SlideShare uma empresa Scribd logo
Yom Kippur
A Guerra
Guerra do Yom Kippur também conhecida como a
Guerra Arabe-israelense de 1973, Guerra de
Outubro, Guerra do Ramadão (Ramadã, na forma
brasileira), ou ainda, Quarta guerra Árabe-Israelense, foi
um conflito militar ocorrido de 6 a 26 de Outubro de 1973,
entre uma coalizão de estados árabes liderados pelo
Egito e Síria contra Israel.
Fatos Relevantes
 Após a guerra de seis dias, o governo israelense tomou
providências no sentido de proteger as terras
conquistadas e o controle obtido sobre o Canal de
Suez. Por isso, construíram uma linha de fortificações
ligadas a estradas como linha Bar- Lev. Por outro lado,
as nações árabes derrotadas nesse primeiro conflito,
por ainda se sentirem desrespeitadas com tal situação,
logo organizaram uma resposta contra Israel.
 No dia 6 de outubro a nação judaíca se encontrava
ocupada com os preparativos para o Yom Kippur.
Feriado do Yon Kippur
 Yon Kippur é o dia do perdão judeu. Dez dias após o ano
novo, os judeus comemoraram o Yon Kippur, considerado o
dia mais santo do seu calendário. Segundo a tradição o
povo judeu, após ter saído do Egito, fez um bezerro de ouro
e o adorou, comportamento proibido pelos mandamentos
do judaísmo que não permite adoração de imagens.
 Para os judeus, esse é um dia em que todas as promessas de
arrependimentos, amor e amizade são seladas no plano
divino. É nesse dia que os judeus tem a chance de se
desculparem pelos seus atos e pedir perdão.
Planos do Egito
 O Presidente Gamal Abdel Nasser do Egito, morreu em Setembro de 1970.
Foi sucedido por Anwar Sadat, considerado mais moderado e pragmático
que Nasser. Como meta de seu governo, resolve neutralizar a política
expansionista do Estado de Israel e ao mesmo tempo assegurar sua
posição de liderança no mundo árabe. Decide, então, retomar
a península do Sinai.
 O plano para um ataque a Israel, sem aviso, em conjunto com a Síria,
recebeu o nome de código Operação Badr (palavra árabe que significa
"lua cheia"), sugerindo usar a maré de sizígia (fenômeno da atração
gravitacional exercido entre a lua e a terra) para transpor os obstáculos
bélicos instalados por israelenses ao longo do canal de Suez.
 Para tanto, os egípcios, recorrem a utilização de possantes bombas de
sucção e usam as águas do canal como agente de erosão hídrica,
destruindo as fundações da, até então, intransponível e elaborada
barreira de 50 metros de altura, construída pelos israelenses com a areia
do deserto, para guarnecer toda a margem ao norte do canal de Suez
contra os exércitos árabes.
Início do Conflito
 O episódio começou com um ataque inesperado do
Egito e da Síria, coincidindo com o dia do feriado
judaico Yom Kippur.
 Egito e Síria cruzaram as linhas de cessar-fogo no Sinai e
na Colinas do Golã, respectivamente, que haviam sido
conquistadas, por Israel, em 1967 durante a Guerra dos
Seis Dias.
 Inversamente ao fator surpresa usado pelos israelenses
na guerra dos seis dias, durante os primeiros dias
egípcios e sírios avançaram recuperando partes dos
seus territórios.
Desenvolvimento
 Enquanto o Egito atacava as posições israelenses desprotegidas na
Península do Sinai, as forças Sírias atacaram os baluartes das Colinas de
Golã. Nessa investida, graves perdas foram infligidas ao exército israelense.
 O cenário começou a se inverter para o lado de Israel na segunda semana
de lutas, quando os israelenses fizeram os sírios retrocederem nas colinas de
Golã, enquanto o Egito mantinha sua posição no Sinai, fechando a
comunicação entre a linha Bar-Lev e Israel, porém, este também sem
comunicação com o Egito.
 Contudo, após três semanas de luta, as Forças de Defesa de Israel
(FDI) obrigaram as tropas árabes a retroceder, e as fronteiras iniciais
reconfiguraram-se.
Desenvolvimento (cont.)
 Ao sul do Sinai, os israelenses encontraram uma "brecha" entre
os exércitos egípcios e conseguiram cruzar para o lado oeste do canal
de Suez, no local onde a grande muralha Bar-Lev não havia sido
tomada e ameaçaram a cidade egípcia de Ismaília.
 O conflito levou as duas superpotências da época, os EUA, que
defendia os interesses de Israel, e a URSS, dos países árabes, a uma
tensão diplomática. Mas um cessar-fogo das Nações Unidas entrou em
vigor de forma cooperativa, em 25 de outubro de 1973.
Implicações
 A guerra teve implicações profundas para muitas nações.
O Mundo Árabe, que havia sido humilhado pela derrota
desproporcional da aliança Egípcio-Sírio-Jordaniana durante a
Guerra dos Seis Dias, se sentiu psicologicamente vingado por seu
momento de vitórias no início do conflito, apesar do resultado final.
Esse sentimento de vingança pavimentou o caminho para o
processo de paz que se seguiu, assim como liberalizações como a
política de infitah do Egito.
 Os Acordos de Camp David (1978), que vieram logo depois,
levaram a relações normalizadas entre Egito e Israel - a primeira vez
que um país árabe reconheceu o Estado israelense. O Egito, que já
vinha se afastando da União Soviética, deixou a esfera de
influência soviética completamente.
Consequências do Conflito
 Uma das consequências desta guerra foi a crise do petróleo, já
que os estados árabes, membros da Organização dos Países
Exportadores de Petróleo (Opep), boicotaram os Estados Unidos e
os países europeus que apoiavam a sobrevivência de Israel.
 Se a curto prazo, a medida agravou a crise econômica mundial, a
longo prazo, a comunidade internacional aprendeu a usar fontes
alternativas de energia, e inclusive, algumas áreas do planeta
começaram a descobrir que também possuíam petróleo, como foi
o caso da região do Mar do Norte, da Europa, do Alasca, dos
Estados Unidos, da Venezuela, do México, da África do Sul,
da União Soviética e, também do Brasil.
Créditos:
 Grupo: Juliana Coimbra,Rayane Ferreira, Caroline Hossaka,Luiza Terra e
Antônio Vieira
 Professor: Daniel
 Turma: 415/1ºano

