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Prof. Flávio De Almeida
COMO SER EMPREENDEDOR DE SUCESSO

              Copyright © 2001           Prof. Flávio De Almeida
                           Editor        Nissim Yehezkel
          Coordenadora Editorial         Raquel Teles Yehezkel
                          Revisão        Maria de Lourdes Costa de Queiroz (Tucha)
     Projeto Gráfico e Ilustrações       Aderivaldo Santos
                             Capa        Aderivaldo Santos
                            DTP          Aderivaldo Santos

                   Dados Internacionais de Catalogação na Publicação

      Almeida, Flávio De
      Ser empreendedor de sucesso - como fazer sua estrela brilhar /
      Flávio De Almeida.
      - Belo Horizonte: Editora Leitura, 2001.

      192 p. il.

      Inclui bibliografia

      1. Empreendedorismo 2. Admistração de Negócios 3. Negócio
      Próprio 4. Empregabilidade 5. Trabalhabilidade 6. Auto-estima
       7. Motivação 8. Sucesso

        A447c                                                 CDD: 158.1
                                                             CDU: 159.955

                                ISBN 85-7358-364-9



                Nenhuma parte deste livro poderá ser reproduzida
                     sem a permissão, por escrito, da editora
            sob pena de constituir violação do Copyright (Lei 5.988).


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 home-page:www.editoraleitura.com.br       e-mail: leitura@editoraleitura.com.br
D   edico este livro àqueles que, além
    de uma boa idéia, tiveram ener-
gia para transformá-la em realidade.
AGRADECIMENTOS
                                Agradeço àqueles que contribuí-
                                ram direta ou indiretamente para
                                a execução deste livro.
  Aos meus amigos:
  Adriano Macedo
  Beth Pimenta
  Dr. Stefan Bogdan Salej
  Equipe FIEMG
  Equipe IBE
  Equipe Hotel Fazenda Boa Esperança
  Equipe Imago Vídeo
  Francisca Dutra
  Francisco Pereira da Silva
  Hilton Antunes Campos
  João Batista Melado
  Luiz Carlos Barboza
  Mariana Dutra
  Massaharu Taniguchi (in memoriam)
  Ômar Souki
  Paulo Jericó
  Paulo Renato
  Leonardo Almeida de Magalhães
  Vital Soriano.
  À minha querida esposa, Aline.
  Aos meus filhos, Dorinha, Flavinho, Gustavo, Paulinha,
  Rafaela e Danielle
  Ao meu neto, Gabriel Augusto
  À minha querida mãe, Maria Antônia
  Ao meu pai, Silvino De Almeida
  À minha querida irmã, Maria Beatriz.
  Aos meus fracassos, porque trouxeram consigo a semente de uma
  realização igual ou maior.
  A você meu estimado leitor.
  A todos, o meu sonoro e eterno.

                                             MUITO OBRIGADO!
PREFÁCIO

     É sempre uma distinção quando um
   escritor nos pede para prefaciar seu livro,
    além de uma grande responsabilidade.



  A
           o ler COMO SER EMPREENDEDOR DE SUCESSO - Como fazer a sua
           estrela brilhar, do Prof. Flávio De Almeida, entretanto, um senti-
           mento maior do que a honra pela escolha se apossou de mim:
  uma motivação e um grande prazer de ir descortinando em cada pá-
  gina uma lição de vida e uma vontade enorme de ir lendo todo o livro.
        E foi o que fiz! Ele chama nossa atenção para as coisas simples e
  naturais da vida, como ter alegria, ter fé em nós mesmos, ter gratidão,
  persistência e entusiasmo, virtudes que deveriam ser cultivadas cons-
  tantemente por cada um de nós, pois trazem como conseqüência o
  prazer da conquista e o grande prazer de viver.
        Seu livro deixa bem claro que o cérebro é um foguete e você o único
  tripulante. Nossas vitórias e nossas conquistas dependem do que somos
  e fazemos hoje.
        É como se o nosso cérebro fosse um enorme computador onde,
  ao pensarmos, programamos o nosso futuro. Hoje, os estudos avan-
  çados na neurolingüística comprovam esta verdade: somos aquilo que
  pensamos. É a partir desta máxima que o Prof. Flávio de Almeida vai
  ensinando a modificar nosso jeito de viver a vida, exemplificando e
  mostrando o poder do pensamento.
        Debrucem-se, portanto, caros leitores, sobre este livro e desco-
  brirão como é simples e bom despertar em nós um mundo de verda-
  des e de lições que, com certeza, vão nos ensinar a mudar nossa manei-
  ra de pensar. E, assim, seguiremos em frente, com garra e felicidade,
  em busca de nossos sonhos.

                                        Elizabeth da Cunha Pimenta
                                       Empresária da Água de Cheiro
SUMÁRIO
       Apresentação da Coleção ............................................................. 13
       Introdução ...................................................................................... 15
 Capítulo 1
       Empregabilidade – Sepulte este dinossaurro............................ 17
 Capítulo 2
       Energia e auto-estima.................................................................... 25
 Capítulo 3
       Adversidade – Minha melhor amiga .......................................... 31
 Capítulo 4
       Mente: A bússola do seu destino ................................................ 39
 Capítulo 5
       O cérebro e a inteligência ............................................................. 49
 Capítulo 6
       Manifestando a prosperidade interior ........................................ 61
 Capítulo 7
       Comunicação eficaz ...................................................................... 75
 Capítulo 8
       A magia de transformar sonhos em metas ............................... 87
 Capítulo 9
       Método Fada:
       Facilitador do autodesenvolvimento avançado ......................101
 Capítulo 10
       O ciclo do sucesso.......................................................................117
 Capítulo 11
       Brasil – Terra de gente feliz! .......................................................129
12
APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO

M           inha vida passou por vários momentos profissionais. Nos
            últimos 25 anos, exerci várias atividades: comerciário, durante
dez anos; representante comercial, três anos; comerciante, quatro anos;
industrial, quatro anos; consultor e professor por quatro anos.
     Como empresário, atuei nos segmentos de serviços, comércio
e indústria. Quebrei três vezes: uma em 1987, a segunda em 1990 e
a outra em 1995, sendo que na última perdi 2 milhões de dólares.
Coincidência ou não, em todas elas estávamos em início de governo.
Mudança de governo requer atenção redobrada, cautela, parcimônia
e, sobretudo, muita atenção e cuidado.
     Fracassei a primeira vez no governo Sarney, a outra no governo
Collor e a última no governo Fernando Henrique. Cheguei a pensar
que era um azarado, que nunca ia conseguir fazer sucesso e manter-
me nele. Sentia-me um patinho feio. Mas, a partir de 1995, comecei
a me perguntar: Por que os negócios fracassam? Por que empresas
vão à falência, quebram e entram em bancarrota? Confesso que
busquei a resposta em vários credos: evangélico, budista, católico,
judeu, dentre outros. Conversei com muitos profissionais da área
de comportamento humano: psicanalistas, psicólogos e analistas.
Fui encontrar a resposta dentro de mim mesmo.
     Essa busca me levou a vários momentos de meditação e
reflexão. Numa manhã de outubro de 1996, em meio a uma luz
brilhante, num lugar paradisíaco do lago do Hotel Fazenda Boa
Esperança, uma voz me disse três palavras: prosperar, compartilhar e
empreender. Disse-me ainda que todos temos uma missão, uma
finalidade, uma grande razão de existir. Comecei a observar e a
perceber como a natureza é sábia, harmônica, não se agride, vive a
mais perfeita serenidade. Existe um lugar para cada coisa e cada
coisa tem seu lugar. Ainda não encontrei uma abelha puxando carroça
e nem um cavalo fazendo mel. Que coisa fantástica poder descobrir
e encontrar nossa missão!
     Minha maior descoberta foi a certeza de que nasci e vim ao
mundo com a missão de ser professor. Não um professor

                                                                        13
profissional, mas um profissional professor, um facilitador, que
primeiro teve de passar por crises e mais crises no mundo business.
Eu nem imaginava a riqueza das experiências dos fracassos que
acabaram virando “vivências” e que me despertaram a consciência
de que só seria realmente feliz se cumprisse minha missão na
plenitude. Empunhei a caneta, peguei meu computador e pus-me a
escrever e a pensar em como poderia servir ao maior número de
pessoas. Fiz meu planejamento e escrevi o primeiro livro: COMO
EMPREENDER SEM CAPITAL.
     A partir das críticas e sugestões, reestruturei o trabalho, mudei
a capa, retirei e introduzi capítulos, refiz toda a programação visual
e lancei a coleção: Negócios & Empresas, que conta com mais dois
livros: COMO SER EMPREENDEDOR DE SUCESSO - Como fazer sua estrela
brilhar e COMO MONTAR SEU NEGÓCIO PRÓPRIO - Os segredos do projeto de
negócios. Cada livro, com seu foco específico, tem uma fita de vídeo
correspondente. A coleção contará, ainda, com vários trabalhos que
serão lançados nos próximos anos: Finanças, Marketing e Vendas,
Contabilidade, Informática, Recursos Humanos, todos focados no
pequeno negócio.
     Só me sentirei realizado quando o desemprego não mais rondar
os lares do Brasil. Quando a escola não mais formar os
desempregados das grandes empresas. Quando a educação estiver
comprometida com a formação do jovem que saiba pensar e que
tenha auto-estima e energia para andar sozinho, sem necessidade de
muletas. Quando o nosso povo não mais precisar se humilhar diante
dos gigantes internacionais. Meu trabalho só estará completo quando
perceber que temos igualdade de oportunidades para todos e que a
prosperidade não é mais um privilégio de poucos, mas um direito
de todos os brasileiros. Empunho a bandeira do empreendedorismo e
sigo Brasil afora compartilhando e contribuindo para que esta tecnologia
didático-pedagógica não seja apenas uma matéria da grade curricular
das escolas de todos os níveis, mas que se transforme numa cultura
empreendedora, capaz de formar uma nação livre e próspera, que
possa buscar e conquistar livremente seu próprio caminho.


                                                               O autor



14
INTRODUÇÃO


R       ealizado um estudo, chegou-se à conclusão de que a maior
        finalidade de um gerente, diretor, presidente ou empresário,
enfim, de um líder, é aumentar a energia de seus liderados. E a
energia do ser humano é medida pela auto-estima. Auto-estima é o
amor próprio que cada um tem. É a capacidade de amar a si mes-
mo. Observe, pelas ruas, como as pessoas estão andando cabisbai-
xas, curvadas, olhando para o chão, tristes, sem alegria e ânimo de
buscar novas conquistas. Deveriam estar alegres, sorridentes, eretas,
de cabeça erguida na busca de seus objetivos e metas pessoais. Mas
muitas pessoas nem sabem que têm o direito de ter metas. Costu-
mam atribuir seus infortúnios e crises ao “destino”. Acreditam que
Deus quis assim e que assim será. Ouviram, em algum momento da
infância, a história do camelo e da agulha e optaram por ser pobres
e tristes. É preferível ganhar o Reino dos Céus a ser rico e alegre e
queimar no fogo do inferno. São metáforas como essas que foram
mal interpretadas e difundidas por “interesseiros”, por pessoas e
por instituições que têm o objetivo de escravizar e manipular seus
seguidores e liderados.
     Aliada a esses credos que não professam a verdade, temos a
educação curricular como uma grande responsável por este estado
de coisas. O próprio sistema de avaliação escolar é estabelecido de
forma a enfatizar, negritar e ressaltar a ignorância. O que o aluno
não sabe é, às vezes, colocado em evidência de forma pública dian-
te da turma, causando-lhe vergonha, constrangimento, diminuição
da sua motivação e de sua auto-estima. São milhares de “nãos” que
a criança ouve na escola e em casa. Fica castrada a sua iniciativa e
criatividade, já que não pode fazer nada, tudo é errado, tudo não
pode e tudo é censurado. São tantos “nãos” que ficam gravados no
inconsciente da pessoa o sentimento de incompetência e de incapa-

                                                                  15
cidade. Fica difícil apagar esta imagem de “nãos” registrada em
nosso inconsciente por anos e anos.
      Neste livro, busco contribuir para que você perdoe a seus pro-
fessores, educadores e pais, que tinham a melhor das intenções: fazê-
lo feliz. Se os métodos não foram os melhores para você, saiba que
a intenção deles era positiva. Agora, com sua consciência formada,
poderá perdoar-lhes e buscar uma vida de “sim”, aumentar sua auto-
estima e seu amor próprio.


    Desenvolvi e dei forma didática ao revolucionário método
FADA, que me tirou do buraco aos 15 anos. Até ali, eu era o pati-
nho feio da família, o discriminado, o peixe fora d’água que não
acompanhava os sete irmãos às festinhas. Tinha problema sério de
auto-estima.

    Esta é a grande revolução do terceiro milênio: o poder da cons-
ciência, do autopoder. Dinheiro, sucesso, prosperidade, felicidade
e saúde não mais dependem dos outros, mas simplesmente da FADA
que habita o seu interior. Leia e descubra sua “varinha de condão”.
A revolução da energia, da auto-estima, da felicidade e do amor. A
revolução da FADA capaz de transformar sapos em príncipes e
gatas borralheiras e bruxas em princesas.




16
EMPREGABILIDADE:
Sepulte este dinossauro

                          17
18
Capítulo 1
EMPREGABILIDADE:
Sepulte este dinossauro




           Poucos deixam a escola sonhando
              em ter uma grande empresa.
           Infelizmente, a maioria sonha com
                  um grande emprego.




A
        educação curricular brasileira é formadora dos “cabeças de
        empregado”. Eu, você e nossos filhos fomos educados para
        ter patrão, carteira assinada, FGTS, aposentadoria, enfim, ter
“segurança”. Fizeram-nos sonhar, seja na família ou na escola, com
aquele empregão no Banco do Brasil, na Petrobras ou numa grande
empresa pública ou privada. Quando é chegada a hora de realizar
este sonho de mais de 20 anos, descobrimos que não há mais
“empregão” e nem “empreguinho”. A ordem do dia é automação,
terceirização, quarteirização, privatização e gestão empresarial na
busca da competitividade, na qual o desemprego virou ordem do


                                                                   19
dia. Estamos protagonizando a maior revolução no mundo das re-
lações de trabalho. Analise comigo a formação desta palavra:


     PREGO                    = utensílio utilizado para pregar,
                                prender ou fixar.
     EM + PREGO               = aquilo que está preso por prego,
                                está fixado.
     EM + PREGA + DO = aquele que está preso a uma
                                relação fixa, pregada, sem
                                liberdade.


     Você pode observar que, no fundo, a palavra empregado re-
mete-nos a uma relação sem liberdade, a uma relação de escravi-
dão. Isso tem muito a ver com nossa formação histórico-cultural.
Fomos explorados e escravizados pelos nossos colonizadores. Eles
só se interessaram pelas riquezas da nossa terra. A ordem era extra-
ir e tirar o que pudessem, mantendo o povo escravo e ignorante.
Nossa realidade não mudou muito, apenas foram aperfeiçoadas as
técnicas. A escola está centrada na educação “decoreba”, com o
grande agravante de penalizar e ressaltar o que o aluno não sabe.
Penso que seria muito mais estimulante se fosse focada no reconhe-
cimento e na exaltação do que o aluno sabe. Até hoje, estão ensinan-
do que o Brasil foi descoberto por Pedro Álvares Cabral no ano de
1500, depois que o curso de suas embarcações foi desviado pelo
mau tempo e, quase que por susto, descobriram o Brasil. Não é
travada uma discussão séria a respeito do Tratado de Tordesilhas,
que seis anos antes já estava assinado entre Portugal e Espanha, os
quais sabiam da existência de um novo continente.
     Educar é libertar. Libertar é ensinar a pensar. Enquanto a escola
se prestar a formar apenas mão-de-obra, nossa gente vai estar con-
denada à escravidão hereditária, internacionalizada agora com o lin-
do nome de “globalização”. Depois de toda essa carga educacional
redutora da auto-estima, da autoconfiança, que castrou e cerceou

20
nossa liberdade de escolha, somos chamados a ser empreendedo-
res, e nos será cobrado e exigido exatamente o contrário do que nos
foi ensinado. Espero que esta fala sirva como motivação para jun-
tos mudarmos o curso da História. Mudar uma cultura é trabalho
para duas ou mais gerações. Nossos filhos e netos serão os princi-
pais beneficiários desta nova mentalidade que eu chamo de
empreendedorismo. Uma educação focada na liberdade de op-
ções e escolhas, na qual o homem possa trilhar um caminho sem o
paternalismo estatal social. Haveremos de respeitar as peculiarida-
des, as diferenças, as aptidões, as vocações e a missão de cada cida-
dão. Ao Estado caberá a obrigação de preservar e manter a ordem
num país onde todos possam ter igualdade de oportunidades. A
educação é a solução para a escravidão.
    Ao observar os empreendedores de sucesso, pude compilar di-
daticamente a cultura empreendedora da seguinte forma:

DECÁLOGO DA TRABALHABILIDADE

1 TRANSFORMAR     CRISE EM OPORTUNIDADE

  Os empreendedores são otimistas. Conseguem transformar tra-
  gédia em oportunidade. Uma situação de desemprego pode ser
  encarada não como o fim do mundo, mas como o início de uma
  grande oportunidade de começar um negócio.
2 EMPREENDER     SEM CAPITAL

  A habilidade de começar com quase nada é uma das mais impor-
  tantes. O telefone, o carro da família, a dependência de emprega-
  da virando escritório: é o improviso gerando soluções para quem
  não tem capital. A utilização do capital de terceiros, com o tem-
  po, faz surgir do nada verdadeiros impérios empresariais.

3 MARKETING    E NEGOCIAÇÃO

  A capacidade de vender a idéia é, sem dúvida, uma grande ha-
  bilidade dos empreendedores. São capazes de vender seu peixe


                                                                  21
com uma maestria admirável. São vendedores de sua imagem
 profissional e de seus talentos.

4 KNOW-HOW    E EXPERIÊNCIA ANTERIOR

 Negócios são abertos, em geral, por ex-gerentes e executivos do
 mesmo ramo. Desta forma, eles já detêm uma boa rede de re-
 lacionamentos com fornecedores, concorrentes e clientes. Este
 networking (rede de relacionamentos) e este know-how (saber fazer),
 sem dúvida, têm sido a melhor vacina contra o fracasso.

5 VISÃO   EMPREENDEDORA

 Aqui está a habilidade de enxergar no mercado as lacunas deixa-
 das pelas empresas. Criam-se novos caminhos, novos horizontes
 que, no início, nada mais eram que uma mera intuição, um feeling.

6 OPINIÃO   PRÓPRIA


 Não é incomum encontrarmos familiares de empreendedores di-
 zendo que o negócio só foi para frente porque ele era um teimo-
 so, um cabeça-dura que não ouvia ninguém. Contrariou tudo e
 todos, e, com a sabedoria dos mestres, soube discernir, ouvir e
 escutar.

7 PERSISTÊNCIA

 Esta tem sido um verdadeiro teste de paciência e resistência.
 É muito comum querermos saber como certa pessoa conseguiu
 esperar com paciência todo aquele tempo de vacas magras. Agra-
 decer o semear e cuidar com amor e dedicação enquanto se espe-
 ra a hora da colheita é uma verdadeira virtude humana. Todos
 sabem que é na hora mais escura e fria da noite que o dia começa
 a clarear, mas poucos têm a paciência de estar acordados e alertas
 nessa hora.

22
8 ASSUMIR   RISCOS


  É a atitude de coragem de superar o medo, de trilhar caminhos
  incertos, mantendo a chama da esperança acesa. Saber calcular ris-
  cos e ousar enfrentar o novo. Aqui, é colocada em xeque nossa
  autoconfiança e nossa autodeterminação.

9 SER   LÍDER E ENTUSIASMADO

  Esta habilidade de se automotivar e conseguir aumentar a ener-
  gia dos colaboradores e envolvidos é, sem dúvida alguma, fun-
  damental. Saber delegar, definir tarefas, organizar, combinar
  métodos e processos e, sobretudo, saber reconhecer os lidera-
  dos. Aqui é a prova de fogo da auto-estima.

10 HARMONIA    COM A MISSÃO


  Se falamos Pelé, vem à nossa cabeça o futebol. Se falamos Chico
  Anísio, vem-nos o humor. Se falamos Roberto Carlos, pensamos
  em música romântica. Será que o sucesso ocorreu por acaso? Não.
  Ele é composto por um conjunto de habilidades e renúncias que
  estão alicerçadas em nossos talentos, em nossa vocação, em nos-
  sa missão. É aqui que aparece o amor, a dedicação e a entrega de
  corpo, alma e espírito a uma causa maior da nossa razão de viver.

    Observando essas habilidades, você pode fazer um exame de
consciência acerca da sua preparação pessoal para ser um empre-
endedor de sucesso. Se ainda não se sentir à vontade, não tenha
pressa, procure desenvolver as habilidades que ainda lhe faltam. É
mais inteligente aguardar e se preparar melhor para enfrentar os
desafios de ser um empreendedor. Criei e desenvolvi o MÉTODO
FADA – Facilitador do Autodesenvolvimento Avançado. Este
método é muito interessante porque permite que você seja autodi-
data.


                                                                 23
24
ENERGIA E AUTO-ESTIMA

                        25
26
Capítulo 2
ENERGIA E AUTO-ESTIMA




T
        oninho chegou da escola, no primeiro dia de aula, muito
        feliz!
             – Que felicidade é esta meu filho? – perguntou a mãe.
             – Descobri que eu não me chamo NÃO. Meu nome é
Antônio Carlos da Silva. A professora fez uma tal de chamada e
disse que meu nome é Antônio.
    É. Infelizmente, a criança ouve dentro de casa, dezenas de vezes
por dia, o “não”.
    – Não mexa aí, menino!
    – Não pode fazer isto!
    – Não faça isto, já lhe falei!
    – Não isto, não aquilo!
    Sei que a intenção dos pais é positiva. Se a criança está brincan-
do com uma faca, o correto é dizer-lhe:
    – Meu filho, tome este carrinho, ele é muito mais bonito que
esta faca. Com esta faca, você poderá se machucar e sentir dor. O
carrinho é muito mais legal e divertido.
    Você não disse “não”, você disse “sim”. Isto é educar sem di-
minuir a energia e a criatividade da criança. Essa maneira de educar
vai contribuir positivamente para aumentar o espírito empreende-
dor da criança.

                                                                   27
– Paulinho, pegue seu violão e desapareça da minha frente. Só
apareça aqui na escola, de novo, com seu pai. Eu vou ter uma con-
versa muito séria com ele. Ficar tocando violão não o leva a lugar
algum. Isto é coisa de vagabundo.
    Esta professora não tinha consciência de que poderia estar ma-
tando um futuro Baden Powell.

     – Vagabundo, saia da rua, pare de jogar bola e venha estudar!
     Ainda bem que a mãe do Pelé o deixou jogar bola na rua.

    O Dr. Keven fez uma pesquisa, nos Estados Unidos, com crian-
ças de 3 anos de idade e chegou à conclusão de que mais de 90%
tinham o QI – quociente de inteligência – acima da média. Poderi-
am ser consideradas gênios. Medindo o QI de jovens de 20 anos de
idade, vários deles universitários, ele – pasmem! – chegou à conclu-
são de que apenas 2% ainda se mantinham gênios.

