1) O documento discute a tutoria como uma metodologia do Programa Ensino Integral que visa acompanhar estudantes de forma individualizada e sistemática para apoiar seu desenvolvimento integral e sucesso acadêmico.
2) A tutoria é orientada pelos Quatro Pilares da Educação e envolve orientação pessoal, acadêmica e profissional do estudante, considerando seu projeto de vida.
3) O documento fornece diretrizes sobre como planejar e implementar ações de tutoria, escolha de tutores, dimensões da tutoria e seu papel no apo
O documento descreve a concepção do Programa Ensino Integral da Secretaria da Educação de São Paulo, que tem como objetivo promover a educação integral nas escolas participantes. O programa se baseia em cinco pilares pedagógicos: educação interdimensional, os quatro pilares da educação para o século XXI, pedagogia da presença e protagonismo juvenil. O modelo visa garantir a excelência acadêmica dos alunos e seu desenvolvimento holístico como pessoas autônomas e comprometidas com a sociedade.
Este documento apresenta 4 situações de aprendizagem para cada ano do 6o ao 9o ano do Ensino Fundamental, abordando temas como liderança, participação escolar, diversidade e cultura. O objetivo é desenvolver o protagonismo juvenil e a autonomia dos estudantes por meio de atividades que estimulem a iniciativa, liberdade e compromisso dos jovens.
Este documento discute conceitos fundamentais da educação, incluindo o papel da educação na sociedade, objetivos da educação brasileira e funções sociais da educação. A educação é vista como um processo que integra indivíduos à sociedade e busca transformá-la para beneficiar seus membros. Os objetivos da educação brasileira incluem educação para a subsistência, libertação, comunicação e transformação. A educação pode servir funções sociais de redenção, reprodução ou transformação da sociedade.
O documento apresenta as diretrizes do Programa Ensino Integral da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. O programa oferece ensino em tempo integral para adolescentes e jovens, com foco na formação integral dos estudantes. O documento descreve o modelo pedagógico do programa, que inclui elementos como protagonismo juvenil, projeto de vida, acolhimento, avaliação, disciplinas eletivas e orientação de estudo. Além disso, apresenta o modelo de gestão das escolas do programa, com conceitos, instrumentos de gestão e papéis e respons
O documento apresenta as diretrizes do Programa Ensino Integral da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. O programa tem como objetivo oferecer uma educação integral para adolescentes e jovens, ampliando o tempo de permanência na escola e incluindo atividades além do currículo acadêmico regular. O documento descreve o modelo pedagógico do programa, que inclui elementos como protagonismo juvenil, projeto de vida, acolhimento, avaliação, disciplinas eletivas e orientação de estudo. Além disso, apresenta o modelo de
O documento apresenta as diretrizes do Programa Ensino Integral da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. O programa oferece ensino em tempo integral para adolescentes e jovens, com foco na formação integral dos estudantes. O documento descreve o modelo pedagógico do programa, que inclui elementos como protagonismo juvenil, projeto de vida, acolhimento, avaliação, disciplinas eletivas e orientação de estudo. Além disso, apresenta o modelo de gestão das escolas do programa, com conceitos, instrumentos de gestão e papéis e respons
O documento apresenta as diretrizes do Programa Ensino Integral da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. O programa tem como objetivo oferecer uma educação integral para adolescentes e jovens, ampliando o tempo de permanência na escola e incluindo atividades além do currículo acadêmico regular. O documento descreve o modelo pedagógico do programa, que inclui elementos como protagonismo juvenil, projeto de vida, acolhimento, avaliação, disciplinas eletivas e orientação de estudo. Além disso, apresenta o modelo de
Conceitos de educação ad1 didática - slidePatrícia Neves
Este documento discute conceitos de educação, definindo-a como um processo de desenvolvimento físico, intelectual e moral do ser humano. A educação é essencial para a sociedade do século XXI, preparando cidadãos e qualificando profissionais, enquanto busca uma formação transformadora. Finaliza ressaltando a importância de abordar o professor, escola e indivíduo de forma inter-relacionada para a formação dos sujeitos.
O documento descreve a concepção do Programa Ensino Integral da Secretaria da Educação de São Paulo, que tem como objetivo promover a educação integral nas escolas participantes. O programa se baseia em cinco pilares pedagógicos: educação interdimensional, os quatro pilares da educação para o século XXI, pedagogia da presença e protagonismo juvenil. O modelo visa garantir a excelência acadêmica dos alunos e seu desenvolvimento holístico como pessoas autônomas e comprometidas com a sociedade.
Este documento apresenta 4 situações de aprendizagem para cada ano do 6o ao 9o ano do Ensino Fundamental, abordando temas como liderança, participação escolar, diversidade e cultura. O objetivo é desenvolver o protagonismo juvenil e a autonomia dos estudantes por meio de atividades que estimulem a iniciativa, liberdade e compromisso dos jovens.
Este documento discute conceitos fundamentais da educação, incluindo o papel da educação na sociedade, objetivos da educação brasileira e funções sociais da educação. A educação é vista como um processo que integra indivíduos à sociedade e busca transformá-la para beneficiar seus membros. Os objetivos da educação brasileira incluem educação para a subsistência, libertação, comunicação e transformação. A educação pode servir funções sociais de redenção, reprodução ou transformação da sociedade.
