2. Caderno de Resumos do IV Simp´osio de Entomologia
Edi¸c˜ao LATEX: Vin´ıcius Barros Rodrigues
Fotos de capa: Yeisson Guti´errez L´opez
Realiza¸c˜ao
Programa de P´os-Gradua¸c˜ao em Entomologia
Departamento de Entomologia
Universidade Federal de Vi¸cosa
http://www.simposioentomologia.ufv.br
http://www.pos.entomologia.ufv.br
Comiss˜ao Organizadora
Presidente
Eraldo Rodrigues de Lima
Vice-Presidente
Simon Luke Elliot
Coordenadora
Talitta Guimar˜aes Sim˜oes
Comiss˜ao Cientifica/Divulga¸c˜ao
Camila Moreira
Mateus Ramos Andrade
Tiago Georg Pikart
Comiss˜ao de Secretaria
Bruno Gusm˜ao Vieira
Cleber Macedo de Oliveira
Daniele de F. Alves Venˆancio
Maira Coelho de Moura Moraes
Talitta Guimar˜aes Sim˜oes
Verˆonica Saraiva Fialho
Vin´ıcius Barros Rodrigues
Vivian Sandoval
Comiss˜ao Social
Gl´aucia Cordeiro
Pollyanna Pereira Santos
Marilza da Silva Costa
Nat´allia Maria de Freitas Vicente
Comiss˜ao de Tesouraria
Marcus Vin´ıcius Alfenas Duarte
Michela Costa Batista Matos
Thiago Gechel Kloss
Comiss˜ao de Infraestrutura
Aline Garcia
F´abio de Assis Pinto
Maria Luiza Fernandes
Milaine Fernandes dos Santos
Silma Leite Rocha
Yeisson Guti´errez L´opez
Comiss˜ao de Apoio
Cassiano Rosa
Paulo Fellipe Cristaldo
3. Programa¸c˜ao
Mini-cursos
ˆ Poliniza¸c˜ao de plantas cultivadas: MSc. Paula Netto
A poliniza¸c˜ao ´e fundamental para perpetua¸c˜ao das esp´ecies vegetais,
essencial para a reprodu¸c˜ao cruzada das plantas e manuten¸c˜ao da
variabilidade gen´etica. De acordo com (Costanza et al., 1997), o
servi¸co da poliniza¸c˜ao prestado ao ecossistema, em benef´ıcio ao homem,
representa 200 bilh˜oes de d´olares por ano. A poliniza¸c˜ao bi´otica ´e
de extrema importˆancia para a reprodu¸c˜ao sexuada de mais de 90%
das esp´ecies de Angiospermas, estimadas em cerca de 250.000 esp´ecies
(Kearns et al, 1998). Dentre as esp´ecies vegetais cultivadas no mundo,
estima-se que aproximadamente 73% dessas sejam polinizadas por
alguma esp´ecie de abelha, 19% por moscas, 6,5% por morcegos, 5%
por vespas, 5% por besouros, 4% por p´assaros e 4% por borboletas e
mariposas (FAO, 2004). A poliniza¸c˜ao abi´otica (vento e ´agua) tamb´em
se faz necess´aria para a agricultura (McGregor, 1976). V´arios grupos
de insetos s˜ao conhecidos como agentes polinizadores, no entanto, as
abelhas se destacam por serem, provavelmente, os mais importantes
agentes polinizadores de diversas culturas (Corbet et al., 1991; Shipp
et al., 1994; Heard, 1999) e ecossistemas (Bawa, 1990; Neff & Simpson,
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 3
4. 1993). Aproximadamente 30% da alimenta¸c˜ao humana derivam de
plantas que dependem em algum grau da poliniza¸c˜aorealizadas por
abelhas (McGregor, 1976). A perda de polinizadores poderia afetar a
produ¸c˜ao agr´ıcola em n´ıveis nacionais e internacionais (O’Toole, 1993).
Diante da preocupa¸c˜ao com a crise dos polinizadores e seus efeitos pra
a produ¸c˜ao agr´ıcola mundial vem sendo desenvolvido alguns trabalho
sobre o papel dos polinizadores em culturas em todo o mundo (Freitas,
1995; Freitas, 1998; Freitas & Paxton, 1998; F´avero & Couto, 2000;
Kevan & Phillips, 2001; Malerbo-Souza et al., 2003; Ricketts et al.,
2004)
ˆ Aspectos gerais sobre a evolu¸c˜ao de resist˜encia de lepd´opteros
a plantas transgˆenicas e estudos visando seu manejo no campo:
MSc. Fernanda Freitas Sousa, MSc. Katherine Gir´on P´erez,
MSc. Nilson Rodrigues Silva, MSc. Oscar Santos Amaya
A resistˆencia de insetos a plantas transgˆenicas constitui um problema
s´erio que pode inviabilizar a utiliza¸c˜ao deste m´etodo no controle de
pragas em n´ıvel mundial. De um total de 160 milh˜oes de hectares
plantados no mundo em 2011, no Brasil foram plantados 30,3 milh˜oes
de hectares (ha) com plantas transgˆenicas,com tendˆencia de aumento
dessa ´area, sendo a maior parte dessa ´area cultivada com algod˜ao,
milho e soja, expressando pr´o-toxinas oriundas da bact´eria Bacillus
thuringiensis (Bt). Isto configura-se em um cen´ario de alta press˜ao
de sele¸c˜ao para resistˆencia em popula¸c˜oes dos insetos alvo; e deve ser
adotado um plano de manejo adequado da resistˆencia para evitar a
perda de viabilidade dessa tecnologia. Assim, devem ser realizados
estudos que gerem conhecimentos que auxiliam no desenvolvimento e
aprimoramento das tecnologias que envolvem o uso de toxinas Bt e em
sua durabilidade, os riscos a e otimiza¸c˜ao do uso dessa ferramenta em
campo. O mini-curso visa fornecer conceitos e ferramentas b´asicas que
auxiliem na condu¸c˜ao de estudos e obten¸c˜ao de informa¸c˜oes importantes
perante a ado¸c˜ao e uso da tecnologia, mudan¸ca ou alternˆancia de
estrat´egias de manejo, para prolongar a durabilidade e efic´acia da
tecnologia.
ˆ Cupins: introdu¸c˜ao a ecologia e taxonomia: Msc. Diogo
Costa, Msc. Vinicius Barros Rodrigues
Os cupins s˜ao insetos sociais da ordem Isoptera, com cerca de 3.000
esp´ecies descritas. A colˆonia de cupins ´e formada por indiv´ıduos que
exercem fun¸c˜oes especializadas, como: busca de alimento, reprodu¸c˜ao e
defesa do ninho. Esses insetos possuem um papel ecol´ogico primordial,
uma vez que ocupam a posi¸c˜ao de consumidores prim´arios ou decom-
positores no ecossistemas naturais, atuando na reciclagem de nutrientes.
Algumas esp´ecies de cupins possuem relevante interesse econˆomico, j´a
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 4
5. que podem causar danos, tanto em ´areas agr´ıcolas quanto em ´areas
urbanas, por se alimentarem da madeira utilizada nas constru¸c˜oes.
Apesar de sua importˆancia, pouco se conhece a respeito da biologia da
maioria das esp´ecies e v´arios gˆeneros possuem uma taxonomia confusa,
demandando trabalhos de taxonomia.
ˆ Pr´aticas forenses com vest´ıgios entomol´ogicos: Msc. Verˆonica
Saraiva Fialho
A Entomologia Forense trata da utiliza¸c˜ao de insetos como evidˆencias
em casos judiciais. Divide-se em trˆes ´areas principais: Entomologia
M´edico-Legal, ligada `a morte (de humanos e outros animais); Entomolo-
gia Urbana, relacionada `a preju´ızos causados por insetos ao patrimˆonio
privado; e Entomologia de Produtos Armazenados, que diz respeito
`as infesta¸c˜oes em alimentos e outros produtos armazenados. Assim,
o objetivo deste mini-curso ´e introduzir os interessados ao universo
da Entomologia Forense, com foco no cotidiano pr´atico de um en-
tom´ologo forense. Para isso, atividades em campo (coleta de insetos
em cad´averes) e laborat´orio (identifica¸c˜ao de insetos) ser˜ao desenvolvi-
das para estimativas de Intervalo P´os-Morte e de contamina¸c˜ao de
alimentos por insetos. A parte te´orica abordar´a o estado da arte da
Entomologia Forense e servir´a para ilustrar as possibilidades e demais
aplica¸c˜oes dos vest´ıgios entomol´ogicos.
ˆ Sistema glandular em insetos sociais: comunica¸c˜ao qu´ımica
e bioprospec¸c˜ao a partir dos compostos qu´ımicos do veneno:
Drª. Luiza Carla Barbosa Martins, Msc. Pollyanna Pereira
Santos
Os insetos sociais s˜ao caracterizados como organismos que apresentam
as seguintes caracter´ısticas comportamentais: indiv´ıduos da mesma
esp´ecie que cooperam com o cuidado da cria; as fˆemeas est´ereis trabal-
ham para uma fˆemea reprodutiva; e sobreposi¸c˜ao de, no m´ınimo, duas
gera¸c˜oes em est´agios de vida capazes de contribuir com a divis˜ao de
trabalho na colˆonia (Wilson, 1971; H¨olldobler & Wilson, 1990). Dentre
os insetos, aqueles definidos como verdadeiramente sociais incluem
esp´ecies de abelhas, vespas, formigas e cupins (Wilson, 1971).
Uma das caracter´ısticas comuns aos insetos sociais ´e a presen¸ca de uma
grande diversidade de glˆandulas ex´ocrinas distribu´ıdas por todo o corpo.
O conhecimento morfofisiol´ogico e qu´ımico das glˆandulas ex´ocrinas
nos insetos sociais faz-se importante, uma vez que essas glˆandulas
desenvolvem m´ultiplas fun¸c˜oes biol´ogicas essenciais `a perpetua¸c˜ao do
individuo e da colˆonia, como alimenta¸c˜ao, reprodu¸c˜ao, comunica¸c˜ao
qu´ımica e defesa.
Adicionalmente a importˆancia biol´ogica do sistema glandular dos inse-
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 5
6. tos sociais, as secre¸c˜oes produzidas por essas glˆandulas, em especial
a glˆandula de veneno, vem tendo uma aten¸c˜ao especial no cen´ario
atual. Assim como o veneno de outras esp´ecies de invertebrados e de
vertebrados, os venenos dos himen´opteros representam uma fonte rica
e inexplorada de compostos bioativos de importˆancia farmacol´ogica. O
desenvolvimento de novas t´ecnicas como a espectrometria de massas
e a bioinform´atica representaram avan¸cos importantes na elucida¸c˜ao
da caracteriza¸c˜ao estrutural e funcional, e no estudo do mecanismo de
a¸c˜ao dos compostos do veneno. Apesar dos poucos trabalhos desen-
volvidos com o veneno dos Hymenoptera, toxinas com elevada atividade
microbiana, inseticida, anti-inflamat´oria e antiangiogˆenica, vem sendo
identificadas no veneno desse grupo animal, apontando esses organis-
mos como importantes objetos de estudos na procura de novas drogas
de uso comercial que auxiliem no diagn´ostico, tratamento e cura de
algumas doen¸cas.
ˆ Aspectos biol´ogicos e ecol´ogicos de insetos predadores e par-
asitoides: MSc. J´ulio C´esar Melo Poderoso, MSc. Daniele de
F´atima Venˆancio, MSc. Rafael Coelho Ribeiro, MSc. Fran-
cisco Andr´es Rodriguez Dimat´e
Os produtos qu´ımicos sint´eticos s˜ao t´oxicos para as pragas, mas tamb´em
conferem risco ao homem, animais dom´esticos e silvestres, podendo
deixar res´ıduos nos alimentos, na ´agua ou no solo. Para evitar esses
problemas, foi criada uma estrat´egia que integrasse diferentes m´etodos
de controle, o Manejo Integrado de pragas (MIP). Uma das t´aticas mais
eficientes no Manejo Integrado de Pragas ´e o Controle Biol´ogico que, em
sua essˆencia, pode ser considerado como o uso de organismos vivos para
manter a popula¸c˜ao de determinada praga em equil´ıbrio no agrossis-
tema, de modo a n˜ao ocasionar danos ambientais e econˆomicos. Entre
os organismos utilizados no controle biol´ogico, os inimigos naturais
entom´ofagos (predadores e parasit´oides) e entomopat´ogenos (bact´erias,
fungos, nemat´oides, v´ırus, etc.), s˜ao importantes agentes em diversos
programas de controle de insetos-praga. Nesse minicurso abordaremos
os temas: Importˆancia do controle biol´ogico no manejo integrado de
pragas (MIP); tipos de controle biol´ogico; diferen¸cas entre predador,
parasita, parasit´oide; principais grupos de insetos predadores e par-
asit´oides; m´etodos de cria¸c˜ao e avalia¸c˜ao da qualidade dos inimigos
naturais em laborat´orio e campo; iremos expor as pesquisas desen-
volvidas no Laborat´orio de Controle Biol´ogico de Insetos (LCBI –
UFV).
ˆ Principais ´acaros de importˆancia econˆomica e seus inimigos
naturais no Brasil: Msc. Fredy Alexander Rodriguez Cruz,
Msc. Cleide Dias, Marcus Vinicius Duarte Alfenas
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 6
7. Os ´acaros s˜ao organismos usualmente pequenos e habitam uma ampla
gama de ambientes. Representam o segundo maior grupo de artr´opodes
depois dos insetos e podem ocorrer no solo, em ambientes aqu´aticos,
como parasitas de vertebrados e outros artr´opodes, assim como em
plantas cultivadas ou espontˆaneas (fit´ofagos). Embora existam um
n´umero significativo de esp´ecies fit´ofagas, s˜ao poucas as consideradas
como pragas de importˆancia econˆomica no contexto da agricultura.
Seu ataque acontece geralmente em folhas e frutos de seus hospedeiros.
