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Dr.ª. Emília Reis
Protocolo e Gestão de Eventos
1
O curso
O curso visa apresentar aos participantes os conceitos fundamentais da
gestão de projetos, seguindo a metodologia PMBOX – Project
Management Body of Knowledge, do Project Management Institute
(PMI).
2
Objetivos do módulo
No final da ação, os participantes possuirão as bases necessárias para:
Conceber, planificar e implementar um projeto ;
Gerir a qualidade dos produtos do projeto;
Estabelecer o plano de comunicação, avaliar os riscos e os
procedimentos associados à gestão dos principais recursos do projeto,
sejam eles humanos, materiais ou equipamento.
3
Conteúdos programáticos:
1. Introdução ao Protocolo
 Protocolo Autárquico
2. Organização e Gestão de Eventos:
 Conceção, Criatividade, Briefing e Agências
 Planeamento de Eventos
 Gestão de Fornecedores e Serviços
 Catering
 Planeamento Financeiro e Orçamentação
 Ferramentas de controlo e avaliação pós-projeto
4
Conteúdos programáticos:
3. Estratégias de comunicação:
 Imagens em eventos
 Promoção e Comunicação
 Comunicação digital
 Assessoria de imprensa
5
Metodologia PMBok – Project
Management Body of Knowledge
6
Metodologia PMBok
Metodologia
7
• Project Management Institute (PMI) é uma organização sem fins
lucrativos que se destina a criar e manter boas práticas na gestão de
portfólios, programas e projetos. Ela foi criada por 5 gerentes de projetos em
1969 na cidade da Filadélfia no estado da Pensilvânia.
• Nos dias atuais, o PMI já possui mais de 200.000 associados e é
considerado uma das principais organizações de gestão de projetos, com
representações em 185 países.
Metodologia PMBok
Metodologia
8
• Apesar de inicialmente o PMI ser orientado a projetos de software, hoje
suas práticas são utilizadas nas mais diversas áreas como: aeroespacial,
negócios, construção, engenharia, serviços financeiros, farmacêutico,
saúde,etc.
Metodologia PMBok
A sistemática e os conceitos que envolvem a condução de um projeto, ou seja, a
visão objetiva e completa do trabalho a realizar, focada em resultados e com a
preocupação na gestão dos recursos por meio do trabalho em times, acabam
servindo e auxiliando todo o conjunto de atividades que têm objetivos rígidos de
cumprimento de prazos, consumo controlado de recursos e qualidade de
resultados obtida a partir de trabalho integrado em times multidisciplinares.
Orlando Cattini Junior
EAESP - FGV
9
10/43
As melhores práticas...
planeamento
Planear as
comunicações
Planear
Planear o
Planear a
qualidade
Planear
as
aquisições
Esboço
Esboço Esboço
Sumário das áreas de gerência de projeto
11
Integração
É o subconjunto da gerência de projetos que descreve os
processos e as atividades que integram os diversos elementos do
gerenciamento de projetos, que são identificados, definidos, combinados,
unificados e coordenados dentro dos grupos de processos de
gerenciamento de projetos
Sumário das áreas de gerência de projeto
12
Esboço
É o subconjunto da gerência de projetos que descreve os processos
envolvidos na verificação de que o projeto inclui todo e apenas o trabalho
necessário, para que seja concluído com sucesso.
Sumário das áreas de gerência de projeto
13
Tempo
É o subconjunto da gerência de projetos que descreve os processos
relativos ao término do projeto no prazo correto.
 Custo
É o subconjunto da gerência de projetos que descreve os processos
envolvidos em planeamento, estimativa, orçamentação e controle de
custos, de modo que o projeto termine dentro do orçamento aprovado.
Sumário das áreas de gerência de projeto
14
Qualidade
É o subconjunto da gerência de projetos que descreve os processos
envolvidos na garantia de que o projeto irá satisfazer os objetivos para os
quais foi realizado.
 Recursos Humanos
É o subconjunto da gerência de projetos que descreve os processos
que organizam e gerenciam a equipe do projeto.
Sumário das áreas de gerência de projeto
15
Comunicações
É o subconjunto da gerência de projetos que descreve os processos
relativos à geração, coleta, disseminação, armazenamento e destinação
final das informações do projeto de forma oportuna e adequada Recursos
Humanos.
Sumário das áreas de gerência de projeto
16
Riscos
É o subconjunto da gerência de projetos que descreve os processos
relativos à realização do gerenciamento de riscos em um projeto.
Aquisições
É o subconjunto da gerência de projetos que descreve os processos
que compram ou adquirem produtos, serviços ou resultados, além dos
procedimentos de gerenciamento de contratos.
Objetivo
17
Objetivo – o que se pretende (e que não) se consegue resolver ou
alcançar.
Esboço – qual (e qual não) é o âmbito e profundidade da solução
procurada (estancar, atenuar ou resolver).
Premissas – em que cenários ou condições o estudo é válido.
Critérios – regras para determinar que alternativa melhor atende aos
objetivos.
Processo de gerenciamento de projetos
18
A Gerência de projetos exige uma forte interação com as demais áreas.
Estas interações podem ser claras e diretas ou, indiretas. Estas
interações exigem do gerente de projeto a capacidade de balancear a gestão
de recursos x objetivos. A ampliação do escopo de algum projeto, acarretará,
em algum sacrifício em outra área.
Controle
Planeamento
Encerramento
Execução
Inicialização
19
Grupos de projetos
Processos de Controle
Processos de Execução
Processos de Planeamento
Processos de Iniciação Processos de Encerramento
Início
da
fase
Fim
da
fase
Tempo
Grupos de Processo em cada fase dos Projetos.
Nível de atividade
20
Iniciação Planeamento
Controle
Execução
Finalização
Definição e compromisso
com o projeto
Criação de um plano que garanta
que a execução do projeto
cumpre sua missão
Coordenação de
pessoas e
recursos para
realizar o plano
monitoração, controle e ações
corretivas para garantir
que os objetivos serão atingidos
– aceitação
formalizada dos
resultados do projeto
– terminação
coordenada
As flechas representam
os fluxos de entradas e
saídas entre os grupos
de processos.
Conexão entre grupos
21
Processo de Gerenciamento projetos
22
Interação dos processos
Cada processo é descrito em termos de:
Entradas (inputs): documentos de trabalho
Ferramentas e Técnicas: mecanismos aplicados nas entradas para gerar
saídas
Saída (outputs): documentos que são os resultados do processo
Integração de Projeto
•Planeamento
•Controle de Mudança Integrado
Escopo do Projeto
• Planeamento
•Definição
•Verificação
•Controle de Mudança
Tempo do Projeto
• Definição, Sequenciamento,
estimação e controle de atividades
Custo do Projeto
• Planeamento de Recursos,
Estimativas e controle de custo
Qualidade do Projeto
• Planeamento, garantia e controle
da qualidade
Recursos Humanos do Projeto
• Planear, adquirir e desenvolver
times de projeto
Riscos do Projeto
• Planear e gerenciar
•Monitorar e controlar
Aquisições do Projeto
•Planear aquisições;
•Planear solicitações;
Comunicações do Projeto
• Planear comunicação e distribuição
de informações
•Reportar desempenho
Áreas de atividade
23
Áreas de atividade
24
QUALIDADE ESBOÇO
CUSTO TEMPO
RECURSOS
HUMANOS
AQUISIÇÕES COMUNICAÇÕES
RISCOS
INTEGRAÇÃO
Áreas de atividade
25
Iniciação
Planeamento do Esboço
Definição do Esboço
Verificação do Esboço
Controle de Mudanças do Esboço
Processos necessários para assegurar
que o projeto contemple todo o
trabalho requerido, e nada mais que o
trabalho requerido, para completar o
projeto com sucesso.
Autorizar o início do projeto ou
de uma nova fase.
Desenvolver uma declaração
escrita do esboço como base
para decisões futuras do projeto.
Subdividir os principais
subprodutos do projeto em
componentes menores
e mais maneáveis.
Formalização e aprovação do
esboço do projeto.
Controlar as mudanças de esboço,
envolvendo esboço
do produto e esboço do projeto.
Gerência do Escopo do Projeto
Áreas de atividade
26
Gerência do Tempo do Projeto
Definição das Atividades
Sequenciamento das Atividades
Estimativa de Duração das Atividades
Desenvolvimento do Cronograma
Controle do Cronograma
Processos necessários para assegurar
que o projeto termine
dentro do prazo previsto.
Identificar as atividades
específicas que devem ser
realizadas para produzir os
diversos subprodutos do projeto.
Identificar e documentar as
relações de dependência entre
as atividades.
Estimar a quantidade de períodos
de trabalho que serão necessários
para a implementação de
cada atividade.
Analisar a seqüência e as
durações das atividades, e os
requisitos de recursos para criar
o cronograma do projeto.
Controlar as mudanças no
cronograma do projeto.
Áreas de atividade
27
Gerência do Custos do Projeto
Planeamento dos Recursos
Estimativa dos Custos
Orçamentação dos Custos
Controle dos Custos
Processos necessários para assegurar
que o projeto termine
dentro do orçamento aprovado.
Determinar quais recursos e que
quantidades de cada devem ser
usadas para executar as
atividades do projeto.
Desenvolver uma estimativa
dos custos dos recursos
necessários à implementação
das atividades do projeto.
Alocar as estimativas dos custos
do projeto aos itens individuais
de trabalho.
Controlar as mudanças no
orçamento do projeto.
Áreas de atividade
28
Gerência da Qualidade do Projeto
Planeamento da Qualidade
Garantia da Qualidade
Controle da Qualidade
Processos necessários para assegurar
que as necessidades que originaram
o desenvolvimento do projeto
sejam atendidas.
Identificar quais padrões de
qualidade são relevantes
para o projeto e determinar
a forma como satisfazê-los.
Avaliar periodicamente o
desempenho geral do projeto
buscando assegurar a satisfação
dos padrões relevantes de
qualidade.
Monitorar os resultados do
projeto para determinar se estão
de acordo com os padrões de
qualidade e eliminar causas de
desempenhos insatisfatórios.
Áreas de atividade
29
Gerência da Recursos Humanos do Projeto
Planeamento Organizacional
Montagem da Equipa
Desenvolvimento da Equipe
Processos necessários para proporcionar a
melhor utilização das pessoas
envolvidas no projeto.
Identificar, documentar e designar
as funções, responsabilidades e
relacionamentos do projeto.
Conseguir que os recursos
humanos necessários sejam
designados e alocados
ao projeto.
Desenvolver habilidades
individuais e do grupo
para aumentar o desempenho
do projeto.
Áreas de atividade
30
Gerência das Comunicações do Projeto
Planeamento das Comunicações
Distribuição das Informações
Relato de Desempenho
Encerramento Administrativo
Processos necessários para assegurar que a
geração, captura, distribuição, armazenamento
e apresentação das informações do projeto
sejam feitas de forma adequada e no tempo certo.
Determinar as informações e
comunicações necessárias para
as partes interessadas: quem,
qual, quando e como
ela será fornecida.
Disponibilizar as informações
necessárias para as partes
interessadas de uma maneira
conveniente.
Coletar e disseminar as
informações de desempenho,
incluindo relatórios de situação,
medição de progresso e previsões.
Gerar, reunir e disseminar
informações para formalizar a
conclusão de uma fase
ou de todo o projeto.
Áreas de atividade
31
Gerência dos Riscos do Projeto
Processos necessários para a
identificação, análise e resposta a riscos
do projeto.
Planeamento da Gerência dos Riscos
Análise Quantitativa dos Riscos
Planeamento das Respostas aos Riscos
Controle e Monitoração dos Riscos
Identificação dos Riscos
Análise Qualitativa dos Riscos
Determinar quais riscos podem
afetar o projeto e documentar
suas características.
Analisar qualitativamente os riscos
e as condições para priorizar seus
efeitos nos objetivos do projeto.
Monitorar riscos residuais,
identificar novos, reduzir e avaliar
a efetividade por todo o projeto.
Decidir como abordar e planear
as atividades de gerência dos
riscos do projeto.
Medir a probabilidade e as
consequências dos riscos e
estimar as implicações nos
objetivos do projeto.
Desenvolver processos e técnicas
para aumentar as oportunidades
e reduzir as ameaças dos riscos.
Áreas de atividade
32
Gerência das Aquisições do Projeto
Planeamento das Aquisições
Planeamento das Solicitações
Obtenção de Propostas
Seleção de Fornecedores
Administração de Contratos
Encerramento de Contratos
Processos necessários para a
aquisição de mercadorias e serviços
fora da organização que desenvolve o projeto.
Determinar o que
contratar e quando.
Documentar as necessidades
de produtos ou serviços e
identificar possíveis fornecedores.
Obter propostas de fornecimento
conforme apropriado a cada caso
(cotações de preço,
cartas-convite, licitação).
Escolher entre os possíveis
fornecedores.
Gerenciar os relacionamentos
com fornecedores.
Completar e liquidar o contrato,
incluindo a resolução de
qualquer item pendente.
Áreas de atividade
33
Gerência da Integração do Projeto
Desenvolvimento do Plano do Projeto
Execução do Plano do Projeto
Controle Geral de Mudanças
Processos necessários para assegurar
que os diversos elementos do projetos
sejam adequadamente coordenados.
Agregar os resultados dos outros
processos de planeamento
construindo um documento
coerente e consistente.
Levar a cabo o projeto através
das atividades nele incluídas.
Coordenar as mudanças
através de todo o projeto.
Áreas de atividade
34
Gerência da Integração do Projeto
Desenvolvimento do Plano do Projeto
Execução do Plano do Projeto
Controle Geral de Mudanças
Processos necessários para assegurar
que os diversos elementos do projetos
sejam adequadamente coordenados.
Agregar os resultados dos outros
processos de planeamento
construindo um documento
coerente e consistente.
Levar a cabo o projeto através
das atividades nele incluídas.
Coordenar as mudanças
através de todo o projeto.
Antes de tudo, porque elaborar esse projeto
35
Avaliar alternativas para aproveitar uma oportunidade ou ameaça;
Estruturar as informações para a tomada de decisão:
 Situação Atual
 Objetivo, Esboço, Premissas e Critérios
 Descrição e tabulação das alternativas
 Plano de implantação
 Investimentos, Custos e Benefícios
Levantar a situação atual
36
Avaliar alternativas para aproveitar uma oportunidade ou ameaça;
 Identificação das oportunidades e/ou ameaças que merecem atenção
 Descrição da situação, pontos fortes e fracos, conclusões e
recomendações
 Prognóstico do futuro da situação atual se nada for feito
 Distinção do que é estratégico (política, longo prazo) do tático
(processo de produção, pode ser adotado de imediato)
Descrição e tabulação das alternativas
37
Técnicos Situação atual Alternativa A Alternativa B
Eficácia
Eficiência
Flexibilidade
Outros...
Económicos
Investimentos
Custos
Economias
Outros...
Implementação
Prazos
Parceiros
Oportunidade
Outros...
Os critérios devem ser diferenciadores
e relacionados aos objetivos
Medir em tempo, quantidades,
volumes, disponibilidades, dinheiro,
pessoas, cultura, imagem ...
Descrição e tabulação das alternativas – solução proposta
38
→ Análise do comportamento da solução perante mudanças de cenário ou
premissas – riscos
→ Obtenção dos “de acordo” para o início do projeto – garantia de recursos
e apoios necessários
→ Considerações sobre a estratégia e outros aspetos diretores para a
implementação.
→ Uso de estudos de casos para ilustrar a consequência das escolhas na
estratégia da empresa / entidade / projeto
→ Dilemas
→ Prioridades entre projetos decorrentes
Plano de implantação
39
 Migração da situação atual para a proposta
 Estabelecimento de responsabilidades dentro e fora do âmbito do
desenvolvimento do projeto
 Definição do acompanhamento do progresso do desenvolvimento do
projeto
 Capacitação e treinamento requeridos
 Identificação do incentivo ou motivação organizacional que fará o projeto
ser implementado.
Em suma:
40
Iniciação
41
Desenvolver Termo de Abertura do Projeto
Aprovação Formal
Nomear o Gerente do Projeto
Desenvolver Declaração de Escopo Preliminar
Documentação da definição do projeto – Ponto de partida
Planeamento
42
Esboço
Planeamento do esboço
Definição do esboço e elaboração
Prazo
Elaboração do cronograma (definição de atividades, sequenciamento, duração,
recursos e restrições)
Custo
Estimar custos e preparar orçamentos
Riscos
Plano de gerenciamento dos riscos
Identificação, análise e plano de resposta aos risco
Planeamento (cont)
43
Qualidade
Planeamento da qualidade
Recursos Humanos
Planeamento de recursos humanos
Aquisições
Planear compras e aquisições
Planear contratações
Comunicações
Planeamento das comunicações
Integração
Plano de gerenciamento do projeto
Execução
44
Integração
Orientar e gerenciar a execução
Qualidade
Garantia da qualidade
Recursos Humanos
Contratar e mobilizar a equipa do projeto
Desenvolver a equipa do projeto
Aquisições
Solicitar resposta de fornecedores
Selecionar fornecedores
Comunicações
Distribuição das informações
Controlo
45
Integração
Monitorar e controlar o trabalho
Controle integrado das mudanças
Esboço
Verificação do esboço
Recursos Humanos
Gerenciar a equipe do projeto
Comunicações
Relatório de desempenho
Gerenciar as partes interessadas
Aquisições
Administração do contrato
Controle
escopo, cronograma, custos, qualidade e riscos
Capitulo I
Introdução ao Protocolo:
46
Introdução ao Protocolo
Protocolo
Protokollon é uma palavra originalmente composta de dois
elementos de língua grega: proto, que significa primeiro, e Kollan-
folhas de papiro coladas.
47
Introdução ao Protocolo
Protocolo
Protocolo significava o registo em que os documentos eram ligados,
depois ‘passou a significar a forma como os documentos eram redigidos.
Em França, o bureau du protocole ocupava-se da preparação dos
documentos diplomáticos para a assinatura do cerimonial a que deveria
obedecer esta assinatura. Por assimilação, o serviço do protocolo
passou a designar mais corretamente o serviço que ocupava o
cerimonial e a palavra protocolo a significar o mesmo que cerimonial.
48
Introdução ao Protocolo
Existem palavras que estão intimamente relacionadas com
Protocolo:
 Etiqueta
 Cortesia
 Cerimonial
 Formalidades
49
Introdução ao Protocolo
 Etiqueta
Cerimonial usado junto das altas personalidades, ou de
representantes de outros países, em receções ou cerimónias oficiais,
respeitando
 Cortesia
É a demonstração ou o ato para se demonstrar atenção e
respeito para com as pessoas.
A cortesia é a base do cerimonial
50
Introdução ao Protocolo
 Cerimonial
Conjunto de formalidades ou preceitos que se devem observar ou
cumprir , num ato social ou numa ocasião ou cerimónia solene.
 Protocolo
A arte da determinação e o estabelecimento das normas essenciais
para a execução eficaz de toda atividade humana, social, oficial e
relevante.
51
Introdução ao Protocolo
O Protocolo bem sucedido é aquele que não é visível!
Não existe uma regra protocolar uniforme para todos os países, em
virtude de elas variarem consoante os costumes e a cultura dos países,
logo a liberdade protocolar é escassa.
Não existe margem de erro possível.
52
Introdução ao Protocolo
Classificam-se em dois tipos:
 Público
Quando se refere a atividades do estado ou à pessoa que possui um
cargo público e que o exercita legalmente
 Privado
Quando se refere a atividades de uma pessoa, instituição, etc.
53
Introdução ao Protocolo
No protocolo como conjunto de regras cerimoniais é determinante o
uso constante de palavras e diálogos apropriados, regras e formas de
tratamento, trajes cerimoniais, normas de conduta e um profundo
conhecimento em organização de Eventos.
54
Tipos de Protocolo
 Protocolo Oficial
 Protocolo Autárquico
 Protocolo Diplomático
 Protocolo Religioso
 Protocolo Aeronáutico e Marítimo
 Protocolo nas Empresas
 Protocolo Desportivo
 Protocolo Social
55
Tipos de Protocolo
 Protocolo Oficial
Conjunto de preceitos a cumprir nas cerimónias em que participam
entidades oficiais, ou
Conjunto de finalidades adotadas em receções oficiais.
56
Tipos de Protocolo
 Protocolo Diplomático
Conjunto de regras que se devem observar, segundo as ocasiões,
com os representantes de estados membros.
57
Tipos de Protocolo
 Protocolo Autárquico
Conjunto de regras que se devem observar no relacionamento
(interno ou externo) da autarquia;
É o código de conduta para a maioria das situações da vida da
autarquia.
58
Protocolo Autárquico
59
As Precedências
A precedência deriva do latim praecedere que significa ir à
frente ou na frente.
Podemos definir então que precedência - é o prévio
estabelecimento de uma ordem entre as pessoas que realizam ou
participam de uma atividade que afeta o protocolo, em função de
sua preeminência, primazia, categoria, nível ou relevância, no seio
da estrutura e da própria sociedade que integram o Estado, para se
obter a máxima eficácia nessa atividade.
Protocolo Autárquico
60
As Precedências
A ordem de precedência é aquela que se estabelece entre as
várias pessoas que assistem a um determinado ato, de acordo com
a hierarquia ou com o cargo de cada uma, atendendo á Lei ou aos
costumes e à tradição.
Protocolo Autárquico
61
As Precedências
Os princípios gerais de precedência ditam que, um convidado
que não tenha uma certa supremacia na hierarquia, não deve
situar-se à frente de outro que pelo cargo que ocupa, tenha maior
preeminência. A precedência é uma honra ou privilégio outorgado
às pessoas que detenham cargos dentro da Sociedade-Estado, e
como honra que é, a autoridade que a recebe deve também saber
cumprir e respeitar as suas normas.
Protocolo Autárquico
62
As Precedências
Nos atos oficiais, a primeira pessoa, na ordem da precedência,
ocupa normalmente a primeira presidência.
Não esquecer que quem tem a precedência é quem tem o
poder de a ceder, e quando tal acontece, a pessoa visada, por
cortesia e educação, deve aceitá-la.
Protocolo Autárquico
63
As Precedências
Esta questão das precedências serve para todos os atos, quer
sejam em sessões solenes, quer em refeições formais, quer em
todos os meios de transporte.
Protocolo Autárquico
64
As Precedências
Alguns autores criam um sentido estrito para decidir sobre a
precedência e nela incluem as personalidades que têm por força do
seu cargo oficial, um lugar devidamente estabelecido na relação de
precedência, por isso concluem ter um precedência determinada.
O sentido amplo da definição, acautelam a presença de
pessoas que têm importância real na sociedade, e que quando
convidadas, devem ser enquadradas na ordem geral.
Protocolo Autárquico
65
As Precedências
Pode existir a precedência indeterminada e a necessidade de
encontrar soluções coerentes.
Exemplo:
Um Presidente de um Banco prefere ao Vice- Presidente de um
outro.
Se forem dois Presidentes de Bancos Privados a escolha pode
recair sobre o que foi fundado primeiro, ou aquele que de forma
evidente tem uma dimensão maior.
