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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA
              SAÚDE
  DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA


DISCIPLINA: EMBRIOLOGIA
DO DESENVOLVIMENTO

PROFESSOR: EMERSON
FIORETTO
Grupo IV

Incompatibilidade do Sistema
  ABO e Rh e Embriologia do
     sistema circulatório
ACADÊMICOS:

Anastácia Soares
Gustavo Guedes
Ivan Mendes
Mariana Aragão
Mayne Fontes
Embriologia do Sistema Circulatório
• Primeiro sistema a entrar em funcionamento;
• Sangue começa a circular no final da terceira
  semana;



• Esse desenvolvimento
  rápido é necessário porque?

O embrião em ligeiro crescimento precisa de um
 método eficiente de aquisição de oxigênio e
 nutrientes, e de excreção de dióxido de carbono e
 outros produtos;
Embriologia do Sistema Circulatório
• Desenvolvimento inicial do coração:

O primeiro sinal do coração
 aparece no fim da terceira semana
 na área cardiogênica;

Par de cordões endoteliais (cordões
 angioblásticos) sofrem canalização
 para formar os tubos endocárdicos.

Estes tubos se fundem, formando um único tubo
 cardíaco.
Embriologia do Sistema Circulatório
• Três pares de veias drenam o coração tubular do
  embrião de quatro semanas:
(1) as veias vitelinas, pelas quais retorna o
  sangue do saco vitelino;
(2) as veias umbilicais, que trazem sangue
  oxigenado do córion (parte embrionária da
  placenta);
(3) as veias cardinais comuns, pelas quais
  retorna o sangue do corpo do embrião.
Embriologia do Sistema Circulatório
• Durante a formação da prega cefálica o coração se
  alonga e forma dilatações e constrições
  alternadas:
o tronco arterioso;
o bulbo arterioso (ou bulbus cordis);
 o átrio;
o ventrículo;
o seio venoso;
Embriologia do Sistema Circulatório
• Com a fusão dos tubos cardíacos endoteliais, o
  mesoderma esplâncnico que envolve o celoma
  pericárdico forma uma camada externa do coração
  embrionário.

• Esta camada representa o miocárdio primitivo.

• Nesta fase, o coração em desenvolvimento é
  composto de um tubo endotelial separado de outro
  tubo, o miocárdio primitivo, por um tecido
  conjuntivo gelatinoso chamado geléia cardíaca.
Embriologia do Sistema Circulatório
• O tubo endotelial transforma-se no revestimento
  endotelial interno do coração, o endocárdio;

• Enquanto o miocárdio primitivo torna-se sua
  parede muscular, ou miocárdio.

• O epicárdio ou pericárdio visceral é derivados das
  células mesoteliais que nascem da superfície
  externa do seio venoso e se espalham sobre o
  miocárdio.
Circulação Primitiva
• Contrações começam entre o vigésimo e vigésimo
  primeiro dia.

• Os movimentos ocorrem em ondas peristálticas
  que têm inicio no seio venoso e forçam o sangue
  através do coração tubular.

• O sangue primitivo forma-se na parede do saco
  vitelino durante a terceira semana e passa para o
  seio venoso do coração através das veias vitelinas.
Desenvolvimento final do coração
• O coração primitivo tem um átrio e um ventrículo.

• A divisão do canal atrioventricular, átrio e
  ventrículo começa por volta da metade da quarta
  semana e termina ao final da quinta semana.

• Embora sejam descritos separadamente, esses
  processos do desenvolvimento acontecem ao
  mesmo tempo.
Divisão do canal Atrioventricular
• Coxins endocárdicos localizados nas paredes dorsal
  e ventral do coração, na região do canal
  atrioventricular.




• Estas saliências crescem em direção uma à outra e
  se fundem, dividindo os canais atrioventriculares
  direito e esquerdo.
Divisão do Átrio primitivo
 • Uma membrana delgada, o septum primum, cresce da
   parede dorsocefálica do átrio primitivo. Enquanto este
   septo, forma-se entre a sua borda livre e os coxins
   endocárdicos uma grande abertura chamada forâmen
   primum.
 • Ao crescer em direção aos coxins endocárdicos, o
   septum primum reduz o tamanho do foramen primum.
 • Antes do foramen primum ser obliterado, aparecem
     Foramen Secundum

   perfurações na parte central do septum primum, que
   logo coalecem para formar uma outra abertura, o
   foramen secundum.
 • Ao mesmo tempo, o septum primum se funde com os
   coxins endocárdicos já fundidos, obliterando assim o
   foramen primum.
Divisão do Átrio primitivo
  • A abertura oval no septum secundum é chamado
    forame oval. A parte remanescente do septum
    primum forma a valva do forame oval.


  • Antes do nascimento, o forame oval permite que
    a maior parte do sangue que penetra no átrio
    direito passe para o átrio esquerdo. Depois do
    nascimento, o forame oval normalmente se fecha
    e o septo interatrial se transforma numa divisão
    completa.
Divisão do Ventrículo primitivo
 • A divisão do ventrículo primitivo em ventrículos
   direito e esquerdo é indicada no final da quarta
   semana por uma crista muscular, o septo
   interventricular;
 • Situado no assoalho do ventrículo, próximo ao seu
   ápice.
 • Um forame interventricular entre a borda livre do
   septo interventricular e os coxins endocárdicos
   fundidos permite a comunicação entre os ventrículos
   direito e esquerdo, o Foramen interventricular.
 • Após o fechamento do forame interventricular, o
   tronco pulmonar comunica-se com o ventrículo direito
   e a aorta com ventrículo esquerdo.
Septação do bulbo cardíaco e do
tronco arterioso

 • Durante a quinta semana do desenvolvimento, a
   proliferação ativa das células mesenquimais das
   paredes do bulbo cardíaco resulta na formação das
   cristas bulbares.

 • Cristas semelhantes se formam no tronco
   arterioso, contínuas com as cristas bulbares.

 • As cristas se unem e formam uma parede espiralada
   em 180º = septo aorticopulmonar.
 • O Septo aorticopulmonar divide o tronco arterioso
   em um canal aórtico e um canal pulmonar.
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA
CONDUTOR DO CORAÇÃO
 • Inicialmente, as camadas musculares do átrio e do ventrículo
   são continuas.

 • O átrio primitivo atua como um marca-passo temporário do
   coração, mas o seio venoso logo assume esta função.
 • O nó sinoatrial forma-se durante a quinta semana.

 • Após a incorporação do seio venoso, são encontradas células
   da sua parede esquerda na base do septo interatrial em
   posição anterior a abertura do seio coronário.

 • Juntamente com células da região atrioventricular, elas vão
   constituir o feixe e o nó atrioventricular.
 • O nó sinoatrial, o nó atrioventricular e o feixe atrioventricular
   logo se tornam ricamente inervados.
Sistema ABO - Histórico
• Descoberto por Karl Landsteiner
  (1900)

• Combinações entre o plasma e as
  hemácias de diversas pessoas,
  resultando aglutinações

• Descoberta dos tipos A, B e O

• 1902, Von Decastello e Sturlim
  descobriram o tipo AB
Compatibilidade no sistema ABO
   GRUPO   Antígeno (Hemácia)   Anticorpo (Plasma)
     A             A                  Anti-B
     B             B                  Anti-A
    AB            AeB                   ---
     O             ---            Anti-A e Anti-B
Sistema Rh - Histórico
• Em 1939, Levin e Stone:
 ▫ Caso de feto natimorto
 ▫ E a mãe manifestou reação hemolítica ao receber
   sangue do marido (compatível quanto ao sistema
   ABO, o único então conhecido)

• Em 1940, Landsteiner e Wiener:
 ▫ Descreveram um anticorpo produzido pela
   imunização com hemácias de Macacus rhesus
Sistema Rh
• Ainda em 1940, Wiener e Peters:
 ▫ Aproximaram as duas observações, e determinaram
   tratar-se do mesmo antígeno

• Determinaram o antígeno de Anti-Rh

• Quem possui o fator Rh = Rh+
 ▫ Determinado pelos genes RR ou Rr
• Quem não possui = Rh-
 ▫ Determinado pelos genes rr
Compatibilidade do Sistema Rh
• Indivíduos Rh+ podem receber sangue Rh+ ou
  Rh–

• Indivíduos Rh- podem receber sangue apenas
  Rh-, por não possuírem o antígeno Rh

• Logo, juntando os dois sistemas, temos que:
 ▫ Sangue tipo O- é de um Doador Universal
 ▫ Sangue tipo AB+ é de um Receptor Universal
Complicações
• Transfusões erradas por falha
  humana

  ▫ Reações hemolíticas, abaixamento da
    PA, coceiras no corpo, reações
    alérgicas e febre

  ▫ O médico deve para instantaneamente
    a transfusão e tratar o paciente com
    soro fisiológico para acelerar a diurese
    e elevar a PA

