SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 7
Dandara
Líder, mãe e guerreira
Dandara, além de esposa de Zumbi dos
Palmares com quem teve 3 filhos, foi
uma das lideranças femininas negras que
lutou contra o sistema escravocrata do
século 17.
 Não há registros do local do seu
nascimento, mas de acordo com a
pesquisa Dandara nasceu no Brasil e
morreu com outros quilombolas no dia 6
de fevereiro de 1694 , após a
destruição da Cerca Real do Macaco
que fazia parte do Quilombo de
Palmares.
Ainda menina era adaptada aos
serviços domésticos da comunidade:
plantava como todos, trabalhava na
produção da farinha de mandioca,
aprendeu a caçar, mas também
aprendeu a lutar capoeira, empunhar
armas e quando adulta liderar as
falanges femininas do exército negro
dos Palmares.
Quando os primeiros negros se
rebelaram contra a escravidão no
Brasil e formaram o Quilombo dos
Palmares na Serra da Barriga, em
Alagoas, Dandara estava com Ganga-
Zumba.
Participou de todos os ataques e
defesas da resistência palmarina .
Na condição de líder, Dandara
chegou a questionar os termos do
tratado de paz assinado por Ganga-
zumba e pelo governo português.
Dandara não tinha limites quando
estavam em jogo a segurança de
Palmares e a segurança de inimigo.
Chegando perto da cidade de Recife
depois de vencer várias batalhas,
Dandara pediu a Zumbi que tomasse
a cidade, isso é uma prova da
valentia e mesmo certo radicalismo
dessa mulher.
Para Dandara a paz em troca de
terras no Vale do Cacau, que era a
proposta do governo português,
não valeria a pena, ela preferiu a
guerra constante, pois via nesse
acordo a destruição da República
de Palmares e a volta à
escravidão.
Abaixo você verá o mapa onde Dandara viveu:
Fontes:
http://www.construirnoticias.com.br/asp/materia
.asp?id=1017

http://capoeiradevenus.blogspot.com/2010/03/d
andara-doce-guerreira.html




  Nayara Prado da
  Silva
  Série:6ªA

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Cultura Afro Brasileira
Cultura Afro   BrasileiraCultura Afro   Brasileira
Cultura Afro Brasileira
 
Songhai
SonghaiSonghai
Songhai
 
Consciência Negra
Consciência Negra Consciência Negra
Consciência Negra
 
Racismo no Brasil
Racismo no BrasilRacismo no Brasil
Racismo no Brasil
 
Dia Da Consciência Negra
Dia Da Consciência NegraDia Da Consciência Negra
Dia Da Consciência Negra
 
Quilombos orig.
Quilombos  orig.Quilombos  orig.
Quilombos orig.
 
Escravidão no Brasil
Escravidão no BrasilEscravidão no Brasil
Escravidão no Brasil
 
Guerra do contestado
Guerra do contestadoGuerra do contestado
Guerra do contestado
 
Feudalismo
FeudalismoFeudalismo
Feudalismo
 
Dia Internacional da Mulher
Dia Internacional da MulherDia Internacional da Mulher
Dia Internacional da Mulher
 
História de Goiás
História de GoiásHistória de Goiás
História de Goiás
 
A História da Escrita
A História da EscritaA História da Escrita
A História da Escrita
 
Aula patrimônio cultural
Aula patrimônio culturalAula patrimônio cultural
Aula patrimônio cultural
 
Dia do índio Palestra para educação infantil
Dia do índio Palestra para educação infantilDia do índio Palestra para educação infantil
Dia do índio Palestra para educação infantil
 
QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL
QUESTÃO INDÍGENA NO BRASILQUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL
QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL
 
Carimbó
CarimbóCarimbó
Carimbó
 
Contribuição da cultura africana no brasil
Contribuição da cultura africana no brasilContribuição da cultura africana no brasil
Contribuição da cultura africana no brasil
 
Marajó
MarajóMarajó
Marajó
 
Projeto consciência negra powerpoint
Projeto consciência negra powerpointProjeto consciência negra powerpoint
Projeto consciência negra powerpoint
 
