Este documento descreve a história da Escola Municipal Maria Catarina de Freitas e da Vila Colombo, bairro onde a escola está localizada. A escola foi fundada na década de 1980 e passou por expansões em 2005 e 2011. Originalmente pequena e precária, hoje tem boa estrutura com salas de aula, biblioteca, cantina e pátio coberto. O documento também resume a história da Vila Colombo, desde seu surgimento após a abertura da rodovia BR-153 até se tornar um bairro integrado à cidade com

1. Escola Municipal Maria Catarina de Freitas
Gestora: Elza de Fátima Sousa e Silva
A Escola em 2006

2. Escola Municipal Maria Catarina de Freitas
Ano de 2012
Novo pátio da nossa escola

3. Nova cantina
Sala de informática

4. 1- Identificação da Escola:
 Unidade Escolar: Escola Municipal Maria Catarina de Freitas.
 Localização: Rua 14 c/ Rua 05, s/n, Vila Dona Isabel, Cep 76330-000, Jaraguá, Goiás, Brasil.
2- Aspecto Legal:
 Lei de criação: 203/79.
 Autorização de funcionamento: Resolução 3328/05.
3- Administração:
 Diretora: Elza de Fátima Souza e Silva.
 Secretária: Aparecida Lemes Vieira.
 Coordenadoras: Sônia Laurinda e Méry Lúcia Matias.
4- Níveis de funcionamento:
 Educação Infantil – Pré Escola.
 Ensino Fundamental: 1º ao 5º ano, nos turnos matutino e vespertino.
Histórico da Escola
Não existe registro algum em ata, que relate quando esta Unidade de Ensino foi fundada. Os primeiros
registros encontrados são somente em atas de resultados finais a partir do ano de 1984, sendo diretora da época
Natalina Moura de Sousa.
De acordo com relatos obtidos na secretaria da escola Mul. Maria Catarina nota-se que os anos passaram
e o bairro Vila Colombo cresceu bastante. Em 1984, Ilustríssimo Senhor Alano de Freitas, prefeito da cidade, se
sensibilizou com a precariedade do bairro e da escola e construiu então o prédio atual de nossa escola. Nesta
época a escola contava com 4 salas de aula, 3 banheiros, 1 cozinha e um pátio cercado com arame liso.
Em 2005 iniciou – se uma reforma e ampliação da mesma, e no inicio de 2006, foi entregue pelo
prefeito Lineu Olimpio, uma escola ampla, com ambiente agradável. Contendo 7 salas de aula, 4 banheiros, 1
sala dos professores, 1 diretoria, 1 secretaria, 1 cozinha e 1 sala de inclusão digital.

5. No ano passado (2011), mais uma ampliação foi feita em nossa escola: 1 pátio coberto, 1 nova cantina, 1
biblioteca e 1 sala de Assistência Educacional Especializada (A.E.E). Hoje nossa escola possui um ambiente
agradável e de grande proveito tanto dos funcionários, quanto dos alunos.
A escola recebeu este nome em homenagem á senhora Maria Catarina de Freitas, avó do Senhor
Amintas de Freitas, que doou vários lotes para amigos e parentes, neste local, inclusive para a construção do
prédio atual da Escola Municipal Maria Catarina de Freitas.
Hoje a escola se encontra com uma gestão democrática inserida num determinado contexto
socioeconômico e cultural, que tem contribuído para a formação de novos conceitos.
Esta unidade conta com profissionais experientes, que representam e descobrem valores e
procedimentos, com intuitos de mudanças e realizações, visando principalmente á formação do homem como
todo. Integrando-o ao meio, e que este possa interagir, modificar e transformar o mundo com propostas e
questionamento.
Alunos do 3º ano trabalhando o Projeto: Jaraguá, meu bairro
e minha escola
Conhecendo o mapa do município