Ao danificar as folhas, reduzem a ´area fotossinteticamente ativa e tem
a capacidade de ser vetores de doen¸cas. O principal m´etodo de controle
dos ´acaros fit´ofagos no mundo ´e o qu´ımico. No entanto, seu inadequado
uso pode levar a problemas de contamina¸c˜ao ambiental, intoxica¸c˜ao aos
produtores e surgimento de popula¸c˜oes resistentes. Uma alternativa ´e
o controle biol´ogico, os principais inimigos naturais dos fit´ofagos s˜ao
´acaros predadores, eles pertencem a varias fam´ılias, podendo possuir
h´abito de vida e alimentar diversificado. O mini-curso visa fornecem
informa¸c˜oes sobre aspectos morfol´ogicos e biol´ogicos de ´acaros-praga e
seus inimigos naturais no Brasil.
ˆ Biologia e taxonomia de formigas neotropicais: Msc. Gabriela
Proc´opio Camacho, Dra. Vivian Sandoval, Msc. Laila Fieto
Ribeiro, Ana Carolina Maradini
Este minicurso tem como objetivo apresentar aos alunos uma breve
introdu¸c˜ao `a Mirmecologia, ou seja, ao estudo das formigas. Ire-
mos abordar tamb´em a importˆancia das formigas, suas caracter´ısticas
biol´ogicas, morfol´ogicas e ecol´ogicas. Al´em disso, ser˜ao apresentados os
principais e mais eficientes m´etodos de coleta da fauna de formigas e a
forma adequada de processamento do material. Por fim, ser´a feita uma
introdu¸c˜ao `a taxonomia de formigas, com o objetivo de possibilitar aos
alunos a autonomia de identifica¸c˜ao das subfam´ılias e dos principais
gˆeneros de formigas neotropicais.
ˆ Microsoft Excel para iniciantes: Ricardo Siqueira da Silva,
Tarc´ısio Visintin da Silva Galdino
Desenvolvimento dos conhecimentos b´asicos do uso de Planilhas eletrˆonicas,
focando organiza¸c˜ao de dados cient´ıficos para an´alises estat´ısticas,
permitindo realiza¸c˜ao de tarefas elementares de c´alculos e tabelas
dinˆamicas.
ˆ Citogen´etica convencional e molecular aplicada aos estudos e
insetos: Dra. Denilce M. Lopes, Msc. R´ıudo Paiva Ferreira,
Msc. Samira Ravaiano
O mini-curso abordar´a as bases te´oricas das principais t´ecnicas de
citogen´etica cl´assica e molecular usadas no estudos de insetos e como a
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 7
8. citogen´etica pode contribuir para estudos do genoma e evolu¸c˜ao nesses
organismos.
ˆ Introdu¸c˜ao `a fotografia macro: Yeisson Guti´errez L´opez
As fotografias s˜ao ferramentas visuais muito importantes no campo das
ciˆencias, permitindo documentar, no nosso caso, processos interessantes
nos insetos. Sua importˆancia na entomologia vˆe-se refletida princi-
palmente nas ´areas da sistem´atica, morfologia e taxonomia cl´assica;
ainda assim tamb´em pode ser vista desde uma perspectiva art´ıstica ou
simplesmente pode ser um passatempo ou uma op¸c˜ao de atividade ao
ar livre. O objetivo deste mini-curso ´e fornecer conhecimentos b´asicos
para o manuseio de cˆameras fotogr´aficas digitais, passar instru¸c˜oes so-
bre como escolher o melhor equipamento e abordar conceitos aplic´aveis
a cˆameras an´alogas, digitais, microsc´opios e estereomicrosc´opios. Ao
final teremos uma parte pr´atica de fotografia em mini-estudos e sess˜ao
de discuss˜ao de fotografias dos participantes.
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 8
10. Apresenta¸c˜oes orais
Machos com face atraente: Sinal sexualmente selecionado em
uma vespa social
Andr´e R. de Souza (1); F´abio S. Nascimento (2); Jos´e Lino-Neto (3)
(1) Departamento de Entomologia, Universidade Federal de Vi¸cosa; (2)
Departamento de Biologia, Universidade de S˜ao Paulo; (3) Departamento de
Biologia Geral, Universidade Federal de Vi¸cosa
E-mail: andrebioufjf@gmail.com
Sinais sexualmente selecionados s˜ao comuns em diversos taxa, mas pouco
conhecidos em insetos sociais. Vespas do gˆenero Polistes s˜ao bons modelos
para o estudo da sele¸c˜ao sexual. Tipicamente, machos defendem territ´orios
(leques), onde competem por c´opulas com fˆemeas monogˆamicas que ar-
mazenam os espermatozoides e os utilizam progressivamente, fertilizando os
ovos durante os v´arios meses de vida. A colora¸c˜ao dos machos de Polistes
simillimus ´e muito variada. N´os demonstramos que a propor¸c˜ao de pigmento
preto na face funciona como sinal durante a sele¸c˜ao intersexual. Quando
dois machos s˜ao apresentados `a uma fˆemea em uma arena, aquele escolhido
pela fˆemea como parceiro sexual tem maior propor¸c˜ao de pigmenta¸c˜ao preta
(Wilcoxon: p bilateral=0,0488; n=10) que o macho n˜ao escolhido. Al´em
disso, quando machos s˜ao experimentalmente manipulados com tinta para
um aparentar maior e o outro menor propor¸c˜ao de pigmenta¸c˜ao preta, aquele
que aparenta maior ´e preferido como parceiro sexual (Teste dos sinais: p
unilateral=0,0333; n=11). Assim, a quantidade de pigmenta¸c˜ao preta na face
dos machos funciona como sinal durante a escolha de parceiros sexuais pelas
fˆemeas de Polistes simillimus. Em outra esp´ecie distantemente relacionada,
Polistes dominulus, a irregularidade na forma de manchas abdominais amare-
las funciona como sinal na sele¸c˜ao sexual. Os sinais nas duas esp´ecies s˜ao
consp´ıcuos, cont´ınuos e vari´aveis, mas diferem quanto `a colora¸c˜ao (amarelo
vs. preto), localiza¸c˜ao (abdˆomen vs. cabe¸ca) e a caracter´ıstica analisada pela
fˆemea (irregularidade vs. propor¸c˜ao). Sinais independentemente evolu´ıdos
frequentemente tem diferentes propriedades, podendo estar correlaciona-
dos com algo ´util para o receptor. Futuros estudos sobre como fˆemeas se
beneficiam ao prestar aten¸c˜ao nos diferentes sinais sexuais em machos de
Polistes ser˜ao interessantes para entender quais fatores seletivos promoveram
a evolu¸c˜ao de ornamentos em insetos sociais.
Palavras-chave: ornamento, escolha da fˆemea, inseto social
Apoio: CNPq (proc. 143246/2011-9 para Andr´e R. De Souza)
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 10
11. Comunidades de besouros de importˆancia forense em Barba-
cena, Minas Gerais
Felipe L. T. Gomes (1); Ana Carolina dos P. Sacramento (1); Fernando
W.T. Leivas (2); Ana Paula Baumgratz (3); Let´ıcia Vieira (4)
(1) Universidade Federal de S˜ao Jo˜ao del-Rei; (2) Departamento de
Zoologia, Universidade Federal do Paran´a; (3) Instituto Federal do Sudeste
de Minas, Campus Barbacena; (4) Departamento de Ciˆencias Naturais,
Universidade Federal de S˜ao Jo˜ao del-Rei
E-mail: felipelops@yahoo.com.br
Coleoptera ´e a ordem mais utilizada como modelo em entomologia forense,
pois estes insetos compreendem a principal evidˆencia entomol´ogica na deter-
mina¸c˜ao do Intervalo P´os Morte. Estudos demonstram que a composi¸c˜ao
de esp´ecies e a sucess˜ao no cad´aver variam em rela¸c˜ao `a regi˜ao geogr´afica
e a esta¸c˜ao clim´atica. Os objetivos foram: 1) descrever e identificar a
coleopterofauna associada aos cad´averes e; 2) conhecer o padr˜ao de sucess˜ao
e determinar o gradiente de substitui¸c˜ao de esp´ecies. Para a coleta de dados
foram utilizados, em cada esta¸c˜ao do ano, dois corpos de Sus scrofa colocados
em uma gaiola e, para cada porco, foram utilizados trˆes m´etodos de coleta:
pitfalls, coleta manual e nas bandejas sob os porcos. Foram aferidas as
temperaturas retal, ambiente e umidade relativa do ar. Foram coletados
4914 indiv´ıduos de 153 esp´ecies distribu´ıdas em 22 fam´ılias, sendo 10 fam´ılias
de importˆancia forense com 4661 representantes distribu´ıdos nas fam´ılias
Carabidae (6 spp.) com 60 esp´ecimes, Cleridae (2 spp.) com 7 esp´ecimes,
Dermestidae (1 sp.) com 7 esp´ecimes, Histeridae (6 spp.) com 1573 esp´ecimes,
Nitidulidae (6 spp.) com 130 esp´ecimes, Scarabaeidae (34 spp.) com 202
esp´ecimes, Silphidae (1 sp.) com 1135 esp´ecimes, Staphylinidae (32 spp.)
com 1529 esp´ecimes, Tenebrionidae (1 sp.) com 8 esp´ecimes, Trogidae (2
spp.) com 10 esp´ecimes. O total de esp´ecies de interesse forense perfazem
94,85% da coleta. A ordena¸c˜ao das coletas na bandeja e nos porcos n˜ao
formaram grupos distintos, indicando que essas metodologias podem ser
complementares na coleta de esp´ecies de cole´opteros de importˆancia forense,
ao passo que as amostras com pitfall formaram um grupo `a parte. Existe
uma resposta da comunidade `as mudan¸cas nas esta¸c˜oes do ano, sendo que a
composi¸c˜ao de esp´ecies no ver˜ao e primavera tende a ser pr´oxima, indicando
um padr˜ao conhecido na zona tropical onde os artr´opodes possuem sua
atividade de vida.
Palavras-chave: Coleoptera, entomologia forense, sucess˜ao ecol´ogica
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 11
12. Lim˜ao galego infectado por fitoplasma aumenta o crescimento
populacional do inseto vetor Diaphorina citri
Gabriel A. Vieira (1); Renan B. Queiroz (1); F´abio N. da Silva (2); Felipe
V. Prado (3); Simon L. Elliot (1)
(1) Departamento de Entomologia, Universidade Federal de Vi¸cosa; (2)
Departamento de Fitopatologia, Universidade Federal de Vi¸cosa; (3) Depar-
tamento de Biologia Geral, Universidade Federal de Vi¸cosa
E-mail: gabriel.a.vieira@ufv.br
O psil´ıdeo dos citros, Diaphorina citri, ´e capaz de adquirir a bact´eria
Candidatus Phytoplasma aurantifolia, colonizadora de floema em lim˜ao galego
(Citrus aurantifolia). O objetivo deste trabalho foi comparar o crescimento
populacional do inseto criado em plantas de lim˜ao galego com e sem fitoplasma
via constru¸c˜ao de tabela de vida. Os insetos foram criados em mudas livres
de pat´ogenos no interior de gaiolas. J´a os p´es de C. aurantifolia utilizados
no experimento foram adquiridos em viveiro na cidade de Dona Euz´ebia,
Minas Gerais, e alocados em casa de vegeta¸c˜ao, onde o experimento foi
conduzido. Ap´os extra¸c˜ao de DNA total e posterior dupla PCR, as plantas
foram divididas em dois tratamentos: com e sem fitoplasma, cada um com
10 repeti¸c˜oes. Em cada planta foi colocado um saco de organza com cinco
casais do ps´ılideo para oviposi¸c˜ao. Ap´os 24 horas, os sacos foram removidos
e os ovos em cada planta foram contados. Ao atingirem a fase adulta, os
adultos foram coletados e sexados, sendo ent˜ao colocados em outro ramo
da mesma planta para oviposi¸c˜ao. A partir da 2ª gera¸c˜ao, sobrevivˆencia e
desenvolvimento foram avaliados diariamente e as ex´uvias foram utilizadas
como parˆametro para mudan¸ca de ´ınstar. As avalia¸c˜oes foram realizadas at´e
a morte da ´ultima fˆemea (aproximadamente 100 dias). Os dados obtidos
foram submetidos `a an´alise de variˆancia, feita com base nos parˆametros
obtidos pela tabela de vida. A taxa intr´ınseca de crescimento dos insetos
criados em plantas com fitoplasma (0,075) foi maior (F1,14 = 26,37, p<0,001)
quando comparada a taxa dos insetos criados em plantas saud´aveis (0,04).
Analogamente, a taxa reprodutiva l´ıquida tamb´em foi maior (F1,14 = 42,87,
p<0,001) nos insetos em plantas infectadas (27) do que nos insetos em
plantas sadias (7). Portanto, podemos afirmar que o controle do fitoplasma ´e
necess´ario para conter o aumento populacional de D. citri, vetor do greening,
importante doen¸ca c´ıtrica da atualidade.
