
8. 8
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➢ Os Detetores devem ser colocados em todas as áreas do edifício, exceto:
✓ Quartos de banho, zonas de duche (exceto vestiários), ou sanitários.
✓ Vazios verticais ou condutas verticais para cabos com secções inferiores
a 2 m2
✓ Armazéns de alimentos congelados sem ventilação
✓ Vazios com menos de dez metros de comprimento ou menos de dez
metros de largura ou que sejam separados por material incombustível ou
que não contenham cabos relacionados com sistemas de segurança ou
que estejam protegidos totalmente por sistema fixo de extinção
automática.
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LOCALIZAÇÃO
9. 9
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➢ Os espaços confinados, designadamente tetos falsos com mais de 0,8 m de
altura ou por pavimentos sobrelevados em mais de 0,2 m, desde que neles
passem cablagens ou sejam instalados equipamento ou condutas suscetíveis
de causar ou propagar incêndios ou fumo devem também ser instalados
detetores e respetivos sinalizadores em local visível.
➢ Segundo a mais recente norma EN54-14:2018, a altura máxima para a
colocação de detetores óticos é de 12 metros e de detetores térmicos é de 6
metros.
➢ Acima disso tem de ser usada outra tecnologia como detetores de chamas ou
detetores lineares
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LOCALIZAÇÃO
10. 10
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➢ De acordo com a norma europeia CEN/TS 54-14 de outubro de 2018, um
detetor ótico (de fumo), cobre uma área de cerca de 74,4 m2 e um detetor
de temperatura (habitual termovelocimétrico) cobre cerca de 40,96 m2, tal
como se pode ver nas imagens em baixo.
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LOCALIZAÇÃO
11. 11
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➢ No entanto temos de contar com paredes, vigas, divisórias e outros
obstáculos, como tal:
✓ Qualquer irregularidade do teto (tal como uma viga) com uma altura
superior a 10% do pé direito deve ser tratada como uma parede
Exemplo: uma sala que tenha 3 m de altura, uma viga com mais de 30
cm é considerada parede.
✓ Se uma divisória ou estante ficar a uma distância inferior a 30 cm do teto
é considerada parede
✓ Deve sempre ser dado 50 cm abaixo dos detetores em todas as direções
Circuito de deteção de incêndio
LOCALIZAÇÃO
12. 12
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➢ Não se devem instalar detetores:
✓ A menos de 1 m de ventiladores e ares condicionados
✓ A menos de 50 cm de paredes ou outras barreiras verticais
✓ Abaixo de 10% do pé direito, com máximo de 60 cm abaixo do teto para
detetores óticos e 15 cm abaixo do teto para detetores térmicos.
✓ Embutidos no teto. Têm, pelo menos, de estar com o sensor a 2,5 cm
abaixo do teto
Circuito de deteção de incêndio
LOCALIZAÇÃO
13. 13
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➢ Para além dos detetores óticos e termovelocimétricos existem ainda diversos
outros tipos de equipamento de deteção de incêndio.
➢ Por exemplo:
✓ Detetor linear de fumo - Basicamente é um feixe de luz que ao ser
obscurecido por fumo, dá alarme.
✓ Detetor de chamas – verifica a leitura do espectro ultravioleta e/ou
infravermelhos.
✓ Aspiração – Ao efetuar amostras do ar verifica se não existe níveis de
fumo.
Circuito de deteção de incêndio
OUTROS EQUIPAMENTOS DE DETEÇÃO
14. 14
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➢ A função de qualquer sistema de segurança é a de detetar a tentativa de um
roubo, o início de um incêndio que ponham em risco pessoas e bens.
➢ Constituintes fundamentais de um sistema de segurança:
✓ DETECTORES
✓ CENTRAL DE COMANDO
✓ ELEMENTOS DE SINALIZAÇÃO E AUXILIARES
✓ REDES DE COMANDO
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Sistemas de Segurança
15. 15
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➢ Os DETETORES destinam-se a observar a zona onde se pode produzir o
sinistro, ou o que se pretende proteger e cuja segurança se quer aumentar.
➢ Os detetores podem ser manuais ou automáticos, segundo necessitem ou
não para o seu acionamento da ação de um operador.
Circuito de deteção de incêndio
Sistemas de Segurança
18. 18
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➢ A função de uma CENTRAL é a de:
✓ o início de medidas para atacar o
sinistro
▪ disparando o circuito de
extinção automática,
▪ fechando hermeticamente o
local.
➢ A Central de deteção de incêndios deve
situar-se em local acessível.
Circuito de deteção de incêndio
Sistemas de Segurança
19. 19
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➢ Além da sinalização que se produz na própria central, em muitas situações esta
faz atuar nos exteriores dos locais outros dispositivos, tais como sirenes e
sinais luminosos.
➢ Quando a importância dos estabelecimentos assim o justifica, a central
encontra-se ligada à polícia ou bombeiros, encarregando-se ela própria de
ativar e ligar os circuitos de sinalização externa.
