SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 64
FLORAÇÃO
FLORAÇÃO
A REGULAÇÃO DA FLORAÇÃO
• A FLORAÇÃO pode ocorrer em poucas semanas após germinação,
nas plantas não perenes (monocárpicas).
• Pode ocorrer anos após a fase juvenil, nas plantas perenes.
• Pode ser induzida por pelo mecanismo autônomo, quando for
controlada por condições endógenas .
• Idade ou tamanho da planta são fatores endógenos que
controlam floração.
• Floração pode ocorrer em resposta aos sinais ambientais.
• Nesse caso pode ser qualitativa, obrigatória, facultativa ou
quantitativa.
• Em alguns casos, necessita obrigatoriamente de sinais ambientais
especiais como fotoperíodo ou vernalização.
• Fotoperiodismo e vernalização são os mais importantes
mecanismos aos sinais ambientais para a floração.
• Fotoperiodismo é a resposta ao comprimento do dia.
• Vernalização é resposta de floração após embrião da semente
ou meristemas apicais da planta receberem baixas
temperaturas.
• Radiação e disponibilidade de água são sinais ambientais
também importantes.
• O período de juvenilidade ou período juvenil é a fase em que
a planta ainda não se acha apta para florescer.
• É altamente variável, conforme o hábito das espécies.
• Nas monocárpicas é curto e nas perenes pode durar muitos
anos.
FASES DO MERISTEMA APICAL
• O meristema apical passa por três fases: juvenil, vegetativa adulta
e reprodutiva adulta.
• As mudanças de fases dependem de condições ambientais
específicas e/ou sinais endógenos.
• Plantas juvenis podem apresentar características especiais como
heterofilia,maior capacidade de enraizar etc.
• Tamanho da planta, ou seja, seu desenvolvimento vegetativo, é
mais importante que a idade da planta.
• Deficiência de minerais, pouca luz, estresse hídrico, desfolhamento
e baixas temperaturas prolongam a fase juvenil ou causam
rejuvenescimento de ramos adultos.
Heterofilia em Acacia heterophylla
ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO (Mc Daniel 1992)
• A capacidade reprodutiva de uma planta é chamada de
competência reprodutiva.
• Meristema apical está competente para floração se responde aos
estímulos ambientais ou endógenos produzindo estruturas florais.
• Os fotoperíodos indutivos são percebidos pelas folhas adultas que
produzem o estímulo floral.
• Meristema apical torna-se determinado a florescer.
• As flores são a expressão final.
• Isto ocorre mesmo se o meristema apical for removido da planta e
enxertado em outra planta.
Meristemas apicais de Arabidopsis thaliana
Vegetativo Reprodutivo
ALGUNS GENES ENVOLVIDOS COM A FLORAÇÃO
• Atualmente são conhecidos mais de 80 genes envolvidos com
floração, organizados de maneira hierárquica e sequencial.
• Organizados em grupos:
• Genes de identidade dos meristemas que codificam fatores
de transcrição para o início da indução dos genes de identidade
de órgãos florais.
• Genes homeóticos ou homeobox estão envolvidos na
formação e/ou função de órgãos florais.
• Codificam proteínas fatores de transcrição para expressão de
outros genes envolvidos com formação de estruturas florais
• Em Arabidopsis foram descritas quatro vias promotoras da
transição floral: fotoperíodo, vernalização, giberelinas e
regulação autônoma.
• Gene Flc (flowering locus c) é repressor da floração pois
desativa genes promotores.
• Metilações de DNA estão associadas à expressão de genes
repressores.
• Tratamentos de vernalização diminuem a transcrição desses genes
repressores.
• Gene Fri (frigida) é repressor, pois aumenta a ativação ou
transcrição de Flc.
• Genes autônomos: FCA, FPA, FVE, LD (luminidependens) não
necessitam de estímulos ambientais para sua expressão.
• São expressos por regulagem autônoma.
• Genes induzidos pelo fotoperíodo: CO - (constans em DIAS
LONGOS) e GI (gigantea), Hd1, Hd3 ( DIAS CURTOS).
• CO-induz FT , CONSIDERADA UMA PROTEÍNA HORMÔNIO DE
FLORAÇÃO
• Esses necessitam da atuação de fitocromo A e de criptocromos
para a expressão.
• VRN são promotores de floração sendo induzidos pela
vernalização.
• Gene LFY (leafy), de identidade floral dos meristemas,
• Gene LFY é um dos primeiros a serem ativados pelos anteriores
• Gene LFY codifica fatores de transcrição da expressão de outros
genes.
• Genes promovidos pelo LFY: AG (agamous), PI (pistillata), AP2
(apétala 2), AP3 (apétala 3) são responsáveis pela indução de
órgãos florais.
• AG (agamous), PI (pistillata), AP2 (apétala 2), AP3 (apétala 3):
esses participam do modelo ABC para identidade de órgão
floral.
• A maioria desses últimos são genes MADS box, que codificam
fatores de transcrição e são divididos em classes A,B,C, com
atividades distintas, mas interligadas.
• As proteínas codificadas pelos genes MADS-box desempenham
muitas funções, entre elas a regulação do desenvolvimento e da
diferenciação celular.
PHYA e CRY
Genes repressores
Genes promotores
Genes de órgãos florais
RITMOS CIRCADIANOS E FOTOPERIODISMO
• Plantas medem fotoperíodo (comprimento do dia) por meio de
“relógios biológicos”, marcapassos endógenos ou osciladores
endógenos.
• Quando transferidas para escuro ou luz contínuos, os ritmos são
mantidos por alguns dias.
• Periodicidade de 24 horas: ritmo circadiano (cerca de 1 dia).
• Fase que coincide com período de luz é chamada de “dia
subjetivo” e fase que coincide com escuro de “noite subjetiva”.
• Ritmo é influenciado pelo fotoperíodo.
• Fitocromos e criptocromos estão envolvidos em algumas dessas
respostas.
Fotorreceptores medem a qualidade e a quantidade da