Protocolo Autárquico
66
As Precedências
Nas autarquias, pode haver necessidade de recorrer aos
diversos tipos de Protocolo para auxiliar a decisão – Protocolo
religioso, académico, militar ou desportivo - , para melhor decidir
sobre a ordem a determinar em relação a um tipo específico de
cerimónia.
Protocolo Autárquico
67
As Precedências
As soluções são múltiplas e muitas são as possibilidades de
resolver cada caso, mas todas devem cumprir o denominador
comum da lógica, do bom senso e ser conhecidas pelos
intervenientes.
Protocolo Autárquico
68
As Precedências
Exemplos:
 Um conjunto mínimo de pessoas – Membros da Assembleia- é só
aplicar a norma da eleição.
 Uma empresa que tenha uma relação de dependência ou tutelagem
com o estado, o Presidente da entidade organizadora cederia a sua
precedência ao Ministro da qual depende a entidade.
 Se um Ministro da Justiça convida um General da República, deveria
ceder a sua precedência ao General, contudo o critério depende
exclusivamente da elegância e cortesia do anfitrião.
Protocolo Autárquico
69
Precedências no Estado Português
É uma lista de uso obrigatório em todas as cerimónias oficiais, e deve
ser observada em todos os eventos, mesmo que privados, onde estejam
presentes a esse titulo as altas autoridades públicas.
Todas as entidades que não constam expressamente da lista são
enquadradas na posição daquelas cuja competência, material e territorial
mais se aproximem.
Protocolo Autárquico
70
Precedências no Estado Português
Na Lei do Protocolo (artigo 8.º) que “ aos cônjuges das altas
entidades públicas, ou a quem com elas viva em união de facto, desde
que convidados para a cerimónia, é atribuído lugar equiparado às
mesmas quando estejam a acompanhá-las. “
Os cônjuges terão de ser efetivamente convidados e devem ser a
título de acompanhante da entidade convidada.
Protocolo Autárquico
71
Precedências no Estado Português
Se existir casos em que o homem ou a mulher têm um cargo e a
mulher, ou o homem, têm outro de menor precedência e são ambos
convidados expressamente pelos cargos que ocupam, deve-se aplicar a
seguinte norma: cada um ocupará o seu lugar, que lhe cabe pelo cargo
que ocupa.
Protocolo Autárquico
72
Precedências no Estado Português
Quando existem entidades de idêntica posição, precedem aquelas
cujo titulo resultar de eleição popular ou, noutros casos, aquelas que
tiverem mais antiguidade na exercício do cargo, salvo se existir outra
regra na Lei.
Protocolo Autárquico
73
Precedências no Estado Português
Sempre que o Estado esteja representado, sejam as cerimónias
oficiais ou não, deve-se assegurar a presença de titulares de vários
órgão do âmbito correspondente àquela que organiza, nomeadamente do
escalão imediatamente inferior e, caso exista composição pluripartidária
deve acautelar-se incluir sempre membros da maioria e da oposição.
Protocolo Autárquico
74
Precedências no Estado Português
A ordem de precedência dos presidentes ou secretários- gerais dos
partidos políticos, bem como os respetivos presidentes dos grupos
parlamentares com representação na Assembleia da República, é
estabelecida em função do número de deputados que têm, ou seja, da
sua representatividade eleitoral.
Protocolo Autárquico
75
Precedências no Estado Português
No artigo 31.ª da Lei do Protocolo faz referência ao poder local “Em
cerimónias nacionais realizadas no respetivo concelho, os presidentes
das câmaras municipais seguem imediatamente a posição das entidades
com estatuto de ministro e, se mesa houver, nela tomarão lugar, em
termos apropriados.
Protocolo Autárquico
76
Precedências no Estado Português
No artigo 35.ª da Lei do Protocolo trata das altas entidades da União
Europeia e que refere que o “ Presidente do Parlamento Europeu,
quando em Portugal, segue imediatamente o Presidente da Assembleia
da República e as entidades parlamentares europeias as suas
congéneres portuguesas”, que o “Presidente do Conselho Europeu segue
imediatamente o Primeiro-Ministro, exceto se for chefe de Estado, caso
em que segue imediatamente o Presidente da República”.
Protocolo Autárquico
77
Precedências a pé, em transporte e em situações diversas
Durante as visitas oficiais há necessidade, por vezes, de organizar
cortejos a pé. As pessoas podem deslocar-se lado a lado ou em fila.
Consoante o caso. Tem que atender à precedência das entidades em
que integram o cortejo, do espaço disponível e do como que se quer
organizar o deslocação. É possível organizar cortejos com duas filas
paralelas.
Protocolo Autárquico
78
Precedências a pé, em transporte e em situações diversas
Ao passar lado a lado, no caso de serem duas pessoas, dá-se a
direita à pessoa de maior precedência.
1 2
Protocolo Autárquico
79
Precedências a pé
Se forem 3 pessoas a caminhar lado a lado, ou qualquer número
ímpar, a de maior precedência toma o centro, dando a direita à segunda
pessoa mais importante e o lado esquerdo à outra, continuando se for o
caso, com direita/ esquerda para os restantes.
1
2 3
Protocolo Autárquico
80
Precedências a pé
Se forem 4 pessoas ou qualquer número par, o primeiro lugar é o da
direita para quem olha de frente, de uma linha imaginária traçada ao
centro.
1
2 3 4
Protocolo Autárquico
81
Precedências a pé
Se por alguma razão o cortejo é organizado com as entidades em fila
de duas pessoas, a de maior importância deve ir à frente.
1
2
Protocolo Autárquico
82
Precedências a pé
Se a fila integrar 3 ou mais pessoas em número ímpar, o primeiro
lugar é o do meio, segundo o que precede este e o terceiro o que
antecede
1
3
2
Protocolo Autárquico
83
Precedências a pé
Se forem 4 pessoas, o cortejo abre com a pessoas de menor
precedência, seguindo-lhe o que ocupa o segundo lugar e depois a que
tem lugar de honra, fechando com a pessoa que tem o terceiro lugar.
3
1
2
4
Protocolo Autárquico
84
Precedências no automóvel
No automóvel, a precedência deve-se com o número de passageiros
, com o tipo de viatura e até com o país. O motorista, ao chegar ao
destino, deve estacionar de forma que a pessoa mais importante saia do
lado do passeio, mas respeitando sempre as regras de trânsito vigentes.
A pessoa mais importante, nos atos protocolares, entra primeiro e saí
em último, exceto quando o meio de transporte é o avião.
Protocolo Autárquico
85
Precedências no automóvel
1
Passeio
Protocolo Autárquico
86
Precedências no automóvel
Um ou dois passageiros é o caso mais normal. O lugar de honra é
atrás, lado contrário ao do motorista. O segundo lugar é o da esquerda
(atrás do motorista). É normal o Presidente da Câmara sentar-se no lugar
1 e o seu Chefe de Gabinete ou um Vereador no lugar 2.
2
Passeio
1
Protocolo Autárquico
87
Precedências no automóvel
O terceiro lugar a escolher é o ao lado motorista. Por exemplo: o
Presidente da Câmara que se faz acompanhar por um Vereador (lugar 2)
e pelo Chefe de Gabinete (lugar 3).
2
Passeio
1 3
Protocolo Autárquico
88
Precedências no automóvel
No caso de existir uma quarta pessoa, ocupará o lugar atrás a meio
dos outros passageiros.
Passeio
2
4
1 3
Protocolo Autárquico
89
A Bandeira
As regras gerais para o uso da Bandeira Nacional (BN) encontram-se
estabelecidas pelo Decreto-Lei 150/87. Este decreto-lei, no entanto
apenas estabelece regras genéricas de utilização da BN e apenas para
alguns casos. Sendo assim, além das regras especificamente definidas
no Decreto-Lei 150/87, deverão ser seguidos os protocolos e as regras
tradicionalmente aplicadas nacional e internacionalmente, bem como as
regras estabelecidas para o âmbito militar e marítimo.
Protocolo Autárquico
90
A Bandeira
Protocolo Autárquico
91
A Bandeira
Locais onde a bandeira nacional deve ser hasteada
Locais obrigatórios, por Lei:
 Instalações de órgãos das administrações públicas central, regional e
local;
 Monumentos nacionais;
 Sedes dos institutos e empresas públicas;
Protocolo Autárquico
92
A Bandeira
Locais onde a bandeira nacional deve ser hasteada
Locais opcionais:
 Delegações dos institutos e empresas públicas;
 Instalações de entidades privadas e de pessoas coletivas.
Nos locais onde a Bandeira Nacional pode ser hasteada
opcionalmente, se o for, deverá sê-lo cumprindo sempre as regras e
protocolos definidos.
Protocolo Autárquico
93
A Bandeira
Quando deverá ser hasteada a bandeira nacional
Segundo a Lei, a Bandeira Nacional deverá ser hasteada todos os
dias nos seguintes locais:
 Presidência da República;
 Assembleia da República;
 Presidência do Conselho de Ministros;
 Supremo Tribunal de Justiça;
 Tribunal Constitucional.
Protocolo Autárquico
94
A Bandeira
Apesar da Lei não o obrigar especificamente, seria aconselhável
hastear todos os dias, a BN em outros locais de maior simbolismo ou
com grande visibilidade, por exemplo:
 Sedes dos Representantes da República para as Regiões
Autónomas;
 Ministérios da Defesa Nacional e dos Negócios Estrangeiros;
 Governos civis dos distritos;
 Fronteiras, portos e aeroportos internacionais;
Protocolo Autárquico
95
A Bandeira
 Representações diplomáticas de Portugal no estrangeiro;
 Sedes dos órgãos legislativos e executivos das regiões autónomas;
 Sedes das áreas metropolitanas e de comunidades intermunicipais.
 Sedes das câmaras municipais;
 Quartéis-generais das Forças Armadas e de comandos militares;
 Monumentos nacionais de grande afluxo turístico.
Protocolo Autárquico
96
A Bandeira
Nos restantes locais, a Bandeira Nacional deverá ser hasteada aos
Domingos e Feriados e nas ocasiões especiais em que tal seja decretado pelo
órgão executivo nacional, regional ou local da área territorial abrangida.
Nos dias em que é hasteada, a Bandeira Nacional deve-o ser às
09h00. Deverá ser arreada ao pôr do sol. Considera-se aceitável, em locais
cujo funcionamento esteja já encerrado ao pôr do sol, que o arrear da
Bandeira Nacional seja realizado à hora do seu encerramento.
As bandeiras da União Europeia e das regiões autónomas
apenas deverão ser hasteadas em conjunto com a Bandeira Nacional.
Protocolo Autárquico
97
Posições relativas das bandeiras
Quando hasteada com outras bandeiras, a Bandeira Nacional ocupará
sempre o lugar mais honroso.
Conforme o número e a disposição dos suportes, as bandeiras deverão
ocupar as seguintes posições:
Protocolo Autárquico
98
Posições relativas das bandeiras
Se forem hasteadas várias bandeiras num único mastro: a Bandeira
Nacional ocupará a posição mais alta, seguindo-se as restantes bandeiras, por
ordem de precedência de cima para baixo:
Protocolo Autárquico
99
Posições relativas das bandeiras
Se existirem dois mastros: a Bandeira Nacional ocupará o mastro da
direita (esquerda de quem os olha de frente);
Protocolo Autárquico
100
Posições relativas das bandeiras
Se existirem três mastros: a Bandeira Nacional ocupará o mastro do
centro e a seguinte bandeira na ordem de precedência, ocupará o mastro da
direita (esquerda de quem olha);
Protocolo Autárquico
101
Posições relativas das bandeiras
Se existir uma linha de quatro ou mais mastros assentes no solo: a
Bandeira Nacional ocupará o mastro mais à direita (mais à esquerda de
quem olha), seguindo-se as restantes bandeiras, por ordem de precedência,
da direita para a esquerda (da esquerda para a direita de quem olha).
Opcionalmente, neste caso poderá ser colocada uma segunda Bandeira
Nacional no mastro mais à esquerda (mais à direita de quem olha);
Protocolo Autárquico
102
Protocolo Autárquico
103
Em receções oficiais, em destaque e no mastro principal deve estar
o pavilhão do país que acolhe a receção. A precedência alfabética
deverá ser enunciada pelo processo de identificação internacional do
país.
Quando se trata de um encontro bilateral, deverá ser dado a direita
ao pavilhão nacional convidado, devendo os mastros ser iguais.
As bandeiras, quando em suporte de pé de palco, deverão ser
colocadas no canto interior direito atrás da mesa da presidência do
eventos, sendo que o pavilhão nacional deve ser colocado ao meio.
Protocolo Autárquico
104
Gabinete de Protocolo
O Gabinete de Protocolo, numa Camara Municipal, deve atender
às competências e às atribuições definidas dos Serviços do Protocolo
de Estado do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Protocolo Autárquico
105
Gabinete de Protocolo
A existência de um gabinete de protocolo é fundamental, sobretudo
quando se trata de questões de Estado. Nessa configuração, o papel e o
objetivo de um gabinete deste tipo é de um ponto de vista geral:
 Estabelecer linhas de orientação e de conformidade com o gabinete
homólogo afim de determinar ações e obter informações sobre o melhor
modo de atuação;
 Determinar o programa de ação, tratando de todas as questões de
organização, segurança, transportes, locais e equipamentos a usar,
alojamento, convites, etc.
Protocolo Autárquico
106
Gabinete de Protocolo
Do ponto de vista específico, compete aos serviços de protocolo:
a) definir as regras que devem presidir no cerimonial, etiqueta e
pragmática de acordo com
a prática internacional e as tradições locais;
b) Vigiar e promover a execução das normas e preceito diplomático.
Protocolo Autárquico
107
Gabinete de Protocolo
O Chefe de Protocolo é responsável por:
(a) estruturar e dar unidade a toda e qualquer ação protocolar que envolva
órgãos de soberania;
(b) acompanhar os representantes nacionais, quando se trata de
deslocações oficiais de representação ao estrangeiro;
(c) acompanhar os embaixadores estrangeiros no processo de acreditação,
nomeadamente na cerimónia de entrega das cartas credenciais;
Protocolo Autárquico
108
Gabinete de Protocolo
O Chefe de Protocolo é responsável por:
(d) estruturar, em parceria com os seus homólogos, o programa de receção
em visitas oficiais de representantes estrangeiros;
(e) Integrar comissões organizativas de celebrações nacionais.
Protocolo Autárquico
109
Cerimónias nos Municípios
Qualquer que seja a cerimónia a organizar, ela só faz sentido e êxito se
cumprir na integra os seus objetivos. Por norma são públicos, o que implica,
para além dos participantes no evento, alguns ou muitos convidados,
eventualmente público a assistir que nem sequer foi convidado.
Deve-se considerar a presença da comunicação social.
Protocolo Autárquico
110
Cerimónias nos Municípios
Considerações:
 Para a definição do melhor local para o levar a efeito o evento;
 Existência de uma listagem de todos os eventos, requerendo o
preenchimento obrigatório de vários itens.
Esta lista deve ser fruto de um trabalho prévio dos responsáveis pelo
Gabinete de Protocolo, onde todo fica registado , a título de necessidades,
por temas, utilizando-a depois para todos os eventos.
Protocolo Autárquico
111
Cerimónias nos Municípios
Considerações:
Seguidamente deve-se criar uma base de dados que responda a todo o
que é previsível e necessário para o seu preenchimento, respondendo com
eficiência a tudo o que a lista requer.
Folha de verificação de tarefas
112
Evento:
Observações Rúbricas
Nota preliminar
Data do evento
Hora do evento
Local do evento
Definição da listagem de convidados
Comunicação Social
Refeições
Logística
Observações
Nome do responsável/
Data / hora Gabinete de Apoio
Nº de folha
Protocolo Autárquico
113
Cerimónias nos Municípios
1. Definição do tipo de cerimónias;
- Qual o local mais indicado, a melhor data e hora, quem participa e
quem convida.
2. Planeamento da cerimónia, nos seus tempos: antes, durante e depois.
Protocolo Autárquico
114
Cerimónias nos Municípios
O “antes” é o tempo de planificar, é a oportunidade para tudo acautelar,
com o objetivo de que todo corra bem.
Durante a cerimónia, o responsável deve verificar com atenção o bem
desenrolar do programa e controlar o tempo em todas as fases do
planeamento.
No final e no depois do evento, prever: acompanhamento dos
participantes e convidados, na ordem prevista de saída; agradecer às
personalidades e instituições e eventuais colaboradores.
Cerimónias no Município
Descerramento de uma Placa Toponímica
É uma cerimónia tradicional, muito significativa na vida social das autarquias.
Os convites devem ser emitidos e enviados até 8 dias antes do ato. Deverão ser
enviados convites aos familiares do homenageado e às entidades públicas ou
privadas que a ele estiveram ou estejam ligadas. É desagradável atribuir um
topónimo e não combinar previamente com a família do homenageado a data e a
hora que convém a cerimónia.
115
Cerimónias no Município
Descerramento de uma Placa Toponímica
O ato decorre junto à placa toponímica.
Dependo do local e o tipo de placas utilizadas, ela poderá estar num plinto, num
entroncamento de uma artéria a inaugurar ou numa frontaria de um edifício.
Em função do homenageado e da sua dimensão, a placa será previamente
coberta com a Bandeira Nacional e com a Bandeira do Município ou só com a
Bandeira do Município.
A base da placa ou a base da frontaria do edifício onde se encontra colocada a
placa será decorada com plantas se possível.
116
Cerimónias no Município
Descerramento de uma Placa Toponímica
À direita ficará a escolta do Corpo de Bombeiros Locais, constituída por um
porta-estandarte e três bombeiros, armados com machados de honra.
Perto situar-se-á uma banda de música, que se sugere que seja de uma
Associação do concelho.
Frente à placa e em setor situado a conveniente distância da mesma será
montado, sempre que possível, um estrado, com as dimensões necessárias para
albergar as entidades envolvidas.
A partir do estrado e até ao local da placa poderá ser colocada uma passadeira
delimitada por cordões.
117
Cerimónias no Município
Descerramento de uma Placa Toponímica
No estrado deverá providenciar-se uma mesa adornada com um centro de flores
onde se colocará uma pasta com as armas do concelho gravadas, contendo o auto
da cerimónia.
Deve-se prever, se possível, um número mínimo de mastros, onde ficaram
hasteadas as Bandeiras Nacional, do Município e da Freguesia.
A instalação sonora será montada noutro estrado de menor dimensão, onde se
efetuarão os discursos alusivos ao ato. Pode-se utilizar o mesmo estrado utilizado
pelos convidados, devendo-se optar pelo lado esquerdo para quem olha para a
tribuna.
118
Cerimónias no Município
Descerramento de uma Placa Toponímica
Os convidados devem chegar ao local 15 minutos antes do seu inicio, devendo
ser recebidos por funcionários do Gabinete de Protocolo, que os conduzirão ao
local onde irá decorrer o ato.
Se existir uma entidade para presidir ao ato, que não seja o Presidente da
Câmara, ele aguarda por ela, conduzindo-a depois até junto dos familiares do
homenageado.
Dando-se inicio à cerimónia, o Presidente do Município, a entidade que preside
à cerimónia e os familiares ou representantes do homenageado dirigem-se par4a
junto da placa, procedendo-se então ao seu descerramento.
119
Cerimónias no Município
Descerramento de uma Placa Toponímica
A banda de musica nessa altura tocará o Hino da Maria da Fonte ou o Hino do
Concelho (caso exista) ou qualquer marcha militar, enquanto a escolta de
Bombeiros presta continência.
Após o descerramento e concluídos os hinos, as entidades dirigem-se ao
estrado, dando-se lugar às intervenções, procedendo-se à leitura da cerimónia, se
existir, e de seguida, irão ocorrer os discursos pela seguinte ordem:
 da entidade que convida para o ato;
 Do representante ou familiar do homenageado e da entidade, caso tenha
precedência superior ao Presidente da Câmara.
120
Cerimónias no Município
Descerramento de uma Placa Toponímica
Embora o Presidente da Câmara, que normalmente preside a estas cerimónias
é de bom senso que ceda a referida precedência neste caso. Significa que usa da
palavra antes do homenageado.
As intervenções não devem exceder os 5 minutos cada.
Encerra a cerimónia, com autorização da entidade que preside, quem esteve a
gerir a cerimónia e já o havia feito para a iniciar.
121
Cerimónias no Município
Folha de requisição de placa comemorativa
Câmara Municipal da Trofa
Gabinete de Presidência/ Protocolo
(data)
Placas Comemorativas
Ocasião
Tipo
Data/ Horário
122
Observações/ Texto a considerar
Cerimónias no Município
Lançamento de Primeira Pedra.
A personalidade a convidar vai presidir à cerimónia deverá estar normalmente
relacionada com a tutela do organismo que vai determinar o arranque da obra.
Devem-se associar a este ato todos os representantes de entidades que estão
ou estarão ligados à sua execução, bem como o povo da localidade onde o ato vai
decorrer e as denominadas força vivas locais.
O local deverá estar sinalizado com mastros e bandeiras, sendo delimitada a
área de implantação da primeira pedra com um cordão.
Sempre que possível será colocado um estrado ou um tapete grande de relva
artificial, onde se colocará a mesa para se proceder à assinatura do auto da noticia.
123
Cerimónias no Município
Auto de notícia primeira pedra
124
Auto de Notícia
AO DIA________DO MÊS DE _____________ DE,___________,
DA ERA CRISTÃ,
NA REPÚBLICA PORTUGUESA
SENDO
PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE _____________________________________
______________________________________________
VEREADOR (PELOURO) DA CÂMARA MUNICIPAL DE ____________
________________________________________________
EMPRESA PROMOTORA / CONSULTURA
__________________________________________________
ARQUITETO PROJETISTA
__________________________________________________
PROCEDEU À IMPLANTAÇÃO DESTA PRIMEIRA PEDRA NO
_____________________________________________________
NESTE LUGAR, PERTENCENTE À FREGUESIA DE
_____________________________________________________
DESTE ACONTECIMENTO SE DÁ NOTÍCIA ÀS GERAÇÕES FUTURAS,
TESTEMUNHO DE QUE A AÇÃO DO HOMEM ULTRAPASSA O SEU PRÓPRIO
TEMPO.
Cerimónias no Município
Lançamento de Primeira Pedra.
Se estiver presente algum membro do governo, presidindo à cerimónia, o seu
nome também é inserido neste auto de notícia, que deve ser impresso num papel
especial, tipo papiro.
125
Cerimónias no Município
Lançamento de Primeira Pedra.
A primeira pedra terá as dimensões adequadas a não provocar embaraços a
quem a colocar, devendo o local do seu assento de fácil acesso. Junto estará um
tabuleiro com cimento preparado de fresco e em quantidade suficiente para ser
utilizado por diversos convidados, bem como uma colher de pedreiro.
Os convidados devem chegar ao local do evento 15 minutos antes do inicio da
cerimónia. O convidado de honra, acompanhado pelo Presidente do Município e
restante comitiva, tomará a sua posição junto ao local do assentamento ou no
estrado.