O documento apresenta as diretrizes do Programa Ensino Integral da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. O programa oferece ensino em tempo integral para adolescentes e jovens, com foco na formação integral dos estudantes. O documento descreve o modelo pedagógico do programa, que inclui elementos como protagonismo juvenil, projeto de vida, acolhimento, avaliação, disciplinas eletivas e orientação de estudo. Além disso, apresenta o modelo de gestão das escolas do programa, com conceitos, instrumentos de gestão e papéis e respons
O documento apresenta as diretrizes do Programa Ensino Integral da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. O programa tem como objetivo oferecer uma educação integral para adolescentes e jovens, ampliando o tempo de permanência na escola e incluindo atividades além do currículo acadêmico regular. O documento descreve o modelo pedagógico do programa, que inclui elementos como protagonismo juvenil, projeto de vida, acolhimento, avaliação, disciplinas eletivas e orientação de estudo. Além disso, apresenta o modelo de
O documento apresenta as diretrizes do Programa Ensino Integral da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. O programa oferece ensino em tempo integral para adolescentes e jovens, com foco na formação integral dos estudantes. O documento descreve o modelo pedagógico do programa, que inclui elementos como protagonismo juvenil, projeto de vida, acolhimento, avaliação, disciplinas eletivas e orientação de estudo. Além disso, apresenta o modelo de gestão das escolas do programa, com conceitos, instrumentos de gestão e papéis e respons
O documento apresenta as diretrizes do Programa Ensino Integral da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. O programa tem como objetivo oferecer uma educação integral para adolescentes e jovens, ampliando o tempo de permanência na escola e incluindo atividades além do currículo acadêmico regular. O documento descreve o modelo pedagógico do programa, que inclui elementos como protagonismo juvenil, projeto de vida, acolhimento, avaliação, disciplinas eletivas e orientação de estudo. Além disso, apresenta o modelo de
Conceitos de educação ad1 didática - slidePatrícia Neves
Este documento discute conceitos de educação, definindo-a como um processo de desenvolvimento físico, intelectual e moral do ser humano. A educação é essencial para a sociedade do século XXI, preparando cidadãos e qualificando profissionais, enquanto busca uma formação transformadora. Finaliza ressaltando a importância de abordar o professor, escola e indivíduo de forma inter-relacionada para a formação dos sujeitos.
O documento apresenta o projeto de desenvolvimento curricular do agrupamento de escolas, definindo a oferta formativa, organização do ano letivo, critérios de avaliação e ocupação dos tempos escolares. É descrita a organização curricular da educação pré-escolar e do 1o e 2o ciclos, com as áreas disciplinares e carga horária semanal de cada uma.
O documento discute o papel do Conselho Escolar no processo de aprendizagem na escola. Aborda a importância da gestão democrática e participativa, com o Conselho Escolar atuando para garantir a qualidade da educação oferecida aos estudantes por meio do acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem. Também destaca a necessidade de respeitar as diferenças individuais e promover a transparência das ações da escola.
Este documento fornece orientações sobre o Programa Ensino Integral para as escolas dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental em São Paulo. O programa visa promover a formação integral dos estudantes por meio de uma matriz curricular diferenciada e jornada escolar ampliada. Os princípios pedagógicos que orientam o programa incluem os Quatro Pilares da Educação, Pedagogia da Presença e Educação Interdimensional.
Este documento apresenta o projeto político-pedagógico da Escola Classe 29 de Taguatinga para 2013. O projeto visa oferecer uma educação de qualidade e inclusiva, preparando os alunos para o exercício da cidadania. A escola atende 350 alunos dos 1o ao 5o ano do ensino fundamental e conta com projetos em diversas áreas como cidadania, bullying, leitura, informática e educação financeira. O projeto foi construído com a participação da comunidade escolar e busca melhorar continuamente o ensino oferecido.
O documento discute a função da administração escolar em conciliar os objetivos dos alunos, professores e da escola de maneira equilibrada. A administração deve buscar a excelência no ensino ao mesmo tempo em que atende as necessidades de todos os envolvidos por meio de gestão compartilhada e valorizando a participação da comunidade escolar.
O documento discute a função da administração escolar em conciliar os objetivos dos alunos, professores e da escola de maneira equilibrada. A administração deve buscar a excelência no ensino ao mesmo tempo em que atende as necessidades de todos os envolvidos por meio de gestão compartilhada e valorizando a contribuição do corpo docente.
Este documento discute o papel importante do pedagogo no trabalho com idosos. Explica que o pedagogo pode atuar não apenas na educação formal, mas também em instituições e organizações que servem idosos. Além disso, destaca a importância da educação continuada para idosos, para que possam continuar aprendendo e participando ativamente da sociedade.
O documento descreve um programa de assistência social para adolescentes em situação de vulnerabilidade social em Porto Alegre, Brasil. O programa oferece atividades sócio-educativas para adolescentes entre 14 e 18 anos com o objetivo de promover seu desenvolvimento integral e exercício da cidadania. O programa utiliza oficinas pedagógicas, projetos e atividades culturais, esportivas e de lazer para trabalhar conhecimentos básicos, específicos e de gestão.
Este documento apresenta as linhas orientadoras do currículo do Ensino Secundário Geral em Moçambique. O currículo visa proporcionar uma formação integral aos alunos através do desenvolvimento de competências gerais como comunicação, resolução de problemas, espírito empreendedor e cidadania. As disciplinas abordarão esses saberes de forma transversal e os professores terão um papel facilitador na aprendizagem dos alunos.
O documento discute o conceito de educação, definindo-a como o processo de transmissão de valores entre gerações e como o ensino formal em estabelecimentos educacionais. Também aborda a importância da educação para a sociedade do século 21 e como novas tecnologias influenciam os métodos de ensino.
Fundamentos historiocos e epistemologicosCarmen Campos
O documento discute a importância da reflexão dos professores sobre suas concepções de conhecimento e como essas concepções influenciam sua prática pedagógica. A autora apresenta um livro sobre os fundamentos históricos e epistemológicos da educação e suas implicações na prática pedagógica. O objetivo é possibilitar momentos de estudo e questionamento que levem os professores a refletirem criticamente sobre o processo de ensinar e aprender.
pedagogia - Projeto de Vida e a formação integral dos sujeitos.pdfHELENO FAVACHO
Este documento apresenta as orientações para a realização de uma produção textual interdisciplinar sobre o tema "Projeto de Vida e a formação integral dos sujeitos" no curso de Pedagogia. O objetivo é abordar como o trabalho com projeto de vida pode ajudar a reduzir os índices de evasão escolar por meio de metodologias ativas que promovam o protagonismo estudantil. O estudante deve elaborar um texto contextualizando o tema e um infográfico explicativo para orientar professores sobre como construir projetos de vida com metod
This document outlines a curriculum project for the 2011-2012 school year. It includes an introduction describing the purpose and flexible nature of the curriculum. The main sections describe the characteristics of preschool education in Portugal according to law, the areas of content covered which include personal and social development, expression and communication, and knowledge of the world. It also addresses the organization of the classroom environment, schedule, and relationships with families.
