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Utopia é um termo inventado por Thomas Morus que serviu de título a
uma de suas obras escritas em latim por volta de 1516
Ruas de Londres no final do XIX
Fanlanstério/ Falanges
Charles Fourier – 1843
Familistério
 Jean Baptista Godin – 1850
Interior do Familistério
Vila Operaria
Robert Owen
Planta de Paris 1853 antes dos trabalhos de Haussmann
Barcelona: Plano de Extensão.
Planta da Opera de Paris   L'Opéra Garnier
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Paris, construídos na linha
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Cidade linear,
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Magnitogorsk (1930)
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Tony Garnier – 1901/1904
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Diagrama que mostra os três irmãs
Letchworth
CIDADE CONTEMPORÂNEA
PLANO VOISIN
CIDADE RADIOSA
UNIDADE DE HABITAÇÃO DE MARSELHA
O 4º CIAM, de 1933 foi realizado a bordo do navio, o SS Patris II, que partiu de Marselha
para Atenas e consistiu em uma análise de 33 cidades para propor que seus problemas sociais
 poderiam ser resolvidos pela segregação estritamente funcional, bem como a distribuição da
população em prédios altos em intervalos espaçados com cinturões verdes que separam cada
zona da cidade. Aqui, o grupo discutiu concentrado em princípios de "A cidade funcional", que
             alargou o âmbito da CIAM da arquitetura no planejamento urbano.
Brasília (1957) e Chandigarh (1952-9)

Brasília (Lúcio Costa) e Chandigarh (Le Corbusier) foram as únicas cidades inteiramente
               projetadas de acordo com os princípios da Carta de Atenas.

  Brasília, foi projetada um ano depois do último congresso dos CIAM, o órgão que
  estabeleceu os critérios de seu projeto, e depois de declarado o fracasso de seus
                                     princípios.
A cidade de Brasília que hoje tem dois milhões e meio de habitantes, é conhecida
mundialmente por ter aplicado os princípios estabelecidos pela carta de Atenas de

PLANO PILOTO DE BRASÍLIA
1933 e ter concretizado o pensamento urbanístico dos anos 50.
Sua construção começou em 1956, sendo Lucio costa seu urbanista e Oscar Niemeyer
LUCIO COSTA
o principal arquiteto. Três anos e dez meses mais tarde, em 21 de abril de 1960, se
transformou oficialmente na capital brasileira.
“Brasília, cidade que inventei”




 Nasceu do gesto primário de quem assinala um lugar ou
dele toma posse: dois eixos cruzando-se em ângulo reto,o
                  próprio sinal da cruz.




                                                            Adaptação à topografia local,
                                                             ao escoamento natural das
                                                             águas, à melhor orientação,
                                                           arqueando-se um dos eixos a fim
                                                             de contê-lo no triângulo que
                                                              define a área urbanizada.
Aplicou-se os princípios da técnica
  rodoviária à técnica urbanística,
  conferindo-se ao eixo arqueado
 correspondente às vias naturais de
   acesso à função circulatória do
    tronco, com pistas centrais de
 velocidade e pistas laterais para o
tráfego local, dispondo-se ao eixo o
   grosso dos setores residenciais.
Com a decorrência da concentração residencial, os outros setores
    como cívico, administrativo, cultural, esportivo, estação ferroviária e
      zonas de abastecimento foram-se dispondo ao longo do eixo
      transversal, passando a ser o EIXO MONUMENTAL DO SISTEMA.

        Lateralmente foram dispostos o setor bancário e comercial,
       escritórios de empresas e profissões liberais e amplos setores do
                             varejo comercial.

          E o Zoológico, constituindo os pulmões da nova cidade.




 Para tráfego livre foi implantado três trevos em cada ramo do trecho
rodoviário e passagens de nível inferior, processando-se tanto na parte
            central como na residencial, sem cruzamentos.

Para caminhões estabeleceu um sistema secundário autônomo com
cruzamentos sinalizados, mas apenas com interferência com o outro
                     sistema no setor esportivo.
Estabeleceu-se tramas locais para o trânsito local dos
 pedestres a fim de garantir-lhes o uso livre do chão.
Destacam-se no conjunto os edifícios destinados aos poderes
fundamentais, encontrando-se no triângulo, onde cada ângulo dessa
praça- Praça dos Três Poderes. Ficando as: do Governo e do Supremo
           Tribunal, na base e a do Congresso no vértice.