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (6)

Conflitos Mudiais
Conflitos MudiaisConflitos Mudiais
Conflitos Mudiais
 
Exercicios palestina
Exercicios palestinaExercicios palestina
Exercicios palestina
 
Focos de tensão
Focos de tensãoFocos de tensão
Focos de tensão
 
Gabriel-geo grafia
Gabriel-geo grafiaGabriel-geo grafia
Gabriel-geo grafia
 
geografia bento carecacio! LOL
geografia bento carecacio! LOLgeografia bento carecacio! LOL
geografia bento carecacio! LOL
 
Conflitos no Oriente Médio.
Conflitos no Oriente Médio.Conflitos no Oriente Médio.
Conflitos no Oriente Médio.
 

Semelhante a Yon kippur

Semelhante a Yon kippur (20)

03b conflito_arabe_x_israel
03b  conflito_arabe_x_israel03b  conflito_arabe_x_israel
03b conflito_arabe_x_israel
 
Israel E ..
Israel E ..Israel E ..
Israel E ..
 
Trabalho História - Palestina;
Trabalho História - Palestina; Trabalho História - Palestina;
Trabalho História - Palestina;
 
A guerra dos 6 dias
A guerra dos 6 diasA guerra dos 6 dias
A guerra dos 6 dias
 
Israel e os conflitos árabes
Israel e os conflitos árabesIsrael e os conflitos árabes
Israel e os conflitos árabes
 
Fronteiras entre Israel e Territórios Palestinos.
Fronteiras entre Israel e Territórios Palestinos.Fronteiras entre Israel e Territórios Palestinos.
Fronteiras entre Israel e Territórios Palestinos.
 
Historia de israel aula 36 e 37 a construção do estado [modo de compatibilidade]
Historia de israel aula 36 e 37 a construção do estado [modo de compatibilidade]Historia de israel aula 36 e 37 a construção do estado [modo de compatibilidade]
Historia de israel aula 36 e 37 a construção do estado [modo de compatibilidade]
 
Israel palestina
Israel palestinaIsrael palestina
Israel palestina
 
Oriente MéDio
Oriente MéDioOriente MéDio
Oriente MéDio
 
Israel e a questão palestina
Israel e a questão palestinaIsrael e a questão palestina
Israel e a questão palestina
 
Oriente médio prof chris
Oriente médio  prof chrisOriente médio  prof chris
Oriente médio prof chris
 
Oriente médio
Oriente médioOriente médio
Oriente médio
 
Conflitos na palestina
Conflitos na palestinaConflitos na palestina
Conflitos na palestina
 
Conflito árabe israelense
Conflito árabe israelenseConflito árabe israelense
Conflito árabe israelense
 
Geopolítica mundial
Geopolítica mundialGeopolítica mundial
Geopolítica mundial
 
Trabalho de historia
Trabalho de historiaTrabalho de historia
Trabalho de historia
 
Oriente Médio - Terra Santa?
Oriente Médio - Terra Santa?Oriente Médio - Terra Santa?
Oriente Médio - Terra Santa?
 
