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Universidade de Brasília
Faculdade de Ceilândia
Saúde e Sociedade1
2°semetre 2015
VALQUÍRIA DELLORTO 15/0162138 Turma B. Professor: Pedro Jabur.
Tânia, 44 Anos. (Duração: 24 min./ Praça do Relógio).
Alexandre, 46 Anos. (Duração: 1 hr e 3 min./ Praça do Relógio).
Sem Identificação. (Duração: 11 min./ Praça do Relógio)
O trabalho proposto em sala, já no inicio foi um grande desafio,pois os pensamentos foram
imediatamente voltados em como iríamos nos organizar com barracas,local para sentar, como iríamos
agradar nosso publico ,mas ao passar dos dias e com a evolução na nossa organização já tínhamos
decidido o lugar, dia e o horário, e então finalizamos a parte física do projeto: A Placa.
No dia 26/09 nos encontramos na Praça do Relógio ,Taguatinga, onde instalamos nosso cavalete e já
começamos a despertar alguns olhares curiosos buscando saber um pouco mais sobre isso de comprar
historias ,alguns só nos observava e partiam, porém houve outros que a curiosidade transbordou e foram
nos perguntar o que estava acontecendo,e procuramos sempre explicar com clareza e segurança ,tentando
persuadir eles a colaborarem, e foram diversos risos sem graças seguidos da seguinte pergunta: “mas
qualquer historia ?” e sempre respondíamos que nos estávamos ali para escutar o que ele se sentisse a
vontade para compartilhar.
A fim de mais conteúdo para a nossa experiência,saímos a procura de vendedores de historias, muitos
tímidos não quiseram compartilhar , outros começaram a falar para o grupo que estava entregando os
panfletinhos, e foram esses pequenos e breves contos , em que não houve tempo nem para registrar nome
e horário, que começamos a sentir o que é a escuta , o quão intrigante era querer saber mais do que cinco
minutos de conversa com alguns passantes da praça naquele sábado .
Cada integrante do grupo teve seu momento de escuta individual,eu escutei três pessoas, porém somente
duas de deixaram registrar no nome. A experiência de estar como espectador da historia de vida de
alguém é fantástica,se escuta sobre como a vida tem seus tropeços ,como a felicidade de alguém pode
estar em coisas simples da vida, como em se formar e começar a trabalhar aos 40,como é apaixonante
escutar casos de amores,como toma se a dor do outro para si e fica com raiva das injustiças que eles
passaram,e sobretudo, como queremos opinar ,sugerir , fazer observações do tipo “se tivesse feito isso,
ou aquilo “,mas que rapidamente temos que nos conter , pois o ponto principal nesse projeto é treinar a
escuta , ouvir , compreender e aceitar , por mais que não se concorde.

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