Palavras-chave: psil´ıdeo, fitoplasma, lim˜ao galego
Apoio: CNPq, Funda¸c˜ao Vale
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 12
13. Atividade inseticida de Annona coriacea sobre larvas de Aedes
aegypti (Diptera: Culicidae)
Alice F. Camargos (1); Marilza S. Costa (1); Jos´e E. Serr˜ao (1); Francyne
S. Correia (2); Evandro L. Dall’Oglio (2)
(1) Laborat´orio de Biologia Celular e Estrutural, Universidade Federal
de Vi¸cosa; (2) Laborat´orio de Pesquisa em Qu´ımica de Produtos Naturais,
Universidade Federal de Mato Grosso
E-mail: alice.ufv@hotmail.com
´E crescente a busca por substˆancias vegetais bioativas para o controle de
insetos. Dentre as plantas, extratos de Annonaceae destacam-se por terem em
sua composi¸c˜ao as acetogeninas, com alta atividade biocida, podendo ser uma
alternativa no controle de vetores de doen¸cas, como o Aedes aegypti. Portanto,
este estudo verificou a atividade larvicida dos extratos hexˆanico e metan´olico
de Annona coriacea sobre larvas de A. aegypti. Os extratos metan´olico e
hexˆanico de sementes de A. coriacea foram testados nas concentra¸c˜oes de
100, 80, 50, 20 e 10 ppm e como controle foi utilizado DMSO ou Tween
20 a 2%. Os bioensaios foram conduzidos em delineamento inteiramente
casualizado com quatro repeti¸c˜oes, contendo 25 mL de cada concentra¸c˜ao e
20 larvas de 3° est´adio, por r´eplica, sendo avaliada a quantidade de larvas
mortas ap´os 24 horas de exposi¸c˜ao. Os dados foram submetidos `a ANOVA e
as m´edias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. O extrato
hexˆanico provocou 100% de mortalidade larval nas concentra¸c˜oes acima de
20 ppm, enquanto que em 10 ppm a mortalidade foi de 51, 25% contra 0% no
tratamento controle. Com o extrato metan´olico a mortalidade foi de 97, 92,
87, 83 e 72% em 100, 80, 50, 20 e 10 ppm, respectivamente. A concentra¸c˜ao
de 100 ppm diferiu estatisticamente das concentra¸c˜oes de 80 e 50 ppm que
foram semelhantes a concentra¸c˜ao de 20 ppm, sendo a menor mortalidade
observada a 10 ppm. Extratos de A. coriacea apresentam a¸c˜ao larvicida
com os dois solventes testados, no entanto, apesar do extrato hexˆanico obter
maiores taxas de mortalidade (> 20 pmm), o extrato metan´olico em menor
concentra¸c˜ao (10 ppm) obteve letalidade mais significativa (72%) que o
hexˆanico (51%).
Palavras-chave: Larvicida, acetogenina, Annonaceae
Apoio: CAPES, CNPq, FAPEMIG
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 13
14. Avalia¸c˜ao da taxa de encapsula¸c˜ao de oper´arias de formigas-
cortadeiras submetidas `a dieta a base de Neem
Karina D. Amaral (1); Vanessa E. Seide (1); Terezinha M. C. Della Lucia
(1)
(1) Departamento de Biologia Animal, Universidade Federal de Vi¸cosa
Email: karina damaral@yahoo.com.br
A existˆencia de um sistema de defesa altamente complexo nas formigas-
cortadeiras tem dificultado o desenvolvimento de estrat´egias mais elaboradas
para o controle desses insetos-praga. Dentre as substˆancias qu´ımicas que
afetam negativamente o sistema imune de insetos, conhecem-se, por exem-
plo, os efeitos imunossupressores da actinomicina D, da ciclohexamidae da
azadiractina. Este trabalho objetivou avaliar a resposta imune de oper´arias
de Atta sexdensrubropilosa ao imunossupressor azadiractina,presente na folha
de Neem,Azadirachta indica. O parˆametro utilizado para medir a imuno-
competˆencia foi a taxa de encapsula¸c˜ao de um ant´ıgeno padronizado, um
microfilamento de n´ailon. Foram utilizados trˆes formigueiros de Atta sex-
densrubropilosaque receberam durante um mˆes apenas folhas de Neem como
substrato para seu fungo simbionte. Outros trˆes, que foram utilizados como
controle, receberam folhas de Acalyphawilkesiana. Vinte e cinco formigas
foram selecionadas semanalmente, de cada um dos seis formigueiros, nas
quais os microfilamentos de 0,12 mm de diˆametro e 1,0 mm de comprimento
foram introduzidos no t´orax, entre o segundo e terceiro pares de pernas.
Ap´os a introdu¸c˜ao dos ant´ıgenos, as oper´arias foram colocadas individual-
mente em tubos de ensaio e, posteriormente,incubadas em B.O.D. a 25ºC
por 24 horas. Em seguida, os microfilamentos foram retirados da hemocele, e
montados com resina em lˆaminas de microsc´opio. As fotomicrografias foram
analisadas no programa Image J, adotando-se que quanto mais escura a
imagem maior a taxa de encapsula¸c˜ao do microfilamento. Ap´os uma semana
de tratamento, as colˆonias que receberam folhas de Neem apresentaram maior
taxa de encapsula¸c˜ao em rela¸c˜ao `as colˆonias n˜ao tratadas, condi¸c˜ao que se
manteve ao final de trˆes semanas de tratamento. Dessa forma, verificou-se
que o imunossupressor azadiractina aumentou a taxa de encapsula¸c˜ao nas
oper´arias, significando que o sistema imune foi afetado adversamente.
Palavras-chave: imunocompetˆencia, azadiractina, formigas-cortadeiras
Apoio: CNPq
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 14
15. Varia¸c˜ao geogr´afica na morfologia da genit´alia masculina de
Belostoma grupo bifoveolatum (Heteroptera: Belostomati-
dae)
Fabiano Stefanello (1); Jos´e R. I. Ribeiro (1)
(1) Laborat´orio de Estudos em Biodiversidade do Pampa, Universidade
Federal do Pampa, Campus S˜ao Gabriel
E-mail: stefanellof@yahoo.com.br
A genit´alia masculina ´e um dos tra¸cos mais divergentes em animais,
muitas vezes o mecanismo que direciona tal varia¸c˜ao n˜ao ´e claro. As varia¸c˜oes
morfol´ogicas observadas nessa estrutura podem ser resultantes de sele¸c˜ao
sexual cont´ınua ap´os a c´opula ou produto de outros mecanismos, como
por exemplo, um refor¸co de isolamento pr´e-zig´otico ou pleiotr´opico. A
fim de testar essas previs˜oes investigou-se a varia¸c˜ao clinal no tamanho
do corpo, forma e tamanho dos bra¸cos dorsais e divert´ıculo ventral do
falossoma, bem como o tamanho das v´alvulas genitais das fˆemeas. Para
tanto, foram examinados 130 machos e 90 fˆemeas de trˆes esp´ecies do gˆenero
Belostoma, grupo bifoveolatum, de 52 popula¸c˜oes distintas ocorrentes desde
o sul da Argentina, incluindo parte do Brasil, at´e a Bol´ıvia e Peru. O
tamanho do corpo e as v´alvulas genitais foram medidos atrav´es de m´etodos
tradicionais de morfometria. Para quantificar a varia¸c˜ao na forma e no
tamanho dos bra¸cos dorsais e do divert´ıculo ventral do falossoma, t´ecnicas
robustas de Morfometria Geom´etrica usando an´alises de contorno foram
implementadas no programa estat´ıstico R 2.15.3. A detec¸c˜ao de clinas lineares
ou curvilineares deu-se a partir de An´alises de Tendˆencia de Superf´ıcie e, o
melhor modelo de varia¸c˜ao foi escolhido via crit´erio de informa¸c˜ao Akaike.
Clinas lineares foram encontradas para os escores de tamanho do corpo e
das v´alvulas genitais, assim como para o centroide das partes amostradas
do falossoma. Para a forma, a varia¸c˜ao clinal encontrada foi curvilinear. A
forte correla¸c˜ao na clina, entre o tamanho do corpo dos machos e o tamanho
do falossoma, r < 0,90 com p < 0,01, evidencia a poss´ıvel evolu¸c˜ao da
genit´alia masculina atrav´es de mecanismos pleiotr´opicos. Entretanto, para
a forma tanto dos bra¸cos dorsais como do divert´ıculo ventral a correla¸c˜ao
significativa com o tamanho das v´alvulas genitais das fˆemeas, r = 0,38 e r =
-0,46, respectivamente, sugere algum tipo de sele¸c˜ao sexual direcionada pelas
fˆemeas.
Palavras-chave: morfometria, varia¸c˜ao morfol´ogica, sele¸c˜ao sexual
Apoio: PBDA, CNPq
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 15
16. Toxicidade de novas amidas sint´eticas `a Rhyzopertha dominica
Mirian F. Pimentel (1); Elba N. C. Pereira (2); Elson S. Alvarenga (2);
Joel M. Oliveira (1); Su´elen K. Sartori (2)
(1) Departamento de Entomologia, Universidade Federal de Vi¸cosa; (2)
Departamento de Qu´ımica, Universidade Federal de Vi¸cosa
E-mail: mirian.filgueira@ufv.br
A busca por novos compostos com a¸c˜ao inseticida para o controle de
insetos praga, utilizando modelos naturais, ´e uma necessidade crescente em
todo o mundo. Um modelo promissor s˜ao as amidas encontradas nas plantas
da fam´ılia Piperaceae. A toxicidade de extratos de pimenta do reino a alguns
cole´opteras da fam´ılia Bruchidaea e Curculionidae deve-se a amidas como a
piperina. O cole´optera Rhyzopertha dominica ´e uma das principais pragas da
cultura do trigo. Larvas e adultos alimentam-se dos gr˜aos causando enormes
perdas. Portanto, este trabalho teve como objetivo avaliar a atividade
inseticida de 17 novas amidas sint´eticas a R. dominica. O experimento foi
desenvolvido no laborat´orio de Manejo Integrado de Pragas da Universidade
Federal de Vi¸cosa. Nos bioensaios, foram utilizados insetos adultos provindos
de cria¸c˜oes em laborat´orio. Os tratamentos foram 17 novas amidas nomeadas
por 1, 2, 3, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 14, 15, 16, 20, 21 e 22, piperina e a
testemunha. O delineamento foi inteiramente casualizado com 4 repeti¸c˜oes.
Cada repeti¸c˜ao foi constitu´ıda por 10 insetos acondicionados em um pote
pl´astico (250 ml). Cada inseto recebeu 0,5 µl da substˆancia via aplica¸c˜ao
t´opica, sendo que a testemunha recebeu apenas o solvente. Avaliou-se a
mortalidade 48 e 168 horas ap´os a aplica¸c˜ao. Os dados de mortalidade foram
submetidos `a ANOVA e as m´edias agrupadas pelo teste Scott-Knott com
p<0.05. As novas amidas apresentaram efeito inseticida sobre R. Dominica.
Entretanto, a mortalidade causada ap´os 48 horas foi baixa para todas as
substˆancias. Ap´os 168 horas as amidas tenderam a apresentar um maior
efeito inseticida sobre R. Dominica. Neste tempo a substˆancia 21 foi a que
causou a maior mortalidade (80%), os demais an´alogos e a piperina causaram
baixa mortalidade. Deste modo, a amida 21 apresenta potencial para uso no
controle de R. Dominica.
Palavras-chave: An´alogos de piperina, besourinho dos cereais, toxicidade
Apoio: CAPEs, CNPq, FAPEMIG, PIBEX
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 16
17. Abelhas polinizadoras como ferramenta para a educa¸c˜ao am-
biental em comunidades rurais
Marcelita F. Marques (1); Ulli B. Oliveira (1); Vivian de F. Manh˜aes (1);
Anna P. Hautequestt (1); Maria Cristina Gaglianone (1)
(1) Laborat´orio de Ciˆencias Ambientais, Universidade Estadual do Norte
Fluminense Darcy Ribeiro
E-mail: marcelita marques@yahoo.com.br
A fragmenta¸c˜ao dos ecossistemas naturais em consequˆencia de atividades
humanas ´e considerada uma das principais amea¸cas `a diversidade biol´ogica e
aos servi¸cos ecol´ogicos como a poliniza¸c˜ao, realizada principalmente pelas
abelhas. Nesse contexto, a conscientiza¸c˜ao da comunidade para a importˆancia
da diversidade e do papel dos polinizadores torna-se base para as boas pr´aticas
de sustentabilidade nos diversos ecossistemas florestais e agr´ıcolas. Esse
trabalho teve como objetivo aplicar um question´ario aos alunos do Ensino
Fundamental de uma escola rural em S˜ao Jos´e de Ub´a – RJ, antes e depois
de diversas atividades pr´aticas relacionadas ao tema da poliniza¸c˜ao para
compreender o conhecimento atual e o adquirido pelos alunos. Al´em disso,
com base nas dificuldades e lacunas de informa¸c˜oes observadas no question´ario
prop˜oe-se a elabora¸c˜ao de atividades l´udicas como forma de apoio para as
aulas dos professores. Por meio da an´alise dos question´arios, verificou-se que
inicialmente 7% dos alunos afirmaram saber o conceito e importˆancia da
poliniza¸c˜ao realizada pelas abelhas e 19% relataram conhecer a existˆencia das
abelhas sem ferr˜ao. Ap´os as atividades pr´aticas, esse percentual aumentou
para 61% e 84%, respectivamente. Como propostas para as atividades
pr´aticas foram realizadas dinˆamicas para a confec¸c˜ao de ponteiras para l´apis,
m´ascaras decorativas e dobraduras em formatos de abelha, al´em de jogos da
mem´oria, domin´o, quebra-cabe¸ca e jogos de tabuleiro, com base nos temas
poliniza¸c˜ao e conserva¸c˜ao da biodiversidade. O uso dessas atividades l´udicas
com finalidade de associar o tema abordado com a criatividade e o trabalho
manual, visando `a divulga¸c˜ao e `a constru¸c˜ao de materiais que apoiem os
professores em aulas pr´aticas, pode auxiliar na conscientiza¸c˜ao ambiental e
na busca de boas pr´aticas para a conserva¸c˜ao da biodiversidade.
