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Dipirona proibição causar agranulocitose
1. DIPIRONA – PROIBIÇÃO
A dipirona sódica é um anti-inflamatório não-esteroide comumente usado em muitos
países como analgésico e redutor de febre, pertencente à família das pirazolonas, as
substâncias mais antigas obtidas por síntese farmacêutica.
Em 1921, a dipirona por apresentar maior tolerância e ação farmacológica foi introduzida
comercialmente (Joseph, 1959), sendo utilizada no Brasil, em 1922, com o nome de
Novalgina. (ABIFARMA,2002)
Agranulocitose: uma doença aguda do sangue, caracterizada pela redução ou ausência
de leucócitos granulosos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos). Estas células são as
principais barreiras de defesa contra as infecções, sendo assim, aumenta o risco do
paciente contraí-las. A agranulocitose é uma doença rara, mas que pode ser letal,
associada ao uso de dipirona.
Essa discrasia sanguínea pode manifestar-se pelos sintomas clínicos de febre, ulcerações
na garganta, no trato gastrointestinal e em outras mucosas, seguidas, em geral, por
infecções graves (Heit, 1983).
A controvérsia sobre o nível de risco permanece até hoje. Vários países baniram a
dipirona sódica totalmente ou limitaram seu uso somente com receita médica, porém no
Brasil ela é vendida sem restrição.
A dipirona pode causar reações adversas e na maioria dos países desenvolvidos
(Austrália, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos da América - EUA, Noruega, Reino
Unido, Suécia, entre outros) não é comercializada (Bonfim, 2001). Nos Estados Unidos
foi proibida em 1977 (Molkenteller,1996).
A dipirona apresenta excelente ação analgésica, antiartrítica e antipirética, porém sua
utilização justifica-se em condições graves em que a preparação antipirética parenteral é
necessária, após o insucesso de outros fármacos menos tóxicos, como, por exemplo, em
doenças neoplásicas (doença de Hodgkin) ou em convulsões febris em crianças (Silva,
1998).
Referencia: SEGURANÇA DO USO E MONITORAMENTO DA QUALIDADE DE
COMPRIMIDOS ORAIS, ANDRÉA NILZA MELO DIOGO, PÓS- GRADUAÇÃO
EM VIGILÂNCIA SANITÁRIA INSTITUTO NACIONAL DE CONTROLE DE
QUALIDADE EM SAÚDE FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ.