1. JUDAÍSM
O
Trabalho realizado por:
Débora Neves nº5 10ºA
Flávia Magalhães nº9 10ºA
Leonardo Rio nº12 10ºA
Margarida Varandas nº13
10ºA
2. Conceitos
Profano
É aquilo que não mantém nenhuma ligação
com o(s) deus(es). Da mesma forma, para
grande parte das religiões a imoralidade e o
profano são correspondentes. Já o verbo
"profanar" (tornar algo profano) é sempre tido
como uma acção má pelos religiosos.
3. Sagrado
A palavra Sagrado constitui uma das dimensões
fundamentais da vida religiosa e designa uma área ou
conjunto de realidades (seres, lugares, coisas ou
momentos) que de certa forma estão separados do
mundo profano comum, manifestando um poder
superior e podendo ser abordados apenas ritualmente.
No contacto com o sagrado, o homem experimenta algo
que o ultrapassa, que o transcende. Assim sendo, as
realidades sagradas não existem em função das suas
próprias características mas sim devido à
transcendência nelas manifestada.
Além do seu sentido religioso, o termo sagrado tem
também um sentido moral que constitui uma atenuação
do sentido religioso: na moral, o sagrado qualifica
valores primordiais como por exemplo a liberdade ou a
4. Transcendência
Transcendência foi usado inicialmente para se
referir a relação de Deus com o mundo e de
particular importância na teologia. Neste caso
transcendente significa que Deus está
completamente além dos limites do mundo.
Imanência
A imanência é um conceito religioso e metafísico
que defende a existência de um ser supremo e
divino (ou força) dentro do mundo físico. Este
conceito geralmente contrasta ou coexiste com a
ideia de transcendência.
5. Finitude
Finitude é uma característica dos seres que se
modificam ou têm limites.
Todos os seres vivos são seres finitos isto quer
dizer que todos morremos, que todos temos um
final.
É incrível a importância da finitude. É ela que nos
leva a procurar as pessoas, as coisas, os
sentimentos e as emoções, e a não as deixar
sempre para amanhã. E ela que nos leva a
balançar e ponderar as decisões, que nos obriga a
fazer escolhas, a ser responsáveis e respeitar os
outros, a amar e desejar estar com os outros.
É a morte e nada mais que a concretização do
conceito de finitude, é a sua força, a sua arma.
6. Religião e sentido da existência
A religião tenta justificar o sentido da
existência, ou seja, o por quê de existirmos.
Para dar sentido à existência, a religião une o
Homem e o divino. Com base nesta união, vê-
se na religião o refúgio para os nossos
problemas.
A religião ajuda a superar a dor e a angústia
da finitude e também é com base nela que a
maioria dos seus crentes vivem o seu dia-a-
dia e criam objectivos para a vida.
7. Surgimento da Religião Judaica
Abraão recebe uma revelação de Deus, abandona o politeísmo e
muda-se para Canaã, actual Palestina, em torno de 1800 a.C. De
Abraão descendem Isaque e o filho deste Jacó. Jacó um dia luta com
um anjo de Deus. Seus doze filhos dão origem às doze tribos do povo
que, naquela época, era chamado de hebreu. Em 1700 a.C., os
hebreus vão para o Egipto, onde são escravizados por 400 anos.
Libertam-se por volta de 1300 a.C., liderados por Moisés, descendente
de Abraão, que recebe as tábuas com os Dez Mandamentos no monte
Sinai. Por decisão de Deus, peregrinam no deserto por 40 anos,
aguardando a indicação da terra prometida, Canaã.
Muitos anos depois de estabelecidos na terra prometida (“Terra
Santa”), o rei Davi transforma Jerusalém em centro religioso e seu
filho, Salomão, constrói um templo em seu reinado. Depois de
Salomão, as tribos dividem-se em dois Reinos, o de Israel, na
Samaria, e o de Judá, com capital em Jerusalém. Com a cisão, surge
a crença na vinda de um Messias (o enviado de Deus para
restaurar a unidade do povo judeu e a soberania divina sobre o
mundo), que persiste até hoje. O Reino de Israel é devastado em 721
a.C. pelos assírios. Em 586 a.C., o imperador babilónico
Nabucodonosor II invade o Reino de Judá, destrói o Templo de
8. Religião Judaica
Abraão recebeu um sinal de Deus para abandonar o
politeísmo sendo então considerado o fundador do
judaísmo.
A Torá é considerada o livro sagrado que foi revelado
diretamente por Deus. Fazem parte da Torá : Gênesis, o
Êxodo, o Levítico, os Números e o Deuteronômio.
Etapas importantes da vida de um Judeu
A Circuncisão – Aos oito dias depois do nascimento,
todo o rapaz hebreu é circuncisado e nesta altura é-lhe
dado o nome. A circuncisão simboliza a Aliança entre
Yavhé e Abraão.
Aos treze anos, o rapaz hebreu torna-se membro da
comunidade e, por isso, está sujeito aos direitos e aos
deveres que a Torá lhe indica.
9. Alimentação
Os judeus não comem carne de porco, cavalo,
camelo, coelho, caranguejo, lagosta e
camarão. Na verdade, somente peixes com
escamas, nenhum fruto do mar é permitido.
Há também a proibição de misturar leite e
carne.
10. Festividades
As datas das festas religiosas dos judeus são móveis, pois
seguem um calendário lunisolar. As principais são as
seguintes:
Purim - os judeus comemoram a salvação de um massacre
elaborado pelo rei persa Assucro.
Páscoa ( Pessach ) - comemora-se a libertação da
escravidão do povo judeu no Egito, em 1300 a.C.