Palavras-chave: poliniza¸c˜ao, biodiversidade, sustentabilidade
Apoio: FAPERJ, MCT-CNPq-CTAgro, FAO-GEF-FUNBIO, RioRural-
GEF
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 17
18. Influˆencia de inibidores de proteases sint´eticos na express˜ao
gˆenica de enzimas digestivas de Anticarsia gemmatalis
Francelina A. D. Rocha (1); Franciny M. Pilon (1); Camila R. Silva (1);
Joel A. Oliveira (2); Maria Goreti A. Oliveira (1)
(1) Departamento de Bioqu´ımica e Biologia Molecular, Universidade
Federal de Vi¸cosa; (2) Departamento de Qu´ımica, Universidade Federal de
Vi¸cosa
Email: francelina.rocha@ufv.br
A lagarta-da-soja Anticarsia gemmatalis ´e considerada uma das prin-
cipais pragas da cultura da soja. Insetos-pragas utilizam estrat´egias de
controle baseadas no uso de inibidores de proteases. Tais estrat´egias tˆem
sido estudadas e o conhecimento dessas enzimas digestivas tem-se mostrado
fundamental. O objetivo do trabalho ´e avaliar a express˜ao gˆenica de serino-
proteases de A. gemmatalis quando submetidas a dieta contendo inibidores
sint´eticos de serino-proteases. Intestinos m´edios das lagartas de quinto instar
foram coletados com 6, 12, 24 e 48h ap´os serem alimentadas com dieta
contendo inibidores de serino-proteases. Foram realizados a extra¸c˜ao de
RNA, s´ıntese de cDNA, amplifica¸c˜ao utilizando primers degenerados para
serino-proteases; seq¨uenciamento e an´alise da express˜ao gˆenica das sequˆencias
obtidas por RT-PCR. Foram isolados trˆes genes distintos de serino-proteases
do genoma de A. gemmatalis denominados de Agem 1, Agem 2 e Agem 3,
indicando que os genes est˜ao organizados em fam´ılia multigˆenica. Verificou
que a express˜ao do gene Agem 2 se sobressaiu em rela¸c˜ao ao gene Agem 1 e
Agem 3, evidenciando que esse deve ser expresso em maior quantidade no
trato intestinal do inseto. Os genes descritos expressaram tripsinas sens´ıveis
e/ou insens´ıveis ao inibidor sint´etico Benzamidina, onde verificou um au-
mento na sua express˜ao durante o tratamento com o inibidor em rela¸c˜ao
ao controle. O inibidor sint´etico Berenil foi potencialmente eficiente na
supress˜ao dos genes de tripsinas isolados evidenciando que o s´ıtio de ativa¸c˜ao
secund´ario S2’ de tripsinas, estando livre da intera¸c˜ao com inibidores, ´e
extremamente importantes na adapta¸c˜ao do inseto aos inibidores de pro-
teases. A express˜ao diferencial de proteases digestivas de insetos ´e de grande
importˆancia para elucidar o mecanismo adaptativo de pragas agr´ıcolas aos
inibidores de proteases.
Palavras-chave: Anticarsia gemmatalis, inibidor de protease, serino-
proteases
Apoio: CPNq, CAPES, FAPEMIG, INCT-IPP
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 18
19. Apresenta¸c˜oes de pain´eis
Sum´ario
1 Entomologia Agr´ıcola e Florestal 33
1.1 Monitoramento da tra¸ca-das-cruc´ıferas no agreste sergipano . 33
1.2 Padr˜ao de distribui¸c˜ao espacial da Tuta absoluta nos diferentes
est´agios fenol´ogicos do tomateiro . . . . . . . . . . . . . . . . 34
1.3 Avalia¸c˜ao da atividade inseticida de ´oleo essencial de Melaleuca
alternifolia em Sitophilus zeamais . . . . . . . . . . . . . . . . 35
1.4 Identifica¸c˜ao de insetos-praga e inimigos naturais associados `a
cultura do lim˜ao Tahiti no munic´ıpio de Vassouras-RJ . . . . 36
1.5 Efeito comportamental de inseticidas neurot´oxicos a Orius
tristicolor, predador de Tuta absoluta . . . . . . . . . . . . . . 37
1.6 Atividade deterrente de ´oleos essenciais em imaturos de Anti-
carsia gemmatalis (Lepidoptera: Noctuidae) . . . . . . . . . . 38
1.7 Novos h´ıbridos de tomateiro resistentes a Tuta absoluta . . . 39
1.8 Aspectos biol´ogicos do parasitoide de pupas Trichospilus di-
atraeae (Hymenoptera: Eulophidae) sob o efeito de ´oleos
essenciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
1.9 Atividade inseticida do ´oleo essencial de Rosmarinus officinalis
sobre Dichelops melacanthus . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
1.10 Tricomas de tomateiro afetando a popula¸c˜ao de mosca minadora 42
1.11 Biodiversidade de vespas sociais (Hymenoptera: Vespidae)
associadas `a cultura da uva Niagra em Inconfidentes - MG . . 43
1.12 Potencial de extrato da raiz de Jatropha curcas, sobre o manejo
daPlanococcus citri . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
1.13 Aspectos biol´ogicos dos potenciais agentes selecionados para
o controle biol´ogico de Pereskia aculeata . . . . . . . . . . . . 45
1.14 Avalia¸c˜ao de consumo e durabilidade de iscas granuladas, com
e sem embalagens, para o controle de formigas cortadeiras . . 46
1.15 Efeitos das condi¸c˜oes de campo sobre Podisus nigrispinus no
estado de Sergipe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
1.16 Redu¸c˜ao da dose comercial de inseticidas inibidores da s´ıntese
de quitina em combina¸c˜ao com ´oleo de P. aduncum . . . . . . 48
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 19
20. 1.17 Primeiro registro da ocorrˆencia de Adetus analis associado `a
planta invasora Pereskia aculeata . . . . . . . . . . . . . . . . 49
1.18 Primeiro registro da microcigarrinha-do-sombreiro (Euphare-
lus clitoriae, Hemiptera: Psyllidae), no Piau´ı . . . . . . . . . 50
1.19 Misturas de ´oleos essenciais de Piper hispidinervum e Piper
aduncum no controle de Spodoptera frugiperda . . . . . . . . 51
1.20 Manejo de Planococcus citri com extratos da casca do caule
de Jatropha curcas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
1.21 Eficiˆencia do ´oleo de nim no manejo do ´acaro branco e rajado
em cultivo de mamoeiro orgˆanico . . . . . . . . . . . . . . . . 53
1.22 Resistˆencia de clones de caf´e conilon a Leucoptera coffeella . . 54
1.23 Abelhas polinizadoras de Solanum lycopersicum (Solanaceae)
em ´areas de cultivo no noroeste do estado do Rio de Janeiro . 55
1.24 Avalia¸c˜ao da atividade inseticida de ´oleo essencial de citronela
em Sitophilus zeamais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
1.25 Intera¸c˜ao entre ´oleo de mamona e ´oleo de pinh˜ao manso no
controle do pulg˜ao-das-br´assicas . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
1.26 Manejo de ´acaro rajado com torta de pinh˜ao manso . . . . . 58
1.27 Bioatividade de produtos naturais sobre Cryptolestes ferrugineus 59
1.28 A¸c˜ao indireta da torta de pinh˜ao manso no controle do `acaro
rajado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
1.29 Fatores de mortalidade de Myzus persicae . . . . . . . . . . . 61
1.30 Dissemina¸c˜ao de Ceratocystis fimbriata atrav´es da serragem
eliminada por coleobrocas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
1.31 Amostragem de Acromyrmex spp. (Hymenoptera: Formicidae)
como subs´ıdio na diminui¸c˜ao do uso de iscas formicidas . . . 63
1.32 Ocorrˆencia de Psil´ıdeo-de-Concha em eucalipto no Estado de
Sergipe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
1.33 Infesta¸c˜ao de insetos-praga do feij˜ao armazenado, Phaseolus
vulgaris e Vigna unguiculata, na Cidade de Porto Velho-RO . 65
1.34 Seletividade de inseticidas ao percevejo predador Amphiareus
constrictus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
1.35 Efeito inseticida de extratos vegetais liofilizados sobre o pulg˜ao-
verde Myzus persicae em couve . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
1.36 Consumo alimentar de larvas de Diatraea saccharalis como
indicativo da resistˆencia varietal em cana . . . . . . . . . . . 68
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 20
21. 1.37 Caracteriza¸c˜ao da suscetibilidade de Spodoptera frugiperda a
diferentes inseticidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
1.38 Efeito ovicida de inseticidas sint´eticos em Neoleocinodes ele-
gantalis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
1.39 Estudo preliminar da atividade fumegante de ´oleo essencial
comercial de Cymbopogon citratus no controle de Sitophilus
zeamais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
1.40 Efeito da mistura de inseticida e fungicida no controle de
Chrysodeixis includens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
1.41 Linha b´asica de suscetibilidade de Spodoptera frugiperda `a
prote´ına Cry1F de Bacillus thuringiensis . . . . . . . . . . . . 73
1.42 Ganho de sele¸c˜ao na tolerˆancia `a toxina Cry1F de Bacillus
thuringiensis em uma linhagem da lagarta do cartucho . . . . 74
1.43 Seletividade do ´oleo essencial de Piper aduncum (Piperaceae)
sobre parasitoides de ovos do percevejo marrom da soja . . . 75
1.44 An´alise da esp´ecie predominante de formiga cortadeira em
plantio de Pinus taeda no planalto sul catarinense . . . . . . 76
1.45 Extrato aquoso de crambe no controle Frankliniella schultzei 77
1.46 Patogenicidade de Bt em Oligonychus ilicis . . . . . . . . . . 78
1.47 Desenvolvimento e sobrevivˆencia do besouro Tribolium cas-
taneum em diferentes farinhas provenientes de semente de
trigo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
1.48 Bioatividade de caldas alternativas sobre o pulg˜ao-verde Myzus
persicae em br´assicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
1.49 Avalia¸c˜ao da rela¸c˜ao entre n´ıveis de infesta¸c˜ao por broca-da-
cana e inj´uria em plantas de dois gen´otipos de cana-de-a¸c´ucar 81
1.50 Uso de inseticidas botˆanicos no controle de Ascia monuste
orseis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
1.51 Redu¸c˜ao da dose comercial carbaril sinergizado com ´oleo
pimenta-de-macaco para controle de Cerotoma tingomarianus
no feijoeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
1.52 Redu¸c˜ao da dose de fosforados com Piper aduncum no controle
de Spodoptera frugiperda em plantas de milho . . . . . . . . 84
1.53 Manejo do pulg˜ao da couve com ´oleo de pinh˜ao manso ar-
mazenado em vidro ˆambar e embalagem polietileno . . . . . . 85
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 21
22. 1.54 An´alise da resistˆencia em gen´otipos do amendoinzeiro Arachis
hypogaea rasteiro ao tripes do prateamento Enneothrips flavens 86
1.55 Respostas locomotoras e toxicidade do inseticida imidaclopride
em Euschistus heros (Heteroptera: Pentatomidae) . . . . . . 87
1.56 Eficiˆencia de combate de formigas cortadeiras em eucaliptais 88
1.57 Extrato aquoso de samambaia sobre Frankliniella schultzei . 89
1.58 Entomofauna associada `a cultura do quiabeiro Abelmoschus
esculentus (L.) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90
1.59 Flutua¸c˜ao populacional da entomofauna associada `a planta
invasora Pereskia aculeata . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
1.60 Levantamento da entomofauna associada aos acessos de Var-
ronia curassivica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92
1.61 Avalia¸c˜ao da atividade inseticida de ´oleo essencial de citronela
em Sitophilus zeamais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
1.62 Avalia¸c˜ao da atividade inseticida de ´oleo essencial de citronela
em Zabrotes subfasciatus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94
1.63 Potencial de Beauveria bassiana para o controle de larvas de
Leucothyreus femoratus (Coleoptera: Scarabaeidae) . . . . . . 95
1.64 Controle de Acromyrmex spp. em povoamentos de Pinus
taeda, com o inseticida sistˆemico imidacloprid . . . . . . . . . 96
1.65 Diversidade hospedeira e prote¸c˜ao contra atividade inseticida
de ´oleo essencial de cravo em Acanthoscelides obtectus . . . . 97
1.66 Ricinoleato de s´odio no controle de Frankliniella schultzei . . 98
1.67 Susceptibilidade de clones de cana-de-a¸c´ucar sob diferentes
n´ıveis de infesta¸c˜ao artificial pela broca-da-cana . . . . . . . . 99
1.68 Mudan¸cas morfol´ogicas no intestino m´edio de Anticarsia gem-
matalis (Lepidoptera: Noctuidae) ap´os a exposi¸c˜ao de produ-
tos comerciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100
1.69 Presen¸ca de Thaumastocoris peregrinus (Hemiptera: Thau-
mastocoridae) em planta¸c˜oes de eucaliptos no Estado de Sergipe101
1.70 Toxicidade de inseticidas biorracionais a inimigos naturais da
tra¸ca do tomateiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
1.71 Primeiro registro de danos causados por mir´ıdeos (Heteroptera:
Miridae) em pastagens do Esp´ırito Santo . . . . . . . . . . . . 103
1.72 Controle populacional de Hypothenemus hampei por fungos
entomopatogˆenicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 22
23. 1.73 Preferˆencias pol´ınicas de abelhas africanizadas na regi˜ao da
Mata Atlˆantica e Baixo S˜ao Francisco Sergipano . . . . . . . 105
1.74 Dinˆamica interna em colˆonias de Apis mellifera: tipo de
investimento ap´os alimenta¸c˜ao suplementar . . . . . . . . . . 106
1.75 Efeito do tegumento de Phaseolus vulgaris sobre o desenvolvi-
mento embrion´ario e larval de Callosobruchus maculatus . . . 107
1.76 Intera¸c˜oes intra e interespec´ıfica no desenvolvimento e re-
produ¸c˜ao de percevejos predadores (Heteroptera: Pentatomidae)108
