1. Preconceito (prefixo pré - e conceito) é
um «juízo» preconcebido, manifestado
geralmente na forma de uma atitude
«discriminatória» perante pessoas,
lugares ou tradições considerados
diferentes ou «estranhos». Costuma
indicar desconhecimento pejorativo de
alguém, ou de um grupo social, ao que
lhe é diferente. As formas mais comuns
de preconceito são: social, «racial» e
«sexual».
De modo geral, o ponto de partida do preconceito é uma generalização superficial, chamada
«estereótipo». Exemplos: «todos os alemães são prepotentes», «todos os norte-americanos
são arrogantes», «todos os ingleses são frios». Ao observar características comuns em alguns
grupos são consideradas preconceituosas quando entrarem para o campo da agressividade ou
da discriminação, caso contrário reparar em características sociais, culturais ou mesmo de
ordem física por si só não representam preconceito. Essas características poderão denotar
apenas costumes, modos de determinados grupos ou mesmo a aparência de povos de
determinadas regiões, pura e simplesmente como forma ilustrativa ou educativa.
João Ramalho nº11
9ºA
2. Observa-se então que, pela superficialidade ou pela estereotipia, o
preconceito é um erro. Entretanto, trata-se de um erro que faz parte do
domínio da crença, não do conhecimento, ou seja ele tem uma base
irracional e por isso escapa a qualquer questionamento fundamentado
num argumento ou raciocínio.
Os sentimentos negativos em relação a um grupo fundamentam a questão
afectiva do preconceito, e as acções, o factor comportamental.
Segundo Max Weber (1864-1920), o indivíduo é responsável pelas acções
que toma. Uma atitude hostil ou negativa em relação a um determinado
grupo, pode ser classificada como preconceito.