Cultura Afro Brasileira
Cultura Afro BrasileiraCultura Afro Brasileira
Cultura Afro Brasileira
 

Destaque

Teoria das cores e Breaking Bad
Teoria das cores e Breaking BadTeoria das cores e Breaking Bad
Teoria das cores e Breaking BadWilson Souza
 
Bom dia todas as cores 111
Bom dia todas as cores 111Bom dia todas as cores 111
Bom dia todas as cores 111Fran Farias
 
Bonequinha Preta
Bonequinha PretaBonequinha Preta
Bonequinha Pretalmlslm
 
Cabelo bom cabelo ruim
Cabelo bom cabelo ruimCabelo bom cabelo ruim
Cabelo bom cabelo ruimJemima Passos
 
Somos Todos Iguais
Somos Todos IguaisSomos Todos Iguais
Somos Todos Iguaisguest98feaf
 
Diversidade tatiana belinky
Diversidade tatiana belinkyDiversidade tatiana belinky
Diversidade tatiana belinkyprofvanes
 
Todos diferentes, Todos iguais - escola de todos"
Todos diferentes, Todos iguais - escola de todos"Todos diferentes, Todos iguais - escola de todos"
Todos diferentes, Todos iguais - escola de todos"alexitf
 
Diferenças
DiferençasDiferenças
Diferençasanacaio
 
Aula divertida e diferenciada sobre cor , raça e etnia. Somos Todos Iguais.
Aula divertida e diferenciada sobre cor , raça e etnia. Somos Todos Iguais.Aula divertida e diferenciada sobre cor , raça e etnia. Somos Todos Iguais.
Aula divertida e diferenciada sobre cor , raça e etnia. Somos Todos Iguais.Seduc MT
 
As tranças de Bintou 140401080555-phpapp02
As tranças de Bintou 140401080555-phpapp02As tranças de Bintou 140401080555-phpapp02
As tranças de Bintou 140401080555-phpapp02Raquel Caparroz
 
O livr: As tranças de Bintou
O livr: As tranças de BintouO livr: As tranças de Bintou
O livr: As tranças de Bintouemjpinfantil
 
Menino de todas as cores
Menino de todas as coresMenino de todas as cores
Menino de todas as coresprofa2011
 
Projeto de literatura_suzana
Projeto de literatura_suzanaProjeto de literatura_suzana
Projeto de literatura_suzanaNome Sobrenome
 
Projeto de aula: Identidade e diversidade Cultural da cidade de Sapé
Projeto de aula: Identidade e diversidade Cultural da cidade de SapéProjeto de aula: Identidade e diversidade Cultural da cidade de Sapé
Projeto de aula: Identidade e diversidade Cultural da cidade de SapéAna Holmes
 
Projeto Iguais e Diferentes - Prof. Ana Lúcia
Projeto Iguais e Diferentes - Prof. Ana LúciaProjeto Iguais e Diferentes - Prof. Ana Lúcia
Projeto Iguais e Diferentes - Prof. Ana LúciaAlexandre da Rosa
 

Destaque (20)

Retratos de Mulher
Retratos de MulherRetratos de Mulher
Retratos de Mulher
 
Teoria das cores e Breaking Bad
Teoria das cores e Breaking BadTeoria das cores e Breaking Bad
Teoria das cores e Breaking Bad
 
Bom dia todas as cores 111
Bom dia todas as cores 111Bom dia todas as cores 111
Bom dia todas as cores 111
 
As cores da amizade
As cores da amizadeAs cores da amizade
As cores da amizade
 
Bonequinha Preta
Bonequinha PretaBonequinha Preta
Bonequinha Preta
 
Cabelo bom cabelo ruim
Cabelo bom cabelo ruimCabelo bom cabelo ruim
Cabelo bom cabelo ruim
 
SOMOS TODOS UM
SOMOS TODOS UMSOMOS TODOS UM
SOMOS TODOS UM
 
Somos Todos Iguais
Somos Todos IguaisSomos Todos Iguais
Somos Todos Iguais
 
Diversidade tatiana belinky
Diversidade tatiana belinkyDiversidade tatiana belinky
Diversidade tatiana belinky
 