6. Passeio pelo bairro

8. Conhecendo alguns pontos comerciais do bairro

11. Construção de maquetes em sala de aula

12. Entrevista
Depois deste processo...
Podemos afirmar...
Jaraguá, capital das confecções.
Jaraguá é um município brasileiro do estado de Goiás situado no Parque Ecológico da Serra de
Jaraguá. É um Município emancipado de Pirenópolis e se inclui na Microrregião de Anápolis, no Vale do São
Patrício, conhecido por seu patrimônio cultural sendo uma das cidades mais antigas do estado e por ser
considerada o maior pólo de confecção do Centro-Oeste.
Sua população segundo o senso do IBGE 2010 é de 41870 habitantes. Jaraguá é conhecida por ser a
capital das confecções do estado de Goiás.
Jaraguá encontra-se na zona do Mato Grosso de Goiás. Limita-se ao Norte com Rianápolis; ao Sul,
com Santa Rosa de Goiás e Sao Francisco de Goiás; a Leste, com Pirenópolis e Goianésia; a Oeste com Rialma,
Uruana, Itaguaru e Itaguari. Se posta a 610 metros de altitude, acima do nível do mar. As médias de
temperatura oscilam entre 17, 18 e 33 graus centígrados. Seu clima é tropical úmido. Ocupa uma área de 1.960
quilômetros quadrados. Enquadra-se entre os setenta maiores municípios do estado. O principal rio do
município é o Rio das Almas, que banha toda a extensão da sede, possuindo diversos afluentes; alguns dos mais
importantes são os Rios do Peixe, o Pari e o Sucuri. A elevação mais importante é, sem dúvida, a Serra do
Jaraguá, onde se encontram instaladas as torres repetidoras de televisão. Em termos de riquezas naturais, só são
explorados no município a madeira e o barro de cerâmica. Muitos habitantes, entretanto, acreditam na
existência de reservas remanescentes de ouro em Jaraguá. Por outro lado, diversas pedreiras fornecem material
para a construção, fundamental em um momento em que o município experimenta vertiginoso crescimento. A
areia é retirada do Rio das Almas e do Rio Pari. Dada a extensão do município, existem ainda diversos

13. povoados, a saber: Alvelândia, Artulândia (as margens da rodovia GO-5), Cruzeirinho, Mirilândia, Monte
Castelo, Palestina, Santa Bárbara, Vila Aparecida (Jatobá) e São Geraldo.
HISTÓRICO DA VILA COLOMBO
Antigamente a entrada para a cidade de Jaraguá para quem vem do sul era feita bem em frente à
Churrascaria do Gaúcho e esta estrada vinha até alcançar a Avenida Bernardo Sayão, onde hoje se situa o
Parque Agropecuário de Jaraguá e seguia, passando pela Praça do Coreto, Hospital Maternidade e seguindo
rumo ao setor Primavera, passando pelo Rio das Almas e, saindo onde é hoje o Posto Itamarati. Até hoje ainda
existe esta estrada, trilhada mais por fazendeiros de chacareiros da região.
Arquivo pessoal de Anderson Buntrock. 2011.

14. Arquivo pessoal de Anderson Buntrock. 2011.

15. Arquivo pessoal de Anderson Buntrock. 2011.
No final da década de 60, com a abertura da BR - 153, mais conhecida como rodovia Belém - Brasília,
houve então a mudança da entrada da cidade, passando a ser no atual trevinho, próximo ao Shopping local e a
rodovia continuava cortando reto, fazendo com que a entrada norte da cidade fosse feita bem adiante da entrada
sul, em um local que ficou conhecido por muitos anos apenas como TREVO, a entrada norte da cidade de
Jaraguá.

16. Arquivo pessoal de Anderson Buntrock. 2011.
A abertura da BR-153 foi a principal responsável pelo progresso de nossa cidade, impulsionando não
somente o comércio e o fluxo de pessoas na cidade como também foram, ao longo desta estrada que
começaram a surgir os primeiros loteamentos da cidade, como as vilas São José e Colombo.