126
Cerimónias no Município
Lançamento de Primeira Pedra.
Os serviços de Protocolo deverão providenciar para que a população esteja
próxima do local.
Deve-se acautelar uma zona para a comunicação social – atenção ao
posicionamento do Sol.
É lido o Auto de Notícia, sendo convidados a assinar os principais
intervenientes. O Auto é enrolado, atado com fitas das cores do município e
colocado num tubo, que poderá conter moedas correntes, na perspetiva de auxiliar
os arqueólogos vindouros a identificarem a época de construção.
127
Cerimónias no Município
Lançamento de Primeira Pedra.
O auto, encerrado no tubo fechado, será colocado dentro da caixa , fechando-se
de seguida.
Depois de assentar a pedra, a primeira colocação de cimento cabe ao
convidado de honra, que entregará de seguida a colher de pedreiro à entidade
anfitriã, sendo esta que chamará para si os convidados que entenda deverem
associar-se mais diretamente a este ato simbólico, lançando cimento sobre a pedra
já colocada.
O Presidente da Câmara, se não for a entidade que preside, discursará em
último lugar. Se existir, é o convidado de honra que faz a última intervenção.
128
Cerimónias no Município
Lançamento de Primeira Pedra.
No final, encerra-se a cerimónia em nome da entidade que preside,
agradecendo-se a presença de todos.
129
Cerimónias no Município
Inauguração de uma obra
Os convites a enviar a esta cerimónia obedecerão ao que já foi referido. Quem
convida deve chegar 15 minutos antes da hora prevista para o inicio.
Os convidados serão acolhidos por funcionários da Câmara Municipal
especialmente destacados para esse fim.
Aguardam todos no exterior a chegada da individualidade que irá proceder à
inauguração e que, vem em cortejo, desde o limite do concelho, ou será recebida
no exterior do edifício pelo Presidente da Câmara e da Assembleia Municipal,
Vereação e outros Autarcas.
130
Cerimónias no Município
Inauguração de uma obra
Sempre que possível e caso se justifique, o Corpo de Bombeiros local prestará
honras no momento da chegada da entidade oficial.
Pode-se considerar a existência de uma fita à porta do edifício ou numa zona de
entrada do espaço a inaugurar, a ser cortada por uma tesoura previamente
preparada para o efeito.
Já no interior deve proceder ao descerramento de uma placa comemorativa da
inauguração, na qual constará o motivo justificativo do ato, nome e o cargo da
individualidade que preside à inauguração e a respetiva data.
131
Cerimónias no Município
Inauguração de uma obra
Esta placa estará devidamente coberta com a bandeira Nacional ou do
Município, conforme o caso. A entidade eclesiástica, caso esteja presente,
procederá à cerimónia litúrgica da bênção, após o que todos os convidados se
dirigirão para o local onde vai ser efetuada a sessão alusiva ao ato.
Logo que as personalidades ocupem os seus lugares na mesa de honra, o
Presidente da Autarquia dará inicio à sessão, no decorrer da qual serão proferidos
discursos, normalmente da entidade responsável pelo organismo inaugurado.
No final, dando-se concluída a sessão solene, é efetuada uma visita às
instalações do edifício.
132
Cerimónias no Município
Inauguração de uma obra
Deve realizar-se uma seleção prévia dos setores principais, por forma que a
visita não se prolongue excessivamente.
No interior do edifício deve providenciar-se para que o percurso, quer na
entradas, quer na saída das entidades oficiais, se faça de forma a não se
verificarem situações de aglomeração.
Ter cuidado de não levar a comitiva num percurso que termine num beco e que
obrigue toda a gente a voltar para trás, rompendo pelo meio de todos quantos
vinham a acompanhar a visita.
133
Cerimónias no Município
Inauguração de uma obra
Neste caso há duas soluções:
 ou se prevê a situação e se corta a passagem a todos os acompanhantes
depois de passar um número razoável de pessoas, esperando que elas façam a
visita e voltem até àquele ponto, ou se evita ir mesmo aqueles espaços.
Quando a entidade oficial se retirar, será acompanhada à viatura pelo
Presidente da Câmara e da Assembleia Municipal e outras Autarcas, bem como
pelos responsáveis pelos organismo inaugurado.
134
Precedências Militares e da PSP
Além das precedências das entidades militares com determinadas funções,
incluídas na lista das Altas Autoridades, há que ter em conta as precedências das
diversas patentes militares e as respetivas equivalências entre as diversas armas.
No artigo 9º do Regulamento de Continências e Honras Militares encontramos a
forma de agrupar as forças armadas para efeitos de continência e honras militares,
no que se refere aos graus de hierarquia militar.
A precedência das tropas em formatura ou em parada fica determinada no
artigo 97º, quando se afirma que, nas formaturas e desfiles em que tomem
precedência a considerar, da direita para a esquerda (quando em linha) ou da
frente para a retaguarda (quando em coluna) será a seguinte:
135
Precedências Militares e da PSP
Estabelecimento militares de ensino:
Colégio militar;
Instituto Militar dos Pupilos do Exército;
Estabelecimento de ensino superior militar:
Escola Naval;
Academia Militar:
Academia da Força Aérea
Armada
136
Precedências Militares e da PSP
Exército:
Infantaria;
Artilharia;
Cavalaria;
Engenharia:
Transmissões;
Serviços de saúde;
Serviços de administração militar;
Serviços de material;
137
Precedências Militares e da PSP
Força Aérea
Forças de Segurança
Guarda Nacional Republicana e Polícia de Segurança Pública.
A mesma disposição estabelece ainda que havendo tropas apeadas,
monitorizadas e a cavalo constituir-se-ão com a seguinte precedência:
1. Tropas apeadas
2. Tropas a cavalo
3. Tropas monitorizadas.
138
Precedências Militares e da PSP
As altas entidades das Forças Armadas ordenam-se da seguinte forma:
a. Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas
b. Almirantes da Armada e Marechais, segundo a antiguidade
c. Chefe de Estado-Maior da Armada
d. Chefe do Estado-Maior do Exército
e. Chefe do Estado-Maior da Força Aérea.
139
Trajes civis de cerimónia
Chaqué
O chaqué aceita a gala e a meia gala utilizada durante o dia (abrange todos os
atos que se realizem num espaço de tempo compreendido entre as nove da manha
e a sete da tarde).
A sua origem remonta às cortes britânicas do sec.XIX., onde era utilizado como
indumentaria para montar a cavalo.
O mais cerimonioso é de cor preta, ainda que o cinza esteja a torna-se habitual
e não admite condecorações ou outros elementos do género, à exceção de um
botão na casa.
140
Trajes civis de cerimónia
Chaqué
É utilizado nos atos que celebram a Semana Santa, na 5ª Feira Santa usar-se-á
gravata cinzenta e luvas brancas. Na 6ª Feira Santa e Sábado levar-se- á gravata e
luvas pretas.
Atualmente é muito usado em casamentos mas, é importante diferenciar a cor
do chaqué do noivo e dos acompanhantes deste.
141
Trajes civis de cerimónia
Chaqué
Compõem-se das seguintes peças:
Camisa – branca rígida, bem passada a ferro, de gola normal sem botões.
Pulso duplo para botões de gala. O tecido mais frequente é o fio ou popelina.
Gravata – cinza, preferencialmente de seda e no tipo Windsor. Pode ir
adornada de um alfinete de gravata com uma pérola na cabeça.
Colete – cinza, com uma fila de botões de corte clássico. Em cerimónias
fúnebres pode ser de cor preta, em casamentos, branco de seda ou piquet.
Calças – cinzas ou pretas, com raias verticais e corte clássico. O tecido pode
ser um cheviot.
142
Trajes civis de cerimónia
Chaqué
Compõem-se das seguintes peças:
Meias – finas de cor preta, de fio ou seda.
Sapatos – pretos, lisos e de pele, preferivelmente sem atacadores. Devem ser
mate ou com pouco brilho.
Fato – tipo “levita”, com faldões separados na sua parte dianteira e lapelas
clássicas. Pode ser preto ou cinza escuro.
Chapéu – Ainda que não frequente, deve ser de copa, preto ou cinza, em pelo
ou seda brilhante.
Luvas – clássicas, de pele e de cor cinzenta. Atualmente utilizam-se pouco.
143
Trajes civis de cerimónia
Smoking
Vestimenta de tarde, confecionada de tecido preto muito fino, lapelas de seda
preta e botões cobertos de seda.
O conceito de smoking é de inspiração americana. Durante séculos, a ideia de
vestir o traje preto após o por do sol tem inspirado fenómenos de modo.
O smoking pode considerar-se de meia etiqueta, usa-se principalmente em
receções, festas de sociedade, jantares, casamentos, etc.
É um traje de tarde e deve usar-se a partir das 19 horas. Não admite
condecorações, mas pode-se levar um botão na casa do botão do lado esquerdo.
144
Trajes civis de cerimónia
Smoking
Vestimenta de tarde, confecionada de tecido preto muito fino, lapelas de seda
preta e botões cobertos de seda.
O conceito de smoking é de inspiração americana. Durante séculos, a ideia de
vestir o traje preto após o por do sol tem inspirado fenómenos de modo.
O smoking pode considerar-se de meia etiqueta, usa-se principalmente em
receções, festas de sociedade, jantares, casamentos, etc.
É um traje de tarde e deve usar-se a partir das 19 horas. Não admite
condecorações, mas pode-se levar um botão na casa do botão do lado esquerdo.
145
Trajes civis de cerimónia
Compõem-se das seguintes peças:
Fato – de cor preta, azul-escuro, bordeaux ou branco, varia segundo o local e a
época do ano, mas o mais utilizado é o preto. Pode ser reto ou cruzado, com
lapelas redondas de grande abertura, em seda brilhante. Se o fato for cruzado não
se deve vestir barra, só um botão superior.
O fato branco só se veste na primavera e verão e normalmente em espaços
abertos.
Camisa – branca ou de cor marfim muito clara. Gola baixa (de borboleta) e
pulso duplo para levar botões.
Borboleta – preta de seda, mas pode também ser azul ou bordeaux, em função
do fato que se usa.
.
146
Trajes civis de cerimónia
Compõem-se das seguintes peças:
Barra – em seda a jogo com a borboleta. Se levar barra não pode utilizar
colete.
Meias – finas, de seda ou fio e pretas.
Sapatos – pretos, com atacadores e charol.
Colete – de seda e do mesmo tecido que o smoking.
Luvas – brancas, cor de marfim ou cinza, em pele.
147
Trajes civis de cerimónia
Fraque
É um vestuário de grande gala, utiliza-se em casos de máxima etiqueta (ex:
entrega dos Prémios Nobel). O seu uso é normalmente restrito a actos
académicos e jantares de grande gala, como por exemplo, as presididas por
Reis e Presidentes da República.
Confecionado do mesmo tecido que o smoking, leva as mesmas lapelas que
este.
Usa-se com casaco ou capa preta, normalmente de noite e em locais fechados.
Pode levar-se em banquetes de honra ou de gala, em grandes festas, casamentos,
receções oficiais, cerimoniais, etc. Admite toda a classe de condecorações.
148
Trajes civis de cerimónia
Fraque
É um vestuário de grande gala, utiliza-se em casos de máxima etiqueta (ex:
entrega dos Prémios Nobel). O seu uso é normalmente restrito a atos
académicos e jantares de grande gala, como por exemplo, as presididas por
Reis e Presidentes da República.
Confecionado do mesmo tecido que o smoking, leva as mesmas lapelas que
este.
Usa-se com casaco ou capa preta, normalmente de noite e em locais fechados.
Pode levar-se em banquetes de honra ou de gala, em grandes festas, casamentos,
receções oficiais, cerimoniais, etc. Admite toda a classe de condecorações.
149
Trajes civis de cerimónia
150
Estilo Homem Mulher
Reuniões ao ar livre,
refeitório de fábrica,
churrascos
Camisa sem gravata, jaquetas,
malhas e moletons, calçado tipo
top-sider ou mocassim - tênis
somente em caso de prática
desportiva posterior no local
Saia e blusa, calça comprida(não
para cerimônias oficiais
públicas), sandálias mais
fechadas para verão e sapatos
de salto baixo
Café da manhã e
almoços em
ambientes
descontraídos
Blazer, camisa de cor ou
camiseta lisa, gravata opcional
para os mais jovens(tecido
fosco), sapato tipo mocassim
Tailleur, saia e blazer em cores
diferentes, vestido tipo chemisier,
saia e blusa, sapato mocassim.
Bolsa, em solenidade em horário
de expediente comercial, pode
ser a usual.
Trajes civis de cerimónia
151
Estilo Homem Mulher
Cocktail, jantares
,sessões não-
solenes em
ambientes
governamentais
Calça em tecido diferente ao do
blazer, terno príncipe-de-gales,
pied-de-poule. Camisa branca ou
de cor suave -listrada também.
Gravata sempre, sapatos escuro.
Tailleur, blazer, vestido, sapato
scarpin liso e bolsa pequena
Receção –festas à
noite
Terno escuro, gravata discreta,
em tecido nobre(seda pura).
Sapatos e meias pretas-
Vestidos ou duas peças, tecidos
nobres (Crepes, tafetá, brocado,
musselina, renda, jérseis).
Sapato e carteira em couros
metalizados, camurça ou tecido
Atos inaugurais mais
solenes à tarde e à
noite)
Fato completo liso ou calça
mescla e paletó escuro, camisa
branca e gravata mais refinada
É o mesmo de cocktail, mas
pode incluir chapéu em
casamentos matinais e luvas de
pelica lisa.
Trajes civis de cerimónia
152
Estilo Homem Mulher
Jantares e festas
mais sofisticados
Smoking Vestido curto receção, saia longa
e blusa, calças em tecidos
nobres, vestido no comprimento
do traje de gala(cobrindo o pé),
sem pedras
Galas Smoking Vestido longo, com liberdade
para brilhos em tecido ou pedras,
salto alto em calçado
preferencialmente forrado
Questões para resumo da sessão
153
1.Quais as palavras que estão intimamente relacionadas com Protocolo?
2. Diga o que entende de protocolo?
3. Que tipos de protocolo conhece?
4. Diga o que entende por protocolo autárquico?
5. Diga o que entende por precedências?
6. Dê alguns exemplos de precedência( a pé, de automóvel)
7. Qual o papel e o objetivo do gabinete de protocolo.
8.Diga quais são os objetivos específicos do serviço de protocolo.
9.Diga quais são as responsabilidades do gabinete de protocolo
10.Diga quais são as considerações na realização de um evento
Fecho
154
Encerramento do contrato
Encerramento do projeto
 Lições Aprendidas Coleta
Consolidação
Disponibilização
Divulgação
Arquivamento da documentação
Registros históricos
Aprender com a própria experiência
erros e acertos
Organização e gestão de eventos
Conceção, Criatividade, Briefing e
Agências
155
Evento
Evento
156
É um acontecimento que tem como característica principal proporcionar uma
ocasião favorável ao encontro de pessoas, congregando-as em torno de um
objetivo específico que, simultaneamente, constitui o seu principal tema e
justifica a sua realização.
Evento
Evento
157
Assume um papel de “cartão de visita” da Empresa, com um consequente
aumento nas proporções e finalidades, que se repercutem na organização, a
qual por sua vez se tornou, tarefa trabalhosa, especializada e de grande
responsabilidade. As improvisações de última hora podem comprometer não só o
evento em si como também a imagem da Empresa, naturalmente transformando
o investimento realizado em desperdício de recursos materiais e humanos.
Fases de um planeamento de eventos
Pré-evento
É a fase essencial do evento onde haverá a definição do projeto e o
planeamento de todas as atividades, bem como o detalhamento de
receitas e despesas esperadas, com a decisão de que tipo de
fornecedores e profissionais deverá ser contratado. Também são
equacionados os controlos administrativos e financeiros. Tudo isso girará
em função dos objetivos gerais e específicos do evento e da previsão de
receitas estimadas.
158
Fases do planeamento de eventos
Evento
Se a fase o pré-evento for bem elaborada, a realização do evento
tem grandes possibilidades de ser um sucesso, pois haverá uma boa
base para que a organização da estrutura operacional do evento possa
acontecer sem grandes problemas. Nesta fase, há a montagem do
evento no local escolhido e a operacionalização do atendimento ao
público-alvo. Também vão operar todos os fornecedores e profissionais
contratados durante o pré-evento.
159
Fases do planeamento de eventos
Evento
Se a fase o pré-evento for bem elaborada, a realização do evento
tem grandes possibilidades de ser um sucesso, pois haverá uma boa
base para que a organização da estrutura operacional do evento possa
acontecer sem grandes problemas. Nesta fase, há a montagem do
evento no local escolhido e a operacionalização do atendimento ao
público-alvo. Também vão operar todos os fornecedores e profissionais
contratados durante o pré-evento.
160
Fases do planeamento de eventos
Pós-evento
Caracteriza-se pela desmontagem de toda a estrutura montada na
fase anterior, dos acertos financeiros e dos pagamentos dos
fornecedores. É o momento também devolver todos os materiais não
utilizados e as correspondências oficiais catalogadas e arquivadas
corretamente da apresentação dos relatórios financeiros e de
desempenho evento.
É a fase da avaliação dos resultados.
161
Conceção e Briefing
A etapa inicial de um planeamento de eventos acontece com a
conceção, que é a geração da ideia do evento e a obtenção das
informações preliminares para o desenvolvimento do planeamento de
evento.
Na área de eventos, a conceção e o briefing são somente um
apanhado de informações básicas de direcionamento de eventos, que
devem representar praticamente um “interrogatório” da expectativa e da
ideia de evento do cliente para o desenvolvimento das outras etapas do
planeamento.
162
Conceção, Criatividade, Briefing e Agências
Conceção
É a fase do reconhecimento das necessidades do evento, onde se
elabora alternativas para supri-las, identifica os objetivos, coleta as
informações necessárias para a execução do evento, estabelecem
diretrizes e lista os resultados desejados. Nesta fase acontece o que
muitos profissionais denominam de visita técnica.
163
Conceção e Briefing
Para se fazer um evento de sucesso, esse sonho deve ser
concretizado com a identificação de uma ou várias necessidades e/ou
oportunidades encontradas em um ou mais segmentos. Para isso, após
essas constatações, devem-se identificar com clareza e quais objetivos
e resultados o evento pretende alcançar.
164
Conceção e Briefing
Briefing
É um conjunto de informações e instruções facultadas e necessárias
para o desenvolvimento do planeamento de eventos.
São os aspetos relevantes para do evento. Esse instrumento é aplicado
não só para procurar as informações dos itens a compor o planeamento mas
também, quando se torna necessário esclarecer alguém, resumidamente, do
andamento do processo ou de qualquer problema que não esteja
solucionado.
É através do briefing que o organizador desenvolve todas as ações do
planeamento para sua melhor execução.
165
Conceção, Criatividade, Briefing e Agências
Briefing
O “briefing” tem a finalidade de informar sobre o evento, ser uma espécie de
roteiro e auxiliar no enquadramento do mesmo.
Frequentemente o primeiro “briefing” a ser feito é o que antecede a
organização do próprio evento, quando se solicita a apresentação de
propostas. Neste fase do pré-evento, o documento assume uma grande
importância porque é a partir desta informação – pode igualmente ocorrer em
formato de reunião –, que se efetua o planeamento das diversas etapas a
observar na realização do evento mediante, também, o pedido e a visão que o
cliente tem sobre o acontecimento.
166
Conceção, Criatividade, Briefing e Agências
Briefing
Apresenta-se uma estrutura simples para elaboração de um briefing (pré-evento):
a) Enquadramento: efetuar uma curta apresentação sobre a Empresa ou
Instituição que promove o evento, incluindo a forma como está organizada e
quem são as pessoas de maior estatuto;
b) Contextualização: é fundamental que o cliente refira quais foram os eventos
anteriores e como e onde decorreram. Deve falar sobre a sua marca, sobre a
empresa e o que entender ser pertinente informar;
c) Objetivos: o cliente deve apresentar uma descrição sobre os objetivos a
alcançar com a realização do evento;
167
Conceção, criatividade, briefing e agências
Uma vez analisadas as etapas da viabilidade do evento e de sua
coordenação, passa-se a relatar a composição, preparação de um evento.
Estamos ainda nas principais etapas da elaboração de um planeamento e
ainda, a criatividade para fazer com que o mesmo se torne atrativo, diferente,
único perante o público-alvo e as empresas patrocinadoras e parceiras.
168
Conceção, criatividade, briefing e agências
Um tema criativo, oportuno, inovador, atual, polêmico é garantia de
sucesso de qualquer evento. Vale lembrar que o marketing do evento já
começa com a natureza e a relevância do tema escolhido. O tema ou a
mensagem que se pretende transmitir pelo evento deverá ser estabelecido
ou inspirado de forma a motivar o interesse e a participação do público-alvo.
169
Conceção, Criatividade, Briefing e Agências
Criatividade
Processo de se tornar sensível a problemas, deficiências e lacunas no
conhecimento; identificar a dificuldade, procurar soluções, formulando
hipóteses; testar e retestar estas hipóteses; e, finalmente, comunicar os
resultados.
Torrance em Alencar & Fleith (2003)
170
Conceção, Criatividade, Briefing e Agências
Criatividade
Criatividade envolve a produção de algo novo, que é aceito como útil
e/ou satisfatório por um número significativo de pessoas em algum ponto
no tempo.
171
Conceção, Criatividade, Briefing e Agências
Agências
É frequente as empresas que não dispõem de funcionários internos de
gestão de eventos recorrerem aos serviços de agências externas, que se
encarregam de realizar o trabalho em seu nome. As agências podem oferecer
uma experiência valiosa e conhecimentos especializados adquiridos através da
organização de uma vasta gama de eventos em nome de diferentes clientes.
172
Conceção, Criatividade, Briefing e Agências
Agências
Além disso, ao contrário do que acontece com um organizador interno que
trabalha no sentido de estabelecer processos e procedimentos que, na maior
parte dos casos, visam uma audiência específica para todos os eventos, uma
agência tem de adaptar os seus serviços às necessidades de cada cliente
individual para o qual trabalha, no que se refere a cumprir as necessidades
orçamentais, o mercado alvo, etc.
Dependendo da dimensão da agência, é possível que disponha de
funcionários com experiência em áreas específicas.
173
Organização e Gestão de Eventos
Planeamento de Eventos
174
Importância do planeamento
175
“ A melhor preparação para o trabalho de amanhã é o bom trabalho de
hoje” (in Ana Santiago, Formação Portal do Ser)
“ Estabelecer o caminho que a organização quer percorrer no futuro,
através de estratégias e táticas” (Filipe Pedro et al)
“ Determinação dos meios mais indicados para atingir os fins definidos”
(Filipe Pedro et al)
Perspetiva estratégia de eventos
176
Porque razão é necessário o marketing na organização e gestão de um
evento?