O livro
O livroO livro
O livro
 
As tranc3a7as-de-bintou
As tranc3a7as-de-bintouAs tranc3a7as-de-bintou
As tranc3a7as-de-bintou
 
Todos diferentes, Todos iguais - escola de todos"
Todos diferentes, Todos iguais - escola de todos"Todos diferentes, Todos iguais - escola de todos"
Todos diferentes, Todos iguais - escola de todos"
 
Diferenças
DiferençasDiferenças
Diferenças
 
Aula divertida e diferenciada sobre cor , raça e etnia. Somos Todos Iguais.
Aula divertida e diferenciada sobre cor , raça e etnia. Somos Todos Iguais.Aula divertida e diferenciada sobre cor , raça e etnia. Somos Todos Iguais.
Aula divertida e diferenciada sobre cor , raça e etnia. Somos Todos Iguais.
 
As tranças de Bintou 140401080555-phpapp02
As tranças de Bintou 140401080555-phpapp02As tranças de Bintou 140401080555-phpapp02
As tranças de Bintou 140401080555-phpapp02
 
O livr: As tranças de Bintou
O livr: As tranças de BintouO livr: As tranças de Bintou
O livr: As tranças de Bintou
 
Menino de todas as cores
Menino de todas as coresMenino de todas as cores
Menino de todas as cores
 
Projeto de literatura_suzana
Projeto de literatura_suzanaProjeto de literatura_suzana
Projeto de literatura_suzana
 
Projeto de aula: Identidade e diversidade Cultural da cidade de Sapé
Projeto de aula: Identidade e diversidade Cultural da cidade de SapéProjeto de aula: Identidade e diversidade Cultural da cidade de Sapé
Projeto de aula: Identidade e diversidade Cultural da cidade de Sapé
 
Projeto Iguais e Diferentes - Prof. Ana Lúcia
Projeto Iguais e Diferentes - Prof. Ana LúciaProjeto Iguais e Diferentes - Prof. Ana Lúcia
Projeto Iguais e Diferentes - Prof. Ana Lúcia
 

Mais de ConexaoAlvim

Contos português 5ªs A e B 2011
Contos português 5ªs A e B 2011Contos português 5ªs A e B 2011
Contos português 5ªs A e B 2011ConexaoAlvim
 
Histórias infantis
Histórias infantisHistórias infantis
Histórias infantisConexaoAlvim
 
3ºs Anos A e B 2011
3ºs Anos A e B 20113ºs Anos A e B 2011
3ºs Anos A e B 2011ConexaoAlvim
 
2ºs Anos A e B 2011
2ºs Anos A e B 20112ºs Anos A e B 2011
2ºs Anos A e B 2011ConexaoAlvim
 
1ºs Anos A e B 2011
1ºs Anos A e B 20111ºs Anos A e B 2011
1ºs Anos A e B 2011ConexaoAlvim
 
Bullying e Cyberbullying
Bullying e CyberbullyingBullying e Cyberbullying
Bullying e CyberbullyingConexaoAlvim
 
HQ Beatriz e Rubia 4º A
HQ Beatriz e Rubia 4º AHQ Beatriz e Rubia 4º A
HQ Beatriz e Rubia 4º AConexaoAlvim
 
Diga não ao Bullying Stephanie 5ªB
Diga  não ao Bullying Stephanie 5ªBDiga  não ao Bullying Stephanie 5ªB
Diga não ao Bullying Stephanie 5ªBConexaoAlvim
 
Bullying - HQ Gleiber e Breno
Bullying - HQ  Gleiber e BrenoBullying - HQ  Gleiber e Breno
Bullying - HQ Gleiber e BrenoConexaoAlvim
 
Bullying - 6ªA - Ciclo II
Bullying - 6ªA - Ciclo IIBullying - 6ªA - Ciclo II
Bullying - 6ªA - Ciclo IIConexaoAlvim
 
Bullying - 5ª B - Ciclo II
Bullying - 5ª B - Ciclo IIBullying - 5ª B - Ciclo II
Bullying - 5ª B - Ciclo IIConexaoAlvim
 

Mais de ConexaoAlvim (18)

Arca de Noé
Arca de NoéArca de Noé
Arca de Noé
 
Cantigas infantis
Cantigas infantisCantigas infantis
Cantigas infantis
 
Contos português 5ªs A e B 2011
Contos português 5ªs A e B 2011Contos português 5ªs A e B 2011
Contos português 5ªs A e B 2011
 
Ciclo II 2011
Ciclo II 2011Ciclo II 2011
Ciclo II 2011
 
Histórias infantis
Histórias infantisHistórias infantis
Histórias infantis
 
4ªs Séries 2011
4ªs Séries 20114ªs Séries 2011
4ªs Séries 2011
 
3ºs Anos A e B 2011
3ºs Anos A e B 20113ºs Anos A e B 2011
3ºs Anos A e B 2011
 
2ºs Anos A e B 2011
2ºs Anos A e B 20112ºs Anos A e B 2011
2ºs Anos A e B 2011
 
1ºs Anos A e B 2011
1ºs Anos A e B 20111ºs Anos A e B 2011
1ºs Anos A e B 2011
 
Malcolm x
Malcolm xMalcolm x
Malcolm x
 
Nelson Mandela
Nelson MandelaNelson Mandela
Nelson Mandela
 
Bullying e Cyberbullying
Bullying e CyberbullyingBullying e Cyberbullying
Bullying e Cyberbullying
 
HQ Beatriz e Rubia 4º A
HQ Beatriz e Rubia 4º AHQ Beatriz e Rubia 4º A
HQ Beatriz e Rubia 4º A
 
Preconceito!
Preconceito!Preconceito!
Preconceito!
 
Diga não ao Bullying Stephanie 5ªB
Diga  não ao Bullying Stephanie 5ªBDiga  não ao Bullying Stephanie 5ªB
Diga não ao Bullying Stephanie 5ªB
 
Bullying - HQ Gleiber e Breno
Bullying - HQ  Gleiber e BrenoBullying - HQ  Gleiber e Breno
Bullying - HQ Gleiber e Breno
 
Bullying - 6ªA - Ciclo II
Bullying - 6ªA - Ciclo IIBullying - 6ªA - Ciclo II
Bullying - 6ªA - Ciclo II
 
Bullying - 5ª B - Ciclo II
Bullying - 5ª B - Ciclo IIBullying - 5ª B - Ciclo II
Bullying - 5ª B - Ciclo II
 

Dandara

  • 2. Dandara, além de esposa de Zumbi dos Palmares com quem teve 3 filhos, foi uma das lideranças femininas negras que lutou contra o sistema escravocrata do século 17. Não há registros do local do seu nascimento, mas de acordo com a pesquisa Dandara nasceu no Brasil e morreu com outros quilombolas no dia 6 de fevereiro de 1694 , após a destruição da Cerca Real do Macaco que fazia parte do Quilombo de Palmares.
  • 3. Ainda menina era adaptada aos serviços domésticos da comunidade: plantava como todos, trabalhava na produção da farinha de mandioca, aprendeu a caçar, mas também aprendeu a lutar capoeira, empunhar armas e quando adulta liderar as falanges femininas do exército negro dos Palmares. Quando os primeiros negros se rebelaram contra a escravidão no Brasil e formaram o Quilombo dos Palmares na Serra da Barriga, em Alagoas, Dandara estava com Ganga- Zumba.
  • 4. Participou de todos os ataques e defesas da resistência palmarina . Na condição de líder, Dandara chegou a questionar os termos do tratado de paz assinado por Ganga- zumba e pelo governo português. Dandara não tinha limites quando estavam em jogo a segurança de Palmares e a segurança de inimigo. Chegando perto da cidade de Recife depois de vencer várias batalhas, Dandara pediu a Zumbi que tomasse a cidade, isso é uma prova da valentia e mesmo certo radicalismo dessa mulher.
  • 5. Para Dandara a paz em troca de terras no Vale do Cacau, que era a proposta do governo português, não valeria a pena, ela preferiu a guerra constante, pois via nesse acordo a destruição da República de Palmares e a volta à escravidão.
  • 6. Abaixo você verá o mapa onde Dandara viveu: