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Francisca C. Fernandes Lima RA1314760
Marcos Brito RA1315369
Vinicius George da Silva Santos RA 1315530
Hidrogeografia Profª Ms. Dr. Cristiane.
Definição:
São chuvas ocorrentes quando uma massa de ar
carregada de umidade vai de encontro com um obstáculo
( revelo) conforme a figura abaixo:
Na imagem anterior vimos que o ar é
obrigado a se elevar para transpor o obstáculo,
com a altitude há resfriamento e assim podendo
saturar-se. Também conhecidas como chuvas de
relevo, ocorrem quando massas de ar com muita
umidade atingem áreas com presença de
montanhas ou outros tipos de elevação (serras,
montes, escarpas, etc.)Neste caso, estas massas
de ar “sobem” (ganham altitude), favorecendo a
condensação e a consequente formação de
chuvas.
Barlavento e Sotavento:
As vertentes do obstáculo voltadas para o
vento chamada de barlavento ficam cobertas de
nuvens das quais cai a chuva. Do outro lado do
obstáculo sotavento, o ar descendente é seco e,
em geral, frio com suas características iniciais
modificadas.
Exemplo de Barlavento e Sotavento
Chuva
Orográfica ou
de Relevo.
EXEMPLO 2
Na figura acima o efeito combinado da
topografia e do escoamento atmosférico. O lado
em que o escoamento sobe a montanha é chamado
de Barlavendo e o que desce de Sotavendo.
Ex: BARLAVENTO CUESTA DA
IBIAPABA/ CEARÁ
Pedro II / PIAUI fica a SOTAVENTO
da Cuesta da Ibiapaba:
Onde acontece esse tipo de chuva?
Estas chuvas são comuns nas regiões de
serras do mar do litoral sudeste do Brasil e
também no agreste de Pernambuco. Estas
chuvas acontece com frequência onde o relevo é
elevado. Na chapada da Diamantina e da
Mangabeira é fácil observar este fenômeno.
A cordilheira das Montanhas Rochosas
serve como encosta de barlavento e nela ocorrem
as chuvas orográficas, portanto a massa de ar
chega seca nas localidades do deserto.
A quantidade de chuvas não é o único aspecto
importante, mas também a distribuição dessa
chuva. Em geral, “verifica-se que a quantidade de
chuva que cai, diminui do Equador para os Pólos,
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montanha” (MARTINS, 1970).
De acordo com Ayoade (2003), em muitas partes
dos trópicos, a precipitação ocorre
principalmente durante o verão e abrangendo
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relativamente seca, principalmente no inverno.
Exemplo: Chuva de Relevo, Litoral
Norte de São Paulo
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Vídeo;
 https://www.youtube.com/watch?v=P_jdH5FPWLU
 https://www.youtube.com/watch?v=Lpf2_ec0krI
(Chuva Orográfica - Pico Paraná)
Bibliografia
http://geoblogger10.blogspot.com.br/2011/06/barlavento-e-sotavento-
relevos.html/<acessado em 01/05/2015.
http://www.infoescola.com/meteorologia/tipos-de-chuvas/<acessado
em 01.05.2015.
http://macelino.blogspot.com.br/2012/09/chuvas-
orograficas.html/<acessado em 01.05.2015.
http://climatologiageografica.com<acessado em 02.05.2015.
Livro: Introdução á Hidrogeografia e Introdução á Climatologia.
Autor: José de Oliveira Machado, Pedro; Tamiozzo Pereira Torres, Fillipe
Editora: CENGAGE LEARNING.

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Chuva de Relevo

  • 1. Francisca C. Fernandes Lima RA1314760 Marcos Brito RA1315369 Vinicius George da Silva Santos RA 1315530 Hidrogeografia Profª Ms. Dr. Cristiane.
  • 2. Definição: São chuvas ocorrentes quando uma massa de ar carregada de umidade vai de encontro com um obstáculo ( revelo) conforme a figura abaixo:
  • 3. Na imagem anterior vimos que o ar é obrigado a se elevar para transpor o obstáculo, com a altitude há resfriamento e assim podendo saturar-se. Também conhecidas como chuvas de relevo, ocorrem quando massas de ar com muita umidade atingem áreas com presença de montanhas ou outros tipos de elevação (serras, montes, escarpas, etc.)Neste caso, estas massas de ar “sobem” (ganham altitude), favorecendo a condensação e a consequente formação de chuvas.
  • 4. Barlavento e Sotavento: As vertentes do obstáculo voltadas para o vento chamada de barlavento ficam cobertas de nuvens das quais cai a chuva. Do outro lado do obstáculo sotavento, o ar descendente é seco e, em geral, frio com suas características iniciais modificadas.
  • 5. Exemplo de Barlavento e Sotavento
  • 7. Na figura acima o efeito combinado da topografia e do escoamento atmosférico. O lado em que o escoamento sobe a montanha é chamado de Barlavendo e o que desce de Sotavendo.
  • 8. Ex: BARLAVENTO CUESTA DA IBIAPABA/ CEARÁ
  • 9. Pedro II / PIAUI fica a SOTAVENTO da Cuesta da Ibiapaba:
  • 10. Onde acontece esse tipo de chuva? Estas chuvas são comuns nas regiões de serras do mar do litoral sudeste do Brasil e também no agreste de Pernambuco. Estas chuvas acontece com frequência onde o relevo é elevado. Na chapada da Diamantina e da Mangabeira é fácil observar este fenômeno. A cordilheira das Montanhas Rochosas serve como encosta de barlavento e nela ocorrem as chuvas orográficas, portanto a massa de ar chega seca nas localidades do deserto.
  • 11. A quantidade de chuvas não é o único aspecto importante, mas também a distribuição dessa chuva. Em geral, “verifica-se que a quantidade de chuva que cai, diminui do Equador para os Pólos, da costa para o interior e da base para o alto da montanha” (MARTINS, 1970). De acordo com Ayoade (2003), em muitas partes dos trópicos, a precipitação ocorre principalmente durante o verão e abrangendo metade do ano, sendo a outra estação relativamente seca, principalmente no inverno.
  • 12. Exemplo: Chuva de Relevo, Litoral Norte de São Paulo
  • 13. Esse tipo de chuva pode causar deslizamento nas áreas declives como na imagem abaixo. Serra do mar, 2010 (foto de Álvaro Rodrigues dos Santos)
  • 15. Bibliografia http://geoblogger10.blogspot.com.br/2011/06/barlavento-e-sotavento- relevos.html/<acessado em 01/05/2015. http://www.infoescola.com/meteorologia/tipos-de-chuvas/<acessado em 01.05.2015. http://macelino.blogspot.com.br/2012/09/chuvas- orograficas.html/<acessado em 01.05.2015. http://climatologiageografica.com<acessado em 02.05.2015. Livro: Introdução á Hidrogeografia e Introdução á Climatologia. Autor: José de Oliveira Machado, Pedro; Tamiozzo Pereira Torres, Fillipe Editora: CENGAGE LEARNING.