1.77 Preda¸c˜ao e consumo alimentar nas intera¸c˜oes intra e intere-
spec´ıfica de adultos de Heteroptera: Pentatomidae . . . . . . 109
1.78 Efeito fumigante do ´oleo essencial de Ocimum basilicum sobre
popula¸c˜oes de Sitophilus zeamais (Coleoptera: Curculionidae) 110
1.79 Toxicidade de indoxacarbe em popula¸c˜oes brasileiras de Sito-
philus zeamais (Coleoptera: Curculionidae) . . . . . . . . . . 111
1.80 Manejo alternativo de Tuta absoluta (Lepidoptera: Gelechi-
idae) com extrato aquoso de pimenta roxa . . . . . . . . . . . 112
1.81 Suscetibilidade de clones h´ıbridos de eucalipto a Thaumasto-
coris peregrinus (Hemiptera: Thaumastocoridae) . . . . . . . 113
1.82 Simula¸c˜ao de danos da broca dos ponteiros em diferentes
est´adios de crescimento da soja . . . . . . . . . . . . . . . . . 114
1.83 Sintomatologia ocasionada por Thaumastocoris peregrinus em
clones h´ıbridos de Eucalyptus . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115
1.84 Sementes como fonte de compostos qu´ımicos com potencial
para o controle do besouro Tribolium castaneum . . . . . . . 116
1.85 N´ıvel de dano econˆomico para insetos desfolhadores em feij˜ao-
caupi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117
1.86 Potencial de preda¸c˜ao de percevejos predadores `a Diaphania
hyalinata . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118
1.87 Diferentes fontes de alimenta¸c˜ao na cria¸c˜ao do percevejo mar-
rom em laborat´orio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119
1.88 Morfometria de trof´ocitos e aspectos reprodutivos de Acan-
thoscelides obtectus mantidos em duas cultivares de feij˜ao . . 120
1.89 Neonicotinoide afeta parˆametros biol´ogicos de Podisus nigrispi-
nus (Heteroptera: Pentatomidae) . . . . . . . . . . . . . . . . 121
1.90 Impacto do Metarhizium anisopliae sobre parˆametros biol´ogicos
de Palmistichus elaeisis (Hymenoptera: Eulophidae) . . . . . 122
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 23
24. 1.91 Efeito de extratos vegetais na longevidade de sa´uva lim˜ao
adicionados em dieta artificial . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
1.92 Cria¸c˜ao de Thaumastocoris peregrinus em clones h´ıbridos de
eucalipto em laborat´orio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124
1.93 Ocorrˆencia de predadores em lagarta desfolhadora Nystalea
nyseus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
1.94 Levantamento preliminar de besouros copr´ofagos em mata
nativa na regi˜ao de Pato Branco – PR . . . . . . . . . . . . . 126
1.95 Atividade ovicida de Piper aduncum sobre Plutella xylostella
(Lepidoptera: Plutellidae) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127
1.96 Registro Oncideres ulcerosa (Insecta: Cerambycidae) em Ma-
clura tinctoria (Moraceae) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128
1.97 ´Oleo de mamona da variedade Paragua¸c´u no controle de Myzus
persicae . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129
1.98 Composi¸c˜ao bioqu´ımica de ovos de Callosobruchus maculatus
(Coleoptera: Chrysomelidae) sobre sementes hospedeiras e
n˜ao hospedeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130
1.99 Mudan¸cas no comportamento de oviposi¸c˜ao de Diatraea sac-
charalis em duas variedades de cana-de-a¸c´ucar . . . . . . . . 131
1.100A¸c˜ao indireta da intera¸c˜ao entre ´oleo de mamona e ´oleo de
pinh˜ao manso no controle do pulg˜ao-das-br´assicas . . . . . . . 132
1.101Levantamento de pragas e desenvolvimento de girassol orna-
mental em diferentes aduba¸c˜oes . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
2 Entomologia M´edica e Veterin´aria 134
2.1 Aspectos f´ısicos e qu´ımicos da ´agua de criadouros de Aedes
(Stegomyia) aegypti em ambiente urbano . . . . . . . . . . . . 134
2.2 Ocorrˆencia de d´ıpteros vetores de Leishmaniose no Instituto
Federal de Minas Gerais – Campus Bambu´ı . . . . . . . . . . 135
2.3 Diversidade de mal´ofagos em Gallus gallus na regi˜ao serrana
do Estado do Rio de Janeiro, Brasil . . . . . . . . . . . . . . 136
2.4 Aedes albopictus e Aedes aegypti em ´area de mata urbana de
Minas Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137
3 Entomologia Molecular e Gen´etica 138
3.1 Purifica¸c˜ao parcial de ciste´ıno-proteases do intestino m´edio de
Anticarsia gemmatalis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 24
25. 3.2 Varia¸c˜ao cariot´ıpica de duas popula¸c˜oes de Polistes ferreri
(Vespidae, Polistinae) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139
3.3 Caracteriza¸c˜ao citogen´etica de Tetragona dorsalis (Hymenoptera:
Apidae: Meliponini) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140
3.4 An´alise citogen´etica de uma popula¸c˜ao de Camponotus atriceps141
3.5 Estudos citogen´eticos de Frieseomelitta doederleini (Hymenoptera:
Apidae) de Urbano Santos - Maranh˜ao . . . . . . . . . . . . . 142
3.6 Transmiss˜ao horizontal de Wolbachia entre esp´ecies de Sito-
philus (Coleoptera: Curculionidae) . . . . . . . . . . . . . . . 143
3.7 Detec¸c˜ao molecular de sequˆencia telom´erica (TCAGG)n em
trˆes esp´ecies de abelhas da tribo Meliponini . . . . . . . . . . 144
3.8 An´alise de popula¸c˜oes polim´orficas de Melipona quinquefasci-
ata (Hymenoptera: Apidae) quanto `a presen¸ca de cromosso-
mos B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145
3.9 Caracteriza¸c˜ao citogen´etica de Cyphomyrmex olitor (Formici-
dae: Myrmicinae: Attini) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146
3.10 Citogen´etica da abelha sem ferr˜ao Melipona puncticolis (Hy-
menoptera: Meliponini) coletada em Altamira, Par´a . . . . . 147
4 Entomologia Ecol´ogica 148
4.1 Invent´ario das esp´ecies de abelhas Euglossina atrav´es do uso
de iscas odor´ıferas na Mata do Gin´asio S˜ao Jos´e, em Ub´a-MG 148
4.2 Floresta tropical seca: os efeitos sob assimetria flutuante de
uma esp´ecie do gˆenero Uroxys (Coleoptera: Scarabaeinae) . . 149
4.3 Diversidade de vespas sociais no Instituto Federal de Minas
Gerais – Campus Bambu´ı, Minas Gerais, Brasil . . . . . . . . 150
4.4 Levantamento de Abelhas da subtribo Euglossina no bairro
liga¸c˜ao (campus da UEMG) Ub´a- MG . . . . . . . . . . . . . 151
4.5 Diversidade de Enicospilus (Hymenoptera: Ichneumonidae:
Ophioninae) no Refugio de Vida Silvestre ”Bosques Nublados
de Udima”, Cajamarca, Peru . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152
4.6 A abundˆancia de vespas parasitoides em ´areas de campos ´e
influenciada pela proximidade de planta¸c˜oes de soja? . . . . . 153
4.7 Diversidade de himen´opteros aculeados em fragmentos de
Floresta Estacional Semidecidual . . . . . . . . . . . . . . . . 154
4.8 Estudos taxonˆomicos de tripes (Thysanoptera, Terebrantia)
associados `as plantas ornamentais . . . . . . . . . . . . . . . . 155
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 25
26. 4.9 Metodologia de cria¸c˜ao de Tenebrio molitor em dieta artificial 156
4.10 Ocupa¸c˜ao de ninhos-armadilha por Trypoxylon aurifrons em
fitofisionomias savˆanicas e florestais do Bioma Cerrado . . . . 157
4.11 Influˆencia da sazonalidade na distribui¸c˜ao de vespas sociais
do Parque Estadual do Ibitipoca/MG . . . . . . . . . . . . . 158
4.12 Diversidade e frequˆencia de Mantodea na Caatinga em Bom
Jesus-PI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159
4.13 Fatores determinantes da abundˆancia e riqueza de flores visi-
tadas por formigas em campos do sul do Brasil . . . . . . . . 160
4.14 Distribui¸c˜ao de besouros herb´ıvoros no dossel florestal em
resposta `a perturba¸c˜ao e a presen¸ca de formigas dominantes . 161
4.15 Desenvolvimento de Merosargus gracilis em Heliconia: in-
fluˆencia da qualidade e quantidade dos substratos . . . . . . . 162
4.16 Mosquitos em fitotelmata da ´Area de Recursos Ambientais
“El Zaim´an” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163
4.17 Diversidade da grilofauna em um fragmento de Floresta Pluvial
Atlˆantica no Estado do Rio de Janeiro . . . . . . . . . . . . . 164
4.18 Estruturas vegetativas utilizadas pelas formigas como trajetos
de acesso ao alimento numa floresta nublada de Costa Rica . 165
4.19 Entomofauna associada `a serrapilheira recente em ´area de
Caatinga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166
4.20 Levantamento preliminar da diversidade de Scarabaeinae (Co-
leoptera: Scarabaeidae) na Esta¸c˜ao Ecol´ogica de Cuni˜a, Rondˆonia,
Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167
4.21 Estados imaturos de culic´ıdeos presentes na zona de afeta¸c˜ao
da Represa Yacyret´a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168
4.22 Ninhos de abelhas carpinteiras e visitantes florais do maracuj´a-
amarelo, em Sooretama, Esp´ırito Santo: dados iniciais . . . . 169
4.23 Ocorrˆencia de grupos tr´oficos da coleopterofauna em fragmento
de Floresta Pluvial Atlˆantica no Estado do Rio de Janeiro . . 170
4.24 Levantamento de ninhos de Meliponina (Hymenoptera: Api-
dae) na Mata do Gin´asio S˜ao Jos´e em Ub´a/ MG, Brasil . . . 171
4.25 Comportamento de Omaspides pallidipennis (Coleoptera: Chry-
somelidae: Cassidinae) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 172
4.26 Presen¸ca de Acanthoscelides obtectus aumenta as capacidades
competitivas de Zabrotes subfasciatus em gr˜aos de feij˜ao . . . 173
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 26
27. 4.27 Aspectos reprodutivos de Cladomorphus phyllinus (Phasma-
todea, Phasmatidae) criados em laborat´orio . . . . . . . . . . 174
4.28 Comportamento de abelhas na flor do maracuj´a amarelo (Pas-
siflora edulis f. flavicarpa) e os reflexos na poliniza¸c˜ao . . . . 175
4.29 Riqueza de esp´ecies de Arsenurinae (Lepidoptera: Saturniidae)
em ´area de vegeta¸c˜ao de Mata Atlˆantica no Esp´ırito Santo . . 176
4.30 Riqueza de esp´ecies de Sphingidae (Lepidoptera) em ´area de
vegeta¸c˜ao natural de Mata Atlˆantica no Esp´ırito Santo . . . . 177
4.31 Comunidade de Scarabaeinae (Coleoptera: Scarabaeidae) copro-
necr´ofagos da Serra de S˜ao Jos´e- MG . . . . . . . . . . . . . . 178
4.32 Riqueza de formigas em ´areas ciliares do Rio Itapecerica, em
Divin´opolis – MG ap´os nove anos de reflorestamento . . . . . 179
4.33 Perda de diversidade de insetos da ordem Coleoptera e Hemi-
ptera ´e maior em bordas antropizadas e ausente em bordas
naturais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 180
4.34 Ectoparasitas de Phyllostomus hastatus da regi˜ao central de
Minas Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 181
4.35 Comportamento dos insetos visitantes florais da goiabeira
(Psidium guajava, Myrtaceae) e os reflexos na poliniza¸c˜ao . . 182
4.36 Caracteriza¸c˜ao de criadeiras na ´Area de Recursos Ambientais
“El Zaim´an” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 183
4.37 Escarabe´ıneos (Coleoptera: Scarabaeidae: Scarabaeinae) bioindi-
cadores da Serra de S˜ao Jos´e – MG . . . . . . . . . . . . . . . 184
4.38 Levantamento preliminar da entomofauna forense de Lavras
em dois fragmentos florestais . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185
4.39 Diversidade de abelhas Euglossina em 5 fragmentos diferentes
de Floresta Estacional Semidecidual . . . . . . . . . . . . . . 186
4.40 O show de luzes do neotr´opico: comportamento sincrˆonico do
vaga-lume de Mata Atlˆantica Bicellonycha sp8 . . . . . . . . 187
4.41 O aumento da biomassa do recurso proporciona maiores con-
sumidores de sementes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 188
4.42 Intera¸c˜ao formiga-di´asporos: efeito negativo da manipula¸c˜ao
de sementes por Acromyrmex subterraneus na germina¸c˜ao de
Mabea fistulifera . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 189
4.43 Impactos do nim sobre o tempo de desenvolvimento larval de
abelhas sem ferr˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 190
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 27
28. 4.44 Efeitos de impactos antr´opicos na estrutura da comunidade
de cole´opteros na Serra de Ouro Branco, Ouro Branco, Minas
Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 191
4.45 A fragmenta¸c˜ao de ´areas de campo no sul do Brasil interfere
na abundˆancia de Apis mellifera e em suas preferˆencias florais?192
4.46 Condi¸c˜oes de referˆencia para a bacia hidrogr´afica do Rio
Grande com base na fauna de macroinvertebrados bentˆonicos 194
4.47 Biodiversidade de t´ermitas em fragmentos florestais . . . . . . 195
4.48 Composi¸c˜ao de visitantes e hor´arios de visita¸c˜ao em flores de
Dombeya wallichii (Malvaceae) . . . . . . . . . . . . . . . . . 196
4.49 Galhas entom´ogenas e insetos associados em duas fitofisiono-
mias da Reserva Biol´ogica Unilavras/Boqueir˜ao ap´os queimadas
sucessivas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 197
4.50 Diversidade de abelhas sem ferr˜ao na regi˜ao do Alto S˜ao
Francisco, Minas Gerais, Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . 198
4.51 Inimigos naturais de Omaspides pallidipennis (Coleoptera:
