Pesquisa mostra que brasileiros gastaram em média R$286 com brinquedos online em 2014, principalmente pessoas entre 35-49 anos das classes A e B. A satisfação com compras de brinquedos online é alta, de 93%, embora alguns tenham tido problemas com entregas atrasadas. Compras de artigos para bebês online custaram em média R$189, e 9% não comprariam esses itens online por preferirem experimentá-los antes.
30% das mães acreditam que os filhos são discriminados por não terem os mesmo...
Gastos de consumidores virtuais com brinquedos em 2014 chegam a R$ 286,00
1. Gastos de consumidores virtuais com brinquedos
em 2014 chegam a R$ 286,00, aponta pesquisa
Índice de satisfação com a compra nesse segmento chega a 93%. Principais
compradores pela internet de itens infantis têm entre 35 e 49 anos
Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela
Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) sobre o consumo virtual indica
que os brasileiros gastaram em 2014 um alto valor pela internet com brinquedos:
uma média de R$ 286,00 na última compra. De acordo com o estudo, 20% dos
consumidores virtuais fizeram ao menos uma compra de brinquedos no ano passado,
principalmente aqueles entre 35 e 49 anos e pertencentes às classes A e B.
O índice de satisfação nesse segmento é alto, de 93%, e apenas 10% tiveram algum
tipo de problema com a compra – os mais mencionados foram as entregas fora do
prazo marcado. A maioria (76%) dos consumidores virtuais afirma comprar em sites
nacionais.
Os principais motivos para a compra virtual de brinquedos, segundo os
entrevistados, foram a necessidade, para 34%, e ofertas imperdíveis, para 29%. Já
o índice de rejeição para a compra de brinquedos pela internet é baixo: 5% entre os
que não realizaram esta compra no último ano, jamais a fariam pela internet –
principalmente pessoas com idade acima de 50 anos e com menor frequência de
compra online.
9% não comprariam artigos para bebês na internet
Outra categoria pesquisada foi a da compra de artigos para bebês e crianças. 11%
dos consumidores virtuais fizeram ao menos uma compra em 2014, principalmente
pessoas com até 49 anos e das classes A e B.
O valor médio gasto foi de R$ 189,00, abaixo da média geral, mas sobe para R$
333,00 entre pessoas com baixa frequência de compra pela internet. Nesse
segmento, os sites internacionais tem uma participação expressiva, com 23% do
total, ainda que os sites nacionais predominem, com 74%.
Ainda que o índice de satisfação de 88% esteja abaixo do indicado para brinquedos,
o percentual de problemas relatados é menor, de 7%. Nesse segmento, foi
expressivo o índice de rejeição: 9% dos consumidores virtuais não comprariam
artigos para bebês e crianças pela internet, principalmente homens e pessoas mais
velhas (acima de 50 anos). Para 42% dos que não comprariam estes produtos pela
2. internet, essa rejeição é motivada pela necessidade de experimentar, ver ou tocar o
produto antes da compra.
Cuidados para evitar compras por impulso
No geral, os consumidores virtuais gastaram uma média de R$ 257,00 na última
compra de brinquedos e artigos para bebês e crianças em 2014. Ainda que alguns
itens sejam essenciais, muitos produtos comprados podem ser supérfluos e a
compra por impulso é facilitada pela internet.
Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o consumidor deve ser
cuidadoso ao comprar produtos pela internet para uma faixa de idade tão pequena.
“Os bebês e crianças crescem muito rápido e o consumidor deve avaliar se vale a
pena comprar roupas ou brinquedos não essenciais e que daqui a seis meses ou um
ano será abandonado”, diz Kawauti.
Para a economista, os sites facilitam promoções que fazem os consumidores
pensarem que os produtos estão imperdíveis e isso leva à compra desnecessária: “os
pais devem estar atentos aos valores dos produtos, comparar os preços de diversos
sites, nacionais e internacionais e, principalmente, perceber se a compra é muito
importante para seus filhos no momento”.
Metodologia
Em janeiro de 2015, foram ouvidas 676 pessoas das 27 capitais brasileiras, com
idade igual ou superior a 18 anos, de ambos os sexos, de todas as classes sociais e
que já fizeram alguma compra virtual. A margem de erro é de 3,7 pontos
percentuais e a confiança é de 95%.
Informações à imprensa
Renan Miret
(11) 3254 8810 | 9 7215 6303
renan.miret@inpresspni.com.br
Vinicius Bruno
(11) 3251 2035 | 9 7142 0742
vinicius.bruno@spcbrasil.org.br
Carolina Laert
(61) 3049 9565 | 8299 3339
carolina.laert@inpresspni.com.br