     Desses estudos, ele concluiu que a escola “emburrece” os alu-
nos. Tenho sugerido que se mude o nome de “aluno” para “pacien-
te”. Para agüentar as “neuras”, as crenças, os fricotes e os paradigmas
dos professores e das escolas, só mesmo com muita paciência.

    A escola tem se tornado uma especialista na educação
“decoreba”. Não se ensina o aluno a pensar. O processo de avalia-
ção tem se prestado para enaltecer e destacar a ignorância, reduzin-
do a energia e a auto-estima dos alunos. A cultura paternalista vem
contribuindo para formatar os alunos com “cabeças de emprega-
dos”. O sistema de ensino ainda incute no aluno o sonho de traba-
lhar no Banco do Brasil, na Petrobras ou em uma grande empresa
pública ou privada. Quem sabe um concurso público, para que se
possa ter um “bom emprego”, com “segurança” de nunca ser man-
dado embora, nem pelo Presidente da República. A escola está pre-
parando um objeto não identificado para a sociedade. O mercado
demanda profissionais com boa auto-estima, com energia, com co-


28
ragem para tomar decisões e empreender. E a escola entrega ao
mercado um medroso, um “cabeça de empregado”, que desconhe-
ce os princípios da qualidade, da produtividade, do empreende-
dorismo e da competitividade, que não tem coragem nem para
mudar a própria vida. Estamos protagonizando a crueldade do
desemprego, que já atinge 800 milhões de pessoas no mundo, cerca
de 15% da população. No Brasil, segundo a Unicamp, na década de
80, para cada dez postos de trabalho, oito eram com carteira assina-
da e dois como informais e/ou autônomos. No fim da década de
90, constatamos que, para cada dez postos de trabalho abertos, ape-
nas um trabalha com carteira assinada; os outros trabalham como
autônomos e/ou informalmente.

       Desenvolvi o MÉTODO FADA – Facilitador do
Autodesenvolvimento Avançado, que me tirou do buraco e da
crise. Aos 15 anos, eu tinha um grande complexo de feiúra. Sentia-
me o mais feio dentre os oito irmãos, não saía para as festinhas e
tinha o apelido de bombril e de enferrujado. Minha auto-estima era
terrível: desânimo, falta de coragem, sentimento de incompetência.
Sentia-me burro, era o verdadeiro patinho feio. Graças a esse méto-
do revolucionário, estou ajudando pessoas em todo o Brasil a se
amarem, a serem suas próprias FADAS-MADRINHAS. Com a
consciência do poder mágico da varinha de condão que está dentro
de cada um, as pessoas podem operar verdadeiras revoluções em
suas vidas, como eu fiz. Assim, estão operando verdadeiros contos
de fadas, transformando sapos em príncipes, gatas borralheiras e
bruxas em princesas.

     Quando, aos 15 anos, tomei bomba no vestibular para o Centro
Federal de Ensino Tecnológico (CEFET) vivi uma verdadeira cri-
se, uma tragédia. Todos os quatro irmãos mais velhos haviam sido
aprovados nesse vestibular e lá estavam se formando como técni-
cos eletrônicos, mecânicos e eletromecânicos. O único burro da fa-
mília não tinha conseguido ser aprovado. Tranquei-me a chorar num


                                                                 29
quarto por volta de quinze horas, e só consegui sair dali no outro
dia cedo. Não conseguia explicar o que havia acontecido. Mas de-
clarei ser, daquele dia em diante, uma pessoa diferente. Resolvi que
iria mudar minha vida. Não sabia ao certo o que faria, e nem pode-
ria ter essa consciência, pois era um adolescente de apenas 15 anos.
O fato é que este foi o divisor de águas. Morreu o patinho feio e
nasceu o cisne real. Comecei a sonhar com uma vida diferente. Mui-
to diferente da que eu levava sendo filho da classe média baixa e
morando na periferia de Belo Horizonte. Sonhava ter carros, mo-
tos, apartamentos, sítios, viagens, dinheiro, namoradas, negócios,
enfim, uma vida que só acontecia na televisão. Foi então que come-
cei a fumar, uma forma de me auto-afirmar como homem. É inte-
ressante, passei a fumar como todo adolescente, para provar que
era homem e deixei de fumar, aos 30 anos, pelo mesmo motivo:
para provar que era homem.
     O sucesso e os bons resultados profissionais dependem do po-
der pessoal que, por sua vez, depende de três fatores básicos:

        1ª) ENERGIA, que se transforma em AUTO-ESTIMA;

        2ª) COMUNICAÇÃO, que se transforma em PODER;

        3ª) MEDO, que se transforma em CORAGEM.




30
ADVERSIDADE:
MINHA MELHOR AMIGA

                     31
32
Capítulo 3
ADVERSIDADE:
MINHA MELHOR AMIGA



                  O Universo não precisa
                de comprador de desculpas,
                   necessita de vendedor
                       de soluções.




Q
         uais foram os melhores amigos do Japão? Os Estados Uni-
         dos, porque o destruíram com duas bombas atômicas. O
         Japão, depois de rendido, foi humilhado pelas retaliações e
         sanções comerciais, políticas, sociais e militares. Um verda-
deiro domínio escravizante. Sanções tão rigorosas que o impedi-
ram de manter ou desenvolver a indústria bélica. Proibiram-no, in-
clusive, de possuir exército.
    Imagine um arquipélago vinte e três vezes menor que o Brasil,
destruído pela guerra, vitimado diversas vezes por vulcões, fura-
cões, terremotos e maremotos, além de uma inflação galopante, de-
semprego, sem recursos minerais e vegetais para sua sobrevivência.


                                                                   33
Só restava um recurso para esta nação: os recursos humanos. E foi in-
vestindo em educação e treinamento que este povo de raça e cora-
gem não precisou de mais de trinta anos para despontar como potên-
cia mundial.
     Hoje, assistimos ao desespero dos americanos, que ganharam a
Segunda Guerra mas perderam a grande guerra da corrida
desenvolvimentista da tecnologia industrial. A qualidade, a redução
de custos, o aumento de produtividade e a conquista do mercado
internacional pela competência japonesa assustaram o mundo.
     Quantas pessoas devem o seu sucesso ao sofrimento a que fo-
ram submetidas? Miguel de Cervantes, autor da obra-prima da lite-
ratura mundial Dom Quixote de La Mancha, é um deles. Cervantes,
preso, vivendo numa cela, sem a mínima dignidade e respeito hu-
mano, confinado à solidão e à frieza do cárcere, começou a escrever
sua grande obra.
     Quando seus rascunhos chegaram ao conhecimento do rei, este
viu o talento ali transparente. Mandou que o conduzissem até o pa-
lácio e disse-lhe:
     – Li seus escritos e acredito estar diante de um raro escriba. A
partir de hoje, você será transferido para uma cela decente e con-
fortável, com todo o aparato que um escriba do seu quilate necessi-
ta para bem realizar sua obra. – Cervantes não relutou em dizer-lhe:
     – Muito obrigado, Majestade. Eu gostaria que não me tirasse
do maior celeiro de idéias. O sofrimento do cárcere gelado tem
sido minha maior musa inspiradora.
       Ludwig Van Beethoven, um dos maiores musicistas de todos
os tempos, não pôde ouvir todas as músicas de sua obra-prima.
Suas últimas composições foram realizadas quando já estava surdo.
Ele mordia a madeira do piano, de tal modo que os sons eram sen-
tidos pelos nervos dos dentes e decodificados pelos ouvidos da
mente e, assim, conseguiu, de forma inédita, deixar esta genialidade
para o deleite da humanidade.
       Por que será que, entre os dez países mais ricos do mundo,
nove têm neve em seu território durante o inverno? Será coincidên-


34
cia? Não. É apenas uma questão de sobrevivência. Durante o verão,
seus habitantes trabalham duro por várias horas ao dia, para produ-
zir um excedente capaz de sustentá-los durante o inverno. A neve
cobre os campos durante o rigoroso inverno, e a agricultura fica
totalmente inviável. Trabalhando de sol a sol, durante muito tempo,
forma-se o hábito. Acostumados a trabalhar muito, quando vem o
inverno, eles acabam encontrando outra forma e outro local de tra-
balho onde estejam protegidos da neve. E, assim, trabalham muito,
sempre, conquistando a prosperidade.
       Juscelino Kubitschek era filho de uma costureira; Abraham
Lincoln, lenhador; Sílvio Santos, camelô; Pelé foi vendedor de jabu-
ticabas; Onassis catou pontas de cigarro em Buenos Aires para co-
meçar sua indústria de tabaco. Esses são alguns dos homens que
devem seu sucesso às adversidades e turbulências que enfrentaram
na vida.
       Pare de reclamar, pare de chorar. A vida é dura para quem é
mole. Pegue suas dificuldades e limitações e transforme-as em alia-
das. Se você quer, se está determinado e motivado a realizar seu
projeto de vida, ninguém poderá detê-lo. Você vai SER e TER o
que quiser, vai triunfar apesar de... Você caiu, quebrou, faliu? Le-
vante-se! Sacuda a poeira! Pegue suas trouxas, dê a volta por cima e
siga seu caminho. Ficar aí chorando, lamentando o que você tinha
ou o que você perdeu vai ajudá-lo em nada. Chega de ser expert em
justificativas e lamentações à espera de gente para ter piedade e com-
paixão de você. Pare de ficar colocando a culpa “neles”. A culpa é
sua! E só sua... A vida é uma escola. Não adianta se acovardar e
tentar queimar etapas. Você terá de trilhar este caminho, bom ou
ruim, e não poderá delegar. Esta etapa é, com certeza, pré-requisito
para outras lições que o esperam. Se você fugir da raia, nada adian-
tará, lá na frente terá de enfrentar. Não adianta dar as costas para o
problema, enfrente-o de peito aberto, com coragem, determinação
e gratidão. Ele veio para ajudá-lo, mesmo que você não esteja con-
seguindo ver. Pode ter certeza: você ainda vai agradecer muito a
este seu melhor amigo!


                                                                   35
Toda adversidade, todo fracasso
        e todo sofrimento trazem
        consigo a semente de um
     benefício maior ou equivalente.
                              NAPOLEON HILL




36
A DETERMINAÇÃO
         É INVENCÍVEL!

   Era uma vez um homem simples que...

Montou um negócio e não deu certo em 1831.
Foi derrotado na candidatura a vereador em 1832.
Fracassou em outro negócio em 1834.
A noiva faleceu em 1835.
Teve um ataque de nervos em 1836.
Foi derrotado em outra eleição em 1838.
Foi derrotado para o Congresso em 1843.
Foi derrotado para o Congresso em 1846.
Foi derrotado para o Congresso em 1848.
Foi derrotado para o senado em 1855.
Foi derrotado para a vice-presidência em 1856.
Foi derrotado para o Senado em 1858.
Foi eleito PRESIDENTE DA REPÚBLICA
DOS EUA em 1860.

       Este homem foi ABRAHAM LINCOLN.




                                                   37
38
MENTE:
A BÚSSOLA DO SEU DESTINO

                           39
40
Capítulo 4
MENTE:
A BÚSSOLA DO SEU DESTINO

              O que você acha que pode...
                       você pode.
             O que você acha que não pode...
                     você não pode.
                 De qualquer maneira,
                     você está certo.
                                            HENRY FORD




Q
          uando tomei consciência da vida, comecei a sofrer muito
          por tantas desigualdades sociais, tantos sofrimentos e de-
          sarmonias. Por que algumas pessoas são ricas e outras são
          pobres? Umas fazem sucesso e outras fracassam? Umas são
saudáveis e outras doentes? Algumas felizes e corajosas, e a maioria
triste, infeliz e medrosa?

SERÁ A “SORTE” A RESPONSÁVEL?

    Eu pensava: deve ser a sorte. Existe gente que é muito azarada e
não tem sorte. Mas não pode ser a sorte, pois senão o “Dudu da
Loteca”, que ganhou, sozinho, uma “bolada” na loteria esportiva,
na década de 70, não estaria na cadeia cinco anos depois.

                                                                 41
SERÁ, ENTÃO, A “HEREDITARIEDADE”?


    Pai rico, o filho será mais rico ainda. Não. Não pode ser, senão
o Grupo Matarazzo seria até hoje o maior grupo empresarial do
Brasil, como no início do século.

   Aí, comecei a ouvir do povo: pai rico, filho nobre, neto pobre.
O pai trabalha, o filho come e o neto passa fome.



OU SERÁ O “CURSO SUPERIOR”?

     Se curso superior fosse garantia de sucesso e prosperidade, não
haveria uma série de “doutores”, por aí, trabalhando como auxilia-
res, serventuários ou motoristas. Vários profissionais trabalhando
fora da sua formação universitária. E, ainda, quantas pessoas for-
madas conhecemos que estão dependuradas no cartão de crédito e
no cheque especial? Thomas Edison, inventor da lâmpada elétrica,
possui mais de mil patentes e inventos registrados em seu nome.
Sabe quanto tempo ele teve de escolaridade? Três! Não foram três
anos, não! Foram apenas três meses! Um dia, ele chegou em casa
com um bilhete da professora para sua mãe.
     – Eu lamento, minha senhora, mas o Thomas, seu filho, é pouco
inteligente e tem uma deficiência que não lhe permitirá aprender
como as outras crianças. Desculpe, mas ele não pode mais freqüen-
tar nossa escola.
     A mãe, no seu amor infinito, consciente da sua missão, disse a
ele:
     – Meu filho, você tem um QI muito elevado. Sua professora
não tem capacidade intelectual para lhe ensinar. A partir de hoje,
você não mais irá à escola – eu serei sua professora.


42
O homem não ganha
                        pelo que sabe,
                      mas pelo que faz
                       com o que sabe.




SERÁ O “DESTINO” O RESPONSÁVEL?

     Deus, quando nos enviou à terra, predestinou: você vai ser rico;
você, miserável; você, doente; você, sadio; você, engenheiro e você
será lixeiro?...
     Deus é infinitamente sábio, infinitamente bom, infinitamente per-
feito e, além disso, deu-nos o livre-arbítrio. Podemos até desistir da
vida se quisermos. Mas Deus é nosso Pai e nós somos sua imagem e
semelhança. Como filhos, herdamos tudo que Ele tem e estamos
ligados a Ele pela mente, que é a bússola do nosso destino. Então
não pode ser o destino.

   Bem, se não é sorte, não é hereditariedade, não é o curso
superior, não é o destino, então quem decide se você vai ou
não fazer sucesso?

VOCÊ DECIDE!

    Somos nós, por intermédio da mente, que decidimos acerca do
nosso sucesso ou do nosso fracasso. Nossa mente é a maior perfei-
ção criada por Deus – é o elo de ligação com Ele.
    Na vida intra-uterina, o cérebro é o primeiro a ser formado e
depois comanda a formação dos demais órgãos do nosso corpo.
    A mente humana ainda é objeto de estudos científicos
aprofundados. O homem ainda ignora boa parte desta maravilha,


                                                                   43
desta perfeição misteriosa e enigmática, responsável por todos os
nossos sentidos, inclusive o sexto sentido, que é ultra-sensorial.
    A mente é tão maravilhosa que registra tudo o que você fez
durante toda a vida. Imagine quantos giga bytes de memória tem sua
mente!

   A capacidade de armazenar informações é infinita. Ela se
subdivide em duas partes:

MENTE CONSCIENTE E MENTE SUBCONSCIENTE

    Foi Freud, o pai da psicanálise, quem criou este modelo.
O consciente (5%) é racional e lógico, seleciona, censura, filtra in-
formações, rege nossas emoções e trabalha enquanto nós estamos
acordados. Ele comanda nossas ações voluntárias e dá as ordens e
comandos para o subconsciente. O subconsciente, ou inconsciente,
(95%) é irracional, subjetivo, grava tudo que recebe sem censura e
sem filtragem, simplesmente dá comandos de ordem automática
para o nosso corpo. Ele não dorme, trabalha vinte e quatro horas
por dia e é o responsável pelo gerenciamento das funções vitais do
nosso corpo: batimentos cardíacos, filtragem de sangue pelos rins,
funcionamento do intestino, hormônios, etc.
    Na vida intra-uterina, nossa mente gerencia e define tudo:
a formação do nosso corpo, tamanho, peso, formas, enfim, ela é
cósmica e universal. Ela é tão grande e poderosa que se confunde
com a universalidade. É a responsável pela nossa comunicação com
o cosmos. É tão poderosa que se confunde com a nossa fé. Ainda
estamos engatinhando no conhecimento e nos estudos sobre nossa
mente, tal o seu gigantismo. Cada um dá o nome que melhor lhe
convier: Eu Superior, Self, Mente Cósmica, Força Divina, Poder do
Além, Vida Plena, Mente Infinita. Qualquer um deles ainda será li-
mitado para algo tão infinito como esta força máxima que se con-
funde e se funde no infinito com a divindade. É este poder divino,
que você possui, que lhe permite atingir todas as suas metas e obje-


44
tivos. Mas ele não age autonomamente, é dirigido e guiado pelos
seus pensamentos e crenças. É incrível como todos somos iguais
quanto à liberdade de pensamento. O presidiário e o livre, o mise-
rável e o milionário, o doente e o sadio, todos podem escolher li-
vremente seus pensamentos. Esta é a prova material e incontestável
de que, perante a divindade, todos somos iguais.
     Nossos pensamentos comandam o nosso inconsciente, que in-
fluencia o nosso consciente. Como você já pode concluir, quem co-
manda a vida humana consciente é a força divina inconsciente. Nós
seremos escravos dos nossos pensamentos. São eles que geram sen-
timentos, os quais, por sua vez, provocam o nosso comportamento.
Nós temos o livre arbítrio de pensar o que quisermos. Lembre-se de que
você pode controlar e programar, inteiramente, a sua mente com pen-
samentos positivos ou negativos, com imagens coloridas ou em pre-
to-e-branco, com mensagens de coragem, prosperidade e sucesso,
ou de medo, pobreza e fracasso. Você tem livre-arbítrio outorgado
pela divindade. Você pode ser co-criador da sua vida, pode influen-
ciar e mudar o seu destino. Você pode traçar o seu caminho.
     Lembre-se daquelas gravações ouvidas quando era criança, co-
mentadas anteriormente: “Isto não é para você!” “Você não pode!”
“Você não é capaz!” “Você não...”? Agora, pode promover uma gran-
de mudança na sua vida. Como seu subconsciente é um gravador,
registre, por cima dessas mensagens indesejáveis, mensagens positi-
vas, sadias, felizes, que o levem ao sucesso e à prosperidade:



                        Eu sou capaz!
                        Eu sou disciplinado!
                        Eu sou rico!
                        Eu sou próspero!
                        Eu sou feliz!
                        Eu sou...




                                                                   45
Ah! Mas eu não sou nada disso: sou pobre, triste, infeliz, doen-
te. Quem está falando isso é o seu consciente, porque é ele o racio-
nal, o lógico, o conhecedor da sua realidade. Você conhece pessoas
tímidas, caladas que, para se soltarem e se descontraírem, precisam
de algum tipo de estímulo: música, brincadeiras, palmas, bebida,
etc. Estimulada, a pessoa tímida começa a botar para fora tudo
aquilo que a censura e o filtro do seu consciente não deixavam. O
consciente perde o controle e o subconsciente permanece ligado,
deixa extravasar toda a alegria inocente da criança perfeita e har-
mônica que habita o seu interior.

    Vou ensinar-lhe um truque genial: Estando quase dormindo ou
começando a acordar, nosso consciente está em sonolência, ope-
rando em ondas cerebrais theta; está “grogue”. Aproveite e fale
com toda a convicção, de preferência em voz alta, tudo aquilo que
achar importante e fundamental para a sua felicidade:
    – Eu sou feliz!
    – Eu sou rico!
    – Eu sou...
    – Muito obrigado! – E, neste momento, agradeça ao universo
como se já estivesse de posse do que está desejando.
    Sua determinação e gratidão vão operar um verdadeiro mila-
gre na sua mente e na sua vida! Deus é esta energia viva dentro da
sua mente, capaz de realizar todos os “milagres”, capaz de resolver
todos os problemas, capaz de superar todos os obstáculos!

         A fé remove montanhas. Mas o que é a fé? A fé nada mais
     é do que o poder de sua própria mente. É a certeza, é a con-
     vicção que faz seu pensamento materializar-se.

     Quando você quer, está disposto a mudar, nada pode impedi-
lo, ninguém poderá detê-lo. Você abrirá todas as portas, todas as
trancas, todos os cadeados que estiverem em sua mente. Você vai


46
arrastar tudo como um trator, com toda a força, com toda a cora-
gem do seu poder infinito e divino.




   Se você pensa que é um medroso, nunca terá coragem
   Se pensa ser pobre, azarado, infeliz, nunca prosperará
   Se pensa ser doente, nunca terá saúde
   Se pensa ser um fracassado, é
   Se pensa que não é para você, nunca será
   Se pensa que veio para sofrer e pagar dívida, será sofredor
   Se pensa ser feliz e próspero, será
   Se pensa ser saudável e bonito, será
   Se pensa ser um empreendedor, será
   Se pensa que encontrará sua alma gêmea, encontra-la-á
   Se pensa ser um (a) ...................................................... , será.
   Cuidado com os pensamentos que habitam sua mente,
                eles se tornarão realidade.




                                                                                        47
O REI E O SÁBIO
                     AUTOR DESCONHECIDO


      Era uma vez... Um rei que morava num riquíssimo castelo.
 Um dia, levantou-se apavorado. Havia tido um sonho terrível no
 qual teria perdido de uma só vez todos os dentes. Preocupado,
 ordenou:
      – Chame o meu melhor sábio.
      Em poucos minutos, lá estava o sábio diante do rei. Após
 contar-lhe o sonho terrível, ordenou-lhe:
      – Diga-me, sábio, o que significa esse meu sonho?
        O sábio pensou... pensou... pensou... e, virando-se para o
 rei, disse-lhe:
      – Majestade, vai acontecer uma desgraça na sua família. Uma
 doença terrível vai invadir o castelo e morrerá o mesmo número
 de parentes tanto quanto for o número de dentes perdidos em seu
 sonho.
      O rei, furioso, ordenou ao seu comandante da guarda que amar-
 rasse o sábio no toco e lhe desferisse cem chibatadas diante de
 todos os súditos.
      – Chame outro sábio, este é um idiota – ordenou aos gritos.
      Logo, logo, lá estava o outro sábio diante do rei. Contando-
 lhe todo o sonho terrível, ordenou-lhe:
      – Diga-me, sábio, o que significa esse sonho?
      O sábio pensou... pensou... pensou... e, olhando nos olhos do
 rei deu um sorriso largo, disse:
      – Vossa Majestade é realmente um iluminado, um protegido
 por Deus. O número de dentes que sonhou perder será o mesmo
 número de familiares que morrerão vítimas de uma doença terrí-
 vel. Mas, apesar de toda a desgraça do castelo, Vossa Alteza irá
 sobreviver são e salvo.
      O rei, feliz da vida, ordenou que lhe entregassem cem moe-
 das de ouro.



48
O CÉREBRO E A INTELIGÊNCIA

                             49
50
Capítulo 5
O CÉREBRO E A INTELIGÊNCIA


             A vida é uma grande charrete.
              Os que pensam vão tocando.
            Os que não pensam vão puxando.
            E a charrete segue andando, com
                 a minoria tocando e a
                   maioria puxando.