• A utilização dos princípios e ferramentas do marketing transmite segurança
na tomada de decisões
• Transmite confiança aos patrocinadores, logo, há maior probabilidade de
obter patrocínio
• Maior probabilidade de sucesso do evento
• Avaliação mais cuidada e minuciosa no sentido de uma MELHORIA
contínua
• Ser o alvo de escolha dos consumidores dado o excesso de concorrência
Perspetiva estratégia de eventos
177
Qualquer organização de evento é uma atividade de marketing, ou seja,
implica um processo estratégico
• Avaliar as necessidades do mercado/público para definição do evento
• Análise da situação externa (programação, mercados, concorrência,
preços, condições políticas) e interna (recursos humanos, financeiros, relação
com fornecedores e entidades locais, gestão de patrocínios). Exemplos?
• Identificar opções estratégicas: crescimento, consolidação, contenção,
combinação
• Escolher a melhor estratégia de produto, preço, comunicação e distribuição
Planeamento de eventos: etapas
178
1ª Objetivos e Público-alvo
• Definir de forma clara e precisa o objetivo
• Controlar a amplitude que se quer atingir
• Exemplos de objetivos:
- Lançamento de novo produto/marca
- Reunião de pessoas/discussão de temas
- Apresentação institucional da empresa
- Promoção de empresa/produto/marca
- Divulgação de uma região/destino
Planeamento de eventos: etapas
179
Definição de objetivos
O acrónimo SMART
 Específicos (Specific) – centrados nas metas de um evento;
 Mensuráveis – expressos de forma quantificável;
 Acordáveis – têm o acordo dos responsáveis por atingir esses
objetivos;
 Realísticos – existem pessoas, recursos financeiros, canais de
marketing e distribuição disponíveis para atingir esses objetivos;
 Definidos no Tempo (Time specific em inglês) – devem ser atingidos
até determinado prazo limite.
Planeamento de eventos: etapas
180
1ª Objetivos e Público-alvo
Identificar e selecionar o público de interesse
• Identificar os segmentos e áreas geográficas de onde provêm
• Perceber as suas necessidades, interesses e expectativas
• Definir o número de pessoas a atingir
A identificação e conhecimento do público-alvo torna todas as
decisões de planeamento do evento mais claras
Planeamento de eventos: etapas
181
2ª Orçamento disponível
• Verificar e analisar o orçamento disponível
• Estabelecer um orçamento básico e definir o grau de flexibilidade
• Esta etapa deve anteceder todas as opções e ações estratégicas
A verificação do orçamento permite distribuir as verbas pelas
atividades a incluir no evento
Planeamento de eventos: etapas
182
3ª Estratégia do evento
• Após definição de finalidades e orçamento deve-se optar pela
melhor estratégia de execução do evento (micro)
• Essa estratégia é definida já no âmbito de uma estratégia mais geral
(macro) do evento.
A estratégia é o meio que nos permite atingir os objetivos gerais do
evento
Planeamento de eventos: etapas
183
4ª Definição do tema
• Definir, explicitar e divulgar é importante e deve ser feito de forma
mais rápida possível (porquê?)
• A definição do tema implica escolha dos meios de divulgação do
evento, escolha do local, público-alvo, potenciais patrocinadores, convites
• O tema principal deverá ser curto, objetivo, claro, com impacto. Deve
resumir todos os fins que se espera alcançar com o evento
A definição do tema ajuda a orientar todas as decisões seguintes
Planeamento de eventos: etapas
184
5ª Data e Local
• Etapas para definição da data: (1) melhor altura para a realização/base de
trabalho; (2) verificar aspetos como feriados, eventos concorrentes, épocas altas e
baixas, datas comemorativas; (3) identificar dias da semana mais adequados;
• A par da data, a escolha dos melhor horário é fundamental. Deve-se já prever
eventuais atrasos (normalmente/ a atividade inicia 30m após)
A escolha de uma má data/hora para a realização do evento pode causar o
INSUCESSO do mesmo!
Planeamento de eventos: etapas
185
5ª Data e Local
• A definição do local deve atender aos seguintes elementos:
(a) Gerais: Objetivo do evento; formato, interesses e expectativas público-alvo;
disponibilidade do espaço; local compatível com o orçamento disponível? (avaliar
custo/benefício; ter no mínimo 3 opções em carteira)
(b) Específicos (condições do espaço) O local tem a “cara do evento”? Tem
estacionamento com segurança? Receção eficiente, agradável, com sinalética
adequada? Equipamento audio-visual? É necessário recorrer aos serviços de
fornecedores externos? Existem hotéis, restaurantes, bares no local ou perto dele?
Localização, decoração dos espaços
”
Planeamento de eventos: etapas
186
5ª Data e Local
• A definição do local deve atender aos seguintes elementos:
(a) Gerais: Objetivo do evento; formato, interesses e expectativas público-alvo;
disponibilidade do espaço; local compatível com o orçamento disponível? (avaliar
custo/benefício; ter no mínimo 3 opções em carteira)
(b) Específicos (condições do espaço) O local tem a “cara do evento”? Tem
estacionamento com segurança? Receção eficiente, agradável, com sinalética
adequada? Equipamento audio-visual? É necessário recorrer aos serviços de
fornecedores externos? Existem hotéis, restaurantes, bares no local ou perto dele?
Localização, decoração dos espaços
”
Planeamento de eventos: etapas
187
6ª Programa
• Definição do programa provisório vs definitivo; interno vs externo
•Definição do programa geral: horários, interrupções, refeições, duração,
conteúdo, espetáculos/animação
• Qualquer programa deve constar:
- Dias; hora de início e fim; tema principal
- Oradores e pequeno histórico profissional
- Resumo de cada intervenção
Planeamento de eventos: etapas
188
6ª Programa
- Sala onde terá lugar a atividade
- Horários e local de refeições
- Informação clara sobre transporte dos participantes
- Valor e condições de pagamento”
Deve-se ter em conta que o programa é o “mapa” que orientará o participante
ao longo de todo o evento. Se esse mapa não existe ou está mal construído as
dúvidas serão maiores serão defraudadas as expectativas dos participantes
Planeamento de eventos: etapas
189
7ª Afetação de Recursos
A) Recursos financeiros
•Capital disponível
• Despesas a efetuar
• Fontes de financiamento: subsídios públicos, doações de entidades
privadas, contribuições particulares, programas especiais, venda de bilhetes,
patrocínio, mecenato
Planeamento de eventos: etapas
190
7ª Afetação de Recursos
B) Recursos Humanos
• Determinar necessidade de pessoal
• Analisar e descrever funções
• Definir políticas e procedimentos
• Elaborar orçamento
• Efetuar recrutamento e seleção
• Formar equipa
• Supervisionar e avaliar desempenho
Planeamento de eventos: etapas
191
7ª Afetação de Recursos
C) Recursos físicos, materiais e serviços
• Infraestruturas
• Equipamentos diversos
• Serviços diversos: catering, audiovisuais, decoração, etc
• Serviços de apoio: abastecimento, limpeza
D) Recursos legais e de risco
• Contratos
• Registo de marcas
• Segurança
• Serviços de emergência
Planeamento de eventos: etapas
192
8ª Reunir os envolvidos
• Necessidade de transmitir a informação sobre o evento aos colaboradores
envolvidos no planeamento, execução e controlo
• Envolvidos: colaboradores da empresa, hospedeiros de eventos,
fornecedores de serviços
Esta fase será desenvolvida no módulo seguinte de “gestão de eventos”
Planeamento de eventos: etapas
193
9ª Contratação de serviços
• Esta fase envolve a contratação de todos os serviços necessários à
realização do evento
-Catering: escolher a empresa, definir tipos de refeições (almoço, banquete,
breakfast, café da manhã, chá da tarde, churrasco, cocktail, coffee-break, happy-
hour, jantar, picnic, vinho de honra, welcome drink), formatos de serviço (sentado,
volante, buffet) menus, horários, nº de pessoas para o serviço,
Planeamento de eventos: etapas
194
9 ª Contratação de serviços
- Animação: artistas circenses (andas, malabaristas, mimos, palhaços,
trapézio)
- Decoração: escolha de local (quente/fresco; aberto/fechado;
localização/história); tipo
de evento (oficial, formal, informal), duração do evento (tipo de materiais a
utilizar)
- Filmagem e fotografia
Planeamento de eventos: etapas
195
10 ª Estratégia de Comunicação
• Variável do marketing utilizada para divulgar/promover o evento: imagem a
criar, mensagem a transmitir, posicionamento do evento
• Identificar os meios de comunicação em função do público-alvo: publicidade
no exterior (outdoors, mupies, cartazes, banners em fachadas, viaturas, wc
públicos, etc), fyers, desdobráveis, cartas e convites, comunicação de imprensa/kit
de imprensa, merchandising
Planeamento de eventos: etapas
196
10 ª Estratégia de Comunicação
• Apostar num bom levantamento de meios nacionais, regionais e locais
• Utilizar instrumentos de divulgação como o press-release e o convite
• Preparar sempre um Kit de Imprensa que forneça todas as informações
necessárias sobre o evento
• A mensagem do evento deve sempre ser clara, concisa, correta, completa
A escolha da estratégia de comunicação ditará o sucesso ou insucesso do
evento.
Planeamento de eventos: etapas
197
11 ª Planeamento Logístico
• Classificar e ordenar de forma lógica as atividades a desempenhar
• Atribuir responsabilidades e tarefas
•. Fixar alternativas possíveis no caso de sucederem falhas
• Preparar sistema de registo de visitantes, elaborar cronograma geral do
evento, checklists, diário de gestão de espaço
Esta fase será aprofundada no módulo seguinte de “gestão de eventos”
Planeamento de eventos: etapas
198
12 ª Novo Orçamento
• Verificar o indicar o investimento total previsto para o evento
• Após definição clara de toadas as atividades deve-se elaborar novo
orçamento mais preciso e real comparando-o com o preestabelecido e proceder a
ajustes
• O orçamento deve indicar todos os serviços a prestar, assim como custos
• Fazer ainda referência a condições do orçamento: modalidades de
pagamento, condições de cancelamento, validade;
Planeamento de eventos: etapas
199
13 ª Avaliação
•Fase fundamental do planeamento, muitas vezes esquecida
•Fase essencial que permite fazer um balanço construtivo do evento
• Permite identificar erros cometidos e aspetos positivos
• Informação fundamental para a realização dos próximos eventos
Planeamento de eventos: etapas
200
Em suma
O planeamento do evento deverá responder às seguintes questões:
- O que
- Por que
- Para que
- Onde
- Como
- Quando
- A quem
- Quem
- Com que
Planeamento de eventos: etapas
201
Em suma
O planeamento do evento deverá responder às seguintes questões:
- O que (natureza do projeto)
- Por que (origem)
- Para que (objetivos)
- Onde (Local)
- Como (atividades, planeamento logísticos, metodologia)
- Quando (calendarização)
- A quem (público-alvo)
- Quem (entidade anfitriã, organizadora, colaboradores)
- Com que (recursos materiais, financeiros)
MODELO DE CRONOGRAMA
Evento
Cliente
Local
Data / / Horário
Profissional responsável
ATIVIDADES DATA DATA DATA RESPONSÁVEL OBSERV.
INÍCIO LIMITE FINAL
1.Planeamento
2.Programação visual
3.Divulgação
4.Mailing List
5.Organização
6.Instalações físicas
7.Recursos humanos
8.Recursos materiais
9.Recursos audiovisuais e equipamentos
10.Avaliação
202
MODELO DE ROTEIRO DE EVENTOS
1.Título
2.Entidade e/ou empresa promotora
3.Entidade e/ou empresa organizadora
4.Cidade – sede
5.Local do evento
6.Tema do evento
7.Objetivos
8.Justificativa
9.Público – alvo e número previsto de participantes
10.Descrição do evento
11.Período de realização do evento e horário
12.Inscrições e informações
13.Taxa de inscrição e/ou ingresso
14.Recursos necessários
15.1 – recursos humanos
16.2 – recursos materiais (administrativo)
17.3 – materiais de divulgação
18.4 – recursos audiovisuais e equipamentos
19.5 – diversos
20.Instalações
21.Serviços (transporte, hospedagem, alimentação, sonorização, decoração e outros)
22.Previsão orçamentária
23.1 – receitas
24.2 – despesas
25.Cronograma
26.Considerações gerais
203
MODELO DE CHECKLIST
Evento: semana de turismo
Local: auditório da Instituição Organizadora
Data: 22/03 á 27/09 de 200 Horário: das 19h30 ás 22h30
Responsável; João Carlos Azevedo
DISCRIMINAÇÃO UNIDADE/SETOR RESPONSÁVEL SITUAÇÃO
1 – reserva do local Coordenação de curso Carla matos Em andamento
2 – reunião para montagem da comissão
organizadora da semana
Coordenação de curso Carla matos Ok
3 – distribuição de atividades para as diversas
comissões de trabalho
Coordenação geral do evento Sandra regina Ok
4 – definir tema e programa do evento Comissão organizadora
5 – contratar pessoas e/ou profissional
autônomo p/ criação de material de divulgação
Comissão financeira, de divulgação e
marketing
6 – Procurar patrocínio e apoio cultural Comissão financeira, de divulgação e
marketing
204
MODELO DE CHECKLIST
Evento: semana de turismo
Local: auditório da Instituição Organizadora
Data: 22/03 á 27/09 de 200 Horário: das 19h30 ás 22h30
Responsável; João Carlos Azevedo
DISCRIMINAÇÃO UNIDADE/SETOR RESPONSÁVEL SITUAÇÃO
7 – definição do material de divulgação Comissão organizadora
8 – contratação de gráfica p/ impressão do material de
divulgação e administrativo
Comissão organizadora
9 – fazer listagem de convidados e palestrantes Secretaria do evento
10 – enviar carta convite p/ autoridades,
palestrantes,diretoria da instituição e demais funcionários
Secretaria do evento
11 – fazer reserva de equipamentos de audiovisual no
departamento responsável
Secretaria do evento
12 – fazer solicitação de serviço de copa (café,água, chá) Secretaria do evento
205
MODELO DE CHECKLIST
Evento: semana de turismo
Local: auditório da Instituição Organizadora
Data: 22/03 á 27/09 de 200 Horário: das 19h30 ás 22h30
Responsável; João Carlos Azevedo
DISCRIMINAÇÃO UNIDADE/SETOR RESPONSÁVEL SITUAÇÃO
13 – fazer folow up dos convidados, autoridades e outros Secretaria do evento
14 – fazer a divulgação na mídia Comissão financeira,de
divulgação e marketing
15 – fazer a divulgação do evento na instituição Comissão financeira, divulgação
e marketing
16– mostrar as pastas dos participantes e convidados Comissão de recepção
17 – mostrar as pastas dos participantes e convidados Comissão de recepção
18 – definição de recepcionistas e escala de trabalho Comissão de recepção
206
MODELO DE CHECKLIST
Evento: semana de turismo
Local: auditório da Instituição Organizadora
Data: 22/03 á 27/09 de 200 Horário: das 19h30 ás 22h30
Responsável; João Carlos Azevedo
DISCRIMINAÇÃO UNIDADE/SETOR RESPONSÁVEL SITUAÇÃO
19 – verificação e liberação de estacionamento Secretaria do evento
20 – elaborar carta de agradecimento p/ os palestrantes Secretaria do evento
21 – providenciar os certificados dos participantes Secretaria do evento
22- definir mestre de cerimônia Comissão organizadora
23 – treinar as recepcionistas Coordenação geral do evento
24 – convocar reunião de avaliação do evento Coordenação geral do evento
25 – elaborar relatório de avaliação Coordenação geral
207
Organização e Gestão de Eventos
Gestão de Fornecedores e Serviços
208
Gestão de Fornecedores e Serviços
209
Tão importante como escolher os profissionais e voluntários que estarão
fazendo parte dos trabalhos do evento e a escolha dos seus fornecedores, das
empresas prestadoras de serviços especializados. Precisamos também, fazer
que cada empresa se conheça, ou seja, se conheçam e falem a mesma
“linguagem”, tendo o mesmo padrão de qualidade e atendimento. Todas as
empresas oficiais do evento devem ser alvo de criteriosa seleção, onde se deve
analisar a competência, reputação, experiência e qualidade dos serviços
anteriormente prestados e preço justo. Todas, sem exceção, devem ter contrato
escrito previamente assinado, com descrição detalhada de suas
responsabilidades e deveres e cronograma.
Gestão de Fornecedores e Serviços
210
Para cada produto, serviço ou opcional oferecido a seus clientes, deve
haver um ou mais fornecedores já referenciados e com contrato de
fornecimento previamente definido e assinado. As condições mínimas a serem
negociadas e acordadas com cada um dependem das necessidades de cada
empresa e de seus mercados.
Gestão de Fornecedores e Serviços
211
Alguns dos principais fornecedores e empresas prestadoras de serviços
de um evento:
 Decoração;
 Catering
 Equipamentos eletrônicos;
 Fotografia e filmagem
 Gráfica;
 Gerador próprio de energia
 Empresa de aluguer de veículos;
 Limpeza
Organização e Gestão de Eventos
Catering
212
Catering
213
O Catering
Ter a oportunidade de contar com este tipo de serviço na realização do
evento representa uma grande ajuda, em virtude de os colaboradores já
estarem habituados ao local e o serviço desenvolve-se com maior facilidade.,
para além de o custo poder ser menor.
Catering
214
O Catering
No caso de ser necessário contratar uma empresa exterior, deve-se em
primeiro lugar, considerar que tipo e quantas refeições serão servidas ao longo
do dia ou dos dias e para que público. O tipo de refeições, a horas a serem
servidas, a quantidade de refeições em cada momento e outras questões
específicas devem ser programadas e incluídas num cronograma próprio para
melhor controlo por parte da empresa de catering, o que originará um melhor
serviço.
Organização e Gestão de Eventos
Sessão solene
215
Cerimónias no Município
Sessão solene
A Sessão Solene pode ocorrer num espaço próprio para a entrega de distinções
ou medalhas do município, mas como meio para receber, de forma pública e com a
maior dignidade, uma personalidade de que, estando de visita ao concelho, o
justifique. Serve para registar outros atos, como sejam o dia do concelho e a
assinatura oficial de protocolos ou acordos de cooperação.
São enviados convites próprios para o efeito e organizada a sala na relação
direta com o universo e o tipo de convidados previstos.
216
Cerimónias no Município
Sessão solene
Deve-se acautelar a existência de um espaço de tempo entre a chegada aos
Paços do Concelho e o início da cerimónia.
O Presidente da Câmara deve receber à porta do edifício a entidade,
conduzindo-a ao seu gabinete.
Deve oferecer algo para beber, permitindo uns minutos de descontração e de
conversa informal.
Este tempo é precioso para que todos os convidados se instalem na sala,
tomando o seu próprio lugar. Quando isto acontecer as personalidades que
integram a Mesa de Honra dirigem-se à sala, sabendo previamente o seu lugar.
217
Cerimónias no Município
Sessão solene
A pessoa encarregue de gerir a cerimónia apresenta a composição da Mesa de
Honra, e dá-lhe inicio em nome da entidade que preside.
Caso seja a entrega de distinções, pode dar-se espaço para uma intervenção ao
homenageado.
Caso sejam muitos os distinguidos, pode sugerir-se que um fale em nome de
todos, propondo-se a personalidade com maior prestigio, a que recebe maior
distinção, sempre aquela que todos se revejam sem problemas.
Dando-se por concluída a cerimónia, pode seguir-se uma refeição formal ou
não.
218
Cerimónias no Município
Sessão solene
As Mesas de Honra devem ser constituídas por um número impar de pessoas.
Pódio
219
6 4 2 1 3 5 7
Cerimónias no Município
Sessão solene
Se for par, considera-se a existência de uma linha imaginária entre os dois
centros da mesa, sendo o maior importante o da direita , esquerda de quem olha
da assistência.
Pódio
220
6
4
2
1
3
5
7 8
Cerimónias no Município
Sessão solene
A Mesa de Honra começa a constituir-se chamando primeiro a pessoa que a vai
presidir. Pode considerar-se que as pessoas ocupam os seus lugares sem serem
previamente chamadas.
Por deferência, o representante do clero fica numa cadeira especial, à direita da
nessa, esquerda para a assistência.
Se não houver muita solenidade e com poucas pessoas, é bom apresentar,
através de um cartão, o nome e o cargo ou só o cargo da pessoa em causa.
Chamam-se para integrar a Mesa de Honra, as restantes entidades pela ordem
de precedência.
221
Cerimónias no Município
Sessão solene
A primeira pessoa a usar da palavra pode ser o anfitrião para dar as boas
vindas, ou um seu representante.
Geralmente começa-se pela pessoa menos importante e a sessão acaba com o
discurso da pessoa mais importante.
Os vocativos, são feitos pela ordem inversa – começa pela pessoa com maior
precedência e termina com Minhas Senhoras e Meus Senhores.
222
Cerimónias no Município
Sessão solene
Na plateia pode considerar-se a existência de uma única fila de cadeiras,
ficando os convidados sentados da seguinte forma:
223
Mesa da Presidência
3
22
1
5
7
9
11 10
2 4 6 8
20 18 16 14 12 13 15 17 19 21
Pódio
Cerimónias no Município
Sessão solene
Ou duas filas separadas por uma coxia central
Pódio
224
Mesa da Presidência
3
1 5
7
9
11
10
2 4
6
8
20 18 16
14
12 13 15
17
19
Organização e Gestão de Eventos
Tipos de reuniões
225
Reuniões oficiais
As reuniões podem revestir-se de várias formas, atendendo à natureza dos
participantes ou ao objetivo que se pretende atingir.
Tipos de reuniões:
Conferência
Definição: apresentação formal de tema científico, geral ou técnico, por um
especialista no assunto.
Objetivo: estudar, debater e extrair conclusões sobre um tema.
Duração: uma hora, sendo quarenta minutos para a conferência e vinte minutos
para o debate.
Público-alvo: especialistas e interessados no tema.
226
Reuniões oficiais
A conferência é um tipo de evento que possibilita a disposição do ambiente de
várias formas. As mais indicadas são:
1. a mesa principal é reservada somente ao anfitrião e ao conferencista.
As autoridades devem ser encaminhadas às primeiras fileiras do auditório,
obedecendo a Ordem Geral de Precedência.
2. a mesa principal é reservada ao anfitrião, conferencista e demais autoridades.
Neste caso, o conferencista fará sua apresentação a partir da mesa principal.
3. a mesa principal é reservada ao anfitrião, ao conferencista e às demais
autoridades. No entanto, a apresentação do conferencista se dá a partir da tribuna.
227
Reuniões oficiais
Para iniciar a conferência é imprescindível a presença de um presidente de
mesa, que fará a apresentação do conferencista e coordenará os trabalhos..
Em seguida, o conferencista realiza sua apresentação e expõe todos os
aspetos previamente definidos.
Após a exposição do convidado, a palavra poderá ser dada à plateia para
questões; contudo, quando se tratar de conferência realizada na abertura de um
evento maior, é aconselhável não abrir espaços para perguntas, pois a sequência
dos trabalhos poderá ficar comprometida.
Ao final dos debates, o presidente da mesa fará os agradecimentos ao
conferencista, ao público presente, aos convidados e dará por encerrada as
atividades.