Este documento apresenta o Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal de Educação Básica Ney Braga localizada em Bom Jardim, MA. Ele descreve a missão, histórico, valores e visão da escola, enfatizando a importância de preparar os estudantes para a sociedade moderna de forma democrática e inovadora.
O documento discute o Projeto Político Pedagógico (PPP) e seu papel na escola. O PPP deve ser construído de forma democrática e participativa e define as diretrizes e metas da instituição. Ele também discute o papel do gestor e professores na elaboração, execução e avaliação do PPP. A biblioteca escolar é apresentada como um espaço importante de aprendizagem que deve estar alinhada com o PPP.
O documento discute o Projeto Político Pedagógico (PPP) e seu papel na escola. O PPP deve ser construído de forma democrática e participativa e define as diretrizes e metas da instituição. Ele auxilia a comunidade escolar a superar desafios. A biblioteca também é importante apoiar o PPP e a aprendizagem dos alunos. Os professores devem se manter atualizados para melhorar suas práticas e contribuir para a transformação social.
1) O documento descreve a experiência de estágio de uma estudante de pedagogia em uma escola com turmas heterogêneas nos anos iniciais.
2) A estagiária observou as dinâmicas da sala de aula, planejou atividades com foco na leitura, e refletiu sobre a importância de respeitar as diferenças individuais dos alunos.
3) Ao final, a estagiária conclui que o estágio foi uma experiência enriquecedora que a ajudou a entender melhor a relação entre teoria e prática na
Caderno 2 – conselho escolar e a aprendizagem na escola.Najara Nascimento
Este documento discute o papel do Conselho Escolar no acompanhamento da prática educativa e da aprendizagem na escola. Aborda questões como a função política e pedagógica do Conselho Escolar, a importância do respeito às diferenças, a necessidade de garantir a unidade do trabalho escolar e a relevância da qualidade socialmente referenciada na educação. Tem como objetivo contribuir para que o Conselho Escolar atue de forma democrática e colegiada no acompanhamento responsável do processo educativo e da aprendizagem dos estudantes.
PROJETO INTERDISCIPLINAR SOBRE GESTÃO DEMOCRÁTICALidia Carvalho
Este documento descreve um projeto para implementar uma gestão democrática em uma escola em São Julião-PI. O projeto visa promover a participação de professores, funcionários, pais e alunos no processo de tomada de decisões da escola de acordo com os princípios da Base Nacional Comum Curricular. O cronograma inclui reuniões e atividades para analisar documentos como o Plano Político Pedagógico da escola e implementar mudanças nas práticas pedagógicas para torná-las mais democráticas e centradas no estud
O documento apresenta o projeto de desenvolvimento curricular do agrupamento de escolas, definindo a oferta formativa, organização do ano letivo, critérios de avaliação e ocupação dos tempos escolares. É descrita a organização curricular da educação pré-escolar e do 1o e 2o ciclos, com as áreas disciplinares e carga horária semanal de cada uma.
O documento discute o papel do Conselho Escolar no processo de aprendizagem na escola. Aborda a importância da gestão democrática e participativa, com o Conselho Escolar atuando para garantir a qualidade da educação oferecida aos estudantes por meio do acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem. Também destaca a necessidade de respeitar as diferenças individuais e promover a transparência das ações da escola.
Este documento fornece orientações sobre o Programa Ensino Integral para as escolas dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental em São Paulo. O programa visa promover a formação integral dos estudantes por meio de uma matriz curricular diferenciada e jornada escolar ampliada. Os princípios pedagógicos que orientam o programa incluem os Quatro Pilares da Educação, Pedagogia da Presença e Educação Interdimensional.
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O documento discute o conceito de educação, definindo-a como o processo de transmissão de valores entre gerações e como o ensino formal em estabelecimentos educacionais. Também aborda a importância da educação para a sociedade do século 21 e como novas tecnologias influenciam os métodos de ensino.
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O documento discute o Projeto Político Pedagógico (PPP) e seu papel na escola. O PPP deve ser construído de forma democrática e participativa e define as diretrizes e metas da instituição. Ele auxilia a comunidade escolar a superar desafios. A biblioteca também é importante apoiar o PPP e a aprendizagem dos alunos. Os professores devem se manter atualizados para melhorar suas práticas e contribuir para a transformação social.
1) O documento descreve a experiência de estágio de uma estudante de pedagogia em uma escola com turmas heterogêneas nos anos iniciais.
2) A estagiária observou as dinâmicas da sala de aula, planejou atividades com foco na leitura, e refletiu sobre a importância de respeitar as diferenças individuais dos alunos.
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PROJETO INTERDISCIPLINAR SOBRE GESTÃO DEMOCRÁTICALidia Carvalho
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Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
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3. Secretaria de Estado da Educação
Governador
João Doria
Vice-Governador
Rodrigo Garcia
Secretário da Educação
Rossieli Soares da Silva
Secretário Executivo
Haroldo Corrêa Rocha
Chefe de Gabinete
Renilda Peres de Lima
Coordenador da Coordenadoria Pedagógica
Caetano Pansani Siqueira
Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação
Nourival Pantano Junior
4. Sumário
Tutoria ............................................................................................................................................................. 5
Introdução ...................................................................................................................................................... 5
A Tutoria e os Quatro Pilares da Educação .......................................................................................... 6
O que é Tutoria.............................................................................................................................................. 7
As Responsabilidades do(a) Tutor(a) ..................................................................................................... 8
A escolha do(a) tutor(a) .............................................................................................................................. 8
Dimensões da Tutoria ................................................................................................................................. 9
Tutoria e Excelência Acadêmica ............................................................................................................ 10
Como ser um bom(a) tutor(a) para os(as) estudantes...................................................................... 11
Como agir em situação de vulnerabilidade do(a) tutorado(a)?...................................................... 12
A Escuta Ativa nos momentos de Tutoria ........................................................................................... 13
Acompanhamento pedagógico e operacionalização da Tutoria ................................................... 13
Atribuições dos responsáveis pelas ações de Tutoria .................................................................... 15
O PDCA e a Tutoria .................................................................................................................................... 16
O Planejamento de Tutoria....................................................................................................................... 17
Estratégias para o Planejamento de Tutoria....................................................................................... 18
Como adotar o PDCA no planejamento da Tutoria ........................................................................... 18
Plano do Tutorado...................................................................................................................................... 19
Avaliação das atividades de Planejamento de Tutoria..................................................................... 20
Referências Bibliográficas:...................................................................................................................... 23
5. 5
Tutoria
Introdução
Com a promulgação da Constituição de 1988 em seu artigo 205, a educação passa
a ser um direito de todos e dever do Estado e da família, ponto também regulamentado
pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96), portanto, passamos
a fazer jus a uma educação para todos.