Oriente médio
Oriente médioOriente médio
Oriente médio
 
Focos de tensão oriente médio i
Focos de tensão  oriente médio iFocos de tensão  oriente médio i
Focos de tensão oriente médio i
 
Conflitos Árabes Israelenses.
Conflitos Árabes Israelenses.Conflitos Árabes Israelenses.
Conflitos Árabes Israelenses.
 

Último

Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
Atividade com a música Xote  da  Alegria    -   FalamansaAtividade com a música Xote  da  Alegria    -   Falamansa
Atividade com a música Xote da Alegria - FalamansaMary Alvarenga
 
00Certificado - MBA - Gestão de projetos
00Certificado - MBA - Gestão de projetos00Certificado - MBA - Gestão de projetos
00Certificado - MBA - Gestão de projetosLeonardoHenrique931183
 
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/AcumuladorRecurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/AcumuladorCasa Ciências
 
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptxAULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptxGraycyelleCavalcanti
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfrarakey779
 
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdfmanual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdfLeandroTelesRocha2
 
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdfInstrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdfssuserbb4ac2
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]ESCRIBA DE CRISTO
 
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdfARIANAMENDES11
 
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_AssisMemórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assisbrunocali007
 
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdfmanual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdfrarakey779
 
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaaCarolineFrancielle
 
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)Centro Jacques Delors
 
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisAmérica Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisValéria Shoujofan
 
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdfEvangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdfPastor Robson Colaço
 
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantilApresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantilMariaHelena293800
 
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptxATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptxmairaviani
 
Poema - Reciclar é preciso
Poema            -        Reciclar é precisoPoema            -        Reciclar é preciso
Poema - Reciclar é precisoMary Alvarenga
 
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaJunho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaComando Resgatai
 

Último (20)

Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
Atividade com a música Xote  da  Alegria    -   FalamansaAtividade com a música Xote  da  Alegria    -   Falamansa
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
 
00Certificado - MBA - Gestão de projetos
00Certificado - MBA - Gestão de projetos00Certificado - MBA - Gestão de projetos
00Certificado - MBA - Gestão de projetos
 
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/AcumuladorRecurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
 
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptxAULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
 
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdfmanual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
 
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdfInstrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
 
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
 
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
 
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_AssisMemórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
 
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdfmanual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
 
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
 
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
 
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisAmérica Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
 
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdfEvangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
 
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantilApresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
 
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptxATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
 
Poema - Reciclar é preciso
Poema            -        Reciclar é precisoPoema            -        Reciclar é preciso
Poema - Reciclar é preciso
 
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaJunho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
 

Yon kippur

  • 2. A Guerra Guerra do Yom Kippur também conhecida como a Guerra Arabe-israelense de 1973, Guerra de Outubro, Guerra do Ramadão (Ramadã, na forma brasileira), ou ainda, Quarta guerra Árabe-Israelense, foi um conflito militar ocorrido de 6 a 26 de Outubro de 1973, entre uma coalizão de estados árabes liderados pelo Egito e Síria contra Israel.
  • 3. Fatos Relevantes  Após a guerra de seis dias, o governo israelense tomou providências no sentido de proteger as terras conquistadas e o controle obtido sobre o Canal de Suez. Por isso, construíram uma linha de fortificações ligadas a estradas como linha Bar- Lev. Por outro lado, as nações árabes derrotadas nesse primeiro conflito, por ainda se sentirem desrespeitadas com tal situação, logo organizaram uma resposta contra Israel.  No dia 6 de outubro a nação judaíca se encontrava ocupada com os preparativos para o Yom Kippur.
  • 4. Feriado do Yon Kippur  Yon Kippur é o dia do perdão judeu. Dez dias após o ano novo, os judeus comemoraram o Yon Kippur, considerado o dia mais santo do seu calendário. Segundo a tradição o povo judeu, após ter saído do Egito, fez um bezerro de ouro e o adorou, comportamento proibido pelos mandamentos do judaísmo que não permite adoração de imagens.  Para os judeus, esse é um dia em que todas as promessas de arrependimentos, amor e amizade são seladas no plano divino. É nesse dia que os judeus tem a chance de se desculparem pelos seus atos e pedir perdão.
  • 5. Planos do Egito  O Presidente Gamal Abdel Nasser do Egito, morreu em Setembro de 1970. Foi sucedido por Anwar Sadat, considerado mais moderado e pragmático que Nasser. Como meta de seu governo, resolve neutralizar a política expansionista do Estado de Israel e ao mesmo tempo assegurar sua posição de liderança no mundo árabe. Decide, então, retomar a península do Sinai.  O plano para um ataque a Israel, sem aviso, em conjunto com a Síria, recebeu o nome de código Operação Badr (palavra árabe que significa "lua cheia"), sugerindo usar a maré de sizígia (fenômeno da atração gravitacional exercido entre a lua e a terra) para transpor os obstáculos bélicos instalados por israelenses ao longo do canal de Suez.  Para tanto, os egípcios, recorrem a utilização de possantes bombas de sucção e usam as águas do canal como agente de erosão hídrica, destruindo as fundações da, até então, intransponível e elaborada barreira de 50 metros de altura, construída pelos israelenses com a areia do deserto, para guarnecer toda a margem ao norte do canal de Suez contra os exércitos árabes.
  • 6. Início do Conflito  O episódio começou com um ataque inesperado do Egito e da Síria, coincidindo com o dia do feriado judaico Yom Kippur.  Egito e Síria cruzaram as linhas de cessar-fogo no Sinai e na Colinas do Golã, respectivamente, que haviam sido conquistadas, por Israel, em 1967 durante a Guerra dos Seis Dias.  Inversamente ao fator surpresa usado pelos israelenses na guerra dos seis dias, durante os primeiros dias egípcios e sírios avançaram recuperando partes dos seus territórios.
  • 7. Desenvolvimento  Enquanto o Egito atacava as posições israelenses desprotegidas na Península do Sinai, as forças Sírias atacaram os baluartes das Colinas de Golã. Nessa investida, graves perdas foram infligidas ao exército israelense.  O cenário começou a se inverter para o lado de Israel na segunda semana de lutas, quando os israelenses fizeram os sírios retrocederem nas colinas de Golã, enquanto o Egito mantinha sua posição no Sinai, fechando a comunicação entre a linha Bar-Lev e Israel, porém, este também sem comunicação com o Egito.  Contudo, após três semanas de luta, as Forças de Defesa de Israel (FDI) obrigaram as tropas árabes a retroceder, e as fronteiras iniciais reconfiguraram-se.
  • 8. Desenvolvimento (cont.)  Ao sul do Sinai, os israelenses encontraram uma "brecha" entre os exércitos egípcios e conseguiram cruzar para o lado oeste do canal de Suez, no local onde a grande muralha Bar-Lev não havia sido tomada e ameaçaram a cidade egípcia de Ismaília.  O conflito levou as duas superpotências da época, os EUA, que defendia os interesses de Israel, e a URSS, dos países árabes, a uma tensão diplomática. Mas um cessar-fogo das Nações Unidas entrou em vigor de forma cooperativa, em 25 de outubro de 1973.
  • 9. Implicações  A guerra teve implicações profundas para muitas nações. O Mundo Árabe, que havia sido humilhado pela derrota desproporcional da aliança Egípcio-Sírio-Jordaniana durante a Guerra dos Seis Dias, se sentiu psicologicamente vingado por seu momento de vitórias no início do conflito, apesar do resultado final. Esse sentimento de vingança pavimentou o caminho para o processo de paz que se seguiu, assim como liberalizações como a política de infitah do Egito.  Os Acordos de Camp David (1978), que vieram logo depois, levaram a relações normalizadas entre Egito e Israel - a primeira vez que um país árabe reconheceu o Estado israelense. O Egito, que já vinha se afastando da União Soviética, deixou a esfera de influência soviética completamente.
  • 10. Consequências do Conflito  Uma das consequências desta guerra foi a crise do petróleo, já que os estados árabes, membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), boicotaram os Estados Unidos e os países europeus que apoiavam a sobrevivência de Israel.  Se a curto prazo, a medida agravou a crise econômica mundial, a longo prazo, a comunidade internacional aprendeu a usar fontes alternativas de energia, e inclusive, algumas áreas do planeta começaram a descobrir que também possuíam petróleo, como foi o caso da região do Mar do Norte, da Europa, do Alasca, dos Estados Unidos, da Venezuela, do México, da África do Sul, da União Soviética e, também do Brasil.
  • 11. Créditos:  Grupo: Juliana Coimbra,Rayane Ferreira, Caroline Hossaka,Luiza Terra e Antônio Vieira  Professor: Daniel  Turma: 415/1ºano