228
Reuniões oficiais
Painel
Definição: evento onde um orador e até quatro especialistas explanam sua
visão sobre um tema predeterminado, sempre coordenado por um moderador.
Objetivo: explanar, debater e obter conclusões sobre um determinado
tema.
Duração: até uma hora e trinta minutos.
Público-alvo: pessoas interessadas no tema.
229
Reuniões oficiais
Painel
Os trabalhos têm início com a apresentação do orador e dos especialistas.
O moderador informa sobre a dinâmica das atividades e passa a palavra ao
orador, que terá 15 minutos para se manifestar. Falam, em seguida, cada um dos
especialistas, por dez minutos. Todos devem dispor do mesmo tempo para se
manifestarem.
Encerradas as apresentações, o moderador iniciará os debates e o orador e os
especialistas responderão às perguntas formuladas.
230
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  • 1. Dr.ª. Emília Reis Protocolo e Gestão de Eventos 1
  • 2. O curso O curso visa apresentar aos participantes os conceitos fundamentais da gestão de projetos, seguindo a metodologia PMBOX – Project Management Body of Knowledge, do Project Management Institute (PMI). 2
  • 3. Objetivos do módulo No final da ação, os participantes possuirão as bases necessárias para: Conceber, planificar e implementar um projeto ; Gerir a qualidade dos produtos do projeto; Estabelecer o plano de comunicação, avaliar os riscos e os procedimentos associados à gestão dos principais recursos do projeto, sejam eles humanos, materiais ou equipamento. 3
  • 4. Conteúdos programáticos: 1. Introdução ao Protocolo  Protocolo Autárquico 2. Organização e Gestão de Eventos:  Conceção, Criatividade, Briefing e Agências  Planeamento de Eventos  Gestão de Fornecedores e Serviços  Catering  Planeamento Financeiro e Orçamentação  Ferramentas de controlo e avaliação pós-projeto 4
  • 5. Conteúdos programáticos: 3. Estratégias de comunicação:  Imagens em eventos  Promoção e Comunicação  Comunicação digital  Assessoria de imprensa 5
  • 6. Metodologia PMBok – Project Management Body of Knowledge 6
  • 7. Metodologia PMBok Metodologia 7 • Project Management Institute (PMI) é uma organização sem fins lucrativos que se destina a criar e manter boas práticas na gestão de portfólios, programas e projetos. Ela foi criada por 5 gerentes de projetos em 1969 na cidade da Filadélfia no estado da Pensilvânia. • Nos dias atuais, o PMI já possui mais de 200.000 associados e é considerado uma das principais organizações de gestão de projetos, com representações em 185 países.
  • 8. Metodologia PMBok Metodologia 8 • Apesar de inicialmente o PMI ser orientado a projetos de software, hoje suas práticas são utilizadas nas mais diversas áreas como: aeroespacial, negócios, construção, engenharia, serviços financeiros, farmacêutico, saúde,etc.
  • 9. Metodologia PMBok A sistemática e os conceitos que envolvem a condução de um projeto, ou seja, a visão objetiva e completa do trabalho a realizar, focada em resultados e com a preocupação na gestão dos recursos por meio do trabalho em times, acabam servindo e auxiliando todo o conjunto de atividades que têm objetivos rígidos de cumprimento de prazos, consumo controlado de recursos e qualidade de resultados obtida a partir de trabalho integrado em times multidisciplinares. Orlando Cattini Junior EAESP - FGV 9
  • 10. 10/43 As melhores práticas... planeamento Planear as comunicações Planear Planear o Planear a qualidade Planear as aquisições Esboço Esboço Esboço
  • 11. Sumário das áreas de gerência de projeto 11 Integração É o subconjunto da gerência de projetos que descreve os processos e as atividades que integram os diversos elementos do gerenciamento de projetos, que são identificados, definidos, combinados, unificados e coordenados dentro dos grupos de processos de gerenciamento de projetos
  • 12. Sumário das áreas de gerência de projeto 12 Esboço É o subconjunto da gerência de projetos que descreve os processos envolvidos na verificação de que o projeto inclui todo e apenas o trabalho necessário, para que seja concluído com sucesso.
  • 13. Sumário das áreas de gerência de projeto 13 Tempo É o subconjunto da gerência de projetos que descreve os processos relativos ao término do projeto no prazo correto.  Custo É o subconjunto da gerência de projetos que descreve os processos envolvidos em planeamento, estimativa, orçamentação e controle de custos, de modo que o projeto termine dentro do orçamento aprovado.
  • 14. Sumário das áreas de gerência de projeto 14 Qualidade É o subconjunto da gerência de projetos que descreve os processos envolvidos na garantia de que o projeto irá satisfazer os objetivos para os quais foi realizado.  Recursos Humanos É o subconjunto da gerência de projetos que descreve os processos que organizam e gerenciam a equipe do projeto.
  • 15. Sumário das áreas de gerência de projeto 15 Comunicações É o subconjunto da gerência de projetos que descreve os processos relativos à geração, coleta, disseminação, armazenamento e destinação final das informações do projeto de forma oportuna e adequada Recursos Humanos.
  • 16. Sumário das áreas de gerência de projeto 16 Riscos É o subconjunto da gerência de projetos que descreve os processos relativos à realização do gerenciamento de riscos em um projeto. Aquisições É o subconjunto da gerência de projetos que descreve os processos que compram ou adquirem produtos, serviços ou resultados, além dos procedimentos de gerenciamento de contratos.
  • 17. Objetivo 17 Objetivo – o que se pretende (e que não) se consegue resolver ou alcançar. Esboço – qual (e qual não) é o âmbito e profundidade da solução procurada (estancar, atenuar ou resolver). Premissas – em que cenários ou condições o estudo é válido. Critérios – regras para determinar que alternativa melhor atende aos objetivos.
  • 18. Processo de gerenciamento de projetos 18 A Gerência de projetos exige uma forte interação com as demais áreas. Estas interações podem ser claras e diretas ou, indiretas. Estas interações exigem do gerente de projeto a capacidade de balancear a gestão de recursos x objetivos. A ampliação do escopo de algum projeto, acarretará, em algum sacrifício em outra área.
  • 20. Processos de Controle Processos de Execução Processos de Planeamento Processos de Iniciação Processos de Encerramento Início da fase Fim da fase Tempo Grupos de Processo em cada fase dos Projetos. Nível de atividade 20
  • 21. Iniciação Planeamento Controle Execução Finalização Definição e compromisso com o projeto Criação de um plano que garanta que a execução do projeto cumpre sua missão Coordenação de pessoas e recursos para realizar o plano monitoração, controle e ações corretivas para garantir que os objetivos serão atingidos – aceitação formalizada dos resultados do projeto – terminação coordenada As flechas representam os fluxos de entradas e saídas entre os grupos de processos. Conexão entre grupos 21
  • 22. Processo de Gerenciamento projetos 22 Interação dos processos Cada processo é descrito em termos de: Entradas (inputs): documentos de trabalho Ferramentas e Técnicas: mecanismos aplicados nas entradas para gerar saídas Saída (outputs): documentos que são os resultados do processo
  • 23. Integração de Projeto •Planeamento •Controle de Mudança Integrado Escopo do Projeto • Planeamento •Definição •Verificação •Controle de Mudança Tempo do Projeto • Definição, Sequenciamento, estimação e controle de atividades Custo do Projeto • Planeamento de Recursos, Estimativas e controle de custo Qualidade do Projeto • Planeamento, garantia e controle da qualidade Recursos Humanos do Projeto • Planear, adquirir e desenvolver times de projeto Riscos do Projeto • Planear e gerenciar •Monitorar e controlar Aquisições do Projeto •Planear aquisições; •Planear solicitações; Comunicações do Projeto • Planear comunicação e distribuição de informações •Reportar desempenho Áreas de atividade 23
  • 24. Áreas de atividade 24 QUALIDADE ESBOÇO CUSTO TEMPO RECURSOS HUMANOS AQUISIÇÕES COMUNICAÇÕES RISCOS INTEGRAÇÃO
  • 25. Áreas de atividade 25 Iniciação Planeamento do Esboço Definição do Esboço Verificação do Esboço Controle de Mudanças do Esboço Processos necessários para assegurar que o projeto contemple todo o trabalho requerido, e nada mais que o trabalho requerido, para completar o projeto com sucesso. Autorizar o início do projeto ou de uma nova fase. Desenvolver uma declaração escrita do esboço como base para decisões futuras do projeto. Subdividir os principais subprodutos do projeto em componentes menores e mais maneáveis. Formalização e aprovação do esboço do projeto. Controlar as mudanças de esboço, envolvendo esboço do produto e esboço do projeto. Gerência do Escopo do Projeto
  • 26. Áreas de atividade 26 Gerência do Tempo do Projeto Definição das Atividades Sequenciamento das Atividades Estimativa de Duração das Atividades Desenvolvimento do Cronograma Controle do Cronograma Processos necessários para assegurar que o projeto termine dentro do prazo previsto. Identificar as atividades específicas que devem ser realizadas para produzir os diversos subprodutos do projeto. Identificar e documentar as relações de dependência entre as atividades. Estimar a quantidade de períodos de trabalho que serão necessários para a implementação de cada atividade. Analisar a seqüência e as durações das atividades, e os requisitos de recursos para criar o cronograma do projeto. Controlar as mudanças no cronograma do projeto.
  • 27. Áreas de atividade 27 Gerência do Custos do Projeto Planeamento dos Recursos Estimativa dos Custos Orçamentação dos Custos Controle dos Custos Processos necessários para assegurar que o projeto termine dentro do orçamento aprovado. Determinar quais recursos e que quantidades de cada devem ser usadas para executar as atividades do projeto. Desenvolver uma estimativa dos custos dos recursos necessários à implementação das atividades do projeto. Alocar as estimativas dos custos do projeto aos itens individuais de trabalho. Controlar as mudanças no orçamento do projeto.
  • 28. Áreas de atividade 28 Gerência da Qualidade do Projeto Planeamento da Qualidade Garantia da Qualidade Controle da Qualidade Processos necessários para assegurar que as necessidades que originaram o desenvolvimento do projeto sejam atendidas. Identificar quais padrões de qualidade são relevantes para o projeto e determinar a forma como satisfazê-los. Avaliar periodicamente o desempenho geral do projeto buscando assegurar a satisfação dos padrões relevantes de qualidade. Monitorar os resultados do projeto para determinar se estão de acordo com os padrões de qualidade e eliminar causas de desempenhos insatisfatórios.
  • 29. Áreas de atividade 29 Gerência da Recursos Humanos do Projeto Planeamento Organizacional Montagem da Equipa Desenvolvimento da Equipe Processos necessários para proporcionar a melhor utilização das pessoas envolvidas no projeto. Identificar, documentar e designar as funções, responsabilidades e relacionamentos do projeto. Conseguir que os recursos humanos necessários sejam designados e alocados ao projeto. Desenvolver habilidades individuais e do grupo para aumentar o desempenho do projeto.
  • 30. Áreas de atividade 30 Gerência das Comunicações do Projeto Planeamento das Comunicações Distribuição das Informações Relato de Desempenho Encerramento Administrativo Processos necessários para assegurar que a geração, captura, distribuição, armazenamento e apresentação das informações do projeto sejam feitas de forma adequada e no tempo certo. Determinar as informações e comunicações necessárias para as partes interessadas: quem, qual, quando e como ela será fornecida. Disponibilizar as informações necessárias para as partes interessadas de uma maneira conveniente. Coletar e disseminar as informações de desempenho, incluindo relatórios de situação, medição de progresso e previsões. Gerar, reunir e disseminar informações para formalizar a conclusão de uma fase ou de todo o projeto.
  • 31. Áreas de atividade 31 Gerência dos Riscos do Projeto Processos necessários para a identificação, análise e resposta a riscos do projeto. Planeamento da Gerência dos Riscos Análise Quantitativa dos Riscos Planeamento das Respostas aos Riscos Controle e Monitoração dos Riscos Identificação dos Riscos Análise Qualitativa dos Riscos Determinar quais riscos podem afetar o projeto e documentar suas características. Analisar qualitativamente os riscos e as condições para priorizar seus efeitos nos objetivos do projeto. Monitorar riscos residuais, identificar novos, reduzir e avaliar a efetividade por todo o projeto. Decidir como abordar e planear as atividades de gerência dos riscos do projeto. Medir a probabilidade e as consequências dos riscos e estimar as implicações nos objetivos do projeto. Desenvolver processos e técnicas para aumentar as oportunidades e reduzir as ameaças dos riscos.
  • 32. Áreas de atividade 32 Gerência das Aquisições do Projeto Planeamento das Aquisições Planeamento das Solicitações Obtenção de Propostas Seleção de Fornecedores Administração de Contratos Encerramento de Contratos Processos necessários para a aquisição de mercadorias e serviços fora da organização que desenvolve o projeto. Determinar o que contratar e quando. Documentar as necessidades de produtos ou serviços e identificar possíveis fornecedores. Obter propostas de fornecimento conforme apropriado a cada caso (cotações de preço, cartas-convite, licitação). Escolher entre os possíveis fornecedores. Gerenciar os relacionamentos com fornecedores. Completar e liquidar o contrato, incluindo a resolução de qualquer item pendente.
  • 33. Áreas de atividade 33 Gerência da Integração do Projeto Desenvolvimento do Plano do Projeto Execução do Plano do Projeto Controle Geral de Mudanças Processos necessários para assegurar que os diversos elementos do projetos sejam adequadamente coordenados. Agregar os resultados dos outros processos de planeamento construindo um documento coerente e consistente. Levar a cabo o projeto através das atividades nele incluídas. Coordenar as mudanças através de todo o projeto.
  • 34. Áreas de atividade 34 Gerência da Integração do Projeto Desenvolvimento do Plano do Projeto Execução do Plano do Projeto Controle Geral de Mudanças Processos necessários para assegurar que os diversos elementos do projetos sejam adequadamente coordenados. Agregar os resultados dos outros processos de planeamento construindo um documento coerente e consistente. Levar a cabo o projeto através das atividades nele incluídas. Coordenar as mudanças através de todo o projeto.
  • 35. Antes de tudo, porque elaborar esse projeto 35 Avaliar alternativas para aproveitar uma oportunidade ou ameaça; Estruturar as informações para a tomada de decisão:  Situação Atual  Objetivo, Esboço, Premissas e Critérios  Descrição e tabulação das alternativas  Plano de implantação  Investimentos, Custos e Benefícios
  • 36. Levantar a situação atual 36 Avaliar alternativas para aproveitar uma oportunidade ou ameaça;  Identificação das oportunidades e/ou ameaças que merecem atenção  Descrição da situação, pontos fortes e fracos, conclusões e recomendações  Prognóstico do futuro da situação atual se nada for feito  Distinção do que é estratégico (política, longo prazo) do tático (processo de produção, pode ser adotado de imediato)
  • 37. Descrição e tabulação das alternativas 37 Técnicos Situação atual Alternativa A Alternativa B Eficácia Eficiência Flexibilidade Outros... Económicos Investimentos Custos Economias Outros... Implementação Prazos Parceiros Oportunidade Outros... Os critérios devem ser diferenciadores e relacionados aos objetivos Medir em tempo, quantidades, volumes, disponibilidades, dinheiro, pessoas, cultura, imagem ...
  • 38. Descrição e tabulação das alternativas – solução proposta 38 → Análise do comportamento da solução perante mudanças de cenário ou premissas – riscos → Obtenção dos “de acordo” para o início do projeto – garantia de recursos e apoios necessários → Considerações sobre a estratégia e outros aspetos diretores para a implementação. → Uso de estudos de casos para ilustrar a consequência das escolhas na estratégia da empresa / entidade / projeto → Dilemas → Prioridades entre projetos decorrentes
  • 39. Plano de implantação 39  Migração da situação atual para a proposta  Estabelecimento de responsabilidades dentro e fora do âmbito do desenvolvimento do projeto  Definição do acompanhamento do progresso do desenvolvimento do projeto  Capacitação e treinamento requeridos  Identificação do incentivo ou motivação organizacional que fará o projeto ser implementado.
  • 41. Iniciação 41 Desenvolver Termo de Abertura do Projeto Aprovação Formal Nomear o Gerente do Projeto Desenvolver Declaração de Escopo Preliminar Documentação da definição do projeto – Ponto de partida
  • 42. Planeamento 42 Esboço Planeamento do esboço Definição do esboço e elaboração Prazo Elaboração do cronograma (definição de atividades, sequenciamento, duração, recursos e restrições) Custo Estimar custos e preparar orçamentos Riscos Plano de gerenciamento dos riscos Identificação, análise e plano de resposta aos risco
  • 43. Planeamento (cont) 43 Qualidade Planeamento da qualidade Recursos Humanos Planeamento de recursos humanos Aquisições Planear compras e aquisições Planear contratações Comunicações Planeamento das comunicações Integração Plano de gerenciamento do projeto
  • 44. Execução 44 Integração Orientar e gerenciar a execução Qualidade Garantia da qualidade Recursos Humanos Contratar e mobilizar a equipa do projeto Desenvolver a equipa do projeto Aquisições Solicitar resposta de fornecedores Selecionar fornecedores Comunicações Distribuição das informações
  • 45. Controlo 45 Integração Monitorar e controlar o trabalho Controle integrado das mudanças Esboço Verificação do esboço Recursos Humanos Gerenciar a equipe do projeto Comunicações Relatório de desempenho Gerenciar as partes interessadas Aquisições Administração do contrato Controle escopo, cronograma, custos, qualidade e riscos
  • 46. Capitulo I Introdução ao Protocolo: 46
  • 47. Introdução ao Protocolo Protocolo Protokollon é uma palavra originalmente composta de dois elementos de língua grega: proto, que significa primeiro, e Kollan- folhas de papiro coladas. 47
  • 48. Introdução ao Protocolo Protocolo Protocolo significava o registo em que os documentos eram ligados, depois ‘passou a significar a forma como os documentos eram redigidos. Em França, o bureau du protocole ocupava-se da preparação dos documentos diplomáticos para a assinatura do cerimonial a que deveria obedecer esta assinatura. Por assimilação, o serviço do protocolo passou a designar mais corretamente o serviço que ocupava o cerimonial e a palavra protocolo a significar o mesmo que cerimonial. 48
  • 49. Introdução ao Protocolo Existem palavras que estão intimamente relacionadas com Protocolo:  Etiqueta  Cortesia  Cerimonial  Formalidades 49
  • 50. Introdução ao Protocolo  Etiqueta Cerimonial usado junto das altas personalidades, ou de representantes de outros países, em receções ou cerimónias oficiais, respeitando  Cortesia É a demonstração ou o ato para se demonstrar atenção e respeito para com as pessoas. A cortesia é a base do cerimonial 50
  • 51. Introdução ao Protocolo  Cerimonial Conjunto de formalidades ou preceitos que se devem observar ou cumprir , num ato social ou numa ocasião ou cerimónia solene.  Protocolo A arte da determinação e o estabelecimento das normas essenciais para a execução eficaz de toda atividade humana, social, oficial e relevante. 51
  • 52. Introdução ao Protocolo O Protocolo bem sucedido é aquele que não é visível! Não existe uma regra protocolar uniforme para todos os países, em virtude de elas variarem consoante os costumes e a cultura dos países, logo a liberdade protocolar é escassa. Não existe margem de erro possível. 52
  • 53. Introdução ao Protocolo Classificam-se em dois tipos:  Público Quando se refere a atividades do estado ou à pessoa que possui um cargo público e que o exercita legalmente  Privado Quando se refere a atividades de uma pessoa, instituição, etc. 53
  • 54. Introdução ao Protocolo No protocolo como conjunto de regras cerimoniais é determinante o uso constante de palavras e diálogos apropriados, regras e formas de tratamento, trajes cerimoniais, normas de conduta e um profundo conhecimento em organização de Eventos. 54
  • 55. Tipos de Protocolo  Protocolo Oficial  Protocolo Autárquico  Protocolo Diplomático  Protocolo Religioso  Protocolo Aeronáutico e Marítimo  Protocolo nas Empresas  Protocolo Desportivo  Protocolo Social 55
  • 56. Tipos de Protocolo  Protocolo Oficial Conjunto de preceitos a cumprir nas cerimónias em que participam entidades oficiais, ou Conjunto de finalidades adotadas em receções oficiais. 56
  • 57. Tipos de Protocolo  Protocolo Diplomático Conjunto de regras que se devem observar, segundo as ocasiões, com os representantes de estados membros. 57
  • 58. Tipos de Protocolo  Protocolo Autárquico Conjunto de regras que se devem observar no relacionamento (interno ou externo) da autarquia; É o código de conduta para a maioria das situações da vida da autarquia. 58
  • 59. Protocolo Autárquico 59 As Precedências A precedência deriva do latim praecedere que significa ir à frente ou na frente. Podemos definir então que precedência - é o prévio estabelecimento de uma ordem entre as pessoas que realizam ou participam de uma atividade que afeta o protocolo, em função de sua preeminência, primazia, categoria, nível ou relevância, no seio da estrutura e da própria sociedade que integram o Estado, para se obter a máxima eficácia nessa atividade.
  • 60. Protocolo Autárquico 60 As Precedências A ordem de precedência é aquela que se estabelece entre as várias pessoas que assistem a um determinado ato, de acordo com a hierarquia ou com o cargo de cada uma, atendendo á Lei ou aos costumes e à tradição.
  • 61. Protocolo Autárquico 61 As Precedências Os princípios gerais de precedência ditam que, um convidado que não tenha uma certa supremacia na hierarquia, não deve situar-se à frente de outro que pelo cargo que ocupa, tenha maior preeminência. A precedência é uma honra ou privilégio outorgado às pessoas que detenham cargos dentro da Sociedade-Estado, e como honra que é, a autoridade que a recebe deve também saber cumprir e respeitar as suas normas.
  • 62. Protocolo Autárquico 62 As Precedências Nos atos oficiais, a primeira pessoa, na ordem da precedência, ocupa normalmente a primeira presidência. Não esquecer que quem tem a precedência é quem tem o poder de a ceder, e quando tal acontece, a pessoa visada, por cortesia e educação, deve aceitá-la.
  • 63. Protocolo Autárquico 63 As Precedências Esta questão das precedências serve para todos os atos, quer sejam em sessões solenes, quer em refeições formais, quer em todos os meios de transporte.
  • 64. Protocolo Autárquico 64 As Precedências Alguns autores criam um sentido estrito para decidir sobre a precedência e nela incluem as personalidades que têm por força do seu cargo oficial, um lugar devidamente estabelecido na relação de precedência, por isso concluem ter um precedência determinada. O sentido amplo da definição, acautelam a presença de pessoas que têm importância real na sociedade, e que quando convidadas, devem ser enquadradas na ordem geral.
  • 65. Protocolo Autárquico 65 As Precedências Pode existir a precedência indeterminada e a necessidade de encontrar soluções coerentes. Exemplo: Um Presidente de um Banco prefere ao Vice- Presidente de um outro. Se forem dois Presidentes de Bancos Privados a escolha pode recair sobre o que foi fundado primeiro, ou aquele que de forma evidente tem uma dimensão maior.