  ▫ Pode também usar analgésicos,
    antialérgicos ou drogas que aumente a
    pressão arterial
Eritroblastose Fetal

            Mãe Rh-          Pai Rh+
                rr               Rr




    Filho Rh+        Filho Rh-        Filho Rh+
       Rr               rr               Rr

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Incompatibilidade ABO e Rh e Embriologia do Sistema Circulatório

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA DISCIPLINA: EMBRIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR: EMERSON FIORETTO
  • 2. Grupo IV Incompatibilidade do Sistema ABO e Rh e Embriologia do sistema circulatório ACADÊMICOS: Anastácia Soares Gustavo Guedes Ivan Mendes Mariana Aragão Mayne Fontes
  • 3. Embriologia do Sistema Circulatório • Primeiro sistema a entrar em funcionamento; • Sangue começa a circular no final da terceira semana; • Esse desenvolvimento rápido é necessário porque? O embrião em ligeiro crescimento precisa de um método eficiente de aquisição de oxigênio e nutrientes, e de excreção de dióxido de carbono e outros produtos;
  • 4. Embriologia do Sistema Circulatório • Desenvolvimento inicial do coração: O primeiro sinal do coração aparece no fim da terceira semana na área cardiogênica; Par de cordões endoteliais (cordões angioblásticos) sofrem canalização para formar os tubos endocárdicos. Estes tubos se fundem, formando um único tubo cardíaco.
  • 5. Embriologia do Sistema Circulatório • Três pares de veias drenam o coração tubular do embrião de quatro semanas: (1) as veias vitelinas, pelas quais retorna o sangue do saco vitelino; (2) as veias umbilicais, que trazem sangue oxigenado do córion (parte embrionária da placenta); (3) as veias cardinais comuns, pelas quais retorna o sangue do corpo do embrião.
  • 6. Embriologia do Sistema Circulatório • Durante a formação da prega cefálica o coração se alonga e forma dilatações e constrições alternadas: o tronco arterioso; o bulbo arterioso (ou bulbus cordis);  o átrio; o ventrículo; o seio venoso;
  • 7. Embriologia do Sistema Circulatório • Com a fusão dos tubos cardíacos endoteliais, o mesoderma esplâncnico que envolve o celoma pericárdico forma uma camada externa do coração embrionário. • Esta camada representa o miocárdio primitivo. • Nesta fase, o coração em desenvolvimento é composto de um tubo endotelial separado de outro tubo, o miocárdio primitivo, por um tecido conjuntivo gelatinoso chamado geléia cardíaca.
  • 8. Embriologia do Sistema Circulatório • O tubo endotelial transforma-se no revestimento endotelial interno do coração, o endocárdio; • Enquanto o miocárdio primitivo torna-se sua parede muscular, ou miocárdio. • O epicárdio ou pericárdio visceral é derivados das células mesoteliais que nascem da superfície externa do seio venoso e se espalham sobre o miocárdio.
  • 9. Circulação Primitiva • Contrações começam entre o vigésimo e vigésimo primeiro dia. • Os movimentos ocorrem em ondas peristálticas que têm inicio no seio venoso e forçam o sangue através do coração tubular. • O sangue primitivo forma-se na parede do saco vitelino durante a terceira semana e passa para o seio venoso do coração através das veias vitelinas.
  • 10. Desenvolvimento final do coração • O coração primitivo tem um átrio e um ventrículo. • A divisão do canal atrioventricular, átrio e ventrículo começa por volta da metade da quarta semana e termina ao final da quinta semana. • Embora sejam descritos separadamente, esses processos do desenvolvimento acontecem ao mesmo tempo.
  • 11. Divisão do canal Atrioventricular • Coxins endocárdicos localizados nas paredes dorsal e ventral do coração, na região do canal atrioventricular. • Estas saliências crescem em direção uma à outra e se fundem, dividindo os canais atrioventriculares direito e esquerdo.
  • 12. Divisão do Átrio primitivo • Uma membrana delgada, o septum primum, cresce da parede dorsocefálica do átrio primitivo. Enquanto este septo, forma-se entre a sua borda livre e os coxins endocárdicos uma grande abertura chamada forâmen primum. • Ao crescer em direção aos coxins endocárdicos, o septum primum reduz o tamanho do foramen primum. • Antes do foramen primum ser obliterado, aparecem Foramen Secundum perfurações na parte central do septum primum, que logo coalecem para formar uma outra abertura, o foramen secundum. • Ao mesmo tempo, o septum primum se funde com os coxins endocárdicos já fundidos, obliterando assim o foramen primum.
