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Concurso “Uma Aventura Literária 2013”                             Modalidade de Texto Original




        Num dia lindo, a Andreia, a Daniela e a Bia foram ter comigo ao meu prédio, já que eu
não podia sair de casa.
        Ouvi o som “trimtrimtrim” e perguntei:
        - Quem é?
        - Somos nós, as tuas amigas!
        - Entrem. A minha mãe foi às compras e eu tive de ficar em casa.
        - Tenho uma ideia! - disse a Bia, a mais inteligente do grupo.
        - Qual é a tua ideia? - perguntaram a Andreia e a Daniela em coro.
        - Já que não podes sair, brincamos no teu prédio e assim a tua mãe não vai desconfiar
que saíste.
        - Que ideia fantástica! - exclamei.
        Entretanto, a Daniela perguntou se eu tinha as chaves de casa, mas eu não fazia ideia.
        - Por favor meninas, façam figas para que eu encontre as chaves.
        Passados alguns minutos de procura, encontrei as tão esperadas chaves.
        - Olhem meninas, encontrei as chaves no roupeiro da minha mãe.
        - Que fixe! E tudo graças às minhas figas. Podes agradecer-me. - disse a Daniela.
        - Obrigada. Vá, vamos antes que a minha mãe chegue.
        Saímos então de casa e sentámo-nos nas escadas do meu prédio. De repente ouviu-se
um grande barulho: “tettetettetet…”
        - Que barulho é este? - perguntou a Andreia.
        - De certeza que é o espírito da velha que aqui morava. - explicou a Bia.
        - Ahhhhhhhhhhhh! Jamila tira-me daqui. - pediu a Andreia.
        - Não sejas medrosa Andreia. Vamos investigar melhor esta história. A casa da velhota
era no 9º andar e não devemos ir de elevador, porque ontem uma senhora ficou lá presa. –
disse a Jamila.
-Vamos então. – responderam as suas amigas.
        A Daniela, a Bia e a Andreia seguiram a Jamila até ao 9º andar e quando lá chegaram
viram que uma porta estava aberta.

                              Jamila Djaló – E.B.1 Professor Romeu Gil – 4º Ano – Turma D
Concurso “Uma Aventura Literária 2013”                          Modalidade de Texto Original




       - Vamos aproveitar para entrar. – propôs a Bia.
       O grupo de amigas empurrou a porta a medo e, com a claridade da janela, viram o
espírito da mulher que já tinha morrido a limpar a casa.
       - Já descobrimos a causa do barulho. Agora vamos embora daqui.
       Saímos a correr da casa da senhora e ouvimos a minha mãe a tossir.
       - Depressa! Despachem-se! A minha a mãe está a chegar.
       Rapidamente, descemos as escadas e entrámos em minha casa.
       De seguida guardei as chaves no roupeiro, acendi a televisão e sentámo-nos no sofá.
       Quando a minha mãe chegou, já estávamos a ver televisão.
       - Olá meninas. Como vão? – perguntou ela.
       - Está tudo bem. – respondemos em coro.
       - Se quiserem podem ir brincar um pouco para a rua.
       - Obrigada, mas não. Já chega de aventuras por hoje. - afirmei eu.
       - O querem dizer com isto? – perguntou a minha mãe curiosa.
       - Nada, nada.
       - Estas crianças de hoje em dia não sabem o que querem. Ai, meu Deus!


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  • 1. Concurso “Uma Aventura Literária 2013” Modalidade de Texto Original Num dia lindo, a Andreia, a Daniela e a Bia foram ter comigo ao meu prédio, já que eu não podia sair de casa. Ouvi o som “trimtrimtrim” e perguntei: - Quem é? - Somos nós, as tuas amigas! - Entrem. A minha mãe foi às compras e eu tive de ficar em casa. - Tenho uma ideia! - disse a Bia, a mais inteligente do grupo. - Qual é a tua ideia? - perguntaram a Andreia e a Daniela em coro. - Já que não podes sair, brincamos no teu prédio e assim a tua mãe não vai desconfiar que saíste. - Que ideia fantástica! - exclamei. Entretanto, a Daniela perguntou se eu tinha as chaves de casa, mas eu não fazia ideia. - Por favor meninas, façam figas para que eu encontre as chaves. Passados alguns minutos de procura, encontrei as tão esperadas chaves. - Olhem meninas, encontrei as chaves no roupeiro da minha mãe. - Que fixe! E tudo graças às minhas figas. Podes agradecer-me. - disse a Daniela. - Obrigada. Vá, vamos antes que a minha mãe chegue. Saímos então de casa e sentámo-nos nas escadas do meu prédio. De repente ouviu-se um grande barulho: “tettetettetet…” - Que barulho é este? - perguntou a Andreia. - De certeza que é o espírito da velha que aqui morava. - explicou a Bia. - Ahhhhhhhhhhhh! Jamila tira-me daqui. - pediu a Andreia. - Não sejas medrosa Andreia. Vamos investigar melhor esta história. A casa da velhota era no 9º andar e não devemos ir de elevador, porque ontem uma senhora ficou lá presa. – disse a Jamila. -Vamos então. – responderam as suas amigas. A Daniela, a Bia e a Andreia seguiram a Jamila até ao 9º andar e quando lá chegaram viram que uma porta estava aberta. Jamila Djaló – E.B.1 Professor Romeu Gil – 4º Ano – Turma D
  • 2. Concurso “Uma Aventura Literária 2013” Modalidade de Texto Original - Vamos aproveitar para entrar. – propôs a Bia. O grupo de amigas empurrou a porta a medo e, com a claridade da janela, viram o espírito da mulher que já tinha morrido a limpar a casa. - Já descobrimos a causa do barulho. Agora vamos embora daqui. Saímos a correr da casa da senhora e ouvimos a minha mãe a tossir. - Depressa! Despachem-se! A minha a mãe está a chegar. Rapidamente, descemos as escadas e entrámos em minha casa. De seguida guardei as chaves no roupeiro, acendi a televisão e sentámo-nos no sofá. Quando a minha mãe chegou, já estávamos a ver televisão. - Olá meninas. Como vão? – perguntou ela. - Está tudo bem. – respondemos em coro. - Se quiserem podem ir brincar um pouco para a rua. - Obrigada, mas não. Já chega de aventuras por hoje. - afirmei eu. - O querem dizer com isto? – perguntou a minha mãe curiosa. - Nada, nada. - Estas crianças de hoje em dia não sabem o que querem. Ai, meu Deus! Fim Jamila Djaló – E.B.1 Professor Romeu Gil – 4º Ano – Turma D