luz e podem induzir a floração.
Relógio biológico e
ritmos circadianos
Fotoperíodo em função da latitude no
hemisfério norte
Quanto maior a latitude, maiores
os dias no verão e menores as noites e
maiores as diferenças entre dia e noite,
nas diferentes estações.
Quanto menor a latitude, menores as
diferenças entre dia e noite entre as
estações.
Plantas fotoperiódicas percebem essas
Oscilações.
FOTOPERIODISMO E FLORAÇÃO
• Garner & Allard (anos 20) propuseram a existência de PDC, PDL,
PDN e ambi-fotoperiódicas (florescem em dias curtos ou longos, mas
não em intermediários).
• Comprimento da noite é mais importante do que o do dia para a
indução de floração em plantas fotoperiódicas.
• Ritmos circadianos fazem parte do mecanismo fotoperiódico.
• Fitocromos e criptocromos participam desses mecanismos
• Ritmo circadiano tem fase sensível à luz chamada de fase indutível
onde luz vai promover ou inibir a floração.
• Para a floração, a fase indutível parece ocorrer durante o período
noturno.
• Nesse período, genes necessários à floração seriam transcritos
e traduzidos.
• Em PDC a exposição à luz branca ou vermelha na fase indutível
inibe floração.
• Em PCD a exposição ao VE durante a fase indutível não inibe a
floração.
• Em PDL a exposição à luz Branca ou Vermelha na fase indutível
não inibe a floração
Duração de night break no período
noturno e seu efeito
Floração e ritmos circadianos em Glycine max
L.(PDC)
Plantas receberam tratamentos de 4h de luz durante um período de 64h de
escuro.
Houve florescimento quando a luz foi aplicada durante o dia subjetivo.
Não houve florescimento quando a luz foi aplicada durante a noite subjetiva
Efeito de interrupções do período noturno com luz
V e Ve em PDC e PDL, começando pela luz
vermelha
As princiapais vias que induzem floração
Diferenças nas concentrações de
fitocromo Fve em PDC e PDL
PDL-noite crítica curta; alta concentração de Fve
PDC- noite crítica longa; pequena concentração de Fve
EFEITOS DE FITOCROMO A E B NA FLORAÇÃO
– O fitocromo B inibe floração tanto em PDC quanto em PDL.
– Mutações no gene PHY B eliminam ou reduzem a proteína do fitocromo B e
aceleram a floração em Arabidopsis, Pisum sativum, Sorghum bicolor (PDL).
– Em PDL observou-se promoção da floração por VE aplicado durante o dia
(cevada, centeio e Arabidopsis).
– Esta promoção deve ocorrer devido às redução dos níveis de Fve B pelo VE.
– Aplicações de VE de longa duração durante o dia promovem floração em
PDL (RIA).
– Floração é mediada principalmente pela resposta de alta irradiância
mediada por VE, mantendo baixos níveis de Fve A, mas por longas horas
– Interrupções do escuro por luz V ou luz B (uma ou mais horas)
promovem floração em PDL.
• Haverá maiores níveis de Fve A que vai promover genes de floração.
• PHYA A (FVE A) promove floração em ambos os tipos de plantas
• Genes induzidos diferem nos dois tipos de plantas.
• Em PDL Arabidopsis, ervilha e sorgo, mutações no gene PHY A
reduzem floração.
• O efeito é mais intenso em ervilha, que depende inteiramente de
PHY A.
• Em Arabidopsis, o efeito inibitório foi menor, pois aciona tambem a
luz azul para a floração.
• Em Arabidopsis, mutações no gene CRY2 mostram atraso na
floração e incapacidade de percepção de fotoperíodo indutivo.
• Em PDC, interrupções de luz V no escuro inibem a floração pois
provavelmente aumentam os níveis de Fve B que vai reprimir
genes de floração.
Efeito de night breaks em arroz (PDC)
Em arroz, mRNA Hd3a é suprimido após 10-min de NB, mas recuperado no
próximo dia com o tratamento de DC.
Esse gene está envolvido com indução de floração em PDC.
O provável papel do PhyB nessa resposta.
NB aumenta níveis de Fve de Phy B que inibe a expressão dos genes Hd1 e Hd3
Esses genes induzem floração em PDC.
Funções antagônicas ou redundantes de
fotorreceptores na indução floral em Arabidopsis
RIA
VERMELHO LONGO E LUZ AZUL PROMOVEM FLORAÇÃO
LUZ VERMELHA INIBE
As diferenças entre PDL e PDC
PHYA ( VE) e CRY (AZUL) ativam gene CO que induz expressão de FT em
PDL e Phy B bloqueia CO;
PHYA (VE) induz genes Hd1 e Hd3 em PDC
Hd –HEADING DATE- é o ortógo de FT , em PDC
PHYB reprime.
Genes ortólogos são genes homólogos que derivaram em um evento
Transmissão de estímulo floral pela enxertia
• Uma vez induzida para
floração,planta pode transferir o
estímulo floral outra planta não
induzida.
FT- Florígeno-uma proteína com ação
de hormônio da floração em PDL
• Proteína pequena de 125 aminoácidos ( 19.8KDa) codificada pelo
gene FLOWERING LOCUS T (FT).
• Seria o florígeno ou o principal ocnstituinte de florígeno.
• Transporte via simplasto e floema.
• FT move-se pelo floema para induzir floração no meristema apical
• A proteína FT foi detectada em floema de várias espécies.
• Interage com outra proteína FD que é produzida no ápice caulinar.
• É produzida no sistema vascular das folhas fontes em resposta à
ativação feita pela proteína CO.
• A proteína CO é estável somente em DIAS LONGOS.
• Em DL ela induz o gene de FT.
• Em dias curtos, é degradada.
• Isto explica o fenômeno das interrupções de escuro por choques de
luz.
• Pequena exposição à luz V no meio da noite em noite longa é
interpretada como noite curta.
• Breve iluminação estabiliza a proteína CO suficientemente para
induzir transcrição de FT.
• Proteína FT é produzida nas células companheiras do floema e
entra no floema para transporte de longa distância.
• O movimento célula a célula das terminações dos elementos de