Nessa perspectiva, fundamentada numa proposta de educação que desenvolva as
habilidades necessárias para que o(a) estudante do século XXI atue positivamente na
sociedade em que está inserido, surge o Programa Ensino Integral.
O Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o
Século XXI (DELORS et al., 1998 [1996]), da mesma forma fundamenta essa proposta de
ensino voltado para o desenvolvimento das habilidades necessárias à formação cidadã no
mundo contemporâneo. E ainda, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
preconiza a ampliação progressiva da jornada escolar, democratizando o processo de
ensino e aprendizagem.
Nessa mesma perspectiva, encontra-se também o Plano Nacional de Educação –
2014 que, na sua Meta 6, pretende “oferecer educação em tempo integral em, no mínimo,
50% (cinquenta por cento) das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25%
(vinte e cinco por cento) dos alunos da educação básica”1.
Assim sendo, nossa reflexão tem início com as palavras do Professor Ricardo Arguis:
A tutoria é uma atividade inerente à função do professor, que se
realiza individual e coletivamente com os estudantes[...], a fim de
facilitar a integração pessoal nos processos de aprendizagem. [...] A
tutoria é a ação de ajuda ou orientação ao estudante que o professor
pode realizar além da sua própria ação docente e paralelamente a
ela.2
1
BRASIL. Ministério da Educação - Plano Nacional de Educação - Lei nº 13.005/2014. Disponível em:
http://pne.mec.gov.br/18-planos-subnacionais-de-educacao/543-plano-nacional-de-educacao-lei-n-13-005-
2014. Acessado em 21/08/2020.
2
ARGÜÍS, Ricardo et al. Tutoria: com a palavra, o estudante. Tradução Fátima Murad. Porto Alegre: Artmed,
2002, p.16.
6. 6
De modo geral, é função do(a) tutor(a) acompanhar, de forma sistemática, o caminho
percorrido pelo(a) estudante para o alcance do sucesso escolar e o desenvolvimento de
seu Projeto de Vida. O(a) tutor(a) deverá conhecer e ter acesso a todas as informações
sobre seu(a) tutorado(a): seu Projeto de Vida e os resultados do seu desempenho
acadêmico.
O Programa Ensino Integral tem como meta a formação integral dos(as) estudantes
como cidadãos(ãs) autônomos(as), solidários(as) e competentes. Para tanto, o programa
fundamenta-se em quatro princípios: os Quatro Pilares da Educação, a Educação
Interdimensional, o Protagonismo Juvenil e a Pedagogia da Presença. Tais princípios
devem perpassar todas as ações desenvolvidas pelos(as) educadores(as), garantindo a
participação efetiva dos(as) estudantes na construção do conhecimento e de seu Projeto
de Vida, passo primordial para sua inserção na vida adulta de forma ética e responsável.
Dessa maneira, o(a) tutor(a) exerce um papel pedagógico imprescindível ao sucesso
escolar deles(as).
A Tutoria e os Quatro Pilares da Educação
Os Quatro Pilares da Educação fundamentam a metodologia da Tutoria da seguinte
forma:
● Aprender a conhecer: diz respeito às diversas maneiras de o ser humano lidar com o
conhecimento, integrando as três dimensões da cognição; trata-se, portanto, da
competência cognitiva. Dominar a leitura, a escrita, a expressão oral, o cálculo e a
solução de problemas; despertar a curiosidade intelectual, o sentido crítico, a
compreensão do real e a capacidade de discernir; construir as bases que permitirão ao
indivíduo continuar aprendendo ao longo de toda a vida.
● Aprender a fazer: é uma competência a ser desenvolvida para ir além da aprendizagem
de uma profissão, mobilizando conhecimentos que permitam o enfrentamento de
situações e desafios relevantes e significativos do cotidiano: essa competência é
também conhecida como “competência produtiva”. No Programa Ensino Integral, ela diz
respeito, também, à aquisição das habilidades básicas, específicas e de gestão que
possibilitam à pessoa adquirir uma profissão ou ocupação. Aprender a praticar os
conhecimentos adquiridos; habilitar-se a atuar no mundo do trabalho pós-moderno
7. 7
desenvolvendo a capacidade de comunicar-se, de trabalhar com os outros, de gerir e
resolver conflitos e tomar iniciativa.
● Aprender a conviver: desenvolve as relações entre os seres humanos em seus
diferentes contextos: social, político, econômico, cultural e transcendental, tratando-se
da competência social e relacional. Esse pilar implica o desenvolvimento das
capacidades de comunicar-se, interagir, decidir em grupo, cuidar de si, do outro e do
lugar em que se vive; valorizar o saber social; o outro e a interdependência entre todos
os seres humanos; participar e cooperar; valorizar as diferenças, gerir conflitos e manter
a paz.
● Aprender a ser: trabalha a relação de cada indivíduo consigo mesmo, ou seja, é uma
competência pessoal. Ela se traduz na capacidade dos jovens em se preparar para agir
com autonomia, solidariedade e responsabilidade; descobrir-se, reconhecendo suas
forças e seus limites, buscando superá-los; desenvolver a autoestima e o autoconceito,
gerando autoconfiança e autodeterminação; construir um Projeto de Vida que leve em
conta o bem-estar pessoal e da comunidade.