  • 66. Protocolo Autárquico 66 As Precedências Nas autarquias, pode haver necessidade de recorrer aos diversos tipos de Protocolo para auxiliar a decisão – Protocolo religioso, académico, militar ou desportivo - , para melhor decidir sobre a ordem a determinar em relação a um tipo específico de cerimónia.
  • 67. Protocolo Autárquico 67 As Precedências As soluções são múltiplas e muitas são as possibilidades de resolver cada caso, mas todas devem cumprir o denominador comum da lógica, do bom senso e ser conhecidas pelos intervenientes.
  • 68. Protocolo Autárquico 68 As Precedências Exemplos:  Um conjunto mínimo de pessoas – Membros da Assembleia- é só aplicar a norma da eleição.  Uma empresa que tenha uma relação de dependência ou tutelagem com o estado, o Presidente da entidade organizadora cederia a sua precedência ao Ministro da qual depende a entidade.  Se um Ministro da Justiça convida um General da República, deveria ceder a sua precedência ao General, contudo o critério depende exclusivamente da elegância e cortesia do anfitrião.
  • 69. Protocolo Autárquico 69 Precedências no Estado Português É uma lista de uso obrigatório em todas as cerimónias oficiais, e deve ser observada em todos os eventos, mesmo que privados, onde estejam presentes a esse titulo as altas autoridades públicas. Todas as entidades que não constam expressamente da lista são enquadradas na posição daquelas cuja competência, material e territorial mais se aproximem.
  • 70. Protocolo Autárquico 70 Precedências no Estado Português Na Lei do Protocolo (artigo 8.º) que “ aos cônjuges das altas entidades públicas, ou a quem com elas viva em união de facto, desde que convidados para a cerimónia, é atribuído lugar equiparado às mesmas quando estejam a acompanhá-las. “ Os cônjuges terão de ser efetivamente convidados e devem ser a título de acompanhante da entidade convidada.
  • 71. Protocolo Autárquico 71 Precedências no Estado Português Se existir casos em que o homem ou a mulher têm um cargo e a mulher, ou o homem, têm outro de menor precedência e são ambos convidados expressamente pelos cargos que ocupam, deve-se aplicar a seguinte norma: cada um ocupará o seu lugar, que lhe cabe pelo cargo que ocupa.
  • 72. Protocolo Autárquico 72 Precedências no Estado Português Quando existem entidades de idêntica posição, precedem aquelas cujo titulo resultar de eleição popular ou, noutros casos, aquelas que tiverem mais antiguidade na exercício do cargo, salvo se existir outra regra na Lei.
  • 73. Protocolo Autárquico 73 Precedências no Estado Português Sempre que o Estado esteja representado, sejam as cerimónias oficiais ou não, deve-se assegurar a presença de titulares de vários órgão do âmbito correspondente àquela que organiza, nomeadamente do escalão imediatamente inferior e, caso exista composição pluripartidária deve acautelar-se incluir sempre membros da maioria e da oposição.
  • 74. Protocolo Autárquico 74 Precedências no Estado Português A ordem de precedência dos presidentes ou secretários- gerais dos partidos políticos, bem como os respetivos presidentes dos grupos parlamentares com representação na Assembleia da República, é estabelecida em função do número de deputados que têm, ou seja, da sua representatividade eleitoral.
  • 75. Protocolo Autárquico 75 Precedências no Estado Português No artigo 31.ª da Lei do Protocolo faz referência ao poder local “Em cerimónias nacionais realizadas no respetivo concelho, os presidentes das câmaras municipais seguem imediatamente a posição das entidades com estatuto de ministro e, se mesa houver, nela tomarão lugar, em termos apropriados.
  • 76. Protocolo Autárquico 76 Precedências no Estado Português No artigo 35.ª da Lei do Protocolo trata das altas entidades da União Europeia e que refere que o “ Presidente do Parlamento Europeu, quando em Portugal, segue imediatamente o Presidente da Assembleia da República e as entidades parlamentares europeias as suas congéneres portuguesas”, que o “Presidente do Conselho Europeu segue imediatamente o Primeiro-Ministro, exceto se for chefe de Estado, caso em que segue imediatamente o Presidente da República”.
  • 77. Protocolo Autárquico 77 Precedências a pé, em transporte e em situações diversas Durante as visitas oficiais há necessidade, por vezes, de organizar cortejos a pé. As pessoas podem deslocar-se lado a lado ou em fila. Consoante o caso. Tem que atender à precedência das entidades em que integram o cortejo, do espaço disponível e do como que se quer organizar o deslocação. É possível organizar cortejos com duas filas paralelas.
  • 78. Protocolo Autárquico 78 Precedências a pé, em transporte e em situações diversas Ao passar lado a lado, no caso de serem duas pessoas, dá-se a direita à pessoa de maior precedência. 1 2
  • 79. Protocolo Autárquico 79 Precedências a pé Se forem 3 pessoas a caminhar lado a lado, ou qualquer número ímpar, a de maior precedência toma o centro, dando a direita à segunda pessoa mais importante e o lado esquerdo à outra, continuando se for o caso, com direita/ esquerda para os restantes. 1 2 3
  • 80. Protocolo Autárquico 80 Precedências a pé Se forem 4 pessoas ou qualquer número par, o primeiro lugar é o da direita para quem olha de frente, de uma linha imaginária traçada ao centro. 1 2 3 4
  • 81. Protocolo Autárquico 81 Precedências a pé Se por alguma razão o cortejo é organizado com as entidades em fila de duas pessoas, a de maior importância deve ir à frente. 1 2
  • 82. Protocolo Autárquico 82 Precedências a pé Se a fila integrar 3 ou mais pessoas em número ímpar, o primeiro lugar é o do meio, segundo o que precede este e o terceiro o que antecede 1 3 2
  • 83. Protocolo Autárquico 83 Precedências a pé Se forem 4 pessoas, o cortejo abre com a pessoas de menor precedência, seguindo-lhe o que ocupa o segundo lugar e depois a que tem lugar de honra, fechando com a pessoa que tem o terceiro lugar. 3 1 2 4
  • 84. Protocolo Autárquico 84 Precedências no automóvel No automóvel, a precedência deve-se com o número de passageiros , com o tipo de viatura e até com o país. O motorista, ao chegar ao destino, deve estacionar de forma que a pessoa mais importante saia do lado do passeio, mas respeitando sempre as regras de trânsito vigentes. A pessoa mais importante, nos atos protocolares, entra primeiro e saí em último, exceto quando o meio de transporte é o avião.
  • 86. Protocolo Autárquico 86 Precedências no automóvel Um ou dois passageiros é o caso mais normal. O lugar de honra é atrás, lado contrário ao do motorista. O segundo lugar é o da esquerda (atrás do motorista). É normal o Presidente da Câmara sentar-se no lugar 1 e o seu Chefe de Gabinete ou um Vereador no lugar 2. 2 Passeio 1
  • 87. Protocolo Autárquico 87 Precedências no automóvel O terceiro lugar a escolher é o ao lado motorista. Por exemplo: o Presidente da Câmara que se faz acompanhar por um Vereador (lugar 2) e pelo Chefe de Gabinete (lugar 3). 2 Passeio 1 3
  • 88. Protocolo Autárquico 88 Precedências no automóvel No caso de existir uma quarta pessoa, ocupará o lugar atrás a meio dos outros passageiros. Passeio 2 4 1 3
  • 89. Protocolo Autárquico 89 A Bandeira As regras gerais para o uso da Bandeira Nacional (BN) encontram-se estabelecidas pelo Decreto-Lei 150/87. Este decreto-lei, no entanto apenas estabelece regras genéricas de utilização da BN e apenas para alguns casos. Sendo assim, além das regras especificamente definidas no Decreto-Lei 150/87, deverão ser seguidos os protocolos e as regras tradicionalmente aplicadas nacional e internacionalmente, bem como as regras estabelecidas para o âmbito militar e marítimo.
  • 91. Protocolo Autárquico 91 A Bandeira Locais onde a bandeira nacional deve ser hasteada Locais obrigatórios, por Lei:  Instalações de órgãos das administrações públicas central, regional e local;  Monumentos nacionais;  Sedes dos institutos e empresas públicas;
  • 92. Protocolo Autárquico 92 A Bandeira Locais onde a bandeira nacional deve ser hasteada Locais opcionais:  Delegações dos institutos e empresas públicas;  Instalações de entidades privadas e de pessoas coletivas. Nos locais onde a Bandeira Nacional pode ser hasteada opcionalmente, se o for, deverá sê-lo cumprindo sempre as regras e protocolos definidos.
  • 93. Protocolo Autárquico 93 A Bandeira Quando deverá ser hasteada a bandeira nacional Segundo a Lei, a Bandeira Nacional deverá ser hasteada todos os dias nos seguintes locais:  Presidência da República;  Assembleia da República;  Presidência do Conselho de Ministros;  Supremo Tribunal de Justiça;  Tribunal Constitucional.
  • 94. Protocolo Autárquico 94 A Bandeira Apesar da Lei não o obrigar especificamente, seria aconselhável hastear todos os dias, a BN em outros locais de maior simbolismo ou com grande visibilidade, por exemplo:  Sedes dos Representantes da República para as Regiões Autónomas;  Ministérios da Defesa Nacional e dos Negócios Estrangeiros;  Governos civis dos distritos;  Fronteiras, portos e aeroportos internacionais;
  • 95. Protocolo Autárquico 95 A Bandeira  Representações diplomáticas de Portugal no estrangeiro;  Sedes dos órgãos legislativos e executivos das regiões autónomas;  Sedes das áreas metropolitanas e de comunidades intermunicipais.  Sedes das câmaras municipais;  Quartéis-generais das Forças Armadas e de comandos militares;  Monumentos nacionais de grande afluxo turístico.
  • 96. Protocolo Autárquico 96 A Bandeira Nos restantes locais, a Bandeira Nacional deverá ser hasteada aos Domingos e Feriados e nas ocasiões especiais em que tal seja decretado pelo órgão executivo nacional, regional ou local da área territorial abrangida. Nos dias em que é hasteada, a Bandeira Nacional deve-o ser às 09h00. Deverá ser arreada ao pôr do sol. Considera-se aceitável, em locais cujo funcionamento esteja já encerrado ao pôr do sol, que o arrear da Bandeira Nacional seja realizado à hora do seu encerramento. As bandeiras da União Europeia e das regiões autónomas apenas deverão ser hasteadas em conjunto com a Bandeira Nacional.
  • 97. Protocolo Autárquico 97 Posições relativas das bandeiras Quando hasteada com outras bandeiras, a Bandeira Nacional ocupará sempre o lugar mais honroso. Conforme o número e a disposição dos suportes, as bandeiras deverão ocupar as seguintes posições:
  • 98. Protocolo Autárquico 98 Posições relativas das bandeiras Se forem hasteadas várias bandeiras num único mastro: a Bandeira Nacional ocupará a posição mais alta, seguindo-se as restantes bandeiras, por ordem de precedência de cima para baixo:
  • 99. Protocolo Autárquico 99 Posições relativas das bandeiras Se existirem dois mastros: a Bandeira Nacional ocupará o mastro da direita (esquerda de quem os olha de frente);
  • 100. Protocolo Autárquico 100 Posições relativas das bandeiras Se existirem três mastros: a Bandeira Nacional ocupará o mastro do centro e a seguinte bandeira na ordem de precedência, ocupará o mastro da direita (esquerda de quem olha);
  • 101. Protocolo Autárquico 101 Posições relativas das bandeiras Se existir uma linha de quatro ou mais mastros assentes no solo: a Bandeira Nacional ocupará o mastro mais à direita (mais à esquerda de quem olha), seguindo-se as restantes bandeiras, por ordem de precedência, da direita para a esquerda (da esquerda para a direita de quem olha). Opcionalmente, neste caso poderá ser colocada uma segunda Bandeira Nacional no mastro mais à esquerda (mais à direita de quem olha);
  • 103. Protocolo Autárquico 103 Em receções oficiais, em destaque e no mastro principal deve estar o pavilhão do país que acolhe a receção. A precedência alfabética deverá ser enunciada pelo processo de identificação internacional do país. Quando se trata de um encontro bilateral, deverá ser dado a direita ao pavilhão nacional convidado, devendo os mastros ser iguais. As bandeiras, quando em suporte de pé de palco, deverão ser colocadas no canto interior direito atrás da mesa da presidência do eventos, sendo que o pavilhão nacional deve ser colocado ao meio.
  • 104. Protocolo Autárquico 104 Gabinete de Protocolo O Gabinete de Protocolo, numa Camara Municipal, deve atender às competências e às atribuições definidas dos Serviços do Protocolo de Estado do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
  • 105. Protocolo Autárquico 105 Gabinete de Protocolo A existência de um gabinete de protocolo é fundamental, sobretudo quando se trata de questões de Estado. Nessa configuração, o papel e o objetivo de um gabinete deste tipo é de um ponto de vista geral:  Estabelecer linhas de orientação e de conformidade com o gabinete homólogo afim de determinar ações e obter informações sobre o melhor modo de atuação;  Determinar o programa de ação, tratando de todas as questões de organização, segurança, transportes, locais e equipamentos a usar, alojamento, convites, etc.
  • 106. Protocolo Autárquico 106 Gabinete de Protocolo Do ponto de vista específico, compete aos serviços de protocolo: a) definir as regras que devem presidir no cerimonial, etiqueta e pragmática de acordo com a prática internacional e as tradições locais; b) Vigiar e promover a execução das normas e preceito diplomático.
  • 107. Protocolo Autárquico 107 Gabinete de Protocolo O Chefe de Protocolo é responsável por: (a) estruturar e dar unidade a toda e qualquer ação protocolar que envolva órgãos de soberania; (b) acompanhar os representantes nacionais, quando se trata de deslocações oficiais de representação ao estrangeiro; (c) acompanhar os embaixadores estrangeiros no processo de acreditação, nomeadamente na cerimónia de entrega das cartas credenciais;
  • 108. Protocolo Autárquico 108 Gabinete de Protocolo O Chefe de Protocolo é responsável por: (d) estruturar, em parceria com os seus homólogos, o programa de receção em visitas oficiais de representantes estrangeiros; (e) Integrar comissões organizativas de celebrações nacionais.
  • 109. Protocolo Autárquico 109 Cerimónias nos Municípios Qualquer que seja a cerimónia a organizar, ela só faz sentido e êxito se cumprir na integra os seus objetivos. Por norma são públicos, o que implica, para além dos participantes no evento, alguns ou muitos convidados, eventualmente público a assistir que nem sequer foi convidado. Deve-se considerar a presença da comunicação social.
  • 110. Protocolo Autárquico 110 Cerimónias nos Municípios Considerações:  Para a definição do melhor local para o levar a efeito o evento;  Existência de uma listagem de todos os eventos, requerendo o preenchimento obrigatório de vários itens. Esta lista deve ser fruto de um trabalho prévio dos responsáveis pelo Gabinete de Protocolo, onde todo fica registado , a título de necessidades, por temas, utilizando-a depois para todos os eventos.
  • 111. Protocolo Autárquico 111 Cerimónias nos Municípios Considerações: Seguidamente deve-se criar uma base de dados que responda a todo o que é previsível e necessário para o seu preenchimento, respondendo com eficiência a tudo o que a lista requer.
  • 112. Folha de verificação de tarefas 112 Evento: Observações Rúbricas Nota preliminar Data do evento Hora do evento Local do evento Definição da listagem de convidados Comunicação Social Refeições Logística Observações Nome do responsável/ Data / hora Gabinete de Apoio Nº de folha
  • 113. Protocolo Autárquico 113 Cerimónias nos Municípios 1. Definição do tipo de cerimónias; - Qual o local mais indicado, a melhor data e hora, quem participa e quem convida. 2. Planeamento da cerimónia, nos seus tempos: antes, durante e depois.
  • 114. Protocolo Autárquico 114 Cerimónias nos Municípios O “antes” é o tempo de planificar, é a oportunidade para tudo acautelar, com o objetivo de que todo corra bem. Durante a cerimónia, o responsável deve verificar com atenção o bem desenrolar do programa e controlar o tempo em todas as fases do planeamento. No final e no depois do evento, prever: acompanhamento dos participantes e convidados, na ordem prevista de saída; agradecer às personalidades e instituições e eventuais colaboradores.
  • 115. Cerimónias no Município Descerramento de uma Placa Toponímica É uma cerimónia tradicional, muito significativa na vida social das autarquias. Os convites devem ser emitidos e enviados até 8 dias antes do ato. Deverão ser enviados convites aos familiares do homenageado e às entidades públicas ou privadas que a ele estiveram ou estejam ligadas. É desagradável atribuir um topónimo e não combinar previamente com a família do homenageado a data e a hora que convém a cerimónia. 115
  • 116. Cerimónias no Município Descerramento de uma Placa Toponímica O ato decorre junto à placa toponímica. Dependo do local e o tipo de placas utilizadas, ela poderá estar num plinto, num entroncamento de uma artéria a inaugurar ou numa frontaria de um edifício. Em função do homenageado e da sua dimensão, a placa será previamente coberta com a Bandeira Nacional e com a Bandeira do Município ou só com a Bandeira do Município. A base da placa ou a base da frontaria do edifício onde se encontra colocada a placa será decorada com plantas se possível. 116
  • 117. Cerimónias no Município Descerramento de uma Placa Toponímica À direita ficará a escolta do Corpo de Bombeiros Locais, constituída por um porta-estandarte e três bombeiros, armados com machados de honra. Perto situar-se-á uma banda de música, que se sugere que seja de uma Associação do concelho. Frente à placa e em setor situado a conveniente distância da mesma será montado, sempre que possível, um estrado, com as dimensões necessárias para albergar as entidades envolvidas. A partir do estrado e até ao local da placa poderá ser colocada uma passadeira delimitada por cordões. 117
  • 118. Cerimónias no Município Descerramento de uma Placa Toponímica No estrado deverá providenciar-se uma mesa adornada com um centro de flores onde se colocará uma pasta com as armas do concelho gravadas, contendo o auto da cerimónia. Deve-se prever, se possível, um número mínimo de mastros, onde ficaram hasteadas as Bandeiras Nacional, do Município e da Freguesia. A instalação sonora será montada noutro estrado de menor dimensão, onde se efetuarão os discursos alusivos ao ato. Pode-se utilizar o mesmo estrado utilizado pelos convidados, devendo-se optar pelo lado esquerdo para quem olha para a tribuna. 118
  • 119. Cerimónias no Município Descerramento de uma Placa Toponímica Os convidados devem chegar ao local 15 minutos antes do seu inicio, devendo ser recebidos por funcionários do Gabinete de Protocolo, que os conduzirão ao local onde irá decorrer o ato. Se existir uma entidade para presidir ao ato, que não seja o Presidente da Câmara, ele aguarda por ela, conduzindo-a depois até junto dos familiares do homenageado. Dando-se inicio à cerimónia, o Presidente do Município, a entidade que preside à cerimónia e os familiares ou representantes do homenageado dirigem-se par4a junto da placa, procedendo-se então ao seu descerramento. 119
  • 120. Cerimónias no Município Descerramento de uma Placa Toponímica A banda de musica nessa altura tocará o Hino da Maria da Fonte ou o Hino do Concelho (caso exista) ou qualquer marcha militar, enquanto a escolta de Bombeiros presta continência. Após o descerramento e concluídos os hinos, as entidades dirigem-se ao estrado, dando-se lugar às intervenções, procedendo-se à leitura da cerimónia, se existir, e de seguida, irão ocorrer os discursos pela seguinte ordem:  da entidade que convida para o ato;  Do representante ou familiar do homenageado e da entidade, caso tenha precedência superior ao Presidente da Câmara. 120
  • 121. Cerimónias no Município Descerramento de uma Placa Toponímica Embora o Presidente da Câmara, que normalmente preside a estas cerimónias é de bom senso que ceda a referida precedência neste caso. Significa que usa da palavra antes do homenageado. As intervenções não devem exceder os 5 minutos cada. Encerra a cerimónia, com autorização da entidade que preside, quem esteve a gerir a cerimónia e já o havia feito para a iniciar. 121
  • 122. Cerimónias no Município Folha de requisição de placa comemorativa Câmara Municipal da Trofa Gabinete de Presidência/ Protocolo (data) Placas Comemorativas Ocasião Tipo Data/ Horário 122 Observações/ Texto a considerar
  • 123. Cerimónias no Município Lançamento de Primeira Pedra. A personalidade a convidar vai presidir à cerimónia deverá estar normalmente relacionada com a tutela do organismo que vai determinar o arranque da obra. Devem-se associar a este ato todos os representantes de entidades que estão ou estarão ligados à sua execução, bem como o povo da localidade onde o ato vai decorrer e as denominadas força vivas locais. O local deverá estar sinalizado com mastros e bandeiras, sendo delimitada a área de implantação da primeira pedra com um cordão. Sempre que possível será colocado um estrado ou um tapete grande de relva artificial, onde se colocará a mesa para se proceder à assinatura do auto da noticia. 123
  • 124. Cerimónias no Município Auto de notícia primeira pedra 124 Auto de Notícia AO DIA________DO MÊS DE _____________ DE,___________, DA ERA CRISTÃ, NA REPÚBLICA PORTUGUESA SENDO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE _____________________________________ ______________________________________________ VEREADOR (PELOURO) DA CÂMARA MUNICIPAL DE ____________ ________________________________________________ EMPRESA PROMOTORA / CONSULTURA __________________________________________________ ARQUITETO PROJETISTA __________________________________________________ PROCEDEU À IMPLANTAÇÃO DESTA PRIMEIRA PEDRA NO _____________________________________________________ NESTE LUGAR, PERTENCENTE À FREGUESIA DE _____________________________________________________ DESTE ACONTECIMENTO SE DÁ NOTÍCIA ÀS GERAÇÕES FUTURAS, TESTEMUNHO DE QUE A AÇÃO DO HOMEM ULTRAPASSA O SEU PRÓPRIO TEMPO.