Shavuót - celebra a revelação da Torá ao povo de Israel, por
volta de 1300 a.C.
Rosh Hashaná - é comemorado o Ano-Novo judaico.
Yom Kipur - considerado o dia do perdão. Os judeus fazem
jejum por 25 horas seguidas para purificar o espírito.
Sucót - refere-se a peregrinação de 40 anos pelo deserto,
após a libertação do cativeiro do Egito.
Chanucá - comemora-se o fim do domínio assírio e a
restauração do tempo de Jerusalém.
Simchat Torá - celebra a entrega dos Dez Mandamentos a
Moisés.
11. Símbolos do Judaísmo
- O Muro das Lamentações – em Jerusalém, é o que resta do
templo de Herodes, destruído pelos romanos no ano 70 d.C.
Aqui os hebreus vêm rezar. É o único lugar sagrado de todo
o Judaísmo.
- O Candelabro dos sete braços – A "Menorah" é o símbolo
do Judaísmo. O 7 é para os Judeus o número da plenitude,
da perfeição.
- A Sinagoga – É o lugar de oração, de estudo e de reunião.
- O Rabino – Os hebreus não têm sacerdotes. O Rabino é
só um mestre, um guia espiritual para os fiéis na
interpretação da Torá.
- O Sábado – É o dia semanal festivo dos judeus. Começa
ao pôr-do-sol de Sexta-feira e vai até ao pôr-do-sol de
Sábado. É um dia dedicado à oração e ao descanso.
12. Convicções Judaicas
O judaísmo apresentou ao mundo a ideia que Deus é Um, e
não muitos. No judaísmo reza-se directamente para Deus e
somente Dele pode receber auxílio, orientação e
compreensão. Você pode rezar por conta própria e junto a
uma comunidade em uma congregação judaica. O judaísmo
afirma a ideia de um pacto entre Deus e o Povo Judeu.
O judaísmo não aceita a ideia que as pessoas nascem más.
Em vez disso, acredita que as pessoas têm livre-arbítrio para
escolher entre o bom e o ruim, entre o certo e o errado.
O judaísmo estimula a liberdade religiosa de pensamento e o
questionamento de ordem espiritual.
O judaísmo tem enfatizado um forte senso familiar e o valor
inestimável do pertencimento a uma comunidade.
13. Em casos de pacientes terminais onde há
sofrimento envolvido e não há vontade expressa
pelo paciente de que sua vida seja prolongada, é
permitido, pela lei judaica, deixar que o processo
natural de morte ocorra sem que seja impedido
artificialmente. Apesar de ser terminantemente
proibido pela lei judaica qualquer atitude que
acelere o processo de morte, é permitido que se
lance mão de recursos como a morfina para
minimizar o sofrimento de um paciente
terminal durante este período.
Com estas premissas é possível dar ao doente
terminal um cuidado humano sem que se viole
em momento algum o profundo respeito pela sua
14. Problema da Existência
Deus foi quem criou o Homem livre e responsável.
O Judeu espera pelo Messias, este trará a paz, a
justiça e fraternidade ao Mundo.
A visão que o Judeu tem da vida é optimista. E o
cumprimento por boa vontade das suas obrigações
duras e rigorosas da Torá exprime o respeito humano a
Deus e simboliza a estima pela Aliança.
O Judaísmo tem estes, como verdadeiros princípios
ou sentidos para a sua existência.
15. Experiência da Finitude e Abertura
à Transcendência
Essênios:
A ideia que tinham sobre a imortalidade limitava-se a considerar que a
alma veio do céu e a ele volta depois da morte do corpo, se o merecer.
Presume-se também que atribuíam muita importância à magia e à arte de
prever o futuro.
Fariseus, Safaradi e Caraítas:
“Se Deus reserva a recompensa das boas acções para o mundo futuro é
com o fim de que os homens ajam neste mundo por convicção e não por
interesse”.
Estas três seitas acreditavam que se fossem bons trabalhadores durante a
sua vida, e se seguissem todas as boas práticas que a Torá lhes ensinava,
então mereceriam o Paraíso.
Saduceus:
Sobre os Saduceus não se sabe muito, mas a Bíblia afirma que eles não
acreditavam na ressurreição, tendo até tentado enlaçar Jesus com uma
pergunta enganadora sobre esse conceito.
16. Hassidismo:
O hassidismo, que começou por abandonar o formalismo ritual,
despertou maior importância ao sentimento religioso que à prática.
Proclamou a omnipresença de Deus e por isso ordenou que a
oração fosse feita com devoção psicológica e alegria especial, até
chegar a um êxtase que permitia ao homem entrar em
comunicação directa com a divindade. Devolveu à alma popular o
sentido profundo do divino.
Ebionitas:
As suas músicas exerciam tal poder, que os ouvintes cheios de
entusiasmo caíam em êxtase e sentiam-se transformados. Era isto
o que entendiam antes por algo divino . Mas com o passar do
tempo mudou, tornando-se numa base completamente nova, mais
espiritual e mais moral.
17. Caracterização da Religião
Judaica
É conhecida como uma das primeiras religiões
monoteístas da humanidade e cronologicamente
a primeira das três religiões oriundas de Abrãao,
junto com o cristianismo e o islamismo.
O judaísmo acredita em um Deus único,
omnipotente e omnisciente, que criou o mundo e
os homens. Esse Deus fez um pacto com os
hebreus, tornando-os o seu povo escolhido, e
prometeu-lhes uma terra chamada Canaã.
O judaísmo possui fortes características étnicas,
nas quais nação e religião se ligam.