O documento discute os efeitos negativos de se criticar excessivamente as crianças. Um pai criticava constantemente o filho por qualquer erro ou atitude insensata, o que deixou o menino tímido, frágil e infeliz. Embora o filho tenha se tornado um homem sério e ético, a relação entre eles era distante. O documento defende que devemos dar liberdade para nossos filhos aprenderem com seus próprios erros, ao invés de impedi-los de viver.
3. Estudo baseado no livro
Pais Brilhantes , Professores Fascinantes
Autoria Augusto Cury
4. Ser excessivamente critico: obstruir a infância da criança
Havia um pai preocupadíssimo com o futuro do seu filho.
Queria que ele fosse ético, sério e responsável. A criança não
podia cometer erros, nem excessos. Não podia brincar, se sujar
e fazer peripécias como toda criança.
Tinha muitos brinquedos, mas eles ficavam guardados, porque o
pai, com o aval da mãe, não admitia bagunça.
Não se esqueça de fazer a vida de seu filho
feliz!!!!!!E não se esqueça de ser feliz!!!!
5. Cada falha, nota ruim ou atitude insensata do filho eram
criticadas imediatamente pelo pai. Não era apenas uma
crítica, mas uma sequência de críticas e, às vezes, na
frente dos amigos do filho. Sua crítica era obsessiva e
insuportável. Não bastasse isso, querendo pressionar o filho
para que ele se corrigisse, o pai comparava seu
comportamento com o dos outros jovens. O menino se sentia
o mais desprezado dos seres. Pensou em até desistir da
vida, por achar que não era amado por seus pais.
6. O resultado? O filho cresceu e se tornou um bom homem.
Errava pouco, era sério, ético, mas infeliz, tímido e frágil.
Entre ele e seus pais havia um abismo.
Por quê? Porque não havia a mágica da alegria e da
espontaneidade entre eles. Era uma familia exemplar, maś
triste e sem sabor. O filho não apenas se tornou tímido, mas
frustrado.
Tinha pavor da crítica dos outros. Tinha medo de errar, por
isso enterrava seus sonhos, não queria correr riscos.
Queremos que nossos filhos sobrevivam ou vivam?
7. Desejando acertar, o pai cometeu alguns pecados capitais da
educação.
Impôs autoridade, humilhou seu filho em público, criticou-o
excessivamente e obstruiu sua infância.
Este pai estava preparado para consertar computadores, e
não para educar um ser humano.
Cada um desses pecados capitais é universal, pois são um
problema tanto numa sociedade moderna quanto numa tribo
primitiva.
Precisamos educar seguindo as Leis Divinas.
8. Não critique excessivamente.
Não compare seu filho com seus colegas.
Cada jovem é um ser único no teatro da vida.
A comparação só é educativa quando é estimulante e não
depreciativa.
Dê aos seus filhos liberdade para ter as suas próprias
experiências, ainda que isso inclua certos riscos, fracassos,
atitudes tolas e sofrimentos.
Caso contrário, eles não encontrarão os seus caminhos.
9. A pior maneira de preparar os jovens para a vida é colocá-
los numa estufa e impedi-los de errar e sofrer.
Estufas são boas paras as plantas, mas para a inteligência
humana são sufocantes.
Podemos ajudar e instruir nossos filhos a viverem suas
vidas....mas nunca vivermos por eles.....isso faz parte da
experiência deles....precisamos confiar nas sementes que
plantamos
10. O Mestre dos mestres tem lições importantíssimas para nos
dar nessa área.
Suas atitudes educacionais encantam os mais lúcidos
cientistas.
Ele disse certa vez que Pedro o negaria.
Pedro discordou veementemente.
Jesus poderia criticá-lo, apontar seus defeitos, acusar sua
fragilidade.
Mas qual foi sua atitude? Nenhuma.
O desejo de Jesus sempre foi nos ajudar na nossa construção
e não na nossa ruína.
11. Ele não fez nada para mudar as ideias do amigo.
Deixou o jovem apóstolo Pedro ter suas experiências.
O resultado? Pedro errou drasticamente, derramou lágrimas
incontidas, mas aprendeu lições inesquecíveis.
Se não tivesse errado e reconhecido sua fragilidade, talvez
jamais amadurecesse e se tornasse quem foi.
Mas, como falhou, aprendeu a tolerar, a perdoar, a incluir.
Que possamos instruir sem impedir que nossos filhos vivam
suas experiências e arquem com suas escolhas...
12. Estimados pais....temos de ter em mente que os fracos
condenam, os fortes compreendem, os fracos julgam, os
fortes perdoam.
Mas não é possível ser forte sem perceber nossas
limitações....
Que possamos entender os limites de nossos filhos...e os
nossos....
Verbalizações, críticas ou brincadeiras negativas podem
cristalizar estereótipos e desconsideram o caráter dinâmico
do desenvolvimento e da diversidade humana ....
Que possamos mostrar para nossos filhos seus pontos
positivos....e descobrir os nossos.
13. Justiça se aprende na prática.
Os acordos realizados são válidos para todos,
indiscriminadamente.
Evite combinar algo que não possa ser cumprido,
comprometendo o vínculo de confiança.
Os acordos realizados com os filhos representam sérios
compromissos que exigem efetivação.
A confiança depende do exemplo.
Não prometa o que não poderá cumprir....isso poderá produzir
ranhuras e até quebras na confiança
14. Quando alguém lhe magoar ou ofender,
não retruque.
Não responda da mesma forma.
Apenas sinta compaixão daquele que precisa humilhar,
ofender e magoar para sentir-se forte.
Emmanuel