O documento discute a sub-representação de mulheres em carreiras científicas, especialmente na matemática. Ele destaca iniciativas para promover a participação feminina, como workshops internacionais e esforços para aumentar o número de mulheres em comitês e palestrantes convidadas em conferências. Também menciona dados sobre a representação de gênero no Brasil, que tem taxas mais equitativas do que outros países em engenharia e ciência.

1. Artigos e Curriculos: a importância da participação em eventos
Valeria de Paiva, SRA, USA, Julho de 2019,TUTORIA
(Com ajuda de Gisele Secco, Elaine Pimentel, Claudia Nalon, e muitas outras)

2. § A parca presença de mulheres no exercício das artes, da política e das ciências é um problema cada vez mais
premente;
§ “A diferença quantitativa entre mulheres e homens em cursos de STEM é tão relevante mundialmente que é
contemplada na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da ONU”. [Sass, C. et. al. 2018]*
§ No caso da matemática a sub-representação é notável all over the world – muito embora ações para modificar tal
estado de coisas estejam sendo realizadas com algum sucesso, como reportam [Brito et. al. 2018]...
§ ... muitas barreiras permanecem. A “inclusão com segregação” por exemplo: apesar de um aumento no número de
ingressantes na graduação, poucas mulheres chegam ao doutorado, menos mulheres chegam ao exercício da
docência, e menos ainda conquistam espaço como pesquisadoras, em algumas áreas mais do que em outras.
§ Como modificar este quadro em busca de mais diversidade de gênero nas carreiras científicas — e em especial na
Matemática?
§
§ Além dos movimentos de escala mundial, são necessárias iniciativas locais que impulsionem e possibilitem a
manutenção da participação de mulheres em nossa comunidade de interesse.
§ apresentar e discutir diferentes estratégias (incluindo exemplos do campo da matemática, da computação e da
filosofia)* para motivar e desenvolver a atuação das mulheres na lógica no Brasil.
§ Gisele Secco, Elaine Pimentel, Claudia Nalon e Valeria de Paiva, Mesa Redonda no EBL (Encontro Brasileiro de Lógica 2019)

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undergrad. master phd lecturer sen. Lect. assoc. prof. prof.
w 2009
m 2009
w 1995
m 1995
Dados de Israel, cortesia de Orna Kupferman, 2013

5. Website: https://allmalepanels.tumblr.com/

6. § Sao necessárias: para o desenvolvimento dos nossos campos de trabalho
para o nosso desenvolvimento pessoal
§ O oxigênio que alimenta a pesquisa cientifica
§ Sao mais fáceis de organizer do que a gente imagina
§ Acabam sendo maneiras fáceis de estabelecer nossos campos de estudo e nossas
redes profissionais

7. Blog, Facebook Group e Workshop, associada a “Logic in Computer Science”

9. § Chairs: 27 men (96%), 1 women (4%)
§ Organizing committee: 21 men (81%), 5 women (19%)
§ Advisory board: 15 men (100%), 0 woman (0%)
§ Typical PC: 30 men (88%), 4 women (12%)
§ Invited speakers MFPS-LICS-CSF: 6 men (86%), 1 woman (14%) [with special session speakers:
13 men, 1 woman].
§ Tot Awards: 8 men (100%), 0 women (0%)
§ Tot awards ever: 41 men (95%), 2 women (5%)
§ Kleene awards ever: 18 men (95%), 1 women (5%)
§ Authors of accepted papers last year: 5% women.
§ Submissions this year: 445 men (96.3%), 17 women (3.7%)
§ Dados de Orna Kupferman 2013 (primeira PC chair de LICS)

10. § Workshop internacional Women in Logic
§ primeira edição WiL2017, Reykjavik, Islandia;
§ segunda edição WiL2028, Oxford, Reino Unido, FLoC;
§ terceira edição, WiL2019, Vancouver junho de 2019.

11. Website: https://sites.google.com/site/firstwomeninlogicworkshop/

12. Website: https://sites.google.com/site/womeninlogic2018/welcome

13. Website: https://sites.google.com/site/womeninlogic2019/home

14. § Aumentamos bastante o numero de mulheres lógicas no Editorial Board de
IfColog;
§ Conseguimos que SIGLOG (Special Interest Group in Logic) da ACM pagasse a
taxa de inscrição das alunas que apresentaram trabalhos nas workshops;
§ Prometido para futuras workshops também!
§ Conseguimos que o Vienna Center for Logic and Algorithms se tornasse nosso
patrocinador em 2018/2019, e temos a promessa de que vão continuar a
pagar pelo menos parte das despesas com Invited Speakers;
§ Construímos várias listas de mulheres que trabalham com lógica na
computação, na matemática, na filosofia e na linguística;
§ Temos várias listas de PCS and Invited Speakers em conferências lógicas;
§ Temos 434 membros no nosso grupo (isso ainda é muito pouco…).

15. § Um passo a frente, dois para trás…
§ Precisamos de templates de cartas para reclamar?
§ Precisamos fazer update das nossas listas e precisamos faze-las mais
completas e mais úteis;
§ Precisamos atacar o problema da Wikipédia;
§ Precisamos atacar o problema da falta de memória em geral: coletar
fotos de arquivos, produzir fotos de mulheres nas conferencias juntas,
fazer o problema ser de todas;
§ Precisamos conhecer e coordenar com outros grupos parecidos;
§ Precisamos de mais dados e de mais estudos e resumos críticos dos
mesmos.

16. § Abertura à mudança de
programas de cursos de lógica
(incluindo mais mulheres na
bibliografia, como autoras de
resultados originais, não
somente comentadoras);
§ Atenção na organização de
eventos;
§ Envio de cartas aos comitês
científicos;
§ O que mais?
§ Mobilização de mulheres e
colegas sensíveis “à causa”;
§ Produção de materiais didáticos
mais variados e adequados;
§ Sensibilidade/reflexão ao
preconceito de gênero em
nossas práticas;
§ Abertura à mudança de atitudes
problemáticas;

17. § “Brazil punches above its weight,
ranking highest overall in the
representation of women in
science and technology,
according to a report from Women
in Global Science and
Technology.”
§ BBC New Technology
www.bbc.co.uk/news/technology-
24537621

18. § Keynote Speakers (3 de 8) = 37,5%
§ Talks (23 de 94) = 24,46%*
§ Agradecemos à diretoria da SBL pela abertura a temas como
ensino de lógica e a presença de mulheres na lógica

19. § […] É nítida entre todas as universidades mundo afora
que tive oportunidade de conhecer que o número de
alunas na Engenharia é muito inferior ao de nossas salas
aqui na Politécnica. Nossas alunas já passam de 30%
enquanto em países ditos mais desenvolvidos, EUA, por
exemplo, mal atingem os 8%. Mesmo na Europa tal
número não chega a 20%.”
Prof. Ericksson, diretor da Escola
Politécnica da UFRJ
(email de 21 out 2013)

20. PESQUISADORAS NO CNPQ?
§ Distribuição do total de bolsas (incluindo todas as
modalidades no país): as mulheres e os homens
praticamente empatam.
§ As mulheres têm praticamente 1/3 das bolsas nas
grandes áreas Engenharias & Computação e Ciências
Exatas & da Terra.
§ Bolsas de Produtividade em Pesquisa do CNPq : o
percentual de bolsas PQ para mulheres aumentou de
32% em 2001 para 35% em 2010.

21. O que fazer?