O que é Tutoria
Como uma das metodologias do PEI, a Tutoria é o processo de interação entre o(a)
tutor(a) e seus(as) tutorados(as), impulsionando-os(as) e orientando-os(as) para sua
formação integral, com vistas ao seu pleno desenvolvimento nas dimensões pessoal,
acadêmica e profissional.
A Tutoria faz parte das ações pedagógicas da escola, em que os(as) tutores(as)
estabelecem vínculos com os(as) seus(as) tutorados(as), acompanhando seu
desenvolvimento e gerando condições para a realização de seus Projetos de Vida.
A Tutoria é orientada pelos princípios do PEI com ênfase na Pedagogia da Presença.
Segundo esse princípio, os(as) educadores(as) devem se fazer presentes na vida dos(as)
estudantes em todos os tempos e espaços da escola, tendo como referências:
● atuar de forma acolhedora;
● mediar a construção de conhecimentos;
● exercer a tutoria com responsabilidade.
8. 8
As Responsabilidades do(a) Tutor(a)
O(a) tutor(a) será um(a) guia, um(a) companheiro(a) de jornada. Por meio dele(a) e
com ele(a), os laços de confiança serão fortalecidos e concretizados em uma relação de
compromisso mútuo, estimulando o(a) tutorado(a) a refletir sobre como encontrar as
respostas para as situações problemas levantados. Para tanto, deve conhecer a história de
vida do seu(a) tutorado(a), sua trajetória escolar, seus sonhos e seus objetivos.
O acompanhamento tem de ser contínuo, sistemático e, sempre que possível,
planejado com foco no Projeto de Vida do(a) estudante, a partir dos indicadores discutidos
pelo(a) Professor(a) Coordenador(a) Geral (PCG) nas reuniões de ATPC e compartilhados
com a equipe docente, conforme a necessidade.
A escolha do(a) tutor(a)
Fonte: imagem elaborada para este Caderno (Tutoria)
O ponto de partida para a definição dos(as) tutores(as) é sempre uma escolha
pessoal dos(as) estudantes em relação aos(às) educadores(as) com os quais têm mais
afinidades.
Mas há de se considerar um equilíbrio entre o número de tutorados(as) para cada
tutor(a). Portanto, a escolha não deve reduzir-se a apenas um critério.
Para a definição dos critérios de escolha dos(as) tutores(as), a escola deve propor o
exercício do protagonismo juvenil com a ação dos(as) líderes de turmas que, reunidos(as),
buscarão definir coletivamente como a escolha será feita.
9. 9
Assim sendo, deve-se observar com muita atenção os trâmites a seguir:
● O(a) vice-diretor(a), com o apoio do(a) Professor(a) Coordenador(a) Geral, é
responsável pela organização, desenvolvimento e monitoramento das ações na escola,
incluindo aquelas voltadas à escolha do(a) tutor(a) e ao acompanhamento de seu
trabalho junto aos(às) tutorados(as);
● Todos(as) os(as) educadores(as) são responsáveis pela ação tutorial na escola, sendo
passíveis de serem escolhidos pelos(as) estudantes;
● O número de tutorados(as) para cada educador(a) deve ser equilibrado, para que a
prática da Pedagogia da Presença seja exequível;
● O(a) estudante deve ter a oportunidade de escolher seu(a) tutor(a);
● Caso a primeira opção do(a) estudante não seja atendida, deve-se obedecer a uma
escala de preferências em que outras opções sejam respeitadas.
Dimensões da Tutoria
A Tutoria é uma interação pedagógica em que tutores(as) acompanham e se
comunicam com seus(as) estudantes de forma sistemática e individual, dando suporte para
o seu desenvolvimento e avaliando a eficiência de suas orientações, com vistas ao
fortalecimento do Projeto de Vida, sob três dimensões de orientação: a pessoal, a
acadêmica e a profissional.
● Orientação Pessoal: a tutoria objetiva a formação integral do(a) estudante, facilitando-
lhe o autoconhecimento, a autonomia e a criticidade para solucionar as situações
problemas do cotidiano, bem como saber tomar decisões para conquistar seus
objetivos.
● Orientação Acadêmica: o(a) tutor(a) será o(a) orientador(a) na construção do
conhecimento do(a) estudante, agindo como facilitador(a) no seu processo de ensino e
aprendizagem, oferecendo suporte para a organização de sua vida escolar.
● Orientação Profissional: a tutoria atua também na orientação profissional,
proporcionando condições para que o(a) estudante conheça a si mesmo(a) e consiga
10. 10
fazer sua escolha acadêmica e profissional de acordo com suas aptidões, interesses e
personalidade.
Tutoria e Excelência Acadêmica
No PEI, a relação entre o Modelo Pedagógico e o Modelo de Gestão revelam seu
objetivo fundamental: a formação integral do(a) estudante, pautada na Excelência
Acadêmica.
A excelência acadêmica é um sólido pilar da construção de conhecimentos, uma vez
que conjuga pesquisa, ciência e criatividade, conferindo credibilidade e servindo de apoio
para o bom desempenho do(a) estudante, por isso recebe destaque nas escolas que
participam do Programa.
Nesse sentido, a Tutoria é uma das metodologias do PEI que contribui para o
desempenho acadêmico de excelência dos(as) estudantes, uma vez que o(a) tutor(a)
realiza encontros frequentes e regulares com seus(as) tutorados(as), para que estes(as)
exponham suas dificuldades no campo acadêmico e, juntos(as), possam buscar caminhos
para o sucesso escolar do estudante.