17. O terreno onde se situa a entrada norte da cidade, apelidada Trevão, pertencia aos herdeiros de um
conhecido jaraguense chamado Cristóvão Colombo de Freitas, filho de Balthazar e Maria Catarina de Freitas.
Um dos filhos de Cristóvão Colombo, chamado Amintas de Freitas intencionou lotear o local, pois com a
abertura da estrada, ali se tornara um local de muita valorização e para o nome da futura vila, ele escolheu o
nome do pai, iniciando-se ali então a chamada VILA COLOMBO.
Embora o local parecesse promissor, a Vila Colombo levou anos para ganhar impulso de verdade e
para acelerar este impulso, o Dr. Amintas de Freitas doou muitos lotes a amigos, afilhados e parentes em
meados de 1984 foi fundada na vila Colombo a Escola Maria Catarina de Freitas, em homenagem a avó do
doutor Amintas.
A Vila Colombo sofreu ao longo do tempo com alguns preconceitos. Primeiramente por ser uma vila
na época, longínqua e depois por receber a zona meretrícia que foi expulsa da rua de Trás, no centro histórico
da cidade para a Vila Colombo.
Hoje, integrada totalmente com os outros bairros, a Vila Colombo recebe agora, de verdade, todo
aquele impulso sonhado pelo seu fundador, com padaria, farmácia, posto de saúde, churrascaria e comércio em
geral, contando sempre ao longo de todos estes anos com a escola MARIA CATARINA DE FREITAS, que
orgulhosa e toda prosa, é uma das melhores escolas municipais da cidade.
Presidente do Conselho Consultivo Municipal do Patrimônio Histórico e Artístico de Jaraguá: João Luiz das Graças
Soares.
Relato das entrevistas com os moradores da Vila Colombo.
De acordo com entrevistas realizadas com a senhora Maria da Silva Moreira, primeira diretora da Escola
Municipal Maria Catarina de Freitas e com vários outros moradores do Bairro Vila Colombo, este bairro que
cerca nossa escola, antigamente tinha pequena estrutura com poucos moradores. Não existiam ruas asfaltadas,
luz elétrica, supermercados, farmácias e outros ambientes que com o passar dos tempos surgiu neste lugar.
Havia poucas casas, uma igreja pequenina. Os moradores deste bairro eram e continuam muito receptivos.
Para a senhora Maria, e para todos os entrevistados, o bairro ainda necessita de grande ajuda da
comunidade e dos órgãos públicos, pois precisam ser melhorados muitos fatores, como: a segurança,
iluminação, trabalho intensivo contra as drogas, melhoria na saúde pública e mais valorização do bairro.
Os entrevistados, em geral, concordam que o bairro evoluiu muito, e que já possui uma boa estrutura
comercial e residencial. Mas afirmam que o bairro ainda é muito mal visto, sendo considerado um bairro com
grande número de “prostitutas, consumidores e traficantes de drogas”.

18. Os moradores relatam que os órgãos públicos devem dar mais atenção á este bairro, para melhorar ainda
mais o comércio, a escola e a quadra de esportes que está abandonada.
A entrevistada Dona Maria, foi a primeira diretora da escola Maria Catarina, sendo em 1972, relata que
“antigamente a escola era estadual e não tinha prédio próprio, iniciou-se em uma igreja, depois passou para uma
casa.” Ela diz que antigamente a escola era muito pequena e precária, mas que tinha muita ajuda da comunidade
e principalmente dos pais. Ela fala também que o ensino era rígido e que os alunos eram muito bem preparados.
Já os outros entrevistados, contaram que a escola tinha poucos alunos e poucos funcionários, era muito
pequena, com mais ou menos 5 salas de aula. Tinha um quintal grande e de chão batido. E quando chovia
ficava cheia de barro. Mas que hoje é uma escola muito bem estruturada e com ótimos profissionais.