P
        ara empreender com sucesso, você conta com a melhor e
        mais fantástica ferramenta do mundo: o seu cérebro! Saber
        como utilizá-lo, na conquista de resultados, fará uma enor-
        me diferença.

    O cérebro é programado para seguir caminhos estabelecidos,
portanto é fundamental que você o conheça, saiba como funciona o
seu processo de raciocínio criativo, seu arquivo de memorização e
seu potencial de aprendizagem e concentração para que possa apro-
veitar ao máximo sua fantástica capacidade. Ele é o mais poderoso
computador do mundo. É composto por uma grande rede de co-
nexões neurais. Possui um trilhão de células, sendo 100 bilhões de
células nervosas ativas e 900 bilhões de outras células que nutrem e


                                                                 51
isolam as células ativas. Pode produzir até 20 mil ramificações para
cada uma daquelas 100 bilhões de células nervosas.
     O nosso sistema nervoso funciona por meio de mensagens elé-
tricas que nos chegam do exterior. Essas mensagens se transformam,
em nosso organismo, numa gota de substância química chamada
neurotransmissor. Normalmente, estes neurotransmissores são res-
ponsáveis pelas nossas emoções, tais como alegria, raiva, depres-
são, etc. A repetição dessas mensagens produz uma emoção corres-
pondente.
     Ao aproveitarmos uma experiência aparentemente negativa e
tirarmos proveito dela como oportunidade para um novo aprendi-
zado, modificaremos essas emoções e nossa vida pode se tornar
uma aventura de descobertas e de crescimento pessoal. Pesquisas
científicas apontam que possuímos três cérebros em um. Temos dois
lados que têm distintas funções e trabalham em harmonia. São o
cérebro esquerdo “acadêmico” e o cérebro direito “criativo”. Sabe-
se que este comanda uma “estação telefônica” que transporta mi-
lhões de mensagens, por segundo, entre os seus lados esquerdo e
direito.

     Nos anos 50, Paul Maclean, chefe da Brain Evolution for The
National Institute of Mental Health, desenvolveu o conceito de Cé-
rebro Triúnico (Três em Um). Pesquisas comandadas por ele indica-
ram que:

    O cérebro humano consiste de três sistemas fisiologicamente
independentes. Cada um corresponde a um estágio diferente de
nossa evolução e é responsável pelos diferentes tipos de pensamen-
to e comportamento. São eles:

1 CÉREBRO RÉPTIL OU PRIMITIVO

    É o cérebro responsável pelas respostas instintivas, respiração,
batimentos cardíacos e equilíbrio térmico do corpo humano. Loca-

52
liza-se na base do cérebro. Denomina-se réptil ou primitivo porque
cumpre em nossa vida a função de garantir a sobrevivência, no sen-
tido de nos proteger de situações de perigo. Seu sistema dispara um
mecanismo de ação ou reação apenas por reflexo ou instinto. Na
comunicação interpessoal, esse sistema coloca o indivíduo numa
posição de alerta. No contato com o outro, emite a mensagem:
“Confio ou não confio”. Se a resposta instintiva for positiva, a co-
municação se torna possível. Se for negativa, a comunicação é, subi-
tamente, interrompida. Este sistema responde por toda a nossa ca-
pacidade de auto proteção, podendo nos colocar numa posição de
avançar ou recuar diante de situações de perigo, lutar ou fugir, sim-
plesmente para nos proteger.
     Entretanto, quando o cérebro instintivo está em funcionamen-
to, os sistemas mais evoluídos são inibidos. É como se este fosse
utilizado como mecanismo de emergência. Às vezes, em situações
de pânico, as pessoas agem de forma instintiva e irracional, incapa-
zes de tomar decisões assertivas e de fazer as melhores escolhas.
Esse fenômeno ocorre em função do disparo no cérebro réptil.

2 CÉREBRO LÍMBICO

      Responsável por nossa capacidade emocional, o cérebro
límbico é a “sede de toda paixão” nos seres humanos. Localiza-se
no centro do cérebro. Sua função é processar emoções. Neste siste-
ma, são criadas as emoções de paixão, medo, raiva, tristeza, alegria,
angústia, ansiedade, depressão, entre outras. Para o cérebro límbico,
não há diferença entre o real e o imaginário. A resposta emocional
ocorre por meio de estímulos criados pela realidade exterior ou
pela imaginação. É por esse motivo que, ao nos apaixonarmos,
tornamo-nos irracionais ou inconseqüentes. Somos inundados por
explosões emocionais e o cérebro límbico recruta para si todo o
restante do cérebro, a serviço de sua emergência emocional, como
num seqüestro do potencial pensante do indivíduo, impossibilitan-
do-o de tomar decisões racionalmente. É o cérebro límbico que


                                                                  53
leva toda a platéia de um cinema a se emocionar. Mesmo sabendo
que a cena não é realidade, ainda assim choramos compulsiva e co-
letivamente.

3 CÉREBRO BILATERAL ou HEMISFÉRIOS CEREBRAIS

     Responsável pelo potencial racional e criativo do ser humano,
este cérebro divide-se em dois hemisférios: hemisfério cerebral esquerdo
e hemisfério cerebral direito. Segundo Betty Edwards, visto de cima, “o
cérebro humano lembra duas metades de uma noz – duas metades,
aparentemente, semelhantes, enroladas, arredondadas e ligadas ao
centro. Essas duas metades são chamadas de hemisfério esquerdo e he-
misfério direito. Para sermos bem-sucedidos na vida, precisamos atu-
ar com os dois hemisférios. Enquanto o esquerdo nos possibilita
perceber a realidade de forma analítica e detalhista, o direito nos
permite perceber a realidade pelo prisma da visão global, apreen-
der detalhes. Integrar os dois hemisférios aumenta nossa inteligên-
cia e nos possibilita, assim, perceber mais oportunidades no mun-
do.
     Os hemisférios esquerdo e direito de nosso cérebro têm fun-
ções totalmente diferentes. Processam informações de uma manei-
ra diversa. Embora tenham funções distintas, estas são complemen-
tares, e é preciso que os dois hemisférios cerebrais funcionem em
equilíbrio e harmonia.

     HEMISFÉRIO ESQUERDO HEMISFÉRIO DIREITO
              Racional                          Criativo
             Detalhista                          Amplo
               Lógico                          Imaginoso
             Analítico                          Artístico
             Repetitivo                         Intuitivo
               Verbal                            Flexível


54
Contamos, hoje, com inúmeros recursos que possibilitam esti-
mular o lado direito do cérebro e integrar os dois hemisférios. Quan-
to mais estimularmos o nosso cérebro, mais conexões serão criadas
e maiores possibilidades e idéias criativas poderão surgir. A chave é
saber equilibrar o seu funcionamento para obtermos respostas mais
inteligentes e adequadas ao nosso querer.
     Sabe-se que o sistema educacional dá maior ênfase ao desenvol-
vimento do hemisfério esquerdo em detrimento do direito. Por isso,
é preciso buscar outros meios disponíveis para o desenvolvimento
do hemisfério direito. Uma pessoa criativa é aquela capaz de pro-
cessar, sob novas formas, as informações de que dispõe e perceber
intuitivamente a possibilidade de transformar dados comuns em
uma nova criação. O conhecimento de ambos os lados do cérebro é
um passo importante para aqueles que desejam liberar o seu poten-
cial criativo.
     A Programação Neurolingüística foi criada na década de 70,
nos Estados Unidos, pelo matemático e cientista da computação
Richard Blander e pelo lingüista transformacional John Grinder. Eles
afirmam que as informações com as quais o cérebro trabalha têm
sua origem na realidade. É pelos sentidos ou canais de recepção,
visão, audição, tato, olfato e paladar que aprendemos a realidade, e
é pelo processamento cerebral que construímos o nosso mapa de
mundo. O cérebro representa a informação por meio de um desses
sistemas para poder alojá-la. Se o registro for de imagens, formas,
cores e dimensões, a informação será representada visualmente. Se
o registro for de sons, palavras ou tonalidades, a representação será
auditiva. E, se a informação chegar como sensação tátil, olfativa ou
gustativa, a representação será cinestésica.
     Estes três estilos: – visual, auditivo e cinestésico – são
determinantes nos processos pessoais de aprendizagem e desenvol-



                                                                  55
vimento profissional. Ao se entremearem, garantem a ativação de
todos os três níveis do cérebro:




                  !" Cérebro   de Raciocínio
                  !" Cérebro   de Sentimento
                  !"Cérebro    de ação




    Os padrões de ondas cerebrais são determinantes no nosso pro-
cesso de aprendizagem, no estímulo do nosso potencial criativo.
Nosso cérebro funciona também por meio de ondas, como um ca-
nal de televisão ou estação de rádio, em quatro freqüências ou on-
das principais. São elas:


     1. Beta       Quando você está bem acordado – a mente
                   consciente operando de 13 a 25 ciclos por
                   segundo – CPS.



     2. Alpha      Estado ideal de aprendizagem - “vigília rela
                   xada”, de 8 a 12 CPS.



     3. Theta      As primeiras fases do sono – de 4 a 7 CPS;

     4. Delta      Sono profundo – de 0,5 a 3 CPS.



56
Para manter-se alerta e consciente, utilizar o seu potencial analí-
tico e lógico, conversar, fazer um discurso ou trabalhar, seu cérebro
estará no nível Beta. Porém, para estimular sua memória remota e
buscar aquelas informações que estão armazenadas em seu subcons-
ciente, a atividade de onda cerebral que se liga melhor ao subcons-
ciente deve estar no nível Alpha. Segundo Colin Rose, britânico e
inovador da aprendizagem acelerada, “esta onda alfa caracteriza o
relaxamento e a meditação, o estado mental durante o qual sua ima-
ginação aumenta o fluxo”. Nesse estado de vigília relaxada, a assi-
milação rápida de fatos e a memória tornam-se mais intensificadas.

OS SETE CENTROS DE INTELIGÊNCIA HUMANA

     Segundo a premissa do Prof. Gardner, nossa inteligência não é
fixa, podemos expandi-la à medida que conhecemos suas prováveis
características e as diferentes capacidades que cada uma delas pos-
sui. Gardner afirma que “cada um de nós possui, pelo menos, sete
tipos diferentes de inteligência”, porém duas delas são extrema-
mente valorizadas na educação tradicional. São elas: a Inteligência
Lingüística e a Lógica ou Matemática.

               A Inteligência Lingüística é desen-
               volvida em autores, poetas, jornalistas,
               redatores.

               A Inteligência Lógica ou Matemá-
               tica é mais desenvolvida em cientistas,
               matemáticos, advogados, juízes, enge-
               nheiros.

               A Inteligência Musical é desenvol-
               vida em compositores, músicos, maes-
               tros, artistas.


                                                                     57
A Inteligência Espacial ou Visual é
                bem acentuada em arquitetos, esculto-
                res, pintores, navegadores, pilotos.

                A Inteligência Cinestésica é alta-
                mente desenvolvida em atletas, baila-
                rinos, ginastas, cirurgiões.

                A Inteligência Interpessoal respon-
                de pela capacidade de relacionar-se
                com os demais e é desenvolvida por
                vendedores, negociadores, gerentes, re-
                lações públicas.

                A Inteligência Intrapessoal possibi-
                lita a capacidade de conhecer a si mes-
                mo. É geradora da intuição e permite
                acesso ao banco de informações arma-
                zenadas no subconsciente. Está mais
                presente em romancistas, conselheiros,
                sábios, filósofos, gurus.

      Estamos protagonizando o fim do modelo descrito, que era
medido pelo Coeficiente de Inteligência (QI). Surge, neste momento,
o psicólogo americano Daniel Goleman defendendo o Coeficiente
Emocional (QE). Seu livro Inteligência Emocional sustenta com muita
propriedade que o sucesso depende do nosso emocional:


         Se não formos capazes de nos acalmar quando estiver-
     mos nervosos, ouvir quando estivermos irritados, agir diante
     de um abalo emocional, se não desenvolvermos nossa inteli-
     gência emocional, estaremos condenados ao fracasso, a des-
     peito de toda a nossa inteligência e genialidade.



58
A SABEDORIA E
                  A RECOMPENSA
                     AUTOR DESCONHECIDO


     Era uma vez... Um jornal líder de mercado de uma grande cida-
de. Por volta das dezessete horas, o jornal do dia seguinte estava
sendo impresso a todo vapor, quando a máquina principal parou.
Imediatamente, foi chamada a equipe de manutenção. Mexeram,
mexeram, e nada de conseguirem fazer a máquina funcionar. Já eram
quase vinte horas, e o diretor, irritado, mandou chamar um enge-
nheiro para resolver o problema, já que aqueles técnicos estavam
trabalhando há três horas sem sucesso. O engenheiro chegou, me-
xeu, mexeu e remexeu, e nada da máquina funcionar. Desesperado,
o diretor mandou chamar o engenheiro construtor da máquina, pois
já era quase meia-noite e ela continuava parada. O mestre chegou,
observou, observou, andou em volta da máquina, fez várias per-
guntas para os técnicos e para o engenheiro acerca do que haviam
feito para solucionar o problema e, após alguns minutos, perguntou:
     – Por favor, vocês têm aí uma chave de fenda?
     – Aqui está, falou um dos técnicos, já entregando a ferramenta
ao mestre.
     O mestre, de forma profissional e sábia, foi até um dos parafu-
sos da caixa central de comandos, deu nada mais que duas voltas
apertando-o. Foi tiro e queda, a máquina entrou em funcionamento
como num passe de mágica. Foi uma alegria geral. O diretor, então,
chamou o mestre para a sua sala a fim de efetuar o pagamento pelo
serviço prestado:
     – Quanto é o seu serviço?
     – Dez mil reais, disse o mestre prontamente.
     – O quê? Deeeeeez miiiilllll reais, para apertar um parafusiiiiinho?
Isto é um absurdo!... Você ficou looouco?
     – Não, doutor, para apertar o parafuso eu cobrei um real. Os
outros nove mil novecentos e noventa e nove reais são pelos trinta
anos de estudos e experiências que eu gastei para saber qual parafu-
so apertar.




                                                                       59
60
MANIFESTANDO A
PROSPERIDADE INTERIOR

                        61
62
Capítulo 6
MANIFESTANDO A
PROSPERIDADE INTERIOR


               É mais fácil um camelo passar
                pelo fundo de uma agulha
                  do que um rico entrar
                    no reino dos Céus.
                                           JESUS CRISTO




A
        pesar de ter cerca de dois mil anos, esta metáfora vem sendo
        usada para explorar os ignorantes, que optam pela pobreza
        e sofrimento como forma de redenção para ganhar a salva-
        ção celestial.
     É preciso lembrar que a agulha à qual se refere a Bíblia não é a
agulha de costura que nós conhecemos. É uma passagem que havia
ao lado dos portões das grandes muralhas que circundavam as vári-
as cidades do Império Romano. Essas agulhas eram portinholas aper-
tadas e estreitas por onde o camelo era empurrado, obrigando-o a
passar sozinho, sem cameleiro e sem carga, que era toda revistada
para localizar contrabandos, além de haver cobrança de impostos
dos mercadores que vinham em busca do comércio das feiras livres
destas cidades.

                                                                  63
O Céu: Paraíso, cheio de santos e anjos, che-
                    fiado por Deus. Para lá irão aqueles
                    pobres sofredores da terra. Pobres,
                    mas honrados, levaram uma vida de
                    tristeza e de miséria e por isso ganha-
                    rão, como presente de Deus, um lu-
                    garzinho perto dEle.

             O Inferno: Lugar cheio de capetas de chi-
                        fres e rabos, com roupas verme-
                        lhas e tridentes nas mãos. Espe-
                        tam no fogo e na chapa aqueles
                        ricos que curtiram a vida na ter-
                        ra usufruindo o dinheiro e suas
                        conquistas. Agora serão conde-
                        nados a passar o resto dos tem-
                        pos sofrendo nas profundezas
                        do inferno.
        Se andássemos pela História e perguntássemos onde está
     Deus, veja o que muitos responderiam:


     Adão:          Ele está lá no Paraíso, de onde fui expulso.
     Abraão:        Ele está na Montanha, onde eu ia sacrificar meu filho
                    Isaac.
     Moisés:        Ele está no Monte Sinai, onde me confiou os dez
                    mandamentos.
     Salomão:       Não sei. Eles destruíram o templo onde Ele estava e agora
                    não sei para onde deve ter ido.
     João Batista: Ele está na Galiléia. Ele é meu primo.
     Jesus Cristo: Deus está no Céu, e o reino dos Céus, está dentro de
     você.


64
Deus não só está dentro de você. Você e Ele são indivisíveis:


                 Deus/Homem = Homem/Deus.

                   D + EU + S        =    DEUS



     Então, o que Cristo quer nos dizer com esta parábola? As pes-
soas que forem materialistas e apegadas ao dinheiro não terão Paz e
nem Harmonia para entrarem no Céu. Ficarão preocupadas e ape-
gadas aos seus empreendimentos e bens materiais, não conseguin-
do descansar ao dormir. Não terão paz e nem sossego, levando,
assim, uma vida de doenças, desprazeres e infelicidade. Terão o in-
fortúnio, o desespero e a antecipação da própria morte!
     Como se não bastasse esta confusão de que rico não entra no
Céu, existe outra, terrível, que afirma serem os sofrimentos, as tris-
tezas, as infelicidades, a pobreza, as doenças e a miséria humana
agentes purificadores de salvação do espírito. Desta forma, toda a
miséria é culpa da conduta errada em outras vidas, vidas passadas.
Teríamos vindo, nesta encarnação, para resgatar e pagar pelos nos-
sos erros e faltas.
     Ora, se Deus é infinitamente perfeito, infinitamente bom, infini-
tamente sábio, nós herdamos tudo isso como seus filhos. Sendo Ele
o Rei dos Reis, a vida humana é a sua maior manifestação de amor
na face da terra, e nós, sua imagem e semelhança.
     Se a vida passada fosse mais importante que esta, estaríamos
vivendo a outra e não esta. Se pensarmos diferente, estaremos me-
nosprezando a “inteligência” do Criador da vida, dos planetas, do
sistema solar, da natureza e de toda esta perfeição que é o Universo.
A Vida nos é dada em abundância para ser vivida e curtida de for-
ma próspera e feliz. Trazemos a prosperidade imanente, basta deixá-
la manifestar-se. Somos um diamante; para nos tornarmos um bri-
lhante, basta a lapidação.


                                                                   65
É inacreditável como, em pleno século XXI, o homem continua
escravizando o homem pela falta de comunicação, credos equivo-
cados, ignorância e falta de conhecimento da verdade.

          Se você retirar o dinheiro de um homem rico e materialis-
     ta, ele ficará pobre e sofrerá amargamente. Se retirá-lo de um
     homem próspero, não haverá problema algum. Em pouco
     tempo, ele conseguirá se reerguer e construir um império mais
     forte ainda. O homem próspero tem as virtudes da prosperi-
     dade infinita incrustada na mente.

    Virtude é tudo aquilo que podemos fazer para ajudar o ser hu-
mano a ser mais feliz. A verdadeira riqueza e a prosperidade são
diretamente proporcionais às virtudes acumuladas na mente. As prin-
cipais virtudes são a alegria, o desapego, a gratidão e o amor.

     Existe uma lei universal que rege a realização dos ideais. Esta lei
foi concebida da prática para a teoria. Por isso é lei, foi testada,
experimentada e comprovada cientificamente. É uma lei universal,
verdadeira lição de relíquia e sabedoria humana. É como se fosse a
lei da gravidade, vale em todos os cinco continentes. Ela vale para
qualquer projeto, seja ele social, cultural, político e/ou empresarial.
Quem respeitar esta lei se tornará próspero e realizado.

LEI UNIVERSAL DA PROSPERIDADE

1 MANTER-SE      ALEGRE E SORRIDENTE

    Quem gosta de cara feia e carrancuda é hospital e cemitério.
Observe as pessoas de sucesso: elas estão sorrindo constantemente.
O sorriso funciona como um prenúncio de sucesso e de prosperi-
dade. Todos evitam e fogem de quem está de cara feia e carrancuda,
inclusive o dinheiro. O dinheiro gosta de alegria e felicidade. Veja-
mos o ato de fazer compras. Observe as pessoas comprando algo
que desejam ardentemente. Fique na saída de uma loja de roupas ou
numa concessionária observando como as pessoas que acabaram


66
de comprar saem alegres e sorridentes. Experimente sorrir para uma
criancinha e observe como você será correspondido, na hora, com
um sorriso ainda mais largo. Agora, faça careta para esta mesma
criança e observe como ela vai chorar.
    A vida é igual a uma imagem no espelho: tudo o que você emite você recebe.
Se você está alegre, começa a rir. Se começa a rir, fica alegre. Isto é uma lei de
causa e efeito. Sorria para a vida que ela vai sorrir para você. Divulgue a
campanha Quem Planta Sorriso Colhe Felicidade. Torne-se um voluntá-
rio da campanha e ajude a educar e formar crianças com visão em-
preendedora. Brasil, Terra de Gente Feliz. Vamos inundar o Brasil de
otimismo. O Brasil é de todos nós!

2 MENTALIZE       COM FÉ O SEU IDEAL E ELE SE MATERIALIZARÁ


     Tire fotos ou imagens, buscando sonhar ao vivo e em cores com
seus desejos. Existe uma qualidade comum entre os homens de su-
cesso: nenhum deles admitiu o fracasso, nem em pensamento. Man-
tenha sua agenda na cabeceira da cama. A qualquer momento, vem
uma idéia e você precisa estar preparado para anotá-la. Não confie
na memória, ela pode traí-lo. Anote imediatamente, depois, poderá
ser fatal.
     Não importa se seu ideal é pequeno ou grande ou se alguém
pode achá-lo possível ou impossível. A única coisa que importa
verdadeiramente é o seu pensamento. Se você tiver ainda só um
pouquinho de dúvida, com certeza ele não se realizará. Mentalize a
saúde e ela reinará; mentalize a prosperidade e ela virá; mentalize a
tristeza e ela aparecerá. Você tem livre-arbítrio para mentalizar o
que quiser.

3 SENTIR-SE      LÁ, MESMO ESTANDO AQUI


    Seu comportamento, seus sentimentos e suas atitudes têm de
ser de vitorioso convicto. É preciso sentir o sabor bem antes de
saborear. Relaxar e concentrar-se, viajando mentalmente, na galáxia


                                                                               67
do sonho, ao vivo e em cores, vendo-se no uso e gozo da meta
atingida, festejando e comemorando a vitória no podium da imagi-
nação e da criatividade.

4 SERVIR   AO MAIOR NÚMERO DE PESSOAS


    Você não veio a esta dimensão a lazer, veio para servir, para
trabalhar.



           HATARAKÚ = Em japonês,
               significa trabalho.
       HATA = País, sociedade ou semelhante.
             RAKÚ = Útil ou servir.



    Concluindo, trabalho significa servir à sociedade, à comunida-
de. Isso mesmo: ser útil. Não viemos para ser servidos e sim para
servir. O grande segredo da prosperidade é trabalhar onde pode-
mos servir ao maior número de pessoas.

5 CORAGEM     DE AGIR


   É preciso ver, julgar e agir. Agir é sobretudo esforçar-se, que
etmologicamente significa botar para fora à força. É trabalhar duro
mesmo, com toda sua energia e vitalidade. Arregaçar as mangas e
mergulhar de cabeça na labuta.