➢ Existem situações em que se adicionam outros dispositivos, comandados pelas
centrais, como, por exemplo, câmaras de vídeo, elementos registadores, pilotos
indicadores do detetor que produz o alarme, etc.
Circuito de deteção de incêndio
ELEMENTOS DE SINALIZAÇÃO E AUXILIARES
20. 20
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➢ Tanto os detetores como os elementos de sinalização e auxiliares são ligados à
central através de linhas que necessitam de estar devidamente dimensionadas
para que possam transmitir adequadamente as informações.
➢ Cada linha de aviso ou ordem transmitida necessita de dois, três, quatro ou
mais fios, segundo o tipo de detetor ou elemento a ela ligado.
➢ Não será o mesmo ligar um detetor manual ou um detetor automático, já que
este necessita de alimentação para funcionar.
Circuito de deteção de incêndio
REDES DE COMANDO
21. 21
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➢ Um sistema que detete automaticamente a existência de um incêndio será
tanto mais eficaz quanto mais rápido for capaz de detetar a existência deste na
sua fase inicial.
➢ Os detetores devem distar no máximo 4,5m (3,5m se termovelocimétrico) de
uma parede e no mínimo 0,5m de paredes e vigas.
➢ Em cada compartimento deverá haver pelo menos um detetor.
Circuito de deteção de incêndio
PROTECÇÂO CONTRA INCÊNDIOS
22. 22
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➢ A propagação do fogo no tempo compreende 4 etapas características:
✓ O estado latente ►►► Detetores iónicos de gases de combustão
✓ O fumo visível ►►► Detetores óticos
✓ A chama ►►► Detetores de chamas
✓ O calor ►►► Detetores térmicos
(T≈70ºC)
DetetoresTermovelocimétricos
(ΔT>10ºC/min)
Circuito de deteção de incêndio
PROTECÇÂO CONTRA INCÊNDIOS
23. 23
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➢ No detetor o ar está ionizado e convertido de certo modo em condutor da
eletricidade.
➢ Os gases procedentes de uma combustão são partículas maiores e mais
pesadas que as partículas de ar ionizado.
➢ Quando os produtos da combustão penetram na câmara de medida do detetor,
a condutividade do ar ionizado modifica-se e esta alteração elétrica produz o
disparo do alarme na central de sinalização.
Circuito de deteção de incêndio
Detetor iónico de gases de combustão
24. 24
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➢ Também designado por detetores de
fumo, possuem como sensor uma
célula fotoelétrica (LDR, fotodíodo
ou fototransístor) e uma fonte
luminosa (LED).
➢ Estes elementos estão alojados no
interior de uma câmara com acesso
ao fumo. Este princípio básico
permite que a luz, recebida na célula
recetora, seja influenciada pelo fumo
tornando assim possível, através de
um circuito eletrónico, sinalizar a sua
existência.
Circuito de deteção de incêndio
Detetor Ótico de fumos
26. 26
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➢ São também designados por detetores de infravermelhos sendo de grande
sensibilidade e de amplo campo de ação.
➢ A utilização deste detetor deve ser estudada cuidadosamente, atendendo aos
fatores que podem provocar falsos alarmes.
Circuito de deteção de incêndio
Detetor de Chamas
27. 27
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➢ São detetores projetados para atuarem a uma temperatura pré-fixada (T≈
70ºC).
➢ São constituídos por um circuito eletrónico, controlado por um termístor, que
permite uma medição precisa da temperatura na vizinhança do detetor e por
um dispositivo compensador da variação da temperatura.
➢ São utilizados onde o uso de detetores de fumo não é praticável, tal como
cozinhas e salas onde existe alta ebulição.
Circuito de deteção de incêndio
Detetores térmicos
28. 28
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➢ Atuam quando é ultrapassado um determinado aumento de temperatura por
unidade de tempo (ΔT>10ºC/min), ou quando é atingida uma temperatura
máxima pré-estabelecida.
➢ São constituídos por um circuito eletrónico, controlado por termístor, que
permite uma medição precisa da temperatura na vizinhança do detetor.
➢ Cada detetor termovelocimétrico cobre uma área até 40m2 e a distância
máxima entre detetores é de 6,5m.
Circuito de deteção de incêndio
Detetores termovelocimétricos
29. 29
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➢ São avisadores destinados a transmitir a informação de incêndio à central,
quando atuadas manualmente.
➢ Quando acionados, pressionando um botão ou partindo um vidro, um
contacto elétrico é atuado.
➢ No caso das botoneiras com botão, as mesmas são rearmadas por meio de
uma chave especial.
➢ Junto das saídas para o exterior e saídas de cada piso devem ser colocadas
botoneiras manuais de alarme.
Circuito de deteção de incêndio
BOTONEIRAS DE INCÊNDIO