Chrysomelidae: Cassidinae) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 199
4.52 Volume de alimento ingerido influencia a determina¸c˜ao de
castas em Partamona helleri (Hymenoptera, Apidae) . . . . . 200
4.53 Aplica¸c˜ao de Avalia¸c˜ao Ecol´ogica R´apida (AER) de Euglossina
para conserva¸c˜ao da Mata de Aluvi˜ao, Linhares, Esp´ırito Santo201
4.54 Diversidade de entomofauna em uma ´area de Caatinga no
munic´ıpio de Bom Jesus-PI, Brasil . . . . . . . . . . . . . . . 202
4.55 Os grilos de serrapilheira preferem ovipor em lugares muito
´umidos? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 203
4.56 Levantamento de abelhas solit´arias com uso de ninhos-armadilha
no Parque Estadual do Biribiri, Minas Gerais . . . . . . . . . 204
4.57 Perfil da entomofauna associada a frutos e sementes de Fabaceae
(Magnoliophyta), numa ´area de Cerrado do sudoeste mineiro 205
4.58 Risco de preda¸c˜ao de grilos de serrapilheira em rela¸c˜ao ao
tempo de regenera¸c˜ao florestal . . . . . . . . . . . . . . . . . 206
4.59 Composi¸c˜ao da fauna de abelhas Euglossina na Mata do
Gin´asio S˜ao Jos´e (Mata Estacional Semidecidual) em Ub´a –
MG, Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 207
5 Entomologia Urbana 208
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 28
29. 5.1 Comportamento de nidifica¸c˜ao de Camponotus sericeiventris:
novo s´ıtio de ocupa¸c˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 208
5.2 Staphylinidae (Coleoptera) com potencial forense no munic´ıpio
de Palotina, Paran´a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209
5.3 Levantamento de ninhos da fauna de Meliponina (Hymenoptera:
Apidae) na ´area urbana no munic´ıpio de Guiricema- MG . . . 210
5.4 Cria¸c˜ao de ninhos deXylocopa frontalis (Apidae, Xylocopini)
em um abrigo de abelhas mantido em ´area urbana . . . . . . 211
5.5 Levantamento de ninhos da fauna de Meliponini na ´area ur-
bana do munic´ıpio de Visconde do Rio Branco- MG . . . . . 212
6 Ensino e Etnoentomologia 213
6.1 Simula¸c˜ao de um estudo de comunidade como abordagem
pr´atica para o ensino de Entomologia . . . . . . . . . . . . . . 213
6.2 Poliniza¸c˜ao por insetos e a manuten¸c˜ao dos recursos naturais
uma proposta de material did´atico . . . . . . . . . . . . . . . 214
6.3 A importˆancia do borbolet´ario para forma¸c˜ao de uma con-
sciˆencia ecol´ogica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 215
7 Semioqu´ımicos e Comportamento 216
7.1 Competi¸c˜ao larval em Zabrotes subfasciatus (Coleoptera: Chry-
somelidae): efeitos na raz˜ao sexual . . . . . . . . . . . . . . . 216
7.2 Comportamento de Polybia platycephala (Hymenoptera: Vesp-
idae) durante ataque de Labidus praedator (Hymenoptera:
Formicidae) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 217
7.3 Estimativa da resistˆencia, do tipo antibiose, para controle do
curuquerˆe por gen´otipos de couve-flor . . . . . . . . . . . . . 218
7.4 Aspectos do comportamento alimentar de Harmonia axyridis (Co-
leoptera: Coccinelidae) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 219
7.5 Mem´orias robustas para reconhecimento individual em rainhas
de formiga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 220
7.6 Desempenho reprodutivo de Sitophilus zeamais (Coleoptera:
Curculionidae) tratados com o antibi´otico ciprofluxacino . . . 221
7.7 Comportamento sexual de Diaphorina citri (Hemiptera: Livi-
idae) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 222
7.8 Resposta olfat´oria de Cotesia flavipes a gen´otipos r´usticos e
melhorados de cana-de-a¸c´ucar . . . . . . . . . . . . . . . . . . 223
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 29
30. 7.9 Comportamento defensivo em Apis mellifera africanizada:
padr˜ao comportamental e influˆencia de est´ımulos visuais . . . 224
7.10 H´abitos de nidifica¸c˜ao de vespas sociais em fragmento urbano
na Zona da Mata Mineira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 225
8 Sistem´atica, Morfologia e Biogeografia 226
8.1 Morfologia do aparelho reprodutor feminino de Deltochilum
furcatum (Coleoptera: Scarabaeidae) . . . . . . . . . . . . . . 226
8.2 Schizopteridae (Hemiptera: Heteroptera: Dipsocoromorpha)
do Parque Estadual Mata S˜ao Francisco, Paran´a, Brasil . . . 227
8.3 Aspectos morfol´ogicos testicular e dos espermatozoides de
Dysdercus maurus (Heteroptera: Pyrrhocoridae) . . . . . . . 228
8.4 Atualiza¸c˜ao de formic´ıdeos (Insecta: Hymenoptera) da ´Area
de Recursos Ambientais El Zaim´an, Misiones Argentina . . . 229
8.5 Chave pict´orica de identifica¸c˜ao de gˆeneros de Staphylinidae
com potencial forense em Palotina, Paran´a . . . . . . . . . . 230
8.6 Descri¸c˜ao dos est´agios imaturos de Aspisoma sticticum (Cole-
optera: Lampyridae) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 231
8.7 Dimorfismo em espermatozoides de Euschitus heros (Het-
eroptera: Pentatomidae) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 232
8.8 Caracteriza¸c˜ao morfol´ogica do sistema reprodutor masculino
da praga de milho Dichelops melacanthus (Heteroptera: Pen-
tatomidae) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 233
8.9 Morfologia do sistema reprodutor masculino de Arvelius al-
bopunctatus (Heteroptera: Pentatomidae) . . . . . . . . . . . 234
8.10 Nova esp´ecie de Horismenus (Hymenoptera: Eulophidae) do
Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 235
8.11 Sexando larvas de vespas sociais . . . . . . . . . . . . . . . . 236
8.12 Anatomia e histologia do sistema reprodutor masculino de
Zelus longipes (Heteroptera: Reduviidae) . . . . . . . . . . . 237
8.13 Cole¸c˜ao de Lepidoptera no Museu de Ciˆencias Naturais PUC-
Minas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 238
8.14 Coleoptera de Jalisco, M´exico: primeira abordagem . . . . . . 239
8.15 Desenvolvimento ovariano e postura de ovos em oper´arias de
Frieseomelitta varia (Hymenoptera, Apidae, Meliponini) . . . 240
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 30
31. 8.16 Gˆeneros de Gryllotalpidae (Orthoptera: Ensifera) em plantios
de fumo na regi˜ao do Recˆoncavo do Estado da Bahia . . . . . 241
8.17 Cole¸c˜ao de macroinvertebrados bentˆonicos do Museu de Ciˆencias
Naturais PUC-Minas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 242
8.18 Histologia da espermateca de Bothynus medon (Coleoptera,
Scarabaeidae) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 243
8.19 Nova esp´ecie de Hydrometra (Hemiptera: Heteroptera: Gerro-
morpha: Hydrometridae) do Nordeste do Brasil . . . . . . . . 244
8.20 An´alise morfol´ogica do aparelho reprodutor feminino de culic´ıdeos
que apresentam diferentes comportamentos de oviposi¸c˜ao . . 245
8.21 Inseticida derivado do nim n˜ao altera produ¸c˜ao de espermato-
zoides em machos jovens de Melipona quadrifasciata . . . . . 246
8.22 Trˆes novas esp´ecies de Baetodes (Ephemeroptera: Baetidae)
para a Colˆombia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 247
8.23 Morfometria dos espermatozoides em Tenebrionidae (Insecta:
Coleoptera) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 248
8.24 Estrutura do aparelho reprodutor de machos de Deltochilum
furcatum (Coleoptera: Scarabaeidae: Scarabaeinae) . . . . . . 249
8.25 Novos registros do gˆenero Collaria Provancher, 1872 (Hemi-
ptera: Heteroptera: Miridae) no Brasil . . . . . . . . . . . . . 250
8.26 Nova esp´ecie de Ochterus (Hemiptera: Heteroptera: Nepo-
morpha: Ochteridae) do Estado do Piau´ı, Brasil . . . . . . . 251
8.27 Caracteriza¸c˜ao morfol´ogica e biol´ogica de Rachiplusia nu (Lep-
idoptera: Noctuidae) em condi¸c˜oes controladas e plantas hos-
pedeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 252
8.28 Lista preliminar dos Odonata ocorrentes no Parque Natural
Municipal do A¸cude da Conc´ordia, Valen¸ca, Rio de Janeiro,
Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 253
8.29 Caracteriza¸c˜ao morfol´ogica dos espermatoz´oides de Dalbulus
maidis (Auchenorrhyncha: Cicadellidae) . . . . . . . . . . . . 254
8.30 Uma nova esp´ecie de Dicranocentrus (Collembola: Entomo-
bryidae: Orchesellinae) do sudeste do Brasil . . . . . . . . . . 255
8.31 Ultraestrutura das glˆandulas acess´orias do trato reprodutivo
dos machos do predador Podisus nigrispinus (Heteroptera:
Pentatomidae) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 256
8.32 Contribui¸c˜oes da morfologia interna para a taxonomia do
gˆenero Dichelops (Heteroptera: Pentatomidae) . . . . . . . . 257
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 31
32. 8.33 Desenvolvimento ovariano em oper´arias de Plebeia lucii (Hy-
menoptera, Apidae) em colˆonias com e sem rainha . . . . . . 258
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 32
33. 1 Entomologia Agr´ıcola e Florestal
1.1 Monitoramento da tra¸ca-das-cruc´ıferas no agreste sergi-
pano
J´essica V. Fernandes (1); Jobson M. R. S. de L. Peixoto (2); Gl´aucia B.
Gon¸calves (2); Maria E. Correia-Oliveira (1); Gen´esio T. Ribeiro (1)
(1) Departamento de Ciˆencias Florestais, Universidade Federal de Sergipe;
(2) Departamento de Engenharia Agronˆomica, Universidade do Federal de
Sergipe
E-mail: gbg3105@gmail.com
Plutella xylostella (Lepidoptera: Plutellidae), ´e considerada a principal
praga de br´assicas, destacando-se pela alta taxa de alimenta¸c˜ao durante
o per´ıodo larval, causando grandes preju´ızos `a cultura. Com o objetivo
de avaliar a eficiˆencia do uso de feromˆonio sexual de P. xylostella no seu
monitoramento em cultivo de couve, Brassica oleracea L., nas condi¸c˜oes
clim´aticas de Itabaiana/SE, foi conduzido experimento de campo em uma
propriedade rural do munic´ıpio. O delineamento utilizado foi em blocos casu-
alizados, composto por quatro tratamentos (armadilhas Delta com feromˆonio
sexual instaladas a 0,6 m, 0,9 m e 1,2 m de altura e armadilha Delta sem
feromˆonio sexual instalada a 0,9 m de altura como testemunha), quatro blocos
e vinte repeti¸c˜oes (n´umero de avalia¸c˜oes semanais) submetidos `a an´alise de
variˆancia. As avalia¸c˜oes semanais ocorreram nos per´ıodos de novembro/2010
a abril/2011 (esta¸c˜ao seca) e maio/2011 a outubro/2011 (esta¸c˜ao chuvosa).
Paralelamente, foi realizado, na esta¸c˜ao seca, o registro da altura das plantas
e, na esta¸c˜ao chuvosa, a coleta ativa de indiv´ıduos da esp´ecie-praga em
est´agio imaturo de desenvolvimento. O uso das iscas aumentou o n´umero
de capturas nas armadilhas (p≤0,01). A altura de instala¸c˜ao mais eficiente
na captura de adultos foi 60 cm (p≤0,01), n˜ao havendo correla¸c˜ao entre
as m´edias de altura das plantas hospedeiras e capturas de adultos nas ar-
madilhas. Durante o per´ıodo de avalia¸c˜ao do experimento, P. xylostella foi
encontrada em todos os meses, de novembro/2010 a outubro/2011, tendo dois
picos de ocorrˆencia, de mar¸co a junho e em outubro. Ocorreu correla¸c˜ao entre
o n´umero de adultos capturados nas armadilhas com o n´umero de lagartas
(p≤0,01) e pupas (p≤0,05) nas plantas. Cada dois adultos capturados em
armadilhas correspondeu a uma lagarta nas plantas de couve manteiga no
campo, sendo poss´ıvel calcular os ´ındices de infesta¸c˜ao da praga nesse cultivo
com a utiliza¸c˜ao dessas armadilhas.
Palavras-chave: Plutella xylostella, feromˆonio sexual, pragas agr´ıcolas
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 33
34. 1.2 Padr˜ao de distribui¸c˜ao espacial da Tuta absoluta nos
diferentes est´agios fenol´ogicos do tomateiro
J´ulio C. Martins (1); Marcelo C. Pican¸co (2); Alfredo H. R. Gonring (3);
Mateus Chediak (2); Raul N. C. Guedes (2)
(1) Instituto Federal Baiano, Campus Teixeira de Freitas; (2) Departa-
mento de Entomologia, Universidade Federal de Vi¸cosa; (3) Du Pont do
Brasil S.A., Setor de Pesquisa e Desenvolvimento
Email: julio.martins@teixeira.ifbaiano.edu.br
A distribui¸c˜ao espacial dos insetos ´e decorrente da intera¸c˜ao entre os
indiv´ıduos com o ambiente. O conhecimento do padr˜ao da distribui¸c˜ao
espacial de uma praga possibilita o planejamento de t´aticas de controle,
gera¸c˜ao de planos de amostragens eficientes e pode auxiliar na previs˜ao de
seus danos. Tuta absoluta (Meyrick) (Lepidoptera: Gelechiidae) constitui a
praga mais importante do tomateiro em muitas regi˜oes do mundo. Apesar
da importˆancia desta praga at´e o momento n˜ao se conhece o padr˜ao de
distribui¸c˜ao espacial de T. absoluta nas lavouras. Assim, o presente trabalho
teve por objetivo determinar a distribui¸c˜ao espacial de T. absoluta. Foram
avaliadas as densidades de ovos de T. absoluta em 22 lavouras comerciais
de tomate nos est´agios: vegetativo, inicio e final do reprodutivo. Dos 66
modelos de semivariogramas testados, 19 foram selecionados. Entre os
modelos selecionados 18 foram anisotr´opicos. Nos trˆes est´agios fenol´ogicos
do tomateiro, a densidade de ovos se concentrou nas bordas dos cultivos.
Foi verificado que T. absoluta realiza maior dispers˜ao dos ovos ao longo das
fileiras do que entre estas.
