1. IDADE> 5 anos.
TEMPO> 30 minutos.
ESPAÇO> Pátio ou sala de atividades.
MATERIAL> Cartolina, lápis de cor ou giz de
cera, tesoura e TNT verde e vermelho (para tabuleiro
de mesa). Giz colorido, fita adesiva e camisetas
verdes e vermelhas (para tabuleiro no chão).
OBJETIVO> Desenvolver o senso de estratégia
de acordo com as limitações do espaço físico, do tempo
para agir, das regras do jogo e da capacidade alheia.
PREPARAÇÃO> Primeiro, confeccione o tabuleiro.
Desenhe na cartolina ou no chão do pátio sete círculos
concêntricos, cortados por oito linhas que só não
atravessam o círculo central (foto na pág. ao lado).
Pinte o diagrama. Para as peças, recorte quatro círculos
de TNT vermelho e sete de verde. Se o jogo for no chão,
vista as crianças com camisetas dessas mesmas cores.
➀
O nome deste jogo é Ringo. Nele, jogam duas crianças
ou dois grupos, cada um representando um time.
As peças verdes são as atacantes e o objetivo delas
é tomar a casa central do tabuleiro, chamada de
Fortaleza. As vermelhas são as defensoras, que
devem impedir a meta das verdes. Ao todo, são 49
casas, sendo que as únicas três pintadas de amarelo
são zona neutra, ou seja, nenhuma peça pode ser
tomada pelo adversário nessas casas. Cada casa
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observando e respeitando o campo
de ação do outro. Em qualquer
situação lúdica, podem ser trabalhados
o conceito de limite. Cabe a você
mediar as relações e as atitudes
das crianças durante as brincadeiras.
Quanto mais vivências você apresentar,
mais elas se fortalecem diante dos
próprios medos e frustrações. Por isso,
ao fim de cada jogo, é interessante fazer
uma avaliação em conjunto com a turma
a respeito dos conflitos surgidos
e dos resultados obtidos e planejar
futuras adaptações.
CONSULTORIA: ROSIMARI USSIFATI, DO COLÉGIO
AUGUSTO LARANJA, EM SÃO PAULO
xKARINE BASILIO
a fase pré-escolar, a
palavra “limite” tem
vários significados, que
vão das potencialidades físicas da
criança e sua atuação no grupo até
a tolerância em relação à frustração
e a aceitação das regras coletivas.
É importante destacar que a noção
de limite só é alcançada por meio
do autoconhecimento e não pelos
parâmetros alheios. O papel do
adulto é dar condições para que a
criança adote uma disciplina própria.
O objetivo de um trabalho envolvendo
o tema, portanto, é abrir caminho para
que os pequenos se sintam seguros,
só pode ser ocupada por uma única peça.
Disponha as sete atacantes nos espaços perto
da borda do tabuleiro. O único espaço vago
será a casa da zona amarela. Coloque as quatro
defensoras nas casas ao redor do círculo central.
As peças atacantes devem sempre se mover
de fora para dentro do círculo, enquanto as
defensoras podem andar tanto para a frente
quanto para trás. Todas podem se movimentar
lateralmente, desde que no mesmo círculo em
que se encontram. Nenhum jogador pode passar
a vez, ou seja, o movimento é obrigatório sempre.
Para tomar uma peça, deve-se saltar sobre
a mesma e cair na casa imediatamente posterior
(vazia), como no jogo de damas. Mais de uma
peça pode ser tomada na mesma jogada, também
como na dama. As defensoras podem tomar peças
em qualquer sentido do tabuleiro. Se o atacante
conseguir chegar à Fortaleza com apenas uma
peça, ela ainda pode ser tomada pelas defensoras,
que devem agir da mesma maneira: saltando
sobre ela e caindo na próxima casa vazia.
Ou seja, as atacantes só vencem o jogo quando
conseguem colocar duas peças no círculo
central. Já as defensoras vencem quando tomam
seis peças das atacantes ou impossibilitam
por completo o movimento delas.
IDADE> A partir de 4 anos.
TEMPO> De 20 a 25 minutos.
ESPAÇO> Sala de atividades ou biblioteca.
MATERIAL> Livros ou vídeos com temas relacionados
ao respeito às diferenças e à expressão dos sentimentos.
Sugestões de livros: Diversidade (Tatiana Belinky,
Ed. Quinteto); O Leão que Rugia Flores (Mônica Stahel,
Ed. Martins Fontes); Bom Dia, Todas as Cores! (Ruth Rocha,
Ed. Quinteto). Sugestão de vídeo: Por Que Precisamos
Uns dos Outros (Didak).
OBJETIVOS> Desenvolver a capacidade de auto-regulação
de conhecimento das potencialidades corporais e de uso
do corpo na expressão de emoções; e aprimorar a percepção
de si como parte de um todo (família, escola etc.).
Informe às crianças que será apresentado o vídeo
Por Que Precisamos Uns dos Outros. Esse filme
mostra um grupo de animais que não quer se juntar
a outro porque eles falam e têm aparência diferente
da deles. Porém, os “diferentes” são salvos de uma
enchente graças a essas outras características.
Após a sessão, proponha a comparação
do enredo com a situação escolar, apontando
como os integrantes da turma podem auxiliar
uns aos outros. Exemplo: aquele que sabe pintar
melhor ajuda o amigo que sabe recortar bem,
que vai ajudar o primeiro.
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