6 QUEM     ROUBA SERÁ ROUBADO; QUEM PLANTA COLHE


   A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. É a lei do
aumento da quantidade colhida na proporção geométrica. Quem


68
planta vento colhe tempestade. Preste atenção para não fazer suces-
so em cima do escombro alheio. O alheio chora seu dono. Quem
rouba paz terá sua paz roubada. Quem rouba o amor terá seu amor
roubado. Quem trai será traído. Quanto mais você dá, mais você
recebe. Escolha bem a semente e colherá frutos maravilhosos.

7 GRATIDÃO É A MÃE DAS VIRTUDES

     O sentimento de gratidão vai sintonizá-lo numa freqüência men-
tal de prosperidade e sucesso. Se estiver diante de um fracasso, com
problemas e dificuldades, e não estiver encontrando o que agrade-
cer, pare agora! Prenda sua respiração.
     Marque no relógio. Quanto tempo você consegue viver sem oxi-
gênio? Agradeça ao Universo pelo oxigênio, pela água, pelo sol,
pela vida. Nunca se esqueça de que o futuro feliz depende de uma atitude de
aceitação do presente. Se você se revoltar com sua condição atual de
vida, jamais conseguirá reverter o quadro e dar uma guinada na di-
reção da prosperidade. É condição sine qua non você aceitar e agra-
decer o momento atual. As pessoas querem que as coisas boas se-
jam de sua responsabilidade. As coisas ruins serão culpa dos ou-
tros: governo, cônjuge, pais, patrão, enfim, deles. Eles são os únicos
culpados pelas coisas ruins que ocorrem conosco. Crie o hábito de
dizer: Muito obrigado! Tenho certeza de que, apesar de todos os seus
problemas, existem milhares de pessoas pelo mundo que estariam
dispostas a trocar de vida com você. Você trocaria?

8 AGRADEÇA      AOS SEUS ANTEPASSADOS, PRINCIPALMENTE PAPAI
  E MAMÃE.


    Biologicamente, você dependeu de várias pessoas, de gerações
e gerações. Se não fossem seus antepassados, você não estaria aqui.
Dentre eles, os mais importantes são seus pais. Agradecer ao papai
e à mamãe é a maior chave da felicidade. Se não fosse o amor desse


                                                                        69
casal, você poderia estar na lata de lixo, como milhões de abortados
que não tiveram a nossa felicidade de poder usufruir desta maravi-
lha chamada vida.

9 HARMONIA     DO CASAL


     Apesar da independência da mulher, todos sabem das diferen-
ças e limitações físicas e biológicas dos sexos. O homem representa
o céu, o pólo positivo, a semente, a energia, o calor, a masculinida-
de. A mulher representa a terra, o solo, o pólo negativo, a água, a
sombra, a feminilidade, a doçura, a acolhida. Na verdade, o homem
é o sexo frágil, depende da mulher em tudo. Atrás desta robustez
física esconde-se um eterno prisioneiro emocional da mulher. A
mulher é a principal responsável pela harmonia do lar. Ela tem o
sexto sentido, ela ajuda ou prejudica o homem. Na verdade, é ela
quem fica com a batuta da família na mão. Compete-lhe dar o ritmo
a esta orquestra. A mulher inteligente deixa o marido pensar que é
ele quem manda em casa, quando, na verdade, ela tem consciência
de que isso é apenas uma forma de satisfazer o ego de masculino.
     Por que será que a maternidade foi confiada à mulher?
     Por que será que quando uma mãe falece, geralmente os filhos
se desestruturam? Quando é o pai que parte, a mãe, às vezes, cum-
pre os dois papéis com muita propriedade.




                  O homem é a cabeça,
                 a mulher é o pescoço:
                leva-o para onde quiser.
                            BERENICE DE ALMEIDA




70
10 ELIMINAR    O PARADIGMA DA AUTOLIMITAÇÃO E AUTOPUNIÇÃO


    Muitas pessoas acreditam que são filhas do pecado, que isto e
aquilo também são pecados. Acontece que sendo o pecado algo de
foro íntimo, um sentimento de culpa interior, o indivíduo que se
sente pecador começa a desenvolver um processo de autopunição,
de auto-aniquilação, muitas vezes inconscientemente. Essa
autopunição vem torturando e levando a humanidade a um sofri-
mento incalculável. São fracassos, desventuras e doenças que, tendo
origens psicossomáticas, acabam por materializar-se, provocando
muita dor, sofrimento, infelicidade, desgraças e inúmeras mortes. É
importantíssimo estar em vigília constante para policiarmos os pen-
samentos errôneos e limitantes que acabam por destruir nossos so-
nhos. É preciso afirmar verbalmente, escrever e reler nossas metas e
crenças.

11 ABANDONAR O CULTO À POBREZA

    Você já ouviu alguém dizer:

                 – Sou pobre, mas sou honrado!
                 – Sou pobre, mas sou honesto!
                 – O dinheiro não traz felicidade!
                 – Dinheiro não se acha na areia!
                 – Dinheiro é sujo, só corrompe o homem!

     Afirmações como estas prendem e impedem o indivíduo de se
libertar da pobreza. Cultuar a pobreza torna-se, para muitos, forma
de buscar a felicidade. Chega a ser uma verdadeira opção de vida. É
ponto de honra ser pobre. Se dinheiro é sujo, quem vai querer acu-
mular sujeira? Quem é mais saudável, alegre, bonito, longevo, prós-
pero e feliz: o pobre ou o rico?
     É claro que o conforto material proporciona uma vida mais
tranqüila e promissora. O dinheiro enaltece as virtudes do ser humano.


                                                                   71
12 ALEGRAR-SE      COM A FELICIDADE ALHEIA




     Torça pelo sucesso e felicidade dos outros. Mire seus olhos nas
virtudes e qualidades alheias e feche a boca quando pensar em criti-
car os defeitos e dificuldades. Eduque-se a enxergar o belo e nunca
tenha inveja dos outros. A cobiça é um sentimento terrível de nega-
ção da conquista de algo por alguma pessoa. Desta forma, ainda
que inconscientemente, o invejoso estará negando aquele ato de pros-
peridade.

    Existem alguns saudosistas dizendo que o passado era muito
melhor que o presente. No seu tempo, a vida era melhor por isso ou
por aquilo, que a paz reinava e que agora a vida é uma loucura. An-
tigamente, era melhor que hoje.

     Ora! Deixe de bobagem, o mundo evolui à velocidade da luz,
de forma magnífica. O homem vem encontrando seu caminho e o
mundo prospera. Só neste século, o homem conquistou carros au-
tomáticos, aviões, helicópteros, jatos particulares, supersônicos, ia-
tes, submarinos, metrôs, trem-bala, energia solar, telefone celular,
antena parabólica, fax, microondas, satélites, computadores, disco
laser, ultra-som, robôs, banco dia-e-noite, cartão magnético, avanço
da medicina, vacinas, fibra ótica, aumento da longevidade humana,
enfim, prosperidade antes nunca vista.

     É isso aí, a prosperidade alheia não atrapalha a sua. Quanto mais
gente próspera, mais prosperidade vai sendo manifestada no universo. É mais
energia mental positiva direcionada em edificar e construir a felicidade.

    Esta metáfora, com certeza, vai ajudá-lo a compreender melhor
a prosperidade.


72
O MAR
                 AUTOR DESCONHECIDO



      Era uma vez... um menino, filho de pescador, que che-
gou para o pai e perguntou-lhe:
      – Pai, qual é o maior exemplo de prosperidade do plane-
ta?
      – O mar, filho. O mar é o maior exemplo de prosperida-
de. O mar está sempre inquieto, procurando crescer e ocupar
mais espaço. O mar compartilha com o homem todo o seu
encanto e abundância. O mar é líder, ele sustenta as embar-
cações e leva o homem aos cinco continentes. O mar é uma
fonte de amor inesgotável, dando de comer ao homem. O
mar é desapegado, permitindo ao sol que o adentre e evapo-
re suas águas. E sabe, filho, qualquer pessoa pode chegar e se
servir, à vontade, de sua abundância. Pode pescar o quanto
quiser. Quanto mais você pesca, mais peixes tem; é uma fon-
te inesgotável. Mas é preciso respeitar todas as leis univer-
sais. Nunca se esqueça de um pequeno grande detalhe: quanto
maior for sua embarcação, mais peixes poderá pescar. Ape-
sar de toda supremacia, ele teve a humildade de manter seu
nível um pouquinho, apenas um pouquinho, abaixo do nível
da terra. Sendo assim, ele recebe toda a água que rola sobre o
solo e consegue, de maneira fantástica, ser duas vezes maior
do que a porção de terra do planeta.




                                                                 73
74
COMUNICAÇÃO EFICAZ

                     75
76
Capítulo 7
COMUNICAÇÃO EFICAZ



                     Você não terá uma
                       segunda chance
                   de causar uma primeira
                        boa impressão.




O
        aluno chega à sala, no primeiro dia de aula, para dar início a
        um curso sobre o qual ele não faz a menor idéia. Não imagi-
        na nem sonha o que será apresentado pelo professor. O pro-
fessor chega, cumprimenta e começa a aula. Dez minutos depois,
esse aluno vira para o colega e comenta:
    – Puxa! O professor é fera! Eu estou encantado com o domínio
que ele tem da matéria! Ele sabe muito! A aula dele é um espetáculo!
Estou impressionado!
    Como pode o aluno afirmar que o professor é competente se
até então ignora o assunto a ser abordado? Como pode fazer esse
tipo de manifestação com tamanha segurança?


                                                                   77
Esse fato é algo corriqueiro. Somos avaliados durante nossa co-
municação em três aspectos básicos:




                !" nossa   aparência;
                !"o   que falamos;
                !"como     falamos.




     Nossa aparência é muito importante. Que imagem você quer
gerar no seu interlocutor? É por meio dela que, de forma não ver-
bal, comunicamos quem somos. Se o interlocutor olha para nós e
seu cérebro réptil não nos aprova, imediatamente ele pára de nos
ouvir e procura deixar o ambiente ou nos elimina mentalmente. Sua
vestimenta, seu cabelo e sua maquiagem são fundamentais. Artista
de TV: roupas coloridas e espalhafatosas, maquiagem exuberante,
cabelos extravagantes, imagem de sucesso, irreverente e
descontraída. Médico ou dentista: roupas brancas, cabelo aparado
e bem penteado, unhas limpas, sem perfume ou perfume suave, ima-
gem de paz, higiene e assepsia. Executivo: terno de cor clássica,
camisa branca, cabelo bem cortado, barba feita, imagem de segu-
rança e profissionalismo.

    O que falamos depende do conhecimento técnico e específico
sobre o assunto a ser abordado. Por isso, é importante estarmos
atualizados e bem preparados, dominar o conteúdo, porque sere-
mos sabatinados por pessoas bem informadas. Informação deixou
de ser privilégio. Está popularizando-se à velocidade da luz. Não
menospreze a capacidade alheia. Sempre vai surpreender-se com o
nível de informação das pessoas.


78
Como falamos não mais depende do conhecimento específico
da matéria. Partimos da premissa de que isso já esteja on-line em seu
cérebro. É sobre como falamos que vou dedicar este capítulo. Ele
tem a ver com a tal da excelência que tanto cobramos das pessoas
que estão nos comunicando alguma coisa. É questão de sobrevivên-
cia do comunicador. Ninguém estará disposto a ouvir um palestrante
que não consegue prender sua atenção. É obrigação do comunicador
manter os ouvintes interessados e atentos a maior parte do tempo,
sob pena de falar para as paredes. Nossa comunicação é composta
de:


                7%    PALAVRAS
                38% TOM DE VOZ
                55% EXPRESSÃO CORPORAL



    O que você fala representa apenas 7%. Os demais 93% dizem
respeito ao como você fala. Dentre os tópicos mais importantes,
vamos destacar:


                          #Memória
                          #Habilidade
                          #Entusiasmo
                          #Criatividade
                          #Inspiração
                          #Persistência
                          #Voz
                          #Expressão corporal
                          #Síntese
                          #Vocabulário
                          #Naturalidade



                                                                  79
Memória é muito importante para podermos recordar e orde-
nar as idéias, utilizando palavras apropriadas de tal sorte que dêem
forma adequada ao nosso pensamento. Aqui poderemos utilizar
recursos escritos e de apoio audiovisual: lembretes, filmes, trans-
parências, cartazes, fotos, etc.

    Habilidade é, no sentido amplo, a capacidade, a sensibilidade
do comunicador em perceber e falar o que o público quer ouvir. É
um exercício de observação no qual o público emite sinais de satis-
fação e insatisfação com o que está ouvindo. Daí a habilidade de
promover mudanças e adaptações no programa já previamente de-
terminado.

     Entusiasmo é a maior demonstração de interesse pelo que você
fala. Se falamos de forma fria e sem emoção, passamos pela comu-
nicação não-verbal uma imagem de desinteresse para o público, que
se torna hostil, e dificilmente conseguiremos a atenção para a nossa
fala.

     Criatividade é como uma inspiração. É aquela presença de es-
pírito que invade a mente do comunicador e faz com que ele apre-
sente o mesmo fato de forma diferente para prender a atenção do
público. Você já ouviu a mesma piada contada por duas pessoas
diferentes? Com certeza você preferiu a mais criativa.

    Inspiração é um “clique” que surge na hora, quando o
comunicador percebe que o público quer ouvir algo diferente do
que preparou. É nessa hora que ele abandona seu script e, com pre-
sença de espírito, reveste as velhas idéias, tornando-as atraentes.

    Persistência vem, exatamente, na hora em que parece estar tudo
perdido. Você olha para o público e não sente o reflexo de sua fala.
Dá aquela sensação de estar perdido. É nessa hora que surge a persis-


80
tência, a determinação de continuar o trabalho e promover a mu-
dança de curso na direção da sua fala, de modo a torná-la prazerosa
e atraente.

     Voz é o veículo-chefe da nossa comunicação verbal. É ela quem
transmite o estado de espírito, as emoções do comunicador: triste-
za, alegria, apreensão, medo, felicidade, segurança, etc. A voz é feita
de vários componentes e artifícios capazes de enriquecer e ilustrar o
que estamos falando: respiração, dicção, velocidade, expressão, in-
tensidade e ritmo.


    Expressão corporal é a chave para comunicarmos de forma
não-verbal: posição das pernas, movimento da cabeça, aceno dos
braços, movimento das mãos, semblante e expressão do olhar. A
expressão corporal deve estar cadenciada e harmonizada com a
comunicação falada.


     Síntese é a capacidade de falar somente o que for necessário.
Aqui, torna-se difícil policiar-se, principalmente quando o
comunicador dominou a situação e tem um público receptivo. Nessa
hora, comete-se o pecado de falar mais do que se deve e estourar o
horário de término. É comum vermos comunicadores terminando a
fala várias vezes. Ele termina, mas não termina e sempre vem com
mais uma ou duas observações. Essa insegurança em encerrar, mistu-
rada à falta de síntese, acaba por comprometer todo o trabalho bri-
lhantemente realizado.


     Vocabulário vem de vocábulo, que significa palavra. É a maté-
ria-prima usada na nossa comunicação. Torna-se fundamental um
vocabulário rico e amplo em caso de necessidade de sofisticação.
Não podemos nos esquecer de que comunicação não é o que o


                                                                    81
comunicador fala, mas o que o público entende. O vocabulário deve
ser adequado ao público, não tão rico que dificulte a compreensão,
nem tão vulgar e pobre que desmereça a imagem do comunicador.
     Naturalidade é um pequeno grande segredo do comunicador.
As pessoas percebem na hora quando estão diante de um robô que
está programado artificialmente para impressionar. Quando isso fica
evidente, elas desconfiam e não acreditam no que está sendo falado.
Podemos nos valer de técnicas, de recursos, mas sempre fazendo
uma combinação harmoniosa ao nosso jeito natural de ser. A me-
lhor maneira de comunicar com sucesso é ser você mesmo.

     Há técnicas de comunicação que atingem alguns e não atingem
outros. Por quê? Por que a mesma comunicação gera informações
diferentes no mapa cerebral das pessoas? A questão das crenças,
dos valores individuais e do estado de espírito passa a ser
determinante na decodificação da comunicação. Um mendigo, um
maltrapilho, no mapa cerebral de uma pessoa caridosa, gera uma
informação de pena, de compaixão, de vontade de ajudar e fazer
um ato de caridade. Esse mesmo mendigo, no mapa cerebral de
uma pessoa que foi assaltada na última semana, gera pavor, pânico,
e ela sai em disparada para fugir de um novo assalto.

     Além disso, possuímos três canais de comunicação não-verbais:
auditivo, visual e cinestésico. Todos nós, adultos, temos um canal
preferencial e um canal “bruxo”, expressão utilizada por Maria de
Lourdes F. Machado em seu livro “Líder 24 horas por dia”. A
Programação Neurolingüística (PNL) provocou uma revolução no
estudo da comunicação, no aumento de produtividade, no sucesso
e excelência profissional, na harmonia dos relacionamentos, no
aliciamento de estados desejados utilizando técnicas terapêuticas,
etc. O estudo dos canais de comunicação não-verbais tem contribu-
ído, de forma decisiva, para o sucesso dos comunicadores, que pas-
sam a compreender melhor a reação do seu público.


82
Canal Visual: Esta pessoa dá muito valor às imagens. Conversa
rápido, em tom alto; é agitada, entusiasmada e falante. Ao contar
um caso, entra em pormenores e gesticula muito. Dá importância
ao modo de sentar-se, mantendo uma postura correta para o corpo.
Encara o interlocutor e está sempre acompanhando-o com os olhos.

     Canal Auditivo: Não gosta de falar, prefere ouvir. Quando fala,
usa tom moderado, interrompendo para saber se o interlocutor está
entendendo. Tem capacidade de fazer outra coisa ao mesmo tempo.
Às vezes, fica parada com o queixo apoiado na mão. É comum que
se irrite quando na presença de alguém muito falante.

     Canal Cinestésico: A pessoa necessita falar tocando no ouvin-
te. Fala devagar, baixo, é tímida e vergonhosa. Prende-se a sensa-
ções como frio, calor, dimensões do ambiente, gosta de sentar-se
esparramando o corpo na cadeira, buscando o conforto de uma
melhor posição.
    Canal Bruxo: É aquele com o qual se tem mais dificuldade de
convivência. As pessoas que têm, por exemplo, o canal visual como
preferencial, têm dificuldade de ouvir, ficam inquietas e impacientes
quando são submetidas a tal exigência. Demonstram claramente que
seu canal bruxo é o canal auditivo.

     Por isso, temos de usar diferentes técnicas e recursos audiovisuais,
de modo que possamos atingir todas as pessoas. É importante res-
saltar que as pessoas não têm 100% das características visuais, audi-
tivas ou cinestésicas. São características mescladas e variam de acor-
do com uma escala analógica em função do ambiente e das pessoas
com quem elas estão em contato, segundo o grau de intimidade e
liberdade.
     Abaixo vão alguns exemplos de palavras processuais, isto é, pala-
vras que expressam ações e relações: verbos, adjetivos e advérbios.
Observar estas palavras pode nos ser útil para decodificar a experi-


                                                                      83
ência subjetiva do nosso interlocutor. O emprego delas indica como
a pessoa está representando a informação internamente:



  VISUAIS AUDITIVAS CINESTÉSICAS INESPECÍFICAS

 Apagar           Anunciar    Aconchegante        Aprender
 Bonito           Cantar      Aquecer             Captar
 Brilhante        Ecoar       Bloqueio            Detalhe
 Cor              Estalo      Doce                Distrair
 Cristalino       Harmonia    Gosto               Entender
 Flash            Murmúrio    Leve                Estimular
 Foto             Ouvir       Olfato              Estudar
 Horizonte        Perguntar   Pegar               Intuição
 Iluminar         Ritmo       Perfume             Orientar
 Imagem           Sintonia    Pesar               Pensar
 Obstáculo        Soar        Resistir            Perceber
 Perspectiva      Sonoro      Sentir              Relacionar
 Ponto de vista   Sussurrar   Suave               Resolução
 Revelar          Tom         Tocar               Saída
 Ver              Volume      Umidade             “Sacar”




         Amplie esta lista. Ela será de muita utilidade
                     para o seu dia-a-dia.




84
Os olhos são as janelas da alma. Essa frase foi dita exatamente para
explicar que todo pensamento tem imagem, som e sentimento. Pode
ser aferido pelo movimento dos olhos. Estes movimentos são, basi-
camente, para cima, na horizontal e para baixo.


Para Cima – relação com Imagens:       Esquerda – Lembrando imagens
                                       Direita – Criando imagens
Na Horizontal – relação com Sons:      Esquerda – Lembrando sons
                                       Direita – Criando sons
Para Baixo – relação com Sentimentos: Esquerda – Diálogo interno
                                      Direita – Emoções do corpo



     Uma grande estratégia para falar em público é o uso de metáfo-
ras: uma historinha que você utiliza como recurso para ultrapassar a
mente crítica do ouvinte e levar sua mensagem sem obstáculos, como
essas que eu tenho usado ao final dos capítulos.
     A Bíblia, um dos livros mais vendidos do mundo, foi escrita em
linguagem metafórica. A comunicação metafórica é tão poderosa
que, dois mil anos depois, há gente espalhada pelos quatro cantos
do planeta preferindo ser pobre e honrado para poder entrar no
reino dos Céus, diante da impossibilidade de o camelo passar pelo
fundo de uma agulha.




                     Metáfora, a linguagem
                          dos deuses.




                                                                      85
Os olhos são
     as janelas da alma.




86
A MAGIA DE TRANSFORMAR
   SONHOS EM METAS

                         87
88
Capítulo 8
A MAGIA DE TRANSFORMAR
SONHOS EM METAS


                  ...Quem não sabe o que
                   procura não entende o
                       que encontra.




A
       os 17 anos, um amigo recomendou-me a leitura do livro O
       Maior Vendedor do Mundo de Og Mandino. Que maravilha! Foi
       minha primeira e maior fonte de inspiração. Aumentou mi-
       nha auto-estima, entusiasmou-me a buscar com determina-
ção e coragem minhas metas e objetivos.

     Graças à leitura de livros de auto-ajuda, comecei a formar uma
carcaça protetora contra pensamentos e pessoas de mente negativa.
Assim, comecei a alimentar minha mente com pensamentos otimis-
tas, audazes e corajosos. Mas eu não tinha uma organização mental.
As idéias estavam todas amontoadas e não havia uma ordenação
capaz de levar-me a algum lugar.

    Eu era daqueles que, olhando certas imagens nas ruas, na televi-
são e nas revistas, dizia:


                                                                 89
– Este é o carro dos meus sonhos, esta é a casa dos meus so-
nhos, aquela é a viagem que eu sonho fazer com minha família. Um
dia, se Deus quiser, hei de conquistá-los. Mas estes sonhos nunca se
realizavam, e eu não sabia por que os outros conseguiam e eu não.

    Eu queria uma vida boa, estabilidade financeira, uma casa, um
carro, fazer um curso superior, enfim, eu não sabia como e nem por
onde começar. Eu queria uma vida diferente da que levava, mas não
tinha um projeto de vida que viabilizasse tal conquista.

    Foi lendo, ouvindo, conversando com pessoas de sucesso e in-
vestindo em treinamentos que pude montar este quebra-cabeça e,
assim, ordenar, coordenar e sistematizar minhas ações na direção
correta da prosperidade.
    Quando participei de um treinamento de metas e planos, desco-
bri por que eu não conseguia fazer meus sonhos se transformarem
em realidade. Minha mente subconsciente estava esperando chegar
“um dia”. Como este tal “um dia” não chegava, ela nunca conseguia
transformar meus sonhos em realidade.