Para que a interação entre Tutoria e Excelência Acadêmica se concretize, algumas
dicas para a condução dos encontros com os(as) tutorados(as) devem ser consideradas no
planejamento do(a) tutor(a):
➢ Conhecer e ter acesso a todas as informações sobre o(a) estudante;
➢ Compreender o Projeto de Vida que o(a) estudante está desenvolvendo;
➢ Acompanhar o seu desempenho acadêmico em todos os componentes curriculares;
➢ Auxiliar na construção de uma agenda na qual exista espaço para os estudos regulares
e para a realização de revisões, buscando alcançar a compreensão dos conceitos
propostos nos diversos componentes curriculares;
➢ Conhecer os pontos frágeis da formação acadêmica do(a) tutorado(a) e criar, junto com
ele(a), um cronograma de ações para saná-los;
11. 11
➢ Orientar a busca de apoio acadêmico por meio do Nivelamento e/ou recuperação
contínua, com o objetivo de sanar as defasagens e/ou dificuldades de aprendizagem;
➢ Acompanhar todo o processo de evolução acadêmica do(a) estudante;
➢ Assessorar e acompanhar sistematicamente a construção de um plano de metas e de
um roteiro de estudos, visando ampliar os resultados e conhecimentos acadêmicos
do(a) tutorado(a);
➢ Buscar bibliografias adequadas e estabelecer um rol de leituras relevantes que sejam
voltadas a sanar dificuldades pontuais, aprofundar conhecimentos específicos e ampliar
as perspectivas sobre o Projeto de Vida do(a) estudante;
➢ Indicar caminhos diversos que permitam ao(à) tutorado(a) perceber a importância do
desempenho acadêmico de excelência, pautado em um Projeto de Vida sólido.
Como ser um bom(a) tutor(a) para os(as) estudantes
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https://pixabay.com/pt/vectors/nuvem-pensamento-bolha-acho-que-304979/
O(a) tutor será escolhido pelo(a) estudante, entre os(as) educadores(as) da equipe
escolar, para cumprir com o objetivo de acompanhar a trajetória escolar de cada
tutorado(a), apoiando-o(a) e orientando-o(a) para a superação de suas dificuldades de
aprendizado, levando-o(a) ao autoconhecimento, ao aprimoramento de suas habilidades,
12. 12
ao posicionamento crítico e reflexivo sobre a realidade que o(a) cerca e viabilizando a
construção de seu Projeto de Vida.
Para isso, é fundamental que o(a) tutor(a), além de monitorar os resultados da
aprendizagem de seu(a) tutorado(a), acompanhe-o(a) e o(a) apoie, desenvolvendo as
competências socioemocionais. No Currículo Paulista, são cinco as macrocompetências,
desdobradas em 17 competências socioemocionais, trabalhadas de forma intencional:
● Autogestão: determinação, organização, foco, persistência e responsabilidade.
● Engajamento com os outros: iniciativa social, assertividade e entusiasmo.
● Amabilidade: empatia, respeito e confiança.
● Resiliência emocional: tolerância ao estresse, autoconfiança e tolerância à frustração.
● Abertura ao novo: curiosidade para aprender, imaginação criativa e interesse artístico.
Esse acompanhamento feito pelo(a) tutor(a) proporciona as condições necessárias,
para que o(a) estudante se torne corresponsável pela sua formação acadêmica. Ele(a) deve
exercitar a amabilidade e estimular a autogestão e resiliência emocional em seu(a)
tutorado(a), para que este(a) supere as adversidades encontradas em sua trajetória
escolar. Para isso, é necessário que se estabeleça uma relação dialógica entre tutor(a) e
tutorado(a), de forma que vínculos positivos sejam construídos entre eles(as), no intuito de
que o(a) estudante confie em seu(a) tutor(a). Dessa forma, ele(a) se sentirá mais
amparado(a) para construir sua autonomia, tendo melhores condições de exercer seu
protagonismo, favorecendo o desenvolvimento das competências socioemocionais.
Como agir em situação de vulnerabilidade do(a) tutorado(a)?
Nas ações de Tutoria é importante que o(a) tutor(a) se atente a algumas questões
indicativas de que seu(a) tutorado(a) possa estar em situação de vulnerabilidade. Quando
isso ocorrer, ele(a) deve encaminhar a questão ao(à) vice-diretor(a), responsável pela
mediação escolar, com vistas a acionar a rede de proteção social para oferecer ao(à)
estudante e à sua família a orientação e os encaminhamentos que se fizerem necessários.
13. 13
A Escuta Ativa nos momentos de Tutoria
Para estabelecer uma relação de confiança com o(a) estudante, o(a) tutor(a) deve
demonstrar amabilidade, para apoiá-lo(a) em seu processo de desenvolvimento. Durante
os momentos de interação entre estudante e tutor(a), é importante que o(a) tutorado(a) seja
estimulado(a) a refletir sobre o assunto em questão até chegar a uma conclusão sobre o
que está sendo discutido. Para que essa interação ocorra de forma exitosa, é importante
que o(a) tutor(a) desenvolva a Escuta Ativa.
Como desenvolver uma ESCUTA ATIVA nos momentos de Tutoria?
● Exercer a empatia, colocando-se no lugar do outro;
● Deixar o(a) tutorado(a) falar sem interrompê-lo(a);
● Atentar-se à comunicação verbal e não-verbal;
● Focar no que é falado pelo(a) tutorado(a);
● Evitar juízos de valor, críticas e domínio da conversa, numa perspectiva imparcial;
● Adotar uma posição afirmativa, mostrando respeito pelo(a) tutorado(a);
● Acolher e buscar compreender;
● Mostrar real interesse pelo que é expressado pelo(a) tutorado(a);
● Incentivar, no(a) tutorado(a), uma curiosidade crítica e uma prática reflexiva sobre
suas próprias opiniões a partir de outra perspectiva.
Os princípios da Escuta Ativa estão presentes no exercício da Pedagogia da
Presença. Dessa forma, quando a Tutoria acontece, ela se materializa no ambiente escolar.
Acompanhamento pedagógico e operacionalização da Tutoria
A Tutoria é uma metodologia importante de apoio à construção dos Projetos de Vida
dos(as) estudantes, portanto é preciso oportunizar o “aprender a aprender”. Para isso, o
acompanhamento por tutores(as) atentos às dificuldades que eles(as) enfrentam é uma
14. 14
ação pedagógica que auxiliará na transposição dessas barreiras, cabendo orientá-los(as),
para que exerçam o protagonismo na busca de soluções.
O quadro, a seguir, explica a forma pela qual é possível operacionalizar o
acompanhamento pedagógico da Tutoria no cotidiano escolar:
Tutor Ações Previstas
Planejamento
Planejar as ações de Tutoria a partir da análise das
informações sobre seu(a) tutorado(a): Projeto de Vida,
desempenho nos diversos componentes curriculares,
participação nos Clubes Juvenis e compromisso com a vida
escolar.
Acompanhamento
Acompanhar sistematicamente seus(as) tutorados(as) nos
tempos de Tutoria, que devem ser realizadas em diversos
momentos em que haja a disponibilidade do(a) tutor(a) e
do(a) tutorado(a). Isso significa que a Tutoria pode ser
ajustada de acordo com os horários possíveis e com as
demandas existentes.
A Tutoria deve ocorrer, preferencialmente, durante o
horário de almoço e, ocasionalmente, nos demais intervalos
de aulas.
Os momentos individualizados têm de ser sistematizados e
ocorrer, ao menos, duas vezes por mês ou sempre que o(a)
estudante apresentar uma demanda.
Registros
Elaborar registros das informações sobre os(as)
tutorados(as), com foco na dimensão didático-pedagógica
de sua atuação. Os registros irão auxiliar:
15. 15
➢ Tutorados(as): na construção de seus Planos de
Tutorados(as) e na perspectiva de uma
autoavaliação;
➢ Equipe Escolar: para entender e apoiar o(a)
estudante no desenvolvimento de seu Projeto de
Vida.
Recomenda-se que as escolas se organizem, para que o horário de almoço dos(as)
professores(as), sempre que possível, não coincida com o dos(as) estudantes a fim de que
as ações de Tutoria possam acontecer nesse período.
Atribuições dos responsáveis pelas ações de Tutoria
VICE-DIRETOR(A)
Responsável pela metodologia da Tutoria na escola, com apoio de
toda a equipe escolar, responsabiliza-se por:
✓ Realizar o monitoramento das momentos de Tutoria por meio
dos registros elaborados e das reuniões periódicas com
os(as) tutores(as);
✓ Organizar os tempos de encontro entre tutores(as) e
tutorados(as);
✓ Arquivar os registros de Tutoria recebido dos(as) tutores(as)
nos portfólios dos(as) estudantes, com o objetivo de
acompanhar seus Projetos de Vida;
✓ Orientar a ação tutorial da escola, apoiado pelo(a) PCG,
estimulando a corresponsabilidade dos(as) tutorados(as), na
iniciativa de procurarem seus tutores quando sentirem a
necessidade de apoio e orientação em seus processos
formativos.
16. 16
PCG
Corresponsável pela Tutoria, responsabiliza-se por:
✓ Organizar espaços nas ATPCG para a socialização dos focos
de interesse dos(as) estudantes - identificados na Tutoria -
associados aos seus Projetos de Vida.
TUTORES(AS)
(Equipe Escolar)
Protagonistas Seniores das ações de Tutoria na escola,
responsabilizam-se por:
✓ Acompanhar a trajetória escolar de seus(as) tutorados(as);
✓ Realizar momentos de Tutorias individuais com seus(as)
tutorados(as), no mínimo, duas vezes ao mês;
✓ Registrar os momentos de Tutoria em documentos
especialmente elaborados para essa função;
✓ Recorrer à mediação escolar, com o intuito de acionar a rede
de proteção social para o(a) tutorado(a) que estiver em
situação de vulnerabilidade;
✓ Realizar trocas e experiências, nos momentos de ATPCG,
com ética e responsabilidade, sobre os interesses de
seus(as) tutorados(as), com vistas à construção dos seus
Projetos de Vida.
A forma com a qual os registros de tutoria serão feitos fica a critério do(a) vice-
diretor(a) e do(a) PCG, podendo ser em papel ou mídia digital, desde que assegurada a
confidencialidade e integridade dos dados.
O PDCA e a Tutoria
Como aplicar o PDCA em relação às ações de Tutoria? Vamos recordar a lógica do
PDCA?
O PDCA é um método de monitoramento de resultados que tem por base quatro
passos pré-estabelecidos (P - Planejar, D – Executar/Fazer, C – Checar e A – Agir), cuja
17. 17
aplicação pretende intervir e otimizar os processos educativos quando necessário, visando
a correção dos rumos e a potencialização dos resultados pretendidos.
Fonte: https://pixabay.com/pt/vectors/seta-blue-curva-curvo-fantasia-158377/
A lógica do PDCA deve permear todas as práticas do PEI, possibilitando aos(às)
estudantes um método que organize suas ações a partir das reflexões, orientações e
encaminhamentos feitos nos momentos de Tutoria.
O Planejamento de Tutoria
O Planejamento de Tutoria, como prática a ser adotada nas escolas do Programa
Ensino Integral de dois turnos, não está previsto na Matriz Curricular, devendo adequar-se
em um horário semanal disponível em cada turno de sete horas.
Considera-se a importância desse horário de Planejamento de Tutoria ser
simultâneo para todos(as) os(as) estudantes, oportunizando o agrupamento destes(as)
com seus(as) respectivos(as) tutores(as) para as atividades de planejamento e
acompanhamento das tutorias individuais. Nesse momento, todos(as) os(as) profissionais
da equipe escolar que atuam como tutores(as), devem se organizar junto aos(às) seus(as)
tutorados(as) para estabelecerem as ações de Planejamento de Tutoria.
18. 18
Os espaços escolares para essa prática extrapolam as salas de aulas, podendo
acontecer na sala de leitura, pátio, laboratório de informática, quadra poliesportiva, áreas
de recreação e outros espaços disponíveis na escola.
Estratégias para o Planejamento de Tutoria
O momento semanal de Planejamento de Tutoria estrutura-se em duas dimensões:
1 - Coletiva – O(a) tutor(a) trabalha com os(as) tutorados(as) coletivamente para ajudá-
los(as) na organização e participação ativa na vida escolar, no acompanhamento e
avaliação das ações de tutoria. Assim, é importante que ele(a) reúna todos(as) os(as)
seus(as) tutorados(as) em um mesmo espaço.
2 - Individual – Ao mesmo tempo em que os(as) tutorados(as) estão desenvolvendo
atividades de forma coletiva, o(a) tutor(a) pode realizar atendimento aos(às) tutorados(as)
que desejam se expressar individualmente.