 Ao longo dessa esplanada foram dispostos um os ministérios, sendo o
      último o da Educação, para ficar vizinho do setor cultural.
Quanto as residências foram feitas grandes quadras contínuas dispostas de ambos os lados da
 faixa rodoviária e emoldurada por uma larga cinta arborizada. Dentro dessa SUPER-QUADRAS os
blocos podem dispor de maneira variada mas obedecem ao gabarito máximo de altura (6 pav.) e
                      a separação do tráfego de pedestres e de automóveis.

           Ao fundo das quadras tem a via de serviços para o tráfego de caminhões.

    Entre essa via e a via rodoviária intercalam-se extensas faixas com acesso alternado onde
   localizam-se igrejas, escolas secundárias, varejo de bairro, disposto conforme sua classe ou
                                               natureza.
As lojas dispõe-se em renques com vitrines e passei coberto na face de fronteira
                                 com as cintas arborizadas.

Os cemitérios foram localizados nos extremos do eixo rodoviário-residencial para evitar o
                                  cortejo no tráfego.

                          Evitou-se a localização dos bairros na orla da lagoa afim de
                                               preservá-la intacta.

                                    Preveniram-se setores ilhados, cercado de arvoredos
                                       e campo, destinados a loteamentos para casas
                                      individuais, essa disposição ainda permite acesso
                                          autônomo de serviço para todos os lotes.


                             Quanto a numeração a referência é o Eixo Monumental,
                              distribuindo-se a cidade em Norte e Sul: as quadras são
                           números, os blocos residenciais em letras, e os apartamentos
                          de forma usual, ex: N-Q3-L ap.201. A designação do bloco em
                          relação a entrada deve seguir da esquerda para a direita, de
                                                acordo com a norma.
Burle Marx, Poeta dos Jardins




Projeto para o Eixo Monumental
Parque Burle Marx
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Completa 1