     Utilizo uma técnica simples, prática e funcional para trans-
 formar sonhos e desejos em metas. Convido qualquer pessoa
 que queira transformar um sonho em realidade a seguir
 criteriosamente esta receita. A sua meta será atingida
 inexoravelmente.

    1 Defina e fixe claramente o que quer atingir. Se for dinhei-
ro, qual a importância exata que você vai ganhar. Eu vou ganhar
“X” mil ou milhões de reais.

     2 Determine uma data certa em que você vai ter o dinheiro.

     3 Trace um plano exeqüível, bem definido, prevendo estraté-
gia, onde, o que, como, com que, com quem. Determine o compro-
misso (sacrifício) que você dará em troca do dinheiro que quer.
Comece a colocá-lo em prática imediatamente, mesmo que não se
sinta 100% pronto.


90
4 Escreva uma declaração completa. Esta deve conter: meta
bem definida, data certa em que vai atingi-la, o plano exeqüível, sem
se esquecer do seu compromisso, enfim, fazer constar os três itens
acima de forma motivadora, entusiasmada e rica em detalhes. Uma
foto, ou uma ilustração vai ajudá-lo muito. Eu, por exemplo, uso
uma maneira muito forte e funcional de dramatizar: talismã. Colo-
co uma chave da meta que vou atingir e curto meu talismã todo dia,
mentalizando e viajando mentalmente como se já estivesse no uso e
gozo da minha meta.

    5 Leia esta declaração em voz alta, todos os dias, pelo me-
nos duas vezes. Escolha um local tranqüilo e calmo. O ideal é ao
deitar-se. Quando estiver lendo, viaje, mergulhe fundo no seu
subconsciente, feche os olhos e sinta-se já com o dinheiro na sua
mão, sinta toda a alegria e felicidade da prosperidade conquistada
por você.

    Tudo que existe no mundo não passava de um sonho na mente
de alguém. Já pensou se o ser humano não ousasse transformar es-
ses sonhos e desejos em realidade? Nós estaríamos na idade das
cavernas até hoje.
    O sonho da máquina voadora na mente de Santos Dumont; da
luz elétrica na mente de Thomas Edison; do automóvel industriali-
zado em série, na mente de Henry Ford; Brasília, na mente do ines-
quecível Juscelino Kubitschek; e tantos outros sonhos e sonhadores.

    A maior dificuldade é acreditar que nós não somos diferentes
desses homens. É simples; basta seguir, como eles, os cinco itens
acima, e pronto! Você poderá ser, fazer e ter o que quiser.


           Tudo que é imaginável é realizável.