Palavras-chave: Tra¸ca do tomateiro, geoestat´ıstica, semivariograma
Apoio: CNPq, FAPEMIG, CAPES
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 34
35. 1.3 Avalia¸c˜ao da atividade inseticida de ´oleo essencial de
Melaleuca alternifolia em Sitophilus zeamais
Priscila Stinguel (1); Vinicius R. Ferreira (1); Wilson R. Valbon (1); Hugo
B. Zago (1); Dirceu Pratissoli (1)
(1) Departamento de Produ¸c˜ao Vegetal, Centro de Ciˆencias Agr´arias da
Universidade Federal do Esp´ırito Santo
E-mail: pri stinguel@hotmail.com
O controle de insetos-praga em gr˜aos armazenados, geralmente ´e realizado
com o uso de inseticidas sint´eticos. Dentre outras t´ecnicas de controle, o
uso de ´oleos essenciais de plantas tem sido uma alternativa promissora
para o controle de insetos-praga em diversos ecossistemas agr´ıcolas. Assim,
o objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade inseticida por fumiga¸c˜ao
do ´oleo essencial de citronela, Melaleuca alternifolia em Sitophilus zeamais
(Coleoptera: Curculionidae). Os ensaios foram realizados em sala climatizada
a temperatura de 25 ± 1 ºC, umidade relativa de 70 ± 10% e fase de luz de
12 h. Dez adultos (idade 0-24 horas) de S. zeamais foram acondicionados
em recipientes cil´ındrico de vidro (1,4 L), fechados com 4 camadas de filme
PVC, contendo no interior uma fita de papel filtro (2x5 cm) embebido
com a dose do ´oleo essencial supracitado, situada na regi˜ao superior do
recipiente e envolto por tecido fil´o (40 mesh) evitando o contato direto com
os insetos. A quantidade de ´oleo utilizada foi aplicada com pipeta autom´atica
correspondendo `as concentra¸c˜oes 7,14; 14,28; 21,42; 28,57 e 35,71 µL L-1 de
ar, mais controle (0 µL L-1 de ar). Para cada dose do ´oleo e testemunha foram
realizadas quatro repeti¸c˜oes ao logo do tempo. Ap´os 72 horas de exposi¸c˜ao
aos ´oleos foi contabilizado o n´umero de insetos mortos. Para confirmar a
mortalidade foi avaliado o tigmotropismo (resposta a um est´ımulo mecˆanico)
causado pelo toque de um pincel fino. Todas as concentra¸c˜oes avaliadas
apresentaram 0% de mortalidade. O ´oleo essencial de M. alternifolia n˜ao
apresenta atividade inseticida por fumiga¸c˜ao em S. zeamais.
Palavras-chave: gr˜aos armazenados, bioinseticida, controle alternativo
Apoio: FAPES, CNPq, CAPES, FINEP, NUDEMAFI
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 35
36. 1.4 Identifica¸c˜ao de insetos-praga e inimigos naturais associ-
ados `a cultura do lim˜ao Tahiti no munic´ıpio de Vassouras-
RJ
Armando S. Vargas (1); Marcelo N. Duarte (2); Marcelo R. G. Santos
(3); Lucas C. Moura (3); Paulo C. R. Cassino (3)
(1) Bolsista de Inicia¸c˜ao Cient´ıfica FAPERJ/Universidade Severino Som-
bra; (2) Programa de Mestrado em Ciˆencias Ambientais, Universidade Sev-
erino Sombra; (3) Centro de Ciˆencias Tecnol´ogicas, Exatas e da Natureza,
Universidade Severino Sombra;
E-mail: armando.vargas@biologo.bio.br
As pragas da lima ´acida Tahiti Citrus latifolia representam perigo para
a manuten¸c˜ao sustent´avel da cultura. O controle dessas pragas tem sido
feito pela aplica¸c˜ao de produtos qu´ımicos, na maioria das vezes em ´epocas,
quantidades e princ´ıpios ativos inadequados. O monitoramento das pragas
permite estabelecer os n´ıveis para as tomadas de decis˜ao compat´ıveis com
o controle e a identifica¸c˜ao dos inimigos naturais, e este trabalho se propˆos
a utilizar este m´etodo na produ¸c˜ao lima ´acida em fase de implanta¸c˜ao na
Unidade Experimental da Universidade Severino Sombra, Vassouras-RJ. O
estudo foi conduzido entre Maio de 2012 e Maio de 2013, com monitoramento
quinzenal. A metodologia consiste na divis˜ao da planta em quadrantes,
sendo vistoriadas 10 folhas por quadrante, de forma aleat´oria. Em cada
coleta, s˜ao escolhidas aleatoriamente 6 plantas dentre as 40 do pomar, com
intervalos de 7 plantas entre cada uma delas. Foram identificados Coccus
viridis, Toxoptera citricida, Phyllocnistis citrella, Saissetia coffeae e Aphis
spiraecola como insetos-praga e Pseudodorus clavatus e Cycloneda sanguinea
as esp´ecies predadoras. A dentre as esp´ecies pragas, P. citrella foi a mais
abundante (43,35%), seguida por T. citricida (35,19%), e dentre as esp´ecies
predadoras, C. sanguinea foi a mais abundante (75%) seguido por P. clavatus
(25%). A pequena popula¸c˜ao de indiv´ıduos predadores, bem como a ausˆencia
de outros predadores naturais pode estar associada `a baixa quantidade de
insetos fit´ofagos alvo da preda¸c˜ao natural. Este m´etodo se mostrou eficiente
na determina¸c˜ao das esp´ecies-chave para o monitoramento e manejo, bem
como para melhorar a eficiˆencia da produ¸c˜ao.
Palavras-chave: citrus, monitoramento, inseto
Apoio: PIBIC/CNPq, FAPERJ
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 36
37. 1.5 Efeito comportamental de inseticidas neurot´oxicos a Orius
tristicolor, predador de Tuta absoluta
J´ulia N. D. Campos (1); Renata R. Pereira (1); Marcelo C. Pican¸co (1);
Thiago L. Costa (1); Elenir A. Queiroz (1)
(1) Departamento de Entomologia, Universidade Federal de Vi¸cosa
E-mail: julhaduarte@hotmail.com
O Orius tristicolor ´e um importante predador de ovos e lagartas de
primeiro instar de T. absoluta, praga chave do tomateiro. Pouco se sabe so-
bre a biologia e comportamento destes predadores. O objetivo deste trabalho
foi avaliar altera¸c˜oes nas atividades locomotoras de O. tristicolor (Hemi-
ptera: Anthocoridae), aos inseticidas: indoxacarbe, metamidof´os, fentoato
e espinosade. Foram realizados bioensaios com arenas total e parcialmente
tratadas com os inseticidas. As arenas foram confeccionadas em placas de
Petri, com discos de papel-filtro tratados com 1 mL da solu¸c˜ao e o controle
com 1 mL de ´agua. O primeiro ensaio foi constitu´ıdo por uma arena impreg-
nada com res´ıduo seco de cada inseticida e outra com ´agua. Foi avaliado:
a distˆancia percorrida, o tempo em movimento e a velocidade m´edia de
caminhamento. No segundo ensaio a arena foi confeccionada com metade
da ´area tratada e metade n˜ao tratada e avaliou-se a propor¸c˜ao do tempo de
permanˆencia do indiv´ıduo em cada uma das metades. As arenas foram moni-
toradas por uma cˆamera de v´ıdeo acoplada a um computador, por 10 minutos.
O delineamento foi inteiramente casualizado com 20 repeti¸c˜oes. Para a arena
totalmente tratada foi realizada an´alise de variˆancia multivariada e para
a parcialmente tratada foi realizado teste t Student pareado. Em arenas
totalmente tratadas, o predador apresentou maior atividade de locomo¸c˜ao no
controle e menor nos tratamentos com os inseticidas espinosade, metamidof´os
e fentoato. Em arenas parcialmente tratadas, o predador permaneceu por
menos tempo na metade tratada com o indoxacarbe do que nas metades
n˜ao tratadas. O comportamento de evitar os pesticidas ´e uma caracter´ıstica
desej´avel dos inimigos naturais em programas de Manejo Integrado de Pragas,
por reduzir a exposi¸c˜ao e aumentar a sobrevivˆencia em campo. O predador
apresentou alta irrita¸c˜ao pela metade tratada com o inseticida indoxacarbe,
o que pode implicar em uma mudan¸ca de comportamento do predador no
campo.
Palavras-chave: bioensaios, percevejo, tra¸ca do tomateiro
Apoio: CNPq, CAPES, Fapemig
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 37
38. 1.6 Atividade deterrente de ´oleos essenciais em imaturos de
Anticarsia gemmatalis (Lepidoptera: Noctuidae)
M´ırian M. dos Santos (1); Ana F. F. Gomes (2); Germano L. Vinha (1);
Rafael C. Ribeiro (3); Jose C. Zanuncio (1)
(1) Departamento de Entomologia, Universidade Federal de Vi¸cosa; (2)
Departamento de Biologia Geral, Universidade Federal de Vi¸cosa; (3) Depar-
tamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Vi¸cosa
E-mail: mirian.santos@ufv.br
Devido ao crescente problema da resistˆencia, impactos negativos sobre
organismos n˜ao-alvo e res´ıduo em alimentos, associados ao uso constante de
inseticidas sint´eticos, se tornou necess´ario o desenvolvimento de inseticidas
botˆanicos ecologicamente seguros. O objetivo da presente pesquisa foi avaliar
o potencial de prote¸c˜ao de concentra¸c˜oes subletais de ´oleos essenciais de
diversas plantas, ´oleo emulsionavel de nim (Azamax ®) e piretr´oide (Keshet
25 EC ®) sobre a escolha de alimenta¸c˜ao de imaturos de Anticarsia gem-
matalis H. (Lepidoptera: Noctuidae) em laborat´orio. Os bioensaios foram
conduzidos com discos foliareas de soja (10,25 cm2) tratados ou n˜ao, inseridos
numa arena de placa Petri (12 x 1,5 cm), com e sem chance de escolha, ap´os
24 horas de exposi¸c˜ao foi calculado o ´ındice de deterrˆencia alimentar (IDA).
´Oleo essencial de canela apresentou maiores taxas de deterrˆencia alimentar
(IDA) para imaturos de A. gemmatalis, seguidas por taxas moderadas de
deterrˆencia pelo ´oleo essencial de pimenta-negra e o ´oleo emulsionavel de
nim. Os ´oleos essenciais de cravo e andiroba proporcionaram varia¸c˜oes no
comportamento alimentar da lagarta-da-soja, com efeitos de preferˆencia e
deterrˆencia de alimentar moderada em testes sem e com escolha, respecti-
vamente. O produto qu´ımico sint´etico (deltametrina) mostrou baixas taxas
de deterrˆencia alimentar (IDA < 10). No entanto, os ´oleos essˆencias de
canela, pimenta-negra e o produto de nim demostram potencial para serem
empregados em programas de Manejo Integrado de Pragas.
Palavras-chave: controle alternativo, lagarta-da-soja,´ındice de deterrˆencia
alimentar, Manejo Integrado de Pragas
Apoio: CAPES, CNPQ
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 38
39. 1.7 Novos h´ıbridos de tomateiro resistentes a Tuta absoluta
Paulo R. Silva (1); Maria E. de S. Fernandes (1); Derly J. H. da Silva
(2); Marcelo C. Pican¸co (3); Flavio L. Fernandes (1)
(1) Departamento de Ciˆencias Agr´arias, Universidade Federal de Vi¸cosa
– Campus Rio Parana´ıba; (2) Departamento de Fitotecnia, Universidade
Federal de Vi¸cosa; (3) Departamento de Biologia Animal, Universidade
Federal de Vi¸cosa
E-mail: paulo.r.roberto@ufv.br
A tra¸ca do tomateiro Tuta absoluta foi constatada pela primeira vez no
Brasil em 1980 estando hoje dentre as principais pragas da tomaticultura
nacional. O principal m´etodo de controle de T. absoluta ´e realizado por
meio de inseticidas. Alternativas ao controle qu´ımico tˆem sido utilizadas.
Dentre elas, tem-se o melhoramento com a busca por cultivares resistentes,
que ´e considerado ideal por reduzir as aplica¸c˜oes inseticidas, constituindo
uma t´atica efetiva, econˆomica e sustent´avel. Os Bancos de Germoplasma
s˜ao fundamentais para o desenvolvimento da pesquisa, na medida em que,
com a caracteriza¸c˜ao de gen´otipos de interesse, contribuem para a obten¸c˜ao
de cultivares resistentes. Assim o objetivo desde trabalho foi inferir so-
bre a capacidade combinat´oria de subamostras de tomateiro do Banco de
Germoplasma de Hortali¸cas da Universidade Federal de Vi¸cosa, quanto `a
resistˆencia a T. absoluta. Os experimentos foram conduzidos na Universidade
Federal de Vi¸cosa-Campus de Rio Parana´ıba, MG, em condi¸c˜oes de campo
e casa-de-vegeta¸c˜ao. Onze acessos de tomateiro foram cruzados em um
esquema de dialelo parcial. O delineamento experimental foi inteiramente
casualizado com 31 tratamentos e trˆes repeti¸c˜oes. Cada parcela experimental
foi constitu´ıda por vaso pl´astico contendo uma planta de tomate com quatro
folhas totalmente expandidas distribu´ıdas de forma equidistantes no solo
da casa-de-vegeta¸c˜ao. Para instala¸c˜ao do experimento foram liberados na
parte central da casa-de-vegeta¸c˜ao cerca de 400 adultos de T. absoluta. As
caracter´ısticas avaliadas foram os n´umeros de ovos/face adaxial, ovos/face
abaxial e calculou-se o total de ovos/folha, realizou-se ainda a contagem do
n´umero de tricomas glandulares e n˜ao glandulares na face abaxial e adaxial
da folha, estes conferem prote¸c˜ao ao tomateiro contra ataque de insetos.
Concluiu-se que os h´ıbridos selecionados como h´ıbridos resistentes foram
BGH 2119 x LA 716, BH 2119 x PI 127826, BGH 2214 x PI 127826, BGH
985 x LA 716 e St Cl x BGH 674.