  • 125. Cerimónias no Município Lançamento de Primeira Pedra. Se estiver presente algum membro do governo, presidindo à cerimónia, o seu nome também é inserido neste auto de notícia, que deve ser impresso num papel especial, tipo papiro. 125
  • 126. Cerimónias no Município Lançamento de Primeira Pedra. A primeira pedra terá as dimensões adequadas a não provocar embaraços a quem a colocar, devendo o local do seu assento de fácil acesso. Junto estará um tabuleiro com cimento preparado de fresco e em quantidade suficiente para ser utilizado por diversos convidados, bem como uma colher de pedreiro. Os convidados devem chegar ao local do evento 15 minutos antes do inicio da cerimónia. O convidado de honra, acompanhado pelo Presidente do Município e restante comitiva, tomará a sua posição junto ao local do assentamento ou no estrado. 126
  • 127. Cerimónias no Município Lançamento de Primeira Pedra. Os serviços de Protocolo deverão providenciar para que a população esteja próxima do local. Deve-se acautelar uma zona para a comunicação social – atenção ao posicionamento do Sol. É lido o Auto de Notícia, sendo convidados a assinar os principais intervenientes. O Auto é enrolado, atado com fitas das cores do município e colocado num tubo, que poderá conter moedas correntes, na perspetiva de auxiliar os arqueólogos vindouros a identificarem a época de construção. 127
  • 128. Cerimónias no Município Lançamento de Primeira Pedra. O auto, encerrado no tubo fechado, será colocado dentro da caixa , fechando-se de seguida. Depois de assentar a pedra, a primeira colocação de cimento cabe ao convidado de honra, que entregará de seguida a colher de pedreiro à entidade anfitriã, sendo esta que chamará para si os convidados que entenda deverem associar-se mais diretamente a este ato simbólico, lançando cimento sobre a pedra já colocada. O Presidente da Câmara, se não for a entidade que preside, discursará em último lugar. Se existir, é o convidado de honra que faz a última intervenção. 128
  • 129. Cerimónias no Município Lançamento de Primeira Pedra. No final, encerra-se a cerimónia em nome da entidade que preside, agradecendo-se a presença de todos. 129
  • 130. Cerimónias no Município Inauguração de uma obra Os convites a enviar a esta cerimónia obedecerão ao que já foi referido. Quem convida deve chegar 15 minutos antes da hora prevista para o inicio. Os convidados serão acolhidos por funcionários da Câmara Municipal especialmente destacados para esse fim. Aguardam todos no exterior a chegada da individualidade que irá proceder à inauguração e que, vem em cortejo, desde o limite do concelho, ou será recebida no exterior do edifício pelo Presidente da Câmara e da Assembleia Municipal, Vereação e outros Autarcas. 130
  • 131. Cerimónias no Município Inauguração de uma obra Sempre que possível e caso se justifique, o Corpo de Bombeiros local prestará honras no momento da chegada da entidade oficial. Pode-se considerar a existência de uma fita à porta do edifício ou numa zona de entrada do espaço a inaugurar, a ser cortada por uma tesoura previamente preparada para o efeito. Já no interior deve proceder ao descerramento de uma placa comemorativa da inauguração, na qual constará o motivo justificativo do ato, nome e o cargo da individualidade que preside à inauguração e a respetiva data. 131
  • 132. Cerimónias no Município Inauguração de uma obra Esta placa estará devidamente coberta com a bandeira Nacional ou do Município, conforme o caso. A entidade eclesiástica, caso esteja presente, procederá à cerimónia litúrgica da bênção, após o que todos os convidados se dirigirão para o local onde vai ser efetuada a sessão alusiva ao ato. Logo que as personalidades ocupem os seus lugares na mesa de honra, o Presidente da Autarquia dará inicio à sessão, no decorrer da qual serão proferidos discursos, normalmente da entidade responsável pelo organismo inaugurado. No final, dando-se concluída a sessão solene, é efetuada uma visita às instalações do edifício. 132
  • 133. Cerimónias no Município Inauguração de uma obra Deve realizar-se uma seleção prévia dos setores principais, por forma que a visita não se prolongue excessivamente. No interior do edifício deve providenciar-se para que o percurso, quer na entradas, quer na saída das entidades oficiais, se faça de forma a não se verificarem situações de aglomeração. Ter cuidado de não levar a comitiva num percurso que termine num beco e que obrigue toda a gente a voltar para trás, rompendo pelo meio de todos quantos vinham a acompanhar a visita. 133
  • 134. Cerimónias no Município Inauguração de uma obra Neste caso há duas soluções:  ou se prevê a situação e se corta a passagem a todos os acompanhantes depois de passar um número razoável de pessoas, esperando que elas façam a visita e voltem até àquele ponto, ou se evita ir mesmo aqueles espaços. Quando a entidade oficial se retirar, será acompanhada à viatura pelo Presidente da Câmara e da Assembleia Municipal e outras Autarcas, bem como pelos responsáveis pelos organismo inaugurado. 134
  • 135. Precedências Militares e da PSP Além das precedências das entidades militares com determinadas funções, incluídas na lista das Altas Autoridades, há que ter em conta as precedências das diversas patentes militares e as respetivas equivalências entre as diversas armas. No artigo 9º do Regulamento de Continências e Honras Militares encontramos a forma de agrupar as forças armadas para efeitos de continência e honras militares, no que se refere aos graus de hierarquia militar. A precedência das tropas em formatura ou em parada fica determinada no artigo 97º, quando se afirma que, nas formaturas e desfiles em que tomem precedência a considerar, da direita para a esquerda (quando em linha) ou da frente para a retaguarda (quando em coluna) será a seguinte: 135
  • 136. Precedências Militares e da PSP Estabelecimento militares de ensino: Colégio militar; Instituto Militar dos Pupilos do Exército; Estabelecimento de ensino superior militar: Escola Naval; Academia Militar: Academia da Força Aérea Armada 136
  • 137. Precedências Militares e da PSP Exército: Infantaria; Artilharia; Cavalaria; Engenharia: Transmissões; Serviços de saúde; Serviços de administração militar; Serviços de material; 137
  • 138. Precedências Militares e da PSP Força Aérea Forças de Segurança Guarda Nacional Republicana e Polícia de Segurança Pública. A mesma disposição estabelece ainda que havendo tropas apeadas, monitorizadas e a cavalo constituir-se-ão com a seguinte precedência: 1. Tropas apeadas 2. Tropas a cavalo 3. Tropas monitorizadas. 138
  • 139. Precedências Militares e da PSP As altas entidades das Forças Armadas ordenam-se da seguinte forma: a. Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas b. Almirantes da Armada e Marechais, segundo a antiguidade c. Chefe de Estado-Maior da Armada d. Chefe do Estado-Maior do Exército e. Chefe do Estado-Maior da Força Aérea. 139
  • 140. Trajes civis de cerimónia Chaqué O chaqué aceita a gala e a meia gala utilizada durante o dia (abrange todos os atos que se realizem num espaço de tempo compreendido entre as nove da manha e a sete da tarde). A sua origem remonta às cortes britânicas do sec.XIX., onde era utilizado como indumentaria para montar a cavalo. O mais cerimonioso é de cor preta, ainda que o cinza esteja a torna-se habitual e não admite condecorações ou outros elementos do género, à exceção de um botão na casa. 140
  • 141. Trajes civis de cerimónia Chaqué É utilizado nos atos que celebram a Semana Santa, na 5ª Feira Santa usar-se-á gravata cinzenta e luvas brancas. Na 6ª Feira Santa e Sábado levar-se- á gravata e luvas pretas. Atualmente é muito usado em casamentos mas, é importante diferenciar a cor do chaqué do noivo e dos acompanhantes deste. 141
  • 142. Trajes civis de cerimónia Chaqué Compõem-se das seguintes peças: Camisa – branca rígida, bem passada a ferro, de gola normal sem botões. Pulso duplo para botões de gala. O tecido mais frequente é o fio ou popelina. Gravata – cinza, preferencialmente de seda e no tipo Windsor. Pode ir adornada de um alfinete de gravata com uma pérola na cabeça. Colete – cinza, com uma fila de botões de corte clássico. Em cerimónias fúnebres pode ser de cor preta, em casamentos, branco de seda ou piquet. Calças – cinzas ou pretas, com raias verticais e corte clássico. O tecido pode ser um cheviot. 142
  • 143. Trajes civis de cerimónia Chaqué Compõem-se das seguintes peças: Meias – finas de cor preta, de fio ou seda. Sapatos – pretos, lisos e de pele, preferivelmente sem atacadores. Devem ser mate ou com pouco brilho. Fato – tipo “levita”, com faldões separados na sua parte dianteira e lapelas clássicas. Pode ser preto ou cinza escuro. Chapéu – Ainda que não frequente, deve ser de copa, preto ou cinza, em pelo ou seda brilhante. Luvas – clássicas, de pele e de cor cinzenta. Atualmente utilizam-se pouco. 143
  • 144. Trajes civis de cerimónia Smoking Vestimenta de tarde, confecionada de tecido preto muito fino, lapelas de seda preta e botões cobertos de seda. O conceito de smoking é de inspiração americana. Durante séculos, a ideia de vestir o traje preto após o por do sol tem inspirado fenómenos de modo. O smoking pode considerar-se de meia etiqueta, usa-se principalmente em receções, festas de sociedade, jantares, casamentos, etc. É um traje de tarde e deve usar-se a partir das 19 horas. Não admite condecorações, mas pode-se levar um botão na casa do botão do lado esquerdo. 144
  • 145. Trajes civis de cerimónia Smoking Vestimenta de tarde, confecionada de tecido preto muito fino, lapelas de seda preta e botões cobertos de seda. O conceito de smoking é de inspiração americana. Durante séculos, a ideia de vestir o traje preto após o por do sol tem inspirado fenómenos de modo. O smoking pode considerar-se de meia etiqueta, usa-se principalmente em receções, festas de sociedade, jantares, casamentos, etc. É um traje de tarde e deve usar-se a partir das 19 horas. Não admite condecorações, mas pode-se levar um botão na casa do botão do lado esquerdo. 145
  • 146. Trajes civis de cerimónia Compõem-se das seguintes peças: Fato – de cor preta, azul-escuro, bordeaux ou branco, varia segundo o local e a época do ano, mas o mais utilizado é o preto. Pode ser reto ou cruzado, com lapelas redondas de grande abertura, em seda brilhante. Se o fato for cruzado não se deve vestir barra, só um botão superior. O fato branco só se veste na primavera e verão e normalmente em espaços abertos. Camisa – branca ou de cor marfim muito clara. Gola baixa (de borboleta) e pulso duplo para levar botões. Borboleta – preta de seda, mas pode também ser azul ou bordeaux, em função do fato que se usa. . 146
  • 147. Trajes civis de cerimónia Compõem-se das seguintes peças: Barra – em seda a jogo com a borboleta. Se levar barra não pode utilizar colete. Meias – finas, de seda ou fio e pretas. Sapatos – pretos, com atacadores e charol. Colete – de seda e do mesmo tecido que o smoking. Luvas – brancas, cor de marfim ou cinza, em pele. 147
  • 148. Trajes civis de cerimónia Fraque É um vestuário de grande gala, utiliza-se em casos de máxima etiqueta (ex: entrega dos Prémios Nobel). O seu uso é normalmente restrito a actos académicos e jantares de grande gala, como por exemplo, as presididas por Reis e Presidentes da República. Confecionado do mesmo tecido que o smoking, leva as mesmas lapelas que este. Usa-se com casaco ou capa preta, normalmente de noite e em locais fechados. Pode levar-se em banquetes de honra ou de gala, em grandes festas, casamentos, receções oficiais, cerimoniais, etc. Admite toda a classe de condecorações. 148
  • 149. Trajes civis de cerimónia Fraque É um vestuário de grande gala, utiliza-se em casos de máxima etiqueta (ex: entrega dos Prémios Nobel). O seu uso é normalmente restrito a atos académicos e jantares de grande gala, como por exemplo, as presididas por Reis e Presidentes da República. Confecionado do mesmo tecido que o smoking, leva as mesmas lapelas que este. Usa-se com casaco ou capa preta, normalmente de noite e em locais fechados. Pode levar-se em banquetes de honra ou de gala, em grandes festas, casamentos, receções oficiais, cerimoniais, etc. Admite toda a classe de condecorações. 149
  • 150. Trajes civis de cerimónia 150 Estilo Homem Mulher Reuniões ao ar livre, refeitório de fábrica, churrascos Camisa sem gravata, jaquetas, malhas e moletons, calçado tipo top-sider ou mocassim - tênis somente em caso de prática desportiva posterior no local Saia e blusa, calça comprida(não para cerimônias oficiais públicas), sandálias mais fechadas para verão e sapatos de salto baixo Café da manhã e almoços em ambientes descontraídos Blazer, camisa de cor ou camiseta lisa, gravata opcional para os mais jovens(tecido fosco), sapato tipo mocassim Tailleur, saia e blazer em cores diferentes, vestido tipo chemisier, saia e blusa, sapato mocassim. Bolsa, em solenidade em horário de expediente comercial, pode ser a usual.
  • 151. Trajes civis de cerimónia 151 Estilo Homem Mulher Cocktail, jantares ,sessões não- solenes em ambientes governamentais Calça em tecido diferente ao do blazer, terno príncipe-de-gales, pied-de-poule. Camisa branca ou de cor suave -listrada também. Gravata sempre, sapatos escuro. Tailleur, blazer, vestido, sapato scarpin liso e bolsa pequena Receção –festas à noite Terno escuro, gravata discreta, em tecido nobre(seda pura). Sapatos e meias pretas- Vestidos ou duas peças, tecidos nobres (Crepes, tafetá, brocado, musselina, renda, jérseis). Sapato e carteira em couros metalizados, camurça ou tecido Atos inaugurais mais solenes à tarde e à noite) Fato completo liso ou calça mescla e paletó escuro, camisa branca e gravata mais refinada É o mesmo de cocktail, mas pode incluir chapéu em casamentos matinais e luvas de pelica lisa.
  • 152. Trajes civis de cerimónia 152 Estilo Homem Mulher Jantares e festas mais sofisticados Smoking Vestido curto receção, saia longa e blusa, calças em tecidos nobres, vestido no comprimento do traje de gala(cobrindo o pé), sem pedras Galas Smoking Vestido longo, com liberdade para brilhos em tecido ou pedras, salto alto em calçado preferencialmente forrado
  • 153. Questões para resumo da sessão 153 1.Quais as palavras que estão intimamente relacionadas com Protocolo? 2. Diga o que entende de protocolo? 3. Que tipos de protocolo conhece? 4. Diga o que entende por protocolo autárquico? 5. Diga o que entende por precedências? 6. Dê alguns exemplos de precedência( a pé, de automóvel) 7. Qual o papel e o objetivo do gabinete de protocolo. 8.Diga quais são os objetivos específicos do serviço de protocolo. 9.Diga quais são as responsabilidades do gabinete de protocolo 10.Diga quais são as considerações na realização de um evento
  • 154. Fecho 154 Encerramento do contrato Encerramento do projeto  Lições Aprendidas Coleta Consolidação Disponibilização Divulgação Arquivamento da documentação Registros históricos Aprender com a própria experiência erros e acertos
  • 155. Organização e gestão de eventos Conceção, Criatividade, Briefing e Agências 155
  • 156. Evento Evento 156 É um acontecimento que tem como característica principal proporcionar uma ocasião favorável ao encontro de pessoas, congregando-as em torno de um objetivo específico que, simultaneamente, constitui o seu principal tema e justifica a sua realização.
  • 157. Evento Evento 157 Assume um papel de “cartão de visita” da Empresa, com um consequente aumento nas proporções e finalidades, que se repercutem na organização, a qual por sua vez se tornou, tarefa trabalhosa, especializada e de grande responsabilidade. As improvisações de última hora podem comprometer não só o evento em si como também a imagem da Empresa, naturalmente transformando o investimento realizado em desperdício de recursos materiais e humanos.
  • 158. Fases de um planeamento de eventos Pré-evento É a fase essencial do evento onde haverá a definição do projeto e o planeamento de todas as atividades, bem como o detalhamento de receitas e despesas esperadas, com a decisão de que tipo de fornecedores e profissionais deverá ser contratado. Também são equacionados os controlos administrativos e financeiros. Tudo isso girará em função dos objetivos gerais e específicos do evento e da previsão de receitas estimadas. 158
  • 159. Fases do planeamento de eventos Evento Se a fase o pré-evento for bem elaborada, a realização do evento tem grandes possibilidades de ser um sucesso, pois haverá uma boa base para que a organização da estrutura operacional do evento possa acontecer sem grandes problemas. Nesta fase, há a montagem do evento no local escolhido e a operacionalização do atendimento ao público-alvo. Também vão operar todos os fornecedores e profissionais contratados durante o pré-evento. 159
  • 160. Fases do planeamento de eventos Evento Se a fase o pré-evento for bem elaborada, a realização do evento tem grandes possibilidades de ser um sucesso, pois haverá uma boa base para que a organização da estrutura operacional do evento possa acontecer sem grandes problemas. Nesta fase, há a montagem do evento no local escolhido e a operacionalização do atendimento ao público-alvo. Também vão operar todos os fornecedores e profissionais contratados durante o pré-evento. 160
  • 161. Fases do planeamento de eventos Pós-evento Caracteriza-se pela desmontagem de toda a estrutura montada na fase anterior, dos acertos financeiros e dos pagamentos dos fornecedores. É o momento também devolver todos os materiais não utilizados e as correspondências oficiais catalogadas e arquivadas corretamente da apresentação dos relatórios financeiros e de desempenho evento. É a fase da avaliação dos resultados. 161
  • 162. Conceção e Briefing A etapa inicial de um planeamento de eventos acontece com a conceção, que é a geração da ideia do evento e a obtenção das informações preliminares para o desenvolvimento do planeamento de evento. Na área de eventos, a conceção e o briefing são somente um apanhado de informações básicas de direcionamento de eventos, que devem representar praticamente um “interrogatório” da expectativa e da ideia de evento do cliente para o desenvolvimento das outras etapas do planeamento. 162
  • 163. Conceção, Criatividade, Briefing e Agências Conceção É a fase do reconhecimento das necessidades do evento, onde se elabora alternativas para supri-las, identifica os objetivos, coleta as informações necessárias para a execução do evento, estabelecem diretrizes e lista os resultados desejados. Nesta fase acontece o que muitos profissionais denominam de visita técnica. 163
  • 164. Conceção e Briefing Para se fazer um evento de sucesso, esse sonho deve ser concretizado com a identificação de uma ou várias necessidades e/ou oportunidades encontradas em um ou mais segmentos. Para isso, após essas constatações, devem-se identificar com clareza e quais objetivos e resultados o evento pretende alcançar. 164
  • 165. Conceção e Briefing Briefing É um conjunto de informações e instruções facultadas e necessárias para o desenvolvimento do planeamento de eventos. São os aspetos relevantes para do evento. Esse instrumento é aplicado não só para procurar as informações dos itens a compor o planeamento mas também, quando se torna necessário esclarecer alguém, resumidamente, do andamento do processo ou de qualquer problema que não esteja solucionado. É através do briefing que o organizador desenvolve todas as ações do planeamento para sua melhor execução. 165
  • 166. Conceção, Criatividade, Briefing e Agências Briefing O “briefing” tem a finalidade de informar sobre o evento, ser uma espécie de roteiro e auxiliar no enquadramento do mesmo. Frequentemente o primeiro “briefing” a ser feito é o que antecede a organização do próprio evento, quando se solicita a apresentação de propostas. Neste fase do pré-evento, o documento assume uma grande importância porque é a partir desta informação – pode igualmente ocorrer em formato de reunião –, que se efetua o planeamento das diversas etapas a observar na realização do evento mediante, também, o pedido e a visão que o cliente tem sobre o acontecimento. 166
  • 167. Conceção, Criatividade, Briefing e Agências Briefing Apresenta-se uma estrutura simples para elaboração de um briefing (pré-evento): a) Enquadramento: efetuar uma curta apresentação sobre a Empresa ou Instituição que promove o evento, incluindo a forma como está organizada e quem são as pessoas de maior estatuto; b) Contextualização: é fundamental que o cliente refira quais foram os eventos anteriores e como e onde decorreram. Deve falar sobre a sua marca, sobre a empresa e o que entender ser pertinente informar; c) Objetivos: o cliente deve apresentar uma descrição sobre os objetivos a alcançar com a realização do evento; 167
  • 168. Conceção, criatividade, briefing e agências Uma vez analisadas as etapas da viabilidade do evento e de sua coordenação, passa-se a relatar a composição, preparação de um evento. Estamos ainda nas principais etapas da elaboração de um planeamento e ainda, a criatividade para fazer com que o mesmo se torne atrativo, diferente, único perante o público-alvo e as empresas patrocinadoras e parceiras. 168
  • 169. Conceção, criatividade, briefing e agências Um tema criativo, oportuno, inovador, atual, polêmico é garantia de sucesso de qualquer evento. Vale lembrar que o marketing do evento já começa com a natureza e a relevância do tema escolhido. O tema ou a mensagem que se pretende transmitir pelo evento deverá ser estabelecido ou inspirado de forma a motivar o interesse e a participação do público-alvo. 169
  • 170. Conceção, Criatividade, Briefing e Agências Criatividade Processo de se tornar sensível a problemas, deficiências e lacunas no conhecimento; identificar a dificuldade, procurar soluções, formulando hipóteses; testar e retestar estas hipóteses; e, finalmente, comunicar os resultados. Torrance em Alencar & Fleith (2003) 170
  • 171. Conceção, Criatividade, Briefing e Agências Criatividade Criatividade envolve a produção de algo novo, que é aceito como útil e/ou satisfatório por um número significativo de pessoas em algum ponto no tempo. 171
  • 172. Conceção, Criatividade, Briefing e Agências Agências É frequente as empresas que não dispõem de funcionários internos de gestão de eventos recorrerem aos serviços de agências externas, que se encarregam de realizar o trabalho em seu nome. As agências podem oferecer uma experiência valiosa e conhecimentos especializados adquiridos através da organização de uma vasta gama de eventos em nome de diferentes clientes. 172
  • 173. Conceção, Criatividade, Briefing e Agências Agências Além disso, ao contrário do que acontece com um organizador interno que trabalha no sentido de estabelecer processos e procedimentos que, na maior parte dos casos, visam uma audiência específica para todos os eventos, uma agência tem de adaptar os seus serviços às necessidades de cada cliente individual para o qual trabalha, no que se refere a cumprir as necessidades orçamentais, o mercado alvo, etc. Dependendo da dimensão da agência, é possível que disponha de funcionários com experiência em áreas específicas. 173
  • 174. Organização e Gestão de Eventos Planeamento de Eventos 174
  • 175. Importância do planeamento 175 “ A melhor preparação para o trabalho de amanhã é o bom trabalho de hoje” (in Ana Santiago, Formação Portal do Ser) “ Estabelecer o caminho que a organização quer percorrer no futuro, através de estratégias e táticas” (Filipe Pedro et al) “ Determinação dos meios mais indicados para atingir os fins definidos” (Filipe Pedro et al)
  • 176. Perspetiva estratégia de eventos 176 Porque razão é necessário o marketing na organização e gestão de um evento? • A utilização dos princípios e ferramentas do marketing transmite segurança na tomada de decisões • Transmite confiança aos patrocinadores, logo, há maior probabilidade de obter patrocínio • Maior probabilidade de sucesso do evento • Avaliação mais cuidada e minuciosa no sentido de uma MELHORIA contínua • Ser o alvo de escolha dos consumidores dado o excesso de concorrência
  • 177. Perspetiva estratégia de eventos 177 Qualquer organização de evento é uma atividade de marketing, ou seja, implica um processo estratégico • Avaliar as necessidades do mercado/público para definição do evento • Análise da situação externa (programação, mercados, concorrência, preços, condições políticas) e interna (recursos humanos, financeiros, relação com fornecedores e entidades locais, gestão de patrocínios). Exemplos? • Identificar opções estratégicas: crescimento, consolidação, contenção, combinação • Escolher a melhor estratégia de produto, preço, comunicação e distribuição
  • 178. Planeamento de eventos: etapas 178 1ª Objetivos e Público-alvo • Definir de forma clara e precisa o objetivo • Controlar a amplitude que se quer atingir • Exemplos de objetivos: - Lançamento de novo produto/marca - Reunião de pessoas/discussão de temas - Apresentação institucional da empresa - Promoção de empresa/produto/marca - Divulgação de uma região/destino
  • 179. Planeamento de eventos: etapas 179 Definição de objetivos O acrónimo SMART  Específicos (Specific) – centrados nas metas de um evento;  Mensuráveis – expressos de forma quantificável;  Acordáveis – têm o acordo dos responsáveis por atingir esses objetivos;  Realísticos – existem pessoas, recursos financeiros, canais de marketing e distribuição disponíveis para atingir esses objetivos;  Definidos no Tempo (Time specific em inglês) – devem ser atingidos até determinado prazo limite.