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  • 1.
  • 2.
  • 4. COMO SER EMPREENDEDOR DE SUCESSO Copyright © 2001 Prof. Flávio De Almeida Editor Nissim Yehezkel Coordenadora Editorial Raquel Teles Yehezkel Revisão Maria de Lourdes Costa de Queiroz (Tucha) Projeto Gráfico e Ilustrações Aderivaldo Santos Capa Aderivaldo Santos DTP Aderivaldo Santos Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Almeida, Flávio De Ser empreendedor de sucesso - como fazer sua estrela brilhar / Flávio De Almeida. - Belo Horizonte: Editora Leitura, 2001. 192 p. il. Inclui bibliografia 1. Empreendedorismo 2. Admistração de Negócios 3. Negócio Próprio 4. Empregabilidade 5. Trabalhabilidade 6. Auto-estima 7. Motivação 8. Sucesso A447c CDD: 158.1 CDU: 159.955 ISBN 85-7358-364-9 Nenhuma parte deste livro poderá ser reproduzida sem a permissão, por escrito, da editora sob pena de constituir violação do Copyright (Lei 5.988). Impresso no Brasil Todos os direitos reservados à Editora Leitura Ltda. Rua Pedra Bonita, 870 - Barroca Cep 30430-390 - Belo Horizonte - MG - Brasil home-page:www.editoraleitura.com.br e-mail: leitura@editoraleitura.com.br
  • 5. D edico este livro àqueles que, além de uma boa idéia, tiveram ener- gia para transformá-la em realidade.
  • 6.
  • 7. AGRADECIMENTOS Agradeço àqueles que contribuí- ram direta ou indiretamente para a execução deste livro. Aos meus amigos: Adriano Macedo Beth Pimenta Dr. Stefan Bogdan Salej Equipe FIEMG Equipe IBE Equipe Hotel Fazenda Boa Esperança Equipe Imago Vídeo Francisca Dutra Francisco Pereira da Silva Hilton Antunes Campos João Batista Melado Luiz Carlos Barboza Mariana Dutra Massaharu Taniguchi (in memoriam) Ômar Souki Paulo Jericó Paulo Renato Leonardo Almeida de Magalhães Vital Soriano. À minha querida esposa, Aline. Aos meus filhos, Dorinha, Flavinho, Gustavo, Paulinha, Rafaela e Danielle Ao meu neto, Gabriel Augusto À minha querida mãe, Maria Antônia Ao meu pai, Silvino De Almeida À minha querida irmã, Maria Beatriz. Aos meus fracassos, porque trouxeram consigo a semente de uma realização igual ou maior. A você meu estimado leitor. A todos, o meu sonoro e eterno. MUITO OBRIGADO!
  • 8.
  • 9. PREFÁCIO É sempre uma distinção quando um escritor nos pede para prefaciar seu livro, além de uma grande responsabilidade. A o ler COMO SER EMPREENDEDOR DE SUCESSO - Como fazer a sua estrela brilhar, do Prof. Flávio De Almeida, entretanto, um senti- mento maior do que a honra pela escolha se apossou de mim: uma motivação e um grande prazer de ir descortinando em cada pá- gina uma lição de vida e uma vontade enorme de ir lendo todo o livro. E foi o que fiz! Ele chama nossa atenção para as coisas simples e naturais da vida, como ter alegria, ter fé em nós mesmos, ter gratidão, persistência e entusiasmo, virtudes que deveriam ser cultivadas cons- tantemente por cada um de nós, pois trazem como conseqüência o prazer da conquista e o grande prazer de viver. Seu livro deixa bem claro que o cérebro é um foguete e você o único tripulante. Nossas vitórias e nossas conquistas dependem do que somos e fazemos hoje. É como se o nosso cérebro fosse um enorme computador onde, ao pensarmos, programamos o nosso futuro. Hoje, os estudos avan- çados na neurolingüística comprovam esta verdade: somos aquilo que pensamos. É a partir desta máxima que o Prof. Flávio de Almeida vai ensinando a modificar nosso jeito de viver a vida, exemplificando e mostrando o poder do pensamento. Debrucem-se, portanto, caros leitores, sobre este livro e desco- brirão como é simples e bom despertar em nós um mundo de verda- des e de lições que, com certeza, vão nos ensinar a mudar nossa manei- ra de pensar. E, assim, seguiremos em frente, com garra e felicidade, em busca de nossos sonhos. Elizabeth da Cunha Pimenta Empresária da Água de Cheiro
  • 10.
  • 11. SUMÁRIO Apresentação da Coleção ............................................................. 13 Introdução ...................................................................................... 15 Capítulo 1 Empregabilidade – Sepulte este dinossaurro............................ 17 Capítulo 2 Energia e auto-estima.................................................................... 25 Capítulo 3 Adversidade – Minha melhor amiga .......................................... 31 Capítulo 4 Mente: A bússola do seu destino ................................................ 39 Capítulo 5 O cérebro e a inteligência ............................................................. 49 Capítulo 6 Manifestando a prosperidade interior ........................................ 61 Capítulo 7 Comunicação eficaz ...................................................................... 75 Capítulo 8 A magia de transformar sonhos em metas ............................... 87 Capítulo 9 Método Fada: Facilitador do autodesenvolvimento avançado ......................101 Capítulo 10 O ciclo do sucesso.......................................................................117 Capítulo 11 Brasil – Terra de gente feliz! .......................................................129
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  • 13. APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO M inha vida passou por vários momentos profissionais. Nos últimos 25 anos, exerci várias atividades: comerciário, durante dez anos; representante comercial, três anos; comerciante, quatro anos; industrial, quatro anos; consultor e professor por quatro anos. Como empresário, atuei nos segmentos de serviços, comércio e indústria. Quebrei três vezes: uma em 1987, a segunda em 1990 e a outra em 1995, sendo que na última perdi 2 milhões de dólares. Coincidência ou não, em todas elas estávamos em início de governo. Mudança de governo requer atenção redobrada, cautela, parcimônia e, sobretudo, muita atenção e cuidado. Fracassei a primeira vez no governo Sarney, a outra no governo Collor e a última no governo Fernando Henrique. Cheguei a pensar que era um azarado, que nunca ia conseguir fazer sucesso e manter- me nele. Sentia-me um patinho feio. Mas, a partir de 1995, comecei a me perguntar: Por que os negócios fracassam? Por que empresas vão à falência, quebram e entram em bancarrota? Confesso que busquei a resposta em vários credos: evangélico, budista, católico, judeu, dentre outros. Conversei com muitos profissionais da área de comportamento humano: psicanalistas, psicólogos e analistas. Fui encontrar a resposta dentro de mim mesmo. Essa busca me levou a vários momentos de meditação e reflexão. Numa manhã de outubro de 1996, em meio a uma luz brilhante, num lugar paradisíaco do lago do Hotel Fazenda Boa Esperança, uma voz me disse três palavras: prosperar, compartilhar e empreender. Disse-me ainda que todos temos uma missão, uma finalidade, uma grande razão de existir. Comecei a observar e a perceber como a natureza é sábia, harmônica, não se agride, vive a mais perfeita serenidade. Existe um lugar para cada coisa e cada coisa tem seu lugar. Ainda não encontrei uma abelha puxando carroça e nem um cavalo fazendo mel. Que coisa fantástica poder descobrir e encontrar nossa missão! Minha maior descoberta foi a certeza de que nasci e vim ao mundo com a missão de ser professor. Não um professor 13
  • 14. profissional, mas um profissional professor, um facilitador, que primeiro teve de passar por crises e mais crises no mundo business. Eu nem imaginava a riqueza das experiências dos fracassos que acabaram virando “vivências” e que me despertaram a consciência de que só seria realmente feliz se cumprisse minha missão na plenitude. Empunhei a caneta, peguei meu computador e pus-me a escrever e a pensar em como poderia servir ao maior número de pessoas. Fiz meu planejamento e escrevi o primeiro livro: COMO EMPREENDER SEM CAPITAL. A partir das críticas e sugestões, reestruturei o trabalho, mudei a capa, retirei e introduzi capítulos, refiz toda a programação visual e lancei a coleção: Negócios & Empresas, que conta com mais dois livros: COMO SER EMPREENDEDOR DE SUCESSO - Como fazer sua estrela brilhar e COMO MONTAR SEU NEGÓCIO PRÓPRIO - Os segredos do projeto de negócios. Cada livro, com seu foco específico, tem uma fita de vídeo correspondente. A coleção contará, ainda, com vários trabalhos que serão lançados nos próximos anos: Finanças, Marketing e Vendas, Contabilidade, Informática, Recursos Humanos, todos focados no pequeno negócio. Só me sentirei realizado quando o desemprego não mais rondar os lares do Brasil. Quando a escola não mais formar os desempregados das grandes empresas. Quando a educação estiver comprometida com a formação do jovem que saiba pensar e que tenha auto-estima e energia para andar sozinho, sem necessidade de muletas. Quando o nosso povo não mais precisar se humilhar diante dos gigantes internacionais. Meu trabalho só estará completo quando perceber que temos igualdade de oportunidades para todos e que a prosperidade não é mais um privilégio de poucos, mas um direito de todos os brasileiros. Empunho a bandeira do empreendedorismo e sigo Brasil afora compartilhando e contribuindo para que esta tecnologia didático-pedagógica não seja apenas uma matéria da grade curricular das escolas de todos os níveis, mas que se transforme numa cultura empreendedora, capaz de formar uma nação livre e próspera, que possa buscar e conquistar livremente seu próprio caminho. O autor 14
  • 15. INTRODUÇÃO R ealizado um estudo, chegou-se à conclusão de que a maior finalidade de um gerente, diretor, presidente ou empresário, enfim, de um líder, é aumentar a energia de seus liderados. E a energia do ser humano é medida pela auto-estima. Auto-estima é o amor próprio que cada um tem. É a capacidade de amar a si mes- mo. Observe, pelas ruas, como as pessoas estão andando cabisbai- xas, curvadas, olhando para o chão, tristes, sem alegria e ânimo de buscar novas conquistas. Deveriam estar alegres, sorridentes, eretas, de cabeça erguida na busca de seus objetivos e metas pessoais. Mas muitas pessoas nem sabem que têm o direito de ter metas. Costu- mam atribuir seus infortúnios e crises ao “destino”. Acreditam que Deus quis assim e que assim será. Ouviram, em algum momento da infância, a história do camelo e da agulha e optaram por ser pobres e tristes. É preferível ganhar o Reino dos Céus a ser rico e alegre e queimar no fogo do inferno. São metáforas como essas que foram mal interpretadas e difundidas por “interesseiros”, por pessoas e por instituições que têm o objetivo de escravizar e manipular seus seguidores e liderados. Aliada a esses credos que não professam a verdade, temos a educação curricular como uma grande responsável por este estado de coisas. O próprio sistema de avaliação escolar é estabelecido de forma a enfatizar, negritar e ressaltar a ignorância. O que o aluno não sabe é, às vezes, colocado em evidência de forma pública dian- te da turma, causando-lhe vergonha, constrangimento, diminuição da sua motivação e de sua auto-estima. São milhares de “nãos” que a criança ouve na escola e em casa. Fica castrada a sua iniciativa e criatividade, já que não pode fazer nada, tudo é errado, tudo não pode e tudo é censurado. São tantos “nãos” que ficam gravados no inconsciente da pessoa o sentimento de incompetência e de incapa- 15
  • 16. cidade. Fica difícil apagar esta imagem de “nãos” registrada em nosso inconsciente por anos e anos. Neste livro, busco contribuir para que você perdoe a seus pro- fessores, educadores e pais, que tinham a melhor das intenções: fazê- lo feliz. Se os métodos não foram os melhores para você, saiba que a intenção deles era positiva. Agora, com sua consciência formada, poderá perdoar-lhes e buscar uma vida de “sim”, aumentar sua auto- estima e seu amor próprio. Desenvolvi e dei forma didática ao revolucionário método FADA, que me tirou do buraco aos 15 anos. Até ali, eu era o pati- nho feio da família, o discriminado, o peixe fora d’água que não acompanhava os sete irmãos às festinhas. Tinha problema sério de auto-estima. Esta é a grande revolução do terceiro milênio: o poder da cons- ciência, do autopoder. Dinheiro, sucesso, prosperidade, felicidade e saúde não mais dependem dos outros, mas simplesmente da FADA que habita o seu interior. Leia e descubra sua “varinha de condão”. A revolução da energia, da auto-estima, da felicidade e do amor. A revolução da FADA capaz de transformar sapos em príncipes e gatas borralheiras e bruxas em princesas. 16
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  • 19. Capítulo 1 EMPREGABILIDADE: Sepulte este dinossauro Poucos deixam a escola sonhando em ter uma grande empresa. Infelizmente, a maioria sonha com um grande emprego. A educação curricular brasileira é formadora dos “cabeças de empregado”. Eu, você e nossos filhos fomos educados para ter patrão, carteira assinada, FGTS, aposentadoria, enfim, ter “segurança”. Fizeram-nos sonhar, seja na família ou na escola, com aquele empregão no Banco do Brasil, na Petrobras ou numa grande empresa pública ou privada. Quando é chegada a hora de realizar este sonho de mais de 20 anos, descobrimos que não há mais “empregão” e nem “empreguinho”. A ordem do dia é automação, terceirização, quarteirização, privatização e gestão empresarial na busca da competitividade, na qual o desemprego virou ordem do 19
  • 20. dia. Estamos protagonizando a maior revolução no mundo das re- lações de trabalho. Analise comigo a formação desta palavra: PREGO = utensílio utilizado para pregar, prender ou fixar. EM + PREGO = aquilo que está preso por prego, está fixado. EM + PREGA + DO = aquele que está preso a uma relação fixa, pregada, sem liberdade. Você pode observar que, no fundo, a palavra empregado re- mete-nos a uma relação sem liberdade, a uma relação de escravi- dão. Isso tem muito a ver com nossa formação histórico-cultural. Fomos explorados e escravizados pelos nossos colonizadores. Eles só se interessaram pelas riquezas da nossa terra. A ordem era extra- ir e tirar o que pudessem, mantendo o povo escravo e ignorante. Nossa realidade não mudou muito, apenas foram aperfeiçoadas as técnicas. A escola está centrada na educação “decoreba”, com o grande agravante de penalizar e ressaltar o que o aluno não sabe. Penso que seria muito mais estimulante se fosse focada no reconhe- cimento e na exaltação do que o aluno sabe. Até hoje, estão ensinan- do que o Brasil foi descoberto por Pedro Álvares Cabral no ano de 1500, depois que o curso de suas embarcações foi desviado pelo mau tempo e, quase que por susto, descobriram o Brasil. Não é travada uma discussão séria a respeito do Tratado de Tordesilhas, que seis anos antes já estava assinado entre Portugal e Espanha, os quais sabiam da existência de um novo continente. Educar é libertar. Libertar é ensinar a pensar. Enquanto a escola se prestar a formar apenas mão-de-obra, nossa gente vai estar con- denada à escravidão hereditária, internacionalizada agora com o lin- do nome de “globalização”. Depois de toda essa carga educacional redutora da auto-estima, da autoconfiança, que castrou e cerceou 20
  • 21. nossa liberdade de escolha, somos chamados a ser empreendedo- res, e nos será cobrado e exigido exatamente o contrário do que nos foi ensinado. Espero que esta fala sirva como motivação para jun- tos mudarmos o curso da História. Mudar uma cultura é trabalho para duas ou mais gerações. Nossos filhos e netos serão os princi- pais beneficiários desta nova mentalidade que eu chamo de empreendedorismo. Uma educação focada na liberdade de op- ções e escolhas, na qual o homem possa trilhar um caminho sem o paternalismo estatal social. Haveremos de respeitar as peculiarida- des, as diferenças, as aptidões, as vocações e a missão de cada cida- dão. Ao Estado caberá a obrigação de preservar e manter a ordem num país onde todos possam ter igualdade de oportunidades. A educação é a solução para a escravidão. Ao observar os empreendedores de sucesso, pude compilar di- daticamente a cultura empreendedora da seguinte forma: DECÁLOGO DA TRABALHABILIDADE 1 TRANSFORMAR CRISE EM OPORTUNIDADE Os empreendedores são otimistas. Conseguem transformar tra- gédia em oportunidade. Uma situação de desemprego pode ser encarada não como o fim do mundo, mas como o início de uma grande oportunidade de começar um negócio. 2 EMPREENDER SEM CAPITAL A habilidade de começar com quase nada é uma das mais impor- tantes. O telefone, o carro da família, a dependência de emprega- da virando escritório: é o improviso gerando soluções para quem não tem capital. A utilização do capital de terceiros, com o tem- po, faz surgir do nada verdadeiros impérios empresariais. 3 MARKETING E NEGOCIAÇÃO A capacidade de vender a idéia é, sem dúvida, uma grande ha- bilidade dos empreendedores. São capazes de vender seu peixe 21
  • 22. com uma maestria admirável. São vendedores de sua imagem profissional e de seus talentos. 4 KNOW-HOW E EXPERIÊNCIA ANTERIOR Negócios são abertos, em geral, por ex-gerentes e executivos do mesmo ramo. Desta forma, eles já detêm uma boa rede de re- lacionamentos com fornecedores, concorrentes e clientes. Este networking (rede de relacionamentos) e este know-how (saber fazer), sem dúvida, têm sido a melhor vacina contra o fracasso. 5 VISÃO EMPREENDEDORA Aqui está a habilidade de enxergar no mercado as lacunas deixa- das pelas empresas. Criam-se novos caminhos, novos horizontes que, no início, nada mais eram que uma mera intuição, um feeling. 6 OPINIÃO PRÓPRIA Não é incomum encontrarmos familiares de empreendedores di- zendo que o negócio só foi para frente porque ele era um teimo- so, um cabeça-dura que não ouvia ninguém. Contrariou tudo e todos, e, com a sabedoria dos mestres, soube discernir, ouvir e escutar. 7 PERSISTÊNCIA Esta tem sido um verdadeiro teste de paciência e resistência. É muito comum querermos saber como certa pessoa conseguiu esperar com paciência todo aquele tempo de vacas magras. Agra- decer o semear e cuidar com amor e dedicação enquanto se espe- ra a hora da colheita é uma verdadeira virtude humana. Todos sabem que é na hora mais escura e fria da noite que o dia começa a clarear, mas poucos têm a paciência de estar acordados e alertas nessa hora. 22
  • 23. 8 ASSUMIR RISCOS É a atitude de coragem de superar o medo, de trilhar caminhos incertos, mantendo a chama da esperança acesa. Saber calcular ris- cos e ousar enfrentar o novo. Aqui, é colocada em xeque nossa autoconfiança e nossa autodeterminação. 9 SER LÍDER E ENTUSIASMADO Esta habilidade de se automotivar e conseguir aumentar a ener- gia dos colaboradores e envolvidos é, sem dúvida alguma, fun- damental. Saber delegar, definir tarefas, organizar, combinar métodos e processos e, sobretudo, saber reconhecer os lidera- dos. Aqui é a prova de fogo da auto-estima. 10 HARMONIA COM A MISSÃO Se falamos Pelé, vem à nossa cabeça o futebol. Se falamos Chico Anísio, vem-nos o humor. Se falamos Roberto Carlos, pensamos em música romântica. Será que o sucesso ocorreu por acaso? Não. Ele é composto por um conjunto de habilidades e renúncias que estão alicerçadas em nossos talentos, em nossa vocação, em nos- sa missão. É aqui que aparece o amor, a dedicação e a entrega de corpo, alma e espírito a uma causa maior da nossa razão de viver. Observando essas habilidades, você pode fazer um exame de consciência acerca da sua preparação pessoal para ser um empre- endedor de sucesso. Se ainda não se sentir à vontade, não tenha pressa, procure desenvolver as habilidades que ainda lhe faltam. É mais inteligente aguardar e se preparar melhor para enfrentar os desafios de ser um empreendedor. Criei e desenvolvi o MÉTODO FADA – Facilitador do Autodesenvolvimento Avançado. Este método é muito interessante porque permite que você seja autodi- data. 23
  • 24. 24
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  • 27. Capítulo 2 ENERGIA E AUTO-ESTIMA T oninho chegou da escola, no primeiro dia de aula, muito feliz! – Que felicidade é esta meu filho? – perguntou a mãe. – Descobri que eu não me chamo NÃO. Meu nome é Antônio Carlos da Silva. A professora fez uma tal de chamada e disse que meu nome é Antônio. É. Infelizmente, a criança ouve dentro de casa, dezenas de vezes por dia, o “não”. – Não mexa aí, menino! – Não pode fazer isto! – Não faça isto, já lhe falei! – Não isto, não aquilo! Sei que a intenção dos pais é positiva. Se a criança está brincan- do com uma faca, o correto é dizer-lhe: – Meu filho, tome este carrinho, ele é muito mais bonito que esta faca. Com esta faca, você poderá se machucar e sentir dor. O carrinho é muito mais legal e divertido. Você não disse “não”, você disse “sim”. Isto é educar sem di- minuir a energia e a criatividade da criança. Essa maneira de educar vai contribuir positivamente para aumentar o espírito empreende- dor da criança. 27
  • 28. – Paulinho, pegue seu violão e desapareça da minha frente. Só apareça aqui na escola, de novo, com seu pai. Eu vou ter uma con- versa muito séria com ele. Ficar tocando violão não o leva a lugar algum. Isto é coisa de vagabundo. Esta professora não tinha consciência de que poderia estar ma- tando um futuro Baden Powell. – Vagabundo, saia da rua, pare de jogar bola e venha estudar! Ainda bem que a mãe do Pelé o deixou jogar bola na rua. O Dr. Keven fez uma pesquisa, nos Estados Unidos, com crian- ças de 3 anos de idade e chegou à conclusão de que mais de 90% tinham o QI – quociente de inteligência – acima da média. Poderi- am ser consideradas gênios. Medindo o QI de jovens de 20 anos de idade, vários deles universitários, ele – pasmem! – chegou à conclu- são de que apenas 2% ainda se mantinham gênios. Desses estudos, ele concluiu que a escola “emburrece” os alu- nos. Tenho sugerido que se mude o nome de “aluno” para “pacien- te”. Para agüentar as “neuras”, as crenças, os fricotes e os paradigmas dos professores e das escolas, só mesmo com muita paciência. A escola tem se tornado uma especialista na educação “decoreba”. Não se ensina o aluno a pensar. O processo de avalia- ção tem se prestado para enaltecer e destacar a ignorância, reduzin- do a energia e a auto-estima dos alunos. A cultura paternalista vem contribuindo para formatar os alunos com “cabeças de emprega- dos”. O sistema de ensino ainda incute no aluno o sonho de traba- lhar no Banco do Brasil, na Petrobras ou em uma grande empresa pública ou privada. Quem sabe um concurso público, para que se possa ter um “bom emprego”, com “segurança” de nunca ser man- dado embora, nem pelo Presidente da República. A escola está pre- parando um objeto não identificado para a sociedade. O mercado demanda profissionais com boa auto-estima, com energia, com co- 28
  • 29. ragem para tomar decisões e empreender. E a escola entrega ao mercado um medroso, um “cabeça de empregado”, que desconhe- ce os princípios da qualidade, da produtividade, do empreende- dorismo e da competitividade, que não tem coragem nem para mudar a própria vida. Estamos protagonizando a crueldade do desemprego, que já atinge 800 milhões de pessoas no mundo, cerca de 15% da população. No Brasil, segundo a Unicamp, na década de 80, para cada dez postos de trabalho, oito eram com carteira assina- da e dois como informais e/ou autônomos. No fim da década de 90, constatamos que, para cada dez postos de trabalho abertos, ape- nas um trabalha com carteira assinada; os outros trabalham como autônomos e/ou informalmente. Desenvolvi o MÉTODO FADA – Facilitador do Autodesenvolvimento Avançado, que me tirou do buraco e da crise. Aos 15 anos, eu tinha um grande complexo de feiúra. Sentia- me o mais feio dentre os oito irmãos, não saía para as festinhas e tinha o apelido de bombril e de enferrujado. Minha auto-estima era terrível: desânimo, falta de coragem, sentimento de incompetência. Sentia-me burro, era o verdadeiro patinho feio. Graças a esse méto- do revolucionário, estou ajudando pessoas em todo o Brasil a se amarem, a serem suas próprias FADAS-MADRINHAS. Com a consciência do poder mágico da varinha de condão que está dentro de cada um, as pessoas podem operar verdadeiras revoluções em suas vidas, como eu fiz. Assim, estão operando verdadeiros contos de fadas, transformando sapos em príncipes, gatas borralheiras e bruxas em princesas. Quando, aos 15 anos, tomei bomba no vestibular para o Centro Federal de Ensino Tecnológico (CEFET) vivi uma verdadeira cri- se, uma tragédia. Todos os quatro irmãos mais velhos haviam sido aprovados nesse vestibular e lá estavam se formando como técni- cos eletrônicos, mecânicos e eletromecânicos. O único burro da fa- mília não tinha conseguido ser aprovado. Tranquei-me a chorar num 29
  • 30. quarto por volta de quinze horas, e só consegui sair dali no outro dia cedo. Não conseguia explicar o que havia acontecido. Mas de- clarei ser, daquele dia em diante, uma pessoa diferente. Resolvi que iria mudar minha vida. Não sabia ao certo o que faria, e nem pode- ria ter essa consciência, pois era um adolescente de apenas 15 anos. O fato é que este foi o divisor de águas. Morreu o patinho feio e nasceu o cisne real. Comecei a sonhar com uma vida diferente. Mui- to diferente da que eu levava sendo filho da classe média baixa e morando na periferia de Belo Horizonte. Sonhava ter carros, mo- tos, apartamentos, sítios, viagens, dinheiro, namoradas, negócios, enfim, uma vida que só acontecia na televisão. Foi então que come- cei a fumar, uma forma de me auto-afirmar como homem. É inte- ressante, passei a fumar como todo adolescente, para provar que era homem e deixei de fumar, aos 30 anos, pelo mesmo motivo: para provar que era homem. O sucesso e os bons resultados profissionais dependem do po- der pessoal que, por sua vez, depende de três fatores básicos: 1ª) ENERGIA, que se transforma em AUTO-ESTIMA; 2ª) COMUNICAÇÃO, que se transforma em PODER; 3ª) MEDO, que se transforma em CORAGEM. 30
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  • 33. Capítulo 3 ADVERSIDADE: MINHA MELHOR AMIGA O Universo não precisa de comprador de desculpas, necessita de vendedor de soluções. Q uais foram os melhores amigos do Japão? Os Estados Uni- dos, porque o destruíram com duas bombas atômicas. O Japão, depois de rendido, foi humilhado pelas retaliações e sanções comerciais, políticas, sociais e militares. Um verda- deiro domínio escravizante. Sanções tão rigorosas que o impedi- ram de manter ou desenvolver a indústria bélica. Proibiram-no, in- clusive, de possuir exército. Imagine um arquipélago vinte e três vezes menor que o Brasil, destruído pela guerra, vitimado diversas vezes por vulcões, fura- cões, terremotos e maremotos, além de uma inflação galopante, de- semprego, sem recursos minerais e vegetais para sua sobrevivência. 33
  • 34. Só restava um recurso para esta nação: os recursos humanos. E foi in- vestindo em educação e treinamento que este povo de raça e cora- gem não precisou de mais de trinta anos para despontar como potên- cia mundial. Hoje, assistimos ao desespero dos americanos, que ganharam a Segunda Guerra mas perderam a grande guerra da corrida desenvolvimentista da tecnologia industrial. A qualidade, a redução de custos, o aumento de produtividade e a conquista do mercado internacional pela competência japonesa assustaram o mundo. Quantas pessoas devem o seu sucesso ao sofrimento a que fo- ram submetidas? Miguel de Cervantes, autor da obra-prima da lite- ratura mundial Dom Quixote de La Mancha, é um deles. Cervantes, preso, vivendo numa cela, sem a mínima dignidade e respeito hu- mano, confinado à solidão e à frieza do cárcere, começou a escrever sua grande obra. Quando seus rascunhos chegaram ao conhecimento do rei, este viu o talento ali transparente. Mandou que o conduzissem até o pa- lácio e disse-lhe: – Li seus escritos e acredito estar diante de um raro escriba. A partir de hoje, você será transferido para uma cela decente e con- fortável, com todo o aparato que um escriba do seu quilate necessi- ta para bem realizar sua obra. – Cervantes não relutou em dizer-lhe: – Muito obrigado, Majestade. Eu gostaria que não me tirasse do maior celeiro de idéias. O sofrimento do cárcere gelado tem sido minha maior musa inspiradora. Ludwig Van Beethoven, um dos maiores musicistas de todos os tempos, não pôde ouvir todas as músicas de sua obra-prima. Suas últimas composições foram realizadas quando já estava surdo. Ele mordia a madeira do piano, de tal modo que os sons eram sen- tidos pelos nervos dos dentes e decodificados pelos ouvidos da mente e, assim, conseguiu, de forma inédita, deixar esta genialidade para o deleite da humanidade. Por que será que, entre os dez países mais ricos do mundo, nove têm neve em seu território durante o inverno? Será coincidên- 34