Cabe esclarecer que os momentos individuais de Tutoria também devem ocorrer em
outros espaços/tempos de acordo com as necessidades dos(as) tutorados(as), dentro das
disponibilidades de tempo da escola (horário de almoço dos(as) estudantes, intervalos entre
aulas). Recomenda-se que a tutoria individual ocorra, no mínimo, duas vezes ao mês para
cada tutorado(a).
Como adotar o PDCA no planejamento da Tutoria
A lógica do PDCA deve permear todas as práticas do Programa Ensino Integral, por
isso sugere-se a adoção de um Plano do Tutorado, possibilitando aos(às) estudantes a
aplicação de um método que organize suas ações a partir das reflexões, orientações e
encaminhamentos feitos nos momentos de Tutoria.
19. 19
Plano do Tutorado
Âmbito Pessoal Âmbito Acadêmico Âmbito do meu
Projeto de Vida
Identificação da
minha situação -
problema
Planejar (Plan) O que fazer?
Como fazer?
Quando fazer?
O que fazer?
Como fazer?
Quando fazer?
O que fazer?
Como fazer?
Quando fazer?
Fazer (Do) Minhas ações e
atitudes:
Minhas ações e
atitudes:
Minhas ações e
atitudes:
Checar (Check) ( )Excelente
( )Satisfatório
( )Em andamento
( )Excelente
( )Satisfatório
( )Em andamento
( )Excelente
( )Satisfatório
( )Em andamento
20. 20
( )Estacionado
Como prosseguir?
( )Estacionado
Como prosseguir?
( )Estacionado
Como prosseguir?
Agir (Act) O que preciso
resolver?
Como?
Quanto?
O que preciso
resolver?
Como?
Quanto?
O que preciso
resolver?
Como?
Quanto?
Avaliação das atividades de Planejamento de Tutoria
O(a) tutor(a) deve oportunizar espaço aos(às) tutorados(as), para que exercitem a
capacidade de avaliar o desempenho do grupo no qual estão inseridos(as), desenvolvendo
a autoavaliação, bem como possibilitando o posicionamento crítico em relação ao
planejamento da Tutoria que ajudaram a construir. Nesse sentido, sugere-se um modelo de
ficha avaliativa a ser apresentada ao(à) tutorado(a), contendo questionamentos que o(a)
encaminhe à reflexão. Essas avaliações serão importantes subsídios para a elaboração de
novas propostas de atividades de Planejamento de Tutoria.
21. 21
Ficha Avaliativa
Atividades Coletivas do Planejamento de Tutoria
Nº Questionamentos Sua opinião / sentimento
1 O que você achou
do Planejamento
de Tutoria?
( ) Excelente ( ) Satisfatório ( ) Regular ( ) Não
gostei
2 As dinâmicas
realizadas
ajudaram você de
alguma forma?
( ) Muito ( ) Na medida
certa
( ) Um
pouco
( ) Não
3 Sua aprendizagem
melhorou?
( ) Demais ( ) Na medida
certa
( ) Um
pouco
( )Não
4 Como foi o
entrosamento do
grupo?
( ) Excelente ( ) Satisfatório ( ) Regular ( ) Não
gostei
5 Todos
participaram de
alguma forma na
construção das
atividades?
( ) Demais ( ) Na medida
certa
( ) Um
pouco
( ) Não
6 Houve agilidade
na construção das
tarefas?
( ) Demais ( ) Na medida
certa
( ) Um
pouco
( ) Não
7 O grupo
demonstrou
entusiasmo ao
realizar as
atividades?
( ) Demais ( ) Na medida
certa
( ) Um
pouco
( ) Não
22. 22
8 O grupo
demonstrou
autonomia ao
realizar as
atividades?
( ) Muito ( ) Na medida
certa
( ) Um
pouco
( ) Não
9 Você repetiria a
experiência?
( ) Com
certeza!
( )Daqui a algum
tempo...
( ) Talvez... ( ) Não
10 Utilize o espaço
ao lado e deixe
suas sugestões
para os próximos
encontros
coletivos com seu
tutor.
23. 23
Referências Bibliográficas:
ARGÜÍS, Ricardo et al. Tutoria: com a palavra, o estudante. Tradução Fátima Murad. Porto
Alegre: Artmed, 2002.
COSTA, Antonio Carlos Gomes da. Pedagogia da Presença: da solidão ao encontro. Belo
Horizonte: Modus Faciendi, 2001.
DELORS, Jacques [et al.]. Educação Um Tesouro a Descobrir - Relatório para a UNESCO
da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. UNESCO 1996. Disponível
em: http://dhnet.org.br/dados/relatorios/a_pdf/r_unesco_educ_tesouro_descobrir.pdf.
Acesso em: 25 mai. 2020.
24. 24
Secretaria de Estado da Educação
Coordenadoria Pedagógica – COPED
Coordenador
Caetano Pansani Siqueira
Diretora do Departamento de Desenvolvimento Curricular e de Gestão
Pedagógica – DECEGEP
Viviane Pedroso Domingues Cardoso
Diretora do Centro de Ensino Médio – CEM
Ana Joaquina Simões Sallares de Mattos de Carvalho
Diretora do Centro de Anos Finais do Ensino Fundamental – CEFAF
Patricia Borges Coutinho da Silva
Assessora Educação Integral do Programa Ensino Integral – PEI
Bruna Waitman Santinho
TUTORIA
Elaboração
Adriana Márcia de Sá - Parceiros da Educação
Sandra Beline - Parceiros da Educação
Leitura Crítica
Isis Fernanda Ferrari - COPED/CEM/PEI
Eliette Lucas - Parceiros da Educação
Joyce Marins Araujo Santos - Parceiros da Educação
Revisão
Isis Fernanda Ferrari - COPED/CEM/PEI
Edison Luiz Barbosa de Souza – COPED/CEM/PEI
Coordenação e Organização
Isis Fernanda Ferrari - COPED/CEM/PEI
Colaboração:
Ligia Carina Camargo Barbosa – COPED/CEM/PEI