  • 1. Utopia é um termo inventado por Thomas Morus que serviu de título a uma de suas obras escritas em latim por volta de 1516
  • 2. Ruas de Londres no final do XIX
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 8.
  • 9.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16. Planta de Paris 1853 antes dos trabalhos de Haussmann
  • 17. Barcelona: Plano de Extensão.
  • 18.
  • 19.
  • 20. Planta da Opera de Paris L'Opéra Garnier
  • 21. Dois edifícios públicos de Paris, construídos na linha da rua.
  • 22.
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  • 27. Cidade linear, Ivan Leonidov, a proposta para uma seção de Magnitogorsk (1930)
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  • 32. Ivan Leonidov, proposta para uma seção de Magnitogorsk (1930)
  • 33. Moisei Ginzburg e Mikhail Barshch, esquema Disurbanist para uma cidade linear (1930)
  • 35. Plano da Cidade Industrial
  • 36.
  • 37.
  • 38. Cidade Jardim Hebenezer Howard – 1898 Diagrama que mostra os três irmãs
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  • 57. UNIDADE DE HABITAÇÃO DE MARSELHA
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  • 64. O 4º CIAM, de 1933 foi realizado a bordo do navio, o SS Patris II, que partiu de Marselha para Atenas e consistiu em uma análise de 33 cidades para propor que seus problemas sociais poderiam ser resolvidos pela segregação estritamente funcional, bem como a distribuição da população em prédios altos em intervalos espaçados com cinturões verdes que separam cada zona da cidade. Aqui, o grupo discutiu concentrado em princípios de "A cidade funcional", que alargou o âmbito da CIAM da arquitetura no planejamento urbano.
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  • 72. Brasília (1957) e Chandigarh (1952-9) Brasília (Lúcio Costa) e Chandigarh (Le Corbusier) foram as únicas cidades inteiramente projetadas de acordo com os princípios da Carta de Atenas. Brasília, foi projetada um ano depois do último congresso dos CIAM, o órgão que estabeleceu os critérios de seu projeto, e depois de declarado o fracasso de seus princípios.
  • 73. A cidade de Brasília que hoje tem dois milhões e meio de habitantes, é conhecida mundialmente por ter aplicado os princípios estabelecidos pela carta de Atenas de PLANO PILOTO DE BRASÍLIA 1933 e ter concretizado o pensamento urbanístico dos anos 50. Sua construção começou em 1956, sendo Lucio costa seu urbanista e Oscar Niemeyer LUCIO COSTA o principal arquiteto. Três anos e dez meses mais tarde, em 21 de abril de 1960, se transformou oficialmente na capital brasileira.
  • 74. “Brasília, cidade que inventei” Nasceu do gesto primário de quem assinala um lugar ou dele toma posse: dois eixos cruzando-se em ângulo reto,o próprio sinal da cruz. Adaptação à topografia local, ao escoamento natural das águas, à melhor orientação, arqueando-se um dos eixos a fim de contê-lo no triângulo que define a área urbanizada.
  • 75. Aplicou-se os princípios da técnica rodoviária à técnica urbanística, conferindo-se ao eixo arqueado correspondente às vias naturais de acesso à função circulatória do tronco, com pistas centrais de velocidade e pistas laterais para o tráfego local, dispondo-se ao eixo o grosso dos setores residenciais.
  • 76. Com a decorrência da concentração residencial, os outros setores como cívico, administrativo, cultural, esportivo, estação ferroviária e zonas de abastecimento foram-se dispondo ao longo do eixo transversal, passando a ser o EIXO MONUMENTAL DO SISTEMA. Lateralmente foram dispostos o setor bancário e comercial, escritórios de empresas e profissões liberais e amplos setores do varejo comercial. E o Zoológico, constituindo os pulmões da nova cidade. Para tráfego livre foi implantado três trevos em cada ramo do trecho rodoviário e passagens de nível inferior, processando-se tanto na parte central como na residencial, sem cruzamentos. Para caminhões estabeleceu um sistema secundário autônomo com cruzamentos sinalizados, mas apenas com interferência com o outro sistema no setor esportivo.
  • 77. Estabeleceu-se tramas locais para o trânsito local dos pedestres a fim de garantir-lhes o uso livre do chão.
  • 78. Destacam-se no conjunto os edifícios destinados aos poderes fundamentais, encontrando-se no triângulo, onde cada ângulo dessa praça- Praça dos Três Poderes. Ficando as: do Governo e do Supremo Tribunal, na base e a do Congresso no vértice. Ao longo dessa esplanada foram dispostos um os ministérios, sendo o último o da Educação, para ficar vizinho do setor cultural.
  • 79. Quanto as residências foram feitas grandes quadras contínuas dispostas de ambos os lados da faixa rodoviária e emoldurada por uma larga cinta arborizada. Dentro dessa SUPER-QUADRAS os blocos podem dispor de maneira variada mas obedecem ao gabarito máximo de altura (6 pav.) e a separação do tráfego de pedestres e de automóveis. Ao fundo das quadras tem a via de serviços para o tráfego de caminhões. Entre essa via e a via rodoviária intercalam-se extensas faixas com acesso alternado onde localizam-se igrejas, escolas secundárias, varejo de bairro, disposto conforme sua classe ou natureza.
  • 80. As lojas dispõe-se em renques com vitrines e passei coberto na face de fronteira com as cintas arborizadas. Os cemitérios foram localizados nos extremos do eixo rodoviário-residencial para evitar o cortejo no tráfego. Evitou-se a localização dos bairros na orla da lagoa afim de preservá-la intacta. Preveniram-se setores ilhados, cercado de arvoredos e campo, destinados a loteamentos para casas individuais, essa disposição ainda permite acesso autônomo de serviço para todos os lotes. Quanto a numeração a referência é o Eixo Monumental, distribuindo-se a cidade em Norte e Sul: as quadras são números, os blocos residenciais em letras, e os apartamentos de forma usual, ex: N-Q3-L ap.201. A designação do bloco em relação a entrada deve seguir da esquerda para a direita, de acordo com a norma.
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  • 82. Burle Marx, Poeta dos Jardins Projeto para o Eixo Monumental
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Notas do Editor

  1. http://www.arquitetonico.ufsc.br/cidade-e-utopia-%E2%80%93-novos-modelos-sociais-e-espaciais