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Um dia um prisioneiro
Um dia um prisioneiro…
Um dia um prisioneiro foi
deixado em liberdade
pelos seus guardas.
Mas estes, querendo pô-lo
à prova, conduziram-no
para o meio de um imenso
deserto cheio de vales
profundos e montanhas
inacessíveis.
Apenas algumas
fontes, visíveis com
dificuldade,
ofereciam uma água
refrescante.
No final do deserto
existia uma cidade
onde dava alegria
viver.
Os guardas disseram
então ao prisioneiro:
“Tu és livre.
Podes fazer o quiseres”.
Algumas horas depois, um
velho sábio nómada, que
tinha atravessado muitas
vezes o deserto, encontrou
o prisioneiro e disse-lhe:
• Sabes que, se quiseres saborear a
tua liberdade, deves atravessar este
deserto.
• No final, encontrarás os teus irmãos,
os homens.
• Aqui tens uma bússola e um mapa
onde estão indicadas as fontes que
te permitirão beber e os obstáculos
que deves ultrapassar.
• Na base da montanha vermelha
encontrarás um grupo de homens
que estão também em marcha para
a cidade onde dá alegria viver.
• Boa viagem!
Mas o prisioneiro disse:
“Eu sou livre. Acabou o
tempo das opressões.
Este nómada quer
impor-me um
caminho, mas eu não
quero imposições!”
Atirou fora a bússola e o mapa.
Este homem, como é evidente,
acabou por se perder no deserto, e
não alcançou a cidade.
Um ano depois, os
guardas fizeram o
mesmo outro
prisioneiro. Este
encontrou o
mesmo nómada
e, sempre alegre,
seguiu as
indicações da
bússola e do
mapa.
Então encontrou outro grupo de homens. A
caminhada foi longa e difícil, mas teve o
prazer de beber em fontes de água fresca.
Teve sobretudo o prazer de se encontrar
com os outros.
Finalmente, numa
manhã de sol, a
cidade desenhou-se
no horizonte.
Depois de uma última
jornada de viagem,
chegaram todos à
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Um dia um prisioneiro

  • 1. Um dia um prisioneiro
  • 2. Um dia um prisioneiro… Um dia um prisioneiro foi deixado em liberdade pelos seus guardas. Mas estes, querendo pô-lo à prova, conduziram-no para o meio de um imenso deserto cheio de vales profundos e montanhas inacessíveis.
  • 3. Apenas algumas fontes, visíveis com dificuldade, ofereciam uma água refrescante. No final do deserto existia uma cidade onde dava alegria viver.
  • 4. Os guardas disseram então ao prisioneiro: “Tu és livre. Podes fazer o quiseres”.
  • 5. Algumas horas depois, um velho sábio nómada, que tinha atravessado muitas vezes o deserto, encontrou o prisioneiro e disse-lhe:
  • 6. • Sabes que, se quiseres saborear a tua liberdade, deves atravessar este deserto. • No final, encontrarás os teus irmãos, os homens. • Aqui tens uma bússola e um mapa onde estão indicadas as fontes que te permitirão beber e os obstáculos que deves ultrapassar. • Na base da montanha vermelha encontrarás um grupo de homens que estão também em marcha para a cidade onde dá alegria viver. • Boa viagem!
  • 7. Mas o prisioneiro disse: “Eu sou livre. Acabou o tempo das opressões. Este nómada quer impor-me um caminho, mas eu não quero imposições!”
  • 8. Atirou fora a bússola e o mapa. Este homem, como é evidente, acabou por se perder no deserto, e não alcançou a cidade.
  • 9. Um ano depois, os guardas fizeram o mesmo outro prisioneiro. Este encontrou o mesmo nómada e, sempre alegre, seguiu as indicações da bússola e do mapa.
  • 10. Então encontrou outro grupo de homens. A caminhada foi longa e difícil, mas teve o prazer de beber em fontes de água fresca. Teve sobretudo o prazer de se encontrar com os outros.
  • 11. Finalmente, numa manhã de sol, a cidade desenhou-se no horizonte. Depois de uma última jornada de viagem, chegaram todos à cidade, onde passaram a habitar e foram felizes.