  • 13. Divisão do Átrio primitivo • A abertura oval no septum secundum é chamado forame oval. A parte remanescente do septum primum forma a valva do forame oval. • Antes do nascimento, o forame oval permite que a maior parte do sangue que penetra no átrio direito passe para o átrio esquerdo. Depois do nascimento, o forame oval normalmente se fecha e o septo interatrial se transforma numa divisão completa.
  • 14. Divisão do Ventrículo primitivo • A divisão do ventrículo primitivo em ventrículos direito e esquerdo é indicada no final da quarta semana por uma crista muscular, o septo interventricular; • Situado no assoalho do ventrículo, próximo ao seu ápice. • Um forame interventricular entre a borda livre do septo interventricular e os coxins endocárdicos fundidos permite a comunicação entre os ventrículos direito e esquerdo, o Foramen interventricular. • Após o fechamento do forame interventricular, o tronco pulmonar comunica-se com o ventrículo direito e a aorta com ventrículo esquerdo.
  • 15. Septação do bulbo cardíaco e do tronco arterioso • Durante a quinta semana do desenvolvimento, a proliferação ativa das células mesenquimais das paredes do bulbo cardíaco resulta na formação das cristas bulbares. • Cristas semelhantes se formam no tronco arterioso, contínuas com as cristas bulbares. • As cristas se unem e formam uma parede espiralada em 180º = septo aorticopulmonar. • O Septo aorticopulmonar divide o tronco arterioso em um canal aórtico e um canal pulmonar.
  • 16. DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA CONDUTOR DO CORAÇÃO • Inicialmente, as camadas musculares do átrio e do ventrículo são continuas. • O átrio primitivo atua como um marca-passo temporário do coração, mas o seio venoso logo assume esta função. • O nó sinoatrial forma-se durante a quinta semana. • Após a incorporação do seio venoso, são encontradas células da sua parede esquerda na base do septo interatrial em posição anterior a abertura do seio coronário. • Juntamente com células da região atrioventricular, elas vão constituir o feixe e o nó atrioventricular. • O nó sinoatrial, o nó atrioventricular e o feixe atrioventricular logo se tornam ricamente inervados.
  • 17. Sistema ABO - Histórico • Descoberto por Karl Landsteiner (1900) • Combinações entre o plasma e as hemácias de diversas pessoas, resultando aglutinações • Descoberta dos tipos A, B e O • 1902, Von Decastello e Sturlim descobriram o tipo AB
  • 18. Compatibilidade no sistema ABO GRUPO Antígeno (Hemácia) Anticorpo (Plasma) A A Anti-B B B Anti-A AB AeB --- O --- Anti-A e Anti-B
  • 19. Sistema Rh - Histórico • Em 1939, Levin e Stone: ▫ Caso de feto natimorto ▫ E a mãe manifestou reação hemolítica ao receber sangue do marido (compatível quanto ao sistema ABO, o único então conhecido) • Em 1940, Landsteiner e Wiener: ▫ Descreveram um anticorpo produzido pela imunização com hemácias de Macacus rhesus
  • 20. Sistema Rh • Ainda em 1940, Wiener e Peters: ▫ Aproximaram as duas observações, e determinaram tratar-se do mesmo antígeno • Determinaram o antígeno de Anti-Rh • Quem possui o fator Rh = Rh+ ▫ Determinado pelos genes RR ou Rr • Quem não possui = Rh- ▫ Determinado pelos genes rr
  • 21. Compatibilidade do Sistema Rh • Indivíduos Rh+ podem receber sangue Rh+ ou Rh– • Indivíduos Rh- podem receber sangue apenas Rh-, por não possuírem o antígeno Rh • Logo, juntando os dois sistemas, temos que: ▫ Sangue tipo O- é de um Doador Universal ▫ Sangue tipo AB+ é de um Receptor Universal
  • 22. Complicações • Transfusões erradas por falha humana ▫ Reações hemolíticas, abaixamento da PA, coceiras no corpo, reações alérgicas e febre ▫ O médico deve para instantaneamente a transfusão e tratar o paciente com soro fisiológico para acelerar a diurese e elevar a PA ▫ Pode também usar analgésicos, antialérgicos ou drogas que aumente a pressão arterial
  • 23. Eritroblastose Fetal Mãe Rh- Pai Rh+ rr Rr Filho Rh+ Filho Rh- Filho Rh+ Rr rr Rr