  • 180. Planeamento de eventos: etapas 180 1ª Objetivos e Público-alvo Identificar e selecionar o público de interesse • Identificar os segmentos e áreas geográficas de onde provêm • Perceber as suas necessidades, interesses e expectativas • Definir o número de pessoas a atingir A identificação e conhecimento do público-alvo torna todas as decisões de planeamento do evento mais claras
  • 181. Planeamento de eventos: etapas 181 2ª Orçamento disponível • Verificar e analisar o orçamento disponível • Estabelecer um orçamento básico e definir o grau de flexibilidade • Esta etapa deve anteceder todas as opções e ações estratégicas A verificação do orçamento permite distribuir as verbas pelas atividades a incluir no evento
  • 182. Planeamento de eventos: etapas 182 3ª Estratégia do evento • Após definição de finalidades e orçamento deve-se optar pela melhor estratégia de execução do evento (micro) • Essa estratégia é definida já no âmbito de uma estratégia mais geral (macro) do evento. A estratégia é o meio que nos permite atingir os objetivos gerais do evento
  • 183. Planeamento de eventos: etapas 183 4ª Definição do tema • Definir, explicitar e divulgar é importante e deve ser feito de forma mais rápida possível (porquê?) • A definição do tema implica escolha dos meios de divulgação do evento, escolha do local, público-alvo, potenciais patrocinadores, convites • O tema principal deverá ser curto, objetivo, claro, com impacto. Deve resumir todos os fins que se espera alcançar com o evento A definição do tema ajuda a orientar todas as decisões seguintes
  • 184. Planeamento de eventos: etapas 184 5ª Data e Local • Etapas para definição da data: (1) melhor altura para a realização/base de trabalho; (2) verificar aspetos como feriados, eventos concorrentes, épocas altas e baixas, datas comemorativas; (3) identificar dias da semana mais adequados; • A par da data, a escolha dos melhor horário é fundamental. Deve-se já prever eventuais atrasos (normalmente/ a atividade inicia 30m após) A escolha de uma má data/hora para a realização do evento pode causar o INSUCESSO do mesmo!
  • 185. Planeamento de eventos: etapas 185 5ª Data e Local • A definição do local deve atender aos seguintes elementos: (a) Gerais: Objetivo do evento; formato, interesses e expectativas público-alvo; disponibilidade do espaço; local compatível com o orçamento disponível? (avaliar custo/benefício; ter no mínimo 3 opções em carteira) (b) Específicos (condições do espaço) O local tem a “cara do evento”? Tem estacionamento com segurança? Receção eficiente, agradável, com sinalética adequada? Equipamento audio-visual? É necessário recorrer aos serviços de fornecedores externos? Existem hotéis, restaurantes, bares no local ou perto dele? Localização, decoração dos espaços ”
  • 186. Planeamento de eventos: etapas 186 5ª Data e Local • A definição do local deve atender aos seguintes elementos: (a) Gerais: Objetivo do evento; formato, interesses e expectativas público-alvo; disponibilidade do espaço; local compatível com o orçamento disponível? (avaliar custo/benefício; ter no mínimo 3 opções em carteira) (b) Específicos (condições do espaço) O local tem a “cara do evento”? Tem estacionamento com segurança? Receção eficiente, agradável, com sinalética adequada? Equipamento audio-visual? É necessário recorrer aos serviços de fornecedores externos? Existem hotéis, restaurantes, bares no local ou perto dele? Localização, decoração dos espaços ”
  • 187. Planeamento de eventos: etapas 187 6ª Programa • Definição do programa provisório vs definitivo; interno vs externo •Definição do programa geral: horários, interrupções, refeições, duração, conteúdo, espetáculos/animação • Qualquer programa deve constar: - Dias; hora de início e fim; tema principal - Oradores e pequeno histórico profissional - Resumo de cada intervenção
  • 188. Planeamento de eventos: etapas 188 6ª Programa - Sala onde terá lugar a atividade - Horários e local de refeições - Informação clara sobre transporte dos participantes - Valor e condições de pagamento” Deve-se ter em conta que o programa é o “mapa” que orientará o participante ao longo de todo o evento. Se esse mapa não existe ou está mal construído as dúvidas serão maiores serão defraudadas as expectativas dos participantes
  • 189. Planeamento de eventos: etapas 189 7ª Afetação de Recursos A) Recursos financeiros •Capital disponível • Despesas a efetuar • Fontes de financiamento: subsídios públicos, doações de entidades privadas, contribuições particulares, programas especiais, venda de bilhetes, patrocínio, mecenato
  • 190. Planeamento de eventos: etapas 190 7ª Afetação de Recursos B) Recursos Humanos • Determinar necessidade de pessoal • Analisar e descrever funções • Definir políticas e procedimentos • Elaborar orçamento • Efetuar recrutamento e seleção • Formar equipa • Supervisionar e avaliar desempenho
  • 191. Planeamento de eventos: etapas 191 7ª Afetação de Recursos C) Recursos físicos, materiais e serviços • Infraestruturas • Equipamentos diversos • Serviços diversos: catering, audiovisuais, decoração, etc • Serviços de apoio: abastecimento, limpeza D) Recursos legais e de risco • Contratos • Registo de marcas • Segurança • Serviços de emergência
  • 192. Planeamento de eventos: etapas 192 8ª Reunir os envolvidos • Necessidade de transmitir a informação sobre o evento aos colaboradores envolvidos no planeamento, execução e controlo • Envolvidos: colaboradores da empresa, hospedeiros de eventos, fornecedores de serviços Esta fase será desenvolvida no módulo seguinte de “gestão de eventos”
  • 193. Planeamento de eventos: etapas 193 9ª Contratação de serviços • Esta fase envolve a contratação de todos os serviços necessários à realização do evento -Catering: escolher a empresa, definir tipos de refeições (almoço, banquete, breakfast, café da manhã, chá da tarde, churrasco, cocktail, coffee-break, happy- hour, jantar, picnic, vinho de honra, welcome drink), formatos de serviço (sentado, volante, buffet) menus, horários, nº de pessoas para o serviço,
  • 194. Planeamento de eventos: etapas 194 9 ª Contratação de serviços - Animação: artistas circenses (andas, malabaristas, mimos, palhaços, trapézio) - Decoração: escolha de local (quente/fresco; aberto/fechado; localização/história); tipo de evento (oficial, formal, informal), duração do evento (tipo de materiais a utilizar) - Filmagem e fotografia
  • 195. Planeamento de eventos: etapas 195 10 ª Estratégia de Comunicação • Variável do marketing utilizada para divulgar/promover o evento: imagem a criar, mensagem a transmitir, posicionamento do evento • Identificar os meios de comunicação em função do público-alvo: publicidade no exterior (outdoors, mupies, cartazes, banners em fachadas, viaturas, wc públicos, etc), fyers, desdobráveis, cartas e convites, comunicação de imprensa/kit de imprensa, merchandising
  • 196. Planeamento de eventos: etapas 196 10 ª Estratégia de Comunicação • Apostar num bom levantamento de meios nacionais, regionais e locais • Utilizar instrumentos de divulgação como o press-release e o convite • Preparar sempre um Kit de Imprensa que forneça todas as informações necessárias sobre o evento • A mensagem do evento deve sempre ser clara, concisa, correta, completa A escolha da estratégia de comunicação ditará o sucesso ou insucesso do evento.
  • 197. Planeamento de eventos: etapas 197 11 ª Planeamento Logístico • Classificar e ordenar de forma lógica as atividades a desempenhar • Atribuir responsabilidades e tarefas •. Fixar alternativas possíveis no caso de sucederem falhas • Preparar sistema de registo de visitantes, elaborar cronograma geral do evento, checklists, diário de gestão de espaço Esta fase será aprofundada no módulo seguinte de “gestão de eventos”
  • 198. Planeamento de eventos: etapas 198 12 ª Novo Orçamento • Verificar o indicar o investimento total previsto para o evento • Após definição clara de toadas as atividades deve-se elaborar novo orçamento mais preciso e real comparando-o com o preestabelecido e proceder a ajustes • O orçamento deve indicar todos os serviços a prestar, assim como custos • Fazer ainda referência a condições do orçamento: modalidades de pagamento, condições de cancelamento, validade;
  • 199. Planeamento de eventos: etapas 199 13 ª Avaliação •Fase fundamental do planeamento, muitas vezes esquecida •Fase essencial que permite fazer um balanço construtivo do evento • Permite identificar erros cometidos e aspetos positivos • Informação fundamental para a realização dos próximos eventos
  • 200. Planeamento de eventos: etapas 200 Em suma O planeamento do evento deverá responder às seguintes questões: - O que - Por que - Para que - Onde - Como - Quando - A quem - Quem - Com que
  • 201. Planeamento de eventos: etapas 201 Em suma O planeamento do evento deverá responder às seguintes questões: - O que (natureza do projeto) - Por que (origem) - Para que (objetivos) - Onde (Local) - Como (atividades, planeamento logísticos, metodologia) - Quando (calendarização) - A quem (público-alvo) - Quem (entidade anfitriã, organizadora, colaboradores) - Com que (recursos materiais, financeiros)
  • 202. MODELO DE CRONOGRAMA Evento Cliente Local Data / / Horário Profissional responsável ATIVIDADES DATA DATA DATA RESPONSÁVEL OBSERV. INÍCIO LIMITE FINAL 1.Planeamento 2.Programação visual 3.Divulgação 4.Mailing List 5.Organização 6.Instalações físicas 7.Recursos humanos 8.Recursos materiais 9.Recursos audiovisuais e equipamentos 10.Avaliação 202
  • 203. MODELO DE ROTEIRO DE EVENTOS 1.Título 2.Entidade e/ou empresa promotora 3.Entidade e/ou empresa organizadora 4.Cidade – sede 5.Local do evento 6.Tema do evento 7.Objetivos 8.Justificativa 9.Público – alvo e número previsto de participantes 10.Descrição do evento 11.Período de realização do evento e horário 12.Inscrições e informações 13.Taxa de inscrição e/ou ingresso 14.Recursos necessários 15.1 – recursos humanos 16.2 – recursos materiais (administrativo) 17.3 – materiais de divulgação 18.4 – recursos audiovisuais e equipamentos 19.5 – diversos 20.Instalações 21.Serviços (transporte, hospedagem, alimentação, sonorização, decoração e outros) 22.Previsão orçamentária 23.1 – receitas 24.2 – despesas 25.Cronograma 26.Considerações gerais 203
  • 204. MODELO DE CHECKLIST Evento: semana de turismo Local: auditório da Instituição Organizadora Data: 22/03 á 27/09 de 200 Horário: das 19h30 ás 22h30 Responsável; João Carlos Azevedo DISCRIMINAÇÃO UNIDADE/SETOR RESPONSÁVEL SITUAÇÃO 1 – reserva do local Coordenação de curso Carla matos Em andamento 2 – reunião para montagem da comissão organizadora da semana Coordenação de curso Carla matos Ok 3 – distribuição de atividades para as diversas comissões de trabalho Coordenação geral do evento Sandra regina Ok 4 – definir tema e programa do evento Comissão organizadora 5 – contratar pessoas e/ou profissional autônomo p/ criação de material de divulgação Comissão financeira, de divulgação e marketing 6 – Procurar patrocínio e apoio cultural Comissão financeira, de divulgação e marketing 204
  • 205. MODELO DE CHECKLIST Evento: semana de turismo Local: auditório da Instituição Organizadora Data: 22/03 á 27/09 de 200 Horário: das 19h30 ás 22h30 Responsável; João Carlos Azevedo DISCRIMINAÇÃO UNIDADE/SETOR RESPONSÁVEL SITUAÇÃO 7 – definição do material de divulgação Comissão organizadora 8 – contratação de gráfica p/ impressão do material de divulgação e administrativo Comissão organizadora 9 – fazer listagem de convidados e palestrantes Secretaria do evento 10 – enviar carta convite p/ autoridades, palestrantes,diretoria da instituição e demais funcionários Secretaria do evento 11 – fazer reserva de equipamentos de audiovisual no departamento responsável Secretaria do evento 12 – fazer solicitação de serviço de copa (café,água, chá) Secretaria do evento 205
  • 206. MODELO DE CHECKLIST Evento: semana de turismo Local: auditório da Instituição Organizadora Data: 22/03 á 27/09 de 200 Horário: das 19h30 ás 22h30 Responsável; João Carlos Azevedo DISCRIMINAÇÃO UNIDADE/SETOR RESPONSÁVEL SITUAÇÃO 13 – fazer folow up dos convidados, autoridades e outros Secretaria do evento 14 – fazer a divulgação na mídia Comissão financeira,de divulgação e marketing 15 – fazer a divulgação do evento na instituição Comissão financeira, divulgação e marketing 16– mostrar as pastas dos participantes e convidados Comissão de recepção 17 – mostrar as pastas dos participantes e convidados Comissão de recepção 18 – definição de recepcionistas e escala de trabalho Comissão de recepção 206
  • 207. MODELO DE CHECKLIST Evento: semana de turismo Local: auditório da Instituição Organizadora Data: 22/03 á 27/09 de 200 Horário: das 19h30 ás 22h30 Responsável; João Carlos Azevedo DISCRIMINAÇÃO UNIDADE/SETOR RESPONSÁVEL SITUAÇÃO 19 – verificação e liberação de estacionamento Secretaria do evento 20 – elaborar carta de agradecimento p/ os palestrantes Secretaria do evento 21 – providenciar os certificados dos participantes Secretaria do evento 22- definir mestre de cerimônia Comissão organizadora 23 – treinar as recepcionistas Coordenação geral do evento 24 – convocar reunião de avaliação do evento Coordenação geral do evento 25 – elaborar relatório de avaliação Coordenação geral 207
  • 208. Organização e Gestão de Eventos Gestão de Fornecedores e Serviços 208
  • 209. Gestão de Fornecedores e Serviços 209 Tão importante como escolher os profissionais e voluntários que estarão fazendo parte dos trabalhos do evento e a escolha dos seus fornecedores, das empresas prestadoras de serviços especializados. Precisamos também, fazer que cada empresa se conheça, ou seja, se conheçam e falem a mesma “linguagem”, tendo o mesmo padrão de qualidade e atendimento. Todas as empresas oficiais do evento devem ser alvo de criteriosa seleção, onde se deve analisar a competência, reputação, experiência e qualidade dos serviços anteriormente prestados e preço justo. Todas, sem exceção, devem ter contrato escrito previamente assinado, com descrição detalhada de suas responsabilidades e deveres e cronograma.
  • 210. Gestão de Fornecedores e Serviços 210 Para cada produto, serviço ou opcional oferecido a seus clientes, deve haver um ou mais fornecedores já referenciados e com contrato de fornecimento previamente definido e assinado. As condições mínimas a serem negociadas e acordadas com cada um dependem das necessidades de cada empresa e de seus mercados.
  • 211. Gestão de Fornecedores e Serviços 211 Alguns dos principais fornecedores e empresas prestadoras de serviços de um evento:  Decoração;  Catering  Equipamentos eletrônicos;  Fotografia e filmagem  Gráfica;  Gerador próprio de energia  Empresa de aluguer de veículos;  Limpeza
  • 212. Organização e Gestão de Eventos Catering 212
  • 213. Catering 213 O Catering Ter a oportunidade de contar com este tipo de serviço na realização do evento representa uma grande ajuda, em virtude de os colaboradores já estarem habituados ao local e o serviço desenvolve-se com maior facilidade., para além de o custo poder ser menor.
  • 214. Catering 214 O Catering No caso de ser necessário contratar uma empresa exterior, deve-se em primeiro lugar, considerar que tipo e quantas refeições serão servidas ao longo do dia ou dos dias e para que público. O tipo de refeições, a horas a serem servidas, a quantidade de refeições em cada momento e outras questões específicas devem ser programadas e incluídas num cronograma próprio para melhor controlo por parte da empresa de catering, o que originará um melhor serviço.
  • 215. Organização e Gestão de Eventos Sessão solene 215
  • 216. Cerimónias no Município Sessão solene A Sessão Solene pode ocorrer num espaço próprio para a entrega de distinções ou medalhas do município, mas como meio para receber, de forma pública e com a maior dignidade, uma personalidade de que, estando de visita ao concelho, o justifique. Serve para registar outros atos, como sejam o dia do concelho e a assinatura oficial de protocolos ou acordos de cooperação. São enviados convites próprios para o efeito e organizada a sala na relação direta com o universo e o tipo de convidados previstos. 216
  • 217. Cerimónias no Município Sessão solene Deve-se acautelar a existência de um espaço de tempo entre a chegada aos Paços do Concelho e o início da cerimónia. O Presidente da Câmara deve receber à porta do edifício a entidade, conduzindo-a ao seu gabinete. Deve oferecer algo para beber, permitindo uns minutos de descontração e de conversa informal. Este tempo é precioso para que todos os convidados se instalem na sala, tomando o seu próprio lugar. Quando isto acontecer as personalidades que integram a Mesa de Honra dirigem-se à sala, sabendo previamente o seu lugar. 217
  • 218. Cerimónias no Município Sessão solene A pessoa encarregue de gerir a cerimónia apresenta a composição da Mesa de Honra, e dá-lhe inicio em nome da entidade que preside. Caso seja a entrega de distinções, pode dar-se espaço para uma intervenção ao homenageado. Caso sejam muitos os distinguidos, pode sugerir-se que um fale em nome de todos, propondo-se a personalidade com maior prestigio, a que recebe maior distinção, sempre aquela que todos se revejam sem problemas. Dando-se por concluída a cerimónia, pode seguir-se uma refeição formal ou não. 218
  • 219. Cerimónias no Município Sessão solene As Mesas de Honra devem ser constituídas por um número impar de pessoas. Pódio 219 6 4 2 1 3 5 7
  • 220. Cerimónias no Município Sessão solene Se for par, considera-se a existência de uma linha imaginária entre os dois centros da mesa, sendo o maior importante o da direita , esquerda de quem olha da assistência. Pódio 220 6 4 2 1 3 5 7 8
  • 221. Cerimónias no Município Sessão solene A Mesa de Honra começa a constituir-se chamando primeiro a pessoa que a vai presidir. Pode considerar-se que as pessoas ocupam os seus lugares sem serem previamente chamadas. Por deferência, o representante do clero fica numa cadeira especial, à direita da nessa, esquerda para a assistência. Se não houver muita solenidade e com poucas pessoas, é bom apresentar, através de um cartão, o nome e o cargo ou só o cargo da pessoa em causa. Chamam-se para integrar a Mesa de Honra, as restantes entidades pela ordem de precedência. 221
  • 222. Cerimónias no Município Sessão solene A primeira pessoa a usar da palavra pode ser o anfitrião para dar as boas vindas, ou um seu representante. Geralmente começa-se pela pessoa menos importante e a sessão acaba com o discurso da pessoa mais importante. Os vocativos, são feitos pela ordem inversa – começa pela pessoa com maior precedência e termina com Minhas Senhoras e Meus Senhores. 222
  • 223. Cerimónias no Município Sessão solene Na plateia pode considerar-se a existência de uma única fila de cadeiras, ficando os convidados sentados da seguinte forma: 223 Mesa da Presidência 3 22 1 5 7 9 11 10 2 4 6 8 20 18 16 14 12 13 15 17 19 21 Pódio
  • 224. Cerimónias no Município Sessão solene Ou duas filas separadas por uma coxia central Pódio 224 Mesa da Presidência 3 1 5 7 9 11 10 2 4 6 8 20 18 16 14 12 13 15 17 19
  • 225. Organização e Gestão de Eventos Tipos de reuniões 225
  • 226. Reuniões oficiais As reuniões podem revestir-se de várias formas, atendendo à natureza dos participantes ou ao objetivo que se pretende atingir. Tipos de reuniões: Conferência Definição: apresentação formal de tema científico, geral ou técnico, por um especialista no assunto. Objetivo: estudar, debater e extrair conclusões sobre um tema. Duração: uma hora, sendo quarenta minutos para a conferência e vinte minutos para o debate. Público-alvo: especialistas e interessados no tema. 226
  • 227. Reuniões oficiais A conferência é um tipo de evento que possibilita a disposição do ambiente de várias formas. As mais indicadas são: 1. a mesa principal é reservada somente ao anfitrião e ao conferencista. As autoridades devem ser encaminhadas às primeiras fileiras do auditório, obedecendo a Ordem Geral de Precedência. 2. a mesa principal é reservada ao anfitrião, conferencista e demais autoridades. Neste caso, o conferencista fará sua apresentação a partir da mesa principal. 3. a mesa principal é reservada ao anfitrião, ao conferencista e às demais autoridades. No entanto, a apresentação do conferencista se dá a partir da tribuna. 227
  • 228. Reuniões oficiais Para iniciar a conferência é imprescindível a presença de um presidente de mesa, que fará a apresentação do conferencista e coordenará os trabalhos.. Em seguida, o conferencista realiza sua apresentação e expõe todos os aspetos previamente definidos. Após a exposição do convidado, a palavra poderá ser dada à plateia para questões; contudo, quando se tratar de conferência realizada na abertura de um evento maior, é aconselhável não abrir espaços para perguntas, pois a sequência dos trabalhos poderá ficar comprometida. Ao final dos debates, o presidente da mesa fará os agradecimentos ao conferencista, ao público presente, aos convidados e dará por encerrada as atividades. 228
  • 229. Reuniões oficiais Painel Definição: evento onde um orador e até quatro especialistas explanam sua visão sobre um tema predeterminado, sempre coordenado por um moderador. Objetivo: explanar, debater e obter conclusões sobre um determinado tema. Duração: até uma hora e trinta minutos. Público-alvo: pessoas interessadas no tema. 229
  • 230. Reuniões oficiais Painel Os trabalhos têm início com a apresentação do orador e dos especialistas. O moderador informa sobre a dinâmica das atividades e passa a palavra ao orador, que terá 15 minutos para se manifestar. Falam, em seguida, cada um dos especialistas, por dez minutos. Todos devem dispor do mesmo tempo para se manifestarem. Encerradas as apresentações, o moderador iniciará os debates e o orador e os especialistas responderão às perguntas formuladas. 230