Palavras-chave: tra¸ca-do-tomateiro, Solanum lycopersicum, antixenose
Apoio: FAPEMIG
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 39
40. 1.8 Aspectos biol´ogicos do parasitoide de pupas Trichospilus
diatraeae (Hymenoptera: Eulophidae) sob o efeito de
´oleos essenciais
Germano L. Vinha (1); Ana Fl´avia F. Gomes (2); Ernesto T. Silva (1);
Rafael C. Ribeiro (3); Jos´e C. Zanuncio (1)
(1) Departamento de Entomologia, Universidade Federal de Vi¸cosa; (2)
Departamento de Biologia Geral, Universidade Federal de Vi¸cosa; (3) Depar-
tamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Vi¸cosa
E-mail: germano.lopes.vinha@gmail.com
Inseticidas de fontes naturais, assim como agentes de controle biol´ogico,
est˜ao sendo cada vez mais utilizados em substitui¸c˜ao aos inseticidas sint´eticos
no controle de insetos-praga. O presente trabalho visa investigar a com-
patibilidade do uso de ´oleos essenciais de cinco plantas com o parasitoide
de pupas Trichospilus diatraeae Cherian e Margabandhu (Hymenoptera:
Eulophidae) para o controle de lepid´opteros-praga. A pesquisa foi realizada
no Laborat´orio de Controle Biol´ogico de Insetos (LCBI) do Instituto de
Biotecnologia Aplicada `a Agropecu´aria (BIOAGRO) da Universidade Federal
de Vi¸cosa (UFV). Pupas de Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera:
Noctuidae) com at´e 48 horas foram imersas por 5 segundos em caldas de
doses subletais (CL25) dos ´oleos essenciais de andiroba (Carapa guianensis),
cravo (Sygygium aromaticum), or´egano (Origanum vulgare), pimenta-negra
(Piper nigrum), mostarda (Brassica juncea), canela (Cinnamomum zeylan-
icum), (Citrus sinensis) e em etanol (controle), doze pupas de S. frugiperda
(repeti¸c˜oes) foram analisadas por tratamento (´oleos essenciais). Seis fˆemeas
de T. diatraeae foram expostas por 48 horas com as pupas de S. frugiperda,
previamente, imersas em 5 mL dos tratamentos ou do controle (etanol). O
parasitismo de fˆemeas de T. diatraeae n˜ao foi afetado pelos ´oleos essenciais.
Entretanto, os ´oleos essencias de or´egano, canela e mostarda reduziram a
emergˆencia e a quantidade da progˆenie de T. diatraeae de acordo com teste
de SNK (p ≤0,05) em rela¸c˜ao `aquelas pupas tratadas com ´oleo essenciais
de andiroba, laranja, pimenta-negra e etanol (controle). Estes resultados
indicam que o ´oleo de andiroba, laranja e pimenta-negra podem ser utilizados
no controle alternativo para o Manejo Integrado de Praga com popula¸c˜oes
de T. diatraeae.
Palavras-chave: Controle alternativo, inimigos naturais, ´oleos essenciais
Apoio: Fapemig, CNPq, CAPES
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 40
41. 1.9 Atividade inseticida do ´oleo essencial de Rosmarinus of-
ficinalis sobre Dichelops melacanthus
M´ercia C. de Ara´ujo (1); Simone C. A. de Souza (1)
(1) Pontif´ıcia Universidade Cat´olica de Minas Gerais
O uso frequente de inseticidas na agricultura tem estimulado buscas
por alternativas menos agressivas ao meio ambiente e a sa´ude humana e
animal. O presente trabalho objetivou avaliar em condi¸c˜oes laboratoriais
a atividade inseticida e repelente do ´oleo essencial de alecrim, Rosmarinus
officinalis L., sobre adultos de Dichelops melacanthus (Dallas, 1851). Foram
testadas trˆes concentra¸c˜oes (0, 30 e 50%) utilizando como solvente ´oleo
mineral 100% e a mesma substˆancia como controle. No tratamento t´opico
(T1), aplicou-se no dorso de cada inseto 2 µL da solu¸c˜ao. Avaliou-se por
72h, a cada 24h os insetos mortos foram quantificados. Para avalia¸c˜ao do
efeito de contato (T2), 1ml da solu¸c˜ao foi distribu´ıdo sobre papel-filtro em
placas de Petri com tampa e em cada placa colocou-se cinco insetos. Os
insetos mortos foram quantificados ap´os 24h. Para avalia¸c˜ao da repelˆencia
(T3), utilizou-se um esquema formado por quatro vasilhas pl´asticas com
tampa ligadas simetricamente a uma vasilha central por tubos de pl´astico.
Colocou-se vagens frescas (15g) impregnadas com a solu¸c˜ao 30% em uma
das vasilhas. Em outra, oposta a essa, procedeu-se da mesma forma com
a solu¸c˜ao 50%. Nas outras duas vasilhas colocou-se apenas vagens frescas
(15g), sendo este o controle. No recipiente central foram liberados 15 insetos.
Avaliou-se ap´os 24h, contando o n´umero de insetos por recipiente e a partir
dos dados observados, realizou-se o c´alculo do ´Indice de Preferˆencia. De
acordo com os resultados, em T1, observou-se que as concentra¸c˜oes 30% e
50%, nos intervalos de 24, 48 e 72h, resultaram em mortalidade inferior a
50%, demonstrando r´apida degrada¸c˜ao, sendo ent˜ao consideradas inativas
via contato dorsal. Em T2, houve mortalidade de 100% para ambas as
concentra¸c˜oes, no intervalo de 24h, demonstrando a capacidade inseticida
via contato ventral. Em T3, o c´alculo do ´Indice de Preferˆencia apontou a
concentra¸c˜ao 30% como neutra (-0,20) e a concentra¸c˜ao 50% como repelente
(-1,00).
Palavra-chave: ´oleos essˆencias, inseticida botˆanico, Dichelops melacanthus
Apoio: FAPEMIG
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 41
42. 1.10 Tricomas de tomateiro afetando a popula¸c˜ao de mosca
minadora
J´essica E. R. Gorri (1); Maria E. S. Fernandes (1); Derly J. H. Silva (2);
Marcelo C. Pican¸co (3); Fl´avio L. Fernandes (1)
(1) Instituto de Ciˆencias Agr´arias, Universidade Federal de Vi¸cosa; (2) De-
partamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Vi¸cosa; (3) Departamento
de Biologia Animal, Universidade Federal de Vi¸cosa
E-mail: jessica.rodrigues@ufv.br
A baixa densidade de tricomas em folhas de tomateiro pode ser de
extrema importˆancia para que seja menos visitada por Liriomyza trifolii.
Quando a popula¸c˜ao das larvas dessa praga ´e alta, h´a redu¸c˜ao significativa
da ´area fotossint´etica, causando murcha e queda prematura das folhas. O
objetivo deste trabalho foi estudar a densidade de tricomas associados `a
resistˆencia por antixenose de 42 subamostras de tomateiro do Banco de
Germoplasma de Hortali¸cas da Universidade Federal de Vi¸cosa (BGH-UFV)
`a L. trifolii. Foram estudadas 42 subamostras de tomateiro do BGH-UFV,
al´em da cultivar Santa Clara que foi utilizada como padr˜ao de suscetibilidade
a insetos minadores, com trˆes repeti¸c˜oes. Foram avaliados os n´umeros de
fol´ıolos minados/planta, minas/planta e densidade de tricomas nas folhas.
Detectaram-se diferen¸cas entre os acessos nas vari´aveis avaliadas que foram
submetidos aos testes de Cochran e de Lilliefors para verifica¸c˜ao se os dados
obedeciam `as pressuposi¸c˜oes de homogeneidade de variˆancia e normalidade
dos erros. Posteriormente, estes dados foram submetidos `a an´alise de variˆancia
e suas m´edias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott a p¡0,05. O
mecanismo de resistˆencia associado dessas subamostras foi a antixenose.
Al´em disso, a baixa densidade de tricomas presentes nos acessos avaliados
podem ser as poss´ıveis causas da resistˆencia `a praga, pois resultou em menor
quantidade de minas por plantas devido a n˜ao forma¸c˜ao de microclima
favor´avel ao desenvolvimento das larvas.
Palavras-chave: mosca minadora, tricomas, antixenose
Apoio: FAPEMIG
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 42
43. 1.11 Biodiversidade de vespas sociais (Hymenoptera: Vesp-
idae) associadas `a cultura da uva Niagra em Inconfi-
dentes - MG
Paloma P. Bonfitto (1); Rafaela Costa (1); Suelen S. Nunes (1); Rafael
T. Serone (1); Marcos M. de Souza (1)
(1) Instituto Federal de Educa¸c˜ao, Ciˆencia e Tecnologia do sul de Minas,
Campus Inconfidentes
E-mail: paloma bonfitto@hotmail.com
O Estado de Minas Gerais ´e um dos seis maiores estados produtores de
uva do Brasil, ocupando aproximadamente uma ´area de 83.700 hectares,
com produ¸c˜ao anual variando entre 1.300 e 1.400 toneladas. Com rela¸c˜ao `a
produtividade efetiva dessas esp´ecies frut´ıferas, os insetos s˜ao essenciais na
poliniza¸c˜ao, por´em podem constituir importantes pragas, gerando preju´ızo
econˆomico ao pa´ıs. Existem diferentes m´etodos de controle de praga, den-
tre eles o biol´ogico, que consiste na utiliza¸c˜ao de inimigos naturais como
predadores, parasitoides e pat´ogenos. As vespas sociais s˜ao insetos popular-
mente conhecidos como marimbondos, e pertencem `a ordem Hymenoptera,
fam´ılia Vespidae, e s˜ao valiosos no controle biol´ogico e na manuten¸c˜ao das
cadeias tr´oficas, seja em agrossistemas ou em ambientes naturais, agindo
como predadores de diversos insetos fit´ofagos em v´arias culturas de interesse
econˆomico. O presente trabalho teve como objetivo monitorar a biodiversi-
dade de vespas sociais associadas `a cultura da uva. O estudo foi realizado em
uma ´area de 1760m2 cultivados com videiras localizados na fazenda experi-
mental e no laborat´orio de zoologia do Instituto Federal de Educa¸c˜ao, Ciˆencia
e Tecnologia do sul de Minas Gerais – Campus Inconfidentes, no per´ıodo
de dezembro de 2012 e abril de 2013, com o uso de armadilhas atrativas,
utilizando como isca goiaba, sardinha e maracuj´a. No total, foram coletadas
13 esp´ecies. A armadilha com maior desempenho em n´umero de esp´ecies e
indiv´ıduos foi a que continha isca de goiaba, com 13 esp´ecies obtendo ao final
104 indiv´ıduos coletados, seguida da armadilha de maracuj´a com 10 esp´ecies,
totalizando 83 indiv´ıduos e da armadilha de sardinha com seis esp´ecies e
47 indiv´ıduos. A esp´ecie de maior incidˆencia foi a Agelaia pallipes (Olivier,
1791) com 127 indiv´ıduos.
Palavras-chave: armadilhas, Agelaia pallipes, monitorar
Apoio: IFSuldeminas
Programa de P´os-Graduac¸˜ao em Entomologia - UFV 43
44. 1.12 Potencial de extrato da raiz de Jatropha curcas, sobre
o manejo daPlanococcus citri
Gabriel Passos (1); Anderson M. Holtz (1); Hagabo H. Paulo (1); Luziani
R. Bestete (2); Dirceu Pratissoli (2)
(1) Instituto Federal do Esp´ırito Santo, Campus Itapina; (2) Departa-
mento de Produ¸c˜ao Vegetal – NUDEMAFI, Centro de Ciˆencias Agr´arias da
Universidade Federal do Esp´ırito Santo
E-mail: gabrielpasssos@hotmail.com
A cochonilha da roseta, Planococcus citri, acarreta grandes preju´ızos
devido `a suc¸c˜ao cont´ınua de seiva e introdu¸c˜ao de toxinas no sistema vascular
das plantas, al´em da transmiss˜ao de viroses e engruvinhamento das folhas em
que se alojam, prejudicando o desenvolvimento da cultura do caf´e. Dentre
os m´etodos utilizados para controle de P. citri na agricultura, o qu´ımico
´e o mais usual. Desta forma, com o objetivo de reduzir e/ou substituir os
agrot´oxicos sint´eticos por produtos ecologicamente corretos, esse trabalho
visou avaliar extratos aquosos da raiz de Jatropha curcas quanto a sua
atividade inseticida sobre P. citri. As concentra¸c˜oes utilizadas no experimento
foram 0,0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5 e 3,0% (v/v). No teste de a¸c˜ao direta foram
inoculados 10 indiv´ıduos, sendo posteriormente utilizado torre de Potter com
press˜ao exercida de 15lb/pol2 e volume de 6ml de solu¸c˜ao por repeti¸c˜ao. Na
aplica¸c˜ao indireta, os discos de folha de caf´e foram imersos durante 5 segundos
nas diferentes concentra¸c˜oes inoculando, posteriormente, as cochonilhas.
Foram realizadas 6 repeti¸c˜oes por concentra¸c˜ao. As avalia¸c˜oes foram feitas
24, 48 e 72 horas ap´os as aplica¸c˜oes. O uso do extrato n˜ao apresentou
intera¸c˜ao significativa entre os fatores forma de aplica¸c˜ao e concentra¸c˜ao do
extrato da raiz de pinh˜ao-manso. Em todas as concentra¸c˜oes testadas, o
tratamento de aplica¸c˜ao direta foi igual a aplica¸c˜ao indireta, ocasionando
mesmas mortalidades de P. citri, com m´edia de 50,9 e 56,2% cochonilhas
mortas, respectivamente. Isto indica a inexistˆencia de um efeito dose-resposta
do extrato. Ou seja, tanto para a forma de aplica¸c˜ao direta, como para
a aplica¸c˜ao indireta, as concentra¸c˜oes avaliadas ocasionaram mortalidades
estatisticamente iguais. Assim, a concentra¸c˜ao de 0,5% ´e a indicada para o
controle. Com os resultados obtidos observa-se que o extrato da raiz de J.
curcas deve ser melhor estudado antes de seu uso efetivo.
Palavras-chave: cochonilha da roseta, pinh˜ao-manso, controle alternativo
Apoio: IFES, CNPq, UFES
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