  • 35. cia? Não. É apenas uma questão de sobrevivência. Durante o verão, seus habitantes trabalham duro por várias horas ao dia, para produ- zir um excedente capaz de sustentá-los durante o inverno. A neve cobre os campos durante o rigoroso inverno, e a agricultura fica totalmente inviável. Trabalhando de sol a sol, durante muito tempo, forma-se o hábito. Acostumados a trabalhar muito, quando vem o inverno, eles acabam encontrando outra forma e outro local de tra- balho onde estejam protegidos da neve. E, assim, trabalham muito, sempre, conquistando a prosperidade. Juscelino Kubitschek era filho de uma costureira; Abraham Lincoln, lenhador; Sílvio Santos, camelô; Pelé foi vendedor de jabu- ticabas; Onassis catou pontas de cigarro em Buenos Aires para co- meçar sua indústria de tabaco. Esses são alguns dos homens que devem seu sucesso às adversidades e turbulências que enfrentaram na vida. Pare de reclamar, pare de chorar. A vida é dura para quem é mole. Pegue suas dificuldades e limitações e transforme-as em alia- das. Se você quer, se está determinado e motivado a realizar seu projeto de vida, ninguém poderá detê-lo. Você vai SER e TER o que quiser, vai triunfar apesar de... Você caiu, quebrou, faliu? Le- vante-se! Sacuda a poeira! Pegue suas trouxas, dê a volta por cima e siga seu caminho. Ficar aí chorando, lamentando o que você tinha ou o que você perdeu vai ajudá-lo em nada. Chega de ser expert em justificativas e lamentações à espera de gente para ter piedade e com- paixão de você. Pare de ficar colocando a culpa “neles”. A culpa é sua! E só sua... A vida é uma escola. Não adianta se acovardar e tentar queimar etapas. Você terá de trilhar este caminho, bom ou ruim, e não poderá delegar. Esta etapa é, com certeza, pré-requisito para outras lições que o esperam. Se você fugir da raia, nada adian- tará, lá na frente terá de enfrentar. Não adianta dar as costas para o problema, enfrente-o de peito aberto, com coragem, determinação e gratidão. Ele veio para ajudá-lo, mesmo que você não esteja con- seguindo ver. Pode ter certeza: você ainda vai agradecer muito a este seu melhor amigo! 35
  • 36. Toda adversidade, todo fracasso e todo sofrimento trazem consigo a semente de um benefício maior ou equivalente. NAPOLEON HILL 36
  • 37. A DETERMINAÇÃO É INVENCÍVEL! Era uma vez um homem simples que... Montou um negócio e não deu certo em 1831. Foi derrotado na candidatura a vereador em 1832. Fracassou em outro negócio em 1834. A noiva faleceu em 1835. Teve um ataque de nervos em 1836. Foi derrotado em outra eleição em 1838. Foi derrotado para o Congresso em 1843. Foi derrotado para o Congresso em 1846. Foi derrotado para o Congresso em 1848. Foi derrotado para o senado em 1855. Foi derrotado para a vice-presidência em 1856. Foi derrotado para o Senado em 1858. Foi eleito PRESIDENTE DA REPÚBLICA DOS EUA em 1860. Este homem foi ABRAHAM LINCOLN. 37
  • 38. 38
  • 39. MENTE: A BÚSSOLA DO SEU DESTINO 39
  • 40. 40
  • 41. Capítulo 4 MENTE: A BÚSSOLA DO SEU DESTINO O que você acha que pode... você pode. O que você acha que não pode... você não pode. De qualquer maneira, você está certo. HENRY FORD Q uando tomei consciência da vida, comecei a sofrer muito por tantas desigualdades sociais, tantos sofrimentos e de- sarmonias. Por que algumas pessoas são ricas e outras são pobres? Umas fazem sucesso e outras fracassam? Umas são saudáveis e outras doentes? Algumas felizes e corajosas, e a maioria triste, infeliz e medrosa? SERÁ A “SORTE” A RESPONSÁVEL? Eu pensava: deve ser a sorte. Existe gente que é muito azarada e não tem sorte. Mas não pode ser a sorte, pois senão o “Dudu da Loteca”, que ganhou, sozinho, uma “bolada” na loteria esportiva, na década de 70, não estaria na cadeia cinco anos depois. 41
  • 42. SERÁ, ENTÃO, A “HEREDITARIEDADE”? Pai rico, o filho será mais rico ainda. Não. Não pode ser, senão o Grupo Matarazzo seria até hoje o maior grupo empresarial do Brasil, como no início do século. Aí, comecei a ouvir do povo: pai rico, filho nobre, neto pobre. O pai trabalha, o filho come e o neto passa fome. OU SERÁ O “CURSO SUPERIOR”? Se curso superior fosse garantia de sucesso e prosperidade, não haveria uma série de “doutores”, por aí, trabalhando como auxilia- res, serventuários ou motoristas. Vários profissionais trabalhando fora da sua formação universitária. E, ainda, quantas pessoas for- madas conhecemos que estão dependuradas no cartão de crédito e no cheque especial? Thomas Edison, inventor da lâmpada elétrica, possui mais de mil patentes e inventos registrados em seu nome. Sabe quanto tempo ele teve de escolaridade? Três! Não foram três anos, não! Foram apenas três meses! Um dia, ele chegou em casa com um bilhete da professora para sua mãe. – Eu lamento, minha senhora, mas o Thomas, seu filho, é pouco inteligente e tem uma deficiência que não lhe permitirá aprender como as outras crianças. Desculpe, mas ele não pode mais freqüen- tar nossa escola. A mãe, no seu amor infinito, consciente da sua missão, disse a ele: – Meu filho, você tem um QI muito elevado. Sua professora não tem capacidade intelectual para lhe ensinar. A partir de hoje, você não mais irá à escola – eu serei sua professora. 42
  • 43. O homem não ganha pelo que sabe, mas pelo que faz com o que sabe. SERÁ O “DESTINO” O RESPONSÁVEL? Deus, quando nos enviou à terra, predestinou: você vai ser rico; você, miserável; você, doente; você, sadio; você, engenheiro e você será lixeiro?... Deus é infinitamente sábio, infinitamente bom, infinitamente per- feito e, além disso, deu-nos o livre-arbítrio. Podemos até desistir da vida se quisermos. Mas Deus é nosso Pai e nós somos sua imagem e semelhança. Como filhos, herdamos tudo que Ele tem e estamos ligados a Ele pela mente, que é a bússola do nosso destino. Então não pode ser o destino. Bem, se não é sorte, não é hereditariedade, não é o curso superior, não é o destino, então quem decide se você vai ou não fazer sucesso? VOCÊ DECIDE! Somos nós, por intermédio da mente, que decidimos acerca do nosso sucesso ou do nosso fracasso. Nossa mente é a maior perfei- ção criada por Deus – é o elo de ligação com Ele. Na vida intra-uterina, o cérebro é o primeiro a ser formado e depois comanda a formação dos demais órgãos do nosso corpo. A mente humana ainda é objeto de estudos científicos aprofundados. O homem ainda ignora boa parte desta maravilha, 43
  • 44. desta perfeição misteriosa e enigmática, responsável por todos os nossos sentidos, inclusive o sexto sentido, que é ultra-sensorial. A mente é tão maravilhosa que registra tudo o que você fez durante toda a vida. Imagine quantos giga bytes de memória tem sua mente! A capacidade de armazenar informações é infinita. Ela se subdivide em duas partes: MENTE CONSCIENTE E MENTE SUBCONSCIENTE Foi Freud, o pai da psicanálise, quem criou este modelo. O consciente (5%) é racional e lógico, seleciona, censura, filtra in- formações, rege nossas emoções e trabalha enquanto nós estamos acordados. Ele comanda nossas ações voluntárias e dá as ordens e comandos para o subconsciente. O subconsciente, ou inconsciente, (95%) é irracional, subjetivo, grava tudo que recebe sem censura e sem filtragem, simplesmente dá comandos de ordem automática para o nosso corpo. Ele não dorme, trabalha vinte e quatro horas por dia e é o responsável pelo gerenciamento das funções vitais do nosso corpo: batimentos cardíacos, filtragem de sangue pelos rins, funcionamento do intestino, hormônios, etc. Na vida intra-uterina, nossa mente gerencia e define tudo: a formação do nosso corpo, tamanho, peso, formas, enfim, ela é cósmica e universal. Ela é tão grande e poderosa que se confunde com a universalidade. É a responsável pela nossa comunicação com o cosmos. É tão poderosa que se confunde com a nossa fé. Ainda estamos engatinhando no conhecimento e nos estudos sobre nossa mente, tal o seu gigantismo. Cada um dá o nome que melhor lhe convier: Eu Superior, Self, Mente Cósmica, Força Divina, Poder do Além, Vida Plena, Mente Infinita. Qualquer um deles ainda será li- mitado para algo tão infinito como esta força máxima que se con- funde e se funde no infinito com a divindade. É este poder divino, que você possui, que lhe permite atingir todas as suas metas e obje- 44
  • 45. tivos. Mas ele não age autonomamente, é dirigido e guiado pelos seus pensamentos e crenças. É incrível como todos somos iguais quanto à liberdade de pensamento. O presidiário e o livre, o mise- rável e o milionário, o doente e o sadio, todos podem escolher li- vremente seus pensamentos. Esta é a prova material e incontestável de que, perante a divindade, todos somos iguais. Nossos pensamentos comandam o nosso inconsciente, que in- fluencia o nosso consciente. Como você já pode concluir, quem co- manda a vida humana consciente é a força divina inconsciente. Nós seremos escravos dos nossos pensamentos. São eles que geram sen- timentos, os quais, por sua vez, provocam o nosso comportamento. Nós temos o livre arbítrio de pensar o que quisermos. Lembre-se de que você pode controlar e programar, inteiramente, a sua mente com pen- samentos positivos ou negativos, com imagens coloridas ou em pre- to-e-branco, com mensagens de coragem, prosperidade e sucesso, ou de medo, pobreza e fracasso. Você tem livre-arbítrio outorgado pela divindade. Você pode ser co-criador da sua vida, pode influen- ciar e mudar o seu destino. Você pode traçar o seu caminho. Lembre-se daquelas gravações ouvidas quando era criança, co- mentadas anteriormente: “Isto não é para você!” “Você não pode!” “Você não é capaz!” “Você não...”? Agora, pode promover uma gran- de mudança na sua vida. Como seu subconsciente é um gravador, registre, por cima dessas mensagens indesejáveis, mensagens positi- vas, sadias, felizes, que o levem ao sucesso e à prosperidade: Eu sou capaz! Eu sou disciplinado! Eu sou rico! Eu sou próspero! Eu sou feliz! Eu sou... 45
  • 46. Ah! Mas eu não sou nada disso: sou pobre, triste, infeliz, doen- te. Quem está falando isso é o seu consciente, porque é ele o racio- nal, o lógico, o conhecedor da sua realidade. Você conhece pessoas tímidas, caladas que, para se soltarem e se descontraírem, precisam de algum tipo de estímulo: música, brincadeiras, palmas, bebida, etc. Estimulada, a pessoa tímida começa a botar para fora tudo aquilo que a censura e o filtro do seu consciente não deixavam. O consciente perde o controle e o subconsciente permanece ligado, deixa extravasar toda a alegria inocente da criança perfeita e har- mônica que habita o seu interior. Vou ensinar-lhe um truque genial: Estando quase dormindo ou começando a acordar, nosso consciente está em sonolência, ope- rando em ondas cerebrais theta; está “grogue”. Aproveite e fale com toda a convicção, de preferência em voz alta, tudo aquilo que achar importante e fundamental para a sua felicidade: – Eu sou feliz! – Eu sou rico! – Eu sou... – Muito obrigado! – E, neste momento, agradeça ao universo como se já estivesse de posse do que está desejando. Sua determinação e gratidão vão operar um verdadeiro mila- gre na sua mente e na sua vida! Deus é esta energia viva dentro da sua mente, capaz de realizar todos os “milagres”, capaz de resolver todos os problemas, capaz de superar todos os obstáculos! A fé remove montanhas. Mas o que é a fé? A fé nada mais é do que o poder de sua própria mente. É a certeza, é a con- vicção que faz seu pensamento materializar-se. Quando você quer, está disposto a mudar, nada pode impedi- lo, ninguém poderá detê-lo. Você abrirá todas as portas, todas as trancas, todos os cadeados que estiverem em sua mente. Você vai 46
  • 47. arrastar tudo como um trator, com toda a força, com toda a cora- gem do seu poder infinito e divino. Se você pensa que é um medroso, nunca terá coragem Se pensa ser pobre, azarado, infeliz, nunca prosperará Se pensa ser doente, nunca terá saúde Se pensa ser um fracassado, é Se pensa que não é para você, nunca será Se pensa que veio para sofrer e pagar dívida, será sofredor Se pensa ser feliz e próspero, será Se pensa ser saudável e bonito, será Se pensa ser um empreendedor, será Se pensa que encontrará sua alma gêmea, encontra-la-á Se pensa ser um (a) ...................................................... , será. Cuidado com os pensamentos que habitam sua mente, eles se tornarão realidade. 47
  • 48. O REI E O SÁBIO AUTOR DESCONHECIDO Era uma vez... Um rei que morava num riquíssimo castelo. Um dia, levantou-se apavorado. Havia tido um sonho terrível no qual teria perdido de uma só vez todos os dentes. Preocupado, ordenou: – Chame o meu melhor sábio. Em poucos minutos, lá estava o sábio diante do rei. Após contar-lhe o sonho terrível, ordenou-lhe: – Diga-me, sábio, o que significa esse meu sonho? O sábio pensou... pensou... pensou... e, virando-se para o rei, disse-lhe: – Majestade, vai acontecer uma desgraça na sua família. Uma doença terrível vai invadir o castelo e morrerá o mesmo número de parentes tanto quanto for o número de dentes perdidos em seu sonho. O rei, furioso, ordenou ao seu comandante da guarda que amar- rasse o sábio no toco e lhe desferisse cem chibatadas diante de todos os súditos. – Chame outro sábio, este é um idiota – ordenou aos gritos. Logo, logo, lá estava o outro sábio diante do rei. Contando- lhe todo o sonho terrível, ordenou-lhe: – Diga-me, sábio, o que significa esse sonho? O sábio pensou... pensou... pensou... e, olhando nos olhos do rei deu um sorriso largo, disse: – Vossa Majestade é realmente um iluminado, um protegido por Deus. O número de dentes que sonhou perder será o mesmo número de familiares que morrerão vítimas de uma doença terrí- vel. Mas, apesar de toda a desgraça do castelo, Vossa Alteza irá sobreviver são e salvo. O rei, feliz da vida, ordenou que lhe entregassem cem moe- das de ouro. 48
  • 49. O CÉREBRO E A INTELIGÊNCIA 49
  • 50. 50
  • 51. Capítulo 5 O CÉREBRO E A INTELIGÊNCIA A vida é uma grande charrete. Os que pensam vão tocando. Os que não pensam vão puxando. E a charrete segue andando, com a minoria tocando e a maioria puxando. P ara empreender com sucesso, você conta com a melhor e mais fantástica ferramenta do mundo: o seu cérebro! Saber como utilizá-lo, na conquista de resultados, fará uma enor- me diferença. O cérebro é programado para seguir caminhos estabelecidos, portanto é fundamental que você o conheça, saiba como funciona o seu processo de raciocínio criativo, seu arquivo de memorização e seu potencial de aprendizagem e concentração para que possa apro- veitar ao máximo sua fantástica capacidade. Ele é o mais poderoso computador do mundo. É composto por uma grande rede de co- nexões neurais. Possui um trilhão de células, sendo 100 bilhões de células nervosas ativas e 900 bilhões de outras células que nutrem e 51
  • 52. isolam as células ativas. Pode produzir até 20 mil ramificações para cada uma daquelas 100 bilhões de células nervosas. O nosso sistema nervoso funciona por meio de mensagens elé- tricas que nos chegam do exterior. Essas mensagens se transformam, em nosso organismo, numa gota de substância química chamada neurotransmissor. Normalmente, estes neurotransmissores são res- ponsáveis pelas nossas emoções, tais como alegria, raiva, depres- são, etc. A repetição dessas mensagens produz uma emoção corres- pondente. Ao aproveitarmos uma experiência aparentemente negativa e tirarmos proveito dela como oportunidade para um novo aprendi- zado, modificaremos essas emoções e nossa vida pode se tornar uma aventura de descobertas e de crescimento pessoal. Pesquisas científicas apontam que possuímos três cérebros em um. Temos dois lados que têm distintas funções e trabalham em harmonia. São o cérebro esquerdo “acadêmico” e o cérebro direito “criativo”. Sabe- se que este comanda uma “estação telefônica” que transporta mi- lhões de mensagens, por segundo, entre os seus lados esquerdo e direito. Nos anos 50, Paul Maclean, chefe da Brain Evolution for The National Institute of Mental Health, desenvolveu o conceito de Cé- rebro Triúnico (Três em Um). Pesquisas comandadas por ele indica- ram que: O cérebro humano consiste de três sistemas fisiologicamente independentes. Cada um corresponde a um estágio diferente de nossa evolução e é responsável pelos diferentes tipos de pensamen- to e comportamento. São eles: 1 CÉREBRO RÉPTIL OU PRIMITIVO É o cérebro responsável pelas respostas instintivas, respiração, batimentos cardíacos e equilíbrio térmico do corpo humano. Loca- 52
  • 53. liza-se na base do cérebro. Denomina-se réptil ou primitivo porque cumpre em nossa vida a função de garantir a sobrevivência, no sen- tido de nos proteger de situações de perigo. Seu sistema dispara um mecanismo de ação ou reação apenas por reflexo ou instinto. Na comunicação interpessoal, esse sistema coloca o indivíduo numa posição de alerta. No contato com o outro, emite a mensagem: “Confio ou não confio”. Se a resposta instintiva for positiva, a co- municação se torna possível. Se for negativa, a comunicação é, subi- tamente, interrompida. Este sistema responde por toda a nossa ca- pacidade de auto proteção, podendo nos colocar numa posição de avançar ou recuar diante de situações de perigo, lutar ou fugir, sim- plesmente para nos proteger. Entretanto, quando o cérebro instintivo está em funcionamen- to, os sistemas mais evoluídos são inibidos. É como se este fosse utilizado como mecanismo de emergência. Às vezes, em situações de pânico, as pessoas agem de forma instintiva e irracional, incapa- zes de tomar decisões assertivas e de fazer as melhores escolhas. Esse fenômeno ocorre em função do disparo no cérebro réptil. 2 CÉREBRO LÍMBICO Responsável por nossa capacidade emocional, o cérebro límbico é a “sede de toda paixão” nos seres humanos. Localiza-se no centro do cérebro. Sua função é processar emoções. Neste siste- ma, são criadas as emoções de paixão, medo, raiva, tristeza, alegria, angústia, ansiedade, depressão, entre outras. Para o cérebro límbico, não há diferença entre o real e o imaginário. A resposta emocional ocorre por meio de estímulos criados pela realidade exterior ou pela imaginação. É por esse motivo que, ao nos apaixonarmos, tornamo-nos irracionais ou inconseqüentes. Somos inundados por explosões emocionais e o cérebro límbico recruta para si todo o restante do cérebro, a serviço de sua emergência emocional, como num seqüestro do potencial pensante do indivíduo, impossibilitan- do-o de tomar decisões racionalmente. É o cérebro límbico que 53
  • 54. leva toda a platéia de um cinema a se emocionar. Mesmo sabendo que a cena não é realidade, ainda assim choramos compulsiva e co- letivamente. 3 CÉREBRO BILATERAL ou HEMISFÉRIOS CEREBRAIS Responsável pelo potencial racional e criativo do ser humano, este cérebro divide-se em dois hemisférios: hemisfério cerebral esquerdo e hemisfério cerebral direito. Segundo Betty Edwards, visto de cima, “o cérebro humano lembra duas metades de uma noz – duas metades, aparentemente, semelhantes, enroladas, arredondadas e ligadas ao centro. Essas duas metades são chamadas de hemisfério esquerdo e he- misfério direito. Para sermos bem-sucedidos na vida, precisamos atu- ar com os dois hemisférios. Enquanto o esquerdo nos possibilita perceber a realidade de forma analítica e detalhista, o direito nos permite perceber a realidade pelo prisma da visão global, apreen- der detalhes. Integrar os dois hemisférios aumenta nossa inteligên- cia e nos possibilita, assim, perceber mais oportunidades no mun- do. Os hemisférios esquerdo e direito de nosso cérebro têm fun- ções totalmente diferentes. Processam informações de uma manei- ra diversa. Embora tenham funções distintas, estas são complemen- tares, e é preciso que os dois hemisférios cerebrais funcionem em equilíbrio e harmonia. HEMISFÉRIO ESQUERDO HEMISFÉRIO DIREITO Racional Criativo Detalhista Amplo Lógico Imaginoso Analítico Artístico Repetitivo Intuitivo Verbal Flexível 54
  • 55. Contamos, hoje, com inúmeros recursos que possibilitam esti- mular o lado direito do cérebro e integrar os dois hemisférios. Quan- to mais estimularmos o nosso cérebro, mais conexões serão criadas e maiores possibilidades e idéias criativas poderão surgir. A chave é saber equilibrar o seu funcionamento para obtermos respostas mais inteligentes e adequadas ao nosso querer. Sabe-se que o sistema educacional dá maior ênfase ao desenvol- vimento do hemisfério esquerdo em detrimento do direito. Por isso, é preciso buscar outros meios disponíveis para o desenvolvimento do hemisfério direito. Uma pessoa criativa é aquela capaz de pro- cessar, sob novas formas, as informações de que dispõe e perceber intuitivamente a possibilidade de transformar dados comuns em uma nova criação. O conhecimento de ambos os lados do cérebro é um passo importante para aqueles que desejam liberar o seu poten- cial criativo. A Programação Neurolingüística foi criada na década de 70, nos Estados Unidos, pelo matemático e cientista da computação Richard Blander e pelo lingüista transformacional John Grinder. Eles afirmam que as informações com as quais o cérebro trabalha têm sua origem na realidade. É pelos sentidos ou canais de recepção, visão, audição, tato, olfato e paladar que aprendemos a realidade, e é pelo processamento cerebral que construímos o nosso mapa de mundo. O cérebro representa a informação por meio de um desses sistemas para poder alojá-la. Se o registro for de imagens, formas, cores e dimensões, a informação será representada visualmente. Se o registro for de sons, palavras ou tonalidades, a representação será auditiva. E, se a informação chegar como sensação tátil, olfativa ou gustativa, a representação será cinestésica. Estes três estilos: – visual, auditivo e cinestésico – são determinantes nos processos pessoais de aprendizagem e desenvol- 55
  • 56. vimento profissional. Ao se entremearem, garantem a ativação de todos os três níveis do cérebro: !" Cérebro de Raciocínio !" Cérebro de Sentimento !"Cérebro de ação Os padrões de ondas cerebrais são determinantes no nosso pro- cesso de aprendizagem, no estímulo do nosso potencial criativo. Nosso cérebro funciona também por meio de ondas, como um ca- nal de televisão ou estação de rádio, em quatro freqüências ou on- das principais. São elas: 1. Beta Quando você está bem acordado – a mente consciente operando de 13 a 25 ciclos por segundo – CPS. 2. Alpha Estado ideal de aprendizagem - “vigília rela xada”, de 8 a 12 CPS. 3. Theta As primeiras fases do sono – de 4 a 7 CPS; 4. Delta Sono profundo – de 0,5 a 3 CPS. 56
  • 57. Para manter-se alerta e consciente, utilizar o seu potencial analí- tico e lógico, conversar, fazer um discurso ou trabalhar, seu cérebro estará no nível Beta. Porém, para estimular sua memória remota e buscar aquelas informações que estão armazenadas em seu subcons- ciente, a atividade de onda cerebral que se liga melhor ao subcons- ciente deve estar no nível Alpha. Segundo Colin Rose, britânico e inovador da aprendizagem acelerada, “esta onda alfa caracteriza o relaxamento e a meditação, o estado mental durante o qual sua ima- ginação aumenta o fluxo”. Nesse estado de vigília relaxada, a assi- milação rápida de fatos e a memória tornam-se mais intensificadas. OS SETE CENTROS DE INTELIGÊNCIA HUMANA Segundo a premissa do Prof. Gardner, nossa inteligência não é fixa, podemos expandi-la à medida que conhecemos suas prováveis características e as diferentes capacidades que cada uma delas pos- sui. Gardner afirma que “cada um de nós possui, pelo menos, sete tipos diferentes de inteligência”, porém duas delas são extrema- mente valorizadas na educação tradicional. São elas: a Inteligência Lingüística e a Lógica ou Matemática. A Inteligência Lingüística é desen- volvida em autores, poetas, jornalistas, redatores. A Inteligência Lógica ou Matemá- tica é mais desenvolvida em cientistas, matemáticos, advogados, juízes, enge- nheiros. A Inteligência Musical é desenvol- vida em compositores, músicos, maes- tros, artistas. 57
  • 58. A Inteligência Espacial ou Visual é bem acentuada em arquitetos, esculto- res, pintores, navegadores, pilotos. A Inteligência Cinestésica é alta- mente desenvolvida em atletas, baila- rinos, ginastas, cirurgiões. A Inteligência Interpessoal respon- de pela capacidade de relacionar-se com os demais e é desenvolvida por vendedores, negociadores, gerentes, re- lações públicas. A Inteligência Intrapessoal possibi- lita a capacidade de conhecer a si mes- mo. É geradora da intuição e permite acesso ao banco de informações arma- zenadas no subconsciente. Está mais presente em romancistas, conselheiros, sábios, filósofos, gurus. Estamos protagonizando o fim do modelo descrito, que era medido pelo Coeficiente de Inteligência (QI). Surge, neste momento, o psicólogo americano Daniel Goleman defendendo o Coeficiente Emocional (QE). Seu livro Inteligência Emocional sustenta com muita propriedade que o sucesso depende do nosso emocional: Se não formos capazes de nos acalmar quando estiver- mos nervosos, ouvir quando estivermos irritados, agir diante de um abalo emocional, se não desenvolvermos nossa inteli- gência emocional, estaremos condenados ao fracasso, a des- peito de toda a nossa inteligência e genialidade. 58
  • 59. A SABEDORIA E A RECOMPENSA AUTOR DESCONHECIDO Era uma vez... Um jornal líder de mercado de uma grande cida- de. Por volta das dezessete horas, o jornal do dia seguinte estava sendo impresso a todo vapor, quando a máquina principal parou. Imediatamente, foi chamada a equipe de manutenção. Mexeram, mexeram, e nada de conseguirem fazer a máquina funcionar. Já eram quase vinte horas, e o diretor, irritado, mandou chamar um enge- nheiro para resolver o problema, já que aqueles técnicos estavam trabalhando há três horas sem sucesso. O engenheiro chegou, me- xeu, mexeu e remexeu, e nada da máquina funcionar. Desesperado, o diretor mandou chamar o engenheiro construtor da máquina, pois já era quase meia-noite e ela continuava parada. O mestre chegou, observou, observou, andou em volta da máquina, fez várias per- guntas para os técnicos e para o engenheiro acerca do que haviam feito para solucionar o problema e, após alguns minutos, perguntou: – Por favor, vocês têm aí uma chave de fenda? – Aqui está, falou um dos técnicos, já entregando a ferramenta ao mestre. O mestre, de forma profissional e sábia, foi até um dos parafu- sos da caixa central de comandos, deu nada mais que duas voltas apertando-o. Foi tiro e queda, a máquina entrou em funcionamento como num passe de mágica. Foi uma alegria geral. O diretor, então, chamou o mestre para a sua sala a fim de efetuar o pagamento pelo serviço prestado: – Quanto é o seu serviço? – Dez mil reais, disse o mestre prontamente. – O quê? Deeeeeez miiiilllll reais, para apertar um parafusiiiiinho? Isto é um absurdo!... Você ficou looouco? – Não, doutor, para apertar o parafuso eu cobrei um real. Os outros nove mil novecentos e noventa e nove reais são pelos trinta anos de estudos e experiências que eu gastei para saber qual parafu- so apertar. 59
  • 60. 60
  • 62. 62
  • 63. Capítulo 6 MANIFESTANDO A PROSPERIDADE INTERIOR É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino dos Céus. JESUS CRISTO A pesar de ter cerca de dois mil anos, esta metáfora vem sendo usada para explorar os ignorantes, que optam pela pobreza e sofrimento como forma de redenção para ganhar a salva- ção celestial. É preciso lembrar que a agulha à qual se refere a Bíblia não é a agulha de costura que nós conhecemos. É uma passagem que havia ao lado dos portões das grandes muralhas que circundavam as vári- as cidades do Império Romano. Essas agulhas eram portinholas aper- tadas e estreitas por onde o camelo era empurrado, obrigando-o a passar sozinho, sem cameleiro e sem carga, que era toda revistada para localizar contrabandos, além de haver cobrança de impostos dos mercadores que vinham em busca do comércio das feiras livres destas cidades. 63
  • 64. O Céu: Paraíso, cheio de santos e anjos, che- fiado por Deus. Para lá irão aqueles pobres sofredores da terra. Pobres, mas honrados, levaram uma vida de tristeza e de miséria e por isso ganha- rão, como presente de Deus, um lu- garzinho perto dEle. O Inferno: Lugar cheio de capetas de chi- fres e rabos, com roupas verme- lhas e tridentes nas mãos. Espe- tam no fogo e na chapa aqueles ricos que curtiram a vida na ter- ra usufruindo o dinheiro e suas conquistas. Agora serão conde- nados a passar o resto dos tem- pos sofrendo nas profundezas do inferno. Se andássemos pela História e perguntássemos onde está Deus, veja o que muitos responderiam: Adão: Ele está lá no Paraíso, de onde fui expulso. Abraão: Ele está na Montanha, onde eu ia sacrificar meu filho Isaac. Moisés: Ele está no Monte Sinai, onde me confiou os dez mandamentos. Salomão: Não sei. Eles destruíram o templo onde Ele estava e agora não sei para onde deve ter ido. João Batista: Ele está na Galiléia. Ele é meu primo. Jesus Cristo: Deus está no Céu, e o reino dos Céus, está dentro de você. 64
  • 65. Deus não só está dentro de você. Você e Ele são indivisíveis: Deus/Homem = Homem/Deus. D + EU + S = DEUS Então, o que Cristo quer nos dizer com esta parábola? As pes- soas que forem materialistas e apegadas ao dinheiro não terão Paz e nem Harmonia para entrarem no Céu. Ficarão preocupadas e ape- gadas aos seus empreendimentos e bens materiais, não conseguin- do descansar ao dormir. Não terão paz e nem sossego, levando, assim, uma vida de doenças, desprazeres e infelicidade. Terão o in- fortúnio, o desespero e a antecipação da própria morte! Como se não bastasse esta confusão de que rico não entra no Céu, existe outra, terrível, que afirma serem os sofrimentos, as tris- tezas, as infelicidades, a pobreza, as doenças e a miséria humana agentes purificadores de salvação do espírito. Desta forma, toda a miséria é culpa da conduta errada em outras vidas, vidas passadas. Teríamos vindo, nesta encarnação, para resgatar e pagar pelos nos- sos erros e faltas. Ora, se Deus é infinitamente perfeito, infinitamente bom, infini- tamente sábio, nós herdamos tudo isso como seus filhos. Sendo Ele o Rei dos Reis, a vida humana é a sua maior manifestação de amor na face da terra, e nós, sua imagem e semelhança. Se a vida passada fosse mais importante que esta, estaríamos vivendo a outra e não esta. Se pensarmos diferente, estaremos me- nosprezando a “inteligência” do Criador da vida, dos planetas, do sistema solar, da natureza e de toda esta perfeição que é o Universo. A Vida nos é dada em abundância para ser vivida e curtida de for- ma próspera e feliz. Trazemos a prosperidade imanente, basta deixá- la manifestar-se. Somos um diamante; para nos tornarmos um bri- lhante, basta a lapidação. 65
  • 66. É inacreditável como, em pleno século XXI, o homem continua escravizando o homem pela falta de comunicação, credos equivo- cados, ignorância e falta de conhecimento da verdade. Se você retirar o dinheiro de um homem rico e materialis- ta, ele ficará pobre e sofrerá amargamente. Se retirá-lo de um homem próspero, não haverá problema algum. Em pouco tempo, ele conseguirá se reerguer e construir um império mais forte ainda. O homem próspero tem as virtudes da prosperi- dade infinita incrustada na mente. Virtude é tudo aquilo que podemos fazer para ajudar o ser hu- mano a ser mais feliz. A verdadeira riqueza e a prosperidade são diretamente proporcionais às virtudes acumuladas na mente. As prin- cipais virtudes são a alegria, o desapego, a gratidão e o amor. Existe uma lei universal que rege a realização dos ideais. Esta lei foi concebida da prática para a teoria. Por isso é lei, foi testada, experimentada e comprovada cientificamente. É uma lei universal, verdadeira lição de relíquia e sabedoria humana. É como se fosse a lei da gravidade, vale em todos os cinco continentes. Ela vale para qualquer projeto, seja ele social, cultural, político e/ou empresarial. Quem respeitar esta lei se tornará próspero e realizado. LEI UNIVERSAL DA PROSPERIDADE 1 MANTER-SE ALEGRE E SORRIDENTE Quem gosta de cara feia e carrancuda é hospital e cemitério. Observe as pessoas de sucesso: elas estão sorrindo constantemente. O sorriso funciona como um prenúncio de sucesso e de prosperi- dade. Todos evitam e fogem de quem está de cara feia e carrancuda, inclusive o dinheiro. O dinheiro gosta de alegria e felicidade. Veja- mos o ato de fazer compras. Observe as pessoas comprando algo que desejam ardentemente. Fique na saída de uma loja de roupas ou numa concessionária observando como as pessoas que acabaram 66
  • 67. de comprar saem alegres e sorridentes. Experimente sorrir para uma criancinha e observe como você será correspondido, na hora, com um sorriso ainda mais largo. Agora, faça careta para esta mesma criança e observe como ela vai chorar. A vida é igual a uma imagem no espelho: tudo o que você emite você recebe. Se você está alegre, começa a rir. Se começa a rir, fica alegre. Isto é uma lei de causa e efeito. Sorria para a vida que ela vai sorrir para você. Divulgue a campanha Quem Planta Sorriso Colhe Felicidade. Torne-se um voluntá- rio da campanha e ajude a educar e formar crianças com visão em- preendedora. Brasil, Terra de Gente Feliz. Vamos inundar o Brasil de otimismo. O Brasil é de todos nós! 2 MENTALIZE COM FÉ O SEU IDEAL E ELE SE MATERIALIZARÁ Tire fotos ou imagens, buscando sonhar ao vivo e em cores com seus desejos. Existe uma qualidade comum entre os homens de su- cesso: nenhum deles admitiu o fracasso, nem em pensamento. Man- tenha sua agenda na cabeceira da cama. A qualquer momento, vem uma idéia e você precisa estar preparado para anotá-la. Não confie na memória, ela pode traí-lo. Anote imediatamente, depois, poderá ser fatal. Não importa se seu ideal é pequeno ou grande ou se alguém pode achá-lo possível ou impossível. A única coisa que importa verdadeiramente é o seu pensamento. Se você tiver ainda só um pouquinho de dúvida, com certeza ele não se realizará. Mentalize a saúde e ela reinará; mentalize a prosperidade e ela virá; mentalize a tristeza e ela aparecerá. Você tem livre-arbítrio para mentalizar o que quiser. 3 SENTIR-SE LÁ, MESMO ESTANDO AQUI Seu comportamento, seus sentimentos e suas atitudes têm de ser de vitorioso convicto. É preciso sentir o sabor bem antes de saborear. Relaxar e concentrar-se, viajando mentalmente, na galáxia 67
  • 68. do sonho, ao vivo e em cores, vendo-se no uso e gozo da meta atingida, festejando e comemorando a vitória no podium da imagi- nação e da criatividade. 4 SERVIR AO MAIOR NÚMERO DE PESSOAS Você não veio a esta dimensão a lazer, veio para servir, para trabalhar. HATARAKÚ = Em japonês, significa trabalho. HATA = País, sociedade ou semelhante. RAKÚ = Útil ou servir. Concluindo, trabalho significa servir à sociedade, à comunida- de. Isso mesmo: ser útil. Não viemos para ser servidos e sim para servir. O grande segredo da prosperidade é trabalhar onde pode- mos servir ao maior número de pessoas. 5 CORAGEM DE AGIR É preciso ver, julgar e agir. Agir é sobretudo esforçar-se, que etmologicamente significa botar para fora à força. É trabalhar duro mesmo, com toda sua energia e vitalidade. Arregaçar as mangas e mergulhar de cabeça na labuta. 6 QUEM ROUBA SERÁ ROUBADO; QUEM PLANTA COLHE A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. É a lei do aumento da quantidade colhida na proporção geométrica. Quem 68
  • 69. planta vento colhe tempestade. Preste atenção para não fazer suces- so em cima do escombro alheio. O alheio chora seu dono. Quem rouba paz terá sua paz roubada. Quem rouba o amor terá seu amor roubado. Quem trai será traído. Quanto mais você dá, mais você recebe. Escolha bem a semente e colherá frutos maravilhosos. 7 GRATIDÃO É A MÃE DAS VIRTUDES O sentimento de gratidão vai sintonizá-lo numa freqüência men- tal de prosperidade e sucesso. Se estiver diante de um fracasso, com problemas e dificuldades, e não estiver encontrando o que agrade- cer, pare agora! Prenda sua respiração. Marque no relógio. Quanto tempo você consegue viver sem oxi- gênio? Agradeça ao Universo pelo oxigênio, pela água, pelo sol, pela vida. Nunca se esqueça de que o futuro feliz depende de uma atitude de aceitação do presente. Se você se revoltar com sua condição atual de vida, jamais conseguirá reverter o quadro e dar uma guinada na di- reção da prosperidade. É condição sine qua non você aceitar e agra- decer o momento atual. As pessoas querem que as coisas boas se- jam de sua responsabilidade. As coisas ruins serão culpa dos ou- tros: governo, cônjuge, pais, patrão, enfim, deles. Eles são os únicos culpados pelas coisas ruins que ocorrem conosco. Crie o hábito de dizer: Muito obrigado! Tenho certeza de que, apesar de todos os seus problemas, existem milhares de pessoas pelo mundo que estariam dispostas a trocar de vida com você. Você trocaria? 8 AGRADEÇA AOS SEUS ANTEPASSADOS, PRINCIPALMENTE PAPAI E MAMÃE. Biologicamente, você dependeu de várias pessoas, de gerações e gerações. Se não fossem seus antepassados, você não estaria aqui. Dentre eles, os mais importantes são seus pais. Agradecer ao papai e à mamãe é a maior chave da felicidade. Se não fosse o amor desse 69
  • 70. casal, você poderia estar na lata de lixo, como milhões de abortados que não tiveram a nossa felicidade de poder usufruir desta maravi- lha chamada vida. 9 HARMONIA DO CASAL Apesar da independência da mulher, todos sabem das diferen- ças e limitações físicas e biológicas dos sexos. O homem representa o céu, o pólo positivo, a semente, a energia, o calor, a masculinida- de. A mulher representa a terra, o solo, o pólo negativo, a água, a sombra, a feminilidade, a doçura, a acolhida. Na verdade, o homem é o sexo frágil, depende da mulher em tudo. Atrás desta robustez física esconde-se um eterno prisioneiro emocional da mulher. A mulher é a principal responsável pela harmonia do lar. Ela tem o sexto sentido, ela ajuda ou prejudica o homem. Na verdade, é ela quem fica com a batuta da família na mão. Compete-lhe dar o ritmo a esta orquestra. A mulher inteligente deixa o marido pensar que é ele quem manda em casa, quando, na verdade, ela tem consciência de que isso é apenas uma forma de satisfazer o ego de masculino. Por que será que a maternidade foi confiada à mulher? Por que será que quando uma mãe falece, geralmente os filhos se desestruturam? Quando é o pai que parte, a mãe, às vezes, cum- pre os dois papéis com muita propriedade. O homem é a cabeça, a mulher é o pescoço: leva-o para onde quiser. BERENICE DE ALMEIDA 70
  • 71. 10 ELIMINAR O PARADIGMA DA AUTOLIMITAÇÃO E AUTOPUNIÇÃO Muitas pessoas acreditam que são filhas do pecado, que isto e aquilo também são pecados. Acontece que sendo o pecado algo de foro íntimo, um sentimento de culpa interior, o indivíduo que se sente pecador começa a desenvolver um processo de autopunição, de auto-aniquilação, muitas vezes inconscientemente. Essa autopunição vem torturando e levando a humanidade a um sofri- mento incalculável. São fracassos, desventuras e doenças que, tendo origens psicossomáticas, acabam por materializar-se, provocando muita dor, sofrimento, infelicidade, desgraças e inúmeras mortes. É importantíssimo estar em vigília constante para policiarmos os pen- samentos errôneos e limitantes que acabam por destruir nossos so- nhos. É preciso afirmar verbalmente, escrever e reler nossas metas e crenças. 11 ABANDONAR O CULTO À POBREZA Você já ouviu alguém dizer: – Sou pobre, mas sou honrado! – Sou pobre, mas sou honesto! – O dinheiro não traz felicidade! – Dinheiro não se acha na areia! – Dinheiro é sujo, só corrompe o homem! Afirmações como estas prendem e impedem o indivíduo de se libertar da pobreza. Cultuar a pobreza torna-se, para muitos, forma de buscar a felicidade. Chega a ser uma verdadeira opção de vida. É ponto de honra ser pobre. Se dinheiro é sujo, quem vai querer acu- mular sujeira? Quem é mais saudável, alegre, bonito, longevo, prós- pero e feliz: o pobre ou o rico? É claro que o conforto material proporciona uma vida mais tranqüila e promissora. O dinheiro enaltece as virtudes do ser humano. 71
  • 72. 12 ALEGRAR-SE COM A FELICIDADE ALHEIA Torça pelo sucesso e felicidade dos outros. Mire seus olhos nas virtudes e qualidades alheias e feche a boca quando pensar em criti- car os defeitos e dificuldades. Eduque-se a enxergar o belo e nunca tenha inveja dos outros. A cobiça é um sentimento terrível de nega- ção da conquista de algo por alguma pessoa. Desta forma, ainda que inconscientemente, o invejoso estará negando aquele ato de pros- peridade. Existem alguns saudosistas dizendo que o passado era muito melhor que o presente. No seu tempo, a vida era melhor por isso ou por aquilo, que a paz reinava e que agora a vida é uma loucura. An- tigamente, era melhor que hoje. Ora! Deixe de bobagem, o mundo evolui à velocidade da luz, de forma magnífica. O homem vem encontrando seu caminho e o mundo prospera. Só neste século, o homem conquistou carros au- tomáticos, aviões, helicópteros, jatos particulares, supersônicos, ia- tes, submarinos, metrôs, trem-bala, energia solar, telefone celular, antena parabólica, fax, microondas, satélites, computadores, disco laser, ultra-som, robôs, banco dia-e-noite, cartão magnético, avanço da medicina, vacinas, fibra ótica, aumento da longevidade humana, enfim, prosperidade antes nunca vista. É isso aí, a prosperidade alheia não atrapalha a sua. Quanto mais gente próspera, mais prosperidade vai sendo manifestada no universo. É mais energia mental positiva direcionada em edificar e construir a felicidade. Esta metáfora, com certeza, vai ajudá-lo a compreender melhor a prosperidade. 72
  • 73. O MAR AUTOR DESCONHECIDO Era uma vez... um menino, filho de pescador, que che- gou para o pai e perguntou-lhe: – Pai, qual é o maior exemplo de prosperidade do plane- ta? – O mar, filho. O mar é o maior exemplo de prosperida- de. O mar está sempre inquieto, procurando crescer e ocupar mais espaço. O mar compartilha com o homem todo o seu encanto e abundância. O mar é líder, ele sustenta as embar- cações e leva o homem aos cinco continentes. O mar é uma fonte de amor inesgotável, dando de comer ao homem. O mar é desapegado, permitindo ao sol que o adentre e evapo- re suas águas. E sabe, filho, qualquer pessoa pode chegar e se servir, à vontade, de sua abundância. Pode pescar o quanto quiser. Quanto mais você pesca, mais peixes tem; é uma fon- te inesgotável. Mas é preciso respeitar todas as leis univer- sais. Nunca se esqueça de um pequeno grande detalhe: quanto maior for sua embarcação, mais peixes poderá pescar. Ape- sar de toda supremacia, ele teve a humildade de manter seu nível um pouquinho, apenas um pouquinho, abaixo do nível da terra. Sendo assim, ele recebe toda a água que rola sobre o solo e consegue, de maneira fantástica, ser duas vezes maior do que a porção de terra do planeta. 73
  • 74. 74
  • 76. 76
  • 77. Capítulo 7 COMUNICAÇÃO EFICAZ Você não terá uma segunda chance de causar uma primeira boa impressão. O aluno chega à sala, no primeiro dia de aula, para dar início a um curso sobre o qual ele não faz a menor idéia. Não imagi- na nem sonha o que será apresentado pelo professor. O pro- fessor chega, cumprimenta e começa a aula. Dez minutos depois, esse aluno vira para o colega e comenta: – Puxa! O professor é fera! Eu estou encantado com o domínio que ele tem da matéria! Ele sabe muito! A aula dele é um espetáculo! Estou impressionado! Como pode o aluno afirmar que o professor é competente se até então ignora o assunto a ser abordado? Como pode fazer esse tipo de manifestação com tamanha segurança? 77
  • 78. Esse fato é algo corriqueiro. Somos avaliados durante nossa co- municação em três aspectos básicos: !" nossa aparência; !"o que falamos; !"como falamos. Nossa aparência é muito importante. Que imagem você quer gerar no seu interlocutor? É por meio dela que, de forma não ver- bal, comunicamos quem somos. Se o interlocutor olha para nós e seu cérebro réptil não nos aprova, imediatamente ele pára de nos ouvir e procura deixar o ambiente ou nos elimina mentalmente. Sua vestimenta, seu cabelo e sua maquiagem são fundamentais. Artista de TV: roupas coloridas e espalhafatosas, maquiagem exuberante, cabelos extravagantes, imagem de sucesso, irreverente e descontraída. Médico ou dentista: roupas brancas, cabelo aparado e bem penteado, unhas limpas, sem perfume ou perfume suave, ima- gem de paz, higiene e assepsia. Executivo: terno de cor clássica, camisa branca, cabelo bem cortado, barba feita, imagem de segu- rança e profissionalismo. O que falamos depende do conhecimento técnico e específico sobre o assunto a ser abordado. Por isso, é importante estarmos atualizados e bem preparados, dominar o conteúdo, porque sere- mos sabatinados por pessoas bem informadas. Informação deixou de ser privilégio. Está popularizando-se à velocidade da luz. Não menospreze a capacidade alheia. Sempre vai surpreender-se com o nível de informação das pessoas. 78
  • 79. Como falamos não mais depende do conhecimento específico da matéria. Partimos da premissa de que isso já esteja on-line em seu cérebro. É sobre como falamos que vou dedicar este capítulo. Ele tem a ver com a tal da excelência que tanto cobramos das pessoas que estão nos comunicando alguma coisa. É questão de sobrevivên- cia do comunicador. Ninguém estará disposto a ouvir um palestrante que não consegue prender sua atenção. É obrigação do comunicador manter os ouvintes interessados e atentos a maior parte do tempo, sob pena de falar para as paredes. Nossa comunicação é composta de: 7% PALAVRAS 38% TOM DE VOZ 55% EXPRESSÃO CORPORAL O que você fala representa apenas 7%. Os demais 93% dizem respeito ao como você fala. Dentre os tópicos mais importantes, vamos destacar: #Memória #Habilidade #Entusiasmo #Criatividade #Inspiração #Persistência #Voz #Expressão corporal #Síntese #Vocabulário #Naturalidade 79
  • 80. Memória é muito importante para podermos recordar e orde- nar as idéias, utilizando palavras apropriadas de tal sorte que dêem forma adequada ao nosso pensamento. Aqui poderemos utilizar recursos escritos e de apoio audiovisual: lembretes, filmes, trans- parências, cartazes, fotos, etc. Habilidade é, no sentido amplo, a capacidade, a sensibilidade do comunicador em perceber e falar o que o público quer ouvir. É um exercício de observação no qual o público emite sinais de satis- fação e insatisfação com o que está ouvindo. Daí a habilidade de promover mudanças e adaptações no programa já previamente de- terminado. Entusiasmo é a maior demonstração de interesse pelo que você fala. Se falamos de forma fria e sem emoção, passamos pela comu- nicação não-verbal uma imagem de desinteresse para o público, que se torna hostil, e dificilmente conseguiremos a atenção para a nossa fala. Criatividade é como uma inspiração. É aquela presença de es- pírito que invade a mente do comunicador e faz com que ele apre- sente o mesmo fato de forma diferente para prender a atenção do público. Você já ouviu a mesma piada contada por duas pessoas diferentes? Com certeza você preferiu a mais criativa. Inspiração é um “clique” que surge na hora, quando o comunicador percebe que o público quer ouvir algo diferente do que preparou. É nessa hora que ele abandona seu script e, com pre- sença de espírito, reveste as velhas idéias, tornando-as atraentes. Persistência vem, exatamente, na hora em que parece estar tudo perdido. Você olha para o público e não sente o reflexo de sua fala. Dá aquela sensação de estar perdido. É nessa hora que surge a persis- 80
  • 81. tência, a determinação de continuar o trabalho e promover a mu- dança de curso na direção da sua fala, de modo a torná-la prazerosa e atraente. Voz é o veículo-chefe da nossa comunicação verbal. É ela quem transmite o estado de espírito, as emoções do comunicador: triste- za, alegria, apreensão, medo, felicidade, segurança, etc. A voz é feita de vários componentes e artifícios capazes de enriquecer e ilustrar o que estamos falando: respiração, dicção, velocidade, expressão, in- tensidade e ritmo. Expressão corporal é a chave para comunicarmos de forma não-verbal: posição das pernas, movimento da cabeça, aceno dos braços, movimento das mãos, semblante e expressão do olhar. A expressão corporal deve estar cadenciada e harmonizada com a comunicação falada. Síntese é a capacidade de falar somente o que for necessário. Aqui, torna-se difícil policiar-se, principalmente quando o comunicador dominou a situação e tem um público receptivo. Nessa hora, comete-se o pecado de falar mais do que se deve e estourar o horário de término. É comum vermos comunicadores terminando a fala várias vezes. Ele termina, mas não termina e sempre vem com mais uma ou duas observações. Essa insegurança em encerrar, mistu- rada à falta de síntese, acaba por comprometer todo o trabalho bri- lhantemente realizado. Vocabulário vem de vocábulo, que significa palavra. É a maté- ria-prima usada na nossa comunicação. Torna-se fundamental um vocabulário rico e amplo em caso de necessidade de sofisticação. Não podemos nos esquecer de que comunicação não é o que o 81
  • 82. comunicador fala, mas o que o público entende. O vocabulário deve ser adequado ao público, não tão rico que dificulte a compreensão, nem tão vulgar e pobre que desmereça a imagem do comunicador. Naturalidade é um pequeno grande segredo do comunicador. As pessoas percebem na hora quando estão diante de um robô que está programado artificialmente para impressionar. Quando isso fica evidente, elas desconfiam e não acreditam no que está sendo falado. Podemos nos valer de técnicas, de recursos, mas sempre fazendo uma combinação harmoniosa ao nosso jeito natural de ser. A me- lhor maneira de comunicar com sucesso é ser você mesmo. Há técnicas de comunicação que atingem alguns e não atingem outros. Por quê? Por que a mesma comunicação gera informações diferentes no mapa cerebral das pessoas? A questão das crenças, dos valores individuais e do estado de espírito passa a ser determinante na decodificação da comunicação. Um mendigo, um maltrapilho, no mapa cerebral de uma pessoa caridosa, gera uma informação de pena, de compaixão, de vontade de ajudar e fazer um ato de caridade. Esse mesmo mendigo, no mapa cerebral de uma pessoa que foi assaltada na última semana, gera pavor, pânico, e ela sai em disparada para fugir de um novo assalto. Além disso, possuímos três canais de comunicação não-verbais: auditivo, visual e cinestésico. Todos nós, adultos, temos um canal preferencial e um canal “bruxo”, expressão utilizada por Maria de Lourdes F. Machado em seu livro “Líder 24 horas por dia”. A Programação Neurolingüística (PNL) provocou uma revolução no estudo da comunicação, no aumento de produtividade, no sucesso e excelência profissional, na harmonia dos relacionamentos, no aliciamento de estados desejados utilizando técnicas terapêuticas, etc. O estudo dos canais de comunicação não-verbais tem contribu- ído, de forma decisiva, para o sucesso dos comunicadores, que pas- sam a compreender melhor a reação do seu público. 82
  • 83. Canal Visual: Esta pessoa dá muito valor às imagens. Conversa rápido, em tom alto; é agitada, entusiasmada e falante. Ao contar um caso, entra em pormenores e gesticula muito. Dá importância ao modo de sentar-se, mantendo uma postura correta para o corpo. Encara o interlocutor e está sempre acompanhando-o com os olhos. Canal Auditivo: Não gosta de falar, prefere ouvir. Quando fala, usa tom moderado, interrompendo para saber se o interlocutor está entendendo. Tem capacidade de fazer outra coisa ao mesmo tempo. Às vezes, fica parada com o queixo apoiado na mão. É comum que se irrite quando na presença de alguém muito falante. Canal Cinestésico: A pessoa necessita falar tocando no ouvin- te. Fala devagar, baixo, é tímida e vergonhosa. Prende-se a sensa- ções como frio, calor, dimensões do ambiente, gosta de sentar-se esparramando o corpo na cadeira, buscando o conforto de uma melhor posição. Canal Bruxo: É aquele com o qual se tem mais dificuldade de convivência. As pessoas que têm, por exemplo, o canal visual como preferencial, têm dificuldade de ouvir, ficam inquietas e impacientes quando são submetidas a tal exigência. Demonstram claramente que seu canal bruxo é o canal auditivo. Por isso, temos de usar diferentes técnicas e recursos audiovisuais, de modo que possamos atingir todas as pessoas. É importante res- saltar que as pessoas não têm 100% das características visuais, audi- tivas ou cinestésicas. São características mescladas e variam de acor- do com uma escala analógica em função do ambiente e das pessoas com quem elas estão em contato, segundo o grau de intimidade e liberdade. Abaixo vão alguns exemplos de palavras processuais, isto é, pala- vras que expressam ações e relações: verbos, adjetivos e advérbios. Observar estas palavras pode nos ser útil para decodificar a experi- 83
  • 84. ência subjetiva do nosso interlocutor. O emprego delas indica como a pessoa está representando a informação internamente: VISUAIS AUDITIVAS CINESTÉSICAS INESPECÍFICAS Apagar Anunciar Aconchegante Aprender Bonito Cantar Aquecer Captar Brilhante Ecoar Bloqueio Detalhe Cor Estalo Doce Distrair Cristalino Harmonia Gosto Entender Flash Murmúrio Leve Estimular Foto Ouvir Olfato Estudar Horizonte Perguntar Pegar Intuição Iluminar Ritmo Perfume Orientar Imagem Sintonia Pesar Pensar Obstáculo Soar Resistir Perceber Perspectiva Sonoro Sentir Relacionar Ponto de vista Sussurrar Suave Resolução Revelar Tom Tocar Saída Ver Volume Umidade “Sacar” Amplie esta lista. Ela será de muita utilidade para o seu dia-a-dia. 84
  • 85. Os olhos são as janelas da alma. Essa frase foi dita exatamente para explicar que todo pensamento tem imagem, som e sentimento. Pode ser aferido pelo movimento dos olhos. Estes movimentos são, basi- camente, para cima, na horizontal e para baixo. Para Cima – relação com Imagens: Esquerda – Lembrando imagens Direita – Criando imagens Na Horizontal – relação com Sons: Esquerda – Lembrando sons Direita – Criando sons Para Baixo – relação com Sentimentos: Esquerda – Diálogo interno Direita – Emoções do corpo Uma grande estratégia para falar em público é o uso de metáfo- ras: uma historinha que você utiliza como recurso para ultrapassar a mente crítica do ouvinte e levar sua mensagem sem obstáculos, como essas que eu tenho usado ao final dos capítulos. A Bíblia, um dos livros mais vendidos do mundo, foi escrita em linguagem metafórica. A comunicação metafórica é tão poderosa que, dois mil anos depois, há gente espalhada pelos quatro cantos do planeta preferindo ser pobre e honrado para poder entrar no reino dos Céus, diante da impossibilidade de o camelo passar pelo fundo de uma agulha. Metáfora, a linguagem dos deuses. 85
  • 86. Os olhos são as janelas da alma. 86
  • 87. A MAGIA DE TRANSFORMAR SONHOS EM METAS 87
  • 88. 88
  • 89. Capítulo 8 A MAGIA DE TRANSFORMAR SONHOS EM METAS ...Quem não sabe o que procura não entende o que encontra. A os 17 anos, um amigo recomendou-me a leitura do livro O Maior Vendedor do Mundo de Og Mandino. Que maravilha! Foi minha primeira e maior fonte de inspiração. Aumentou mi- nha auto-estima, entusiasmou-me a buscar com determina- ção e coragem minhas metas e objetivos. Graças à leitura de livros de auto-ajuda, comecei a formar uma carcaça protetora contra pensamentos e pessoas de mente negativa. Assim, comecei a alimentar minha mente com pensamentos otimis- tas, audazes e corajosos. Mas eu não tinha uma organização mental. As idéias estavam todas amontoadas e não havia uma ordenação capaz de levar-me a algum lugar. Eu era daqueles que, olhando certas imagens nas ruas, na televi- são e nas revistas, dizia: 89
  • 90. – Este é o carro dos meus sonhos, esta é a casa dos meus so- nhos, aquela é a viagem que eu sonho fazer com minha família. Um dia, se Deus quiser, hei de conquistá-los. Mas estes sonhos nunca se realizavam, e eu não sabia por que os outros conseguiam e eu não. Eu queria uma vida boa, estabilidade financeira, uma casa, um carro, fazer um curso superior, enfim, eu não sabia como e nem por onde começar. Eu queria uma vida diferente da que levava, mas não tinha um projeto de vida que viabilizasse tal conquista. Foi lendo, ouvindo, conversando com pessoas de sucesso e in- vestindo em treinamentos que pude montar este quebra-cabeça e, assim, ordenar, coordenar e sistematizar minhas ações na direção correta da prosperidade. Quando participei de um treinamento de metas e planos, desco- bri por que eu não conseguia fazer meus sonhos se transformarem em realidade. Minha mente subconsciente estava esperando chegar “um dia”. Como este tal “um dia” não chegava, ela nunca conseguia transformar meus sonhos em realidade. Utilizo uma técnica simples, prática e funcional para trans- formar sonhos e desejos em metas. Convido qualquer pessoa que queira transformar um sonho em realidade a seguir criteriosamente esta receita. A sua meta será atingida inexoravelmente. 1 Defina e fixe claramente o que quer atingir. Se for dinhei- ro, qual a importância exata que você vai ganhar. Eu vou ganhar “X” mil ou milhões de reais. 2 Determine uma data certa em que você vai ter o dinheiro. 3 Trace um plano exeqüível, bem definido, prevendo estraté- gia, onde, o que, como, com que, com quem. Determine o compro- misso (sacrifício) que você dará em troca do dinheiro que quer. Comece a colocá-lo em prática imediatamente, mesmo que não se sinta 100% pronto. 90
  • 91. 4 Escreva uma declaração completa. Esta deve conter: meta bem definida, data certa em que vai atingi-la, o plano exeqüível, sem se esquecer do seu compromisso, enfim, fazer constar os três itens acima de forma motivadora, entusiasmada e rica em detalhes. Uma foto, ou uma ilustração vai ajudá-lo muito. Eu, por exemplo, uso uma maneira muito forte e funcional de dramatizar: talismã. Colo- co uma chave da meta que vou atingir e curto meu talismã todo dia, mentalizando e viajando mentalmente como se já estivesse no uso e gozo da minha meta. 5 Leia esta declaração em voz alta, todos os dias, pelo me- nos duas vezes. Escolha um local tranqüilo e calmo. O ideal é ao deitar-se. Quando estiver lendo, viaje, mergulhe fundo no seu subconsciente, feche os olhos e sinta-se já com o dinheiro na sua mão, sinta toda a alegria e felicidade da prosperidade conquistada por você. Tudo que existe no mundo não passava de um sonho na mente de alguém. Já pensou se o ser humano não ousasse transformar es- ses sonhos e desejos em realidade? Nós estaríamos na idade das cavernas até hoje. O sonho da máquina voadora na mente de Santos Dumont; da luz elétrica na mente de Thomas Edison; do automóvel industriali- zado em série, na mente de Henry Ford; Brasília, na mente do ines- quecível Juscelino Kubitschek; e tantos outros sonhos e sonhadores. A maior dificuldade é acreditar que nós não somos diferentes desses homens. É simples; basta seguir, como eles, os cinco itens acima, e pronto! Você poderá ser, fazer e ter o que quiser. Tudo que é imaginável é realizável. 91