tubo crivado para o meristema ocorre pelos plasmodesmas por
difusão.
• No meristema, FT associa-se a FD, entra no núcleo e inicia cascata
de expressão de genes para o desenvolvimento de genes.
• FT pode induzir floração após enxertia de PDL em PDC.
• PHY B bloqueia o gene CO e FT
• Estes genes ativam os genes de órgãos florais.
• Número suficiente de folhas ativa os genes de órgãos florais.
• Energia obtida da fotossíntese ativa os genes de órgãos florais.
PDL ao final do dia longo
induz genes CO e FT.
CO acumula 8 a 10 hs
após amanhecer e
diminui após o anoitecer.
PDC durante noite longa
induz genes Hd1 e Hd3
Hd –HEADING DATE- é o
ortólogo de FT , em PDC
Genes ortólogos são genes homólogos que derivaram em um evento
Proteína FT induz expressão de gene de proteína SOC1
Proteína SOC1 induz expressão de genes homeóticos florais.
FLC bloqueia floração, mas é inibido pela vernalização e nº
suficiente de folhas
Ação de FT
Genes controlados pelos
fitocromos e cry2
• PHYA e CRY induzem expressão de genes CO e este a expressão
de FT.
• Proteína PFT1= phytochrome and time 1 também ativa os genes
CO e FT.
• O gene FT é crítico para a percepção fotoperíodica na indução de
floração.
• A expressão de PFT1 é alta em mutantes deficientes em PHYB,
indicando que PHYB reprime o gene dessa proteína.
• Mutantes deficientes em PHYB mostram antecipação de floração.
• A presença de PFT1 é limitante para a floração em PDC.
• A sua super-expressão acelera a floração de PDC.
• A expressão de FT é baixa em mutantes PHYA E CRY2, cuja
floração é retardada.
Mutante que
super- expressa
o gene CO tem
a floração é
acelerada.
Mutante que
super- expressa
o gene FT
também tem a
floração
acelerada.
Tempo de floração em número de folhas em plantas
selvagens e mutantes de Arabidopsis.
VERNALIZAÇÃO
• A vernalização é a percepção das baixas temperaturas do inverno
para a indução da floração de espécies de clima temperado.
• Temperaturas eficientes: negativas e até 10ºC (ótimo entre 1 e
7ºC).
• É percebida pelos meristemas apicais do eixo embrionário de
sementes
• Ou meristemas apicais caulinares de plantas perenes.
• Ausência de vernalização causa atraso na floração.
• Essas plantas geralmente têm hábito de roseta quando vegetativas
e não alongam os caules.
• Resposta exige várias semanas de exposição às baixas
temperaturas.
• Vernalização está relacionada ao fotoperíodo específico (dias
longos).
• Vernalização de meristemas induz floração mesmo sem a planta
receber fotoperíodos indutivos.
FLC- gene que retarda
floração
Vernalização bloqueia a expressão do gene FLC, que retarda a floração em plantas
que precisam do frio para florescer.
FLC reprime a expressão de FT,FD e SOC1- genes que induzem floração.
Controle da floração em PDC Campanula medium
(Canterbury bell).
• Em DL planta cresce em roseta e o
caule não alonga.
• Oito semanas em DC seguidas de dias
longos resulta em alongamento e
floração
.
Os dias curtos podem ser substituídos
por 8 semanas em baixas temperaturas.
• Giberelinas e dias longos não
promovem a floração
ALTERAÇÕES METABÓLICAS DURANTE A
VERNALIZAÇÃO
• Açúcares e O2 são necessários ao processo.
• Isto sugere uma ativação metabólica aeróbica essencial à floração.
• Vernalização induz mudanças nos padrões de metilação de DNA e
alteração na expressão gênica.
• Genes necessários para antecipar a floração são reprimidos pela
metilação de DNA.
• Giberelinas substituem vernalização em várias espécies.
• Genes de enzimas de biossíntese de giberelinas são desmetilados
durante a vernalização e tornam-se ativos.
HORMÔNIOS ENVOLVIDOS COM FLORAÇÃO
• O cientista russo Chailakhyan (1902-1991) propôs a existência de
“florígeno”, que seria constituído de giberelinas e antesinas.
• Antesinas nunca foram encontradas.
• Giberelinas substituem indução fotoperiódica em PDL e também
em algumas PDC.
• Giberelinas induzem o gene SOC1 e FT em Arabidopsis.
• A floração é acompanhada por alongamento de caule, em plantas
em roseta.
• GAS substituem parcialmente ou completamente a vernalização em
algumas espécies.
• Plantas de espinafre (Spinacia oleracea) mostram aumentos nos
níveis de GA1 ( 5x) em DL (em DC permanecem em roseta).
• Etileno promove floração em abacaxi.
• Citocininas produzem aumento de atividade mitótica semelhante à
DL, mas não induzem floração em mostarda (Sinapis alba- PDL).
• Em Sinapis alba, dias longos aumentaram putrescina (poliamina)
no floema foliar.
• Inibidores de biossíntese de putrescina causaram inibição de
floração.
• GAs e citocininas são produzidos nas raízes e transportados via
xilema para o caule em Sinapis alba.
• A quantidade de citocininas do xilema aumenta durante a indução
fotoperiódica.
• Os estímulos florais se propagam pela enxertia de plantas induzidas
para não induzidas.
• FT e Hd são proteínas indutoras de floração.
• Podem ter sua síntese ativada por hormônios (?????)
Referências bibliográficas
• Ayre, B.G. 2010. The flowering hormone-florigen: a protein
hormone. In Davies, P.J. (Ed). Plant hormones. Biosynthesis,Signal
Transduction, Action! 3rd Edition, pp.539-548.
• Pablo D. Cerdan & Joanne Chory, 2003. Regulation of flowering
time by light quality .NATURE 423:881-885
• Taiz, L. & Zeiger, E.2006. Plant Physiology. Sinauer Associates, Inc,
Publishers, 705p.
• Taiz, L. & Zeiger, E. 2010. Sinauer Associates, Inc, Publishers, 792
pp.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Regulação da floração em plantas

GERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTES
GERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTESGERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTES
GERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTEScarlinhosmatos
 
Reino vegetal aprofundamento
Reino vegetal aprofundamentoReino vegetal aprofundamento
Reino vegetal aprofundamentoletyap
 
Fitocromos e Desenvolvimento
Fitocromos e DesenvolvimentoFitocromos e Desenvolvimento
Fitocromos e DesenvolvimentoMarina Neves
 
Biologia Reprodutiva da Copaifera Langsdorffii
Biologia Reprodutiva da Copaifera LangsdorffiiBiologia Reprodutiva da Copaifera Langsdorffii
Biologia Reprodutiva da Copaifera LangsdorffiiThiago Luiz
 
Sistemática vegetal- aspectos gerais dos grupos vegetais
Sistemática vegetal- aspectos gerais dos grupos vegetaisSistemática vegetal- aspectos gerais dos grupos vegetais
Sistemática vegetal- aspectos gerais dos grupos vegetaisFaculdade Guaraí
 
Hormonios vegetais
Hormonios vegetaisHormonios vegetais
Hormonios vegetaiseli292011
 
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Reino Plantae - Briófitas e Pter...
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Reino Plantae - Briófitas e Pter...www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Reino Plantae - Briófitas e Pter...
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Reino Plantae - Briófitas e Pter...Annalu Jannuzzi
 
Apresentação do seminario Biologia reprodutiva de Copaifera langsdorffii
Apresentação do seminario Biologia reprodutiva de Copaifera langsdorffiiApresentação do seminario Biologia reprodutiva de Copaifera langsdorffii
Apresentação do seminario Biologia reprodutiva de Copaifera langsdorffiiThiago Luiz
 
Apresentação do seminario Biologia reprodutiva de capoifera langsdorffii
Apresentação do seminario Biologia reprodutiva de capoifera langsdorffiiApresentação do seminario Biologia reprodutiva de capoifera langsdorffii
Apresentação do seminario Biologia reprodutiva de capoifera langsdorffiiThiago Luiz
 

Semelhante a Regulação da floração em plantas (16)

Fisiologia vegetal
Fisiologia vegetalFisiologia vegetal
Fisiologia vegetal
 
Hormonios vegetais
Hormonios vegetaisHormonios vegetais
Hormonios vegetais
 
GERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTES
GERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTESGERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTES
GERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTES
 
Reino vegetal aprofundamento
Reino vegetal aprofundamentoReino vegetal aprofundamento
Reino vegetal aprofundamento
 
Classificação do reino plantae
Classificação do reino plantaeClassificação do reino plantae
Classificação do reino plantae
 
Fitocromos e Desenvolvimento
Fitocromos e DesenvolvimentoFitocromos e Desenvolvimento
Fitocromos e Desenvolvimento
 
Biologia Reprodutiva da Copaifera Langsdorffii
Biologia Reprodutiva da Copaifera LangsdorffiiBiologia Reprodutiva da Copaifera Langsdorffii
Biologia Reprodutiva da Copaifera Langsdorffii
 
Sistemática vegetal- aspectos gerais dos grupos vegetais
Sistemática vegetal- aspectos gerais dos grupos vegetaisSistemática vegetal- aspectos gerais dos grupos vegetais
Sistemática vegetal- aspectos gerais dos grupos vegetais
 
Mov veg e hormônios 17092012
Mov veg e hormônios  17092012Mov veg e hormônios  17092012
Mov veg e hormônios 17092012
 
Hormonios vegetais
Hormonios vegetaisHormonios vegetais
Hormonios vegetais
 
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Reino Plantae - Briófitas e Pter...
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Reino Plantae - Briófitas e Pter...www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Reino Plantae - Briófitas e Pter...
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Reino Plantae - Briófitas e Pter...
 
Reino plantae
Reino plantaeReino plantae
Reino plantae
 
Apresentação do seminario Biologia reprodutiva de Copaifera langsdorffii
Apresentação do seminario Biologia reprodutiva de Copaifera langsdorffiiApresentação do seminario Biologia reprodutiva de Copaifera langsdorffii
Apresentação do seminario Biologia reprodutiva de Copaifera langsdorffii
 
Apresentação do seminario Biologia reprodutiva de capoifera langsdorffii
Apresentação do seminario Biologia reprodutiva de capoifera langsdorffiiApresentação do seminario Biologia reprodutiva de capoifera langsdorffii
Apresentação do seminario Biologia reprodutiva de capoifera langsdorffii
 
2S_Mov veg e hormônios
2S_Mov veg e hormônios2S_Mov veg e hormônios
2S_Mov veg e hormônios
 
Reino plantae resumo
Reino plantae resumoReino plantae resumo
Reino plantae resumo
 

Mais de UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (7)

1 - Reflexoes sobre Ciencia das plantas daninhas.pptx
1 - Reflexoes sobre Ciencia das plantas daninhas.pptx1 - Reflexoes sobre Ciencia das plantas daninhas.pptx
1 - Reflexoes sobre Ciencia das plantas daninhas.pptx
 
estressesambientaisemvegetais-130821140930-phpapp01.pptx
estressesambientaisemvegetais-130821140930-phpapp01.pptxestressesambientaisemvegetais-130821140930-phpapp01.pptx
estressesambientaisemvegetais-130821140930-phpapp01.pptx
 
gutação.ppt
gutação.pptgutação.ppt
gutação.ppt
 
Apresentação1.ppt
Apresentação1.pptApresentação1.ppt
Apresentação1.ppt
 
CYBERBULLYING.pptx
CYBERBULLYING.pptxCYBERBULLYING.pptx
CYBERBULLYING.pptx
 
1.ppt
1.ppt1.ppt
1.ppt
 
Relacoes Hidricas-Teorica1- 2017-2018.pdf
Relacoes Hidricas-Teorica1- 2017-2018.pdfRelacoes Hidricas-Teorica1- 2017-2018.pdf
Relacoes Hidricas-Teorica1- 2017-2018.pdf
 

Último

A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfLuizaAbaAba
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 

Último (20)

A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 

Regulação da floração em plantas

  • 2. A REGULAÇÃO DA FLORAÇÃO • A FLORAÇÃO pode ocorrer em poucas semanas após germinação, nas plantas não perenes (monocárpicas). • Pode ocorrer anos após a fase juvenil, nas plantas perenes. • Pode ser induzida por pelo mecanismo autônomo, quando for controlada por condições endógenas . • Idade ou tamanho da planta são fatores endógenos que controlam floração. • Floração pode ocorrer em resposta aos sinais ambientais. • Nesse caso pode ser qualitativa, obrigatória, facultativa ou quantitativa. • Em alguns casos, necessita obrigatoriamente de sinais ambientais especiais como fotoperíodo ou vernalização.
  • 3. • Fotoperiodismo e vernalização são os mais importantes mecanismos aos sinais ambientais para a floração. • Fotoperiodismo é a resposta ao comprimento do dia. • Vernalização é resposta de floração após embrião da semente ou meristemas apicais da planta receberem baixas temperaturas. • Radiação e disponibilidade de água são sinais ambientais também importantes. • O período de juvenilidade ou período juvenil é a fase em que a planta ainda não se acha apta para florescer. • É altamente variável, conforme o hábito das espécies. • Nas monocárpicas é curto e nas perenes pode durar muitos anos.
  • 4.
  • 5. FASES DO MERISTEMA APICAL • O meristema apical passa por três fases: juvenil, vegetativa adulta e reprodutiva adulta. • As mudanças de fases dependem de condições ambientais específicas e/ou sinais endógenos. • Plantas juvenis podem apresentar características especiais como heterofilia,maior capacidade de enraizar etc. • Tamanho da planta, ou seja, seu desenvolvimento vegetativo, é mais importante que a idade da planta. • Deficiência de minerais, pouca luz, estresse hídrico, desfolhamento e baixas temperaturas prolongam a fase juvenil ou causam rejuvenescimento de ramos adultos.
  • 6. Heterofilia em Acacia heterophylla
  • 7. ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO (Mc Daniel 1992) • A capacidade reprodutiva de uma planta é chamada de competência reprodutiva. • Meristema apical está competente para floração se responde aos estímulos ambientais ou endógenos produzindo estruturas florais. • Os fotoperíodos indutivos são percebidos pelas folhas adultas que produzem o estímulo floral. • Meristema apical torna-se determinado a florescer. • As flores são a expressão final. • Isto ocorre mesmo se o meristema apical for removido da planta e enxertado em outra planta.
  • 8.
  • 9. Meristemas apicais de Arabidopsis thaliana Vegetativo Reprodutivo
  • 10. ALGUNS GENES ENVOLVIDOS COM A FLORAÇÃO • Atualmente são conhecidos mais de 80 genes envolvidos com floração, organizados de maneira hierárquica e sequencial. • Organizados em grupos: • Genes de identidade dos meristemas que codificam fatores de transcrição para o início da indução dos genes de identidade de órgãos florais. • Genes homeóticos ou homeobox estão envolvidos na formação e/ou função de órgãos florais. • Codificam proteínas fatores de transcrição para expressão de outros genes envolvidos com formação de estruturas florais • Em Arabidopsis foram descritas quatro vias promotoras da transição floral: fotoperíodo, vernalização, giberelinas e regulação autônoma.
  • 11. • Gene Flc (flowering locus c) é repressor da floração pois desativa genes promotores. • Metilações de DNA estão associadas à expressão de genes repressores. • Tratamentos de vernalização diminuem a transcrição desses genes repressores. • Gene Fri (frigida) é repressor, pois aumenta a ativação ou transcrição de Flc. • Genes autônomos: FCA, FPA, FVE, LD (luminidependens) não necessitam de estímulos ambientais para sua expressão. • São expressos por regulagem autônoma. • Genes induzidos pelo fotoperíodo: CO - (constans em DIAS LONGOS) e GI (gigantea), Hd1, Hd3 ( DIAS CURTOS). • CO-induz FT , CONSIDERADA UMA PROTEÍNA HORMÔNIO DE FLORAÇÃO
  • 12. • Esses necessitam da atuação de fitocromo A e de criptocromos para a expressão. • VRN são promotores de floração sendo induzidos pela vernalização. • Gene LFY (leafy), de identidade floral dos meristemas, • Gene LFY é um dos primeiros a serem ativados pelos anteriores • Gene LFY codifica fatores de transcrição da expressão de outros genes. • Genes promovidos pelo LFY: AG (agamous), PI (pistillata), AP2 (apétala 2), AP3 (apétala 3) são responsáveis pela indução de órgãos florais. • AG (agamous), PI (pistillata), AP2 (apétala 2), AP3 (apétala 3): esses participam do modelo ABC para identidade de órgão floral. • A maioria desses últimos são genes MADS box, que codificam fatores de transcrição e são divididos em classes A,B,C, com atividades distintas, mas interligadas. • As proteínas codificadas pelos genes MADS-box desempenham muitas funções, entre elas a regulação do desenvolvimento e da diferenciação celular.
  • 13. PHYA e CRY Genes repressores Genes promotores Genes de órgãos florais
  • 14.
  • 15.
  • 16. RITMOS CIRCADIANOS E FOTOPERIODISMO • Plantas medem fotoperíodo (comprimento do dia) por meio de “relógios biológicos”, marcapassos endógenos ou osciladores endógenos. • Quando transferidas para escuro ou luz contínuos, os ritmos são mantidos por alguns dias. • Periodicidade de 24 horas: ritmo circadiano (cerca de 1 dia). • Fase que coincide com período de luz é chamada de “dia subjetivo” e fase que coincide com escuro de “noite subjetiva”. • Ritmo é influenciado pelo fotoperíodo. • Fitocromos e criptocromos estão envolvidos em algumas dessas respostas.
  • 17. Fotorreceptores medem a qualidade e a quantidade da luz e podem induzir a floração. Relógio biológico e ritmos circadianos
  • 18.
  • 19. Fotoperíodo em função da latitude no hemisfério norte Quanto maior a latitude, maiores os dias no verão e menores as noites e maiores as diferenças entre dia e noite, nas diferentes estações. Quanto menor a latitude, menores as diferenças entre dia e noite entre as estações. Plantas fotoperiódicas percebem essas Oscilações.
  • 20. FOTOPERIODISMO E FLORAÇÃO • Garner & Allard (anos 20) propuseram a existência de PDC, PDL, PDN e ambi-fotoperiódicas (florescem em dias curtos ou longos, mas não em intermediários). • Comprimento da noite é mais importante do que o do dia para a indução de floração em plantas fotoperiódicas. • Ritmos circadianos fazem parte do mecanismo fotoperiódico. • Fitocromos e criptocromos participam desses mecanismos
  • 21.
  • 22. • Ritmo circadiano tem fase sensível à luz chamada de fase indutível onde luz vai promover ou inibir a floração. • Para a floração, a fase indutível parece ocorrer durante o período noturno. • Nesse período, genes necessários à floração seriam transcritos e traduzidos. • Em PDC a exposição à luz branca ou vermelha na fase indutível inibe floração. • Em PCD a exposição ao VE durante a fase indutível não inibe a floração. • Em PDL a exposição à luz Branca ou Vermelha na fase indutível não inibe a floração
  • 23.
  • 24.
  • 25. Duração de night break no período noturno e seu efeito
  • 26.
  • 27.
  • 28. Floração e ritmos circadianos em Glycine max L.(PDC) Plantas receberam tratamentos de 4h de luz durante um período de 64h de escuro. Houve florescimento quando a luz foi aplicada durante o dia subjetivo. Não houve florescimento quando a luz foi aplicada durante a noite subjetiva
  • 29. Efeito de interrupções do período noturno com luz V e Ve em PDC e PDL, começando pela luz vermelha
  • 30. As princiapais vias que induzem floração
  • 31. Diferenças nas concentrações de fitocromo Fve em PDC e PDL PDL-noite crítica curta; alta concentração de Fve PDC- noite crítica longa; pequena concentração de Fve
  • 32. EFEITOS DE FITOCROMO A E B NA FLORAÇÃO – O fitocromo B inibe floração tanto em PDC quanto em PDL. – Mutações no gene PHY B eliminam ou reduzem a proteína do fitocromo B e aceleram a floração em Arabidopsis, Pisum sativum, Sorghum bicolor (PDL). – Em PDL observou-se promoção da floração por VE aplicado durante o dia (cevada, centeio e Arabidopsis). – Esta promoção deve ocorrer devido às redução dos níveis de Fve B pelo VE. – Aplicações de VE de longa duração durante o dia promovem floração em PDL (RIA). – Floração é mediada principalmente pela resposta de alta irradiância mediada por VE, mantendo baixos níveis de Fve A, mas por longas horas – Interrupções do escuro por luz V ou luz B (uma ou mais horas) promovem floração em PDL.
  • 33. • Haverá maiores níveis de Fve A que vai promover genes de floração. • PHYA A (FVE A) promove floração em ambos os tipos de plantas • Genes induzidos diferem nos dois tipos de plantas. • Em PDL Arabidopsis, ervilha e sorgo, mutações no gene PHY A reduzem floração. • O efeito é mais intenso em ervilha, que depende inteiramente de PHY A. • Em Arabidopsis, o efeito inibitório foi menor, pois aciona tambem a luz azul para a floração. • Em Arabidopsis, mutações no gene CRY2 mostram atraso na floração e incapacidade de percepção de fotoperíodo indutivo. • Em PDC, interrupções de luz V no escuro inibem a floração pois provavelmente aumentam os níveis de Fve B que vai reprimir genes de floração.
  • 34.
  • 35.
  • 36. Efeito de night breaks em arroz (PDC) Em arroz, mRNA Hd3a é suprimido após 10-min de NB, mas recuperado no próximo dia com o tratamento de DC. Esse gene está envolvido com indução de floração em PDC.
  • 37. O provável papel do PhyB nessa resposta. NB aumenta níveis de Fve de Phy B que inibe a expressão dos genes Hd1 e Hd3 Esses genes induzem floração em PDC.
  • 38.
  • 39. Funções antagônicas ou redundantes de fotorreceptores na indução floral em Arabidopsis RIA VERMELHO LONGO E LUZ AZUL PROMOVEM FLORAÇÃO LUZ VERMELHA INIBE
  • 40. As diferenças entre PDL e PDC PHYA ( VE) e CRY (AZUL) ativam gene CO que induz expressão de FT em PDL e Phy B bloqueia CO; PHYA (VE) induz genes Hd1 e Hd3 em PDC Hd –HEADING DATE- é o ortógo de FT , em PDC PHYB reprime. Genes ortólogos são genes homólogos que derivaram em um evento
  • 41. Transmissão de estímulo floral pela enxertia • Uma vez induzida para floração,planta pode transferir o estímulo floral outra planta não induzida.
  • 42.
  • 43. FT- Florígeno-uma proteína com ação de hormônio da floração em PDL • Proteína pequena de 125 aminoácidos ( 19.8KDa) codificada pelo gene FLOWERING LOCUS T (FT). • Seria o florígeno ou o principal ocnstituinte de florígeno. • Transporte via simplasto e floema. • FT move-se pelo floema para induzir floração no meristema apical • A proteína FT foi detectada em floema de várias espécies. • Interage com outra proteína FD que é produzida no ápice caulinar. • É produzida no sistema vascular das folhas fontes em resposta à ativação feita pela proteína CO. • A proteína CO é estável somente em DIAS LONGOS.
  • 44. • Em DL ela induz o gene de FT. • Em dias curtos, é degradada. • Isto explica o fenômeno das interrupções de escuro por choques de luz. • Pequena exposição à luz V no meio da noite em noite longa é interpretada como noite curta. • Breve iluminação estabiliza a proteína CO suficientemente para induzir transcrição de FT. • Proteína FT é produzida nas células companheiras do floema e entra no floema para transporte de longa distância. • O movimento célula a célula das terminações dos elementos de tubo crivado para o meristema ocorre pelos plasmodesmas por difusão. • No meristema, FT associa-se a FD, entra no núcleo e inicia cascata de expressão de genes para o desenvolvimento de genes. • FT pode induzir floração após enxertia de PDL em PDC.
  • 45. • PHY B bloqueia o gene CO e FT • Estes genes ativam os genes de órgãos florais. • Número suficiente de folhas ativa os genes de órgãos florais. • Energia obtida da fotossíntese ativa os genes de órgãos florais.
  • 46. PDL ao final do dia longo induz genes CO e FT. CO acumula 8 a 10 hs após amanhecer e diminui após o anoitecer. PDC durante noite longa induz genes Hd1 e Hd3 Hd –HEADING DATE- é o ortólogo de FT , em PDC Genes ortólogos são genes homólogos que derivaram em um evento
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50. Proteína FT induz expressão de gene de proteína SOC1 Proteína SOC1 induz expressão de genes homeóticos florais. FLC bloqueia floração, mas é inibido pela vernalização e nº suficiente de folhas Ação de FT
  • 52. • PHYA e CRY induzem expressão de genes CO e este a expressão de FT. • Proteína PFT1= phytochrome and time 1 também ativa os genes CO e FT. • O gene FT é crítico para a percepção fotoperíodica na indução de floração. • A expressão de PFT1 é alta em mutantes deficientes em PHYB, indicando que PHYB reprime o gene dessa proteína. • Mutantes deficientes em PHYB mostram antecipação de floração. • A presença de PFT1 é limitante para a floração em PDC. • A sua super-expressão acelera a floração de PDC. • A expressão de FT é baixa em mutantes PHYA E CRY2, cuja floração é retardada.
  • 53. Mutante que super- expressa o gene CO tem a floração é acelerada. Mutante que super- expressa o gene FT também tem a floração acelerada. Tempo de floração em número de folhas em plantas selvagens e mutantes de Arabidopsis.
  • 54. VERNALIZAÇÃO • A vernalização é a percepção das baixas temperaturas do inverno para a indução da floração de espécies de clima temperado. • Temperaturas eficientes: negativas e até 10ºC (ótimo entre 1 e 7ºC). • É percebida pelos meristemas apicais do eixo embrionário de sementes • Ou meristemas apicais caulinares de plantas perenes. • Ausência de vernalização causa atraso na floração. • Essas plantas geralmente têm hábito de roseta quando vegetativas e não alongam os caules. • Resposta exige várias semanas de exposição às baixas temperaturas. • Vernalização está relacionada ao fotoperíodo específico (dias longos). • Vernalização de meristemas induz floração mesmo sem a planta receber fotoperíodos indutivos.
  • 55.
  • 56. FLC- gene que retarda floração Vernalização bloqueia a expressão do gene FLC, que retarda a floração em plantas que precisam do frio para florescer. FLC reprime a expressão de FT,FD e SOC1- genes que induzem floração.
  • 57. Controle da floração em PDC Campanula medium (Canterbury bell). • Em DL planta cresce em roseta e o caule não alonga. • Oito semanas em DC seguidas de dias longos resulta em alongamento e floração . Os dias curtos podem ser substituídos por 8 semanas em baixas temperaturas. • Giberelinas e dias longos não promovem a floração
  • 58. ALTERAÇÕES METABÓLICAS DURANTE A VERNALIZAÇÃO • Açúcares e O2 são necessários ao processo. • Isto sugere uma ativação metabólica aeróbica essencial à floração. • Vernalização induz mudanças nos padrões de metilação de DNA e alteração na expressão gênica. • Genes necessários para antecipar a floração são reprimidos pela metilação de DNA. • Giberelinas substituem vernalização em várias espécies. • Genes de enzimas de biossíntese de giberelinas são desmetilados durante a vernalização e tornam-se ativos.
  • 59. HORMÔNIOS ENVOLVIDOS COM FLORAÇÃO • O cientista russo Chailakhyan (1902-1991) propôs a existência de “florígeno”, que seria constituído de giberelinas e antesinas. • Antesinas nunca foram encontradas. • Giberelinas substituem indução fotoperiódica em PDL e também em algumas PDC. • Giberelinas induzem o gene SOC1 e FT em Arabidopsis. • A floração é acompanhada por alongamento de caule, em plantas em roseta. • GAS substituem parcialmente ou completamente a vernalização em algumas espécies. • Plantas de espinafre (Spinacia oleracea) mostram aumentos nos níveis de GA1 ( 5x) em DL (em DC permanecem em roseta). • Etileno promove floração em abacaxi.
  • 60. • Citocininas produzem aumento de atividade mitótica semelhante à DL, mas não induzem floração em mostarda (Sinapis alba- PDL). • Em Sinapis alba, dias longos aumentaram putrescina (poliamina) no floema foliar. • Inibidores de biossíntese de putrescina causaram inibição de floração. • GAs e citocininas são produzidos nas raízes e transportados via xilema para o caule em Sinapis alba. • A quantidade de citocininas do xilema aumenta durante a indução fotoperiódica. • Os estímulos florais se propagam pela enxertia de plantas induzidas para não induzidas. • FT e Hd são proteínas indutoras de floração. • Podem ter sua síntese ativada por hormônios (?????)
  • 61.
  • 62.
  • 63.
  • 64. Referências bibliográficas • Ayre, B.G. 2010. The flowering hormone-florigen: a protein hormone. In Davies, P.J. (Ed). Plant hormones. Biosynthesis,Signal Transduction, Action! 3rd Edition, pp.539-548. • Pablo D. Cerdan & Joanne Chory, 2003. Regulation of flowering time by light quality .NATURE 423:881-885 • Taiz, L. & Zeiger, E.2006. Plant Physiology. Sinauer Associates, Inc, Publishers, 705p. • Taiz, L. & Zeiger, E. 2010. Sinauer Associates, Inc, Publishers, 792 pp.